Este documento analisa a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem no ambiente hospitalar. Foi realizado um estudo quantitativo com 161 profissionais de unidades de terapia intensiva e emergência usando a escala WHOQOL-BREF. Os resultados mostraram que a maioria dos profissionais relataram boa qualidade de vida, com destaque para os domínios de relações sociais e psicológicas, porém a unidade de terapia intensiva apresentou menor satisfação quando comparada à emergência.
Qualidade de Vida dos Profissionais de Enfermagem no Ambiente Hospitalar
1. QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM NO AMBIENTE LABORAL
HOSPITALAR
ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICAESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
Emanuela Brito Alves
Emanuele Rosados Costa
Mariana Nascimento Freire
Orientadora: Msc. Profª Carina Oliveira dos Santos
Salvador/Ba
2014
2. INTRODUÇÃO
Qualidade
de Vida
Qualidade
de Vida no
Trabalho
( RIOS ET AL., 2010;SCHIMIDT ET AL., 2013;FELLI ;TRONCHIN,2010 ).
Corresponde ao nível perceptível
dos indivíduos perante a sua
posição na vida, incluindo as
culturas.
Fatores de uma instituição que
proporciona ao profissional o
completo desenvolvimento de suas
potencialidades físico-psíquicas
associadas ao seu bem-estar físico,
mental, material e social.
3. INTRODUÇÃO
Escalas acumulativas,
longas jornadas de trabalho,
remuneração inadequada,
hierarquização da equipe de saúde,
falta de reconhecimento social.
( MEDEIROS S.M; RIBEIRO L.M; FERNANDES S.M.B.A , 2006 ).
+ Expostos às Cargas *
- Qualidade de Vida
4. INTRODUÇÃO
Em estágios curriculares :
• Foi percebida a necessidade do estudo sobre a QV no
ambiente laboral, principalmente pelos relatos dos
profissionais sobre o surgimento de agravos à sua saúde e a
inadequação laboral em seus setores de trabalho.
5. INTRODUÇÃO
•Analisar a Qualidade de Vida dos profissionais de
enfermagem no ambiente laboral hospitalar.
•Analisar a Qualidade de Vida dos profissionais de
enfermagem no ambiente laboral hospitalar.
Objetivo EspecíficoObjetivo Específico
• Identificar os domínios relativos à qualidade de vida,
• Relatar a categoria de profissionais de enfermagem,
• Setor de trabalho mais susceptíveis à alteração de
qualidade de vida no seu exercício laboral.
• Identificar os domínios relativos à qualidade de vida,
• Relatar a categoria de profissionais de enfermagem,
• Setor de trabalho mais susceptíveis à alteração de
qualidade de vida no seu exercício laboral.
6. INTRODUÇÃO
Fundamentar estratégias de intervenções direcionadas à
saúde do trabalhador assegurando uma melhor Qualidade de
Vida desses profissionais.
Contribuições
7. METODOLOGIA
( DALFOVO; LANA ; SILVEIRA , 2008; MORAIS, 2005) .
Estudo
Quantitativo
(Estudo de
Campo)
Instituição
Hospitalar
Privada Total de profissionais:
161 profissionais
Setores:
Unidade de Terapia Intensiva
Emergência
8. METODOLOGIA
Para avaliação dos Profissionais
Perfil sócio demográfico
e epidemiológico
WHOQOL BREF (OMS)
Análise de dados:Análise de dados:
Qualidade de vida em geral
Ferramentas:Ferramentas:
Software Excel Microsoft Corporation
Tabelas
Gráficos
9. METODOLOGIA
COMPOSIÇÃO DO
WHOQOL BREF
26 Questões
24 Facetas
Escala Likert
( 1 á 5)
Escore bruto
24 à 120
( PEDROSO; PILATTI; GUTIERREZ,2010).
Qualidade de Vida Qualidade de Vida
11. METODOLOGIA
23 de Setembro 20014 – Aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa (CEP) da Faculdade Bahiana de Medicina e
Saúde Pública - ( Parecer nº 801.808 ).
Coleta – Outubro de 2014.
12. RESULTADOS
TABELA 01- PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM DOS SETORES DE UTI E EMERGÊNCIA, 2014
13. RESULTADOS
TABELA 01- PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO DOS PROFISSIONAIS
DE ENFERMAGEM DOS SETORES DE UTI E EMERGÊNCIA, 2014
14. RESULTADOS
TABELA 02 – CARACTERÍSTICAS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA EMERGÊNCIA E UTI, 2014
16. RESULTADOS
GRÁFICO 02: PORCENTAGEMDA MÉDIA GERAL DOS DOMÍNIOS,
REFERINDO A SATISFAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS
NO AMBIENTE LABORAL
17. RESULTADOS
GRÁFICO 03: PORCENTAGEMDO NÍVEL DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO A CADA
DOMÍNIO DA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS NO
AMBIENTE LABORAL
20. DISCUSSÃO
QUALIDADE EM GERAL
Um estudo em um hospital em Minas gerais evidenciou que
(52,3%) consideram a qualidade de vida boa e no presente
estudo (72.0%) retratam possuir uma boa QV (Maciel e
Oliveira, 2014).
SEGUNDO ASPECTOS SÓCIO DEMOGRÁFICOS
Segundo MACIEL E OLIVEIRA(2014), houve um predomínio do
sexo feminino em consonância com o presente estudo
(72,8%).
Correlacionado a estado civil a maioria dos pesquisados são
casados (47,2%) e (52%)com filhos (Rios, Barbosa e
Belasco, 2010; Maciel e Oliveira,2014).
21. DISCUSSÃO
SEGUNDO OS DOMINIOS
Relações SociaisRelações Sociais
Segundo PASCHOA, ZANEI E WHITAKER(2007) no seu estudo,
houve a segunda maior média (66,3%) de satisfação.
- Satisfação (76%).
FísicoFísico
Diante de um levantamento de cargas e desgastes a que os
trabalhadores de saúde de um certo hospital foi acometido, as
questões físicas relacionado a (80%).
- Obteve (64%).
22. DISCUSSÃO
SEGUNDO OS DOMINIOS
PsicológicasPsicológicas
Segundo KOGIEN E CEDARO (2014) por meio da análise de
questões dos impactos psicossociais evidenciou que (66,1%)
dos profissionais encontram-se com baixas demandas
psicológicas.
- (72%) de satisfação.
Meio AmbienteMeio Ambiente
Conforme reporta PASCHOA; ZANEI; WHITAKER (2007) foi
evidenciado que 80% da amostra encontram-se satisfeitos
com questões com oportunidade de lazer.
- (64%) de satisfação
23. DISCUSSÃO
CATEGORIA DE ENFERMAGEM
Por meio deste estudo demostra-se que no geral, os
enfermeiros estão satisfeitos com o seu trabalho (Carvalho e
Lopes,2006).
SETORES DA UTI E EMERGÊNCIA
ELIAS E NAVARRO (2006), afirmam que os setores de UTI e
Emergência há uma maior predominância de agravos à
saúde dos profissionais de enfermagem.
24. DISCUSSÃO
P VALOR
No estudo,a qualidade de vida da UTI foi de
(69,0%) de satisfação sendo maior que na
Emergência de (64,9%), foi constatado
significância estatística,p-valor ≤ 0,05 -
(0,034034564).Porém não foram encontrados
dados na literatura que permitisse esta
comparação específica por setor
25. CONSIDERAÇÕES FINAIS
o O termo qualidade de vida é retratado no momento da vida
dos indivíduos na sociedade, assim como no ambiente laboral
compreendendo que se constroem simultaneamente, contudo
não há como dissociar a vida e o trabalho e não reconhecer o
viés da QVT. Ao término da pesquisa, verificou-se que é uma
temática extensa e complexa, contudo não esgota-se somente
nesse trabalho.
26. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sugere-se novos estudos em outros setores da instituição
pesquisada e a ampliação do estudo de QV para rede hospitalar
pública. Contudo, é de suma importância que a instituição
hospitalar busque divulgar os programas voltados para a
promoção da saúde do trabalhador no intuito de contribuir
para a manutenção e ampliação desses resultados, contribuindo
para uma ótima qualidade de vida.
27. AZAMBUJA, Eliana Pinho de et al. É possível produzir saúde no trabalho da
enfermagem? Revista Texto e Contexto, Florianópolis, v. 4, n. 19, p.658-666, out. 2010. Semanal.
Disponível em: pdf/tce/v19n4/08.pdf>. Acesso em: 19 set. 2014.
BRAGA, M. C. P. et al. Qualidade de vida medida pelo whoqol-bref: estudo com idosos residentes em
Juiz de Fora/MG. Rev. Aps, Juiz de Fora, v. 1, n. 14, p.93-100, 05 ago. 2011. Mensal. Disponível em:
<aps.ufjf.emnuvens.com.br/aps/article/download/965/450>. Acesso em: 07 maio 2014.
DALFOVO, M. S.; LANA, R. A.; SILVEIRA, A. Métodos quantitativos e qualitativos : um resgate
teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v. 04, n. 02, p.01-13, 09 jul. 2008.
Semestral. Disponível em:
<http://www.ca.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/metodos_quantitativos_e_qualitativos_um_resgate
_teorico.pdf>. Acesso em: 04 maio 2014.
ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia. A relação entre o trabalho, a saúde e as
condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de
um hospital escola. Rev. Latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 4, n. 14, p.517-525, jul. 2006.
Mensal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n4/v14n4a08.pdf>. Acesso em: 19 set. 2014.
FELLI, V. E. A.; TRONCHIN, D.M. R. A qualidade de vida no trabalho e a saúde do trabalhador de
enfermagem. In: KURCGANT, Paulina; TRONCHIN, Daisy Maria Rizatto; FUGULIN, Fernanda Maria
Togeiro (Org.). Gerenciamento em Enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Cap. 8. p. 85-101.
REFERÊNCIAS
28. MARTINATO, M. C. N. B. et al. Absenteísmo na enfermagem: uma revisão integrativa. Rev
Gaúcha Enferm, Porto Alegre, v. 01, n. 31, p.160-166, 09 mar. 2010. Mensal. Disponível
em:
<http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/11118/8450>.
Acesso em: 04 maio 2014
MAURO, M. Y. C. et al. Riscos ocupacionais em saúde. Rev Enferm Uerj, Rio de Janeiro, v.
1, n. 12, p.338-345, 14 out. 2004. Semestral. Disponível em:
<http://portal.faculdadedeilheus.com.br/Documentos/PRISCILLA TEIXEIRA CEO
MATOS/ENF NOT BIOSEGURANÇA S02 2012.2/ARTIGO RISCO OCUPACIONAL.pdf>.
Acesso em: 04 maio 2014.
MININEL, V. A. et al. Cargas de trabalho, processos de desgaste e absenteísmo-doença em
enfermagem. Rev. Latino-am. Enfermagem, São Paulo, v. 6, n. 21, p.1290-1297, 05 dez.
2013. Mensal. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n6/pt_0104-1169-rlae-21-06-
01290.pdf >. Acesso em: 03 maio 2014.
MORAIS, C. M. Escala de medida, Estatística descritiva e Inferência estatística. Biblioteca
Digital, Bragança, v. 1, n. 1, p.03-28, jun. 2005. Disponível em:pdf>. Acesso em: 19 set.
2014.
ROCHA, S. S. L.; FELLI, V. E. A. Qualidade de vida no trabalho docente em enfermagem.
Rev Latino-am Enfermagem, São Paulo, v. 1, n. 12, p.28-35, 18 jul. 04. Mensal. Disponível
em: < http://www.facenf.uerj.br/v18n1/v18n1a08.pdf>. Acesso em: 03 maio 14.
REFERÊNCIAS
29. RIOS, K. A.; BARBOSA, D. A.; BELASCO, A. G. S. Avaliação de qualidade de vida e
depressão de técnicos e auxiliares de enfermagem. Rev. Latino-am. Enfermagem,
São Paulo, v. 3, n. 19, p.121-130, 27 maio 2010. Mensal. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n3/pt_17.pdf>. Acesso em: 03 maio 14.
SCHMIDT, D. R.C. et al. Qualidade de vida no trabalho e burnout em trabalhadores de
enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem,
Paraná, v. 1, n. 66, p.13-17, 17 fev. 2013. Mensal. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n1/v66n1a02.pdf>. Acesso em: 03 maio 2014 .
SCHMOELLER, R. et al. Cargas de trabalho e condições de trabalho da enfermagem:
revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm., Florianópolis, v. 02, n. 32, p.368-377, 01 jun.
2011.Mensal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v32n2/a22v32n2.pdf>.
SÁPIA, T.; FELLI, V. E. A.; CIAMPONE, M. H. T. Problemas de saúde de trabalhadores
de enfermagem em ambulatórios pela exposição à cargas fisiológicas. Acta Paul.
Enferm, São Paulo, v. 06, n. 22, p.808-813, 17 fev. 2009. Mensal. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ape/v22n6/a13v22n6.pdf>. Acesso em: 04 maio 2014.
SANTANA, L. L. et al. Cargas e desgastes de trabalho vivenciados entre trabalhadores
de saúde em um hospital de ensino. Rev Gaúcha Enferm, Paraná, v. 1, n. 34, p.64-70,
04 fev. 13. Mensal.Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v34n1/08.pdf>. Acesso
em: 03 maio 14.
REFERÊNCIAS