Slide da 1ª aula de Cibercultura e Redes Sociais, ministrada para a 3ª turma do MBA em Marketing Digital e Gestão de Projetos Web da Faculdade Pitágoras de Londrina em 05/05/2012 pelo prof.º Giuliano R. de Souza.
2. Conteúdo Programático
1. Revisão de teóricos, fundamentação e
contextualização
2. Cibercultura e Comunidades em Rede
3. Ciberativismo e Cibermilitância
4. Inovações em Mídia
5. Tecnologias, linguagens e suas interfaces com a
comunicação em sociedade
6. Redes pessoais, identidade cultural e inovação
7. Métricas em Redes Sociais
3. Antes de falar sobre Cibercultura, vamos
conhecer algumas pessoas que valem a pena
serem lidos e ouvidos
Existem muito outros ótimos autores de temas relacionados a
cibercultura (Manuel Castells, Francisco Rüdiger, Raquel
Recuero, etc.).
4. Pierre Lévy (Tunísia, 1956)
Pierre Lévy nasceu numa família
judaica. Fez mestrado em História da
Ciência e doutorado em Sociologia e
Ciência da Informação e da
Comunicação, na Universidade de
Sorbonne, França. Trabalha desde 2002
como titular da cadeira de pesquisa em
inteligência coletiva na Universidade de
Ottawa, Canadá. É membro da
Sociedade Real do Canadá (Academia
Canadense de Ciências e Humanidades).
5. Pierre Lévy – alguns livros em português
• As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na
era da informática.
• O que é o virtual?
• A máquina universo: criação, cognição e cultura informática.
• Cibercultura.
6. Pierre Lévy – alguns livros em português
• A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço.
• Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência.
• A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a
consciência.
7. Pekka Himanen (Finlândia, 1973)
Pekka Himanen é um filósofo finlandês
conhecido pela sua obra A Ética Hacker
e o espírito da era da informação, em
que discute a ética hacker. Nasceu na
Finlândia. Torna-se doutor em filosofia
pela Universidade de Helsinki aos 20
anos. Antes de completar 30 anos, já
trabalhava na Universidade de Berkeley
com Manuel Castells, de origem catalã.
9. Steven Johnson (Estados Unidos, 1968)
Formado em Semiótica e Literatura
Inglesa, tem-se destacado como um dos
maiores estudiosos da tecnologia
digital.
É crítico cultural e professor na New
York University, destacou-se como
colunista dos jornais The New York
Times e The Wall Street Journal e das
revistas The New Yorker e Harper's
Magazine.
10. Steven Johnson – livros em português
• De onde vem as boas idéias.
• A invenção do ar: uma saga de ciência, fé, revolução e o
nascimento dos Estados Unidos.
• De cabeça aberta: conhecendo o cérebro para entender a
personalidade humana.
• Emergência: a dinâmica de rede em formigas, cérebros,
cidades e softwares.
11. Steven Johnson – livros em português
• O mapa fantasma: como a luta de dois homens contra a
cólera mudou o destino de nossas metrópoles.
• Cultura da interface: como o computador transforma a nossa
maneira de criar e comunicar.
• Tudo que é ruim é bom para você: como os games e a TV nos
tornam mais inteligentes.
12. André Lemos (Brasil, 1965)
Formado em Semiótica e Literatura
Inglesa, tem-se destacado como um dos
maiores estudiosos da tecnologia
digital.
É crítico cultural e professor na New
York University, destacou-se como
colunista dos jornais The New York
Times e The Wall Street Journal e das
revistas The New Yorker e Harper's
Magazine.
13. André Lemos – livros em português
• @re_vira_volta. Uma experiência em Twitteratura.
• O Futuro da Internet. Em direção a uma ciberdemocracia
planetária. (junto com Pierre Lévy)
• Caderno de Viagem. Comunicação, Lugares e Tecnologias.
• Comunicação e Mobilidade.
• Cidade Digital.
• Narrativas Midiáticas Contemporâneas.
14. André Lemos – livros em português
• Cibercidade II. Ciberurbe. A cidade na sociedade da
Informação.
• Cibercultura. Tecnologia e Vida Social na Cultura
Contemporânea.
• Mídia.BR / Livro da XII COMPÓS – 2003.
• Janelas do Ciberespaço. Comunicação e Cibercultura.
• Cibercidade. As cidades na cibercultura.
15. André Lemos – livros em português
• Olhares sobre a Cibercultura.
• Globalização e Educação.
16. Silvio Meira (Brasil, 1955)
Sílvio Meira é professor titular do
centro de informática da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), onde
leciona Engenharia de Software e
História e Futuro da Computação; é
cientista-chefe do C.E.S.A.R, onde
coordena o grupo de inovação e os
esforços de gestão de conhecimento e
redes sociais, métricas e estimativas em
projetos de software e
compartilhamento de informação P2P.
17. Silvio Meira – publicações em português
Silvio Meira não tem necessariamente livros publicados, porém
é autor de diversos artigos e participa de diversos vídeos no
Youtube, nas mais diversas áreas e programas de TV.
•Escreve regularmente para jornais, revistas e no seu blog em
http://terramagazine.terra.com.br/silviomeira/blog/
18. Juliano Spyer (Brasil, 1971)
Mestre pelo programa de antropologia
digital da University College London em
2011. Obteve o grau de distinção por
sua pesquisa sobre aprendizado
informal no YouTube. Autor de
Conectado (Zahar, 2007), primeiro livro
brasileiro sobre mídia social, do manual
Tudo o que Você Precisa Saber sobre
Twitter (2009) e organizador da
coletânea Para Entender a Internet
(2009).
19. Juliano Spyer – publicações em português
As publicações e livros de Juliano Spyer podem ser vistas em dois
sites seus:
•http://www.julianospyer.com.br
•http://www.naozero.com.br
21. O que é a Tecnologia?
• Tecnologia é a possibilidade de resolver problemas
• Se puder ser feito, de alguma forma a tecnologia fará
22. Ciência X Tecnologia
• Cientista desenvolve teorias
• O cientista tenta entender o mundo, sistematizar o
conhecimento a nosso redor
• Engenheiros / tecnólogos criam possibilidades
24. O homem e a tecnologia
“Não existe uma oposição natural entre nós
e a tecnologia. Existe uma diferença no
espaço e no tempo, de entendermos, nos
apropriarmos da tecnologia e fazer o melhor
uso dela”.
Silvio Meira
34. O Efeito Moebius
O Efeito Moebius é a passagem do interior ao
exterior, e do exterior ao interior. Conceito de
Pierre Lévy.
O virtual quebra limites e fronteiras.
36. A Linguagem
• É por meio dela que o tempo existe.
• A linguagem humana virtualiza o tempo real.
• A linguagem abstrai o presente
• Com a linguagem contamos histórias e
fazemos planos
37. A Técnica
• Consiste em materializar ações e movimentos
humanos.
• As ferramentas são virtualizações das ações.
38. O Contrato
• Leis que regem as relações humanas.
• Fatores que normatizam a sociedade.
• Contratos virtualizam a violência
39. O que podemos concluir?
• a virtualização humanizou muito mais as
relações e isso aparece em diferentes
ferramentas e hábitos.
• as relações físicas, de contato, não deixam de
existir.
• além delas, ainda existem as relações a
distância por outros meios de comunicação.
40. O que podemos concluir?
• a virtualização acarreta em um processo de
materialização.
• ela não precisa ser acompanhada por um
desaparecimento.
• o virtual é um espaço real e não
necessariamente ligado à tecnologia. Mas sim,
potencializado por ela.
43. O ethos hacker consiste basicamente em:
• Acreditar que o compartilhamento de informações beneficia
a sociedade como um todo. Portanto os hackers
compartilham suas experiências e programam software livre,
facilitando o acesso à informação e os recursos disponíveis
para computadores sempre que possível. A máxima hacker é
"A informação quer ser livre".
A verdadeira riqueza é a informação e saber
como utilizá-la.
44. O ethos hacker consiste basicamente em:
• Acreditar que penetrar em sistemas por diversão e exploração
é eticamente aceitável, desde que não cometa roubo,
vandalismo ou quebre a confidencialidade. (Esse princípio não
é unânime, alguns consideram a simples invasão como uma
ação não ética.)
45. Mas qual o significado do termo hacker para
Pekka Himanen?
• Himanen, em sua obra A ética do hacker e o espírito da era da
informação (que contém um prólogo de Linus Torvalds e um
epílogo de Manuel Castells), propõe resgatar o sentido
original do termo hacker.
• Segundo Himanen, um hacker não é (como se acredita
comumente) um delinqüente, vândalo ou um pirata da
informática com grandes conhecimentos técnicos (este é o
cracker), mas sim todo aquele que trabalha com grande
paixão e entusiasmo pelo que faz. Podendo o termo hacker
ser utilizado para outras áreas, por exemplo, a da ciência.
46. Os princípios da ética hacker
No prefácio do seu livro Hackers: Heroes of the Computer
Revolution, Steven Levy registrou os princípios da ética hacker:
•Compartilhamento
•Abertura
•Descentralização
•Livre acesso aos computadores
•Melhoria do mundo
47. Os princípios da ética hacker
Além desses princípios, Steven Levy também detalhou a ética
hacker no capítulo 2, The Hacker Ethic:
O acesso a computadores - e qualquer outro meio que seja
capaz de ensinar algo sobre como o mundo funciona - deve ser
ilimitado e total.
•Esse preceito sempre se refere ao imperativo "mão na massa". Isto é, se um
hacker precisa enviar várias mensagens para celulares sem pagar, ao invés de
entrar várias vezes na interface web e enviar uma mensagem por vez, ele
descobrirá como a interface web funciona e fará um programa automático
para o envio de mensagens de forma mais ágil e com menos desperdício de
tempo.
48. Os princípios da ética hacker
Toda a informação deve ser livre.
•Na sociedade de consumo de hoje, tudo é transformado em mercadoria e
vendido.
•Isso inclui a informação. Mas a informação, só existe na mente das pessoas.
Como não se possui a mente de outra pessoa, não podemos comercializar
informações. Uma analogia semelhante é a do velho índio Chefe Touro-
Sentado ao dizer "a terra não pode ser possuída".
•O hacker busca a informação diariamente e tem prazer em passá-la para
quem quer "pensar" e "criar" coisas novas.
49. Os princípios da ética hacker
Desacredite a autoridade e promova a descentralização.
•Um hacker não aceita os famosos argumentos de autoridade e não acredita
na centralização como forma ideal de coordenar esforços.
50. Os princípios da ética hacker
Hackers devem ser julgados segundo seu hacking, e não
segundo critérios sujeitos a vieses tais como graus acadêmicos,
raça, cor, religião ou posição.
•Essa é a base da meritocracia. Se você é bom mesmo, faça o que você sabe
fazer e os demais o terão em alta conta. Não apareça com diplomas e
certificados que para nada mais servem além de provar que você não sabe do
que está falando e tenta esconder esse fato. Isso também pode ser visto num
dos documentos de maior expressão das cultura hacker de todos os tempos:
o "Manifesto Hacker", publicado no e-zine Phrack 7, em 1986, por The
Mentor, logo após ele ter sido preso: "[...] Sim, eu sou um criminoso. Meu
crime é o da curiosidade. Meu crime é o de julgar as pessoas pelo que elas
dizem e pensam, não pelo que elas parecem ser. [...]"
51. Os princípios da ética hacker
Você pode criar arte e beleza no computador.
•Hacking é equivalente a arte e criatividade. Uma boa programação é uma
arte única, que possui a assinatura e o estilo do hacker.
52. Os princípios da ética hacker
Computadores podem mudar sua vida para melhor.
•Hackers olham os computadores como a lâmpada de Aladim que eles podem
controlar. Acreditam que toda a sociedade pode se beneficiar se
experimentar esse poder e se todos pudessem interagir com os
computadores da forma como os hackers fazem, a ética hacker penetraria
toda a sociedade e os computadores melhorariam o mundo. O primeiro
objetivo do hacker é ensinar à sociedade que o computador abre um mundo
ilimitado.
54. Cibercultura
• Para definir Cibercultura é necessário definir primeiro
Ciberespaço.
• Ciberespaço é um espaço de comunicação que descarta a
necessidade do homem físico para constituir a comunicação
como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da
imaginação, necessária para a criação de uma imagem
anônima, que terá comunhão com os demais.
55. Cibercultura
• Apesar da internet ser o principal ambiente do ciberespaço,
devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto, o
ciberespaço também pode ocorrer na relação do homem com
outras tecnologias: celular, pagers, comunicação entre rádio-
amadores e por serviços do tipo “tele-amigos”, por exemplo.
56. Cibercultura
• O termo ciberespaço foi criado em 1984
por William Gibson, um escritor norte-
americano que mudou-se para o canadá,
que usou o termo em seu livro de ficção
científica, NEUROMANCER. Este livro trata
de uma realidade que se constitui através
da produção de um conjunto de
tecnologias, enraizadas na sociedade, e
que acaba por modificar estruturas e
princípios desta e dos indivíduos que nela
estão inseridos.
57. Cibercultura
• O termo Cibercultura especifica um conjunto de técnicas,
materiais e intelectuais, de práticas, de atitudes, de modos de
pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente
com o crescimento do ciberespaço, resumindo as progressivas
transformações a que a sociedade digitalmente incluída
assiste.
58. Cibercultura
• A evolução tem como base as novas tecnologias intelectuais,
que originaram alterações no imaginário do ser humano, na
forma como as pessoas se relacionam entre si e com a própria
tecnologia. Surgem novos espaços e meios de sociabilidade
que, apesar de diferentes dos tradicionais, são
estruturalmente semelhantes. O que se verifica é uma
reinvenção ou apropriação dos códigos convencionais.
• Pontos principais da Cibercultura são a participação e criação
de uma inteligência coletiva.
59. Cibercultura
• A inteligência coletiva jamais irá prescindir da inteligência
pessoal, do esforço individual e do tempo necessário para
aprender, pesquisar, avaliar e integrar-se nas diversas
comunidades, mesmo que virtuais.
• A cibercultura expressa uma mutação fundamental da própria
essência da cultura. De acordo com a tese defendida por Levy,
a chave da cultura do futuro é o conceito de universal sem
totalidade.
60. Cibercultura
• É universal porque promove a interconexão generalizada de
computadores que formam a grande rede, mas cada nó é
fonte de heterogeneidade e diversidade de assuntos,
abordagens e discussões, em permanente renovação.
61. DE ONDE VEM AS BOAS IDÉIAS
VÍDEO
http://vai.nitrum.com.br/boasideias
63. Cibercultura – alguns pontos
• Criação coletiva desterritorializada
• Ferramentas Wiki
• Open Source
• Copyleft e Creative Commons
• Redes Sociais
• Colaboração
• Engajamento
• Capital Social
• Reconhecimento
64. Criação coletiva desterritorializada
Erick´s Whitacre Virtual Choir – Lux Aurumque
• O compositor norte-americano Eric Whitacre reuniu pessoas
de 12 países diferentes num coro virtual para cantar Lux
Aurumque. O resultado traduz-se em 185 vozes misturadas.
Ok, e daí? Pois, a particularidade é que cada uma dessas 185
pessoas gravou o seu vídeo em casa apenas assitindo as
instruções do compositor no Youtube.
65. Lux Aurumque – Vídeo de orientação
http://vai.nitrum.com.br/luxaurumque
66. Lux Aurumque – Lux Soprano III
http://vai.nitrum.com.br/luxsoprano3
67. Lux Aurumque – Lux Bass II
http://vai.nitrum.com.br/luxbass2
68. Lux Aurumque – Todas as vozes
http://vai.nitrum.com.br/luxaurumquetodos
69. Ferramentas Wiki
• O conceito é realmente simples - textos publicados na web
que podem ser modificados por qualquer usuário, via
browser, sem a necessidade de autorização prévia, aliados a
um sistema que registra todas as alterações e as exibe, de
forma transparente, tornando a construção do conhecimento
muito mais fluída.
• Na Wikipédia, usuários altamente qualificados pelo produção
de conteúdo bem referenciado tornam-se avaliadores de
conteúdo das áreas que dominam.
• Wiki corporativo - http://wiki.locaweb.com.br
70. Ferramentas Wiki
• O conceito é realmente simples - textos publicados na web
que podem ser modificados por qualquer usuário, via
browser, sem a necessidade de autorização prévia, aliados a
um sistema que registra todas as alterações e as exibe, de
forma transparente, tornando a construção do conhecimento
muito mais fluída.
• Na Wikipédia, usuários altamente qualificados pelo produção
de conteúdo bem referenciado tornam-se avaliadores de
conteúdo das áreas que dominam.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_softwares_wiki
71. Open Source
• Qualquer licença de software livre é também uma licença de
código aberto (Open Source), a diferença entre as duas
nomenclaturas reside essencialmente na sua apresentação.
• Enquanto a Free Software Fundations usa o termo "Software
Livre" envolta de um discurso baseado em questões éticas,
direitos e liberdade, a Open Source Iniative usa o termo
"Código Aberto" sob um ponto de vista puramente técnico,
evitando (propositadamente) questões éticas.
72. Open Source
• Esta nomenclatura e discurso foram cunhados por Eric
Raymond e outros fundadores da Open Source Initiative com
o objetivo de apresentar o software livre a empresas de uma
forma mais comercial evitando o discurso ético.
73. Open Source – Vantagens e benefícios
• Custo reduzido (nem tudo que é open source sai de graça);
• Grande comunidade de desenvolvimento (correções de bugs,
plugins, integrações e novas versões);
• Versões estáveis lançadas mais rápido que um software de
código fechado;
• Melhorias e personalizações podem ser feitas pelo próprio
usuário se o mesmo tiver conhecimento técnico para realizá-
las.
74. Open Source – Exemplos
• Linux – sistema operacional (várias distribuições);
– http://br-linux.org/
• Open Office – pacote de softwares para escritório;
– http://www.broffice.org/
• Mozilla Firefox – Nagevador para web
– http://br.mozdev.org/
• Wordpress – plataforma para blogs / gestão de conteúdo;
– http://br.wordpress.org/
• Magento – plataforma para e-commerce
– http://www.magentocommerce.com/
75. Copyleft e Creative Commons
• Copyleft é uma forma de usar a legislação de
proteção dos direitos autorais com o objetivo de
retirar barreiras à utilização, difusão e
modificação de uma obra criativa devido à
aplicação clássica das normas de propriedade
intelectual, exigindo que as mesmas liberdades
sejam preservadas em versões modificadas. O
copyleft difere assim do domínio público, que não
apresenta tais exigências. "Copyleft" é um
trocadilho com o termo "copyright" que,
traduzido literalmente, significa "direitos de
copia".
76. Copyleft e Creative Commons
• Uma das razões mais fortes para os autores e
criadores aplicarem copyleft aos seus trabalhos é
porque desse modo esperam criar as condições
mais favoráveis para que mais pessoas se sintam
livres para contribuir com melhoramentos e
alterações a essa obra, num processo continuado.
77. Copyleft e Creative Commons
• O copyleft funciona como um termo adicional a
uma licença. Por exemplo, uma licença livre visa
garantir a quem receba uma cópia da obra
licenciada as seguintes liberdades:
– a liberdade para usar o trabalho,
– a liberdade para estudar o trabalho,
– a liberdade para copiar e compartilhar o trabalho com
os outros,
– a liberdade para modificar o trabalho e também para
distribuir os trabalhos modificados e derivados.
78. Copyleft e Creative Commons
• Creative Commons é uma organização não
governamental sem fins lucrativos localizada em
São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos,
voltada a expandir a quantidade de obras
criativas disponíveis, através de suas licenças que
permitem a cópia e compartilhamento com
menos restrições que o tradicional todos direitos
reservados. Para esse fim, a organização criou
diversas licenças, conhecidas como licenças
Creative Commons.
79. Copyleft e Creative Commons
• As licenças Creative Commons foram idealizadas
para permitir a padronização de declarações de
vontade no tocante ao licenciamento e
distribuição de conteúdos culturais em geral
(textos, músicas, imagens, filmes e outros), de
modo a facilitar seu compartilhamento e
recombinação, sob a égide de uma filosofia
copyleft.
82. Redes Sociais - Definições
• Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas
ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de
relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das
características fundamentais na definição das redes é a sua
abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos
horizontais e não hierárquicos entre os participantes.
83. Redes Sociais - Definições
• Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e
porosidade, por ser uma ligação social, a conexão
fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. Os
limites das redes não são limites de separação, mas limites de
identidade. Não é um limite físico, mas um limite de
expectativas, de confiança e lealdade, o qual é
permanentemente mantido e renegociado pela rede de
comunicações.
84. Redes Sociais - Definições
• As Redes Sociais podem operar em diferentes níveis, como,
por exemplo, redes de relacionamentos (Facebook, Orkut,
Myspace, Twitter), redes profissionais (Linkedin), redes
comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes
políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as
organizações desenvolvem a sua atividade, como os
indivíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital
social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
85. Redes Sociais - Definições
• A criação de uma comunidade no meio digital não difere
muito das comunidades que criamos fora delas – sempre é a
respeito de pessoas que se unem em torno de um tema que
interessa a todos, e que deve ser cultivado para que não se
perca.