O documento discute as políticas públicas para mulheres no Brasil. Ele explica que surgiram pela necessidade de garantir a igualdade de direitos para as mulheres e que objetivam resolver problemas da sociedade relacionados à desigualdade no acesso ao trabalho. Detalha a criação de conferências e planos nacionais de políticas para as mulheres desde 2003 para promover a igualdade.
Políticas públicas para mulheres: origem, objetivos e evolução
1. Como surgiram?
Pela necessidade de garantir a igualdade do direito das
mulheres.
O que são?
Políticas Públicas são um conjunto de ações do governo que
irão produzir efeitos específicos.
Segundo Souza (2006), as políticas públicas são criadas para
que se resolvam os problemas da sociedade, e por
repercutirem na economia e na sociedade são de interesse do
governo e dos pesquisadores que trabalham junto para
encontrar explicações e planos de ações para resolução desses
problemas.
2. Problemática Que Ocasionou a Reflexão:
-desigualdade no acesso ao trabalho (os homens e brancos são os que
maior tem acesso a essas oportunidades, melhores condições de trabalho e
salário.)
O que se fez?
criação das políticas públicas para mulheres
O que foi criado?
2003 - criada a Secretaria Especial de Políticas para as mulheres da
Presidência da República (SPM/PR)
2004 - I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (I CNPM)
I Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM)
(compromisso que o governo assume em ser parceiro na erradicação da
discriminação contra as mulheres.)
2008 - II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres
II PNPM
2011- III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres
III PNPM
3.
4. O Plano é uma base para as ações ( traça linhas de atuação de
urgência) do governo em erradicar a desigualdade contra a
mulher, ele é criado a partir dos debates da CNPM.
Depois de identificarem as linhas a serem traçados, eles
desenvolvem os objetivos de cada linha, os primeiros passos, as
prioridades.
Finalmente para que essas ações do PNPM funcione a
Secretária Especial de Políticas para as Mulheres junto com os
ministérios e órgãos do governo promovem a Gestão e
Monitoramento do Plano.
5. As 4 linhas de atuação, consideradas as mais importantes e
urgentes:
1- Autonomia, Igualdade no mundo do Trabalho e Cidadania
2- Educação Inclusiva e Não Sexista
3- Saúde das Mulheres, Direitos Sexuais e Direitos
Reprodutivos
4- Enfretamento a violência contra a mulher
6. 1. Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho, com inclusão social;
2. Educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-homofóbica e não-lesbofóbica;
3. Saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos;
4. Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres;
5. Participação das mulheres nos espaços de poder e decisão;
6. Desenvolvimento sustentável no meio rural, na cidade e na floresta, com garantia de
justiça ambiental, soberania e segurança;
7. Direito à terra, moradia digna e infra-estrutura social nos meios rural e urbano,
considerando as comunidades tradicionais;
8. Cultura, Comunicação e Mídia igualitárias, democráticas e não discriminatórias
9. Enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia;
10. Enfrentamento das desigualdades geracionais que atingem as mulheres, com especial
atenção às jovens e idosas
7. Surgiu pela 3ª Conferência Nacional de Políticas para
Mulheres (CNPM) de 2011.
O PNPM 2013-2015 foi dividido em 10 capítulos:
cada capítulo tem objetivos gerais e específicos, metas,
linhas de ações e ações
8. 1-Igualdade no mundo do trabalho e autonomia econômica
2-Educação para igualdade e cidadania
3-Saúde integral das mulheres, direitos sexuais e direitos
reprodutivos
4-Enfrentamento de todas as formas de violência contra as
mulheres
5-Fortalecimento e participação das mulheres nos espaços de
poder e decisão
6-Desenvolvimento sustentável com igualdade econômica e social
7- Direito à terra com igualdade para as mulheres do campo e da
floresta
8-Cultura, esporte, comunicação e mídia
9-Enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia
10-Igualdade para as mulheres jovens, idosas e mulheres
com deficiência
Capítulos:
9. No topo em melhores condições de trabalho estão os homens
brancos, seguidos da mulheres brancas,e por fim as mulheres
brancas.
Assim, ao longo do séc XX, as mulheres passaram a ter acesso
ampliado a escola, mas essa vantagem não se refletiu no
mercado de trabalho.
Os homens tinham 39 h semanais e as mulheres 21h (IBGE
2006), evidencia-se Menor Inserção da Mulher no trabalho.
O que foi feito:
Na agricultura Familiar, foi criado o Pronaf Mulher- linha
especial de crédito.
Programa equidade de gênero- lançada a 2ª ed.
Programa trabalho e empreendedorismo da mulher.
10. CAPÍTULO 2: EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NÃO-SEXISTA, NÃO-
RACISTA, NÃO-HOMOFÓBICA E NÃO-LESBOFÓBICA
• Garantir a todos o mesmo acesso à educação de
qualidade, tratamento igualitário das instituições e
profissionais envolvidos nos processos educacionais
formais;
• Para respeitar o direito de todas as mulheres à
educação, devem ser combatidas todas as formas de
discriminação de gênero, geracional, étnico-racial, por
orientação sexual, pessoas com deficiência, entre
outras.
11. • Nas últimas décadas a desigualdade de gênero na
educação foi reduzida em relação ao acesso e
permanência no processo educacional;
• Porém, os meninos deixam de frequentar escola no
ensino médio em maior proporção do que as meninas:
diferentes expectativas depositadas sobre cada um
desses grupos;
• A presença majoritária de mulheres em certas áreas
profissionais reflete o padrão sexista da divisão do
trabalho na sociedade: ocupações relacionadas ao
mundo privado e aos cuidados.
12. Enfoque nas escolas: atuar nas práticas escolares,
nas suas rotinas, nos currículos, nos materiais
didáticos e paradidáticos para combater as
desigualdades que atingem as diferentes mulheres e
que atuam na perpetuação de práticas sexistas,
racistas, lesbofóbicas e homofóbicas.
É preciso que os agentes sociais envolvidos na
implementação dos currículos e na utilização dos
materiais também tenham transformado suas formas
de perceber e pensar as relações de gênero.
Ex:Curso de Gênero e Diversidade na Escola
13. O Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE,
lançado em 2007;
O Programa Brasil Sem Homofobia - Programa de
Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB
e de Promoção da Cidadania Homossexual – lançado
em 2004;
A Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial,
lançada em 2003;
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos,
lançado em 2003, com uma segunda versão
disponibilizada à sociedade em 2006.
14.
15. Promover a transformação da educação nacional,
rumo a uma educação inclusiva, não-sexista, não-
racista, não-lesbofóbica e não-homofóbica, formando
e transformando pessoas, criando uma sociedade
mais justa, em que os direitos humanos de todas e
todos sejam de fato respeitados. Transformar as
percepções e sensibilidades dos/as profissionais da
educação básica é atuar para a mudança de padrões
de comportamento e de valores de crianças, jovens e
adultos(as).
16. CAPÍTULO 3: SAÚDE DAS MULHERES, DIREITOS
SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS
Enfoques:
Morte materna - evitável;
Saúde sexual e reprodutiva;
Parto domiciliar - área rural;
Crescimento da ocorrência de HIV;
Saúde sexual de adolescentes;
Ações para grupos de mulheres específicos.
17. Pacto pela Redução da Mortalidade;
Lei do Acompanhante;
Formação de Doulas Comunitárias e de enfermagem obstétrica;
qualificação parteiras tradicionais;
Campanha Nacional de Incentivo ao Parto Normal e Redução da
Cesárea Desnecessária;
Programa Saúde e Prevenção nas Escolas: visa reduzir a
vulnerabilidade das/os adolescentes às doenças sexualmente
transmissíveis, à infecção pelo HIV e à gravidez não planejada;
18. Em relação à epidemia por HIV/Aids a linha central
de intervenção do Ministério é à garantia do acesso
universal ao tratamento;
Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da
HIV/AIDS e outras DSTs: visa nortear a implantação e
a implementação de ações que tem por objetivo central
a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, a
partir do desenvolvimento de ações intersetoriais om
capacidade para acelerar o acesso aos insumos de
prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento das doenças
sexualmente transmissíveis e da AIDS;
19. Mulheres negras: MS criou o Comitê Técnico Saúde
da População Negra, que tem a função de formular uma
proposta de política nacional para essa parcela da
população, contemplando ações específicas para as
mulheres;
Mulheres indígenas: MS criou um grupo de trabalho
intrasetorial, com a participação de lideranças de
mulheres indígenas, para implantação/implementação
da atenção integral à saúde deste grupo;
Mulheres em situação prisional: MS promoveu a
qualificação de profissionais para a atenção integral à
saúde desse grupo;
20. Foi criado, em 2004, o Comitê Técnico Gays,
Lésbicas, Transgêneros e Bissexuais – GLTB,
entendimento de que há a necessidade de se
implementar políticas de atenção integral voltadas a
essa população e de garantir a participação do
Ministério na criação e implementação de estratégias
intersetoriais com as várias áreas do governo, já
apontadas no Programa Brasil Sem Homofobia.
E em 2009, foi formulada a Política Nacional de
Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais, sendo lançada em 2010.
21. Para assegurar a qualidade do atendimento e ampliar o
acesso, o governo propôs novos programas. Ex: Rede
Cegonha.
Somam-se a isso, as Políticas de Atenção Integral à
População Negra, às Pessoas com Deficiência, à
População Indígena, à População LGBT, de Saúde
Mental, dos Trabalhadores/as, enfim, políticas
específicas que reconhecem a diversidade e buscam
dar respostas adequadas para um atendimento de
qualidade e cidadão.
PNPM / 2013-2015:
22.
23. A violência contra mulheres constitui-se em uma
das principais formas de violação dos seus direitos
humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde
e à integridade física.
Homens e mulheres são atingidos pela violência de
maneira diferenciada.
Embora no Brasil a violência seja um fenômeno
reconhecidamente presente na vida de milhões de
mulheres, não existem estatísticas sistemáticas e oficiais
que apontem para a magnitude deste fenômeno.
CAPÍTULO 4: ENFRENTAMENTO DE TODAS AS
FORMAS DE VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES
24. A Fundação Perseu Abramo (2011) aponta que
aproximadamente 20% das mulheres já foram vítimas de
algum tipo de violência doméstica.
Quando estimuladas por meio da citação de diferentes
formas de agressão, esse percentual sobe para 43%.
Um terço afirma, ainda, já ter sofrido algum tipo de
violência física ou ameaça com armas de fogo, agressões
ou estupro conjugal.
Outras pesquisas indicam, também, maior vulnerabilidade
de mulheres e meninas ao tráfico e a exploração sexual.
Segundo a Unesco, de 25 a 30% das meninas é abusada
sexualmente antes de completar 18 anos.
25. No que tange à questão do tráfico de pessoas, os
dados são igualmente escassos, mas a Organização
Internacional do Trabalho (OIT) estima em cerca de
2,4 milhões o número de pessoas traficadas no
mundo.
A agência calcula que 43% dessas vítimas sejam
subjugadas para exploração sexual, 32% para
exploração econômica e 25% para uma combinação
dessas formas ou por razões indeterminadas.
Do total de 57% de vítimas do tráfico humano para
fins de exploração sexual (exclusivamente ou
conjugado com alguma forma de exploração
econômica), 85% seriam mulheres.
26. PREVENÇÃO E COMBATE:
- Ligue 180;
- Lei Maria da Penha;
- Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher;
- Ações de Desconstrução;
- Ações Educativas e Culturais;
- PNETP.
27. CAPÍTULO 5: PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS
ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO
A II Conferência Nacional de Políticas para as
Mulheres teve como um de seus temas centrais a
participação das mulheres nos espaços de poder.
Reconheceu e validou esta concepção abrangente
de “espaços de poder” ao apontar diretrizes prioritárias
para a ação governamental, tanto no âmbito do Poder
Legislativo em particular e dos partidos políticos em
geral, como também nas esferas do Executivo e
Judiciário.
28. No âmbito da sociedade organizada, destacam-se os
movimentos feministas e os de mulheres em sua ampla
diversidade: de mulheres negras, indígenas, lésbicas, trabalhadoras
rurais e domésticas, donas de casa, associações de mães...
Ao longo de nossa história, as mulheres participaram dos
movimentos pela abolição da escravatura, pela criação da
República, pela paz, por melhores condições de vida, de trabalho e
moradia, pelo fim dos regimes autoritários e de exceção, pelas
reformas agrária e urbana, direito à educação, ao voto e ao
trabalho remunerado das mulheres, relações igualitárias e por uma
nova inserção na sociedade, para além do espaço privado, rumo a
uma maior presença no espaço público.
29. Conselho Nacional dos Direitos da Mulher – CNDM,
vinculado ao Ministério da Justiça.
Os Conselhos são instâncias da maior relevância na medida
em que constituem espaços de controle social e de interlocução da
sociedade civil organizada e de lideranças expressivas com os
governos, via suas respectivas representações.
Dedicam-se à formulação, monitoramento e avaliação de
políticas públicas, uma vez que a implementação das políticas
tende a recair sobre a estrutura própria de governo.
30. CAPÍTULO 6: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO
MEIO RURAL, NA CIDADE E NA FLORESTA, COM
GARANTIA DE JUSTIÇAAMBIENTAL, SOBERANIA E
SEGURANÇA ALIMENTAR
A II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres reconheceu, como
um dos eixos prioritários de intervenção pública na área de promoção da
igualdade de gênero, a questão do desenvolvimento sustentável na perspectiva
de gênero e a consequente ampliação da justiça ambiental.
Foram aprovadas algumas prioridades relacionadas à necessidade da
universalização do direito à terra e à água, da garantia da segurança alimentar e
de uma educação ambiental que inclua ações de capacitação para o controle
social, sempre na perspectiva de se garantir visibilidade e reconhecimento à
contribuição das mulheres em todos estes espaços, bem como o respeito às
diversidades étnico – raciais, de orientação sexual, geracionais, entre outras.
31. Como resultado destas demandas, originadas especialmente
dos movimentos sociais feministas, de mulheres e
ambientalistas e de instâncias do Governo Federal envolvidas
com o tema, aprovou-se na II Conferência a formatação de um
novo capítulo que tratasse exclusivamente desta temática.
A Carta da Terra e a Agenda 21 Global – resultados da Rio 92
e referências éticas para a busca da sustentabilidade –
elegeram como princípios orientadores de consenso a
necessidade de se efetivarem mudanças nos padrões de
produção e consumo, de se garantir o pleno exercício dos
direitos humanos e a inclusão das mulheres e das crianças em
todas as dimensões da cultura e da política e, em especial, de
se promover o combate à pobreza
32. Os movimentos sociais, em especial os
ambientalistas, feministas e de mulheres, influíram
decisivamente na conformação da Agenda 21 com o
propósito de promover a integração plena da mulher em
todas as atividades relativas ao desenvolvimento
sustentável, particularmente em relação à sua
participação no manejo dos ecossistemas e no controle da
degradação ambiental, bem como de aumentar a
proporção de mulheres nos postos de decisão,
planejamento, assessoria técnica, manejo e divulgação
nas áreas de meio ambiente e desenvolvimento.
33. II Conferência Nacional de Políticas teve a
preocupação de se fazer notar a importância da
participação das mulheres também na elaboração de
um novo modelo de desenvolvimento para o país que
leve, enfim, à construção de um Brasil que deve ser
de todas e todos.
34. CAPÍTULO 7: DIREITO À TERRA, MORADIA DIGNA E
INFRAESTRUTURA SOCIAL NOS MEIOS RURAL E
URBANO, CONSIDERANDO AS COMUNIDADES
TRADICIONAIS
• A questão do acesso à terra está diretamente relacionada ao processo de
formação social e econômica do país e às formas de ocupação do
território nacional;
• As diversas tentativas de regularizar e ordenar a ocupação do território
sucumbiu na ausência de um marco legal sólido que levasse e
garantisse uma distribuição equitativa da terra;
• As mulheres representam 47,8% da população residente no meio rural,
o que corresponde a um contingente de 15 milhões de pessoas;
• As políticas agrícolas e agrárias não visualizaram a força feminina de
trabalho, secundarizando o ofício das mulheres e o descaracterizando
como mera ajuda aos homens. Este fato levou muitas mulheres a
naturalizar sua situação de dependência do universo masculino.
35. • Tanto a reforma agrária quanto as diferentes formas de regulação do
mercado de terras têm-se constituído como ações do Estado para
interferir na questão fundiária e no acesso à cidadania. Trata-se de
políticas públicas direcionadas para a democratização do acesso à
terra e à regularização fundiária do país que, recentemente,
incorporaram parâmetros na promoção da igualdade de gênero no
meio rural, buscando corrigir as distorções históricas.
• A moradia sempre funcionou como ponto focal da família, exercendo
além das funções primordiais de prover abrigo e garantir segurança e
proteção, outras, como facilitar o descanso, implementar o
armazenamento, o processamento e o consumo de alimentos, e
permitir o exercício de atividades culturais, o desenvolvimento da
vida e educação das crianças, a atenção aos idosos e portadores de
deficiência, propiciando o desenvolvimento equilibrado da vida
familiar.
36. Também está mais que provada a influência das condições de
moradia nas condições de saúde física e mental, ao
proporcionar privacidade para o cumprimento das funções
biológicas, oferecer infra-estrutura e recursos para a higiene
pessoal, doméstica e saneamento e favorecer a convalescença
de enfermos.
No que se refere ao acesso à habitação de qualidade, foram
desenvolvidas as seguintes ações: “apoiar programas de
urbanização de favelas, com especial atenção às mulheres
chefe de família” e “incentivar ações integradas entre governo
federal, governos estaduais e municipais para promover o
saneamento básico e o acesso à água, objetivando assegurar
moradias em ambientes saudáveis”.
37. • As desigualdades de gênero e raça/etnia são entendidas como
desigualdades estruturantes da sociedade brasileira. A divisão
sexual de tarefas e responsabilidades, assim como a definida pela
raça/etnia dos indivíduos, explicita claramente tal concepção,
pois estão calcadas em estereótipos e pré conceitos que definem,
de antemão, qual a contribuição dos diferentes grupos para a
sociedade.
• A transmissão cultural se dá nos diversos processos de
socialização aos quais os indivíduos estão submetidos,
especialmente por meio de instituições como a família, a escola,
a igreja e o Estado. Na sociedade contemporânea, caracterizada
pela complexidade, pela globalização e pela informatização, a
mídia assume papel central como veículo de comunicação e
difusão cultural.
CAPÍTULO 8: CULTURA, COMUNICAÇÃO E MÍDIA
IGUALITÁRIAS, DEMOCRÁTICAS E NÃO
DISCRIMINATÓRIAS
38. • A preocupação com o valor simbólico dos conteúdos veiculados
nos diversos meios de comunicação é cada vez mais entendida
na ação do Estado como uma questão relevante. Há tempos a
comunicação tornou-se um tema essencialmente cultural, e a
força destes veículos da mídia na construção simbólica de
marcadores de gênero, etnia, geração e classe tem sido atestada
continuamente.
• Do ponto de vista da promoção da igualdade de gênero, não
estão ainda claras as consequências desse processo de maior
participação de mulheres em postos de decisão na produção de
conteúdos não-sexistas e não-discriminatórios. É importante
considerar que há um número cada vez mais expressivo de
mulheres nas carreiras de comunicação, ciências da computação
e informação, o mesmo não ocorrendo nos postos de decisão no
sistema de mídia brasileira.
39. • É fundamental que homens e mulheres em postos de direção
incorporem perspectivas de respeito à diversidade no cotidiano
de seus trabalhos, assegurando a produção de conteúdos não-
sexistas, não-racistas e não-discriminatórios.
• Considerando também que as mulheres são protagonistas,
participantes e proponentes, e não apenas meras espectadoras,
o estímulo à produção, difusão e distribuição de artefatos de
cultura, inclusive tecno-científicos, não discriminatórios, e o
domínio da linguagem televisiva, da internet, do discurso
jornalístico, das diferentes técnicas de comunicação são
requisitos estratégicos para que possam assumir seus papéis de
produtoras de cultura.
40. CAPÍTULO 9: ENFRENTAMENTO DO
RACISMO, SEXISMO E LESBOFOBIA
Até muito recentemente, a legislação brasileira sobre o
tema da discriminação continha apenas um enfoque
repressivo e estava mais voltado à questão racial.
Mesmo assim o aspecto punitivo era pouco empregado.
Os demais grupos discriminados permaneciam
invisíveis aos olhos da lei. Essa realidade está
começando a mudar.
41. Leis contra a discriminação:
Constituição 1988 De contravenção, o racismo passou a ser
considerado crime.
Artigo 140 do Código Penal Prevê o crime de injúria, prevendo
pena de reclusão de um a três anos e multa se a injúria consiste na
utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião.
Lei 7.716/89 Define crimes resultantes de preconceito de raça e cor,
como as condutas que dificultam o acesso a serviços, cargos e
empregos.
Lei n. 9.459/97 Ampliou a previsão de crimes de discriminação ou
preconceito, que agora, além de raça e cor, incluem etnia, religião ou
procedência nacional.
Lei n. 4.117/62 Pune os meios de comunicação que promovem
práticas discriminatórias.
Lei n. 4.117/62 Pune os meios de comunicação que promovem
práticas discriminatórias.
Lei n. 5.250/67 Regula a liberdade de manifestação do pensamento e
de informação, penalizando de um a quatro anos de detenção a
propaganda de preconceitos de raça ou classe.
42. Lei n. 6.620/78 Define como crimes contra a segurança
nacional a incitação ao ódio ou à discriminação racial.
Lei 8.078/90 Dispõe sobre a proteção do consumidor,
também conhecida como “Código do Consumidor”. Esta
lei proíbe todo o tipo de publicidade discriminatória.
Lei n. 8.081/90 Estabelece crimes discriminatórios
praticados por meios de comunicação ou por publicidade
de qualquer natureza.
Lei n. 8.069/90 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente , que, em seu art. 5º determina que nenhuma
criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
discriminação.
Lei 11.645/2008 Inclui no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena”.
43. CAPÍTULO 10: ENFRENTAMENTO DAS
DESIGUALDADES GERACIONAIS QUE ATINGEM AS
MULHERES EM ESPECIAL AS JOVENS E IDOSAS
Jovens e idosas estão no estremo da pirâmide etária, é crescente o
número de pessoas idosas e cada vez menor a proporção de crianças e
jovens na população.
Tais fenômenos combinados influenciam a sociedade de diversas
formas: na composição e na organização da família, no mercado de
trabalho, nos serviços de saúde, na arrecadação de impostos, na
aposentadoria. Acarretam, portanto, consequências econômicas,
sociais, culturais e políticas sem precedentes, para as quais o país
ainda não está preparado.
O Brasil tem 48 milhões de habitantes entre 15 e 29 anos. Trata-se da
faixa etária com os piores índices de desemprego, evasão escolar,
falta de formação profissional, além de ser mais vulnerável à
violência, às drogas e à criminalidade (MDS, 2008).
As pessoas idosas se concentram na população branca (57,2%),
devido às condições socioeconômicas
desse segmento, que lhes garante maior expectativa de vida (OMS,
2007).
44. Jovem e as políticas públicas
A Política Nacional de Juventude (PNJ), instituída em 2005,
busca dar um corpo coerente e articulado às ações do governo
para a faixa etária entre 15 e 29 anos. Foram criados a Secretaria
Nacional da Juventude e o Conselho Nacional da Juventude,
bem como realizadas a Conferência Nacional da Juventude e a
Conferência Nacional Infanto- Juvenil pelo Meio Ambiente.
Essas iniciativas aumentaram a incidência de redes de juventude
em todo o país e ampliaram o espaço para as pautas juvenis nas
esferas governamentais, incluindo estados e municípios.
O Programa Integrado de Juventude (Projovem) congrega
diversas ações já existentes e atende tanto à juventude urbana
quanto à rural. Envolve incentivos ao primeiro emprego, à
inclusão nas universidades, à produção cultural e à prática
esportiva, aos cuidados com o meio ambiente, ao financiamento
e à formação para os cuidados com a terra, entre outras.
45. Em 2013, foi sancionada a lei que institui o Estatuto da
Juventude LEI Nº 12.852, de 5 de agosto de 2013.
46. Estatuto da Juventude
Os jovens com deficiência passaram a ter assegurada a
acessibilidade em todas as atividades educacionais, e os
jovens com surdez também têm assegurado o uso e o ensino
da língua brasileira de sinais (Libras).
Na área do trabalho, a legislação inovadora estimula a
formação e qualificação do jovem profissional em ambiente
inclusivo, proporciona a oferta de condições especiais de
jornada de trabalho e inserção como aprendiz. A lei diz
ainda que o poder público deve incentivar a destinação de
espaços ou horários especiais nas emisoras de rádio e
televisão, voltados à realidade social do jovem.
O Estatuto mantém a meia-entrada a jovens de baixa renda
(até dois salários mínimos e cadastrados pela União) e aos
estudantes em eventos artísticos, culturais, entretenimento e
lazer em todo território nacional. Incluiu ainda 50% de
desconto a jovens estudantes nas passagens de transporte
interestadual, independentemente da finalidade da viagem.
47. Políticas para as idosas
Política Nacional de Saúde do Idoso – Aprovada em 2006, visa
garantir atenção integral à saúde dessa população, no âmbito do
SUS, enfatizando o envelhecimento ativo. Alguns tópicos desta
política:
Centros-dia – Instituições especializadas em atendimento e
convívio diário em período integral ou parcial, possibilitando que
a pessoa idosa permaneça em sua própria residência. Fornece
orientação familiar sobre cuidados especiais.
Aposentadoria rural – Essa política trouxe mudanças
significativas na vida das trabalhadoras rurais idosas, que ao
longo da vida acumularam uma série de desvantagens, como a
dupla jornada de trabalho, discriminação salarial e/ou trabalho
sem remuneração, além de entrarem mais cedo e permanecerem
mais tempo ocupadas nas atividades rurais.
Campanhas de documentação e alfabetização – Voltadas ao
conjunto da população, essas ações estão priorizando mulheres
acima de 50 anos, em especial no Norte e no Nordeste do país,
locais com maior incidência de pessoas socialmente invisíveis.
48. CAPÍTULO 11: GESTÃO E
MONITORAMENTO DO PLANO NACIONAL
DE POLÍTICAS PARA MULHERES
É um desafio para os governantes implantarem o Plano
Nacional de Políticas para as Mulheres. Traçar prioridades
e monitorá-las, buscando a transversalidade das ações.
Para tornar possível a gestão do plano, foram criados
alguns mecanismos de monitoramento e avaliação das
ações por ele desenvolvidas, com incentivo a
transversalização vertical na perspectiva de gênero. Foi
criado um comitê de articulação e monitoramento do plano
que tem as atribuições de acompanhá-lo, subsidiar a sua
implementação, acompanhar e avaliar as atividades,
promover, efetuar ajustes, elaborar um relatório anual de
acompanhamento.
49.
50. Antigamente consideravam a mulher APENAS no sentido
biológico, com políticas de atenção a gravidez e ao parto.
No meio doméstico e familiar ela era APENAS detentora da
função de mãe, cuidadora do lar e dos filhos.
Não era comum ainda existirem políticas que estivessem
voltadas para atenção da mulher no trabalho, mas esse cenário
foi mudando.
Em 1984 através do Ministério de Saúde (MS) elaborou o
Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher
(PAISM)
51. O que é?
Um programa que tem por princípios e diretrizes as proposta de :
descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, e
integralidade e equidade da atenção.
O novo programa para a saúde da mulher incluía ações educativas,
preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a
assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério,
no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de
mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil
populacional das mulheres (BRASIL, 1984 apud BRASIL 2011).
52. Apesar dessas mudanças e avanços, a Área
Técnica de Saúde da Mulher percebeu que:
Algumas questões importantes das mulheres não
estavam sendo abrangidas pelas políticas atuais e
precisariam ser pensadas, como:
atenção às mulheres rurais, com deficiência,
negras, indígenas, presidiárias e lésbicas;
participação nas discussões;
atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente
Essas questões passaram a constar no II PAISM.
53. Em 2004 a PAISM ganha status de Política Nacional
de Atenção Integral à Saúde da Mulher , com o
objetivo de consolidar os avanços no campo dos
direitos sexuais e reprodutivos com a preocupação em
aperfeiçoar a atenção obstétrica e o acesso ao
planejamento familiar; melhorar a atenção nas
intercorrências obstétricas e à violência doméstica e
sexual; reduzir a morbimortalidade por causas
previsíveis e evitáveis, a prevenção e o tratamento das
doenças sexualmente transmissíveis incluindo o
HIV/Aids; o câncer de mama e de colo de útero e o
tratamento das doenças crônicas não transmissíveis
54.
55. Objetivos Gerais da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher PNAISM
Promover a melhoria das condições de vida e saúde das
mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos
legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e
serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação
da saúde em todo território brasileiro.
Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade
feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em
todos os ciclos de vida e nos diversos grupo populacionais,
sem discriminação de qualquer espécie.
Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde
da mulher no Sistema Único de Saúde.
56. Objetivos Específicos e Estratégias da Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive
para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST;
Estimular a implantação e implementação da assistência em
planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e
adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde;
Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e
humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em
condições inseguras, para mulheres e adolescentes;
Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de
violência doméstica e sexual;
57. Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção
e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da
infecção pelo HIV/aids na população feminina;
Reduzir a morbimortalidade por câncer na população
feminina;
Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres
sob o enfoque de gênero;
Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no
climatério;
Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade;
Promover a atenção à saúde da mulher negra;
58. Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo
e da cidade;
Promover a atenção à saúde da mulher indígena;
Promover a atenção à saúde das mulheres em situação
de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção
e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da
infecção pelo HIV/aids nessa população;
Fortalecer a participação e o controle social na definição
e implementação das políticas de atenção integral à
saúde das mulheres;
59. OUTUBRO ROSA
O movimento popular
internacionalmente conhecido como
Outubro Rosa é comemorado em todo o
mundo.
O nome remete à cor do laço rosa que
simboliza, mundialmente, a luta contra
o câncer de mama e estimula a
participação da população, empresas e
entidades do câncer de mama.
60. Este movimento começou nos Estados Unidos,
onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao
câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro,
posteriormente com a aprovação do Congresso
Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional
(americano) de prevenção do câncer de mama.
61. OUTUBRO ROSA
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos,
pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma
informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a
primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática
para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais
abrangente para a população e que, principalmente,
pudesse ser replicada
em qualquer lugar,
bastando apenas
adequar a iluminação
já existente.
62. A Rede Cegonha é um programa do Governo Federal que está sendo
implantado no Distrito Federal. É um programa do Sistema Único de
Saúde – SUS e propõe a melhoria do atendimento às mulheres durante a
gravidez, o parto e o pós-parto e também ao recém- nascido e às crianças
até dois anos de idade.
A Rede Cegonha propõe maior disponibilidade de atendimento no pré-
natal, garantia de realização de todos os exames necessários, inclusive um
exame de ultrassonografia, encaminhamento para atendimento se houver
alguma complicação durante a gravidez e vinculação da gestante à
maternidade de referência para o parto.
Os profissionais de saúde estarão mais preparados para acolher a gestante
e a criança e atendê-la com segurança e o cuidado mais humanizado.
REDE CEGONHA
63. CASAACONCHEGO
Para acolher e proteger as mulheres vítimas de violência e os filhos
menores que as acompanharem, Santa Maria tem à disposição a Casa
de Passagem Aconchego. Neste local as mulheres terão a proteção da
sua integridade física e psicológica, condições necessárias ao seu bem-
estar físico, psíquico e social, num ambiente seguro, que busca
proporcionar a reorganização das vidas dessas mulheres, incluindo a
respectiva reinserção familiar, social e profissional.Também garante o
acesso a oficinas de qualificação voltadas para a preparação para o
mercado de trabalho, visando o desenvolvendo das competências
pessoais, profissionais e sociais.
O abrigo conta com uma equipe com um assistente social, um
psicólogo, uma pedagoga e instrutores de oficinas. As mulheres
atendidas poderão permanecer no local até 90 dias. Após este período
continuarão a receber acompanhamento para que as violências não se
repitam.
As condições para ficar na Casa Aconchego as mulheres tem que fazer
o registro da violência junto à polícia, outra condição é possuir
residência em Santa Maria e aceitar o regulamento interno da
Instituição.
64. REDE LILÁS
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul instituiu a Rede
Lilás para fortalecer as ações políticas de acesso à segurança, à
saúde, à educação, à assistência social, do trabalho e à justiça
buscando atender as mulheres gaúchas em situação de violência.
A rede conta com ações interligadas junto às Coordenadorias,
Centros de Referência, Casas-abrigo, também entre os poderes
executivo, legislativo e o judiciário.
A principal ferramenta da Rede é o Telefone Lilás 0800 541
0803 - central de apoio gratuito – que monitora a proteção das
mulheres que buscam ajuda, acionando os organismos públicos e
os conselhos da mulher, em diálogo com a Patrulha Maria da
Penha, a Sala Lilás de perícias, as delegacias da mulher
(DEAM), a Defensoria Pública, o Ministério Público e os
Juizados Especializados, com vistas na garantia de atendimento
adequado, rompimento da violência e punição dos agressores.
66. REFERÊNCIAS
SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias,
Porto Alegre, ano 8, nº 16, jul/dez 2006, p. 20-45. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16>. Acesso em: 23 out. 2014.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as
Mulheres. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Secretaria
Especial de Políticas para as Mulheres, 2006. 25 p.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher : Princípios e Diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria
de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1.
ed., 2. reimpr. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011. 82 p.
BRASIL, Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para
Mulheres. II Plano Nacional de Políticas Nacionais para as Mulheres.
Brasília: Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, 2008. 205p.
67. BRASIL. Ministério da Saúde. Pacto Nacional pela Redução da Morte
Materna e Neonatal. Brasília, DF, 2004, 14 p.
GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA: formação de professoras/es em
Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo.
Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, 2009.
BRASIL, Secretária de Políticas para mulheres. Cidadania e Justiça. 2014.
Disponível em: <www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2014/10/campanha-
outubro-rosa-quer-despertar-consciencia-feminina>. Acesso em: 6 nov. 2014
BRASIL, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Programa Rede
Cegonha. Distrito Federal. 2014. Disponível em:
<www.saude.df.gov.br/programas/291-rede-cegonha.html> . Acesso em: 6
nov. 2014
BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília: Secretaria de
Políticas para as Mulheres, 2013, 114 p.