Slides da palestra apresentada durante a 16ª edição do Fórum Internacional de Software Livre - FISL. A palestra apresentou um pouco do histórico sobre hackerspaces no mundo e no Brasil. Logo depois contou sobre a necessidade de criar hackerspaces feministas, e a apresentação da MariaLab e as ações realizadas neste primeiro ano de vida.
2. Carine Roos
Jornalista, socióloga e entusiasta do
conhecimento livre
Especialista em Sistemas de Informação pelo
SENAC-SP
Uma das co-fundadoras do MariaLab
Membro do Garoa Hacker Clube
Gosta de impressão 3D, IoT e escreve sobre
tecnologia
3. Vanessa Tonini
Desenvolvedora web desde 2007
Tecnóloga Sistemas para Internet, Especialista
Desenvolvimento Web, estudante Engenharia
de Software
Consultora Agile Coach
Membro e Voluntária do MariaLab <3
4. O que é um
hackerspace?
Anita Borg
Cientista da computação
5. O que é um hackerspace?
É um espaço físico gerido pela comunidade onde
pessoas com interesses em comum, em geral
interessadas em computadores, tecnologia, ciência e
arte eletrônica ou digital, podem se encontrar,
socializar e/ou colaborar.
Mary Cartwright
Matemática
8. Participação de mulheres em
hackerspaces?
Existe, mas ainda é um ambiente dominado por homens.
Émilie du Châtelet
Física e Matemática
9. O que é um hackerspace
feminista?
Grace Hopper
Programadora (Cobol)
10. Hackerspaces podem não necessariamente
representar espaços onde todos se sintam em
segurança para hackear, aprender, socializar e
experimentar.
O que é um hackerspace feminista?
Emmy Noether
Matemática
11. Espaços mais seguros se baseiam na presunção de
compartilhamento de valores comuns (seja
explicitamente, através de um acordo comunitário, ou
implícito através do compartilhamento de valores) que
habilitam membros de um grupo florescerem,
empoderando-se a si mesmos e criando uma
comunidade.
Arte de Sanzio
a escola dePythagoras
17. maria[Lab]
O MariaLab nasceu do desejo de se ter mais mulheres
e trans* no movimento hacker/hacktivista em São Paulo
tornando-se um ambiente em que os princípios feministas
possam ser colocados em evidência explícita. O MariaLab
também parte da vontade de imaginar projetos de hacking
feminista expandindo o movimento hacker e o tornando
ainda mais inclusivo.
Marília Chaves Peixoto
Engenheira
Primeira mulher na Academia Brasileira de Ciências
18. “Imagine que você está sozinha viajando em um país em que não
conhece os detalhes da cultura local e a lingua falada. Você se lembra
de como você se sentiu ao encontrar alguém muito similar a você?
Um dos nossos objetivos é de ter mais mulheres envolvidas com
tecnologia. O problema aqui é inclusão, e não exclusão. Nós
reafirmamos essa escolha constantemente.
No momento, a conclusão é de que continua havendo a necessidade
de espaços em que as mulheres possam, entre si, trocar experiências,
quebrar coisas, fazer piadas e fazer as perguntas tipicamente
rotuladas de perguntas bobas. Esta abordagem não é o objetivo, mas
sim um meio. A vida fora das oficinas é sempre presente.”
Nossa filosofia
Traduçãonossa.Inspiradoporwww.genderchangers.org
19. Manifesto
Somos feministas interessadas em explorar as ciências exatas.
Pautamos a interseccionalidade nas nossas ações,
não toleramos machismo, homofobia, transfobia, misoginia, xenofobia e racismo.
Nosso objetivo é encorajar, empoderar e unir mulheres
através do interesse pela cultura hacker.
Consideramos necessário criar espaços seguros para que possamos
compartilhar, aprender, inventar e experimentar
através da atuação e autonomia de mulheres na área.
Nos baseamos em políticas anti-opressão para tornar esses espaços,
sejam eles físicos ou virtuais, em ambientes politizados e realmente inclusivos.
Aqui a voz e o protagonismo pertencem a diversidade.