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Prelazia	de	São	Félix	do	Araguaia	-	MT
Equipe	da	FORMAÇÃO	DE	BASE
10 NA	IGREJA
COM	O	JEITO
DA		GAUDIUM	
ET	SPES
Uma	ajuda	para	rezar,
partilhar	a	vida	e	a	Palavra	
de	Deus	nas	comunidades,	
nos	grupos	de	rua	e	nas	famílias.
___________________________________________
Prelazia	de	São	Félix	do	Araguaia
Subsídios	para	a	formação	de	base:
1)	Bíblia,	Palavra	de	Deus	(Setembro	2013)
2)	O	teu	Rosto,	Senhor,	eu	procuro	(Advento-Natal	2013)
3)	Eis	o	tempo	de	conversão	(Quaresma	2014)
4)	Eis	o	tempo	da	alegria	(Páscoa	2014)
5)	Sejam	os	santos	do	novo	milênio	(Agosto	2014)
6)	A	Palavra	de	Deus	nos	convoca	e	nos	envia	(Setembro	2014)
7)	Palavras	para	preparar	o	Natal	(Advento-Natal	2014)
8)	Eu	vim	para	servir	(Quaresma	2015)
9)	Dízimo,	gesto	de	amor	e	gratidão	de	um	coração	qua	ama
ROTEIRO:
1)	Uma	Igreja	que	respira	e	vive	o	Evangelho	 pág.	07
2	Uma	Igreja	atenta	aos	sinais	dos	tempos	 pág.	11
3	Uma	Igreja	respeitosa	de	cada	pessoa	humana	 pág.	15
4	Uma	Igreja	que	tem	muito	a	aprender	 pág.	19
5	Uma	Igreja	que	acredita	na	família	 pág.	23
6	Uma	Igreja	atenta	ao	bem	comum	 pág.	27
7	Uma	Igreja	em	diálogo	 pág.	31
8	Uma	Igreja	que	quer	construir	um	mundo	novo	 pág.	35
9	Uma	Igreja	chamada	a	construir	a	paz	universal	 pág.	39
10	Uma	Igreja	que	faz	a	opção	pelos	excluídos	 pág.	43
Celebração	final	 pág.	47
Cantos	 pág.	51
OBSERVAÇÃO:	
Este	 roteiro	 	 é	 uma	 ajuda	 para	 refletir,	 mas	 não	 quer	 substituir	 a	
criatividade	 dos	 animadores/as	 dos	 grupos.	 Cada	 grupo	 sinta-se	 à	
vontade	para	melhorar	o	que	está	escrito	nestas	páginas.
2
Querida	irmã,	querido	irmão,
Este	 livrinho	 quer	 nos	 ajudar	 a	 conhecer	 melhor	 um	 dos	
documentos	mais	importantes	do	Concílio	Vaticano	II,	a	Gaudium	et	
Spes.	Trata-se	de	um	documento	que	quer	orientar	a	vida	da	Igreja	
no	mundo	atual.
Gaudium	et	Spes	são	as	palavras	com	que	começa	o	documento	na	
língua	latina	e	significam:	as	alegrias	e	as	esperanças.	A	Igreja	
quer	se	aproximar	de	cada	homem	e	de	cada	mulher	com	o	desejo	de	
partilhar	 alegrias	 e	 esperanças,	 sofrimentos	 e	 dores.	 Sair	 para	
encontrar,	visitar,	partilhar,	conversar...	é	o	compromisso	da	
Igreja	depois	do	Concílio	Vaticano	II.
Com	este	subsídio	queremos	nos	ajudar	a	sermos	Igreja	de	Jesus:	
uma	Igreja	que	respira	e	vive	o	Evangelho,	uma	Igreja	atenta	aos	
sinais	dos	tempos,	uma	Igreja	respeitosa	de	todas	as	pessoas,	uma	
Igreja	que	tem	muito	a	aprender,	uma	Igreja	que	acredita	na	família,	
uma	Igreja	atenta	ao	bem	comum,	uma	Igreja	em	diálogo,	uma	Igreja	
que	quer	construir	um	mundo	novo,	uma	Igreja	chamada	a	construir	
a	paz	universal,	uma	Igreja	que	faz	a	opção	pelos	excluídos.
Que	Deus	dê	a	nós	e	a	toda	a	Igreja	a	coragem	de	escutar	a	voz	do	
Espírito	Santo	que	nos	impele	à	missão.
Boa	missão!
A	equipe	da	formação	de	base
OBS.	Os	textos	da	Gaudium	et	Spes	foram	adaptados	com	o	desejo	de	
serem	mais	simples.	Para	quem	quer	aprofundar	mais	convidamos	ler	
na	íntegra	o	documento.
3
Oração	de	abertura	e	acolhida
O	dono	da	casa	dá	as	boas	vindas	e	acolhe	com	o	maior	carinho	possível	os	participantes	
do	encontro.	Canto	n°	1	ou	2	na	página	51.
A.	–	Estamos	reunidos	em	nome	do	Pai	e	do	Filho	e	do	Espírito	Santo.	
O	encontro	continua	nas	páginas	seguintes.
T.	–	Amem.
A.	 –	 Podemos	 começar	 o	 nosso	 encontro	 com	 muita	 simplicidade	
fazendo	a	recordação	da	vida	e	colocando	diante	de	Deus	as	nossas	
alegrias	e	os	nossos	sofrimentos...
Continua	nas	páginas	seguintes.
Oração	final
A.	–	Antes	de	terminar	colocamos	diante	de	Deus	as	nossas	preces.	
Deus,	escuta	a	nossa	oração	como	uma	mãe	escuta	e	atende	o	pedido	do	
filho.	Podemos	repetir:	Caminha	com	a	Tua	Igreja,	Senhor!
(Intenções	livres)
T.	–	Pai	Nosso	que	estais	nos	céus.
A.	–	Concedei	que	nós,	vossos	filhos,	construamos	uma	nova	sociedade,	
de	paz	e	fraternidade	e	não	de	violência	e	morte.
T.	–	Santificado	seja	o	vosso	nome.
A.	–	Para	que	em	vosso	nome,	Senhor,	não	haja	abuso,	opressão,	mas	
solidariedade	e	louvor.
T.	–	Venha	a	nós	o	vosso	Reino.
A.	–	Não	o	reino	do	medo,	do	poder,	do	consumismo,	mas	aquele	que	o	
teu	Filho	nos	mostrou.
T.	–	Seja	feita	a	vossa	vontade,	assim	na	terra	como	no	céu.
A.	–	Que	a	terra	seja	dom	de	todos.
T.	–	O	pão	nosso	de	cada	dia	nos	dai	hoje.
A.	–	O	pão	da	paz,	do	emprego,	dos	direitos	básicos	para	qualquer	ser	
humano,	o	pão	da	justiça	e	da	dignidade.
T.	–	Perdoai	as	nossas	ofensas.
A.	 –	 Que	 os	 nossos	 interesses	 pessoais	 não	 sejam	 o	 que	 movem	 a	
sociedade.	Que	sejam	mudados	nossos	lamentos	em	cantos	de	alegria,	
os	punhos	fechados	em	mãos	abertas,	os	choros	dos	órfãos	em	sorrisos.
T.	–	Assim	como	nós	perdoamos	a	quem	nos	tem	ofendido.
A.	–	Transformai	em	nós	os	sentimentos	de	egoísmo,	pela	confiança	do	
perdão	 do	 Senhor	 que	 é	 muito	 maior	 que	 a	 nossa	 capacidade	 de	
perdoar!
4
5
T.	–	E	não	nos	deixeis	cair	em	tentação.
A.	 –	 A	 tentação	 do	 conformismo,	 do	 não	 fazer	 nada,	 a	 tentação	 da	
recusa	em	trabalhar	convosco	na	procura	de	justiça	e	paz.
T.	–	Mas	livrai-nos	do	mal.
A.	–	De	não	sermos	irmãos	para	nosso	irmão	e	irmã.
T.	–	Amém!
A.	–	Que	assim	seja,	Senhor,	por	vossa	vontade,	pois	vosso	é	o	Reino,	o	
poder	e	a	glória!
A.	–	O	Senhor	nos	abençoe	e	nos	guarde!	T.	–	Amém!
A.	–	O	Senhor	faça	brilhar	sobre	nós	a	sua	face	e	nos	seja	favorável!	
T.	–	Amém!
A.	–	O	Senhor	dirija	para	nós	o	seu	rosto	e	nos	dê	a	paz!	T.	–	Amém!
T.	–	Em	nome	do	Pai,	do	Filho	e	do	Espírito	Santo.
A.	–	Louvado	seja	nosso	Senhor	Jesus	Cristo.	
T.	–	Para	sempre	seja	louvado!
O	encontro	pode	terminar	com	a	Oração	da	família		n°	3	na	página	51.
Orientações	para	o	uso	do	subsídio
1.	É	bom	que	cada	paróquia	ou	comunidade	faça	uma	reunião	com	os	
animadores	 antes	 de	 iniciar	 o	 estudo	 deste	 subsídio.	 Esta	 reunião	
servirá	 para	 estudar	 este	 subsídio	 e	 avaliar	 como	 foram	 feitos	 os	
encontros	do	subsídio	anterior.
2.	É	bom	que	cada	comunidade	escolha	uma	celebração	para	fazer	a	
apresentação	e	o	envio	dos	animadores	dos	grupos.	È	também	oportuno	
escolher	uma	data	para	a	celebração	conclusiva	que	pode	ser	em	nível	de	
comunidade.	No	final	do	subsídio	tem	uma	sugestão	de	celebração.
3.	É	bom	que	o	animador	prepare	cada	encontro	com	antecedência,	
prevendo	o	ambiente	necessário	a	cada	reunião.	Se	possível	os	leitores	
sejam	escalados	com	antecedência	para	treinar	na	leitura.	Uma	pequena	
mesa	com	a	Bíblia,	água,	velas	e	um	crucifixo	e	outros	sinais	da	nossa	fé	
podem	 ajudar	 no	 clima	 de	 oração.	 Não	 se	 esqueçam	 de	 escolher	 os	
cantos	 para	 animar	 o	 encontro	 (no	 final	 deste	 subsídio	 encontram	
algumas	sugestões).	No	momento	da	reflexão	o	animador	deve	ajudar	a	
todos	a	darem	sua	opinião,	participando.
4.	É	bom	que	alguém	passe	de	casa	em	casa	para	convidar	as	pessoas	
lembrando	o	dia,	o	horário	e	o	local	da	reunião.	É	importante	convidar	
pessoas	novas:	não	custa	repetir	o	convite	com	simpatia	às	pessoas	que	
ainda	não	participam.	A	última	página	deste	subsídio	pode	ajudar	sendo
possível	recortá-la	e	colá-la	num	lugar	bem	visível.
5.	É	bom	convidar	os	participantes	para	trazerem	a	Bíblia.	Evitem-se	
conversas	 e	 comentários	 sobre	 assuntos	 inconvenientes.	 O	 encontro	
deve	ser	algo	esperado	e	desejado	por	todos.
O	AMBIENTE	dos	encontros	é	o	lugar	onde	vivemos:	casa,	oficina,	firma,	
comunidade,	 escola...	 É	 bom	 que	 o	 grupo	 se	 reúna	 num	 ambiente	
anteriormente	preparado,	tendo	no	centro	alguns	sinais	que	possam	
ajudar:	flores,	fotos	da	vida	da	comunidade,	lembranças	de	momentos	
de	partilha,	símbolos	...
ORAÇÃO	DE	ABERTURA	E	ACOLHIDA	(página	4)	A	celebração	começa	
com	as	boas	vindas,	a	acolhida	carinhosa	dos	participantes	e,	se	for	
necessário,	a	apresentação	dos	participantes	no	encontro.	Cuidar	de	
forma	especial	dos	que	participam	pela	primeira	vez.
INTRODUÇÃO.	Cada	roteiro	começa	com	uma	introdução	ao	tema	em	
que	 são	 destacadas	 as	 ideias	 mais	 importantes	 do	 encontro.	 Aqui	
encontramos	o	texto	da	Gaudium	et	Spes	que	anima	o	encontro.
TRES	 IDEIAS	 PARA	 ENTENDER	 E	 PENSAR.	 A	 cada	 encontro	 são	
apresentadas	três	ideias	tiradas	do	texto	da	Gaudium	et	Spes	para	focar	
melhor	o	tema	do	encontro.
UMA	PERGUNTA	PARA	CONVERSAR.	É	o	momento	da	partilha	e	da	
conversa	em	grupo.
SALMO.	 A	 nossa	 vida	 partilhada	 é	 colocada	 diante	 de	 Deus	 com	 as	
palavras	 dos	 Salmos.	 Palavras	 que	 o	 mesmo	 Jesus	 usava	 para	 rezar.	
Palavras	 que	 nos	 colocam	 numa	 longa	 história	 de	 oração	 em	 que	
mulheres	e	homens	de	todos	os	tempos	apresentam	a	Deus	alegrias	e	
sofrimentos,	esperanças	e	decepções.
UMA	 PALAVRA	 QUE	 QUER	 NOS	 INCOMODAR.	 É	 a	 alma	 da	 nossa	
oração.	A	Palavra	de	Deus	vai	iluminar	a	realidade	da	vida,	do	dia-a-dia.	
Nos	roteiros	colocamos	somente	uma	frase	da	Palavra	de	Deus.	O	grupo,	
porém,	 está	 convidado	 a	 ler	 o	 trecho	 completo	 na	 Bíblia.	 Quem	 vai	
proclamar	a	Palavra	de	Deus	se	prepare	com	um	carinho	todo	especial:	o	
que	vai	proclamar	é	Palavra	de	Deus!	Depois	da	leitura	é	bom	deixar	um	
tempo	de	silêncio	para	a	meditação.	A	Palavra	de	Deus	sugere	sempre	
um	compromisso.	É	bom	em	grupo	nos	ajudar	a	traduzir	em	gestos	
concretos	as	nossas	reflexões.	
ORAÇÃO	FINAL	(página	4).	É	o	momento	em	que	recolhemos	os	frutos	
do	encontro	para	levá-los	às	nossas	casas.	Acolhendo	a	bênção	de	Deus,	
nos	tornamos	também	uma	bênção	para	as	pessoas	que	encontraremos	
no	nosso	dia-a-dia.	Antes	da	bênção,	pode	ser	bom	mais	um	momento	de	
partilha	para	gravar	no	coração	uma	frase,	um	gesto,	uma	experiência	
que	marcou	o	encontro.
6
7
Nestes	 nossos	 encontros	 queremos	 nos	 deixar	 conduzir	 por	
algumas	 páginas	 do	 documento	 Gaudium	 et	 Spes	 do	 Concílio	
Vaticano	 II.	 Com	 estas	 palavras	 (na	 língua	 latina)	 começa	 o	
documento	 mais	 voluminoso	 que	 o	 Concílio	 nos	 deixou	 para	
orientar	a	Igreja	no	mundo	atual.	Gaudium	et	Spes	significa:	“As	
Alegrias	e	as	esperanças”.	
Ajudada	 por	 este	 documento,	 a	 Igreja,	 conseguiu	 perceber,	 de	
forma	bastante	honesta,	quais	têm	sido	as	alegrias	e	as	esperanças	
que	o	Espírito	Santo	animou	na	vida	das	comunidades	e	retomar	a	
caminhada	com	renovado	entusiasmo.
Foi	uma	virada	histórica	e	uma	mudança	de	passo.	Com	o	Concílio,	
a	Igreja	assumiu	a	caminhada	para	o	Reino	como	Povo	de	Deus.	A	
Igreja,	sonhada	pelo	Concilio	Vaticano	II	caminha	partilhando	as	
alegrias	e	os	sofrimentos	da	humanidade.
Algumas	pessoas	mais	de	idade	lembram	como	era	a	Igreja	antes	do	Concílio.	
1.	UMA	IGREJA	QUE	RESPIRA
E	VIVE	O	EVANGELHO
Introdução
A	Igreja	partilha	as	alegrias	e	os	sofrimentos	de	toda	a	
humanidade:	sofre	com	quem	sofre	e	se	alegra	com	quem	está	
alegre.	O	Concílio	pede	a	todos	os	cristãos	a	responsabilidade	de	
cultivar	e	promover	esta	nova	imagem	de	Igreja	que	se	coloca	na	
escuta	e	está	aberta	à	promoção	de	todas	as	mulheres	e	de	todos	os	
homens.
	 No	coração	da	Igreja	tem	espaço	para	todos	os	seres	
humanos,	assim	como	no	coração	de	Deus.	O	coração	da	Igreja	
bate	com	o	coração	da	humanidade	toda.	A	Igreja	quer	participar	
da	caminhada	de	toda	a	humanidade,	de	sua	história,	de	suas	lutas,	
vitórias	e	derrotas,	para	contribuir	na	libertação	integral	do	ser	
humano.
	 A	Igreja	é	formada	por	homens	e	mulheres	que,	reunidos	
em	Jesus,	se	deixam	guiar	pelo	Espírito	Santo.	A	Igreja	pretende	
só	uma	coisa:	continuar	a	obra	do	próprio	Cristo	que	veio	ao	
mundo	para	dar	testemunho	da	verdade,	para	salvar	e	não	para	
condenar,	para	servir	e	não	para	ser	servido.	É	necessário	que	a	
Igreja	seja	coerente	com	a	mensagem	do	Evangelho	para	se	tornar	
credível	e	anunciar	eficazmente	a	Palavra	de	Deus.	Os	discípulos	de	
Jesus	têm	a	responsabilidade	de	viver	e	anunciar	o	Evangelho.
Canto	n°	3	na	página	51
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
8
A	 nossa	 comunidade	 vive	 e	 respira	 o	 Evangelho?	
Como	estamos	continuando	a	missão	de	Jesus	hoje?	
O	que	estamos	fazendo	como	comunidade	para	ser	
fermento	que	anima	a	massa?
Uma
pergunta
para
conversar
Seria	bom	ouvir	o	que	têm	a	nos	dizer	a	respeito	da	atuação	da	mulher	na	Igreja,	
da	distribuição	das	funções	entre	padres	e	leigos,	da	missa,	enfim...
Eis	as	primeiras	palavras	do	documento	que	queremos	estudar:	
“As	alegrias	e	as	esperanças,	as	tristezas	e	as	angústias	dos	homens	
de	hoje,	sobretudo	dos	pobres	e	de	todos	aqueles	que	sofrem,	são	
também	as	alegrias	e	as	esperanças,	as	tristezas	e	as	angústias	dos	
discípulos	de	Jesus;	e	não	há	realidade	alguma	verdadeiramente	
humana	que	não	encontre	eco	no	coração	da	Igreja.	Porque	a	sua	
comunidade	é	formada	por	homens,	que,	reunidos	em	Cristo,	são	
guiados	pelo	Espírito	Santo	na	sua	peregrinação	a	procura	do	reino	
do	Pai,	e	receberam	a	mensagem	da	salvação	para	comunica-la	a	
todos.	Por	este	motivo,	a	Igreja	sente-se	realmente	e	intimamente	
ligada	ao	gênero	humano	e	à	sua	história.”	(GS	1)
9
A.	-	"Todas	as	coisas	foram	feitas	por	ele,	e	sem	ele	nada	foi	criado"	(Jo	
1,3).	Agradeçamos	ao	Senhor	o	seu	amor	que	se	revela	na	criação	do	
mundo,	na	caminhada	de	libertação	do	seu	povo	e	em	nossa	vida.
1.	Alegres	vibrem	no	Senhor,	ó	justos,	
pois	a	vocês	fica	tão	bem	louvar,
com	a	guitarra	ao	Senhor	celebrem,	
com	violões	pra	ele	vão	tocar!
2.	Um	canto	novo	cantem	ao	Senhor,	
toquem	com	arte	na	festividade,
pois	a	Palavra	do	Senhor	é	certa	
e	sua	obra	toda	é	verdade!
3.	O	seu	prazer	consiste	na	justiça	
e	seu	amor	preenche	toda	a	terra,
o	céu	foi	feito	pela	sua	Palavra,	
sua	boca	sopra	e	surgem	as	estrelas!
4.	Do	mar	as	águas	ele	é	quem	represa	
e	os	oceanos	o	Senhor	contém;
que	a	terra	inteira	o	respeite	e	o	tema
e	os	moradores	deste	chão	também!
5.	Fala	o	Senhor	e	as	coisas	acontecem
e	o	que	ele	manda	faz-se	de	repente;
ele	desfaz	os	planos	das	nações,
mas	seu	projeto	dura	eternamente!
6.	Feliz	nação	que	tem	Deus	por	Senhor,
feliz	o	povo	que	o	tem	por	herança!
De	lá	do	céu	contempla	o	mundo	todo
e	os	corações	o	seu	olhar	alcança!
7.	Ninguém	se	salva	pela	própria	força,
nem	o	valente,	nem	o	poderoso;
para	salvar,	as	armas	nada	valem
e	seu	poder	é	sempre	enganoso.
8.	O	Senhor	vela	por	quem	o	respeita,
por	quem	espera	pelo	seu	amor,
para	livrar	da	morte	sua	vida
e	sustentá-lo	em	tempo	de	horror.
9.	Por	isso	nós	por	ele	esperamos,
é	nosso	auxílio	e	nossa	proteção!
E	no	seu	nome	é	que	nós	confiamos,
nele	se	alegra	o	nosso	coração!
10.	O	teu	amor	repouse	em	nós,	Senhor,
tal	como	está	em	ti	nossa	esperança!
Ao	Pai,	ao	Filho	e	ao	Divino	amor
todo	louvor	e	toda	a	confiança!
Salmo	33	(32)
Entre	uma	estrofe	
e	a	outra	pode	
ser	cantado	o	refrão:	
Quero	cantar	
ao	Senhor,	
sempre,	
enquanto	
eu	viver.
Hei	de	provar	
seu	amor,	
seu	valor	
e	seu	poder!
10
Uma	Igreja	que	se	entrega
Era	 uma	 vez	 um	 boneco	 de	 sal.	 Após	 perguntar	 por	 terras	
candentes	e	áridas,	chegou	a	descobrir	o	mar	que	jamais	vira	e,	por	
isso,	não	podia	compreender.	Perguntou	o	boneco	de	sal:	“Quem	és	
tu?”	E	o	mar	respondeu:	“Eu	sou	o	mar”.	Tornou	o	boneco	de	sal:	
“Mas	quem	é	o	mar?”	O	mar	respondeu:	“Sou	eu”.	“Não	entendo”,	
disse	 o	 boneco	 de	 sal.	 “Como	 poderia	 compreendê-lo,	 porque	
gostaria	muito?”	O	mar	respondeu:	“Toque-me”.	Então	o	boneco	de	
sal,	timidamente,	tocou	o	mar	com	as	pontas	dos	dedos	do	pé.	
Percebeu	que	aquilo	começou	a	ser	compreensível.	Mas	logo	se	
deu	conta:	“Veja	só,	desapareceram	as	pontas	de	meus	pés.	Que	me	
fizeste,	ó	mar?”	O	mar	respondeu:	“Você	me	deu	alguma	coisa	para	
que	eu	pudesse	compreender”.	E	o	boneco	de	sal	começou	a	entrar	
lentamente	para	o	mar,	solene	e	devagar	como	quem	vai	fazer	o	ato	
mais	importante	de	sua	vida.	Na	medida	em	que	entrava	ia-se	
diluindo.	E	nessa	mesma	medida	tinha	a	impressão	de	conhecer	
mais	e	mais	o	que	é	o	mar.	Até	que	uma	onda	tragou	totalmente	o	
boneco	de	sal.
Pensamos	que	a	Igreja	respira	e	vive	do	Evangelho:	as	nossas	
comunidades	se	deixam	transformar	pelo	Evangelho?	
Contos	para	pensar Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Lc.	10,25-37
A.	–	Vamos	repetir	no	nosso	coração:	“Vá	e	
faça	a	mesma	coisa!”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Lc	10,25-37
11
Continuamos	 a	 nossa	 caminhada	 procurando	 acolher	 a	 nova	
imagem	de	Igreja	que	nos	oferece	o	documento	Gaudium	et	Spes.	O	
Concílio	estabelece	um	critério	fundamental	para	a	caminhada	da	
Igreja:	a	atenção	aos	sinais	dos	tempos	e	sua	interpretação	à	luz	do	
Evangelho	junto	com	a	humanidade.	
‘Sinais	dos	tempos’	é	uma	expressão	que	quer	destacar	a	ação	
de	Deus	na	nossa	história:	Deus	continua	trabalhando	para	que	
este	nosso	mundo	seja	a	cada	dia	um	mundo	melhor.	Uma	Igreja	
atenta	aos	sinais	dos	tempos	é	uma	Igreja	que	procura	dia	após	dia	
Deus	presente	no	coração	de	cada	pessoa	e	nos	acontecimentos	da	
história.
“Para	dar	continuidade	a	missão	de	Jesus	é	dever	da	Igreja	investigar	
a	todo	o	momento	os	sinais	dos	tempos	e	interpretá-los	à	luz	do	
Evangelho;	para	que	assim	possa	responder,	de	modo	adaptado	em	
cada	geração,	às	eternas	perguntas	dos	homens	acerca	do	sentido	da	
vida	presente	e	da	futura,	e	da	relação	entre	ambas.	É,	por	isso,	
2.	UMA	IGREJA	ATENTA	
AOS	SINAIS	DOS	TEMPOS
Introdução
12
	 É	necessária	muita	sabedoria	para	saber	ler	os	sinais	
dos	tempos	e	enxergar	o	bem	que	está	brotando.	Trata-se	de	
um	olhar	positivo	sobre	o	mundo	criado	por	Deus,	apesar	do	mal:	o	
jeito	 da	 Igreja,	 mais	 acolhedor	 e	 aberto	 para	 escutar	 todas	 as	
realidades	humanas,	a	ajuda	a	enxergar	primeiramente	o	positivo.	
No	mundo,	o	Espírito	Santo	trabalha,	têm	sinais	da	presença	e	da	
ação	de	Deus.
	 Uma	 Igreja	 que	 ama	 não	 uma	 Igreja	 que	 julga:	 eis	 o	
sonho	do	Concílio.	A	Igreja	que	ama	aprende	diariamente	a	ver	e	
valorizar	o	bem	espalhado	nas	mais	diferentes	realidades.	Quantas	
coisas	boas	acontecem	sem	fazer	barulho?	São	muitas!	Uma	Igreja	
que	ama	sabe	que	tudo	o	que	é	bom	vem	de	Deus:	por	isso	valoriza	
tudo	o	que	é	bom	sem	preconceitos.
	 A	 Igreja	 vive	 no	 mundo	 aberta	 às	 novidades	 que	
acontecem	porque	sabe	que	todo	acontecimento	bom	é	animado	
pelo	Espírito	Santo	e	conduz	ao	Pai.	Deus	continua	cuidando	da	
vida	e	da	história	da	humanidade	e	espalha	sementes	de	bem	em	
cada	cultura,	povo,	língua	e	nação.	A	Igreja	aprende	aos	poucos	a	
descobrir	e	valorizar	as	pérolas	preciosas	que	Deus	colocou	no	
mundo.
Refrão	372
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
A	 nossa	 comunidade	 está	 atenta	 aos	 sinais	 dos	
tempos?	Conseguimos	enxergar	a	ação	do	Espírito	
Santo	 que	 trabalha	 para	 fazer	 deste	 mundo	 um	
mundo	 melhor?	 O	 que	 estamos	 fazendo	 para	 nos	
ajudar	a	fazer	o	bem?
Quais	 os	 maiores	 desafios	 de	 nossa	 comunidade?	
Quais	 as	 coisas	 novas	 que	 tem	 nos	 ajudado	 a	
caminhar	segundo	a	vontade	de	Deus?
Uma
pergunta
para
conversar
necessário	conhecer	e	compreender	o	mundo	em	que	vivemos,	as	
suas	 esperanças	 e	 aspirações,	 e	 o	 seu	 caráter	 tantas	 vezes	
dramático.”	(GS4)	
Podemos	cantar	o	refrão:
Quando	Tu,	Senhor,	teu	Espírito	envias,	
Todo	mundo	renasce,	é	grande	a	alegria
13
Bendirei	ao	Senhor	todo	o	tempo,
minha	boca	vai	sempre	louvar,
a	minh'alma	o	Senhor	glorifica
os	humildes	irão	se	alegrar.
Salmo	34	(33)
1.	Vamos	juntos	dar	glória	ao	
Senhor	e	ao	seu	nome	fazer	
louvação.	Procurei	o	Senhor,	
me	atendeu,	me	livrou	de	uma	
grande	aflição.
Olhem	todos	pra	ele	e	se	
alegrem,	todo	o	tempo	sua	
boca	sorria.	Este	pobre	gritou	e	
ele	ouviu,	fiquei	livre	da	minha	
agonia.
2.	Acampou	na	batalha	seu	
anjo,	defendendo	seu	povo	e	o	
livrando,	provem	todos,	pra	
ver	como	é	bom,	o	Senhor	que	
nos	vai	abrigando.
Povo	santo,	adore	o	Senhor,
aos	que	o	temem	nenhum	mal	
assalta.	Quem	é	rico	
empobrece	e	tem	fome,	mas	a	
quem	busca	a	Deus,	nada	falta.
3.	Ó	meus	filhos,	escutem	o	
que	eu	digo	pra	aprender	o	
temor	do	Senhor.	
Quem	de	nós	que	não	ama	sua	
vida,	e	a	seus	dias	não	quer	dar	
valor?
Tua	língua	preserva	do	mal	e	
não	deixes	tua	boca	mentir.	
Ama	o	bem	e	detesta	a	
maldade,	vem	a	paz	procurar	e	
seguir.
4.	Sobre	o	justo	o	Senhor	olha	
sempre,	seu	ouvido	se	põe	a	
escutar;	que	teus	olhos	se	
afastem	dos	maus,	pois	
ninguém	deles	vai	se	lembrar.
Deus	ouviu	quando	os	justos	
chamaram	e	livrou-os	de	sua	
aflição.
Está	perto	de	quem	se	
arrepende,	ao	pequeno	ele	dá	
salvação.
5.	Para	o	justo	há	momentos	
amargos,	mas	vem	Deus	pra	
lhe	dar	proteção.
Ele	guarda	com	amor	os	seus	
ossos;	nenhum	deles	terá	
perdição.
A	malícia	do	ímpio	o	liquida,
quem	persegue	o	inocente	é	
arrasado.
O	Senhor	a	seus	servos	liberta,
quem	se	abriga	em	Deus	é	
poupado.
6.	Glória	a	Deus	criador	que	
nos	ama,	glória	a	Cristo	que	é	
nosso	bem,	e	ao	Espírito,	amor	
e	ternura,	desde	agora	e	pra	
sempre.	Amém!
A.	-	"Venham	para	mim	todos	vocês	que	estão	cansados	de	carregar	o	peso	
do	seu	fardo,	e	eu	lhes	darei	descanso"	(Mt	11,28).	Bendigamos	ao	Senhor	
que	escuta	a	oração	dos	empobrecidos	e	liberta	os	oprimidos.	Façamos	
nossa	a	experiência	da	intimidade	com	Deus	que	o	salmista	revela	e	
Maria	desenvolve	na	sua	ação	de	graças	ao	Senhor.
14
Reconhecer	o	valor	das	coisas
Numa	pequena	cidade	do	interior,	havia	um	pobre	mendigo.	Fazia	
o	que	todo	mendigo	faz:	dormia	nas	calçadas,	pedia	pão	e	roupa	
velha.	Tudo	o	que	ganhava,	colocava	dentro	de	uma	mochila.
Nos	dias	bonitos	de	sol	ele	sentava	na	praça,	tirava	do	saco	os	
trapos,	os	lavava	na	fonte	da	praça	e	os	estendia	no	chão	para	secar.	
Pegava	o	pão	velho	e	o	amassava	com	uma	pedra	que	ele	trazia	
também	no	saco,	comia	como	se	fosse	uma	sopa.	Era	um	mendigo	
que	 não	 incomodava,	 até	 gostava	 de	 conversar	 e	 brincar	 com	
algumas	crianças.	Assim	levava	a	vida...
Quando	ele	demorava	em	aparecer,	o	povo	sentia	falta,	mas	mais	
cedo	ou	mais	tarde	chegava.
Aconteceu,	 porém,	 que	 num	 dia	 muito	 frio,	 o	 mendigo	 não	
apareceu.	Estava	morto	lá	no	começo	da	rua	principal.	O	povo	
correu	para	ver	o	homem	morto.	Do	lado	dele	estava	a	mochila	e	
mais	nada.	O	povo	cheio	de	bondade	ajeitou	o	enterro	e	o	levou	
para	o	cemitério.	Um	jovem	curioso	revirou	a	mochila	e	gostou	da	
pedra.	A	levou	para	a	casa	e,	lavando-a	descobriu	que	era	uma	
pedra	preciosa,	um	diamante	que	todo	o	dinheiro	da	cidade	não	
dava	para	comprar.
Pensamos:	a	nossa	comunidade	sabe	reconhecer	a	presença	de	
Deus	na	história?	Como	faz	para	valorizar	as	coisas	que	valem?
Contos	para	pensar Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Mt.	25,31-46
A.	–	Vamos	repetir	no	nosso	coração:	“Todas	
as	vezes	que	vocês	fizeram	algo	a	um	dos	meus	
irmãos,	foi	a	mim	que	o	fizeram!”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Mt	25,31-46
15
No	Concílio	Vaticano	II	a	Igreja	fez	uma	avaliação	sobre	si	mesma	e	sobre	
a	sua	missão.	Com	o	documento	Gaudium	et	Spes	a	Igreja	faz	uma	súplica	
a	Deus	para	que	possa	ser	testemunha	do	compromisso	e	da	esperança	
para	 com	 a	 vida	 de	 todas	 as	 pessoas	 e	 povos.	 A	 Igreja	 afirma	
solenemente	que	não	quer	ter	uma	postura	distanciada	da	vida	concreta	
dos	seus	fiéis,	mas	buscar	uma	compreensão	e	envolvimento	com	todas	
as	situações	onde	a	dignidade	humana	era	violada.	O	desejo	da	Igreja	é	
uma	continuidade	da	vontade	de	Jesus,	que	foi	e	é	estar	sempre	junto	da	
vida	do	povo,	caminhando	e	lutando	junto,	libertando-se	das	angústias	e	
cuidando	sempre	da	dignidade	de	cada	pessoa.
A	Igreja	começou	se	interessar	com	as	coisas	do	mundo	e	curar	
aquela	ferida	que	a	separava	das	pessoas	com	que	vivia.	O	Concílio	
quer	uma	Igreja	respeitosa	com	cada	pessoa	humana	porque	é	para	
salvar	os	homens	e	as	mulheres	que	Jesus	veio	no	mundo.	E	é	para	servir	
a	missão	de	Jesus	que	a	Igreja	foi	criada	e	existe.
“É	a	sociedade	humana	que	deve	ser	renovada.	É,	portanto,	a	pessoa	
considerada	em	sua	unidade	e	totalidade,	corpo	e	alma,	coração	e	
consciência,	 inteligência	 e	 vontade,	 que	 será	 o	 eixo	 de	 toda	
explanação	deste	documento.	A	Igreja,	certa	de	que	em	cada	pessoa	
3.	UMA	IGREJA	RESPEITOSA
DE	CADA	PESSOA	HUMANA
Introdução
16
	 A	Igreja	coloca	a	pessoa	no	centro	da	própria	ação	e	
missão.	É	a	dignidade	humana	vivida	na	história	o	eixo	norteador	
do	diálogo	que	a	Igreja	quer	estabelecer	com	o	mundo.	A	Igreja	
está	a	serviço	de	uma	vida	melhor	para	que	todo	ser	humano	tenha	
vida	e	vida	em	abundância.
	 O	 homem	 e	 a	 mulher	 foram	 criados	 à	 imagem	 e	
semelhança	de	Deus.	Através	de	Jesus	tornam-se	irmãos	uns	
dos	outros.	Jesus	viveu	a	nossa	mesma	vida	trabalhou	com	mãos	
humanas,	 pensou	 com	 inteligência	 humana,	 agiu	 com	 vontade	
humana.	 A	 humanidade,	 obra	 de	 Deus,	 mas	 escravizada	 pelo	
pecado,	precisa	ser	libertada	do	mal	que	a	oprime.	Por	isso	a	Igreja,	
atenta	 a	 cada	 mulher	 e	 a	 cada	 homem,	 não	 pode	 ter	 medo	 de	
chamar	a	atenção	às	situações	de	pecado	que	atentam	a	dignidade	
humana.
	 Respeitar	as	pessoas	significa	respeitar	a	consciência	
de	cada	homem	e	cada	mulher	porque	a	pessoa	não	pode	se	
voltar	ao	bem	a	não	ser	livremente.	Nunca	o	anúncio	do	Evangelho	
deve	 violar	 a	 consciência!	 Ao	 mesmo	 tempo	 que	 respeita	 a	
liberdade,	 a	 Igreja	 chama	 a	 atenção	 para	 a	 igualdade	 e	 a	
responsabilidade	que	cada	ser	criado	tem	em	deixar	este	mundo	
melhor	de	como	o	achou.
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
A	nossa	comunidade	se	sente	responsável	pela	vida	
de	 cada	 pessoa?	 Conseguimos	 respeitar	 todas	 as	
pessoas,	 também	 aquelas	 que	 vivenciam	 o	
Evangelho	 de	 forma	 diferente	 da	 nossa?	 O	 que	
estamos	 fazendo	 para	 as	 pessoas	 terem	 mais	
dignidade	e	uma	vida	melhor?
Uma
pergunta
para
conversar
está	 presente	 Deus,	 se	 coloca	 a	 disposição	 da	 humanidade	 para	
cooperar	ao	fim	de	instaurar	a	fraternidade	universal.	É	a	pessoa	
humana	que	deve	ser	salva.”	(GS	3)
Podem	cantar:
Seu	nome	é	Jesus	Cristo	e	passa	fome	e	grita	pela	boca	dos	famintos	e	a	
gente	quando	o	vê,	aperta	o	passo,	as	vezes	pra	chegar	depressa	à	igreja.
Seu	nome	é	Jesus	Cristo	e	está	sem	casa	e	dorme	pelas	beiras	das	
calçadas,	e	a	gente	quando	o	vê,	passa	adiante,	e	diz	que	ele	durmiu	
embriagado
Entre	nós	está	e	não	o	conhecemos,	
entre	nós	está,	e	nós	o	desprezamos.
17
A.	-	“Até	quando,	Senhor	santo	e	verdadeiro,	tardarás	em	fazer	justiça	
sobre	a	terra?”	(Ap.	6,10).	No	meio	dos	sofrimentos	e	em	nome	de	todos	
os	que	sofrem,	entreguemos	a	Deus	nossa	confiança.	Acreditamos	que	o	
seu	amor	nos	faz	cantar	de	alegria	pela	salvação	de	todos.
1.	Até	quando,	Senhor,	vais	me	esquecer?
Até	quando	pra	mim	não	vai	olhar?
Até	quando	esta	dor	dentro	de	mim?
Até	quando	o	inimigo	vencerá?
2.	Meu	Senhor,	sê	atento	e	me	responde,
Não	se	apague	a	luz	dos	olhos	meus,
O	inimigo	não	diga:	“Está	perdido”,
Quem	me	oprime	não	pense	que	venceu.
3.	Quanto	a	mim	eu	confio	em	teu	amor;
Pelo	bem	que	me	fez	eu	vou	cantar.
Tu	me	salvas,	meu	coração	se	alegra,
A	teu	Noé,	ó	Deus,	eu	vou	tocar!
Salmo	13	(12)
Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Mt.	25,31-46
A.	–	Vamos	repetir	no	nosso	coração:	“Todas	
as	vezes	que	vocês	fizeram	algo	a	um	dos	meus	
irmãos,	foi	a	mim	que	o	fizeram!”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Mt	25,31-46
Jardim	da	vida
Uma	criança	brincava	no	parque	com	sua	mãe	quando	avistou	
próximo	 dali	 um	 lindo	 jardim.	 Flores	 coloridas,	 brancas,	
vermelhas,	rosas	e	amarelas	a	convidavam	a	brincar.
A	 criança,	 sem	 pensar,	 olhou	 para	 aquelas	 belas	 flores	 e	 saiu	
correndo	pelo	parque	em	busca	do	jardim.	Só	que,	no	caminho,
18
tropeçou	em	uma	pedra	e	caiu.	Ao	cair	chorou,	e	ao	chorar	teve	
socorro.
Um	 senhor	 que	 estava	 ali,	 vendo	 a	 criança	 em	 desespero,	
aproximou-se	e	sentou-se	carinhosamente	ao	seu	lado.
-	Você	está	bem?-	disse	o	homem.
-	Eu	caí	quando	tentava	chegar	ao	jardim.	Caí	e	estou	triste,	acho	
que	vou	desistir	de	ir	para	lá.	–	disse	a	criança	chorando.
O	homem	olhou	penalizado	e	com	doçura	disse:
-	Meu	bem,	um	dia,	há	muito	tempo,	eu	também	caí	ao	buscar	o	
jardim.	Caí,	e	não	mais	me	levantei,	eu	desisti.	Desisti	do	motivo	
maior	que	me	impulsionava.	A	chama	que	havia	em	meu	peito	
gritava:	“Vá,	acredite!”
Mas	eu	não	fui.	Caí	e	desisti.	Abandonei	o	que	minha	alma	tanto	
buscava.	Sofri	e	aprendi.	Ouça:	Ali	na	frente,	você	vê	um	jardim.	
Você	sente	que	é	lá	que	você	prefere	estar.	Uma	voz	dentro	de	você	
diz:	“Seja,	vá,	acredite!”	Mas,	lembre-se	filho,	sempre	haverá	pedras	
em	seu	caminho.
A	criança,	mais	calma,	olhou	para	o	homem	e	perguntou:
-	Porque	as	pedras?	O	caminho	não	poderia	estar	livre?
O	 homem	 olhou	 nos	 olhos	 da	 criança,	 um	 olhar	 tão	 sincero	 e	
sereno	 que	 a	 criança	 sentiu-se	 amparada	 e	 protegida,	 então	 o	
homem	falou:
-	 Todos	 podem	 chegar	 ao	 jardim…	 Todos.	 Mas	 as	 flores	 são	
sensíveis	e	delicadas.	Por	isso	precisam	ser	protegidas	de	pessoas	
despreparadas	que	poderiam	destruí-las.
A	 natureza	 colocou	 pedras	 no	 caminho	 para	 permitir	 que	 só	
aqueles	que	tiverem	a	sensibilidade	de	entender	que	as	pedras	não	
foram	feitas	para	impedir	a	chegada,	mas	para	serem	contornadas,	
cheguem	até	lá!
A	criança	enxugou	as	lágrimas,	levantou-se	e	continuou	em	busca	
do	jardim.
Você	não	vai	desistir	de	ir	ao	encontro	do	seu	jardim,	só	porque	
algumas	pedras	estão	aí	no	seu	caminho.	Retire-as	e	vá	em	frente.
Todos	podem	chegar…depende	só	de	você.
Quando	encontrar	o	jardim,	não	esqueça	de	dar	uma	flor	para	
quem	você	ama.
Pensamos:	a	Igreja	é	para	todos,	depende	de	nós	chegar	e	ficar	
a	vontade	nela!
Contos	para	pensar
19
A	Gaudium	et	Spes	foi	o	último	documento	promulgado	antes	do	
encerramento	do	Concílio	Vaticano	II.	Uma	porta	se	abriu	para	que	
a	Igreja	pudesse	sair	e	percorrer	as	estradas	do	mundo.	Com	os	
padres	 conciliares	 (aqueles	 que	 participaram	 diretamente	 do	
Concilio)	a	Igreja	saiu	para	alcançar	as	pessoas	mais	distantes	
e	 anunciar	 o	 Evangelho	 do	 Reino.	 Saiu	 com	 o	 desejo	 de	
encontrar	 homens	 e	 mulheres,	 conversar,	 entender,	 aprender,	
trabalhar	e	servir.	
“A	Igreja	não	ignora	quanto	recebeu	da	história	e	da	evolução	do	
gênero	humano.	A	experiência	dos	séculos	passados,	os	progressos	
científicos,	 os	 tesouros	 encerrados	 nas	 várias	 formas	 de	 cultura	
humana,	 os	 quais	 manifestam	 mais	 plenamente	 a	 natureza	 do	
homem	 e	 abrem	 novos	 caminhos	 para	 a	 verdade,	 aproveitam	
igualmente	à	Igreja.	Ela	aprendeu,	desde	os	começos	da	sua	história,	
a	formular	a	mensagem	de	Cristo	por	meio	dos	conceitos	e	línguas	
dos	diversos	povos.”
“Para	 aumentar	 este	 intercâmbio	 a	 Igreja	 necessita	 da	 ajuda	
daqueles	 que,	 vivendo	 no	 mundo,	 conhecem	 bem	 o	 espírito	 e	
conteúdo	das	várias	instituições	e	disciplinas,	sejam	eles	crentes	ou	
não.	É	dever	de	todo	o	Povo	de	Deus	e,	sobretudo	dos	pastores	e	
4.	UMA	IGREJA	QUE
TEM	MUITO	A	APRENDER
Introdução
20
	 Ao	longo	da	história	a	Igreja	aprendeu	muito!	O	encontro	
com	 novas	 culturas	 enriqueceu	 e	 enriquece	 a	 missão	 da	
Igreja.	Acolhendo	povos	diferentes	e	dialogando	com	eles	a	Igreja	
não	perde	nada	e	a	sua	missão	evangelizadora	ganha	muito.	O	
progresso	cientifico	ofereceu	novos	instrumentos	para	entender	e	
viver	o	Evangelho.
	 A	 Igreja	 está	 ciente	 de	 que	 não	 sabe	 tudo,	 mas	 tem	
muito	a	aprender.	Por	isso	convida	cada	cristão	e	se	compromete	
ela	mesma	a	escutar,	ouvir	e	entender	melhor	o	que	acontece.	Para	
anunciar	o	Evangelho	faz-se	necessário	conhecer	a	cultura	em	que	
as	pessoas	vivem,	a	língua	que	falam,	os	costumes	e	as	tradições	
que	as	animam.	Com	jeito	humilde	a	Igreja	quer	aprender!
	 A	Igreja	quer	aprender	a	trabalhar	em	conjunto,	juntar	
forças,	para	que	a	ação	evangelizadora	alcance	o	seu	objetivo:	que	
Jesus	seja	conhecido,	seguido	e	amado	por	todos	os	povos.	A	Igreja	
pode	aprender	também	das	pessoas	que	a	hostilizam	e	perseguem.
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
A	nossa	comunidade	tem	consciência	que	tem	ainda	
muito	 a	 aprender?	 Aceitamos	 quem	 tem	 ideias	
diferentes	e	 não	 pensa	 como	 nós?	 O	 que	 estamos	
fazendo	 para	 entender	 o	 que	 está	 acontecendo	 e	
acolher	as	novidades	da	sociedade	em	que	vivemos?
Uma
pergunta
para
conversar
teólogos,	com	a	ajuda	do	Espírito	Santo,	saber	ouvir,	discernir	e	
interpretar	as	várias	linguagens	do	nosso	tempo,	e	julgá-las	à	luz	da	
palavra	de	Deus,	de	modo	que	o	Evangelho	possa	ser	cada	vez	mais	
intimamente	percebido,	melhor	compreendido	e	apresentado	de	um	
modo	conveniente.”	(GS	44).
Podem	cantar:
Eu	quero	ver,	eu	quero	ver	acontecer
o	sonho	bom,	sonho	de	muitos,	acontecer.
A.	-	Conforme	a	promessa	deste	salmo	“o	Messias	não	foi	abandonado	no	
túmulo,	e	seu	corpo	não	chegou	à	corrupção”	(At.	2,31).	Os	levitas	antigos	
não	recebiam	propriedade.	O	Senhor	Deus	devia	ser	a	porção	que	eles	
herdavam.	Hoje,	retomando	o	canto	deles,	peçamos	ao	Senhor	que	ele
21
seja	nossa	única	riqueza	e	segurança	na	vida.	Em	seu	nome	trabalhamos	
para	conquistar	a	terra	e	a	justiça	para	todos.
1.	Protege-me,	o	Deus,	tu	és	meu	abrigo
“só	tu	és	meu	bem”,	eu	digo	ao	Senhor.
Rejeito	esses	Deuses	que	o	mundo	promove;
Aos	grandes	não	sirvo,	nem	presto	favor.
2.	Aqui,	na	terra,	és,	Deus,	minha	única	herança,
Em	ti	meu	destino,	porção	garantida:
Tiraram	a	sorte	para	ver	minha	parte,
Tu	és	a	mais	bela	herança	da	vida.
3.	Bendito	o	Senhor	que	é	meu	conselheiro,
À	noite	me	alegra	o	meu	coração.
Pra	sempre	o	Senhor	perante	os	meus	olhos,
Com	ele	meus	passos	não	vacilarão.
4.	O	meu	coração	se	alegra	constante,
Até	minha	carne	repousa	segura.
No	mundo	dos	mortos	tu	não	me	abandonas,
nem	deixas	teu	servo	preso	à	sepultura.
5.	Tu	me	ensinarás	da	vida	o	caminho,
Em	tua	presença	há	muita	alegria.
O	Deus	do	universo,	qual	Mãe	se	mostrou,
Cantemos	louvores	de	noite	e	de	dia.
Salmo	34	(33)
Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Mc.	7,24-30
A.	–	Vamos	repetir	no	nosso	coração:	“Uma	
mulher	com	uma	filha	doente	foi	até	Jesus	e	
caiu	a	seus	pés.”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?	Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Mc	7,24-30
22
Temos	muito	que	aprender
Conta-se	 de	 um	 próspero	 fazendeiro,	 dono	 de	 muitas	
propriedades,	que	estava	enfermo.	Algo	que	lhe	preocupava	muito	
era	o	clima	de	desarmonia	que	reinava	entre	seus	filhos.
Certo	dia	chamou	os	filhos	para	lhes	comunicar	as	suas	decisões:	
“Como	vocês	sabem	eu	estou	velho	e	cansado	e	creio	que	não	me	
resta	muito	tempo	de	vida.	por	isso	vos	chamei	aqui	para	avisá-los	
que	vou	deixar	todos	os	meus	bens	para	apenas	um	de	vocês”
Os	 filhos,	 surpresos,	 se	 entreolharam.	 O	 pai	 continuou:	 “Vocês	
estão	 vendo	 aquele	 feixe	 de	 gravetos	 ali,	 encostados	 naquela	
porta?	Aquele	que	conseguir	partir	o	feixe	ao	meio,	apenas	com	as	
mãos,	este	será	o	meu	herdeiro!”
Cada	um	dos	filhos	teve	a	sua	chance	de	tentar	quebrar	o	feixe,	mas	
nenhum,	por	mais	esforço	que	fizesse,	foi	bem	sucedido	na	sua	
tentativa.	Indignados	com	o	pai	começaram	a	reclamar.	O	velho	
fazendeiro	 pediu	 o	 feixe	 e	 foi	 retirando	 um	 a	 um	 os	 gravetos,	
quebrando-os,	 separadamente,	 até	 não	 mais	 restar	 um	 único	
graveto	inteiro.	E	depois	concluiu:	“Eu	não	tenho	o	menor	interesse	
em	deixar	os	meus	bens	para	um	só	de	vocês.	Eu	quero	que	vocês	
juntos	sejam	os	sucessores	do	meu	trabalho,	com	garra,	dedicação	
e	 acima	 de	 tudo	 repletos	 de	 amor.	 	 Enquanto	 vocês	 estiverem	
unidos,	nada	poderá	por	em	risco	tudo	o	que	consegui	para	vocês.	
Nada,	nem	ninguém	os	quebrará.	Mas	separadamente	vocês	são	
frágeis	quanto	cada	um	destes	gravetos.
Pensamos:	Temos	muito	a	aprender!	Juntamo-nos	em	volta	de	
Jesus!
Contos	para	pensar
“AQUELE	QUE,	PELA	VIRTUDE	QUE	OPERA	EM	NÓS,	
PODE	FAZER	INFINITAMENTE	MAIS	
DO	QUE	TUDO	QUANTO	PEDIMOS	OU	ENTENDEMOS,	
A	ELE	SEJA	DADA	GLÓRIA	NA	IGREJA	E	EM	CRISTO	JESUS,	
POR	TODAS	AS	GERAÇÕES	DA	ETERNIDADE”.	
(EF.	3,	20-21).
23
O	Concílio	nos	diz	que	a	Igreja	acredita	na	família	como	célula	da	
sociedade.	 A	 família	 é	 o	 berço	 da	 vida	 e	 do	 amor,	 onde	 o	 ser	
humano	nasce	e	cresce.	O	bem	estar	da	pessoa	e	da	sociedade	
depende	muito	do	bem	estar	das	famílias.	A	Igreja	se	alegra	com	
tudo	 o	 que	 fortalece	 a	 família	 e	 apóia	 todas	 as	 ações	 que	
favorecem	 a	 valorização	 desta	 instituição	 fundamental	 da	
sociedade.
Na	 família	 as	 novas	 gerações	 fazem	 a	 primeira	 experiência	 de	
Igreja	e	aprendem	a	conviver	juntos	em	comunidade.	A	Família	é	
escola	de	humanidade	e	escola	de	fé.	O	futuro	da	humanidade	
passa	pela	família.
“A	família	é	uma	escola	de	valorização	humana.	Para	que	esteja	em	
condições	de	alcançar	a	plenitude	da	sua	vida	e	missão,	exige,	porém,	
a	comunhão	de	almas,	o	comum	acordo	dos	esposos	e	a	diligente	
cooperação	dos	pais	na	educação	dos	filhos.	A	presença	ativa	do	pai	
5.	UMA	IGREJA	QUE
ACREDITA	NA	FAMÍLIA
Introdução
24
	 A	família	é	escola	de	humanidade	e	escola	de	fé.	Nela	as	
novas	gerações	conhecem	os	valores	que	constroem	a	sociedade,	
aprendem	a	ser	homem	e	mulher,	a	se	relacionar,	a	viver	as	alegrias	
e	 a	 enfrentar	 as	 dificuldades.	 Na	 família	 as	 pessoas	 fazem	 a	
primeira	experiência	de	Igreja,	conhecem	e	amam	a	Deus	criador	
que	em	Jesus	vem	para	nos	salvar	e	com	o	dom	do	Espírito	Santo	
nos	dá	a	força	necessária	para	construir	a	sociedade	do	amor.
	 A	 família	 é	 o	 berço	 da	 vida	 e	 do	 amor.	 A	 Igreja	 quer	
defender	 o	 bem	 supremo	 do	 ser	 humano	 que	 é	 a	 vida,	
especialmente	 quando	 é	 frágil	 e	 vulnerável.	 Na	 família	 o	 ser	
humano	é	acolhido,	respeitado,	amado	em	todos	os	momentos	da	
sua	existência.	A	Igreja	convida	com	força	todas	as	pessoas	e	todas	
as	instituições	a	tomar	a	sério	a	família	e	fazer	o	possível	para	que	
tenha	o	necessário	para	desenvolver	a	sua	missão.	
	 A	família	é	o	caminho	da	Igreja,	porque	é	o	lugar	onde	
nascem	e	crescem	o	homem	e	a	mulher.	A	família	é	o	lugar	onde	o	
Filho	de	Deus	entrou	na	história	e	aprendeu	a	viver	como	todos	
nós.	A	família	é	o	lugar	onde	nascem	e	crescem	as	vocações	para	o	
bem	da	sociedade	e	do	povo	de	Deus.
O	papa	Francisco	exclama	“Mãe	é	mãe,	não	existe	mãe	solteira!”	Nesse	
sentido,	 somos	 convidados	 a	 olhar	 com	 carinho	 e	 igualdade	 para	 as	
famílias	que	tiveram	que	encontrar	uma	outra	forma	senão	a	tradicional	
par	viver,	são	mulheres	batalhadoras	que	assuem	o	papel	de	pai	também.
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
A	 nossa	 comunidade	 dá	 importância	 às	 famílias?	
Acreditamos	que	a	família	é	célula	da	sociedade	onde	
fazemos	a	primeira	experiência	de	comunidade?	O	
que	estamos	fazendo	para	acompanhar	as	famílias	
que	estão	em	dificuldades?
Uma
pergunta
para
conversar
contribui	 poderosamente	 para	 a	 formação	 dos	 filhos,	 mas	 é	
necessária	também	assegurar	a	presença	da	mãe,	da	qual	os	filhos,	
sobretudo	os	mais	pequenos,	têm	tanta	necessidade,	sem	esquecer	a	
legítima	promoção	social	da	mulher.	Os	filhos	sejam	educados,	em	
condições	morais,	sociais	e	econômicas	favoráveis,	de	tal	modo	que,	
chegados	 à	 idade	 adulta,	 sejam	 capazes	 de	 seguir	 com	 inteira	
responsabilidade	 a	 sua	 vocação,	 seja	 ela	 a	 vida	 consagrada	 e	
religiosa	ou	a	constituir	uma	família	própria.”	(GS	52)
Podem	cantar	o	refrão	do	canto	n°	3	na	página	51.
25
Jesus,	Maria	e	José
em	vós	nós	contemplamos
o	esplendor	do	verdadeiro	amor,
a	vós	dirigimo-nos	com	confiança.
Sagrada	Família	de	Nazaré,
faz	também	das	nossas	famílias
lugares	de	comunhão	e	cenáculos	de	oração,
autênticas	escolas	do	Evangelho
e	pequenas	igrejas	domésticas.
Sagrada	Família	de	Nazaré,
nunca	mais	nas	famílias	se	vivam	experiências
de	violência,	fechamento	e	divisão:
quem	quer	que	tenha	sido	ferido	ou	escandalizado
receba	depressa	consolação	e	cura.
Sagrada	Família	de	Nazaré,
o	Sínodo	dos	Bispos
possa	despertar	de	novo	em	todos	a	consciência
da	índole	sagrada	e	inviolável	da	família,
a	sua	beleza	no	desígnio	de	Deus.
Jesus,	Maria	e	José
escutai,	atendei	a	nossa	súplica.																												(Papa	Francisco)
Oração	à	Sagrada	Família	pelo	Sínodo
Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Lc.	2,41-52
A.	–	Vamos	repetir	no	nosso	coração:	“Jesus	
crescia	 em	 sabedoria,	 em	 estatura	 e	 graça,	
diante	de	Deus	e	dos	homens.”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Lc	2,41-52
26
Um	retrato	da	vida
Dona	Sebastiana	casou-se	nova,	aos	17	anos.	Já	no	começo	a	vida	
não	foi	fácil.	Quando	chegou	o	terceiro	filho,	Sebastiana	ficou	viúva.	
Arranjou	um	emprego	numa	fábrica.
Quando	voltava	da	fábrica,	lá	pelas	sete	da	noite,	dona	Sebastiana	
afagava	os	filhos,	perguntava	como	havia	sido	a	escola,	se	tinham	
se	 comportado.	 Pondo	 a	 criançada	 na	 cama,	 lá	 ia	 ela	 para	 a	
máquina	de	costura,	por	vezes	até	depois	de	meia	noite.	Afinal,	sem	
a	costura	não	daria	para	custear	o	material	escolar	das	crianças...	e	
também	para	guardar	um	dinheirinho	para	a	tão	sonhada	casinha.
Assim	que	foram	crescendo,	dona	Sebastiana	foi	incentivando	os	
filhos	a	trabalhar,	mas	sem	descuidar	da	escola.	Afinal,	mãe	pobre	
não	pode	ser	superprotetora:	tem	que	por	os	filhos	na	estrada	da	
vida!	E	ela	continuou	na	mesma	labuta	até	se	aposentar.
Passaram-se	os	anos.	Os	cabelos	grisalhos,	as	rugas	do	rosto,	as	
mãos	calejadas	fazem	dona	Sebastiana	mais	bonita.	Os	netos	a	
cobrem	 de	 beijos	 e	 abraços.	 Os	 filhos	 olham	 fundo	 nos	 olhos	
cansados	e	felizes	da	mãe.	Não	conseguem	esconder	uma	lagrima	
de	gratidão,	de	admiração,	de	amor.
Pensemos:	Acreditamos	que	a	família	é	a	célula	da	comunidade	
e	que	a	Igreja	é	como	uma	mãe	que	cuida	da	família.
Contos	para	pensar
27
Com	 o	 Concílio	 a	 Igreja	 tomou	 consciência	 que	 devia	 sair	 das	
sacristias	para	estabelecer	um	diálogo	com	a	cultura	e	a	sociedade	
em	que	vivia.	Fazia-se	necessário	percorrer	novos	caminhos	para	
ir	além	do	medo	das	novidades.	A	Igreja	devia	juntar	forças	com	
todas	as	realidades	que	trabalhavam	em	prol	do	bem	comum	
dando	mais	confiança	e	liberdade	aos	leigos.
O	bem	comum	nos	diz	o	Concílio	é	“O	conjunto	das	condições	de	
vida	social	que	permitem,	tanto	aos	grupos,	como	a	cada	membro,	
alcançar	mais	plenamente	e	mais	facilmente	a	própria	realização”.
Hoje	são	muitas	as	instituições	que	trabalham	para	a	promoção	
humana	e	cuidam	de	forma	especial	dos	pobres,	das	necessidades	
da	 família,	 dos	 excluídos,	 das	 mais	 diferentes	 realidades	 que	
necessitam	 de	 atenção	 e	 oferecem	 exemplos	 de	 proximidade	 à	
humanidade	sofredora.
Promover	o	bem	comum,	numa	sociedade	onda	cada	um	olha	para	
as	suas	necessidades	significa	renunciar	a	uma	vida	egoística	para	
6.	UMA	IGREJA
ATENTA	AO	BEM	COMUM
Introdução
28
	 Os	bens	da	terra	são	destinados	por	Deus	a	todas	as	
pessoas.	Deus	criou	o	homem	e	a	mulher	e	lhe	entregou	o	mundo	
para	 que	 cuidasse	 dele	 e	 para	 que	 nada	 lhe	 faltasse	 do	 que	 é	
importante	para	a	vida.	Tudo	o	que	possuímos,	recebemos	de	Deus	
para	ter	uma	vida	boa	e	feliz	para	nós,	para	a	nossa	família	e	para	
que	aprendamos	a	partilhr	com	os	que	precisam.	Nada	é	meu,	mas	
tudo	é	nosso!
	 Os	 cristãos	 têm	 o	 dever	 de	 colaborar	 com	 todos	 os	
homens	 e	 mulheres	 de	 boa	 vontade	 na	 construção	 de	 um	
mundo	 mais	 humano.	 Trabalhando	 a	 terra,	 para	 que	 a	
humanidade	tenha	alimentos,	participando	conscientemente	da	
vida	 social,	 para	 que	 haja	 mais	 justiça,	 dedicando-se	 as	 várias	
disciplinas	e	tarefas	que	ajudam	a	ter	mais	dignidade,	o	homem	e	a	
mulher	estão	cumprindo	a	vontade	de	Deus.
	 Para	garantir	o	bem	comum	homens	e	mulheres	se	reunem	
numa	comunidade	maior	que	é	a	sociedade	civil.	A	sociedade,	a	
economia,	a	política	existem	a	serviço	do	bem	comum.	Todos	nós	
somos	responsáveis	do	bem	comum.	O	bem	de	todos	é	mais	
importante	do	que	as	necessidades	individuais.
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
A	nossa	comunidade	é	atenta	a	todas	as	pessoas	que	
moram	no	município?	Acreditamos	que	o	bem	de	
todos	é	mais	importante	das	nossas	necessidades?	O	
que	 estamos	 fazendo	 para	 que	 os	 nossos	
administradores	estejam	atentos	ao	bem	de	todos?
Uma
pergunta
para
conversar
procurar	o	bem	de	todos.	O	Espírito	Santo	está	trabalhando	para	
construir	o	Reino	de	Deus.
“É	necessário	tornar	acessíveis	ao	homem	todas	as	coisas	de	que	
necessita	para	levar	uma	vida	verdadeiramente	humana:	alimento,	
vestuário,	casa,	direito	de	escolher	livremente	o	próprio	futuro,	de	
constituir	uma	família,	direito	a	educação	e	ao	trabalho,	a	boa	fama	
e	ao	respeito,	à	conveniente	informação,	direito	de	agir	segundo	as	
normas	da	própria	consciência	e	a	liberdade.	A	sociedade	e	o	seu	
progresso	devem	procurar	sempre	o	bem	das	pessoas.”	(GS	26)
Podem	cantar	o	n°	16	na	página	54.
29
A.	-	"Quando	vocês	tornarem	a	me	ver,	o	coração	de	vocês	se	encherá	de	
alegria"	(Jo	16,22).	Cantemos	com	alegria	ao	Senhor	pela	salvação	que	
nos	deu	em	Jesus	Cristo	e	por	sua	justiça	vitoriosa.
1.	Entoai	ao	Senhor	novo	canto	/	pois	prodígios,	foi	ele	quem	fez.
Sua	mão	e	o	seu	santo	braço	/	salvação	nos	trouxeram	de	vez.
Então,	os	povos	viram	/	foi	Deus	que	nos	salvou.
Por	isso,	ó	terra	inteira,	/	cantai	o	seu	louvor.
2.	Salvação	o	Senhor	manifesta,	/	sua	justiça	às	nações	demonstrou.
Recordando	sua	fidelidade,	/	pelo	povo	do	seu	grande	amor.
3.	Celebrai	ao	Senhor	com	tambores,	/	com	violões	e	pandeiros	cantai,
com	atabaques,	cornetas	e	flautas,	/	ao	Senhor,	Deus	e	Rei	aclamai!
4.	Batam	palmas	o	mar	e	os	peixes,	/	todo	mundo	e	o	que	ele	contém;
Que	os	rios	alegres	aclamem,	/	e	as	montanhas	bendigam	também.
5.	Ante	a	face	de	Deus	alegrai-vos,	/	ele	vem	para	nos	governar,
guiará	com	justiça	os	povos,	/	as	nações	no	direito	e	na	paz.
6.	Glória	a	Deus	do	universo	presente,
no	louvor	das	três	raças	também,
e	que	desça	a	paz	sobre	a	terra,	/	desde	agora	e	pra	sempre.	Amém.
Salmo	98	(97)
Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Mc	12,13-17
A.	 –	 Vamos	 repetir	 no	 nosso	 coração:	
“Devolvem	a	César	o	que	é	de	César	e	a	Deus	o	
que	é	de	Deus!”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Mc	12,13-17
Pra	que	serve	viver?
Quando	 acabou	 o	 ensaio	 eles	 foram	 falar	 com	 o	 seu	 Juvenal.	 “Me	
entrevistar?”	estranhou	seu	Juvenal.	“O	que	é	que	eu	posso	contar	pra	
vocês?”	“A	gente	não	sabe	direito”	a	Marina	falou.	“Mas	o	senhor	disse	
uma	 coisa	 tão	bacana	 no	ensaio…	Que	na	 vida	 não	tem	cadeira	 pra
30
todos.”	“Pois	é”	disse	seu	Juvenal.	“Às	vezes	a	gente	dá	uma	de	filósofo…”
“Por	que	é	que	o	senhor	disse	isso?”	“Ah,	porque	é	verdade.	Vocês	já	
repararam	o	que	vai	acontecendo	com	as	pessoas?	No	começo	todo	
mundo	vai	bem,	quando	é	criança…	assim	mesmo	alguns	ficam	doentes,	
perdem	o	ano	na	escola,	alguns	vão	crescendo	e	não	conseguem	acabar	o	
colégio;	tem	uns	que	arranjam	emprego	e	vão	se	ajeitando…	mas	tem	
uns	que	não	acertam	no	emprego…	tem	uns	que	casam	com	quem	nem	
gostam,	 alguns	 vão	 desacertando	 no	 casamento…	 alguns	 nunca	 têm	
amigos…	e	assim	vão	perdendo	as	cadeiras…	No	fim	da	vida,	tem	poucos	
sentados…	quer	dizer…	tem	poucos	que	se	sentem	felizes.”
“Ai	que	coisa	horrível,	pensar	que	as	pessoas	ficam	velhas	e	não	são	
felizes…”	 “Mas	 muitas	 não	 são	 mesmo.	 Sabem	 por	 quê?	 As	 pessoas	
pensam	que	a	vida	é	que	nem	peça	de	teatro:	tem	começo,	meio	e	fim.	
Mas	não	é	assim.	Na	vida	os	personagens	vão	entrando,	vão	saindo,	
ninguém	acaba	o	papel.	Só	uns	poucos,	que	até	ficam	desapontados,	sem	
saber	o	que	fazer	com	o	resto	da	vida,	sem	papel	pra	dizer.
“Mas	o	que	é	que	as	pessoas	têm	que	fazer	para	não	ficar	assim?”
“Na	minha	opinião,	as	pessoas	não	podem	nunca	parar	de	trabalhar,	
parar	 de	 ter	 amigos,	 parar	 de	 se	 preocupar	 com	 o	 que	 se	 passa	 no	
mundo,	com	o	que	acontece	com	os	outros…	Eu,	por	exemplo,	tenho	65	
anos.	Já	me	aposentei,	que	eu	sou	professor.	Daí	passei	uns	tempos	em	
casa,	sem	fazer	nada,	e	fiquei	chateado.	Então	eu	peguei	este	trabalho	de	
tomar	conta	de	crianças	em	acampamentos	e	me	divirto	bem.	Assim	eu	
não	tenho	a	impressão	de	que	a	minha	vida	acabou…”
“Mas,	 seu	 Juvenal”	 perguntou	 Marina,	 “afinal,	 pra	 que	 serve	 viver,	
então?”	Seu	Juvenal	ficou	pensando,	ficou	pensando	tanto	tempo	que	
Marina	teve	a	impressão	que	ele	não	tinha	escutado.	Então	ele	sorriu:	
“Sabe,	menina?	Eu	acho	que	a	vida	só	serve	mesmo	é	pra	viver.	Respire	
fundo,	veja	como	é	bom…	Leia	um	livro,	ouça	uma	música,	converse	com	
um	amigo…	Faça	um	trabalho	bem-feito…	Faça	um	favor…	Na	idade	de	
vocês,	namorem	bastante,	é	pra	isso	que	a	vida	serve…	Pra	viver…	Sinta	o	
calor	do	sol,	tome	um	banho	de	mar…	Não	espere	que	aconteçam	coisas	
sensacionais.	Geralmente	não	acontecem	e	quando	acontecem	passam	
tão	depressa…	Mas	as	coisas	de	todo	dia,	todo	dia	tem.	Cheiro	de	chuva,	
flor,	criança,	essas	coisas…	E	as	coisas	engraçadas	que	acontecem?	Eu	
faço	coleção,	desde	que	eu	era	professor.	Um	dia	eu	conto	a	vocês.
“Puxa,	 professor,	 que	 bacana…	 Nunca	 vi	 ninguém	 falar	 assim”	 disse	
Pedro.	“É	mesmo!”	Marina	falou.	“Vamos	tirar	uma	foto?”	Seu	Juvenal	
sorriu:	“Eu	é	que	quero	tirar	uma	foto	de	vocês.	Vocês	é	que	são	a	vida…”	
Contos	para	pensar
31
A	Igreja	vive	no	meio	de	pessoas	e	culturas	diferentes,	por	isso	faz-
se	necessário	ser	cristãos	capazes	de	dialogar	e	encontrar.	A	Igreja	
necessita	de	cristãos	que	sabem	construir	pontes	que	unem	
pessoas,	ideias,	culturas	diferentes.
A	 Igreja	 quer	 se	 tornar	 sinal	 da	 fraternidade	 que	 permite	 e	
consolida	 um	 diálogo	 sincero	 entre	 raças,	 línguas,	 culturas	 e	
nações.	Isto	requer	a	promoção,	dentro	da	própria	Igreja,	da	
mútua	estima,	respeito	e	concórdia,	largando	de	preconceitos	e	
aceitando	as	diferenças	como	oportunidades	para	crescer	e	ser	de	
verdade	um	único	povo	de	Deus.
Eis	o	que	nos	diz	o	Concílio:	“Em	virtude	da	sua	missão	de	iluminar	o	
mundo	inteiro	com	a	mensagem	de	Cristo	e	de	reunir	sob	um	só	
Espírito	todos	os	homens,	de	qualquer	nação,	raça	ou	cultura,	a	
Igreja	constitui	um	sinal	daquela	fraternidade	que	torna	possível	e	
fortalece	 o	 diálogo	 sincero.	 Isto	 exige,	 em	 primeiro	 lugar,	 que	
7.	UMA	IGREJA	
EM	DIÁLOGO
Introdução
32
	 Diálogo	 é	 saber	 escutar	 e	 respeitar.	 Diálogo	 não	 é	
somente	conversa	entre	pessoas,	mas	é,	sobretudo,	saber	escutar	e	
saber	 falar,	 uma	 disposição	 interior	 desarmada	 de	 qualquer	
preconceito,	uma	atividade	positiva	de	acolhida	do	interlocutor.	
Dialogo	requer	silencio	para	escutar	não	somente	o	que	outro	diz,	
mas	também	o	que	as	mesmas	palavras	não	dizem,	mas	apostam.
	 O	 diálogo	 começa	 nas	 famílias	 e	 continua	 nas	
comunidades,	na	Igreja	alcançando	aos	poucos	todos	os	homens	e	
mulheres	de	boa	vontade.	O	Concílio	nos	convida	a	dialogar	sem	
cessar!	No	momento	que	somos	filhos	do	mesmo	Pai	e	irmãos	em	
Jesus	 podemos	 e	 devemos	 colaborar	 em	 paz,	 sem	 violência	 e	
engano	na	edificação	do	mundo	na	paz	verdadeira.
	 O	diálogo	deve	permear	o	cristão	chamado	a	viver	como	
pessoa	entre	pessoas.	O	diálogo	deve	buscar	a	verdade	porque	
não	consiste	em	impor	ao	outro	as	próprias	ideias,	nem	aceitar	se,	
questionar	as	ideias	dos	outros.	O	diálogo	deve	ser	a	porta	pela	
qual	passam	todos	os	relacionamentos	da	igreja	e	da	sociedade.	O	
diálogo	nasce	do	amor	pela	verdade	e	não	exclui	ninguém.
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
Tem	diálogo	na	nossa	comunidade,	as	decisões	estão	
sendo	 tomadas	 juntos?	 A	 nossa	 comunidade	 dá	
importância	aos	momentos	de	reflexão	e	de	partilha	
das	ideias?	O	que	estamos	fazendo	para	favorecer	o	
diálogo	ente	a	nossa	comunidade	e	a	sociedade	em	
que	vivemos?
Uma
pergunta
para
conversar
promovamos	na	própria	Igreja	a	mútua	estima,	respeito	e	concórdia,	
em	ordem	a	estabelecer	entre	todos	os	que	formam	o	Povo	de	Deus,	
pastores	ou	fiéis,	um	diálogo	cada	vez	mais	fecundo.	Porque	o	que	
une	entre	si	os	fiéis	é	bem	mais	forte	do	que	o	que	os	divide:	haja	
unidade	 no	 necessário,	 liberdade	 no	 que	 é	 duvidoso,	 e	 em	 tudo	
caridade”	(GS	92).
Podem	cantar:
Igreja	 é	 povo	 que	 se	 organiza,	 gente	 oprimida	 buscando	 a	
libertação;	em	Jesus	Cristo,	a	ressurreição.
33
A.	-	“Eu	sou	o	bom	pastor:	conheço	as	minhas	ovelhas	e	elas	me	conhecem”	
(Jo	10,14).	Como	os	antigos	romeiros	do	povo	de	Deus,	cantemos	nossa	
confiança	no	Senhor,	pastor	que	nos	conduz	e	nos	acolhe	como	hóspedes	
queridos.
1.	Pelos	prados	e	campinas	verdejantes	eu	vou
É	o	Senhor	que	me	leva	a	descansar
Junto	às	fontes	de	águas	puras	repousantes	eu	vou	
Minhas	forças	o	Senhor	vai	animar	
Tu	és,	Senhor,	o	meu	pastor
Por	isso	nada	em	minha	vida	faltará	
Tu	és,	Senhor,	o	meu	pastor
Por	isso	nada	em	minha	vida	faltará	(nada	faltará)
2.	Nos	caminhos	mais	seguros	junto	d'Ele	eu	vou
E	pra	sempre	o	Seu	nome	eu	honrarei
Se	eu	encontro	mil	abismos	nos	caminhos	eu	vou
Segurança	sempre	tenho	em	suas	mãos
3.	Ao	banquete	em	sua	casa	muito	alegre	eu	vou
Um	lugar	em	Sua	mesa	me	preparou
Ele	unge	minha	fronte	e	me	faz	ser	feliz
E	transborda	a	minha	taça	em	Seu	amor
4.	Com	alegria	e	esperança	caminhando	eu	vou
Minha	vida	está	sempre	em	suas	mãos
E	na	casa	do	Senhor	eu	irei	habitar
E	este	canto	para	sempre	irei	cantar
Salmo	23	(22)
Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	João	4,1-29
A.	 –	 Vamos	 repetir	 no	 nosso	 coração:	 “O	
pessoal	saiu	da	cidade	e	foi	ao	encontro	de	
Jesus.”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Jo	4,1-29
34
A	nossa	Igreja
Certa	 ocasião,	 um	 homem,	 que	 acabou	 de	 chegar	 na	 cidade,	
abordou	 um	 velho	 jornaleiro	 e	 disse:	 “Bom	 dia,	 meu	 amigo.	
Gostaria	de	saber	como	é	o	povo	daqui.	Já	que	o	Senhor	nasceu	
nesta	cidade,	deve	conhecê-la	muito	bem”.	“É	verdade”	respondeu	
o	jornaleiro.	“Mas,	por	favor,	me	fale	entes	da	cidade	de	onde	você	
vêm.	 “Ah!	 É	 ótima	 ,	 maravilhosa!	 Gente	 boa	 e	 fraterna...	 deixei	
muitos	amigos	e	só	vou	mudar	por	causa	da	minha	transferência”.	
“Pois	bem”	disse	o	jornaleiro,	“esta	cidade	é	exatamente	igual.	Você	
vai	gostar	daqui.	
Minutos	 depois,	 por	 coincidência	 apareceu	 outro	 homem	 e	
perguntou	 ao	 mesmo	 jornaleiro:	 “Estou	 chegando	 para	 morar	
aqui.	 O	 que	 me	 diz	 deste	 lugar.	 O	 jornaleiro	 lhe	 fez	 a	 mesma	
pergunta:	 “Como	 é	 a	 cidade	 de	 onde	 você	 vem?”	 E	 o	 homem	
respondeu:	 “Horrivel,	 muito	 chata,	 povo	 fofoqueiro,	 orgulhoso,	
cheio	 de	 preconceitos,	 não	 fiz	 um	 único	 amigo	 naquele	 lugar”.	
“Lamento,	meu	filho,	mas	aqui	você	encontrará	a	mesma	coisa.
Pensamos	na	nossa	Igreja:	a	Igreja	é	aquilo	que	nele	fazemos.	
Qual	 o	 compromisso	 nosso	 e	 das	 nossas	 comunidades	 na	
transformação	e	na	evangelização	da	sociedade?
Contos	para	pensar
35
Amar	e	servir	aos	homes	e	às	mulheres	de	hoje	é	o	compromisso	
que	o	Concílio	assumiu	para	todos	os	que	querem	seguir	Jesus	na	
Igreja	Católica.	Com	Jesus	a	Igreja	repite	diariamente	“Eu	vim	para	
servir!”.	Um	mundo	melhor	se	constrói	seguindo	o	exemplo	de	
Jesus	que	na	santa	ceia	lava	os	pés	dos	discípulos.
A	 igreja	 é	 povo	 de	 Deus	 que	 caminha	 na	 história.	 A	 sua	
vocação	é	servir	a	humanidade	alimentando	uma	esperança	
também	 ali	 onde	 parece	 impossível	 um	 melhoramento	 da	
situação.	Com	um	sonho	no	coração	as	pessoas	começam	crer	que	
vale	a	pena	caminhar	para	a	terra	da	esperança,	a	terra	prometida,	
percebendo	que	Deus	está	presente	no	dia-a-dia	da	história.	O	
Deus	de	Jesus	é	um	Deus	companheiro	que	caminha	com	seu	povo.	
É	um	Deus	conosco.
“Nisto	todos	conhecerão	que	sois	meus	discípulos,	se	vos	amardes	uns	
aos	 outros”	 (Jo.	 13,35).	 Os	 cristãos	 nada	 podem	 desejar	 mais	
ardentemente	do	que	servir	aos	homens	do	mundo	de	hoje,	com	
8.	UMA	IGREJA	QUE	QUER	
CONSTRUIR	UM	MUNDO	NOVO
Introdução
36
	 A	Igreja	quer	que	todas	as	pessoas	se	reconheçam	e	
vivam	como	irmãos	e	irmãs,	filhos	do	mesmo	Pai	que	está	nos	
céus.	 O	 Concilio	 convida	 a	 todos	 a	 promover	 a	 fraternidade,	 a	
justiça	e	o	amor	com	palavras	e	obras	na	esperança	de	um	mundo	
novo	 que	 Deus	 vai	 nos	 doar.	 Um	 mundo	 novo	 se	 espera	 e	 se	
constrói	somente	vivendo	juntos	como	povo	de	Deus	no	amor	e	no	
respeito	uns	dos	outros.
	 A	Igreja	tem	obrigação	de	fazer	todo	esforço	para	educar	os	
povos	a	desistir	do	armamentismo	e	a	abolir	qualquer	tipo	de	
guerra.	É	dever	di	cada	cristão	percorrer	caminhos	de	paz	e	de	
fraternidade	e	resolver	os	conflitos	de	comum	acordo	no	respeito	
da	dignidade	da	pessoa	humana.	A	Igreja	quer	juntar	forças	com	
todos	os	que	amam	e	querem	a	paz
	 O	Concílio	entrega	a	todos	os	cristãos	uma	tarefa	da	qual	
deverão	prestar	contas	a	Deus:	cumprir	a	vontade	do	Pai	que	
quer	que	amem	a	todos	os	homens	e	mulheres	com	palavras	e	
ações.	
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
O	que	falta	em	nossa	comunidade	para	que	ela	seja	
um	 pequeno	 exemplo	 do	 Reino	 de	 Deus?A	 nossa	
comunidade	 quer	 construir	 um	 mundo	 melhor?	
Acreditamos	que	um	mundo	melhor	é	possível	se	nós	
nos	comprometemos	por	primeiros?	O	que	estamos	
fazendo	 para	 melhorar	 os	 relacionamentos	 entre	
vizinhos?
Uma
pergunta
para
conversar
generosidade	 sempre	 maior	 e	 mais	 eficaz.	 Os	 cristãos	 aderindo	
fielmente	ao	Evangelho	e	alimentados	com	suas	forças,	unidos	a	
todos	os	que	amam	e	praticam	a	justiça,	têm	uma	importante	tarefa	
a	ser	desempenhada	nesta	terra	e	da	qual	devem	prestar	contas	
Àquele	que	julgará	todos	os	homens	no	último	dia.”	(GS	93)
Podem	cantar:
Virá	o	dia	em	que	todos,	ao	levantar	a	vista,	
veremos	nesta	terra,	reinar	a	liberdade
A.	-	"Olhem	os	pássaros	do	céu	e	os	lírios	do	campo.	O	Pai	do	céu	cuida	deles	
e	os	alimenta"	(Mt	6,6).	Como	uma	meditação	sobre	a	história	bíblica	da	
criação	do	mundo,	cantemos	ao	criador	este	hino	de	louvor	e	peçamos	a	
força	para	restabelecer	no	mundo	a	justiça	e	a	ordem	do	universo.
Aleluia,	aleluia,	aleluia,	
vem,	minh'alma,	bendizer	teu	Senhor,	aleluia!
Aleluia,	aleluia,	aleluia,
vem,	minh'alma,	bendizer	teu	Senhor,	aleluia!
Salmo	104	(103)
1.	Senhor	meu	Deus,	como	és	tão	
imenso!	O	teu	vestido,	esplendor	e	
clarão,	como	num	manto	de	luz	
envolvido,	os	céus	desdobras,	são	teu	
barracão!
Tua	morada,	em	cima	das	águas!
Montado	em	nuvens,	tu	voas	no	
vento;	Dos	ventos	fazes	os	teus	
mensageiros,	como	dos	raios,	
ministros	atentos!
2.	Em	suas	bases	a	terra	assentas,
inabalável	pra	sempre	a	assentaste;
Com	o	oceano,	qual	manto,	a	cobriste,
sobre	as	montanhas	as	águas	
pousaste!
Por	teus	trovões	açoitadas	correram,
montanha	acima	ou	vales	abaixo,
para	o	lugar	que	marcaste	se	foram,
não	voltarão	a	inundar	este	barro!
3.	Fazes	brotar	fontes	d'água	nas	
várzeas,	por	entre	as	serras	
marulham	riachos	e,	enquanto	os	
bichos	sua	sede	saciam,	os	
passarinhos	gorjeiam	nos	galhos!
De	lá	do	alto	tu	regas	os	montes,
com	teus	favores	a	terra	se	farta,
para	o	rebanho	o	pasto	forneces
e	o	ser	humano	co'as	plantas	regalas!
4.	E	o	homem	tira	dos	campos	o	pão,
seu	coração	com	o	vinho	se	alegra,
e	o	azeite	ilumina-lhe	a	face,
com	o	alimento	ele	se	regenera!
Foi	o	Senhor	quem	plantou	estas	
matas	e	satisfeitas	se	enchem	de	
ninhos;	as	cabras	pastam	nas	altas	
montanhas	e	os	urubus	nos	rochedos	
vizinhos!
5.	Fizeste	a	lua	pros	tempos	marcar
e	o	sol	se	põe	ao	cumprir	sua	rota;
A	noite	desce	e	as	trevas	ocultam
da	selva	os	bichos	que	rondam	nas	
grotas!
Os	leõezinhos	em	busca	da	presa
rugem	pra	Deus	suplicando	o	
alimento;renasce	o	sol,	todos	eles	se	
entocam	e	o	homem	sai	a	buscar	seu	
sustento.
6.	Quão	numerosas,	tuas	obras,	
Senhor!	Tudo	fizeste	com	sabedoria!
A	terra,	cheia	de	tantas	criaturas,
e	o	mar	abriga	incontável	família!
Todos	esperam	de	ti	o	alimento,
jogas	pra	eles	e	logo	recolhem;
Abres	tua	mão,	ficam	todos	
contentes,	por	ti	em	tudo	o	que	é	
bom	se	promovem!
7.	Tua	face	escondes	e	se	apavoram;
Se	lhes	retiras	o	ar,	já	se	enterram;
O	teu	Espírito	sopra	e	envias
todas	as	coisas	renovas	na	terra.
Que	do	Senhor	dure	sempre	sua	
glória,	com	suas	obras	se	alegre	o	
Senhor!
Ele	olha	a	terra	e	tudo	estremece,
toca	as	montanhas,	sai	fogo	e	calor!
8.	Por	toda	a	vida	ao	Senhor	vou	
cantar,	por	toda	a	vida	a	meu	Deus,	
meu	louvor!
Que	meu	poema	lhe	seja	agradável,
minh'alegria	está	no	Senhor!
Desapareçam	da	terra	os	malvados
e	gente	ruim	não	exista	jamais!
Vem,	ó	minh'alma,	bendize	ao	Senhor,
glória	ao	Deus	trino	e	na	terra	haja	
paz!
38
A	Igreja	é	chamada	para	ser	luz
Chegou	o	dia	em	que	o	fósforo	disse	à	vela:	“Eu	tenho	a	tarefa	de	
acender-te.”	 Assustada	 a	 vela	 respondeu:	 “Não,	 isto	 não!	 Se	 eu	
estou	acesa	então	os	meus	dias	estão	contados.	Ninguém	mais	vai	
admirar	a	minha	beleza.”
O	fósforo	perguntou:	“Tu	preferes	passar	a	vida	inteira,	inerte	e	
sozinha,	 sem	 ter	 experimentado	 a	 vida?”	 “Mas	 queimar	 ,	 dói	 e	
consome	as	minhas	forças.”	Sussurrou	a	vela	insegura	e	apavorada.
“É	verdade”,	respondeu	o	fósforo,	“mas,	é	este	o	segredo	da	nossa	
vocação.	Nós	somos	chamados	para	ser	luz!	O	que	eu	posso	fazr	é	
pouco.	Se	eu	não	te	acender,	eu	perco	o	sentido	da	minha	vida.	Eu	
existo	para	acender	o	fogo.	Tu	és	uma	vela,	tu	existes	iluminar	os	
outros,	para	aquecer.	Tudo	o	que	tu	ofereceres	será	transformado	
em	luz.	Tu	não	te	acabarás	te	consumindo	pelos	outros.	Outros	
passarão	 o	 teu	 fogo	 adiante.	 Só	 quando	 tu	 te	 recusares,	 então	
morreras!”
A	vela	afinou	seu	pavio	e	disse	cheia	de	expectativa:	“Eu	te	peço,	
acende-me”.
Pensamos	na	responsabilidade	que	temos	em	passar	adiante	o	
fogo	do	amor	de	Deus	que	de	geração	em	geração	chegou	até	
nós.	 Nós	 (as	 pessoas	 da	 nossa	 comunidade)	 aceitamos	 nos	
consumir	pelos	outros?
Contos	para	pensar Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	João	13,1-15
A.	–	Vamos	repetir	no	nosso	coração:	“Eu	vos	
dei	o	exemplo	para	que	vocês	façam	uns	aos	
outros	o	que	eu	vos	fiz.”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Jo	13,1-15
39
Um	dos	temas	que	mais	suscitaram	interesse	depois	do	Concílio	foi	
o	compromisso	com	a	paz	mundial	e	o	chamado	profético	a	pensar	
num	governo	comum	para	o	planeta,	para	fazer	frente	a	desafios	
sempre	mais	globais.
A	Gaudium	es	Spes	deplora	a	pobreza	mundial	e	a	ameaça	de	
guerra,	sugerindo	uma	perspectiva	de	paz	como	ordenamento	
da	 sociedade	 com	 base	 na	 justiça,	 estabelece	 o	 conceito	 duma	
comunidade	internacional	baseada	na	ajuda	mutua	e	declara	a	
responsabilidade	 dos	 cristãos	 na	 construção	 dum	 mundo	 mais	
justo	e	mais	pacífico.
“É	claro	que	nos	devemos	esforçar	por	todos	os	meios	por	preparar	
os	tempos	em	que,	por	comum	acordo	das	nações,	se	possa	interditar	
absolutamente	qualquer	espécie	de	guerra.	Isto	exige,	certamente,	a	
criação	duma	autoridade	pública	mundial,	reconhecida	por	todos	e	
com	 poder	 suficiente	 para	 que	 fiquem	 garantidos	 a	 todos	 a	
9.	UMA	IGREJA	CHAMADA
A	CONSTRUIR	A	PAZ	UNIVERSAL
Introdução
40
	 O	 Concílio	 denuncia	 que	 na	
base	dos	problemas	que	ameaçam	a	
paz	 estão	 as	 injustiças	 praticadas	 por	
quem	é	mais	forte	para	com	os	que	são	
mais	 fracos.	 Injustiças	 entre	 povos	 e	
nações,	 injustiças	que	 parecem	 crescer	
em	 vez	 de	 diminuir,	 injustiças	 que	 a	
longo	prazo	acabam	com	a	raça	humana.
	 A	Igreja,	para	fazer	frente	aos	
desafios	 que	 parecem	 cada	 vez	
maiores,	 convida	 a	 pensar	 num	
governo	 comum	 para	 o	 planeta.	 O	
planeta	terra	precisa	de	uma	autoridade	
que	 possa	 interditar	 as	 guerras	 e	
promover	a	paz	e	a	concórdia	entre	as	
nações	e	os	povos.
	 A	Igreja	se	compromete	e	pede	
a	todas	as	pessoas	de	boa	vontade	o	
compromisso	 com	 a	 paz	 mundial.	 É	
um	 grande	 compromisso	 necessário	
para	 progredir	 na	 construção	 de	 um	
mundo	mais	justo	e	respeitoso	de	todas	
as	diferenças.
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
A	 nossa	 comunidade	 passa	 por	 momentos	 de	
conflitos?	Como	os	vivenciamos?	O	que	fazemos	para	
expressar	a	nossa	fé	nas	situações	de	conflitos?	
Uma
pergunta
para
conversar
segurança,	o	cumprimento	da	justiça	e	o	respeito	dos	direitos.	
É	 necessário	 que	 os	 supremos	 organismos	 internacionais	 se	
dediquem	com	toda	a	energia	a	buscar	os	meios	mais	aptos	para	
conseguir	a	segurança	comum.	Já	que	a	paz	deve	antes	nascer	da	
confiança	mútua	do	que	ser	imposta	pelo	terror	das	armas,	todos	
devem	trabalhar	por	que	se	ponha,	finalmente,	um	termo	à	corrida	
aos	 armamentos	 e	 por	 que	 se	 inicie	 progressivamente	 e	 com	
garantias	reais	e	eficazes,	a	redução	dos	mesmos	armamentos,	não	
unilateralmente,	 mas	 simultaneamente	 e	 segundo	 o	 que	 for	
decidido.”	(GS	82)
Podem	cantar:
1.	 Quando	 o	 dia	 da	 paz	
renascer,	quando	o	sol	da	
esperança	brilhar,	eu	vou	
cantar.	 Quando	 o	 povo	
nas	ruas	sorrir,	e	a	roseira	
de	 novo	 florir,	 eu	 vou	
cantar.	Quando	as	cercas	
caírem	 no	 chão,	 quando	
as	mesas	se	encherem	de	
pão,	 eu	 vou	 cantar.	
Quando	 os	 muros	 que	
cercam	 os	 jardins,	
destruídos	 então	 os	
jasmins,	vão	perfumar.
Vai	 ser	 tão	 bonito	 se	
ouvir	a	canção,	cantada,	
de	 novo.	 No	 olhar	 do	
homem	 a	 certeza	 do	
irmão.	 Reinado,	 do	
povo.
41
A.	-	"Quem	ama	foi	gerado	por	Deus,	e	quem	não	ama	não	conhece	a	
Deus"	(1Jo	4,7).	Antes	de	oferecer	nosso	louvor,	façamos	nosso	este	
exame	 de	 consciência	 e	 peçamos	 ao	 Senhor	 que	 nos	 converta	
totalmente.
Senhor,	quem	entrará	no	santuário	pra	te	louvar?
1.	Quem	sempre	procede	com	sinceridade,
pratica	a	justiça	e	diz	a	verdade.
2.	Quem	não	fala	à	toa	do	seu	camarada,
quem	não	prejudica	com	falsas	palavras.
3.	Quem	dá	o	desprezo	ao	vil	malfeitor,
mas	honra	o	justo	que	teme	ao	Senhor!
4.	Quem	jura	e	mantém	o	seu	compromisso,
quem	não	volta	atrás,	nem	com	prejuízo.
5.	Quem	não	tem	usura	com	seu	companheiro,
nem	contra	o	inocente	aceita	dinheiro.
6.	Quem	assim	procede,	não	fracassará,
Pai,	Filho	e	Divino	glorificará!
Salmo	15	(14)
Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Mt	5,1-12
A.	 –	 Vamos	 repetir	 no	 nosso	 coração:	
“Alegrai-vos,	 porque	 será	 grande	 a	 vossa	
recompensa	nos	céus.”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Mt	5,1-12
O	amor	pede	socorro
Era	 uma	 vez	 uma	 ilha	 onde	 moravam	 a	 alegria,	 a	 tristeza,	 a	
sabedoria,	o	amor	e	todos	os	outros	sentimentos.	
Um	dia	foi	avisado	aos	moradores	que	aquela	ilha	iria	afundar.	
Todos	os	sentimentos	apresentaram-se	para	sair	da	ilha,	pegaram	
seus	barcos	e	partiram,	mas	o	amor	ficou,	pois	queria	ficar	mais	um	
pouco	com	a	ilha	antes	que	ela	afundasse.	Quando,	por	fim,	estava	
afogando,	o	amor	começou	a	pedir	ajuda.
Nesse	momento	estava	passando	a	riqueza,	em	um	lindo	barco.	O	
amor	disse:	“Riqueza,	leve-me	com	você.”	Lhe	respondeu	a	riqueza:	
“Não	posso,	há	muito	ouro	e	prata	no	meu	barco.	Não	há	lugar	para	
você”.
O	 amor	 pediu	 ajuda	 a	 vaidade,	 que	 também	 vinha	 passando:	
“Vaidade,	por	favor,	me	ajude”.	Respondeu	a	vaidade:	“Não	posso	te	
ajudar,	amor.	Você	está	todo	molhado	e	poderia	estragar	o	meu	
barco	novo”.
Então	o	amor	pedia	ajuda	a	tristeza	que	lhe	respondeu:	“Ah!	Amor,	
estou	tão	triste,	que	prefiro	ir	sozinha.
Também	passou	a	alegria,	mas	ela	estava	tão	alegre	que	nem	ouviu	
o	amor	chamá-la.	Já	desesperado,	o	amor	começou	a	chorar.	Foi	
quando	ouviu	uma	voz	chamar:	“Vem,	amor,	eu	levo	você!”	Era	um	
velhinho.	O	amor	ficou	tão	feliz	que	se	esqueceu	de	perguntar	o	
nome	do	velhinho.	Chegando	do	outro	lado	da	praia,	ele	perguntou	
a	sabedoria:	“Sabedoria,	quem	aquele	velhinho	que	me	trouxe?”	A	
sabedoria	 respondeu:	 “Era	 o	 tempo”.	 “O	 tempo?	 –	 Exclamou	 o	
amor.	–	Mas	,	porque	só	o	tempo	me	trouxe?”	Disse	a	sabedoria:	
“Porque	só	o	tempo	é	capaz	de	entender	o	amor”.
Pensamos	no	tempo	que	nos	é	dado	como	uma	oportunidade	
para	 construir	 um	 mundo	 justo	 e	 em	 paz:	 como	 a	 nossa	
comunidade	valoriza	os	pequenos	gestos	de	amor?
Contos	para	pensar
42
43
Na	Igreja	latino-americana	a	aplicação	do	Concílio	tem	inicio	com	a	
preparação	da	II	conferência	Geral	do	CELAM	que	aconteceu	em	
Medellín	 (Colômbia).	 Estamos	 no	 ano	 de	 1968.	 A	 recepção	 do	
Concilio	foi	acolhida	cheia	de	entusiasmo	e	otimismo	se	tornando	
eco	da	experiência	vivenciada	pelos	Bispos	que	participaram.
Toda	a	reflexão	tem	como	base	a	Igreja	dos	pobres.	O	interlocutor	
do	 Concílio	 se	 tornou	 o	 pobre.	 Em	 Puebla	 se	 fará	 a	 opção	
preferencial	 pelos	 pobres	 (solidariedade).	 Nascem	 as	 CEB’s.	 O	
pobre	se	torna	o	sujeito	do	Reino	de	Deus	e	a	partir	dele	se	começa	
a	construir	uma	nova	sociedade.
A	maior	parte	do	mundo	ainda	sofre	tanta	necessidade,	de	maneira	
que,	nos	pobres,	o	próprio	Cristo	apela	em	alta	voz	para	a	caridade	
dos	seus	discípulos.	Não	se	dê	aos	homens	o	escândalo	de	haver	
algumas	 nações,	 geralmente	 de	 maioria	 cristã,	 na	 abundância,	
enquanto	 outras	 não	 têm	 o	 necessário	 para	 viver	 e	 são	
10.	UMA	IGREJA	QUE	FAZ
A	OPÇÃO	PELOS	EXCLUÍDOS
Introdução
Servir	os	pobres	é	fazer	acontecer	o	Reino	de	Deus.	No	
momento	em	que	escolhemos	de	participar	da	Igreja	Católica	e	nos	
comprometemos	em	alguns	serviços	ao	Reino	de	Deus	assumimos	
o	 compromisso	 de	 testemunhar	 o	 Evangelho	 de	 Jesus	 e	 nos	
colocamos	a	serviços	da	fé.	Servir	a	fé	é	servir	os	pobres!
	 Servir	os	pobres	é	acolher	e	abrir	espaços	de	diálogo.	O	
cristão	junta	forças	com	as	realidades	que	lutam	para	que	todas	as	
pessoas	 tenham	 uma	 vida	 digna.	 Tem	 muitas	 pessoas	 que	
procuram	algo	de	bom,	e	fazem	coisas	muito	boas,	mas	não	querem	
se	comprometer	na	Igreja	ou	não	aceitam	a	Igreja	Católica.	O	nosso	
compromisso	é	valorizar	o	bem	que	fazem.
	 Servir	os	pobres	é	saber	que	o	que	fazemos	é	sempre	
pouco.	 Diante	 do	 Evangelho	 e	 do	 Reino	 de	 Deus	 estamos	
inadequados.	É	algo	maior	do	que	nós	e	das	nossas	possibilidades.	
Por	graças	de	Deus	fomos	escolhidos	para	servir	na	Igreja:	sempre	
temos	que	reconhecer	a	nossa	incapacidade	e	confessar	que	somos	
pecadores.
Três	Ideias	para	entender	e	pensar
44
A	 nossa	 comunidade	 dá	 preferência	 aos	 pobres	 e	
necessitados?	Acreditamos	que	a	opção	preferencial	
pelos	pobres	é	a	força	da	nossa	Igreja	e	da	nossa	
comunidade?	O	que	estamos	fazendo	para	incluir	a	
todos,	sem	preconceitos,	na	nossa	comunidade?
Uma
pergunta
para
conversar
atormentadas	 pela	 fome,	 pela	 doença	 e	 por	 toda	 a	 espécie	 de	
misérias.	Pois	o	espírito	de	pobreza	e	de	caridade	são	a	glória	e	o	
testemunho	da	Igreja	de	Cristo.
São,	por	isso,	de	louvar	e	devem	ser	ajudados	os	cristãos,	sobretudo	
jovens,	 que	 se	 oferecem	 espontaneamente	 para	 ir	 em	 ajuda	 dos	
outros	homens	e	povos.	Mais	ainda:	cabe	a	todo	o	Povo	de	Deus,	
precedido	pela	palavra	e	exemplo	dos	Bispos,	aliviar,	quanto	lhe	for	
possível,	as	misérias	deste	tempo	e,	como	era	o	antigo	uso	da	Igreja,	
ajudar	não	somente	com	o	supérfluo,	mas	também	com	o	necessário.	
(GS	88)
45
A.	-	“Se	Deus	é	por	nós,	quem	será	contra	nós?	Nada	nos	separará	do	
amor	que	Deus	nos	deu	por	meio	de	Jesus	Cristo”	(Rm	8,31.35)	No	meio	
das	nossas	dificuldades	e	lutas,	Deus	é	a	garantia	da	vitória.	Cantemos	
nossa	confiança	de	que	veremos	a	bondade	do	Senhor	na	terra	dos	
vivos.
O	Senhor	é	minha	luz,	/	Ele	é	minha	salvação.
Que	poderei	temer?	/	Que	poderei	temer?
1.	O	Senhor	é	minha	luz,	/	Ele	é	minha	salvação.
O	que	é	que	vou	temer?	/	Deus	é	minha	proteção.
Ele	guarda	a	minha	vida:	/	Eu	não	vou	ter	medo,	não.
2.	Quando	os	maus	vêm	avançando,	/	procurando	me	acusar,
Desejando	ver	meu	fim,	/	Só	querende	me	matar.
Inimigos	opressores	/	É	que	vão	se	liquidar.
3.	Se	um	exército	se	armar	/	Contra	mim,	não	temerei.
Firme	está	meu	coração,	/	Sempre	firme	ficarei.
Se	estourar	uma	batalha	/	Mesmo	assim,	confiarei.
4.	A	Deus	peço	uma	só	coisa,	/	Sei	que	Ele	vai	me	dar:
Habitar	em	sua	casa	/	Todo	tempo	que	eu	durar,
Para	provar	sua	doçura	/	E	no	templo	contemplar.
5.	Ele	vai	me	dar	abrigo,	/	Em	sua	caasa	vou	morer.
Nestes	tempos	de	aflição	/	Sei	que	vai	me	agasalhar,
Me	escondendo	em	sua	tenda,	/	Para	na	rocha	eu	me	formar.
6.	A	cabeça	eu	tenho	erguida,	/	Mesmo	em	meio	de	inimigos.
Ofereço	um	sacrifício,	/	Pois	livrou-me	dos	perigos.
Canto	hinos	com	a	viola,	/	O	meu	canto	a	Deus	eu	digo.
7.	Ó	Senhor,	ouve	o	meu	grito	/	E	de	mim	tem	compaixão.
Eu	te	falo	confiante,	/	Firme	está	meu	coração.
Eu	procuro	é	tua	face,	/	Não	me	tires	tua	visão.
8.	Em	tua	ira	não	me	enxotes.	/	Só	tu	podsme	ajudar.
Não	me	deixes	enjeitado,	/	Vem,	Senhor,	me	segurar.
Se	meus	pais	me	abandonarem,	/	Sei	que	vens	me	agasalhar.
9.	Vem,	me	ensina	teus	caminhos	/	E	me	mostra	a	boa	estrada.
Me	protege	do	inimigo	/	Que	só	pensa	coisa	errada
Falsidade	estão	tramando,	/	Tenho	a	vida	amargurada.
10.	Sei	que	eu	hei	de	ver,	um	dia,	/	A	bondade	do	Senhor:
Lá,	na	terra	dos	viventes,	/	Viverei	no	seu	amor.
'Spera	em	Deus!	Cria	coragem!	
'Spera	em	Deus	que	é	teu	Senhor!
11.	Glória	ao	Pai	que	nos	acolhe,	/	Glória	a	Cristo	Salvador.
Igualmente	demos	glória	/	Ao	Espírito	de	amor.
Deus	é	Mãe	que	nos	consola,	/	Cantaremos	seu	louvor.
Salmo	27	(26)
Uma	estação	de	salvamento
Numa	 certa	 costa	 do	 mar	 havia	 um	 trecho	 muito	 perigoso	 que	 causava	 muitos	
naufrágios.	Um	grupo	de	marinheiros	corajosos	instalou	um	pequeno	posto	de	socorro	
marítimo	com	um	farol	para	serviço	de	vigilância	e	um	barco	sempre	pronto	para	o	
salvamento.	Muitas	vidas	foram	poupadas	e	a	casa	se	tornou	conhecida.
Aconteceu	que	as	pessoas	socorridas	se	afeiçoaram	com	ela	e	começaram	a	melhorar	a	
casa.	 Compraram	 outros	 barcos	 e	 treinaram	 muita	 gente.	 A	 estação	 crescia	 e	
prosperava.
Benfeitores	queriam	aumentar	o	prédio.	Diziam	que	os	socorridos	mereciam	mais	
conforto.	Compraram	camas	novas	e	todo	o	mobiliário	novo.	A	estação	começou	a	ser	
procurada	 como	 lugar	 de	 lazer	 e	 virou	 um	 clube	 recreativo.	 Já	 não	 tinha	 mais	
voluntários	para	o	socorro	marítimo	e	foi	preciso	contratar	profissionais	para	isto.
Um	dia	aconteceu	um	grande	naufrágio.	Os	barcos	de	socorro	trouxeram	muita	gente	
aflita.	No	clube	houve	um	grande	caos:	este	povo	vai	sujar	a	casa!	Fizeram	banheiros	
improvisados	lá	fora	para	os	estranhos	não	invadirem	a	casa	elegante.	
Logo	 veio	 a	 Assembleia	 geral	 e	 a	 maioria	 quis	 suspender	 de	 vez	 o	 serviço	 de	
salvamento	porque	só	dava	dor	de	cabeça	e	perturbava	a	vida	normal	do	clube.	Um	
grupo	pequeno	defendeu	a	ideia	do	começo:	a	estação	é	para	salvar	os	náufragos!	Mas	
foi	derrotado	pela	maioria	que	falou:	“Se	vocês	de	dão	com	este	povo,	façam	uma	nova	
estação”.
Foi	isso	que	o	grupo	fez.	Tudo	começou	de	novo.	Mas	com	os	anos	a	história	se	repetiu:	
a	alegria	de	salvar	vidas,	a	gratidão	dos	socorridos	e	a	chegada	dos	benfeitores.	Assim	
foi	preciso	fundar	uma	terceira	casa	que	não	foi	diferente	das	outras.	Hoje	em	dia	
naquela	costa	tem	dez	clubes,	cada	qual	mais	elegante	que	o	outro.	Ainda	hoje	tem	
navios	que	naufragam	ali,	só	que	a	maioria	não	escapa	da	morte	porque	não	tem	mais	
ninguém	que	se	arrisca	em	alto	mar!
Pensamos	na	Igreja	como	uma	estação	de	salvamento:	quantos	pobres	precisam	
de	nós!	A	nossa	comunidade	tem	a	coragem	de	continuar	sendo	um	posto	de	
salvamento	para	os	mais	pobres	e	necessitados?
Contos	para	pensar Canto:	sugestões	nas	páginas	51	e	seguintes
Leitura	de	Lc	16,19-31
A.	 –	 Vamos	 repetir	 no	 nosso	 coração:	 “O	
pobre	morreu	e	os	anjos	o	levaram	par	junto	
de	Deus.”
Momento	de	silêncio	e	oração	pessoal.
A.	 –	 O	 que	 Deus	 quer	 nos	 dizer	 com	 esta	
Palavra?
Conversa	em	grupo.
A.	 –	 As	 palavras	 convencem,	 mas	 os	
exemplos	arrastam!	A	Palavra	de	Deus	nos	
convida	a	um	gesto	concreto:	o	que	podemos	
fazer?
Conversa	em	grupo.
Uma	Palavra	
que	quer	
nos	incomodar:
Lc	16,19-31
46
47
Algumas	ideias	para	a
Convidamos	 preparar	 com	 calma	 a	
celebração	 final	 para	 que	 seja	 um	
momento	de	encontro,	partilha	e	fé.	
Aqui	 em	 seguida	 têm	 somente	 algumas	
sugestões	 para	 ajudar	 a	 fantasia	 dos	
animadores	dos	grupos.
1.	Introdução
O	 comentarista	 convida	 o	 povo	 a	 se	
preparar	para	a	celebração	dando	as	boas	
vindas.
No	 entanto	 em	 silencio,	 sem	 demorar	
muito,	entra	uma	pessoa	com	um	cartaz	
com	 escritas	 as	 primeiras	 palavras	 da	
Gaudium	 et	 Spes:	 “As	 alegrias	 e	 as	
esperanças,	 as	 tristezas	 e	 as	 angústias	
dos	 homens	 de	 hoje,	 sobretudo	 dos	
pobres	e	de	todos	aqueles	que	sofrem,	
são	também	as	alegrias	e	as	esperanças,	
as	tristezas	e	as	angústias	dos	discípulos	
de	Jesus”.	Apresenta	o	cartaz	ao	povo	e	lê	
em	voz	alta	e	solene	o	que	está	escrito.
Canto	n°	17	na	página	54	ou	outro.
O	ministro	faz	o	sinal	da	cruz	e	introduz	a	
celebração	 lembrando	 a	 caminhada	 de	
estudo	da	Gaudium	et	Spés	e	comentando	
as	primeiras	palavras	do	documento.
Comentarista:	No	livro	do	Deutero-
nômio	o	povo	hebreu,	beneficiado	
pela	ação	libertadora	e	salvadora	
do	Deus	da	vida,	é	colocado	por	
Moisés	diante	da	grave	alternati-
va:	 escolher	 a	 vida	 e	 um	 futuro	
esperançoso	 para	 si	 e	 seus	
descendentes,	permanecendo	fiel	
aos	 mandamentos	 de	 Deus,	 ou	
escolher	 a	 morte,	 andando	 por	
caminhos	de	idolatria	e	servindo	
a	 “deuses”	 fabricados	 para	 a	
própria	conveniência.	
Muitos	 anos	 depois	 a	 Igreja,	
reunida	 no	 Concílio	 Vaticano	 II,	
pede	 a	 todos	 os	 cristãos	 de	 se	
responsabilizar	 em	 promover	
uma	nova	imagem	de	Igreja	que	se	
coloca	a	serviço	da	vida	compro-
metendo-se	em	juntar	forças	com	
quem	quer	construir	um	mundo	
melhor	 onde	 a	 justiça	 triunfa	
sobre	a	injustiça.
Entra	 uma	 criança,	 ajudada	 pelos	 pais,	
com	uma	jarra	de	água.	
Comentarista:	Acolhemos	no	nosso	
meio	a	vida	que	vem	da	água	que	
bebemos	cada	dia.
Entram	duas	crianças	brincando	com	um	
grande	balão	cheio	de	ar.
Comentarista:	Acolhemos	no	nosso	
meio	 a	 vida	 que	 vem	 do	 ar	 que	
respiramos.
Entra	um	adolescente	que	leva	um	fogo	
aceso.	
Comentarista:	Acolhemos	no	nosso	
meio	a	vida	que	vem	do	fogo	que	
nos	aqueça	e	ilumina	cada	dia.
Entra	um	jovem	que	leva	um	vaso	cheio	de	
terra.
Comentarista:	Acolhemos	no	nosso	
meio	a	vida	que	vem	da	terra	que	
produz	os	alimentos	do	dia-dia.
As	 pessoas	 que	 entraram	 ficam	 com	 os	
símbolos	em	mão	no	meio	do	povo.
Canto	n°	15	na	página	54	ou	outro.
2.	Ato	penitencial
Comentarista:	 	 Desde	 que	 Caim	
matou	Abel,	a	vida	passou	a	ser	
constantemente	ameaçada.	Deus	
se	coloca	como	defensor	da	vida,	
CELEBRAÇÃO	FINAL
pois	até	mesmo	o	assassino	não	
pode	ser	assassinado.	Deus	quer	
destruir	 a	 cadeia	 de	 morte	 que	
entrou	no	mundo,	mas	o	pecado,	
ação	 livre	 e	 responsável	 das	
pessoas	 humanas,	 como	 que	
estendendo	tentáculos,	cria	uma	
rede	 de	 ódio	 que	 gera	 uma	
mentalidade	 de	 morte,	 presente	
no	mundo	até	os	nossos	dias.
A	família	que	levou	a	água	diz:	Perdoa	
Senhor	esta	nossa	humanidade,	e	
nós,	 que	 nem	 sempre	 cuidamos	
da	vida	desde	o	começo.	Colocam	a	
água	num	lugar	bem	ajeitado.	No	então	o	
povo	canta	o	pedido	de	perdão.
As	duas	crianças	que	levaram	o	ar	dizem:	
Perdoa	 senhor	 esta	 nossa	
humanidade,	e	nós,	que	poluímos	
o	 ar	 e	 tornamos	 insustentável	 a	
vida.	Colocam	 o	 balão	 num	 lugar	 bem	
ajeitado.	No	então	o	povo	canta	o	pedido	
de	perdão.
O	 adolescente	 que	 levou	 o	 fogo	 diz:	
Perdoa	 Senhor	 esta	 nossa	
humanidade,	 e	 nós,	 que	 não	
cuidamos	da	natureza	e	queima-
mos	 inutilmente	 recursos	
necessários	 para	 a	 vida.	 Coloca	 o	
fogo	num	lugar	bem	ajeitado.	No	então	o	
povo	canta	o	pedido	de	perdão.
O	 jovem	 que	 levou	 o	 vaso	 de	 terra	 diz:	
Perdoa	 Senhor	 esta	 nossa	
h u m a n i d a d e , 	 e 	 n ó s , 	 q u e 	
desrespeita-mos	a	terra	que	nos	
acolhe	 e	 preferimos	 os	 bens	
artificiais	àqueles	naturais.	Coloca	
a	terra	num	lugar	bem	ajeitado.	No	então	
o	povo	canta	o	pedido	de	perdão.
Ministro:	O	Deus	da	vida	e	do	amor,	
o	 Deus	 misericordioso	 tenha	
compaixão	 de	 nós,	 perdoe	 os	
nossos	pecados	contra	a	água,	o	
ar,	o	fogo	e	a	terra	e	nos	dê	a	paz.	
Por	Cristo	nosso	Senhor.
Podem	cantar	um	hino	de	louvor.
3.Partilha	da	Palavra	de	Deus
Leitura	de	Dt	30,15-20
Salmo	1	Entre	uma	estrofe	e	a	outra	pode	
ser	cantado	o	refrão	n°	12	na	página	53	ou	
outro.
Feliz	quem	não	vai	ao	encontro	dos	
ímpios,	feliz	quem	não	para	no	
caminho	dos	maus,	nem	senta	na	
roda	onde	há	zombadores,	mas	
busca	a	alegria	de	noite	e	de	dia,	
enquanto	medita	a	lei	do	Senhor.
Qual	árvore	firme	à	beira	do	rio,	que	
mesmo	em	estio	não	ha	de	secar.	No	
tempo	devido,	seu	fruto	é	colhido,	é	
bem	sucedido	em	tudo	o	que	faz.	O	
ímpio	não	chega	a	feitos	iguais.
Os	ímpios	são	palha	que	o	vento	
espalha,	sua	casa	é	falha	perante	o	
juízo.	Do	meio	dos	justos	acabam	
expulsos,	pois	Deus	o	caminho	dos	
justos	conhece,	enquanto	o	caminho	
dos	ímpio	se	perde.
Cantemos	louvores	a	Deus,	nosso	
guia.	A	sua	palavra	é	nossa	alegria.	A	
todos	ensina	seu	justo	caminho,	de	
modos	diversos	seu	nome	revela,	seu	
nome	louvamos	cantando	este	hino.
Leitura	de	Lc	4,31-44
O	 ministro	 introduz	 o	 momento	 da	
partilha	com	a	pergunta:	o	que	quer	nos	
dizer	esta	Palavra?
O	 momento	 da	 partilha	 pode	 terminar	
com	o	canto	n°	6	na	página	52	ou	outro.
4.	Partilha	da	vida
Entra	uma	criança	com	a	lembrança	do	
Batismo,	 um	 casal	 de	 adolescentes	 com	
pão	e	vinho,	um	adolescente	com	a	vela	da	
Crisma,	um	casal	de	namorados,	um	casal	
com	alianças	um	estudante	com	livros	e	
cadernos,	um	adulto	com	instrumentos	de	
trabalho,	uma	pessoa	experiente	e	sabia	
oferece	uma	mochila.
Comentarista:	 A	 Igreja	 está	 a	
48
serviço	da	humanidade	e	da	vida	
que	 é	 um	 dom	 de	 Deus.	 Foi	 ele	
quem	 ordenou	 o	 surgimento	 da	
vida	 vegetal,	 da	 vida	 animal	 em	
todas	 as	 suas	 dimensões	 e	
características	e,	por	fim	fez	o	ser	
humano.	 Assim,	 por	 um	 dom	
divino,	 a	 vida	 surgiu	 na	 terra	 e	
evoluiu	até	os	nossos	dias.	Mas	a	
vida	 humana	 mereceu	 um	
destaque	 especial	 na	 obra	 da	
criação.	A	vida	humana	surge	e	se	
desenvolve	a	partir	de	uma	ação	
divina	 na	 qual	 o	 Criador	 se	
envolve	com	a	criatura	e	dá	a	ela	o	
seu	próprio	hálito	como	princípio	
vital.	
A	criança	com	a	lembrança	do	Batismo	
diz:	Aceita,	Senhor,	a	lembrança	do	
meu	Batismo,	lembra	o	dia	em	que	
foi	acolhido	na	Igreja	e	me	tornei	
teu	 discípulo	 e	 missionário:	 na	
Igreja	 quero	 servir	 a	 vida	 que	
recebi	de	ti.
Os	 adolescentes	 com	 o	 pão	 e	 o	 vinho	
dizem:	 Aceita	 Senhor	 o	 pão	 e	 o	
vinho,	significam	o	teu	amor	e	o	
nosso	 trabalho:	 na	 Igreja	
queremos	servir	a	vida	acolhendo	
todos	os	domingos	o	Pão	da	vida,	a	
Eucaristia.
O	adolescente	com	a	vela	da	Crisma	diz:	
Aceita	Senhor	a	pureza	desta	vela	
que	recebi	no	dia	da	Crisma,	é	a	fé	
que	 de	 geração	 em	 geração	
chegou	 até	 a	 gente:	 na	 Igreja	
quero	servir	a	vida	respeitando	o	
meu	corpo	e	o	corpo	dos	outros
Os	 Dois	 namorados	 dizem:	 Aceita	
Senhor	a	nos	mesmos,	somos	uma	
maravilha	do	teu	amor:	na	Igreja	
queremos	servir	a	vida	vivendo	o	
nosso	namoro	na	castidade	e	no	
respeito	um	do	outro.
O	 casal	 com	 as	 alianças	 diz:	 Aceita	
Senhor	 as	 nossas	 alianças,	
significam	o	nosso	compromisso	
em	 amar-nos	 para	 sempre:	 na	
Igreja	 queremos	 servir	 a	 vida	
amando-nos,	 respeitando-nos	 e	
acolhendo	a	vida	que	vem	de	ti.
O	 estudante	 com	 livros	 e	 cadernos	 diz:	
Aceita	Senhor	estes	meus	anos	de	
estudo	 e	 os	 meus	 sonhos	 para	
com	 o	 futuro,	 significam	 o	
compromisso	 em	 preparar	 um	
futuro	melhor	em	que	o	respeito	
da	vida	vence	sobre	a	cultura	de	
morte.
O	adulto	com	um	instrumento	de	trabalho	
diz:	 Aceita	 Senhor	 com	 o	 meu	
serviço	o	trabalho	da	humanida-
de,	 significa	 o	 compromisso	 em	
lutar	em	favor	da	vida.
A	 pessoa	 com	 a	 mochila	 diz:	 Aceita	
Senhor	esta	mochila,	significa	as	
experiência	 vivida	 e	 a	 vida	 que	
recebi	 de	 ti:	 quero	 servir	 a	 vida	
colocando	a	disposição	dos	mais	
novos	 da	 comunidade	 a	 mia	
experiência.
4.	Partilha	do	pão	e	do	vinho
Ministro:	A	Igreja	quer	que	todas	as	
pessoas	 se	 reconheçam	 e	 vivam	
como	 irmãos	 e	 irmãs,	 filhos	 do	
mesmo	Pai	que	está	nos	céus.	O	
Concílio	 convida	 a	 todos	 nós	 a	
promover	a	fraternidade,	a	justiça	
e	o	amor	com	palavras	e	obras,	na	
esperança	 de	 um	 mundo	 novo.	
Animados	 por	 este	 sonho	 e	
querendo	que	se	torne	realidade	
rezemos	 com	 as	 palavras	 que	
Jesus	nos	ensinou:	Pai	nosso...
O	 ministro	 abençoa	 o	 pão	 e	 o	 vinho	 e	
49
partilha	com	os	presentes.
Canto	n°	14	na	página	53	ou	outro.
5.	Benção	final
Comentarista:	O	Concílio	entrega	a	
todos	 nós	 uma	 tarefa	 da	 qual	
prestaremos	contas	a	Deus:	amar-
nos	 uns	 aos	 outros.	 Com	 este	
compromisso	 acolhemos	 a	
bênção.	 Deus	 nos	 abençoa	 para	
que	 nós	 possamos	 tornar	 uma	
bênção	uns	pelos	outros.	
Ministro:	 Deus,	 que	 é	 a	 nossa	
salvação,	 nos	 abençoe,	 faça	
brilhar	sobre	nós	a	sua	paz,	agora	
e	sempre.	Amém.
Ministro:	Deus,	fonte	de	toda	graça,	
que	nos	chamou	à	comunhão	por	
Jesus	 Cristo,	 nos	 fortaleça	 em	
nossas	provações	e	nos	firme	na	
fé,	agora	e	para	sempre.	Amém.
Ministro:	Deus,	adorado	por	todas	
as	 raças	 e	 povos,	 faça	 de	 nós	
testemunhas	 do	 Seu	 Reino	 no	
mundo.	Amém.
Ave	Maria	ou	canto	a	Nossa	Senhora.
Despedida	por	conta	do	ministro.
Como	 lembrança	 da	 caminhada	 a	
Comunidade	 pode	 preparar	 uma	
mensagem	que	convida	a	respeitar	a	vida	
50
---	1	---
Oi,	que	prazer,	que	alegria	o	
nosso	encontro	de	irmãos
1.	É	como	um	banho	perfumado,	
gostosa	é	nossa	união.
2.	Sereno	da	madrugada,	gostosa	
é	nossa	união.
3.	Senhor,	nos	abençoa,	gostosa	é	
nossa	união.
4.	É	vida	que	dura	sempre,	
gostosa	é	nossa	união.
---	2	---
SEJA	BEM-VINDO,	bem	vindo	seja	
alê,	ôleleô.	Seja	bem	vindo,	bem	-	
vindo	seja	ôlelea.	Não	importa	se	
você	veio	do	sul	ou	do	norte,	a	
casa	é	sua	meu	irmão,	ôelea.
---	3	---
1.	Que	nenhuma	família	comece	
em	qualquer	de	repente
Que	nenhuma	família	termine	
por	falta	de	amor
Que	o	casal	seja	um	para	o	outro	
de	corpo	e	de	mente
E	que	nada	no	mundo	separe	um	
casal	sonhador!
2.	Que	nenhuma	família	se	
abrigue	debaixo	da	ponte
Que	ninguém	interfira	no	lar	e	na	
vida	dos	dois
Que	ninguém	os	obrigue	a	viver	
sem	nenhum	horizonte
Que	eles	vivam	do	ontem,	do	hoje	
em	função	de	um	depois
Que	a	família	comece	e	termine	
sabendo	onde	vai
CANTOS
51
E	que	o	homem	carregue	nos	
ombros	a	graça	de	um	pai
Que	a	mulher	seja	um	céu	de	
ternura,	aconchego	e	calor
E	que	os	filhos	conheçam	a	
força	que	brota	do	amor!
Abençoa,	Senhor,	as	famílias!	
Amém!
Abençoa,	Senhor,	a	minha	
também
Abençoa,	Senhor,	as	famílias!	
Amém!
Abençoa,	Senhor,	a	minha	
também
3.	Que	marido	e	mulher	tenham	
força	de	amar	sem	medida
Que	ninguém	vá	dormir	sem	
pedir	ou	sem	dar	seu	perdão
Que	as	crianças	aprendam	no	
colo,	o	sentido	da	vida
Que	a	família	celebre	a	partilha	
do	abraço	e	do	pão!
4.	Que	marido	e	mulher	não	se	
traiam,	nem	traiam	seus	filhos
Que	o	ciúme	não	mate	a	certeza	
do	amor	entre	os	dois
Que	no	seu	firmamento	a	estrela	
que	tem	maior	brilho
Seja	a	firme	esperança	de	um	céu	
aqui	mesmo	e	depois
---	4	---
1.	Nossa	alegria	é	saber	que,	um	
dia,	todo	esse	povo	se	libertará.
Pois,	Jesus	Cristo	é	o	Senhor	do	
mundo,	nossa	esperança	realiza-
rá!	(Bis)
52
---	7	---
1.	Escuta,	ó	povo	a	canção	da	
alegria	o	canto	novo	que	prepara	
o	nosso	dia...
Vem,	canta,	luta	cantando,
vive	forjando	o	novo	chão,	
em	que	nós	todos	viveremos	
sendo	irmãos!
2.	Se	em	tua	vida	só	floresce	a	
tristeza	e	está	oprimida	na	
injustiça	e	na	pobreza...
3.	Se	não	achares	alegria	nesta	
terá	sê	profecia	em	tua	guerra...
---	8	---
Eis-me	aqui	Senhor!
Eis-me	aqui	Senhor!	
Pra	fazer	Tua	Vontade	
pra	viver	do	Teu	Amor	
Pra	fazer	Tua	Vontade	pra	
viver	do	Teu	amor	
Eis-me	aqui	Senhor!
1.	O	Senhor	é	o	Pastor	que	me	
conduz	/	Por	caminhos	nunca	
vistos	me	enviou
Sou	chamado	a	ser	fermento	sal	e	
luz	/	E	por	isso	respondi:	aqui	
estou!
2.	Ele	pôs	em	minha	boca	uma	
canção	/	Me	ungiu	como	profeta	
e	trovador
Da	história	e	da	vida	do	meu	
povo	/	E	por	isso	respondi:	aqui	
estou!
3.	Ponho	a	minha	confiança	no	
Senhor	/	Da	esperança	sou	
chamado	a	ser	sinal
4.	Seu	ouvido	se	inclinou	ao	meu	
clamor	/	E	por	isso	respondi:	
aqui	estou!
---	5	---
Feliz	de	quem	caminha	/	Tendo	
Deus	no	coração,	/	Quem	faz	da	
sua	vida	/	Uma	eterna	procis-
são.(bis)
1	–	Escolhi	o	Cristo	como	compa-
nhia,	/	Escolhi	o	reino,	como	
vocação,	/	Escolhi	o	mundo,	como	
moradia	/	Escolhi	o	pobre	como	
meu	irmão
2	–	Quero	ver	no	mundo,	com	teu	
olhar,	/	E	a	dor	da	vida,	com	teu	
coração.	/	Vou	levar	ajuda,	a	quem	
precisar	/	Vou	cantar	a	vida	como	
uma	canção
3	–	Quero	descobrir	minha	voca-
ção:	/	Leiga,	religiosa	ou	sacerdo-
tal,	/	Quero	ver	meu	povo	todo	em	
missão,	/	Numa	Igreja	toda	minis-
terial.
—	6	---
1.	Me	chamaste	para	caminhar	na	
vida	contigo	/	Decidi	para	sempre	
seguir-te,	não	voltar	atrás	/	Me	
puseste	uma	brasa	no	peito	e	uma	
flecha	na	alma	/	É	difícil	agora	
viver	sem	lembrar-me	de	ti
Te	amarei,	Senhor,	te	amarei,	
Senhor/	Eu	só	encontro	a	paz	e	a	
alegria	/	Bem	perto	de	ti
2.	Eu	pensei	muitas	vezes	calar	e	
não	dar	nem	resposta	/	Eu	pensei	
na	fuga	esconder-me,	ir	longe	de	ti	
/	Mas	tua	força	venceu	e	ao	final	eu	
fiquei	seduzido	/	É	difícil	agora	
viver	sem	lembrar-me	de	ti
3.	Ó	Jesus,	não	me	deixes	jamais	
caminhar	solitário	/	Pois	conheces	
a	minha	fraqueza	e	o	meu	coração	
/	Vem,	ensina-me	a	viver	a	vida	na	
tua	presença	/	No	amor	dos	
irmãos,	na	alegria,	na	paz,	na	
união.
53
---	13	---
1.	O	povo	de	Deus	no	deserto	
andava	/	mas	a	sua	frente	alguém	
caminhava.	/	O	povo	de	Deus	era	
rico	de	nada	/	só	tinha	esperança	
e	o	pó	da	estrada	/	Também	sou	
teu	povo	Senhor	/	estou	nessa	
estrada	/	Somente	a	Tua	graça	/	
me	basta	e	mais	nada
2.	O	povo	de	Deus	também	
vacilava	/	as	vezes	custava	a	crer	
no	amor	/	O	povo	de	Deus	
chorando	rezava	/	pedia	perdão	e	
recomeçava.	/	Também	sou	Teu	
povo	Senhor	/	estou	nessa	
estrada	/	Perdoa	se	as	vezes	/	
não	creio	em	mais	nada.
3.	O	povo	de	Deus	também	teve	
fome	/	e	Tu	me	mandaste	o	pão	
lá	do	céu	/	O	povo	de	Deus	
cantado	deu	graças	/	Provou	Teu	
amor	/	Teu	amor	que	não	passa.	
/	Também	sou	povo	Senhor	/	
estou	nessa	estrada	/	Tu	és	
alimento	na	longa	jornada.
4.	O	povo	de	Deus	ao	longe	
avistou	/	a	terra	querida	que	o	
amor	preparou	/	O	povo	de	Deus	
corria	e	cantava	/	e	nos	seus	
louvores	o	poder	proclamava.	/	
Também	sou	teu	povo	senhor	/	e	
estou	nesta	estrada	/	cada	dia	
mais	perto	/	da	terra	esperada.
---	14	---
1.	Antes	que	te	formasses	dentro	
do	seio	de	tua	mãe	/	Antes	que	tu	
nascesses,	te	/	conheci	e	te	
consagrei.	/	Para	ser	meu	profeta	
entre	as	nações	eu	te	escolhi.	/	
Irás	onde	enviar-te	e	o	que	eu	
mando	proclamarás.
---	9	---
Fala,	Senhor!	Fala,	Senhor!	/	
Palavra	de	fraternidade!	/	Fala,	
Senhor!	Fala,	Senhor!	/	És	luz	
da	humanidade!
1.	A	tua	Palavra	/	É	fonte	que	
corre,	/	Penetra	e	não	morre,	/	
Não	seca	jamais.
2.	A	tua	Palavra	/	Que	a	terra	
alcança	/	É	luz,	esperança	/	Que	
faz	caminhar.
3.	A	tua	Palavra,	/	Farol	de	
justiça,	/	Que	vence	a	cobiça,	/	É	
bânção	e	paz.
---	10	---
Bendita	(3x)	a	Palavra	do	
Senhor!	/	Bendito	(3x)	quem	a	
vive	com	amor!
A	Palavra	de	Deus	escutai,	no	
Evangelho	Jesus	vai	falar:	/	“A	
justiça	do	Reino	do	Pai	/	procurai	
em	primeiro	lugar”.
---	11	---
Buscai	primeiro	o	Reino	de	
Deus	/	E	a	sua	justiça	/	E	tudo	
mais	vos	será	acrescentado.	
Aleluia!	Aleluia!
1.	Não	só	de	pão	o	homem	viverá,	
/	Mas	de	toda	palavra	/	Que	
procede	da	boca	de	Deus	/	
Aleluia!	Aleluia!
2.	Se	vos	perseguem	por	causa	de	
mim	/	Não	esqueçais	o	porquê	/	
Não	é	o	servo	maior	que	o	Senhor	
/	Aleluia!	Aleluia!
---	12	---
Envia	Tua	palavra,	palavra	de	
salvação,	que	vem	trazer	a	
esperança	aos	pobres	libertação.
54
sabe	enfrentar	/	O	pobrezinho	ele	
defenderá	/	Não	nos	abandonará
4.	O	povo	dá	glórias	ao	Senhor	/	
meu	coração	bate	alegre	e	feliz	/	
Maria	carrega	o	salvador	/	
porque	Deus	Pai	sempre	cumpre	
o	que	diz	/	E	quem	tem	mais	
qualquer	dia	vai	ver	/	o	que	é	ter	
fome	e	não	ter	pra	comer	/	quem	
passa	fome	comida	terá,	eis	que	a	
justiça	virá.
---	16	---
1.	Nesta	mesa	da	irmandade,	a	
nossa	comunidade	se	oferece	a	ti,	
Senhor.	Nosso	sonho	e	nossa	luta,	
nossa	fé,	nossa	conduta,	te	
entregamos	com	amor.
Novo	geito	de	sermos	igreja
nós	buscamos,	Senhor,	na	tua	
mesa.	(bis)
2.	Neste	pão	te	oferecemos	os	
mutirões	que	fazemos,	a	partilha	
e	a	produção.	Neste	vinho	a	
alegria,	que	floresce	cada	dia,	
dentro	de	nossa	união.
3.	Nesta	bíblia	bem	aberta,	
encontramos	a	luz	certa,	para	
aqui	te	oferecer.	Ela	reúne	o	teu	
povo	na	busca	de	um	mundo	
novo,	onde	os	pobres	vão	viver.
---	17	---
Agora	é	tempo	de	ser	Igreja,	
caminhar	juntos	participar.	
(bis)
1.	Somos	povo	escolhido	e	na	
fronte	assinalados,	com	o	nome	
do	senhor,	que	caminha	ao	nosso	
lado.
2.	Somos	povo	em	missão,	já	é	
tempo	de	partir.	É	o	Senhor	que	
nos	envia,	em	seu	nome	a	servir.
Tenho	de	gritar,	tenho	de	
arriscar,	ai	de	mim	se	não	o	
faço.	Como	escapar	de	ti,	como	
calar,	se	tua	voz	arde	em	meu	
peito?	
2.	Não	temas	arriscar-te	porque	
contigo	eu	estarei.	/	Não	temas	
anunciar-me,	em	tua	boca	eu	
falarei.	/	Entrego-te	meu	povo,	
vai	arrancar	e	derrubar.	/	Para	
edificares,	destruirás	e	plantarás.
3.	Deixa	os	teus	irmãos,	deixa	teu	
pai	e	tua	mãe.	/	Deixa	a	tua	casa,	
porque	a	terra	gritando	está.	/	
Nada	tragas	contigo	pois	a	teu	
lado	eu	estarei.	/	É	hora	de	lutar,	
porque	meu	povo	sofrendo	está.
---	15	---
1.	Minha	alma	da	glórias	ao	
Senhor	/	meu	coração	bate	alegre	
e	feliz	/	Olhou	para	mim	com	
tanto	amor,	que	me	escolheu,	me	
elegeu	e	me	quis	/	E	de	hoje	em	
diante	eu	já	posso	prever		/	todos	
os	povos	vão	me	bendizer	/	O	
poderoso	lembrou-se	de	mim/		
Santo	é	o	seu	nome	sem	fim.
2.	O	povo	da	glória	ao	Senhor	/	
meu	coração	bate	alegre,	feliz	/	
Maria	carrega	o	Salvador	/	
porque	Deus	Pai	sempre	cumpre	
o	que	diz	/	e	quando	os	povos	
aceitam	a	lei	/	passa	de	Pai	para	
filho	seu	dom	/	das	gerações	ele	é	
mais	do	que	Rei:	Ele	é	Deus	Pai,	
ele	é	bom.
3.	Minha	alma	da	glória	ao	
Senhor	/	meu	coração	bate	alegre	
e	feliz	/	Olhou	para	mim	com	
tanto	amor,	que	me	escolheu,	me	
elegeu	e	me	quis	/	o	orgulhoso	
ele	sabe	cobrar	/	o	poderoso	ele
--------------------------------------cortarnestalinha--------------------------------------
VOCÊ	PODE	CORTAR	ESTA	PÁGINA
E	COLAR	NA	PORTA	DA	SUA	CASA!
AJUDE-NOS	A	MELHORAR!
Gostaríamos	que	os	grupos	dedicassem	alguns	minutos	para	responder	
às	seguintes	perguntas	e	nos	ajudar	a	melhorar	os	próximos	subsídios	e	
este	trabalho	de	formação	de	base.
-	Este	subsídio	ajudou	a	refletir	a	respeito	da	Igreja?	Como?	Tem	algo	que	
seria	bom	tirar?	Tem	algo	que	seria	bom	acrescentar?
-	Com	quantas	pessoas	se	encontrou	para	trabalhar	os	roteiros	deste	
subsídio?	 Foi	 um	 encontro	 em	 comunidade,	 no	 grupo	 de	 rua,	 na	
família...?
Tem	 sugestões	 para	 a	 “Equipe	 de	 formação	 de	 base”	 melhorar	 os	
próximos	subsídios?
Agradecemos	pela	atenção.	Pode	entregar	as	respostas	por	escrito	à	
Equipe	de	Pastoral	do	seu	Regional	ou	enviá-las	para:	prelaziasaofe-
lix@gmail.com.
NA	IGREJA	NÓS	QUEREMOS	FAZER	A	DIFERENÇA!
VENHA	PARTICIPAR	DO	NOSSO	GRUPO	NO	DIA	____________________________

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