SlideShare a Scribd company logo
1 of 44
Eurípedes, viveu aproximadamente entre 480 e 406 a.C. 
Nasceu em Salamina e morreu em Pela, na Macedônia. 
Venceu quatro vezes o Festival de Teatro Ateniene; e, das 
dezessete tragédias euridipianas que chegaram até nós, 
doze são nomes femininos e treze tem como protagonista 
uma mulher.
“Se Ésquilo concebeu seu teatro como a representação profundamente 
religiosa de um evento lendário, e Sófocles fez de seu drama o 
desenvolvimento normal de uma vontade e de um caráter em uma situação 
determinada. Eurípedes há de conceber a tragédia como uma ‘práxis’ do 
homem, operando por isso mesmo, uma profunda dicotomia entre o mundo 
dos deuses e o mundo dos homens. É que, para o poeta de Medéia, o ‘kósmos’ 
trágico não é mais o mito, mas o coração humano, ao qual o grande poeta 
desceu como se fora um mergulhador e de lá arrancou sua tragédia.” 
(BRANDÃO,Junito de Souza. Teatro Grego -tragédia e comédia.pg 57)
“Coagido a produzir um gênero com maioridade literária definida, já elevado à perfeição por 
Ésquilo e Sófocles, com uma estrutura inflexível, temas de inspiração gastos, por um lado, mas 
obrigatórios por outro (o mito), o gosto do público já formado, moldes enfim que não podia como 
pensador acertar, nem tampouco como poeta romper, o autor de Hécuba tomou uma posição de 
rebeldia contra as tradições teatrais, não só quanto às fontes e critérios de inspiração, mas também 
no tocante a estrutura da tragédia. Arrancando de suas personagens a majestade teatral de outrora, 
o trágico inovador procurou substituí-la pelos rugidos das paixões e arrebatamentos afetivos, em 
cuja descrição é mestre consumado. Fazendo a tragédia descer do Olimpo para as ruas de Atenas, 
Eurípedes secularizou-a, fundindo assim a linguagem da Ágora com a do Pireu. Se é verdade que em 
Ésquilo as personagens existem em função da fábula e em Sófocles a fábula existe em função das 
personagens, em Eurípedes, personagens e Fábula são elaboradas em função do ‘pathos’. Em outros 
termos, a paixão amorosa tão ausente em Ésquilo e Sófocles, há de ser a mola mestra do drama 
euridipiano.”(BRANDÃO,Junito de Souza. Teatro Grego -tragédia e comédia.pg 
59)
* Dessacralização do mito 
* Diminuição da importância do coro 
* Baseado na razão (sofista), a ‘terrível Moira em 
Eurípedes foi substituída pelo poder do acaso, que será o 
deus do século IV a.C.’’
Aristóteles afirma na Poética que Sófocles 
dizia que pintava os homens como deveriam 
ser e que Eurípedes os pintava como eram.
- Gênero Dramático : Tragédia 
Época da ação : Idade heróica da Grécia 
Local: Tróia 
Primeira representação: 415 a.C.
- Unidade de ação dramática: Divisão das mulheres de 
Tróia, tornadas cativas pelos Gregos. 
- Unidade de tempo dramático: Após a Queda de Tróia, 
vencida pelos Gregos 
- Unidade de lugar dramático: Tendas, fora das muralhas 
de Tróia.
O acampamento dos gregos diante de Tróia. 
Ao longe a cidade, de onde se eleva a fumaça 
de incêndios; no fundo da cena algumas 
tendas onde estão confinadas as cativas 
troianas.
Personagens: 
* Poseidon, deus do mar 
* Atena, deusa também conhecida como Palas 
* Hécuba, viúva de Príamo, rei de Tróia 
* Coro, composto de virgens troianas (primeiro semicoro) 
e de viúvas de guerreiros troianos (segundo semicoro) 
* Taltíbio, arauto dos gregos
* Cassandra, filha de Hécuba e de Príamo, profetisa e 
sacerdotisa de Apolo 
* Andrômaca, viúva de Heitor, o maior dos guerreiros 
troianos, nora de Hécuba e mãe de Astiânax 
* Menelau, irmão de Agamemnom, o comandante dos 
gregos em Tróia 
* Helena, mulher de Menelau 
* Astiânax, filho de Heitor e Andrômaca, ainda criança
Os gregos são também chamados de argivos e helenos. 
A Grécia também é mencionada como Hélade. 
Os troianos são também chamados de frígios. 
Tróia também é chamada de Ílion; sua cidadela chamava 
Pérgamo. 
Frígia era a região em que ficava Tróia.
O deus Poseidon e a deusa Atena explicam que 
estão abandonando Tróia com relutância e 
combinam um plano de vingança contra os 
gregos por seus atos de impiedade; Poseidon, 
deus do mar, destruirá a frota grega em seu 
retorno à pátria.
Após a queda de Troia, as mulheres são escravizadas e aguardam o 
embarque para os novos lares. Taltíbio, o arauto, anuncia que Polixena, filha 
de Hécuba, será sacrificada, e que seu neto Astiánax será morto; 
posteriormente, seu corpo é entregue a Hécuba. Helena, entre as cativas, 
tenta se reconciliar com Menelau enquanto espera o embarque
Herói trágico (Herói coletivo) : Os gregos 
Vítima coletiva: Os troianos
Conflito subjetivo - a despedida da sua terra, 
estratégia de reviver Tróia por Astiânax e seus 
descendentes
Filha de Hécuba, Cassandra, será concubina de 
Agamêmnom, Políxena, outra filha de Hécuba 
é dada em sacrífico para Aquiles. Andrômaca, 
esposa de Heitor e nora de Hécuba será de 
Neptólemo (filho de Aquiles) e Hécuba será 
escrava de Odisseu.
Athena é deusa da sabedoria, 
da guerra justa, deusa da 
justiça. 
... estimulou os gregos contra os troianos misturando-se ao exército 
e proferindo gritos de guerra. Teve uma atuação indireta na captura do Paládio 
pelos gregos, que assegurou a queda de Troia, pois uma profecia dizia que 
enquanto o Paládio permanecesse em posse dos troianos a cidade seria inexpugnável.
Poseidon, deus do mar, 
Filho dos titãs Chronos e 
Réia, irmão de Zeus. 
Na história da Guerra De Tróia, Poseidon e Apolo 
ajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles 
foi prometida uma recompensa, porém foram enganados, 
pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido 
se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou 
toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.
ATENA - Quando partirem suas naus daqui de Tróia 
levando-os de retorno ao lar, conforme esperam. 
Zeus as fustigará com chuvas em torrentes 
e tempestades escurecerão os céus; 
meu pai nos cederá o fogo de seus raios 
para com eles açoitarmos os soldados 
e incendiarmos suas naus; faze tu mesmo 
vagas enormes estrondarem sobre a rota 
amontoado em turbilhões no Egeu as ondas 
e enchendo de cadáveres o mar sulcado 
de Eubéia para que os gregos enfim aprendam 
a respeitar os meus altares no futuro 
e a venerar outros deuses como é justo.
POSEIDON - Assim será. Não há sequer necessidade 
de longas falas para obter esses serviços. 
Agitarei as águas abismais do Egeu; 
o litoral micônio e os recifes délios 
de Ciros e de Lemos, mesmo o promontório 
de Cafareu receberão os corpos mortos 
das numerosas vítimas de nossa ira. 
(...) 
O homem que destrói cidades é demente 
como o profanador de templos e de túmulos, 
asilos sacrossantos dos parentes mortos, 
Quem age dessa forma cedo há de perder-se.
Unidade 1 - Hécuba - lamentações - coro - entrada do arauto Taltíbio 
Cassandra deverá ser a concubina de Agamêmnon, a quem coube como presa de guerra. Políxena, outra 
filha de Hécuba, o arauto fala enigmaticamente de sua morte próxima, Andrômaca, viúva de Heitor (o 
maior dos heróis troianos filho de Hécuba e Príamo), coube na partilha a Neoptólemo (filho de Aquiles, 
o principal herói grego na guerra em que perdeu a vida), e a própria Hécuba será escrava de Odisseu, 
mais detestado por ela que todos os outros gregos; 
Unidade 2 - Cassandra em delírio num imaginário hino nupcial em sua própria honra,e profetiza 
desgraças a Agamênmon; 
Unidade 3 - Andrômaca e o pequeno Astiânax. filho dela e de Heitor, aparecem num carro conduzido 
por soldados gregos; Hécuba fica sabendo da morte de Políxena, imolada sobre o túmulo de Aquiles. 
Hécuba pede a Andrômaca para que ela seja agradável ao seu novo Senhor, na pretensão de que 
Astiânax, quando adulto revivesse a antiga grandeza de Tróia;
Unidade 4 - Entrada do arauto grego Taltíbio com a mensagem terrível, decidido pelos gregos e o 
Conselho de Odisseu, que Astiânax fosse lançado do alto das muralhas ao chão, pois se 
permanecesse vivo seria uma ameaça para a Grécia. 
Unidade 5 - Aparece Menelau, satisfeito com a oportunidade de castigar Helena, sua mulher infiel, 
causadora da guerra que findava entre os gregos e os troianos; 
Unidade 6 - Taltíbio, o arauto grego, retorna com o corpo de Astiânax. 
Unidade 7 - Incêndio final de Tróia pelos gregos, após uma tentativa frustrada de Hécuba de lançar-se 
às chamas. As cativas, com Hécuba a frente, dirigem-se a última Nau grega ainda em Tróia, que 
as levará à Grécia para a escravidão.
Unidade 1 
HÉCUBA -(Poseidon afasta-se. Hécuba começa a mover-se lentamente e tenta levantar-se) 
Ah! Naus de proas lépidas que os remos 
fizera ir até a sacra Ílion 
cortando o mar purpúreo, procedentes 
de vários pontos da distante Hélade! 
De certo foi ao som das flautas lúgubres 
e trompas estridentes que, lançando 
ao mar as longas cordas que o Egito 
aos nautas ensinou a bem trançar, 
firmastes - ai de mim! - vossas amarras 
no ancoradouro plácido de Tróia.
Vieste procurar a esposa pérfida 
de Menelau, opróbrio de Castor 
e mácula do Eurotas, assassina 
de Príamo, pai de cinquenta filhos, 
e para mim - infortunada Hécuba - 
causa de minha ruína e de meus males! 
Ah! Infeliz de mim! A que cheguei aqui? À tenda de Agamêmnon! 
Como cativa levam-me de casa, 
decrépita, os cabelos aparados 
- sinal de luto -, o rosto macerado… 
(...) 
Tróia está envolta em chamas.
Unidade 2 
CASSANDRA - Coroa minha fronte vencedora, mãe, 
e regozija-te com minhas núpcias régias. 
Conduz-me ao esposo meu e se pareço 
medrosa ou relutante, usa a força e leva-me. 
Se Apolo é deus e tem poderes, Agamêmnom, 
o rei, terá em mim esposa mais funesta 
que Helena; fa-lo-ei morrer e arruinarei 
a sua casa e raça como ele a minha, 
vingando assim meu pai e meus irmão finados. 
(...) 
Desejo apenas convencer-te, minha mãe, 
de que os troianos são mais felizes que os gregos.
Embora esteja possuída por um deus, 
para provar-te vou sair de meu delírio. 
Por causa de uma só mulher, de um só amor, 
só por Helena, quantos gregos pereceram! 
The Courtship of Paris and Helen (detail), 
by Jacques-Louis David (1748-1825)
Unidade 3 e 4 
HÉCUBA PARA ANDRÔMACA - 
Coragem, minha cara nora! Deixa Heitor 
ao seu destino; não te salvarão as lágrimas. 
Reverencia teu novo senhor e mostra-lhe 
o privilégio que é para qualquer homem 
a convivência com mulher tão bem-dotada. 
Assim alegrarás todos os teus amigos 
e prestarás a Tróia um serviço imenso 
cuidando de criar o filho de meu filho 
para que um dia -ah! se os deuses me escutassem!- 
filhos nascidos dele reconstruam Ílion 
e façam renascer maior a nossa terra!
Andrômaca dirigindo-ae ao Taltíbio e aos soldados que o acompanham 
ANDRÔMACA - Pois seja assim! Arrebatai-me esta criança, 
levai-a já de mim, lançai-a das alturas 
se voz apraz! Fartai-vos desta carne tenra! 
Os deuses decretaram nossa perdiç~]ao 
e não posso impedir a morte de meu filho! 
Levai-me a algum lugar recôndito; levai 
meu desgraçado corpo à nau de meu senhor! 
É para belas bordas que navegarei 
após haver perdido assim meu filho amado!
Unidade 5 
Menelau falando para Hécuba sobre sua decisão quanto ao castigo de Helena, sua esposa infiel 
MENELAU - Se quem amamos nos amou com força igual. 
Mas tudo se fará segundo teus desejos: 
não subirá Helena agora à minha nau. 
É bom o teu conselho. Em Argos esta infame 
terá a morte merecida e seu castigo 
levará as mulheres a ter mais recato, 
por mais difícil que lhe seja. Seu suplício 
inspirará maior decência às desbriadas 
e sensatez até às mais despusdoradas.
Unidade 6 
Hécuba segurando o corpo de Astiânax 
HÉCUBA - Em tua vida breve não tiveste tempo, 
minha criança, de vencer teus companheiros 
nas provas hípicas ou no manejo do arco; 
pois a mãe de teu pai depõe sobre um cadáver 
os galardões que um dia tu conquistarias 
se Helena detestada não houvesse antes 
roubado a tua vida e destruído tudo!...
Unidade 7 
Hécuba e as outras mulheres troianas embarcando na última nau que vai em direção à Grécia 
HÉCUBA - Ah! Infeliz de mim! Agora vejo o cúmulo 
de minha desventura; deixo à minha pátria, 
minha cidade toda está envolta em chamas! 
Coragem, pobre velha! Num esforço extremo dize o adeus final à tua terra infausta. 
Ah! Tróia, que sobressaías orgulhosa 
entre as cidades habitadas pelos bárbaros! 
Perdes num átimo teu nome gloriosoo. 
Destroem-te com fogo e levam-me cativa! 
(...)
Membros meus muito frágeis! Levai-me, 
conduzi-me na marcha forçada. 
Comecemos a triste jornada 
até nosso cruel cativeiro! 
CORO 
Ai! Adeus, minha triste cidade! 
Caminhemos, forcemos os pés 
a marchar para as naus dos aqueus!...
Hecuba Blinding Polymestor 
by Giuseppe Maria Crespi
Vanessa Redgrave in the title role 
in a scene from the Royal Shakespeare 
Company's production of "Hecuba," 
at the Brooklyn Academy of Music.
Helen implores Menelaus, with Hecuba and others looking 
on (image in The Listener, 13 Jan. 1958, p. 134)
Sybil Thorndike como Hécuba
Concha 
Velasco 
-Madrid-
http://screenplaystv.wordpress.com/2011/06/21/women-of-troy-bbc-1958/ 
http://graphics8.nytimes.com/images/2005/06/20/arts/20hecuXL.jpg 
http://sevilla.abc.es/cordoba/20140213/sevi-concha-velasco-trae-marzo-201402122121.html 
PIGNARRE, Robert. História do Teatro. 3 Ed. actualizada. Coleção Saber. Publicações em Europa-América 
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: Tragédia e Comédia. 4 Ed. Vozes Petrópolis, RJ.
As Troianas - Eurípedes

More Related Content

What's hot

A arte grega
A arte gregaA arte grega
A arte gregacattonia
 
O quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeO quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeMariaVerde1995
 
A religiao e a cultura na grecia antiga
A religiao e a cultura na grecia antigaA religiao e a cultura na grecia antiga
A religiao e a cultura na grecia antigaputomiguel
 
Os orgãos políticos em atenas
Os orgãos políticos em atenasOs orgãos políticos em atenas
Os orgãos políticos em atenasAna Cristina F
 
Caracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário VerdeCaracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário VerdeMariaVerde1995
 
Resumão historia do teatro
Resumão historia do teatroResumão historia do teatro
Resumão historia do teatroTaís Ferreira
 
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão gregacristianoperinpissolato
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte gregacattonia
 
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° anoArte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° anoAline Raposo
 
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Ruben Fonseca
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoClaudia Ribeiro
 
Enc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidadeEnc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidadeFernanda Pereira
 

What's hot (20)

A arte grega
A arte gregaA arte grega
A arte grega
 
A arte na mesopotâmia
A arte na mesopotâmiaA arte na mesopotâmia
A arte na mesopotâmia
 
O quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeO quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário Verde
 
A religiao e a cultura na grecia antiga
A religiao e a cultura na grecia antigaA religiao e a cultura na grecia antiga
A religiao e a cultura na grecia antiga
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
Tomás de alencar
Tomás de alencarTomás de alencar
Tomás de alencar
 
Idade Media - cultura
Idade Media - culturaIdade Media - cultura
Idade Media - cultura
 
Os orgãos políticos em atenas
Os orgãos políticos em atenasOs orgãos políticos em atenas
Os orgãos políticos em atenas
 
Caracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário VerdeCaracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário Verde
 
Canto viii 96_99
Canto viii 96_99Canto viii 96_99
Canto viii 96_99
 
Resumão historia do teatro
Resumão historia do teatroResumão historia do teatro
Resumão historia do teatro
 
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
101 grecia antiga periodo obscuro e colonizacão grega
 
Episodios maias
Episodios maiasEpisodios maias
Episodios maias
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Arte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° anoArte egipicia 1° ano
Arte egipicia 1° ano
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Do Romantismo ao Realismo
Do Romantismo ao RealismoDo Romantismo ao Realismo
Do Romantismo ao Realismo
 
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
 
Enc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidadeEnc11 amor perdicao_sintese_unidade
Enc11 amor perdicao_sintese_unidade
 

Viewers also liked

Fala baixo, senão eu grito pronto
Fala baixo, senão eu grito prontoFala baixo, senão eu grito pronto
Fala baixo, senão eu grito prontoJoana Schnitman
 
Sacerdotes Guerreiros e Camponeses
Sacerdotes Guerreiros e CamponesesSacerdotes Guerreiros e Camponeses
Sacerdotes Guerreiros e CamponesesJorge Miklos
 
História da Comédia Grega
História da Comédia GregaHistória da Comédia Grega
História da Comédia Gregamaariane27
 
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigoQuestões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigoZé Knust
 
Antigüidade clássica - A civilização grega
Antigüidade clássica - A civilização gregaAntigüidade clássica - A civilização grega
Antigüidade clássica - A civilização gregaEdenilson Morais
 
VESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIA
VESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIAVESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIA
VESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIAIsaquel Silva
 

Viewers also liked (6)

Fala baixo, senão eu grito pronto
Fala baixo, senão eu grito prontoFala baixo, senão eu grito pronto
Fala baixo, senão eu grito pronto
 
Sacerdotes Guerreiros e Camponeses
Sacerdotes Guerreiros e CamponesesSacerdotes Guerreiros e Camponeses
Sacerdotes Guerreiros e Camponeses
 
História da Comédia Grega
História da Comédia GregaHistória da Comédia Grega
História da Comédia Grega
 
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigoQuestões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
Questões de vestibulares e ENEM sobre o Mediterrâneo antigo
 
Antigüidade clássica - A civilização grega
Antigüidade clássica - A civilização gregaAntigüidade clássica - A civilização grega
Antigüidade clássica - A civilização grega
 
VESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIA
VESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIAVESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIA
VESTIBULAR UPE 2016 SSA3 - PROVAS - 2º DIA
 

Similar to As Troianas - Eurípedes

Gênero Textual Epopeia - texto cavalo de troia
Gênero Textual Epopeia -  texto cavalo de troiaGênero Textual Epopeia -  texto cavalo de troia
Gênero Textual Epopeia - texto cavalo de troiaJomari
 
Dicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romanaDicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romanaLuiza Dayana
 
Texto4a P7
Texto4a P7Texto4a P7
Texto4a P7renatotf
 
Texto4a P7
Texto4a P7Texto4a P7
Texto4a P7renatotf
 
Seminario ilìada
Seminario ilìadaSeminario ilìada
Seminario ilìada1975Andreia
 
História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2Silvana Chaves
 
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)Luciano Dias
 
Caderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdf
Caderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdfCaderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdf
Caderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdfPaula Duarte
 
Ulisses powerpoint_ introdução e resumo.ppt
Ulisses powerpoint_ introdução e resumo.pptUlisses powerpoint_ introdução e resumo.ppt
Ulisses powerpoint_ introdução e resumo.pptssuser73f00f
 
A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...
A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...
A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...studio silvio selva
 
Grécia Antiga - Legado
Grécia Antiga - LegadoGrécia Antiga - Legado
Grécia Antiga - LegadoThiago Bro
 
Narrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_LusíadasNarrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_LusíadasCarla Ribeiro
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte ALurdes Augusto
 
A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...
A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...
A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...studio silvio selva
 

Similar to As Troianas - Eurípedes (20)

Gênero Textual Epopeia - texto cavalo de troia
Gênero Textual Epopeia -  texto cavalo de troiaGênero Textual Epopeia -  texto cavalo de troia
Gênero Textual Epopeia - texto cavalo de troia
 
Dicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romanaDicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romana
 
Texto4a P7
Texto4a P7Texto4a P7
Texto4a P7
 
Texto4a P7
Texto4a P7Texto4a P7
Texto4a P7
 
comentarios teatrais
comentarios teatraiscomentarios teatrais
comentarios teatrais
 
Seminario ilìada
Seminario ilìadaSeminario ilìada
Seminario ilìada
 
História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2História do teatro no mundo ocidental 2
História do teatro no mundo ocidental 2
 
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
Arte na Grécia Antiga II (Teatro)
 
Gramaticaelusiadas
GramaticaelusiadasGramaticaelusiadas
Gramaticaelusiadas
 
Caderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdf
Caderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdfCaderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdf
Caderno informativo sobre os lusiadas_fichaapoio.pdf
 
Ulisses powerpoint_ introdução e resumo.ppt
Ulisses powerpoint_ introdução e resumo.pptUlisses powerpoint_ introdução e resumo.ppt
Ulisses powerpoint_ introdução e resumo.ppt
 
A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...
A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...
A commedia dell'arte- Máscaras, duplicidade e riso diabólico de Arlequim- Nan...
 
Ulisses
UlissesUlisses
Ulisses
 
A Ilíada e a Odisseia
A Ilíada e a OdisseiaA Ilíada e a Odisseia
A Ilíada e a Odisseia
 
A Odisséia de Homero
A Odisséia de Homero A Odisséia de Homero
A Odisséia de Homero
 
TRÓIA 1MF ITALO
TRÓIA 1MF ITALOTRÓIA 1MF ITALO
TRÓIA 1MF ITALO
 
Grécia Antiga - Legado
Grécia Antiga - LegadoGrécia Antiga - Legado
Grécia Antiga - Legado
 
Narrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_LusíadasNarrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
Narrativa épica texto_de_apoio_Lusíadas
 
10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A10ºano Luís de Camões - parte A
10ºano Luís de Camões - parte A
 
A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...
A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...
A commedia dell'arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do Arlequim, N...
 

Recently uploaded

Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 

Recently uploaded (20)

Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 

As Troianas - Eurípedes

  • 1.
  • 2.
  • 3. Eurípedes, viveu aproximadamente entre 480 e 406 a.C. Nasceu em Salamina e morreu em Pela, na Macedônia. Venceu quatro vezes o Festival de Teatro Ateniene; e, das dezessete tragédias euridipianas que chegaram até nós, doze são nomes femininos e treze tem como protagonista uma mulher.
  • 4. “Se Ésquilo concebeu seu teatro como a representação profundamente religiosa de um evento lendário, e Sófocles fez de seu drama o desenvolvimento normal de uma vontade e de um caráter em uma situação determinada. Eurípedes há de conceber a tragédia como uma ‘práxis’ do homem, operando por isso mesmo, uma profunda dicotomia entre o mundo dos deuses e o mundo dos homens. É que, para o poeta de Medéia, o ‘kósmos’ trágico não é mais o mito, mas o coração humano, ao qual o grande poeta desceu como se fora um mergulhador e de lá arrancou sua tragédia.” (BRANDÃO,Junito de Souza. Teatro Grego -tragédia e comédia.pg 57)
  • 5. “Coagido a produzir um gênero com maioridade literária definida, já elevado à perfeição por Ésquilo e Sófocles, com uma estrutura inflexível, temas de inspiração gastos, por um lado, mas obrigatórios por outro (o mito), o gosto do público já formado, moldes enfim que não podia como pensador acertar, nem tampouco como poeta romper, o autor de Hécuba tomou uma posição de rebeldia contra as tradições teatrais, não só quanto às fontes e critérios de inspiração, mas também no tocante a estrutura da tragédia. Arrancando de suas personagens a majestade teatral de outrora, o trágico inovador procurou substituí-la pelos rugidos das paixões e arrebatamentos afetivos, em cuja descrição é mestre consumado. Fazendo a tragédia descer do Olimpo para as ruas de Atenas, Eurípedes secularizou-a, fundindo assim a linguagem da Ágora com a do Pireu. Se é verdade que em Ésquilo as personagens existem em função da fábula e em Sófocles a fábula existe em função das personagens, em Eurípedes, personagens e Fábula são elaboradas em função do ‘pathos’. Em outros termos, a paixão amorosa tão ausente em Ésquilo e Sófocles, há de ser a mola mestra do drama euridipiano.”(BRANDÃO,Junito de Souza. Teatro Grego -tragédia e comédia.pg 59)
  • 6. * Dessacralização do mito * Diminuição da importância do coro * Baseado na razão (sofista), a ‘terrível Moira em Eurípedes foi substituída pelo poder do acaso, que será o deus do século IV a.C.’’
  • 7. Aristóteles afirma na Poética que Sófocles dizia que pintava os homens como deveriam ser e que Eurípedes os pintava como eram.
  • 8.
  • 9. - Gênero Dramático : Tragédia Época da ação : Idade heróica da Grécia Local: Tróia Primeira representação: 415 a.C.
  • 10. - Unidade de ação dramática: Divisão das mulheres de Tróia, tornadas cativas pelos Gregos. - Unidade de tempo dramático: Após a Queda de Tróia, vencida pelos Gregos - Unidade de lugar dramático: Tendas, fora das muralhas de Tróia.
  • 11. O acampamento dos gregos diante de Tróia. Ao longe a cidade, de onde se eleva a fumaça de incêndios; no fundo da cena algumas tendas onde estão confinadas as cativas troianas.
  • 12. Personagens: * Poseidon, deus do mar * Atena, deusa também conhecida como Palas * Hécuba, viúva de Príamo, rei de Tróia * Coro, composto de virgens troianas (primeiro semicoro) e de viúvas de guerreiros troianos (segundo semicoro) * Taltíbio, arauto dos gregos
  • 13. * Cassandra, filha de Hécuba e de Príamo, profetisa e sacerdotisa de Apolo * Andrômaca, viúva de Heitor, o maior dos guerreiros troianos, nora de Hécuba e mãe de Astiânax * Menelau, irmão de Agamemnom, o comandante dos gregos em Tróia * Helena, mulher de Menelau * Astiânax, filho de Heitor e Andrômaca, ainda criança
  • 14. Os gregos são também chamados de argivos e helenos. A Grécia também é mencionada como Hélade. Os troianos são também chamados de frígios. Tróia também é chamada de Ílion; sua cidadela chamava Pérgamo. Frígia era a região em que ficava Tróia.
  • 15. O deus Poseidon e a deusa Atena explicam que estão abandonando Tróia com relutância e combinam um plano de vingança contra os gregos por seus atos de impiedade; Poseidon, deus do mar, destruirá a frota grega em seu retorno à pátria.
  • 16. Após a queda de Troia, as mulheres são escravizadas e aguardam o embarque para os novos lares. Taltíbio, o arauto, anuncia que Polixena, filha de Hécuba, será sacrificada, e que seu neto Astiánax será morto; posteriormente, seu corpo é entregue a Hécuba. Helena, entre as cativas, tenta se reconciliar com Menelau enquanto espera o embarque
  • 17. Herói trágico (Herói coletivo) : Os gregos Vítima coletiva: Os troianos
  • 18. Conflito subjetivo - a despedida da sua terra, estratégia de reviver Tróia por Astiânax e seus descendentes
  • 19. Filha de Hécuba, Cassandra, será concubina de Agamêmnom, Políxena, outra filha de Hécuba é dada em sacrífico para Aquiles. Andrômaca, esposa de Heitor e nora de Hécuba será de Neptólemo (filho de Aquiles) e Hécuba será escrava de Odisseu.
  • 20.
  • 21. Athena é deusa da sabedoria, da guerra justa, deusa da justiça. ... estimulou os gregos contra os troianos misturando-se ao exército e proferindo gritos de guerra. Teve uma atuação indireta na captura do Paládio pelos gregos, que assegurou a queda de Troia, pois uma profecia dizia que enquanto o Paládio permanecesse em posse dos troianos a cidade seria inexpugnável.
  • 22. Poseidon, deus do mar, Filho dos titãs Chronos e Réia, irmão de Zeus. Na história da Guerra De Tróia, Poseidon e Apolo ajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém foram enganados, pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.
  • 23. ATENA - Quando partirem suas naus daqui de Tróia levando-os de retorno ao lar, conforme esperam. Zeus as fustigará com chuvas em torrentes e tempestades escurecerão os céus; meu pai nos cederá o fogo de seus raios para com eles açoitarmos os soldados e incendiarmos suas naus; faze tu mesmo vagas enormes estrondarem sobre a rota amontoado em turbilhões no Egeu as ondas e enchendo de cadáveres o mar sulcado de Eubéia para que os gregos enfim aprendam a respeitar os meus altares no futuro e a venerar outros deuses como é justo.
  • 24. POSEIDON - Assim será. Não há sequer necessidade de longas falas para obter esses serviços. Agitarei as águas abismais do Egeu; o litoral micônio e os recifes délios de Ciros e de Lemos, mesmo o promontório de Cafareu receberão os corpos mortos das numerosas vítimas de nossa ira. (...) O homem que destrói cidades é demente como o profanador de templos e de túmulos, asilos sacrossantos dos parentes mortos, Quem age dessa forma cedo há de perder-se.
  • 25. Unidade 1 - Hécuba - lamentações - coro - entrada do arauto Taltíbio Cassandra deverá ser a concubina de Agamêmnon, a quem coube como presa de guerra. Políxena, outra filha de Hécuba, o arauto fala enigmaticamente de sua morte próxima, Andrômaca, viúva de Heitor (o maior dos heróis troianos filho de Hécuba e Príamo), coube na partilha a Neoptólemo (filho de Aquiles, o principal herói grego na guerra em que perdeu a vida), e a própria Hécuba será escrava de Odisseu, mais detestado por ela que todos os outros gregos; Unidade 2 - Cassandra em delírio num imaginário hino nupcial em sua própria honra,e profetiza desgraças a Agamênmon; Unidade 3 - Andrômaca e o pequeno Astiânax. filho dela e de Heitor, aparecem num carro conduzido por soldados gregos; Hécuba fica sabendo da morte de Políxena, imolada sobre o túmulo de Aquiles. Hécuba pede a Andrômaca para que ela seja agradável ao seu novo Senhor, na pretensão de que Astiânax, quando adulto revivesse a antiga grandeza de Tróia;
  • 26. Unidade 4 - Entrada do arauto grego Taltíbio com a mensagem terrível, decidido pelos gregos e o Conselho de Odisseu, que Astiânax fosse lançado do alto das muralhas ao chão, pois se permanecesse vivo seria uma ameaça para a Grécia. Unidade 5 - Aparece Menelau, satisfeito com a oportunidade de castigar Helena, sua mulher infiel, causadora da guerra que findava entre os gregos e os troianos; Unidade 6 - Taltíbio, o arauto grego, retorna com o corpo de Astiânax. Unidade 7 - Incêndio final de Tróia pelos gregos, após uma tentativa frustrada de Hécuba de lançar-se às chamas. As cativas, com Hécuba a frente, dirigem-se a última Nau grega ainda em Tróia, que as levará à Grécia para a escravidão.
  • 27.
  • 28. Unidade 1 HÉCUBA -(Poseidon afasta-se. Hécuba começa a mover-se lentamente e tenta levantar-se) Ah! Naus de proas lépidas que os remos fizera ir até a sacra Ílion cortando o mar purpúreo, procedentes de vários pontos da distante Hélade! De certo foi ao som das flautas lúgubres e trompas estridentes que, lançando ao mar as longas cordas que o Egito aos nautas ensinou a bem trançar, firmastes - ai de mim! - vossas amarras no ancoradouro plácido de Tróia.
  • 29. Vieste procurar a esposa pérfida de Menelau, opróbrio de Castor e mácula do Eurotas, assassina de Príamo, pai de cinquenta filhos, e para mim - infortunada Hécuba - causa de minha ruína e de meus males! Ah! Infeliz de mim! A que cheguei aqui? À tenda de Agamêmnon! Como cativa levam-me de casa, decrépita, os cabelos aparados - sinal de luto -, o rosto macerado… (...) Tróia está envolta em chamas.
  • 30. Unidade 2 CASSANDRA - Coroa minha fronte vencedora, mãe, e regozija-te com minhas núpcias régias. Conduz-me ao esposo meu e se pareço medrosa ou relutante, usa a força e leva-me. Se Apolo é deus e tem poderes, Agamêmnom, o rei, terá em mim esposa mais funesta que Helena; fa-lo-ei morrer e arruinarei a sua casa e raça como ele a minha, vingando assim meu pai e meus irmão finados. (...) Desejo apenas convencer-te, minha mãe, de que os troianos são mais felizes que os gregos.
  • 31. Embora esteja possuída por um deus, para provar-te vou sair de meu delírio. Por causa de uma só mulher, de um só amor, só por Helena, quantos gregos pereceram! The Courtship of Paris and Helen (detail), by Jacques-Louis David (1748-1825)
  • 32. Unidade 3 e 4 HÉCUBA PARA ANDRÔMACA - Coragem, minha cara nora! Deixa Heitor ao seu destino; não te salvarão as lágrimas. Reverencia teu novo senhor e mostra-lhe o privilégio que é para qualquer homem a convivência com mulher tão bem-dotada. Assim alegrarás todos os teus amigos e prestarás a Tróia um serviço imenso cuidando de criar o filho de meu filho para que um dia -ah! se os deuses me escutassem!- filhos nascidos dele reconstruam Ílion e façam renascer maior a nossa terra!
  • 33. Andrômaca dirigindo-ae ao Taltíbio e aos soldados que o acompanham ANDRÔMACA - Pois seja assim! Arrebatai-me esta criança, levai-a já de mim, lançai-a das alturas se voz apraz! Fartai-vos desta carne tenra! Os deuses decretaram nossa perdiç~]ao e não posso impedir a morte de meu filho! Levai-me a algum lugar recôndito; levai meu desgraçado corpo à nau de meu senhor! É para belas bordas que navegarei após haver perdido assim meu filho amado!
  • 34. Unidade 5 Menelau falando para Hécuba sobre sua decisão quanto ao castigo de Helena, sua esposa infiel MENELAU - Se quem amamos nos amou com força igual. Mas tudo se fará segundo teus desejos: não subirá Helena agora à minha nau. É bom o teu conselho. Em Argos esta infame terá a morte merecida e seu castigo levará as mulheres a ter mais recato, por mais difícil que lhe seja. Seu suplício inspirará maior decência às desbriadas e sensatez até às mais despusdoradas.
  • 35. Unidade 6 Hécuba segurando o corpo de Astiânax HÉCUBA - Em tua vida breve não tiveste tempo, minha criança, de vencer teus companheiros nas provas hípicas ou no manejo do arco; pois a mãe de teu pai depõe sobre um cadáver os galardões que um dia tu conquistarias se Helena detestada não houvesse antes roubado a tua vida e destruído tudo!...
  • 36. Unidade 7 Hécuba e as outras mulheres troianas embarcando na última nau que vai em direção à Grécia HÉCUBA - Ah! Infeliz de mim! Agora vejo o cúmulo de minha desventura; deixo à minha pátria, minha cidade toda está envolta em chamas! Coragem, pobre velha! Num esforço extremo dize o adeus final à tua terra infausta. Ah! Tróia, que sobressaías orgulhosa entre as cidades habitadas pelos bárbaros! Perdes num átimo teu nome gloriosoo. Destroem-te com fogo e levam-me cativa! (...)
  • 37. Membros meus muito frágeis! Levai-me, conduzi-me na marcha forçada. Comecemos a triste jornada até nosso cruel cativeiro! CORO Ai! Adeus, minha triste cidade! Caminhemos, forcemos os pés a marchar para as naus dos aqueus!...
  • 38. Hecuba Blinding Polymestor by Giuseppe Maria Crespi
  • 39. Vanessa Redgrave in the title role in a scene from the Royal Shakespeare Company's production of "Hecuba," at the Brooklyn Academy of Music.
  • 40. Helen implores Menelaus, with Hecuba and others looking on (image in The Listener, 13 Jan. 1958, p. 134)
  • 43. http://screenplaystv.wordpress.com/2011/06/21/women-of-troy-bbc-1958/ http://graphics8.nytimes.com/images/2005/06/20/arts/20hecuXL.jpg http://sevilla.abc.es/cordoba/20140213/sevi-concha-velasco-trae-marzo-201402122121.html PIGNARRE, Robert. História do Teatro. 3 Ed. actualizada. Coleção Saber. Publicações em Europa-América BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: Tragédia e Comédia. 4 Ed. Vozes Petrópolis, RJ.