SlideShare a Scribd company logo
1 of 17
07/11/11 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - AULA 4 Encerramos a aula anterior falando do casal  Frank e Lilian Gilbreth , e sua colaboração com Taylor, complementando o  Estudo dos movimentos  e trazendo para a  Administração  o  Estudo sobre fadiga . Nesta aula vamos falar nos aprofundar nas teorias dos  Gilbreth  e apresentar a vocês outros pensadores que revolucionaram a Administração:  Henry Gantt e   Henry Ford . Você vai encontrar ainda um link para conhecer mais sobre a vida de Henry Ford e um para um filme de Charles Chaplin com uma crítica nada sutil à modernização.
07/11/11 Os  movimentos elementares  ( Therbligs )  permitem decompor e analisar  qualquer  tarefa.  A tarefa de colocar parafusos representa sete movimentos elementares: pegar o parafuso e transportá-lo até a peça, posicioná-lo, pegar e transportar a chave de fenda até o parafuso, utilizá-la e posicioná-la na situação anterior.  O  therbligs  constitui o elemento básico da   Administração Científica  e a unidade fundamental de trabalho. 1. OS MOVIMENTOS ELEMENTARES (THERBLIGS) Curiosidade : a palavra  Therbligs   não tem nenhuma tradução em nenhum idioma, é simplesmente o anagrama de  Gilbreth , ou seja, misture as letras do nome deste nosso amigo e você vai encontrar esta estranha palavra... Vaidade ou uma forma de registrar sua idéia? Vai saber...
07/11/11 Vamos analisar estes “micromovimentos” elementares que combinados no todo ou em parte são capazes de auxiliar na execução de qualquer operação. Gilbreth propõe 17 movimentos. Observe: Procurar Transportar cheio Posicionar Pegar Escolher Inspecionar Segurar Utilizar Pré-posicionar Transportar vazio Unir Separar Soltar a Carga Esperar Inevitavelmente Planejar Repousar Esperar mesmo que seja evitável ATIVIDADE: Verifique em sua rotina diária, seja ela doméstica, acadêmica ou profissional, quais os movimentos que você realiza. Faça um esquema utilizando os  Therbligs  de Gilbreth  (lembre-se que não precisa ser todos. Na dúvida consulte o exemplo da tarefa de colocar parafusos do slide anterior) Fonte: Adaptado de  KWASNICKA   (1995)
07/11/11 O conceito de  eficiência  é fundamental para  Administração Científica . A  análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos  buscava a melhor maneira ( the best way ) de executar uma tarefa e elevar a eficiência do operário.  A eficiência significa a correta utilização dos recursos (meios de produção) disponíveis. Pode ser definida pela equação : ,[object Object],[object Object],[object Object],2. CONCEITO DE EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
07/11/11 3. A CONTRIBUIÇÃO DE GANTT Antes de  Taylor , a única maneira de melhorar a produtividade era exigir dos trabalhadores mais horas de dedicação ao trabalho.  Taylor ocupa um lugar importante na história da gerência de projetos, mas foi seu sócio,  Henry Gantt  (1861-1919) quem estudou detalhadamente a ordem de operações no trabalho. Seus estudos de gerenciamento de projetos foram aplicados na construção de navios durante a II Guerra Mundial. Gantt construiu diagramas com barras de tarefas e marcos que esboçavam a seqüência e a duração de todas as tarefas em um processo. Os  diagramas, mapas ou gráficos de barra  desenvolvidos  Gantt  provaram ser uma ferramenta analítica tão poderosa para gerentes que se mantiveram inalterados por quase cem anos. Nenhuma alteração no diagrama de Gantt foi introduzida até os anos 90, quando foram adicionadas linhas de ligação às barras de tarefa que descreviam dependências mais precisas entre as tarefas.
07/11/11 Os mapas de  Gantt  ou  gráficos de barras , permitem, de forma simples e evidente, visualizar a distribuição das atividades no tempo.  São construídos indicando as tarefas de cima para baixo e as unidades de tempo da esquerda para a direita . Uma barra de duração equivale ao tempo necessário para a execução de cada tarefa, onde o início da barra indica o início da tarefa. A ausência da barra significa ausência de atividades. Fonte: HISATUGU (2004)
07/11/11
07/11/11 4. HENRY FORD – LINHA DE MONTAGEM E PRODUÇÃO EM MASSA O início do século XX foi marcante pela evolução constante da Administração e pelo grande número de homens dispostos a contribuir para esse avanço. Foi nesta época também que começaram a perceber que a demanda por produtos era bem maior que a oferta. A sociedade apresentava-se cada vez mais consumista. A contribuição de  Ford  foi primordial, não só para aumentar a produção como também para baratear custos e tornar os produtos acessíveis a um maior número de consumidores. Clique na foto em modo de apresentação e conheça mais sobre a vida de Ford. Seu computador pode alertar para a existência de vírus, não se preocupe o link é seguro.t
07/11/11 Ford  é o responsável por desenvolver a  Linha de Montagem  e a  Produção em Massa , que nos parece tão comuns nas rotinas das indústrias do deste século, sejam elas pequenas, médias ou grandes. Criada para a indústria automotiva, hoje predomina em quase todas os setores industriais. Contudo,  “ fordismo”  é um  modelo de produção  que vigorou durante grande parte do século XX, e não uma teoria propriamente dita. Ford  foi o precursor da  Linha de Montagem Móvel , onde o deslocamento é do produto ao longo do processo enquanto os operadores ficam em seus postos.  A modernização deste modelo veio com a mecanização de alguns processos. Com isso o tempo médio da produção foi reduzido, diminuindo também a necessidade de investimento de capital; redução dos custos dos estoques de peças à espera da montagem, barateamento dos carros devido ao aumento da produção. Um bom conceito para se guardar:  MAIOR OFERTA = MENOR PREÇO (MAXIMIANO, 2000)
07/11/11 4.1  ESQUEMA DA PRODUÇÃO EM MASSA Fonte: Adaptado de Maximiano (2000) Princípios da produção em massa Peças padronizadas Trabalhador especializado ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
07/11/11 4.2 FORD REVOLUCIONA A RELAÇÃO PATRÃO/EMPREGADO O texto a seguir ilustra uma das facetas empreendedoras de Henry Ford: a  participação nos lucros . Depois dele a indústria americana nunca mais seria a mesma. Leia com atenção e faça uma comparação com a situação das indústrias brasileiras que você conhece. Leia jornais, revistas e consulte a internet. “ O grande objetivo de Ford era  democratizar o automóvel , pois acreditava que  todo americano deveria ter um . A maneira de realizar este sonho – segundo o próprio Ford – seria produzir um grande número de carros, com um  desenho simples e baixo custo . Ford criou o Modelo T, da cor preta, um carro simples e fácil de usar. Lançado em 1908 com o preço de US$ 850, o Modelo T foi um sucesso instantâneo. Em 1909, a fábrica de Ford produziu 14 mil automóveis e em 1910, conseguiu produzir, em um ano, 34 mil automóveis numa fábrica com 4200 pessoas. Como o trabalho na linha de montagem era repetitivo e extenuante,  Ford aumentou o salário dos operários, oferecendo US$ 5 por dia, o dobro do que a indústria pagava na época . Ele também organizou um  plano de ações de lucro, distribuindo 30 milhões de dólares por ano entre seus trabalhadores . Com isso atraiu gente do país inteiro para trabalhar com ele”. Fontes diversas, vide referências bibliográficas
07/11/11 5 SISTEMA DE TAYLOR x FORD Taylor (1856-1915) Ford (1863-1947) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ATIVIDADE :  Observando o quadro acima dê exemplos de sua realidade (empresa onde trabalha ou alguma de seu conhecimento) de aplicações práticas de ambas as formas de administração do trabalho. Adaptado de Lumen Volume 01 - Número 01 - Janeiro/Junho de 2005
07/11/11 6. Resumindo... 3 princípios básicos de FORD Princípio da Intensificação :  consiste em diminuir o tem[o da produção com o uso imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. Princípio da Economicidade :  consiste em reduzir ao mínimo o volume dos estoques de matéria-prima em transformação. Princípio da produtividade :  Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem por meio da especialização e da linha de montagem, com bonificação financeira. Fonte: Adaptado de KWASNICKA, 2000.
07/11/11 Como todos que tentaram inovar Ford cometeu acertos e erros. As principais críticas ao  “fordismo ”   são: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fonte: GOUNET, 1999.
07/11/11 TÚNEL DO TEMPO 1928 2008 Clique na figura para ver uma bem humorada crítica ao “ fordismo”  feita por Charles Chaplin no Filme  “Tempos Modernos” (1936) Comente sobre o filme e qual foi a principal mensagem que Chaplin quis passar.
07/11/11 GOUNET,  Thomas ,  Fordismo  e  Toyotismo .  São Paulo: Boitempo Editorial, 1999 .   HISATUGU,  Wiliam Hiroshi.  Organização e Processos  [ on line , http://www.geocities.com/whisatugu/cap04_adm.pdf, disponibilizado em 08 de março de 2004, capturado em 08 de fevereiro de 2009] Lumen  -  Revista de Estudos e Comunicações . V1 – Nº1 São Paulo: IESP/ UNIFAI, 2005. MAXIMIANO , A. C. A.  Teoria Geral da Administração . 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000. KWASNICKA , E. L.  Introdução à Administração . São Paulo: Atlas, 2000.  Referências do slide 10: http://www.discoverybrasil.com/autos/henry/index.shtml - Acesso em 13 janeiro de 2009; http://www.netsaber.com.br/biografias/verbiografia - Acesso em 13 janeiro de 2009 ; http://pt.wikipedia.org/wiki/HenryFord - Acesso em: 13 janeiro de 2009  KRASS , Peter.  Os gênios dos negócios: a sabedoria e a experiência dos maiores executivos e empreendedores . Rio de Janeiro: Elsevier,2004. Referências Bibliográficas:
07/11/11 Próxima Aula :  Vamos conhecer  Max Weber , um alemão muito organizado que viu a necessidade de por uma ordem lógica nas empresas que estavam crescendo cada vez mais. O criador da  Teoria Burocrática . E um dos maiores nomes da história da administração:  Henri   Fayol , O “Pai” da  Teoria Clássica Max Weber Henry   Fayol

More Related Content

What's hot

Fordismo toyotismovolvismo
Fordismo toyotismovolvismoFordismo toyotismovolvismo
Fordismo toyotismovolvismo
Evelise Pires
 
Frederick Winslow Taylor
Frederick Winslow TaylorFrederick Winslow Taylor
Frederick Winslow Taylor
Laura Marcht
 
Abordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencialAbordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencial
Celia Carvalho
 
Teoria Classica Power Point Ii
Teoria Classica Power Point IiTeoria Classica Power Point Ii
Teoria Classica Power Point Ii
lupajero
 
A sociologia de max weber
A sociologia de max weberA sociologia de max weber
A sociologia de max weber
Lucio Braga
 

What's hot (20)

Fordismo toyotismovolvismo
Fordismo toyotismovolvismoFordismo toyotismovolvismo
Fordismo toyotismovolvismo
 
Frederick Winslow Taylor
Frederick Winslow TaylorFrederick Winslow Taylor
Frederick Winslow Taylor
 
Abordagem sistêmica
Abordagem sistêmicaAbordagem sistêmica
Abordagem sistêmica
 
Fordismo e Pós-Fordismo
Fordismo e Pós-FordismoFordismo e Pós-Fordismo
Fordismo e Pós-Fordismo
 
Burocracia segundo max weber 4
Burocracia segundo max weber 4Burocracia segundo max weber 4
Burocracia segundo max weber 4
 
Diagrama de Perfil e Estruturas Compostas
Diagrama de Perfil e Estruturas CompostasDiagrama de Perfil e Estruturas Compostas
Diagrama de Perfil e Estruturas Compostas
 
Organização linear
Organização linearOrganização linear
Organização linear
 
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distânciaUso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
 
Taylorismo slide
Taylorismo slideTaylorismo slide
Taylorismo slide
 
TEORIA CIENTIFICA 04.pdf
TEORIA CIENTIFICA 04.pdfTEORIA CIENTIFICA 04.pdf
TEORIA CIENTIFICA 04.pdf
 
Fordismo e pós fordismo
Fordismo e pós fordismoFordismo e pós fordismo
Fordismo e pós fordismo
 
Fmea análise do tipo e efeito
Fmea   análise do tipo e efeitoFmea   análise do tipo e efeito
Fmea análise do tipo e efeito
 
Abordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencialAbordagens sistêmica e contingencial
Abordagens sistêmica e contingencial
 
Fundamentos Super Básicos-do Design 1/2
Fundamentos Super Básicos-do Design 1/2Fundamentos Super Básicos-do Design 1/2
Fundamentos Super Básicos-do Design 1/2
 
Teoria Classica Power Point Ii
Teoria Classica Power Point IiTeoria Classica Power Point Ii
Teoria Classica Power Point Ii
 
Introdução às Mídias Digitais
Introdução às Mídias DigitaisIntrodução às Mídias Digitais
Introdução às Mídias Digitais
 
A sociologia de max weber
A sociologia de max weberA sociologia de max weber
A sociologia de max weber
 
Noções de Administração UC1.ppt
Noções de Administração UC1.pptNoções de Administração UC1.ppt
Noções de Administração UC1.ppt
 
O pensamento weberiano
O pensamento weberianoO pensamento weberiano
O pensamento weberiano
 
Administração de Recursos Humanos Aula 3
Administração de Recursos Humanos Aula 3Administração de Recursos Humanos Aula 3
Administração de Recursos Humanos Aula 3
 

Viewers also liked (8)

Aula 8 revisão
Aula 8 revisãoAula 8 revisão
Aula 8 revisão
 
Gilbreths
GilbrethsGilbreths
Gilbreths
 
Abordagem T.D.O.
Abordagem T.D.O.Abordagem T.D.O.
Abordagem T.D.O.
 
Os seguidores das idéias de taylor aula 06-03-012
Os seguidores das idéias de taylor  aula 06-03-012Os seguidores das idéias de taylor  aula 06-03-012
Os seguidores das idéias de taylor aula 06-03-012
 
Frank & Lillian Gilbreth
Frank & Lillian GilbrethFrank & Lillian Gilbreth
Frank & Lillian Gilbreth
 
Gilbreths and gantt
Gilbreths and ganttGilbreths and gantt
Gilbreths and gantt
 
Frederick winslow taylor
Frederick winslow taylorFrederick winslow taylor
Frederick winslow taylor
 
Aula 3 tga - administração científica e taylor
Aula 3   tga - administração científica e taylorAula 3   tga - administração científica e taylor
Aula 3 tga - administração científica e taylor
 

Similar to Aula4

taylor ,fayol,ford e gant
taylor ,fayol,ford e ganttaylor ,fayol,ford e gant
taylor ,fayol,ford e gant
Walter Oliveira
 
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e FlexívelResenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
admetz01
 
Soc trabalho parte ii - aula 1 - versão blog
Soc trabalho   parte ii - aula 1 - versão blogSoc trabalho   parte ii - aula 1 - versão blog
Soc trabalho parte ii - aula 1 - versão blog
Carmem Rocha
 

Similar to Aula4 (20)

Breve história sobre Gestão de Operações
Breve história sobre Gestão de OperaçõesBreve história sobre Gestão de Operações
Breve história sobre Gestão de Operações
 
taylor ,fayol,ford e gant
taylor ,fayol,ford e ganttaylor ,fayol,ford e gant
taylor ,fayol,ford e gant
 
Racionalização
RacionalizaçãoRacionalização
Racionalização
 
Racionalização
RacionalizaçãoRacionalização
Racionalização
 
Modelos de produção
Modelos de produçãoModelos de produção
Modelos de produção
 
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e FlexívelResenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
Resenha - Fordismo/Toyotismo: Princípios da Produção em Massa e Flexível
 
Gestão da produção aula 01
Gestão da produção   aula 01Gestão da produção   aula 01
Gestão da produção aula 01
 
Aula 02 rev_27_02_13_tai
Aula 02 rev_27_02_13_taiAula 02 rev_27_02_13_tai
Aula 02 rev_27_02_13_tai
 
1) Henri Ford e Alfred Sloan
1) Henri Ford e Alfred Sloan1) Henri Ford e Alfred Sloan
1) Henri Ford e Alfred Sloan
 
AULA 02 - Evolução da produção.pptx
AULA 02 - Evolução da produção.pptxAULA 02 - Evolução da produção.pptx
AULA 02 - Evolução da produção.pptx
 
Taylorismo e fordismo
Taylorismo e fordismoTaylorismo e fordismo
Taylorismo e fordismo
 
Soc trabalho parte ii - aula 1 - versão blog
Soc trabalho   parte ii - aula 1 - versão blogSoc trabalho   parte ii - aula 1 - versão blog
Soc trabalho parte ii - aula 1 - versão blog
 
Aula 10 fadm
Aula 10 fadmAula 10 fadm
Aula 10 fadm
 
SLIDES A PASSAR.ppt
SLIDES A PASSAR.pptSLIDES A PASSAR.ppt
SLIDES A PASSAR.ppt
 
Atividade1
Atividade1Atividade1
Atividade1
 
Apontamentos Trabalho apresentação formas.ppt
Apontamentos Trabalho apresentação formas.pptApontamentos Trabalho apresentação formas.ppt
Apontamentos Trabalho apresentação formas.ppt
 
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .pptAPRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
APRESENTAÇÃO DE GESTÃO INDUSTRIAL .ppt
 
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXIFormas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
 
Aula 2.2 administração cientifica
Aula 2.2  administração cientificaAula 2.2  administração cientifica
Aula 2.2 administração cientifica
 
Gestão da produção
Gestão da produçãoGestão da produção
Gestão da produção
 

More from Universidade Federal de Alfenas

More from Universidade Federal de Alfenas (18)

Mandassaia. ÚLTIMA.-1.pdf
Mandassaia. ÚLTIMA.-1.pdfMandassaia. ÚLTIMA.-1.pdf
Mandassaia. ÚLTIMA.-1.pdf
 
Aula19 20
Aula19 20Aula19 20
Aula19 20
 
Aula17
Aula17Aula17
Aula17
 
Aula16
Aula16Aula16
Aula16
 
Aula15
Aula15Aula15
Aula15
 
Aula14
Aula14Aula14
Aula14
 
Aula13
Aula13Aula13
Aula13
 
Aula12
Aula12Aula12
Aula12
 
Aula11
Aula11Aula11
Aula11
 
Aula10
Aula10Aula10
Aula10
 
Aula8
Aula8Aula8
Aula8
 
Aula7
Aula7Aula7
Aula7
 
Aula6
Aula6Aula6
Aula6
 
Aula5
Aula5Aula5
Aula5
 
Aula3
Aula3Aula3
Aula3
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Aula18
Aula18Aula18
Aula18
 

Aula4

  • 1. 07/11/11 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - AULA 4 Encerramos a aula anterior falando do casal Frank e Lilian Gilbreth , e sua colaboração com Taylor, complementando o Estudo dos movimentos e trazendo para a Administração o Estudo sobre fadiga . Nesta aula vamos falar nos aprofundar nas teorias dos Gilbreth e apresentar a vocês outros pensadores que revolucionaram a Administração: Henry Gantt e Henry Ford . Você vai encontrar ainda um link para conhecer mais sobre a vida de Henry Ford e um para um filme de Charles Chaplin com uma crítica nada sutil à modernização.
  • 2. 07/11/11 Os movimentos elementares ( Therbligs ) permitem decompor e analisar qualquer tarefa. A tarefa de colocar parafusos representa sete movimentos elementares: pegar o parafuso e transportá-lo até a peça, posicioná-lo, pegar e transportar a chave de fenda até o parafuso, utilizá-la e posicioná-la na situação anterior. O therbligs constitui o elemento básico da Administração Científica e a unidade fundamental de trabalho. 1. OS MOVIMENTOS ELEMENTARES (THERBLIGS) Curiosidade : a palavra Therbligs não tem nenhuma tradução em nenhum idioma, é simplesmente o anagrama de Gilbreth , ou seja, misture as letras do nome deste nosso amigo e você vai encontrar esta estranha palavra... Vaidade ou uma forma de registrar sua idéia? Vai saber...
  • 3. 07/11/11 Vamos analisar estes “micromovimentos” elementares que combinados no todo ou em parte são capazes de auxiliar na execução de qualquer operação. Gilbreth propõe 17 movimentos. Observe: Procurar Transportar cheio Posicionar Pegar Escolher Inspecionar Segurar Utilizar Pré-posicionar Transportar vazio Unir Separar Soltar a Carga Esperar Inevitavelmente Planejar Repousar Esperar mesmo que seja evitável ATIVIDADE: Verifique em sua rotina diária, seja ela doméstica, acadêmica ou profissional, quais os movimentos que você realiza. Faça um esquema utilizando os Therbligs de Gilbreth (lembre-se que não precisa ser todos. Na dúvida consulte o exemplo da tarefa de colocar parafusos do slide anterior) Fonte: Adaptado de KWASNICKA (1995)
  • 4.
  • 5. 07/11/11 3. A CONTRIBUIÇÃO DE GANTT Antes de Taylor , a única maneira de melhorar a produtividade era exigir dos trabalhadores mais horas de dedicação ao trabalho. Taylor ocupa um lugar importante na história da gerência de projetos, mas foi seu sócio, Henry Gantt (1861-1919) quem estudou detalhadamente a ordem de operações no trabalho. Seus estudos de gerenciamento de projetos foram aplicados na construção de navios durante a II Guerra Mundial. Gantt construiu diagramas com barras de tarefas e marcos que esboçavam a seqüência e a duração de todas as tarefas em um processo. Os diagramas, mapas ou gráficos de barra desenvolvidos Gantt provaram ser uma ferramenta analítica tão poderosa para gerentes que se mantiveram inalterados por quase cem anos. Nenhuma alteração no diagrama de Gantt foi introduzida até os anos 90, quando foram adicionadas linhas de ligação às barras de tarefa que descreviam dependências mais precisas entre as tarefas.
  • 6. 07/11/11 Os mapas de Gantt ou gráficos de barras , permitem, de forma simples e evidente, visualizar a distribuição das atividades no tempo. São construídos indicando as tarefas de cima para baixo e as unidades de tempo da esquerda para a direita . Uma barra de duração equivale ao tempo necessário para a execução de cada tarefa, onde o início da barra indica o início da tarefa. A ausência da barra significa ausência de atividades. Fonte: HISATUGU (2004)
  • 8. 07/11/11 4. HENRY FORD – LINHA DE MONTAGEM E PRODUÇÃO EM MASSA O início do século XX foi marcante pela evolução constante da Administração e pelo grande número de homens dispostos a contribuir para esse avanço. Foi nesta época também que começaram a perceber que a demanda por produtos era bem maior que a oferta. A sociedade apresentava-se cada vez mais consumista. A contribuição de Ford foi primordial, não só para aumentar a produção como também para baratear custos e tornar os produtos acessíveis a um maior número de consumidores. Clique na foto em modo de apresentação e conheça mais sobre a vida de Ford. Seu computador pode alertar para a existência de vírus, não se preocupe o link é seguro.t
  • 9. 07/11/11 Ford é o responsável por desenvolver a Linha de Montagem e a Produção em Massa , que nos parece tão comuns nas rotinas das indústrias do deste século, sejam elas pequenas, médias ou grandes. Criada para a indústria automotiva, hoje predomina em quase todas os setores industriais. Contudo, “ fordismo” é um modelo de produção que vigorou durante grande parte do século XX, e não uma teoria propriamente dita. Ford foi o precursor da Linha de Montagem Móvel , onde o deslocamento é do produto ao longo do processo enquanto os operadores ficam em seus postos. A modernização deste modelo veio com a mecanização de alguns processos. Com isso o tempo médio da produção foi reduzido, diminuindo também a necessidade de investimento de capital; redução dos custos dos estoques de peças à espera da montagem, barateamento dos carros devido ao aumento da produção. Um bom conceito para se guardar: MAIOR OFERTA = MENOR PREÇO (MAXIMIANO, 2000)
  • 10.
  • 11. 07/11/11 4.2 FORD REVOLUCIONA A RELAÇÃO PATRÃO/EMPREGADO O texto a seguir ilustra uma das facetas empreendedoras de Henry Ford: a participação nos lucros . Depois dele a indústria americana nunca mais seria a mesma. Leia com atenção e faça uma comparação com a situação das indústrias brasileiras que você conhece. Leia jornais, revistas e consulte a internet. “ O grande objetivo de Ford era democratizar o automóvel , pois acreditava que todo americano deveria ter um . A maneira de realizar este sonho – segundo o próprio Ford – seria produzir um grande número de carros, com um desenho simples e baixo custo . Ford criou o Modelo T, da cor preta, um carro simples e fácil de usar. Lançado em 1908 com o preço de US$ 850, o Modelo T foi um sucesso instantâneo. Em 1909, a fábrica de Ford produziu 14 mil automóveis e em 1910, conseguiu produzir, em um ano, 34 mil automóveis numa fábrica com 4200 pessoas. Como o trabalho na linha de montagem era repetitivo e extenuante, Ford aumentou o salário dos operários, oferecendo US$ 5 por dia, o dobro do que a indústria pagava na época . Ele também organizou um plano de ações de lucro, distribuindo 30 milhões de dólares por ano entre seus trabalhadores . Com isso atraiu gente do país inteiro para trabalhar com ele”. Fontes diversas, vide referências bibliográficas
  • 12.
  • 13. 07/11/11 6. Resumindo... 3 princípios básicos de FORD Princípio da Intensificação : consiste em diminuir o tem[o da produção com o uso imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. Princípio da Economicidade : consiste em reduzir ao mínimo o volume dos estoques de matéria-prima em transformação. Princípio da produtividade : Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem por meio da especialização e da linha de montagem, com bonificação financeira. Fonte: Adaptado de KWASNICKA, 2000.
  • 14.
  • 15. 07/11/11 TÚNEL DO TEMPO 1928 2008 Clique na figura para ver uma bem humorada crítica ao “ fordismo” feita por Charles Chaplin no Filme “Tempos Modernos” (1936) Comente sobre o filme e qual foi a principal mensagem que Chaplin quis passar.
  • 16. 07/11/11 GOUNET, Thomas , Fordismo e Toyotismo . São Paulo: Boitempo Editorial, 1999 . HISATUGU, Wiliam Hiroshi. Organização e Processos [ on line , http://www.geocities.com/whisatugu/cap04_adm.pdf, disponibilizado em 08 de março de 2004, capturado em 08 de fevereiro de 2009] Lumen - Revista de Estudos e Comunicações . V1 – Nº1 São Paulo: IESP/ UNIFAI, 2005. MAXIMIANO , A. C. A. Teoria Geral da Administração . 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000. KWASNICKA , E. L. Introdução à Administração . São Paulo: Atlas, 2000. Referências do slide 10: http://www.discoverybrasil.com/autos/henry/index.shtml - Acesso em 13 janeiro de 2009; http://www.netsaber.com.br/biografias/verbiografia - Acesso em 13 janeiro de 2009 ; http://pt.wikipedia.org/wiki/HenryFord - Acesso em: 13 janeiro de 2009 KRASS , Peter. Os gênios dos negócios: a sabedoria e a experiência dos maiores executivos e empreendedores . Rio de Janeiro: Elsevier,2004. Referências Bibliográficas:
  • 17. 07/11/11 Próxima Aula : Vamos conhecer Max Weber , um alemão muito organizado que viu a necessidade de por uma ordem lógica nas empresas que estavam crescendo cada vez mais. O criador da Teoria Burocrática . E um dos maiores nomes da história da administração: Henri Fayol , O “Pai” da Teoria Clássica Max Weber Henry Fayol

Editor's Notes

  1. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000.