O documento discute como (re)construir um sistema de compensação quando não se pode partir do zero. Apresenta um modelo de compensação teórico e analisa sua aplicação em empresas portuguesas, identificando desafios e soluções como progressão automática de salários e falta de diferenciação.
1. POLÍTICAS E PRÁTICAS DE COMPENSAÇÃO
COMO (RE)CONSTRUIR UM
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO
QUANDO NÃO SE PODE PARTIR
DO ZERO
PARH 18 Ana Paula Folgado, Maria João Santos, Marlene Tavares
2. Agenda
Objectivos
Modelo de compensação – a teoria
Fotografia de algumas empresas portuguesas – a
prática
Desafios e soluções
Implementação de uma restruturação
Conclusões
3. Objectivos
Definir os elementos disponíveis para construir um
sistema de compensação
Identificar e analisar a sua aplicação nas empresas
Apresentar soluções para ajudar as empresas a
desenhar um bom sistema de compensação quando
não se pode começar do zero
5. Modelo de Compensação
Em que consiste um sistema de compensação –
definição, evolução, objectivos e influências
Identificar diferentes tipos de compensações: Total
reward
Tendências para o futuro
6. Compensação - definição
Conjunto de
contrapartidas que a
organização concede
ao trabalhador em
troca do seu
desempenho
8. Compensação - definição
Conjunto de
contrapartidas,
materiais e imateriais,
que a organização
concede ao trabalhador
em troca do seu
desempenho
9. Componentes do Sistema de Compensação
• Estilo de gestão
Recompensas • Reconhecimento
Intínsecas • Oportunidades de
desenvolvimento
• Salário
Recompensas •
•
Incentivos
Benefícios
Extrínsecas • Símbolos de
estatuto
10. Sistema de compensação - objectivos
Ser competitivo
no mercado Ser
salarial financeiramente
Atrair, reter e sustentável
motivar os
colaboradores Objectivos Adequar-se às
do necessidades
dos
Contribuir
para alcançar Sistema de colaboradores
os objectivos
da empresa
Compensação
Ser
percepcionado
Aumentar a
como justo
produtividade
11. Sistema de compensação - influências
Valor de
mercado da Desempenho do
função colaborador
Perfil do
candidato
/colaborador Valor
acrescentado
Sistema de para o negócio
Compensação do candidato /
Legislação colaborador
laboral
Disponibilidade
de candidatos
Disponibilidade adequados
Estratégia da financeira da
organização organização
14. Compensação - definição
Conjunto de
contrapartidas, materiais
e imateriais, que a
organização promete
e/ou concede ao
trabalhador em troca de
um desempenho
específico
15. Componentes do Sistema de Compensação
Salário fixo Incentivos /Variável
• Remunera o perfil de • Remunera o desempenho
competências do do colaborador e a sua
empregado a preços de contribuição para os
mercado resultados do negócio
• Reflecte o nível de • Directamente associado ao
responsabilidade da desempenho do
função colaborador, da equipa e
• Ignora diferenças de da Organização
desempenho individual • Cria um ambiente com
altos níveis de
colaboração e entreajuda
16. Incentivos
Componentes do sistema de remunerações com
natureza variável.
Premeiam o desempenho individual e por vezes estão
associados aos resultados da empresa
Curto prazo:
Bónusanuais
Comissões
Longo Prazo:
Partilha de sucesso (ex: acções)
17. Benefícios
Sociais: aplicam-se a todos os colaboradores
Subsidio de alimentação
Seguro de saúde /vida
Plano de pensões
Específicos (fringe benefits): abrangem apenas alguns
colaboradores dependendo do nível hierárquico e/ou
natureza das suas funções
Carro e combustível
Telemóvel
Despesas de representação
Viagens
18. Compensação alinhada com as necessidades e
objectivos dos colaboradores
A retenção dos talentos vai para além da componente
tangivel, abrangendo também os bens intangíveis:
Condições e ambiente de trabalho
Perspectivas de desenvolvimento e formação
Perspectivas de carreira, incluindo carreiras
internacionais
Empresas com bons sistemas de compensação tendem a
reter um maior número de talentos porque são
percepcionadas como valorizando os seus
colaboradores e a sua contribuição para o crescimento
e desenvolvimento da Organização
19. Total Reward
Salário e variável Meios e Beneficios
•Salário •Pensões
•Bónus •Seguro de saúde
•Acções •Seguro de vida
•Comissões •Carro
•Telemóvel
•Creche
•Flexibilidade
•Reconhecimento
•Formação •Licenças
•Gestão de talento •Cultura da empresa
•Carreira •Liderança
Formação e Desenvolvimento Work / Life
20. Total Reward - tendências
Flexibilidade: o colaborador tem autonomia para
escolher como compor a sua compensação (dentro do
seu budget)
Segmentação: caracterização
dos colaboradores e
adequação da compensação
aos diferentes segmentos (por
exemplo, pensões vs ginásio)
21. Total Reward - tendências
Fiscalidade: As empresas optam, actualmente, por dar
benefícios que representem um menor peso em termos
de carga fiscal, tendência que se diluirá com o
estender desta carga
Globalização: O mercado salarial
alarga-se e a concorrência pelos
melhores é global
Comunicação: Fazer com que os
empregados percepcionem o valor
total da sua compensação
22. Total Reward - tendências
Perspectiva da nova geração: Maior valor atribuído à formação e
desenvolvimento
Quer trabalhar no estrangeiro (80%)
Quer trabalhar em países com língua diferente da sua (70%)
O número dos que escolhem a formação e desenvolvimento como 1º
critério de escolha de uma organização para trabalhar, é 3 vezes
superior dos que escolhem o bónus monetário
98% acredita que trabalhar com bons esquemas de coaching e mentoring
constitui uma importante componente do desenvolvimento
Políticas de compensação mais abrangentes e flexíveis, em que os
programas de desenvolvimento profissional e de carreira ganham
mais espaço
24. Fotografia de empresas portuguesas
26 questionários respondidos
Sector Objectivo de lucro
Serviços Com fins
lucrativos
Indústria
Sem fins
Agrícola lucrativos
Capital Nº Colaboradores
0-50
privada nacional
101-500
501-2000
privada estrangeira
51-100
pública Mais de 2000
25. Fotografia de empresas portuguesas
Salário
Compensação Benefícios
Meios de Trabalho
Formação
Conciliação de Vida
26. Fotografia de empresas portuguesas
100%
100%
90%
80%
80% Conciliação de Vida
70%
60% 60% Formação
50% Meios de Trabalho
40% 40%
Benefícios
30%
20% 20% Salário
10%
0%
0%
Com fins lucrativos Sem fins lucrativos
Privada Privada Pública
estrangeira nacional
100%
90%
80%
70% 100%
60% 80%
50%
40% 60%
30% 40%
20%
20%
10%
0% 0%
0-50 101-500 501-2000 51-100 Mais de Indústria Serviços
2000
27. Fotografia de empresas portuguesas
DISTRIBUIÇÃO DAS COMPONENTES
REMUNERATÓRIAS
POR FUNÇÃO
Variável Objectivos Variável Objectivos Variável Objectivos
Fixo
Pessoais Empresa Pessoais Empresa
Min Max Min Max Min Max Min Max
Direcção 50% 100% 0% 20% 0% 50% 0% 30%
Chefias intermédias 60% 100% 0% 30% 0% 20% 0% 30%
Comerciais 0% 100% 0% 50% 0% 30% 0% 100%
Operações/Produção 70% 100% 0% 20% 0% 30% 0% 20%
Serviços de apoio 70% 100% 0% 20% 0% 30% 0% 30%
28. Fotografia de empresas portuguesas
OUTROS TIPOS DE COMPENSAÇÃO
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Direcção (não inclui administração)
Chefias intermédias
Comercial
Operações/Produção
Serviços de apoio (ex. financeiro, RH, informática)
29. Fotografia de empresas portuguesas
OUTROS TIPOS DE COMPENSAÇÃO
Evento anual de teambuilding
Almoço de Natal
Prenda de casamento
Prenda de nascimento
Prenda por antiguidade (10 anos)
Cartões de crédito
Seguro de capitalização
Check-ups
Cafetaria
Fruta
Dias de férias adicionais
IHT (direcção e chefias intermédias)
Inúmeras medidas de conciliação
30. Fotografia de empresas portuguesas
Flexibilidade de escolha
Nenhuma
Parcial
Total
Peso no orçamento global
Menos de 40%
41%-50%
51-60%
61%-70%
71%-80%
Mais de 80%
31. Fotografia de empresas portuguesas
FACTORES DETERMINANTES
Maximizar benefícios fiscais
Ser percepcionado como
justo
Ser financeiramente
sustentável
Estimular a competitividade
entre colaboradores
Total Contribuir para alcançar os
objectivos da empresa
Adequar-se às necessidades
dos colaboradores
Estimular o desempenho
Ser competitivo no mercado
salarial
0 5 10 15 20
32. Fotografia de empresas portuguesas
OBJECTIVO DE LUCRO SECTOR
0 10 20 Maximizar benefícios
fiscais
Ser percepcionado como
justo
Sem fins lucrativos Serviços
Ser financeiramente
sustentável
Estimular a
competitividade entre
colaboradores
Contribuir para alcançar
os objectivos da empresa
Com fins lucrativos Indústria Adequar-se às
necessidades dos
colaboradores
Estimular o desempenho
0 5 10 15 0 5 10 15 20
33. Fotografia de empresas portuguesas
Nº DE COLABORADORES CAPITAL
Maximizar benefícios
fiscais
0 10 20 Mais de 2000
Ser percepcionado como
Pública justo
Ser financeiramente
51-100 sustentável
Estimular a
competitividade entre
501-2000 colaboradores
Privada nacional
Contribuir para alcançar
os objectivos da empresa
Adequar-se às
101-500 necessidades dos
colaboradores
Estimular o desempenho
Privada estrangeira
0-50
Ser competitivo no
mercado salarial
0 1 2 3 4 5 0 5 10 15
34. Fotografia de empresas portuguesas
Como são comunicados os temas de
compensação
Reunião pessoal
Cartas anuais com revisão
salarial/bónus
Apresentação em grupo da
política de compensação
Documento com pacote completo
de compensação
Intranet / Email
Progressão automática
36. Obstáculos a um sistema eficiente
10. Desadequação em relação ao mercado
9. Inexistência de diferenciação
8. Progessão automática de carreira e salários
7. Imposições do Contrato Colectivo ou Acordo de Empresa
6. Dificuldade de medição objectiva de desempenho Não se aplica
Presente
5. Inexistência de avaliação de desempenho Passado
4. Desadequação em relação às características dos
colaboradores
3. Desadequação em relação à estratégia da empresa
2. Inexistência de remuneração variável
1. Salários herdados de posições anteriores
0 5 10 15 20 25
37. Obstáculos a um sistema eficiente
Aplicação de percentagem a salários já
desadequados
Falta de coerência nas decisões de compensação ao
longo do tempo
Sub-culturas em diferentes departamentos
Falta de política global
Falta de referencial adequado de mercado
Gestão da compensação nos low performers
39. Soluções e grau de sucesso
Predomínio progressivo da remuneração variável
Tentativa de implementação de salário variável nas
vendas e operações, mal sucedida devido a má
definição de objectivos
Substituição de aumento por bónus nos salários mais
altos, medianamente bem sucedida, pois a definição
de salário alto era exagerada
Parte variável significativa
em função dos objectivos da
empresa, com grau de sucesso
elevado
40. Soluções e grau de sucesso
Tabelas salariais adequadas à
experiência e função aplicadas nas
novas contratações
Implementação progressiva de
remuneração variável nas funções de
direcção e comercial
Estabelecimento de quotas para
compensação, com sucesso moderado
Reposicionamentos salariais pontuais, com sucesso
moderado
Implementação da avaliação de desempenho
42. Evolução do sistema de compensação
Passou a haver um (sistema)!
Passa a existir ou aumenta a ligação ao sistema de
avaliação de desempenho
Tem em conta o mercado
Adequa-se ao orçamento disponível e à situação da
empresa
Aumento da componente variável
Aumento dos benefícios e não tangíveis
Maiores preocupações sociais
43. Obstáculos – A crise
IMPACTO DA CRISE
Congelamento dos salários
Redução ou supressão da componente variável
Redução dos benefícios
Necessidade de encontrar formas de compensar sem custos
Análise da relação compensação variável/risco e alinhamento
da compensação de topo com resultados sustentáveis
Benchmark alargado dos níveis salariais às próprias práticas
de compensação
Maior utilização de compensação não tangível na
diferenciação e retenção de talentos
44. O impacto da crise nos salários a nível mundial
A crise económica e financeira reduziu para metade o
crescimento mundial dos salários entre 2008 e 2009.
O crescimento dos salários médios mensais a nível mundial
abrandou de 2,8%, em 2007, o ano anterior à crise, para 1,5%, em
2008, e 1,6%, em 2009. Se excluirmos a China, o crescimento médio
mundial dos salários diminui para 0,8%, em 2008, e 0,7%, em 2009.
50% dos países ajustaram os seus salários mínimos como parte de
revisões periódicas e para proteger o poder de compra dos
trabalhadores mais vulneráveis.
uma diminuição a longo prazo da parcela do rendimento total que
corresponde aos salários
ausência crescente de ligação entre o crescimento da produtividade e os
salários
desigualdade salarial generalizada e progressiva
Global Wage Report 2010/11- Wage policies in times of
crisis, Organização Internacional do Trabalho (OIT)
45. Desafios gerais
Desenvolver sistemas de compensação que:
Suportem e reforcem os objectivos de negócio da Empresa e o
tipo de cultura, clima e comportamentos necessários à sua
eficiência
Sejam competitivos relativamente à prática do mercado e que
estejam alinhados com o posicionamento que a Empresa
pretenda atingir no mercado
Promovam a motivação dos colaboradores, estabelecendo a
ligação ao cumprimento dos objectivos de desempenho
organizacional
Sejam percepcionados pelos colaboradores como veículo de
equidade interna
46. Desafios face à conjuntura actual
Desenvolver sistemas de compensação que:
Cortem “gorduras” e excessos
Ajustem o “timing” dos RH à estratégia de negócios da
Empresa
Preservem os Talentos necessários à retoma da economia
Promovam o desenvolvimento dos RH, cortando no
investimento
Assentem em mecanismos de Gestão de Desempenho com
critérios revistos de reconhecimento e recompensa –
Valorização de indicadores de Inovação e Criatividade que
reduzam despesas e gerem receitas
47. Como superar os desafios
Sistema de gestão de desempenho a partir da definição
SMART de objectivos individuais com base nos objectivos da
empresa a curto, médio e longo prazo
Alargamento do benchmarking às próprias políticas e práticas
de compensação
Flexibilidade na composição do pacote de compensação,
permitindo a sua adaptação aos interesses dos colaboradores e
da empresa
Diversificação do pacote de compensação, caminhando na
direcção do Total Reward, com variável a curto, médio e longo
prazo e provável congelamento dos salários fixos
POLÍTICA GLOBAL DE COMPENSAÇÃO
ALINHADA COM A ESTRATÉGIA DA
EMPRESA
49. Implementação de uma reestruturação
Impacto da sua implementação
Na estratégia da organização
Enfoque da atenção dos colaboradores nos comportamentos que a
Empresa considera necessários para atingir os seus objectivos
Reconhecimento das contribuições individuais e grupais para os objectivos
estratégicos e para o desenvolvimento da organização
Maior relevância dos indivíduos e suas potencialidades face às tarefas
Colaboradores remunerados pela sua contribuição para o alcance dos
objectivos
Enfoque no alinhamento interno em torno:
Dos objectivos globais
Do posicionamento da Empresa no meio envolvente
Da manutenção da coerência ao longo do tempo
50. Implementação de uma reestruturação
No clima organizacional
Reconhecimento do grau de comprometimento e da contribuição individual
para o desenvolvimento da organização
Critérios claros e incontroversos
Oportunidade dos colaboradores participarem no desenho do sistema de
compensação
Recompensa com base no desempenho
Enfatiza a percepção de justiça, objectividade e equidade
Enfatiza atitudes mais positivas em relação aos resultados e à Organização
Maior aceitação pelos destinatários
51. (Re)construir um Sistema de Compensação
Enquanto processo de mudança organizacional planeada
pressupõe 3 fases fundamentais:
Preparação – Definição dos objectivos do processo
de mudança, sua divulgação e criação da convicção
de que é necessária. Neste ponto, reveste-se de
particular importância a definição da visão, que deve
ser apelativa, percepcionada por todas como
realizável e deve estar alinhada com a visão da
organização
52. (Re)construir um Sistema de Compensação
Implementação – Pôr em prática as acções
necessárias para alcançar os objectivos definidos,
incluindo a comunicação da visão, definição das
responsabilidades e a afectação de recursos
Reforço – Divulgação dos sucessos parciais, o que
facilita a percepção de que a mudança é realizável
e que tem benefícios para todos
53. Contingências
Prontidão para a mudança - O processo de
mudança é visto e entendido como necessário pela
generalidade dos intervenientes?
Contexto cultural da organização – A cultura
organizacional é receptiva à mudança?
Recursos disponíveis – Existem os recursos
humanos, materiais e financeiros necessários?
54. Contingências
Stakeholders – Quem são os
interessados/intervenientes no processo de mudança
e qual o seu grau de Commitment?
Comunicação – Como comunicar o processo de
mudança, seus objectivos, vantagens e fases de
implementação?
Avaliação – Após o processo de mudança
implementado, como avaliar os seus resultados
positivos e a melhorar/alterar?
55. Processo de implementação
1º Passo – Onde estamos?
Diagnóstico
Conhecer a contexto da organização
Entender a complexidade organizacional
Conhecer as redes de relações existentes
Caracterizar o nível de formulação estratégica
e a cultura organizacional (processos de
decisão, relações lider-liderado,
resistência/apoio à mudança
56. Processo de implementação – 1º passo
Analisar ou, caso não haja, introduzir um sistema de
avaliação de desempenho que permita a
diferenciação com base em critérios objectivos e
relevantes
Analisar o actual plano de compensações e avaliar
até que ponto está alinhado com a estratégia de
negócio e cumpre os seus objectivos
Identificar os diferentes grupos de colaboradores e
as suas diferentes necessidades
57. Processo de implementação – 1º passo
Desenvolver inquéritos junto dos colaboradores para
compreender que componentes mais valorizam num
programa de compensação
Analisar as mensagens que o programa de
compensação transmite, ao nível de cada componente,
e determinar até que ponto estão alinhadas com a
estratégia da empresa.
58. Processo de implementação – 1º passo
Diagnóstico
Deve considerar o sistema existente
Configuração
Pontosfortes / Pontos fracos
Ligação com a estratégia e o negócio
59. Processo de implementação – 2º passo
Para onde queremos ir?
Onde nos conduzem as directrizes estratégicas
Quais os factores críticos de sucesso para a
concretização da visão
Quais as características de gestão e culturais que
devem permanecer e as que devem mudar
60. Processo de implementação – 3º passo
Definição do modelo conceptual de remuneração
Definição
do sistema de remunerações a
implementar, bem como dos seus pressupostos
61. Processo de implementação – 4º passo
Teste do Sistema de remuneração
Validação da consistência entre o modelo ideal
de remuneração definido e as características da
organização
Verificação/correcção de eventuais incoerências
62. Processo de implementação – 5º passo
Implantação do Sistema de remuneração
Planeamento – Cronograma de acções
Preparação dos líderes – Formação
Formação dos facilitadores (especialistas nas
diversas áreas da organização
Comunicação e sensibilização – Divulgação dos
objectivos e o funcionamento do sistema
Construção de um sistema de medição – Medidas
correctivas
63. Processo de implementação – 6º passo
Evolução contínua do sistema de compensação
Processo de melhoria com a concretização de
mudanças incrementais
Considerando factores que podem intervir no sistema
e conduzir à necessidade de mudanças do sistema
64. Processo de implementação – 6º passo
Alteração dos valores culturais
Alteração dos estilos de gestão
Alteração da estrutura organizacional
Alteração dos sistemas de apoio
Novas alternativas de remuneração
66. Conclusões
Compensação como total reward
Ainda grande peso da componente fixa, mas
crescente abertura para outros elementos da
compensação nas empresas portuguesas
Importância da avaliação de desempenho,
benchmarking, diversidade e flexibilidade no
sistema de compensação
Implementação de um novo sistema de
compensação encarada como um processo de
mudança estratégica
67. Referências
“Novo Humanator- Recursos Humanos e Sucesso Empresarial”, Pedro
B. da Câmara, Paulo Balreira Guerra, Joaquim Vicente Rodrigues,
Dom Quixote, 2007
“Manual de comportamento Organizacional e Gestão”, Miguel Pina
e Cunha, Arménio Rego, Rita Campos e Cunha, Carlos Cabral-
Cardoso, RH Editora, 2007
“ The Human capital agenda in EMEA” MERCER, 2011
“ Recursos Humanos: das teorias às boas práticas”, Ester Vaz e
Viviana Meirinhos, Editorial Novembro, 2010
“Global Wage Report 2010/11- Wage policies in times of crisis”,
Organização Internacional do Trabalho (OIT)
“Ser competitivo ou ser equitativo? Determinantes da equidade
externa e interna das estruturas de compensação no Mercado
Português”, tese de Marioneta Duarte Ledo, ISCTE, 2009
68. “(...) é necessário fazer um esforço por entender o que motiva os
Colaboradores a abraçar um projecto empresarial e “moldar” os
pacotes retribuitivos às necessidades especificas destes, que o
desenho dos Sistemas de Recompensas pode ser abordado como uma
arte, em detrimento da abordagem cientifica”
Luís Reis, Administrador Delegado do Hay Group Portugal
in Novo Humanator
PARH 18 Ana Paula Folgado, Maria João Santos, Marlene Tavares