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1. LÍNGUA PORTUGUESA
2. MATEMÁTICA
3. GEOGRAFIA Formação territorial de Pernambuco. 1.1 Processos
de formação. 1.2 Mesorregiões. 1.3 Microrregiões. 1.4 Regiões de
Desenvolvimento – RD. 2. Aspectos físicos. 2.1 Clima. 2.2
Vegetação. 2.3 Relevo. 2.4 Hidrografia. 3. Aspectos Humanos e
indicadores sociais. 3.1 População. 3.2 Economia. 3.3 O espaço
rural de Pernambuco. 3.4 Urbanização em Pernambuco. 3.5
Leitura
Relações
linguagem.deFigurasestá.ouaonde;Estar
ouOndemeia;ouMeiomas;ouMaismau;ouMalporquê;
ouporquequê,porque,Porlíngua:danotacionaisQuestõescrase.
deindicadorsinaldoEmpregonominal.everbalregênciadePadrões
nominal.everbalconcordânciadePadrõesPontuação.desinaisdos
expressivoempregododecorrentessentidodeEfeitosetc.Hibridismo,
Composição,Derivação,Palavras:deFormaçãoirregulares.
eregularesverbosdosflexãodaNormastratamento.dePronomes
sufixos.eprefixosradicais,desemânticosTraçosvigente).Ortográfica
Reforma(v.acentuaçãoeortografiasilábica,divisãoescrita:
Expressãoetc.)advérbios,preposições,(conjunções,sequenciadores
ouconectivasexpressõesdetiposváriospelosindicados
parágrafos,ouperíodosorações,entreetc.)explicação,conclusão,
adição,oposição,comparação,finalidade,condicionalidade,finalidade,
temporalidade,causalidade,(desemânticasecoesivas
antonímia).esinonímiapolissemia,de(noçõeslínguada
vocabuláriodosemânticosAspectostextos.deInterpretaçãoe
Função;
Contra
composta
completo
modular.
Probabilidade.combinatória;Análisecompostos;esimples
JurosGeométrica;ProgressãoAritmética;Progressão
funçãodacompletoEstudo8-quadrática;funçãoda
Estudo-7afim;funçãodacompletoEstudo6-inversa;e
Função5-bijetora;esobrejetorainjetora,Função4-função;
umadegráficaAnálise3-função;umadeImagemdomínio,
Domínio,2-função;deConceito1-
PMPE 2021 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Movimentos culturais em Pernambuco. 4. A questão Ambiental em
Pernambuco.
4. HISTÓRIA Ocupação pré-colonial do atual Estado de
Pernambuco:Ocupação Pré-Histórica de
Pernambuco;Características socioculturais das populações
indígenas que habitavam o território do atual estado de
Pernambuco, antes dos primeiros contatos euro-americanos. A
Capitânia de Pernambuco: a “Guerra dos Bárbaros”; a lavoura
açucareira e mão de obra escrava; a Guerra dos Mascates; as
instituições eclesiásticas e a sociedade colonial; Insurreição
Pernambucana. A Província de Pernambuco no I e II Reinado:
Pernambuco no contexto da Independência do Brasil;Movimentos
Liberais: Confederação do Equador e Revolução Praieira;O tráfico
transatlântico de escravos para terras pernambucanas;Cotidiano e
formas de resistência escrava em Pernambuco;Crise da Lavoura
canavieira;A participação dos políticos pernambucanos no processo
de emancipação/abolição da escravatura. Pernambuco
Republicano: Voto de Cabresto e Política dos
governadores;Pernambuco sob a interventoria de Agamenon
Magalhães; Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura
Civil-Militar (1964-1985) em Pernambuco;Herança afro-descente em
Pernambuco;Processo político em Pernambuco (2001-2015).
5. CONHECIMENTOS DE DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS Dos direitos e deveres individuais e coletivos;
Dos Direitos Sociais; Da Nacionalidade; Dos Direitos políticos; Dos
Partidos Políticos.
Língua Portuguesa
Interlecção e Interpretação de Textos
texto
Textum, em latim, particípio do verbo tecer, significa
tecido. Dessa palavra originou-se textus, que gerou, em
português, “texto”.Portanto, está-se falando de “tecido” de
frases, orações, períodos, parágrafos... Uma “tessitura” de
ideias, de argumentos, de fatos, derelatos...
Intelecção (ou Compreensão)
Intelecção significa entendimento, compreensão. Os
testes de intelecção exigem do candidato uma postura muito
voltada para o que realmente estáescrito.
Comandos para Questão de Compreensão
O narrador do texto diz que...
O texto informa que...
Segundo o texto, é correto ou errado dizer que...
De acordo com as ideias do texto...
Questão
1. Assinale a opção correta em relação aotexto.
O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recur-
sos Hídricos – PROÁGUA Nacional é um programa do
Governo Brasileiro financiado pelo Banco Mundial. O
Programa originou-se da exitosa experiência do PRO-
5
ÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante,
comênfase nofortalecimentoinstitucionaldetodos os
atores envolvidos com a gestão dos recursos hídricos
no Brasil e na implantação de infraestruturas hídricas
viáveisdo pontodevistatécnico,financeiro,econômico,
10
ambiental e social, promovendo, assim, o uso racional
dos recursos hídricos.
(http://proagua.ana.gov.br/proagua)
a) O PROÁGUA / Semiárido é um dos subprojetos de-
rivados doPROÁGUA/Nacional.
b) A expressão “sua missão estruturante”(l. 5) refere-
-se a “Banco Mundial” (l. 3).
c) A ênfase nofortalecimentoinstitucionaldetodos os
atores envolvidos comagestãoderecursos hídricos
é exclusiva doPROÁGUA/Semiárido.
d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/
Nacional promovem o uso racional dos recursos
hídricos.
e) A implantação de infraestruturas hídricas viáveis do
ponto de vista técnico, financeiro, econômico, am-
biental e social é exclusiva doPROÁGUA/Nacional.
Gabarito: d
Interpretação
Interpretação significa dedução, inferência, conclusão,
ilação. As questões de interpretação não querem saber o
que está escrito, mas o que se pode inferir, ou concluir, ou
deduzir do que está escrito.
Comandos para Questão de Interpretação
Da leitura do texto, infere-se que...
O texto permite deduzir que...
Da fala do articulista pode-se concluir que...
Depreende-se do texto que...
Qual a intenção do narrador quando afirma que...
Pode-se extrair das ideias e informações do texto que...
Questão
1. Observe a tirinha a seguir, da cartunista Rose Araújo:
(www.fotolog.com/rosearaujocartum)
Infere-se que o humor da tirinha se constrói:
a) pois aimagemresgataovalororiginaldoradicalque
compõe a gíria bombar.
b) pois o vocábulo bombar foi dito equivocadamente
no sentido de “bombear”.
c) pois reflete o problema da educação no país, em
que os alunos só se comunicam por gírias, como é
o caso de fessor.
d) porque a forma fessor é uma tentativa de incluir na
norma culta o regionalismo fessô.
e) porque o vocábulo bombar não estádicionarizado.
Gabarito: a
Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar.
Se o texto diz que o rapaz está cabisbaixo, você não pode
“deduzir”, ou “inferir”, queeleestá de cabeça baixa, porque
isso já está dito no texto. Mas você pode interpretar ou con-
cluirque,por exemplo,eleestejapreocupado,outimido,em
função de estar de cabeça baixa.
Comandos para Medir Conhecimentos gerais
Tendo o texto como referência inicial...
Considerando a amplitude do tema abordado no texto...
Enfocando o assunto abordado no texto...
Nesses casos, o examinador não se apega ao ponto de
vista do texto em relação ao assunto, mas quer testar o
conhecimento do candidato a respeito daquela matéria.
Questões
Texto para os itens de 1 a 11.
Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra,
mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas
regiões mais recônditas. Segundo estimativas de ocea-
nógrafos,há ainda 2 milhões deespécies desconhecidas
5
nas profundezas dos mares. Por ironia, as noticias mais
frequentes produzidas pelas pesquisas cientificas relatam
nãoadescobertadenovos seres oufronteiras marinhas,
mas a alarmante escalada das agressões impingidas
aos oceanos pela ação humana. Um estudo recente do
10
Greenpeace mostra que a concentração de material
plástico nas águas atingiu níveis inéditos na história. Se-
gundooProgramaAmbientaldas NaçõesUnidas,existem
46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros
quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que
15
a substância já responde por 70% da poluição marinha
por resíduos sólidos.
Veja, 5/3/2008, p. 93 (comadaptações).
Tendootextoacimacomoreferênciainicialeconsiderandoa
amplitudedotemaporeleabordado,julgueositensde1a5.
1. Ao citar o Greenpeace, o texto faz menção a uma das
mais conhecidas organizações não governamentais
cuja atuação, em escala mundial, está concentradana
melhoria das condições de vida das populações mais
pobres doplaneta,abrindo-lhes frentes detrabalhono
setor secundário da economia.
2. Por se decompor muito lentamente, o plástico pas-
sa a ser visto como um dos principais responsáveis
pela degradação ambiental, razão pela qual cresce o
movimento de conscientização das pessoas para que
reduzam o consumo desse material.
3. Considerando o extraordinário desenvolvimentocien-
tifico que caracteriza a civilização contemporânea, é
correto afirmar que, na atualidade, pouco ou quase
nada da natureza resta para serdesvendado.
4. A exploraçãocientifica da Antártida, que enfrenta enor-
mes dificuldades naturais próprias da região, envolve
a participação cooperativa de vários países, mas os
elevados custos do empreendimento impedem que
representantes sul-americanos atuem noprojeto.
5. Infere-sedotextoqueaOrganizaçãodasNaçõesUnidas
(ONU) ampliaconsideravelmente seu campode atuação
e, sem deixar de lado as questões cruciais da paz e da
segurança internacional, também se volta para temas
queenvolvemocotidianodassociedades,comoomeio
ambiente.
Gabarito: itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos.
Comandos para Medir Conhecimentos Linguísticos
Considerandoasestruturaslinguísticas dotexto,julgue
os itens.
Assinale a alternativa que apresenta erro gramatical.
Apontedotextoaconstruçãoque nãofogeaospreceitos
da norma culta.
Aqui a questão pretende medir o conhecimento grama-
tical do candidato e pode abordar assuntos de morfologia,
sintaxe, semântica, estilística, coesão e coerência...
Questões
Considerando as estruturas linguísticas do texto, julgue os
itens seguintes.
6. No trecho “até hoje se sabe” (l.2), o elemento linguís-
tico “se” tem valor condicional.
7. O trecho “muito pouco sobre a vida em suas regiões
mais recônditas” (ls.2-3) é complemento da forma
verbal “sabe” (l.2).
8. A palavra “recônditas” (l.3) pode, sem prejuízo para
a informação original do período, ser substituída por
profundas.
9. O termo “mas” (l.8) corresponde a qualquer um dos
seguintes:todavia,entretanto,noentanto,conquanto.
10. Nalinha9,apresençadepreposiçãoem“aos oceanos”
justifica-se pela regência do termo “impingidas”.
11. O termo “asubstância” (l.15) refere-seao antecedente
“plástico” (l.11).
Gabarito: itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos.
Como Fazer Prova
Normalmente, o candidato, no momento da prova, fica
preocupado com o tempo, razão pela qual lê rapidamente
o texto e vai direto às perguntas. Evite tal conduta. O tempo
gasto com a leitura bem feita é compensado na hora de
responder às questões.
Numa prova de vestibular ou concurso, não basta o
conhecimento da matéria; é importante ter agilidade para
adequar-se ao tempo permitido, por isso, se você ainda não
tem uma técnica para resolver prova, experimente esta.
1ª Leitura: leia duas vezes o texto e uma só vez cada
item das questões. Esta primeira leitura é
apenas para conhecer a prova e resolver o
que estiver mais fácil.
2ª Leitura: releia o texto uma só vez e duas vezes as
alternativas não respondidas. Não perca
tempo, resolva as que você sabe e deixeas
outras para depois.
3ª Leitura: é a vez das difíceis. Leia mais uma vez cada
itemaindanãorespondido.Sesabe, respon-
da; se não sabe, vá em frente, que o tempo
é curto.
Na hora de preencher o Cartão de Resposta: chute a
respostadasquestõesnãorespondidas.Porém,seaquestão
errada descontar ponto, nãochute.
Aqui você vai ter muitas questões para treinar. Se quiser
mais, conheça as apostilas Provas Comentadas de Língua
Portuguesa.
Erros Comuns de Leitura
Extrapolação ou ampliação: a questão abrange mais do
que o texto diz.
O texto disse: Os alunos do Colégio Metropolitano es-
tavam felizes.
A questão diz: Os alunos estavam felizes.
Explicação:osignificadode“alunos”émuitomaisamplo
que o de “alunos de um único colégio”.
Redução ou limitação: a questão reduz a amplitude do
que diz o texto.
O texto disse: Muitos se predispuseram a participar do
jogo.
A questão diz: Alguns se predispuseram a participar do
jogo.
Explicação:osentidodapalavra“alguns”émaislimitado
que o de “muitos”.
Contradição:a questãodiz ocontráriodo quediz otexto.
O texto disse: Maria é educadaporque é inteligente.
A questão diz: Maria é inteligente porque é educada.
Explicação:notexto,“inteligente”justifica“educada”;na
questão se inverteu a ordem e “educada” é que justifica
“inteligente”.
Desvio ou Deturpação:
O texto disse: A contratação da funcionária pode ser
considerada competente.
A questão diz: A funcionária contratada pode ser consi-
derada competente.
Explicação: no texto, “competente” refere-se a“contra-
tação” e não a“funcionária”.
Tipologia Textual
narração ou história: texto que conta uma história, cur-
tissima oulonga, tendo personagem, ação,espaço e tempo,
mas o tempo tem de estar emdesenvolvimento.
Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As
ações acontecem em sequência)
Descrição ou retrato:
1. Texto que mostra um ambiente.
O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas
escancaradas,as ruasvazias,os carrosestacionados,os
galhos dasárvoreseo capimabsolutamenteparados.
2. Texto que mostra ações simultâneas.
Enquanto ela falava, o cachorro latia, a criança cho-
rava, o vizinho aplaudia. (As ações acontecem no
mesmo momento, o tempo está parado)
Dissertação ou ideias: texto construído não para con-
tar história ou fazer um retrato, mas para desenvolver um
raciocínio.
É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de
seu próprio medo.
Naprática,umtextopodemisturarastipologias,por isso
é comumclassificá-lo combase em qual tipologiapredomina,
ou seja, para atender a qual tipologia o texto foifeito.
Gêneros Literários (e Componentes)
Crônica: texto curto dissertativo, comentando fato ou
situação do momento.
Parábola: história, em prosa ou verso, para transmitir
ensinamento. Cristo falava por parábolas, como a do Filho
Pródigo, a do Joio e do Trigo.
Fábula:parábolacurtaqueapresentaanimais comoper-
sonagens. Famosas são as fábulas de Fedro, como A raposa
e as uvas, O lobo ecordeiro...
Apólogo: narrativa didática, em prosa ou verso, em que
se animam e dialogam seres inanimados. Um bom exemplo
é o texto deMachado deAssis intituladoA Agulha ea Linha.
Lenda: história com base em informações imaginárias.
São lendários o saci-pererê, a boiuna, a mula sem cabeça...
anedota: história curta engraçada ou picante.
Paródia: reescritura cômica de um texto:
Texto motivador: Jingle bells, jingle bells, jingle all the
way!
Paródia: Dingo Bel, Dingo Bel, acabou o papel,
Não faz mal, não faz mal, use o jornal...
Paráfrase: texto sinônimo, de sentido semelhante a
outro.
Texto motivador: Teresa, mãe de João, comprou em
Brasília agasalhos para frio.
Paráfrase: A mãe de João ampliou seu guarda-roupa de
inverno na capital do Brasil.
Conto:história curtacompoucos personagensemtorno
de um núcleo de ação.
Novela: história mais longa que o conto e que também
envolve só um núcleo de ação.
Romance:histórialongaecomplexaemqueos persona-
gens atuamem tornode vários núcleos de ação.As chamadas
novelas de televisão literariamente são romances porque
revezamvários núcleostemáticos, revezandotambémcomo
protagonistas grupos diferentes de personagens.
Epígrafe: inscrição que antecede um texto (no frontispí-
cio de um livro, no início de um capítulo, de um poema, de
uma crônica...).
Título: EPICÉDIO III
Epígrafe: À morte apressada de umamigo
Texto: Comigo falas; eu te escuto; eu vejo
Quanto apesar de meu letargo, e pejo,
Me intentas persuadir, ó sombra muda,
Que tudo ignora quem te não estuda.
(Cláudio Manuel da Costa)
Níveis de Fala (Tipos de Norma)
Nível formal ou adloquial: as circunstâncias exigem do
emissor postura concentrada e adequada a um grupo sofis-
ticado de falantes. Tende ao uso da norma culta (também
chamada de padrão, ou erudita), que se estuda nasgramá-
ticas normativas.
Por favor, entenda que seria importante para nós sua
presença.
Nível informal ou coloquial: o ambiente permite ao
emissor uma postura mais à vontade, sem preocupações
gramaticais.
Vem,quesuapresençaéimportante.(Agramáticaorien-
ta: Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...)
Na informalidade, a língua é usada na forma de cada
região, profissão, esporte, gíria, internet...
Nívelvulgar:normalmenteenvolveusodecalãoougíria.
Oi, cara, pinta lá no pedaço.
Baixo calão:é o níveldas gírias pesadas edos palavrões.
Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra.
Funções da Linguagem
Todoemissor,nomomentoemque realizaumatodefala,
atribui,conscienteouinconscientemente,maior importância
a um dos seis elementos da comunicação (emissor, recep-
tor, referente, canal, código ou mensagem). Descobrir qual
elementoestáemdestaqueédefinirafunçãodalinguagem.
Função Emotiva (ou Expressiva): predomina em impor-
tânciaoemissor eémuitousadaemtextoslíricos,amorosos,
autobiográficos, testemunhais... Constitui uma característica
de subjetividade.
Emissor: aquele que fala, representado por eu, nós, a
gente (no sentido de “nós”).
São índices desta função:
1. sujeito emissor – Eu vi Mariana chegar. A gente viu
Mariana chegar. nós vimos Mariana chegar.
2. uso de exclamação – Marianachegou!
3. uso de interjeição – Ih! Mariana chegou.
Função Conativa (ou Apelativa): predomina em impor-
tânciaoreceptoreéfrequenteemlinguagemdepublicidade
e de oratória.
Receptor: com quem se fala, representado por tu, vós,
você(s), Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Vossa...
São índices desta função:
1. sujeito receptor – Você sabia que Mariana chegou?
2. vocativo – Paulo, tu estáscorreto.
3. imperativo – Por favor, venha cá. Bebaguaraná.
Função Referencial (ou Informativa): predomina em
importância o referente e é empregada nos textos cientificos,
jornalísticos,profissionais–correspondênciasoficiais,atas...
É uma característica deobjetividade.
Referente: deque oudequem sefala,representado por
ele(s), ela(s), Sua Excelência, Sua Majestade, Sua..., ou por
qualquer substantivo ou pronome substantivo de terceira
pessoa.
É índice desta função:
1. sujeito referente – Mariana chegou. Ele chegou. Sua
Senhoria chegou. Quem chegou?
Função Fática: predomina em importância o canal e
normalmente aparece em trechos pequenos, dentro de
outras funções.
Canal: meio físico (ar, luz, telefone...) e psicológico (a
atenção) que interliga emissor e receptor.
Usa-se a função fática para:
1. testar o funcionamento do canal – Um, dois, três...
Alô, alô...
2. prender a atenção do receptor – Bom dia. Como vai?
Até logo. Certo ou errado?
3. distrair a atenção do receptor–
Ele: Onde você estava até esta hora?
Ela: Por favor, ligue agora para o José e lhe deseje
sorte. (Ela desviou a atenção do assunto dele)
Função Metalinguística: predomina o assunto “língua”,
é o uso da língua para falar da própria língua.
Língua: tipo de código usado na comunicação.
Os dicionários, as gramáticas, os livros de texto, de re-
dação,ascríticasliteráriassãoexemplosdemetalinguagem.
Função Poética (ou Estética): predomina em importância
a elaboração da mensagem.
Mensagem, fala ou discurso: é o como se diz e não o
que se diz.
As frases “Você roubou minha caneta” e “Você achou
minha caneta antes de eu a perder”,embora tenham o mes-
mo assuntoou referente, são mensagens, falas oudiscursos
diferentes, tanto é que provocam sensações diferentes no
receptor.
Afunçãopoéticavalorizaaescolhadaspalavras,orapela
sonoridade, ora pelo ritmo (Quem casa quer casa. Quem tudo
quertudoperde.Quemcomferro ferecomferro será ferido),
ora pelo significado inusitado (Penso, logo desisto), orapor
mais de uma dessas ou outrascaracterísticas.
Obs.: todas essas funções podem interpenetrar-se no
texto,masuma(qualqueruma)tenderáaserpredominante.
No caso de um texto poético ou estético, as demais funções
ocupam o segundo plano.
tipos de Discurso
Discurso Direto: reprodução exata da fala do personagem.
Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta.
Pode vir entre aspas: “Estou satisfeita com sua resposta.”
Pode vir após travessão: – Estou satisfeita com sua
resposta.
Discurso Indireto: o narrador traduz a fala do persona-
gem.
Julieta respondeu que estava satisfeita com a resposta
dele.
Julieta respondeu estar satisfeita com a resposta dele.
DiscursoIndiretoLivre:afaladopersonagemseconfun-
de com a do narrador.
Mariana sentou-se em frente ao guri, o que se passava
naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto...
Discurso do narrador: é a fala de quem conta a história.
Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta.
Monólogo: fala de um personagem consigo mesmo.
Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no
que acabei de ver”.
Diálogo: conversa entre dois ou mais personagens.
– Você devia ser mais suave na suafala.
– Vou tentar.
Semântica
Sema é unidade de significado. A palavra “garotas”tem
três semas:
1. garotéoradicalesignificaserhumanoemformação;
2. a é desinência e significa feminino;
3. s é desinência e significa plural.
Monossemia ou unissignificação: é o fato de uma ex-
pressão ter no texto apenas um significado.
Polissemiaouplurissignificação:éofatodeumaexpres-
são, no texto, ter múltiplossignificados.
Ambiguidade ou anfibologia: significa duplo sentido.
Denotação: sentido objetivo da palavra – Teresa é
agressiva.
Conotação: sentido figurado da palavra – Teresa é um
espinho.
Campo Semântico: área de abrangência ou de interpe-
netração de significado(s).
Chuteira, pênalti, drible,estádio... pertencem ao campo
semântico do futebol.
Oboé,melodia,contralto...pertencemaocamposemân-
tico da música.
Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo se-
mântico da aviação.
Contexto:as palavrasousignospodemestarsoltosoucon-
textualizados.Ocontextoéafrase,otexto,oambienteemque
a palavraou signose insere.Normalmente, uma palavrasolta,
foradeumcontexto,despertaváriossentidos(polissemia)eos
dicionários tentam relacioná-los, apresentando cada umdos
sentidos (monossemia) ligado a um determinado contexto.
No Dicionário Houaiss, a palavra ponto tem 62 significa-
dos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cada
um desses contextos, a monossemiaprevalece.
Nos textos literários ou artisticos, ambiguidade e po-
lissemia são valores positivos. O texto artistico pode ser
consideradotãomaisvaliosoquantomaisplurissignificativo.
Nos textos informativos (jornalísticos, históricos, cien-
tificos... ), a monossemia é valor positivo, enquanto a ambi-
guidade e a polissemia devem ser evitadas.
Sinonímia: existência de palavras ou termos com signi-
ficados convergentes, semelhantes: vermelho e encarnado,
brilho e luminosidade, branquear e alvejar...
Antonímia:existênciadepalavrasoutermosdesentidos
opostos: claro e escuro, branco e negro, alto e baixo, belo
e feio...
Homonímia: palavras iguais na escrita ou no som com
sentidos diferentes: cassaecaça,cardeal (religioso), cardeal
(pássaro), cardeal (principal)...
Paronímia: palavras parecidas: eminência e iminência,
vultoso e vultuoso...
Qualidades do Texto
Um texto bem redigido deve ter algumas qualidades.
A seguir, cada tópico apresenta uma dessas qualidades e,
também, seu defeito, ooposto.
Clareza
Clareza é a qualidade que faz um texto ser facilmente
entendido. Obscuridade é o seu antônimo.
Questões
Omeninoeseupaiforamhospedadosemprédiosdiferentes
o que o fez ficar triste.
Assinale C para certo e E para errado.
1. ( ) A estruturação da frase se dá de maneira clara e
objetiva.
2. ( ) A leitura desse trecho se torna ambígua em virtude
do mau uso do pronome oblíquo “o”.
3. ( ) Colocando-se o oblíquo “o” no plural, caberia plu-
ralizar “ficar triste” (o que os fez ficarem tristes) e a
clareza serestauraporque o “triste”passaasereferir
a ambos, “o menino” e “seu pai”.
4. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “este” (o que fez
esteficartriste),tambémseeliminaaambiguidade,
passando a significar que só o pai ficou triste.
5. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que
fez aquele ficar triste) comete-se uma incorreção
gramatical.
6. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que
fez aquele ficar triste) resolve-se também a obscu-
ridade, pois afirma-se que só o menino ficoutriste,
porque odemonstrativo“aquele”refere-seaosubs-
tantivo maisdistante.
Gabarito: itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados.
Coerência
Se as ideias estão entrelaçadas harmoniosamente em
termos lógicos, encontra-se no texto coerência. O seu an-
tônimo é ilogicidade, incoerência.
Questões
I – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a
uma, mostra-lhe suas qualidades.
II – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a
uma, mostra-lhe seusdefeitos.
Assinale C para certo e E para errado.
1. ( ) O texto I exemplifica raciocínio incoerente.
2. ( ) O texto II desenvolve raciocínio coerente.
3. ( ) A incoerência se faz presente em ambos os parágra-
fos.
4. ( ) Os dois parágrafos são perfeitamente coerentes.
5. ( ) O raciocínio do texto I é perfeitamente lógico e
coerente.
6. ( ) O desenvolvimento racional do texto II peca por
incoerência.
Gabarito: itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos.
Concisão
Concisão é a capacidade de se falar com poucas palavras.
O seu oposto é prolixidade.
Questões
I – Andresa trouxe Ramiro e Osvaldo à minha presença, no
meu escritório e me apresentou essas duas pessoas.
II – Andresa trouxe-me ao escritório Ramiro e Osvaldo e
mos apresentou.
Assinale C para certo e E para errado.
1. ( ) Os dois textos apresentam o mesmo teor informa-
tivo.
2. ( ) O primeiro é mais prolixo (dezessete palavras, uma
vírgula e um ponto final).
3. ( ) O segundoémaisconciso(onzepalavraseumponto
final).
4. ( ) A última oração da frase II deve ser corrigida para
“e nos apresentou”.
5. ( ) No período II, “mos” funciona como objeto indireto e
direto,porque representaafusãodedois pronomes
oblíquos átonos (me + os).
Gabarito: itens 1, 2, 3 e 5 certos; item 4 errado.
Correção Gramatical
Correção é o ajuste do texto a um determinadopadrão
gramatical. Tradicionalmente as provas sempre visaram a
mediroconhecimentodanormaculta(tambémchamadade
erudita ou padrão), por isso, quando simplesmente pedem
para apontar o que está certo ou errado gramaticalmente,
estão-se referindo à adequação ou inadequação do textoa
essa norma culta.
Questões
I – Nóis num é loco, nóis só véve ansim pruquê nóis qué.
II – Não somos loucos, só vivemos assim porque queremos.
AssinaleCouE,conformejulgueaafirmaçãocertaouerrada.
a) O texto I está correto em relação ao padrão popular
regional e errado relativamente aoculto.
b) O texto II está certo de acordo com o padrão culto e
errado se a referência for o popularregional.
Gabarito: ambas as afirmações estão corretas.
Coesão e conectores
Coesão é a inter-relação bem construída entre as partes
de um texto e se faz com o uso de conectores ou elementos
coesivos. Seu antônimo é incoesão oudesconexão.
Coesão gramatical (ou coesão referencial endofórica)
Os componentesdeumtextoseinter-relacionam,referin-
do-se uns aos outros, evidenciando o que se chama coesão
referencialendofórica,oucoesãogramatical.Alémdousodas
preposiçõeseconjunções,eis alguns recursosdecoesãorefe-
rencial endofórica e seus elementos coesivos ou conectores:
Nominalização: substantivo que retoma ideia de verbo
anteriormente expresso.
Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação
lhes trouxe euforia.
Elemento coesivo: “aprovação” retoma “foram apro-
vados”.
Pronominalização: pronome retomando ou antecipando
substantivo.
Conector: na frase anterior, “lhes” retoma “alunos”.
Repetição vocabular: repetição de palavra.
A mulher se apoia no homem e o homem na mulher.
Elemento coesivo: na segunda oração repetem-se os
substantivos “homem” e “mulher”.
Sintetização: uso de expressão sintetizadora.
Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos-
tra o mundo.
Conector: na segunda oração, a expressão “tudo” sinte-
tiza “Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”.
Uso de numerais:
São possíveis três situações. A primeiraé ela estar sendo
sincera. A segunda é estar mentindo. A terceira é não
saber o quefala.
Elemento coesivo: os ordinais, “primeira”, “segunda” e
“terceira” retomam o cardinal “três”.
Uso de advérbios:
Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali deveria estar
escondida a resposta.
Conector: oadvérbio“Ali”recuperaaexpressão“quarto
de Raquel”.
Elipse: omissão de termo facilmente identificável.
Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos.
Elemento coesivo: a desinência verbal “mos” retoma o
sujeito “nós” expresso na primeira oração.
Sinonímia: palavras ou expressões de sentidos seme-
lhantes.
O extenso discurso se prolongou por mais de duas ho-
ras. A peça de oratória cansativa foi responsável pelo
desinteresse geral.
Conector: o sinônimo “peça de oratória” retoma a ex-
pressão “discurso”.
Hiperonímia:hiperônimoépalavracujosentidoabrange
o de outra(s). Roupa constitui hiperônimo em relação a
calça, vestido, paletó, camisa, pijama,saia...
Ela escolheuasaia,ablusa,o cinto,osapatoeasmeias...
Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente.
Elemento coesivo: o hiperônimo “conjunto” retoma os
substantivosanteriores.
Hiponímia: hipônimo é palavra de sentido incluído no
sentido de outra. Boneca,pião, pipa, bambolê,carrinho,
bola de gude... são hipônimos de brinquedo.
Naquela disputa havia cinco times, contudo apenas o
Flamengo se pronunciou.
Conector: o hipônimo “Flamengo” cria coesão com a
palavra “times”.
Anáfora: chama-se anafórico ao elemento de coesão
que retoma algo já dito.
O lobo e o cordeiro se olharam; aquele, com fome; este,
com temor.
Coesivos anafóricos: “aquele” e “este” retomam “lobo”
e “cordeiro”.
Catáfora: palavra ou expressão que antecipa o que vai
ser dito.
Não se esqueça disto: já estamos comprometidos.
Conector catafórico: “disto” antecipa a oração “já esta-
moscomprometidos”.
Obs.:acoesãoéumaqualidadedotextoesuafaltacons-
tituierro.Desconexoouincoesoéotextoaquefaltacoesão.
Domínio dos mecanismos de coesão textual
Os mecanismos decoesãotextualexigemconhecimentos
outros, como uso dos pronomes, regência, concordância,
colocação...
Resolva as questões seguintes, onde aparecem 10 coesões
bem feitas e 10 imperfeitas, com relação à norma padrão
oficial.
Qualdos doistextos estámaisbemescrito, levandoemcon-
sideração os mecanismos de coesão textual?
1. a) O cavalo e o ganso e a ovelha andavam lado a lado;
enquanto este relinchava, aquele grasnava e ela
balia.
b) O cavalo e o ganso andavam lado a lado; enquanto
aquele relinchava, esse grasnava e esta balia.
2. a) Atenção a este aviso: “Piso Escorregadio”.
b) Atenção a esse aviso: “Piso Escorregadio”.
3. a) Silêncio e respeito. Essas palavras se viam por toda
parte.
b) Silêncio e respeito. Estas palavras se viam por toda
parte.
4. a) Encontrei o artigo que vocêfalou.
b) Encontrei o artigo de que você falou.
5. a) Foi essa a frase que vocêfalou.
b) Foi essa a frase de que você falou.
6. a) Era uma situação que ele fugia.
b) Era uma situação de que ele fugia.
7. a) Estamos diante de um texto que falta coesão.
b) Estamos diante de um texto a que falta coesão.
8. a) Finalmente chegou ao quarto ondeestava escondido
o dinheiro.
b) Finalmente chegou ao quarto aonde estava escon-
dido o dinheiro.
9. a) Veja o local onde você chegou.
b) Veja o local aonde você chegou.
10. a) Convide para a mesa as senhoras cujos os maridos
estãopresentes.
b) Convideparaamesaas senhorascujosmaridosestão
presentes.
Gabarito:
1. b. Uso dos demonstrativos: aquele, para o mais dis-
tante; esse, para o intermediário; este, para o mais
próximo.
2. e.Usodosdemonstrativos: esterefere-seaoquesevai
falar; esse, ao que já foidito.
3. a.Usodos demonstrativos: esterefere-seaoquesevai
falar; esse, ao que já foidito.
4. b (falar de um artigo).
5. a (falar uma frase).
6. b (fugir de algo).
7. b (falta coesão a algo).
8. a (o dinheiro estava escondido no quarto).
9. b (você chegou a um local).
10. b (cujo não vem seguido de artigo).
Outros Conceitos
Barbarismo
Erro no uso de uma palavra.
1. Erro de pronúncia ou grafia: Ele é adevogado e co-
nhece o pograma.
2. Erro de flexão: Eu reavi os leitães. (O certo é reouve
os leitões)
3. Troca de sentido: tráfico x tráfego, estrutura x esta-
tura, ascendente xdescendente...
Cacofonia
Som desagradável ou ambíguo.
Meus afetos por ti são (tição). Louca dela (cadela), por
não perceber que dedico a ti (quati) o meu amor.
Eco ou Colisão
Rima na prosa.
Depois da primeira porteira, encontrou a costureira
descendo a ladeira da goiabeira.
Estrangeirismo
Uso de palavras ou expressões estrangeiras.
Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche,
front-light...
Solecismo
Erro sintático.
1. Deregência:Empresteidevocêumcalção.Eleobede-
ceu o pai.
2. De concordância: Nós vai... A gente pensamos... As
menina...
Arcaísmo
Uso de palavras ou expressões antigas.
Palavras adrede escolhidas (especialmente). Brincavam
de trocar piparotes (petelecos).
Neologismo
Palavra recém-inventada.
– O que ele estáfazendo?
– Ah! Deve estarinternetando.
Preciosismo
Preocupação exagerada com a construção do texto.
Figuras de Linguagem
Figuras de Pensamento
São as figuras que atuam no campo do significado.
Antitese:aproximaçãodeideiasopostas–Obeloeofeio
podem ser agressivos ou não.
Paradoxo: aparente contradição – Esta sua tia é uma
beleza de feiura.
Ironia: afirmação do contrário – O animal estava limpo,
comos cascosreluzentes,firme,saudável...Muitomaltratado!
Eufemismo:suavizaçãododesagradável –Passoudesta
para a melhor (= morreu).
Hipérbole: exagero – Já repeti cem mil vezes.
Perífrase: substituição de uma expressão mais curta
por uma mais longa e pode ser estilisticamente negativa ou
positiva, dependendo docontexto.
Texto: Apoio sinceramente sua decisão.
Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você
me permita neste momento comunicar-lhe meus sinceros
sentimentos de apoio ao resultado de suas meditações.
Também constitui perífrase o uso de duas ou mais pala-
vras em vez de uma:
titular da presidência (= presidente); a região das mil e
uma noites (= Arábia)
Figuras de Sintaxe
São as figuras relacionadas à construção da frase.
Elipse: omissão de termo facilmente identificável – (eu)
cheguei, (nós) chegamos.
Hipérbato: inversão da frase – Para o pátio correram
todos.
Pleonasmo vicioso: repetição desnecessária de ideia –
Chutou com o pé, roeu com os dentes, saiu para fora, lustro
de cinco anos...
Pleonasmo estilístico: A mim, não me falaste. Aos pais,
lhes respondi que...
Assíndeto: ausência de conjunção coordenativa – Che-
gou, olhou, sorriu, sentou.
Polissíndeto: repetição de conjunção coordenativa –
Chegou, e olhou, e sorriu, e sentou.
gradação: sequência de dados em crescendo – Balbu-
ciou, sussurrou, falou, gritou...
Silepse: concordância com a ideia, não com a palavra.
Silepse de Gênero: Vossa Senhoria está cansado?
Silepse de Número: E o casal de garças pousaram tran-
quilamente.
Silepse de Pessoa: todos deveis estar atentos.
Figuras de Sonoridade
São as figuras relacionadas ao trabalho com os sons das
palavras.
Aliteração: repetição de sons consonantais próximos –
“Gil engendra em Gil rouxinol”
(Caetano Veloso)
assonância: repetição de sons vocálicos próximos –
Cunhã poranga na manhã louçã.
Onomatopeia: tentativa de imitação do som – coxixo,
tique-taque, zum-zum, miau...
Paronomásia ou trocadilho – Contudo... ele está com
tudo.
Tropos (Uso do Sentido Figurado ou Conotação)
Comparação ou Analogia: relação de semelhança explí-
cita sintaticamente.
Ele voltou da praia parecendo um peru assado.
Teresa está para você, assim como Júlia, para mim.
Corria como uma lebre assustada.
Sua voz é igual ao som de panela rachada.
Metáfora: relação de semelhança subentendida, sem
conjunção ou palavra comparativa.
Voltou da praia um peru assado.
A sua Tereza é a minha Júlia.
Correndo, ele era uma lebre assustada.
Sua voz era uma panela rachada.
Metonímia: relação de extensão de significado, não de
semelhança.
Continente x conteúdo
Só bebi um copo. (Bebeu o conteúdo e não copo)
Origem x produto
Comeu um bauru. (Bauru é a origem do sanduíche)
Causa x efeito
Cigarro incomoda os vizinhos. (A fumaça é que incomoda)
Autor x obra
Vamos curtir um Gilberto Gil? (Curtir a música)
Abstrato x concreto
Estou com a cabeça em Veneza. (O pensamento em
Veneza)
Símbolo x simbolizado
A balança impôs-se à espada. (Justiça... Forças Armadas)
Instrumento x artista
O cavaquinho foi a grande atração. (O artista)
Parte x todo
Havia mais de cem cabeças no pasto. (Cem reses)
Catacrese: metáfora estratificada, que já faz parte do
uso comum.
Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico de
bule, pé de limão...
Prosopopeia ou Personificação:
Océusorriaabertoecintilante...Asfolhasdaspalmeiras
sussurravam aos nossos ouvidos.
8. os direitos políticos de José Orfeu. (caçaram
- cassaram)
9. Eleperdeuseu político.(mandado- mandato)
10. O criminosofoiapanhadoem . (flagrante
- fragrante).
11. Os surdosnão conseguem música ebaru-
lho. (descriminar - discriminar).
12. É intensa acampanha para o aborto. (des-
criminar - discriminar)
13. O político foi de subversivo. (tachado -
taxado)
14. O estacionamento não era naquele pré-
Significação das Palavras
dio. (tachado - taxado)
15. O professor metáforae metonímia.(deferiu
- diferiu)
16. O secretário o pedido do aluno. (deferiu
Emprego de Expressões, Homônimos, Parônimos,
Sinônimos e antônimos
Denotaçãoconsistenosentidoreal,exato,dicionarizado.
O homem tinha dez mil animais.
Conotação consiste no sentido figurado, literário, ima-
ginário.
O homem tinha dez mil cabeças de gado.
Homônimossãopalavras comescritaigualeou pronún-
cia igual, mas sentidosdiferentes.
A sede(ê) x a sede(é)
sessão x cessão x seção
Parônimos são palavras com escrita semelhante, com
- diferiu)
17. Chegou à cidade um conferencista.
(eminente - iminente)
18. O editaldo concursoé . Podesair a qualquer
hora. (eminente - iminente)
19. Aquele homem a “lei seca”. (infringiu -
infligiu)
20. O delegado -lhe uma dura pena. (infringiu -
infligiu)
21. A escolha do candidato os prognósticos
do partido. (retificou -ratificou)
22. O comentário do professor os erros do es-
tudante. (retificou -ratificou)
23. A mensagem do autor ficou . (subtendida -
subentendida)
24. Com maior valor do dólar, os produtores podem
sentidos diferentes. mais lucros. (auferir - aferir)
infringir = desobedecer
inflingir = aplicar, impor
depercebido = não foi notado
desapercebido = não preparado, desprevenido
Sinônimos são palavras diferentes com sentidos seme-
lhantes.
cachorro / cão
cotidiano / dia a dia
antônimossão palavrasdiferentes comsentidos opostos.
claro / escuro
alto / baixo
feio / bonito
EXERCíCIOS
Complete as lacunas com a palavra adequada.
1. O fato passou . (despercebido - de-
sapercebido).
2. O projeto novo não era conhecido do diretor
. (despercebido - desapercebido)
3. Os bancos transacionam somas . (vul-
tuosas - vultosas)
4. Hoje a de trabalho se encerraàs quatro.(ses-
são - seção - cessão - secção)
5. Encaminharemos à de Normas Técnicas esse
texto. (sessão - seção - cessão - secção)
6. O governo efetivou a de auxílio-gás. (sessão -
seção - cessão - secção)
7. Foi feita uma pequena para introduzir o ca-
teter. (sessão - seção - cessão - secção)
25. Os técnicos do Inmetro vão a balança.
(auferir - aferir)
26. É verdade que, , a inflação deixou de inco-
modar. (em princípio - a princípio)
27. É verdade que, , a reunião demorou a co-
meçar. (em princípio - a princípio)
28. Todos trabalharam obter reconhecimento.
(a fim de - afim)
29. Priscila e Ana têm uma preocupação (a fim
de - afim)
30. Obteremoslucroapenas rigorosocontrole.
(através de - por meio de)
Gabarito
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
despercebido
desapercebido
vultosas
sessão
seção
cessão
secção
Cassaram
mandato
flagrante
discriminar
descriminar
tachado
taxado
diferiu
deferiu
eminente
18. iminente
19. infringiu
20. infligiu
21. ratificou
22. retificou
23. subentendida
24. auferir
25. aferir
26. em princípio
27. a princípio
28. a fim de
29. afim
30. por meio de
Sintaxe do Período
Relações morfossintáticas e semânticas no
período composto
Período Composto por Coordenação
No período composto por coordenação, as orações re-
cebem o nome de orações coordenadas e podem ser assin-
déticas ousindéticas.
• São assindéticas quando não são introduzidas por co-
nectivos (conjunções).
• Sãosindéticasquandosãointroduzidasporconectivos
(conjunções).
Observe:
No período:
Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio.
Há quatro orações coordenadas e todas assindéticas.
Porém no período:
As casas estavam fechadas e as ruas desertas.
Há duas orações coordenadas, sendo a primeira assin-
dética e a segunda sindética.
As orações coordenadas sintédicas podem ser:
1. Orações coordenadas sindéticasaditivas
Quando simplesmente ligadas àanterior,sendo introdu-
zidas por conjunções oulocuções conjuntivas coordenativas
aditivas, que são: e, nem, e não, mas também, bemcomo,
também etc.
Ele não toma uma atitude nem nos apoia.
A casa foi vendida e o carro trocado.
Ele comprou o carro e não comprou a casa.
2. Orações coordenadas sindéticasadversativas
Quando o seu sentido se opõe ao da anterior, sendo in-
troduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coorde-
nativas adversativas, que são: mas, porém, todavia, contudo,
entretanto, no entanto, não obstante etc.
Queremos lutar, mas ninguém nos apoia.
Estou estudando, porém preciso parar.
Ele estudou, contudo não passou.
3. Orações coordenadas sindéticasalternativas
Quando têm significados que se excluem (ou um ou ou-
tro),sendointroduzidasporconjunçõesoulocuçõesconjun-
tivas coordenativas alternativas, que são: ou, ou... ou, já...
já, ora... ora, seja... seja, quer... quer etc.
Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo.
Quer estude, quer trabalhe, ele não muda.
Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol.
4. Orações coordenadas sindéticasconclusivas
Quando exprimem uma conclusão, sendo introduzidas
por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas con-
clusivas, que são: logo, portanto, então, por isso, por con-
seguinte, pois (depois do verbo) etc.
Houve algum engano, por isso vamos verificar.
Ele estudou muito, logo venceu na vida.
Ele pagou seus compromissos, então merece crédito.
5. Orações coordenadas sindéticasexplicativas
Quando encerram uma explicação daquilo que vem ex-
presso na anterior, sendo introduzidas por conjunções ou
locuções conjuntivas coordenativas explicativas, que são:
pois (antes do verbo), que, porque, por quanto etc.
Saia logo, pois já são nove horas.
Ele está lutando, pois precisavencer.
Não a prejudique, porque ela é doente.
EXERCíCIOS
Coloquenos parênteses queprecedemos períodos aseguir,
em relação às orações sublinhadas:
(A) para oração coordenadaassindética.
(B) para oração coordenada sindética adversativa.
(C) para oração coordenada sindéticaaditiva.
(D) para oração coordenada sindéticaalternativa.
(E) para oração coordenada sindética explicativa.
(F) para oração coordenada sindéticaconclusiva.
1. ( ) O vaqueiro do Sul ou está cavalgando ou está par-
ticipando de corrida.
2. ( ) Havia muita gente na sala, mas ninguém socorreu
a vítima.
3. ( ) OvaqueironoNorteconhecebemos seus espaços,
pois nasceu nas caatingas.
4. ( ) Ele devia estar muito enfraquecido, poisdesmaiou.
5. ( ) O trabalhodovaqueiroé duro,portantoeletemde
ser um homem forte.
6. ( ) Você vem comigo, ou vai-se embora comeles?
7. ( ) Telefonei-lhe ontem, mas você tinhasaído.
8. ( ) Meus amigos, o verdadeiro homem não foge, en-
frenta tudo.
9. ( ) Ele foi a São Paulo de automóvel e voltou deavião.
10. ( ) Passou a noite, veio o novo dia e ele continuava
dormindo.
11. ( ) Você não estuda, portanto não passará de ano.
12. ( ) Tudo parecia difícil, mas ela não reclamava, nem
perdia o ânimo.
13. ( ) Havia problemas, mas ninguém tentavaresolvê-los.
14. ( ) Ninguém nos atendeu; ou estavam dormindo, ou
tinham saído.
15. ( ) Não perturbes teu pai, que ele está trabalhando.
16. ( ) Nós o prevenimos; portanto ele acautelou-se.
17. ( ) Ele não só me atrapalha, como também me preju-
dica.
18. ( ) Nós o prevenimos, mas ele descuidou-se.
19. ( ) Vocês sentem-se prejudicados; ninguém, no entan-
to,protesta.
20. ( ) Certamente ele acautelou-se, pois nós oprevenimos.
21. ( ) Tudo já está terminado, portanto vamo-nos embora.
22. ( ) Provavelmente seremos punidos, porquetransgre-
dimos a lei.
23. ( ) O professor não veio; logo não haveráaula.
24. ( ) Transgredimos a lei, logo seremospunidos.
25. ( ) Você se diz meu amigo, todavia nem sempre o en-
tendo.
gabarito
1. D 8. A 15. E 22. E
2. B 9. C 16. F 23. F
3. E 10. A 17. C 24. A
4. E 11. F 18. B 25. B
5. F 12. B 19. B
6. D 13. A 20. E
7. B 14. D 21. F
Período composto por subordinação
Vimos no período composto por coordenação que as
orações são independentes, não havendo nenhuma ligação
de subordinação entre elas, ou seja, uma principal e uma,
ou várias subordinadas.
Quanto ao período composto por subordinação, haverá
uma espécie de dependência entre elas, havendo é claro,
uma principal e uma ou mais subordinadas.
As orações de um período composto por subordinação
podem ser.
• substantivas
• adjetivas
• adverbiais
• Orações SubordinadasSubstantivas
As orações subordinadas substantivas, além de desempe-
nharem as funções de substantivo, desempenham também
as funções dos elementos de um período simples, ou seja:
a) Sujeito – oração subordinada substantivasubjetiva
Desempenha a função de sujeito da oração principal.
Veja:
Período simples:
É necessário a morte do peru.
(sujeito)
Período composto:
É necessário que o peru morra.
(oração subordinada substantiva subjetiva)
b) Objeto direto – oração subordinada substantiva ob-
jetiva direta
Desempenha a função de objeto direto da oração prin-
cipal.
Veja:
Período simples:
Eu quero a tua colaboração.
(objeto direto)
Período composto:
Eu quero que tu colabores.
(oração subordinada substantiva objetiva direta)
c) Objeto indireto – oração subordinada substantiva
objetiva indireta
Desempenha a função de objeto indireto da oração
principal.
Veja:
Período simples:
Eu preciso de tua colaboração.
(objeto indireto)
Período composto:
Eu preciso de que tu colabores.
(oração subordinada substantiva objetiva indireta)
d) Complemento nominal – oração subordinada subs-
tantiva completiva nominal
Desempenha a função de complemento nominal da
oração principal.
Veja:
Período simples:
Sou favorável à execução da fera.
(complemento nominal)
Período composto:
Sou favorável a que executem a fera.
(oração subordinada substantiva completiva nominal)
e) Predicativo – oração subordinada substantiva pre-
dicativa
Desempenha afunção de predicativo do sujeito da ora-
ção principal.
Período simples:
Meu desejo é a vossa felicidade.
(predicativo do sujeito)
Período composto:
Meu desejo é que sejais feliz.
(oração subordinada substantiva predicativa)
f) Aposto – oração subordinada substantivaapositiva
Desempenha a função de aposto da oração principal.
Veja:
Período simples:
Só quero uma coisa: a tua absolvição.
(aposto)
Período composto:
Só quero uma coisa: que sejais absolvido.
(oração subordinada substantiva apositiva)
Observação:
Vocêdeveternotadoqueasoraçõessubordinadassubs-
tantivas começaram todaspor:
• Conjunção integrante: que ouse
Todavia podem também ser introduzidas por:
• Advérbio interrogativo: por que? onde? quando?
como?
• Pronomes interrogativos: que?quem?qual?quanto?
• Pronomes indefinidos: quem? quantos?
EXERCíCIOS
Coloquenos parênteses queprecedemos períodos aseguir,
analisando o que estiver sublinhado.
(OSSSU) para oração subordinada substantiva subjetiva.
(OSSSOD) para oração subordinada substantiva objetiva di-
reta.
(OSSSOI) para oração subordinada substantiva objetiva in-
direta.
(OSSSPR) para oração subordinada substantiva predicativa.
(OSSSAP) para oração subordinada substantiva apositiva.
(OSSSCN) para oração subordinada substantiva completava
nominal.
1. ( ) Ali, bem ali, esperávamos que os balões caíssem.
2. ( ) É necessário que você colabore.
3. ( ) Alberto disse que não morava na cidade.
4. ( ) Ficamos à espera de que o barco se aproximasse.
5. ( ) Somos gratos a quem nos ajuda.
6. ( ) Reconheço-lhe uma qualidade: você é sincera.
7. ( ) O sonho do pai era que o filho se formasse.
8. ( ) Convém que te justifiques.
9. ( ) Está provado que esta doença já temcura.
10. ( ) Roberto era quem mais reclamava.
11. Noperíodo:“Queconversassemdeamores,épossível”.
A primeira oração classifica-secomo:
a) subordinada substantivapredicativa.
b) subordinada substantivaapositiva.
c) subordinada substantivasubjetiva.
d) subordinada substantiva objetivadireta.
e) Principal.
12. A oração sublinhada em: “Não permita Deus que eu
morra...”tem:
Valor de função sintática de
a) adjetivo objeto direto
b) substantivo sujeito
c) advérbio adjunto adverbial
d) substantivo objeto direto
e) adjetivo sujeito
13. Observeasoraçõessublinhadasnosperíodosseguintes:
I – Era necessário que Tistucompreendesse.
II – Todos esperavam que vencêssemos.
III – Tistu precisava de que o ajudassem.
São respectivamente:
a) objetiva direta, objetiva direta e subjetiva.
b) subjetiva, objetiva direta e objetiva indireta.
c) subjetiva, subjetiva e completivanominal.
d) predicativa, completiva nominal esubjetiva.
e) subjetiva, objetiva indireta e objetiva direta.
14. Numere corretamente, de acordo com a classificação
das orações subordinadassubstantivas:
(1) Subjetiva
(2) Objetivadireta
(3) Objetivaindireta
(4) Predicativa
(5) Completiva nominal
(6) Apositiva
( ) Fabiano viu que tudo estava perdido.
( ) O seu desespero era que os bichos se finavam.
( ) Era preciso que chovesse.
( ) Tudo dependia de que Deus fizesse um milagre.
( ) Eles só esperavam uma coisa: que chovesse.
( ) Sinhá Vitória fez referência a que Fabiano a acom-
panhasse.
Assinale a sequência obtida:
a) 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5
b) 2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6
c) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6
d) 2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3
gabarito
• Orações Subordinadas Adjetivas
A oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor
de um adjetivo e funciona como adjunto adnominal de um
termo que a antecede. Observe:
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co-
movente.
A palavra sublinhadafunciona como adjunto adnominal
da palavrafrase.
Veja agora a substituição:
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase que
me comoveu.
O termo sublinhado, que substitui a palavra comovente
da oração, recebe o nome de oração subordinada adjetiva,
e está sendo introduzida pelo pronome relativoque.
Veja outros exemplos:
Restavam-se as conversas interrompidas à noite.
Restavam-seas conversasqueeraminterrompidasànoite.
Algumas fábricas liberam gases prejudiciais à saúde.
Algumasfábricasliberamgasesqueprejudicamàsaúde.
As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por um
pronomerelativo(que,quem,qual,cujo,onde,quando).
Que: Mulher que muito se mira, pouco fiado tira.
Quem: Sou eu quem perde.
Observação:
Para analisar orações em que entre o relativo quem, é
necessário desdobrá-lo em: aquele que.
Qual: Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou
a entrada.
Cujo: Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi.
Onde: Conheço a rua onde mora o professor.
Observação:
Onde = em que
Quanto: Tudo quanto existe é obra divina.
A oração subordinada adjetiva pode ser:
Restritiva ou Explicativa
É restritiva quando restringe ou limitao sentido do nome
ou pronome a que se refere. A qualidade ou propriedade
expressapela oraçãosubordinada adjetiva,nesses casos, não
é intrínseca, não é essencial ao nome ou pronome a que se
reporta a oração.
O homem que crê, nunca se desespera.
Oração principal: O homem nunca se desespera.
Oração subordinada adjetiva: que crê.
Justificativa: Nem todo homem crê.
Logo, a crença não é qualidade comum a todos os ho-
mens.
A oraçãorestringeoulimita osentidodotermohomem,
pois o autor refere-se somente ao homem que crê, e não a
todo e qualquer homem.
É explicativa quando exprime uma qualidade inerente,
essencial ao nome com que se relaciona.
Ohomem,queémortal,temno túmulooepílogoda vida.
Oração principal: O homem tem no túmulo o epílogo da
vida.
Oração subordinada adjetiva explicativa: que é mortal.
Justificativa: todo homem é mortal.
Logo, a morte é inerente à natureza do homem.
Os exemplos apresentados revelam-nos que a adjetiva
restritiva é indispensável ao sentido do período, enquanto
que a adjetiva explicativa pode ser retirada do período sem
prejudicar o sentido. A adjetiva explicativa vem sempre en-
tre vírgulas e as restritivas aceitam vírgulas apenas, onde
terminam.
Importante:
Se, no entanto, as palavras: quem, qual, onde, quan-
to, quando e como figuram na oração, sem antecedente
expresso, as orações por eles introduzidas não mais serão
adjetivas, mas sim, subjetivas.
Exemplifiquemos comparando adjetivas com subjetivas:
Conheço a rua onde mora o professor.
Antecedente expresso: rua
Or. sub. adj. restr.: onde mora o professor
Diga-me onde mora o professor.
oração sub. sub. ob. direta
Ficamos admirados todos quantos o viram.
Antecedente expresso: todos
Or. sub. adj. restr.: quantos o viram
Veja quanto pode emprestar-me.
or. sub. sub. obj. direta
1. O
D
2. SU
3. O
D
4. CN
5. CN
6. AP
7. PR
8. SU
9. SU
10. P
R
11. c
12. d
13. b
14. a
Oração Subordinada Adjetiva
1. Restritiva
Características
a) Restringeasignificaçãodosubstantivooudopronome
antecedente .
b) É indispensável ao sentido da frase.
c) Não se separa por vírgula da oração principal.
O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado.
2. Explicativa
Características
a) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente.
b) É dispensável ao sentido da frase.
c) Vem separada por vírgulas da oração principal.
Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do
Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com
Murilo Mendes.
EXERCíCIOS
Coloque nos parênteses que precedem os períodosseguin-
tes, em relação à oração que estiversublinhada.
(R) para oração subordinada adjetivarestritiva.
(E) para oração subordinada adjetiva explicativa.
1. ( ) Os alunos que chegarem atrasados serão advertidos.
2. ( ) A vida, que é curta, deve ser bem aproveitada.
3. ( ) A perseverança, que a marca dos fortes, leva a su-
cessos na vida.
4. ( ) Quero somente as fotos que saíremperfeitas.
5. ( ) Pedra que rola fica lisa.
6. ( ) O carro que bateu vinha a mais de oitenta.
7. ( ) O Amazonas, que é o maior rio do mundo em vo-
lume d’água, nasce nosAndes.
8. ( ) O cavalo que ganhou o grande prêmio Brasil chama-
-se Sun Set.
9. ( ) Os carros que não tiverem placa serãomultados.
10. ( ) O homem, que é um ser mortal, tem uma missão
sobre a terra.
11. ( ) A lua, que é um satélite da terra, recebe a luz solar.
12. ( ) Onegro queestáfaminto precisade cuidadosespeciais.
13. ( ) A vida, que é boa, deve ser aproveitada.
14. ( ) Ali fica o consultório que pertence a meu amigo.
15. ( ) As justificativas, que escutei, são do pobre coitado.
16. ( ) Ontem vi o amigo que vai viajar comigo.
17. ( ) O médico, que está a serviço do povo, atendeu a
um chamado.
18. ( ) Era um homem que tinha muita coragem.
19. ( ) O médico prestou favores que não podem ser esti-
mados.
20. ( ) É deliciosa a sensação inusitada que senti.
21. ( ) Ontem examinei a senhora gorda que está diabética.
22. ( ) O cliente que chegar atrasado seráadvertido.
23. ( ) O médico que ajudou o preto chama-se Jamur.
24. ( ) O Rio de Janeiro, que é a cidade rica em belezas
naturais, éhospitaleira.
25. ( ) O homem que desmaiou vinha mal intencionado.
gabaRItO
• Orações Subordinadas Adverbiais
Além das orações subordinadas substantivas e adjeti-
vas,existemasadverbiais,queexercemafunçãode adjunto
adverbial, ou seja, funcionam como adjunto adverbial de
outras orações e vêm, normalmente, introduzidas por uma
conjunção subordinativa (com exceção das integrantes).
São classificadas de acordo com a conjunção ou locução
conjuntiva que asintroduz.
1) Causal
Indica a causa da ação expressa pelo verbo da oração
principal.Asprincipaisconjunçõesintrodutorassão:porque,
visto que, já que, uma vez que, como.
Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu.
2) Comparativa
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo
verbo da oração principal. As principais conjunções introdu-
torassão:queedoque(precedidosdomais,menos,melhor,
pior, maior, menor), como.
Obs.:frequentemente,omite-senascomparativasover-
bo da oração subordinada.
Ela é tão bela como uma flor.
3) Concessiva
Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin-
cipal.Istoé,admiteumacontradiçãoouumfatoinesperado.
Asprincipaisconjunçõesintrodutorassão:embora,amenos
que, se bem que, ainda que, contantoetc.
Fiz a prova, embora tivesse chegado atrasado.
4) Condicional
Indica a situação necessária à ocorrência da ação do
verbo da oração principal. As principais conjunções condi-
cionais que as introduzem são: se, salvo se, exceto, desde
que, contanto que, sem que.
Só irei com vocês, se me pagarem a passagem.
5) Conformativa
Indica uma conformidade entre o fato que expressa ea
ação do verbo da oração principal. As principais conjunções
introdutórias são: como, consoante, segundo,conforme.
Como havíamos previsto, a festa esteve ótima.
6) Consecutiva
Indica a consequência resultante da ação do verbo da
oraçãoprincipal.Asprincipais conjunçõesintrodutórias são:
(tão)... que, (tanto) ... que, (tamanho)... queetc.
Tremia tanto, que mal podia andar.
7) Final
Indicaofim,oobjetivoaquesedestinaoverbodaoração
principal. As principais conjunções que as introduzem são:
para que, afim de que, (= paraque).
Fiz-lhe sinal, para que viesse.
8) Proporcional
Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo
da oração principal. As principais conjunções introdutoras
são: à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quanto
mais... menos, à proporção que.
À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa.
1)
Indicaacircunstânciadetempoemqueocorreaaçãodo
verbodaoraçãoprincipal.As principais conjunções introdu-
1. R 6. R 11. E 16. R 21. R
2. E 7. E 12. R 17. E 22. R
3. E 8. R 13. E 18. R 23. R
4. R 9. R 14. R 19. R 24. E
5. R 10. E 15. E 20. R 25. R
torassão:antesque,quando,assimque,logo que,atéque,
depois que, mal, apenas.
Assim que deu o sinal, os alunos saíram.
EXERCíCIOS
1. são cabelos crescendo como
rios” (JCMN).
A oração sublinhada é classificada como:
a) va.
b)
c) orcional.
d) tiva.
2.
“... delas se emite um canto
de uma tal continuidade
que continua cantando (1)
se deixa de ouvi-lo a gente;
como a gente às vezes canta (2)
para sentir-se existente” (3)
(J.C.M.N.)
Temos nos versos (1), (2) e (3) sublinhados, respectiva-
mente, orações subordinadasadverbiais:
a) tiva – final.
b) comparativa.
c) ativa – final.
d) va – final.
3. Deus que eu morra sem que eu volte para lá”.
(Gonçalves Dias)
A oraçãosubordinadaadverbialdeveser classificacomo:
a)
b)
c)
d)
4. pouca gentepresente,areu- nião foi suspensa”.
A oração destacada apresenta uma circunstância de:
a)
b)
c)
d)
5. eses que precedem os períodos abaixo, em relação
às orações subordinadas adverbiaissublinhadas:
(1) para causal
(2) paracomparativa
(3) para concessiva
(4) para condicional
(5) paraconformativa
(6) para consecutiva
(7) para final
(8) para proporcional
(9) para temporal
a) ( ) À medida que o trem se aproximava, o barulho
aumentava.
b) ( ) Ele agia, como devia.
c) ( ) Nada farei, sem que me auxilies.
d) ( ) Leem, como analfabetos.
e) ( ) Sempre que posso, leio alguma coisa.
f) ( ) Ainda que as estatisticas comprovem, não acre-
dito no que dizem.
g) ( ) A inflação está tão acelerada, que os preços dos
gêneros alimenticios aumentamdiariamente.
h) ( ) Os preços dos gêneros alimenticios aumentam
diariamente, porque a inflação estáacelerada.
i) ( ) Semeie hoje, para que colha bons frutos amanhã.
j) ( ) Os deveres tomam-se agradáveis, se os cumpri-
mos com boa vontade.
k) ( ) Os outros nos tratam, conforme os tratamos.
l) ( ) À proporção que lemos, vamos adquirindo mais
cultura.
m) ( ) Só valorizamos certas coisas, quando asperdemos.
n) ( ) Tanto vai o vaso à fonte, que um dia se rompe.
o) ( ) O amor só floresce, se o regarmos com muito
carinho.
p) ( ) O silêncio pode comunicar tanto,quantoapalavra.
q) ( ) Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar
(R.R.)
r) ( ) Se eu não fosse imperador, desejaria ser profes-
sor (D. Pedro II)
s) ( ) Os olhos nunca enganam; nem mesmo quando
pretendem enganar.
t) ( ) Se os espelhos falassem, haveria menos gente
diante deles.
gabarito
1. d c) 4 i) 7 o) 4
2. a d) 2 j) 4 p) 2
3. c e) 9 k) 5 q) 7
4. c f) 3 l) 8 r) 4
5. a) 8 g) 6 m) 9 s) 9
b) 5 h) 1 n) 6 t) 4
EXERCíCIOS
(MMA) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão
de brasileiros no ano passado. O medo faz parte da rotina
de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis,
que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa,
receosos de serem detidos erepatriados.
1. O uso das vírgulas justifica-se por isolar oração subor-
dinada adjetivarestritiva.
(MMA/Analista) Quando, há cerca de cinco anos, chegou ao
mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombusti-
vel, que pode utilizar gasolina e álcool em qualquer propor-
ção,ninguémapostavanoseu êxito imediatoemuitomenos
na sua permanência no mercado por muito tempo.
2. A vírgula após “bicombustivel” isola oração subordinada
adjetivaexplicativa.
(MPE-RR/Atendente) Os Estados Unidos da América (EUA),
quedesdeaúltimadécadavinhamrelegandoparaumsegun-
do plano esforços direcionados à conservaçãode energia– os
carrosgrandestêmhojemaiorparticipaçãorelativa,nototal
dafrotanorte-americana,quearegistradaantesdoprimeiro
choque do petróleo, em1973/1974–, atéestabeleceramme-
tas ambiciosas de redução do consumo de óleo no setor de
transportes, contando com expressiva produção de etanol.
3. A vírgula empregada após “transportes” isola oração
adjetivarestritiva.
(MRE/Assistente de chancelaria) Segundo o ex-assessores-
pecialdeLula,FreiBetto,quechegourecentementedeCuba,
onde esteve com Raúl Castro, de quem é amigo pessoal, os
cubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês, exata-
mente por valorizar o crescimento econômico sem levar em
conta o desenvolvimentosocial.
4. O trecho“quechegourecentementedeCuba” estáentre
vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjetiva
restritiva.
(Teresina-PI/Agente Fiscal) A produtividade industrial, que
se mede dividindo o volume da produção pelo número de
trabalhadores, vem crescendo há bastante tempo, mas, até
recentemente, o crescimento era fruto da redução do nível
de emprego.
5. A oração “que se mede dividindo o volume da produ-
ção pelo número de trabalhadores” está entrevírgulas
porque tem naturezarestritiva.
Emprego das conjunções
1) Conjunções subordinativas e locuçõesprepositivas
Causais: porque, pois, visto que, já que, na medida em
que,que,vistocomo,uma vezque,como(antepostoà oração
principal), porquanto.
Os turistas desistiram da visita, visto que chovia.
Já que o país não crescia, o investidor se retirava.
Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo
que,postoque,apesardeque,pormaisque,pormenosque,
apesar de, não obstante, malgrado,conquanto.
Embora chova, sairei.
Por mais que tente, não te entendo.
A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada.
Malgrado seja domingo, ela está trabalhando.
Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a não
ser que, sem que.
O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços.
Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam
o mais sábios.
A não ser que trabalhe, não prosperará.
Consecutivas: tal que,tanto que, desorte que, demodo
que, de forma que, tamanho que.
A fé era tamanha que muitos milagres se operavam.
Choveu tanto que a ponte caiu.
Conformativas: conforme, como, segundo, consoante.
Chorarão aspedrasdas ruas,comodizJeremiassobreas
de Jerusalém destruída.
Comparativas: como,assim como,talqual, que, doque,
(tanto) quanto / como.
Janete estuda mais que trabalha.
Elias canta tal qual Zezé.
Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria.
Finais: para que, porque, a fim de que, para, a fim de.
O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós-
pedes.
Estudei porque vencesse na vida.
Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao pas-
so que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto
menos... mais, quanto menos... menos.
Quantomaisconheciaoshomens,maisPafúncioconfiava
em Deus.
À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava.
temporais: quando, enquanto, logo que, antes que, de-
pois que, mal, sempre que.
Semprequecorríamosàjanela,assistiamosaopôr-do-sol.
Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram.
2) Conjunções coordenativas (para comparar e distin-
guir)
Aditivas: e, nem ( = e não), mas também.
Astolfo não cantou nem dançou.
Anita trabalhou e estudou.
O povo não só exige respeito, mas também paga im-
postos.
Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto,
entretanto, não obstante.
O país cresceu, mas não gerou empregos.
Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.
Ou saio para ir com você ou fico em casa.
Conclusivas: logo, pois (após o verbo da oração e entre
vírgulas),portanto,assim,por isso,por conseguinte, dessar-
te/destarte, postoisso.
Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe
muito.
Explicativas: pois (antes doverbo), que ( = porque), por-
que, porquanto.
Feche a porta, que está frio.
O país cresceu, porque o desemprego diminuiu.
EXERCíCIOS
(Banco do Brasil/Escriturário) As empresas que pretendem
fazeruminvestimentosocialmaiseficaztendemanãoseras
executoras dos projetos, contratando consultores ou orga-
nizações especializadas para desenvolvê-los.Ao adotar essa
estratégia, a empresa compartilha o papel de produtora so-
cial com a organizaçãoexecutora.
6. A substituição de “Aoadotar” por Quando adota man-
tém a correção gramatical e o sentido original do perí-
odo.
(Banco do Brasil/Escriturário) O número de mulheres no
mercado de trabalho mundial é o maior da História, tendo
alcançado,em2007, amarcade1,2 bilhão,segundorelatório
daOrganizaçãoInternacionaldo Trabalho(OIT). Em dezanos,
houveumincrementode200milhões naocupaçãofeminina.
Ainda assim, as mulheres representaram um contingente
distante do universo de 1,8 bilhão de homens empregados.
7. O desenvolvimento das ideias do texto confere à ora-
ção reduzida iniciada por “tendo alcançado” um valor
adjetivo, correspondente a que temalcançado.
8. A relação de sentidos entre as orações do 1º parágrafo
do texto permite substituir “Ainda assim” por no en-
tanto ou por apesar disso, sem prejuízo da correção
gramatical dotexto.
(Banco do Brasil/Escriturário) Vale notar, também, que os
bons resultadosdos bancos médios brasileirosatraíramgran-
des instituições do setor bancário internacional interessa-
das em participação segmentada em forma de parceria. O
Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse tipo
de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é
de acelerado movimento de fusões entre bancos médios,
processo que já começou. Será um novo capítulo da história
bancária do país.
9. A relação semântico-sintática entre o período que ter-
mina em “parceria” e o que começa com “O Sistema
Financeiro” seria corretamente explicitada por meioda
conjunçãoEntretanto.
(Banco do Brasil/Escriturário) A Airbus mantém 4.463 aerona-
ves em operação, enquanto a Boeing tem 24 mil – incluindo
5 mil Boeing 737, o principal rival do Airbus 320, o mesmo
modelo do envolvido em recente acidente aéreo. As duas
empresas travam um duelo à parte pelo mercado da aero-
náutica.Noanopassado,aAirbusrecebeu791encomendas
contra 1.044 da Boeing. No entanto, a Airbus entregou434
aviões a jato; sua concorrente,398.
10. Otermo“enquanto”pode,semprejuízoparaacorreção
gramaticaldoperíodo,sersubstituídoporaopassoque.
(BancodoBrasil/Escriturário)Umapesquisarealizadaem16
países mostrou que os jovens brasileiros são os que colecio-
nam o maior número de amigos virtuais. A média brasileira
decontatosémaisdoqueodobrodamundial,quetemcomo
basepaíses como Estados Unidos daAmérica(EUA) eChina.
11. Em “mais do que”,aeliminação de “do”prejudica a cor-
reção gramatical doperíodo.
(Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o
desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em
escala mundial – como os Jogos Olímpicos e aCopadoMun-
do – quanto regional, com disputas nos várioscontinentes.
12. O emprego de “tanto” está articulado ao emprego de
“quanto”e ambos conferemao período oefeito desen-
tido de comparação.
13. Subentende-se após “quanto” a elipse da expressão
como.
(CBM-ES/Soldado) Exigências da paz
1 Acredito na paz e na sua possibilidade como forma
normal de existência humana.Mas não acredito nas ca-
ricaturasdepazquenos sãoconstantementepropostas,
4 e até inculcadas. Há por aí uma paz muito proclamada,
mas que na realidade atrapalha a verdadeira paz.
A paz não é uma abstração. É uma forma de convi-
7 vência humana. Expressa o modo existencial como os
homens trabalham, se relacioname conduzemo destino
da História.
10 Sendo assim, não adianta apregoar a sublime paz.
Que não passe de fórmula sem conteúdo. Pois o
que importa são as situações concretas em que vive a
13 humanidade.
Sociedadepacíficanãoéasociedadequeusaecon-
some slogans de paz, mas a que desenvolve concreta-
16 mente formas de existência social em que os homens
vivam com dignidade, e possam participar dos valores
materiais e espirituais que respondam às necessidades
19 básicas da vida humana.
Se a humanidade quiser a paz efetiva, deve estar
dispostaaremovertudoaquiloqueaimpede.Eabuscar
22 tudo aquilo que a possibilita. Antes de tudo, remover a
falsa paz: A paz concordista que aceita, comtolerância
descabida, situações injustas.
25 A paz conformista que adia soluções contorna pro-
blemas, silencia dramas sob a alegação de que o mun-
do sempre foi assim, e de que é preciso esperar com
28 paciência.
A paz alienante que distrai a consciência para que
não se percebam os males que machucam o corpo e
31 encolerizam a alma da humanidade. A paz cúmplice que
disfarçaabsurdos, desculpaatrocidades,justificaopres-
sões e torna razoáveis espoliaçõesdesumanas.
34 A paz não tem a missão de camuflar erros, mas
de diagnosticá-los com lucidez. Não é um subterfúgio
para evitar a solução reclamada. Existe para resolver o
37 problema.
Pode haver paz onde há fome crônica? Pode haver
paz no lar em que a criança está morrendo por falta de
40 remédios? Pode haver paz onde há desemprego? Pode
haver paz onde o ódio domina? Pode haver paz onde a
perseguição age bem acobertada? Nesses casos, o pri-
43 meiro passo é suprimir a fome, a doença, o desemprego,
o ódio, a perseguição.
E então a paz começa a chegar.
46 A pazéumainfatigávelbuscadevalores paraobem
de todos. É o esforço criador da humanidade gerando
recursos econômicos, culturais, sociais, morais, espiri-
49 tuais, que são indispensáveis à subsistência, ao cresci-
mento e ao relacionamento consciente e fraterno da
humanidade.
Acerca das ideias e da sintaxe do texto, julgue os itens.
14. A oração“Poisoqueimportasãoas situações concretas”
(l.11-12)estabelece umarelaçãodecausacomaoração
anterior.
15. A oração “Se a humanidade quiser a paz efetiva” (l. 20)
estabelece uma relação de condição.
16. Nos períodos “A paz conformista que adia soluções”
(l. 25), “A paz alienante que distrai a consciência” (l. 28)
e “A paz cúmplice que disfarça absurdos” (l. 31), o vo-
cábulo “que”é um pronome relativoqueexerce função
de sujeito.
17. Na oração “Apaz é uma infatigável busca de valores”
(l. 46), a expressão sublinhada é predicativo do sujeito.
Julgue os itens subsequentes, relativos à sintaxe do trecho:
“Expressa o modo existencial como os homens trabalham,
se relacionam e conduzem o destino da História”.
18. Subentende-se a expressão essa forma de convivência
como sujeito da forma verbal “Expressa”.
19. Antesde “serelacionam”ede “conduzem”subentende-
-se o conector “como”.
20. A expressão “o destino da história” é complemento
direto das formas verbais “trabalham”, “relacionam”e
“conduzem”.
(CPC) Se a Holanda tivesse vencido os portugueses no Nor-
deste no século XVII, nosso herói não seria Matias de Albu-
querque,mas Domingos Fernandes Calabar,senhor de terras
e contrabandista que traiu os portugueses e se passou para
o lado dosbatavos.
21. A substituição de “Se a Holanda tivesse vencido” por
Tivesse a Holanda vencido preserva a correção e o sig-
nificado.
(Seplag/DFTrans/Técnico)
1 A compreensão dos processos históricos relacio-
nados a determinados assuntos é possível quando se
levam em consideração manifestações concretas que
4 acontecem na vida das pessoas, contextualizando-as no
espaçoenotempo.Assimsendo,édesumaimportância
relacionar fatos históricos brasileiros ao desenvolvimen-
7 to dos meios de transporte para facilitar o entendimento
da participação e da importância destes na integração
das regiões brasileiras e no seu desenvolvimento so-
10 cioeconômico.
Tãoantigos quanto a existência do próprio homem
sãoodesejoeanecessidadehumanosdesedeslocar,de
13 se mover, de transportar, enfim, de transitar, fato que se
antecipa mesmoao surgimentodos meios de transporte.
Foi exatamente pela necessidade de transitar que, há
16 500 anos, os europeus chegaram ao continente ameri-
cano e fizeram do território que hoje se chama Brasil o
seuespaçodeexploração.Entretanto,paradescobriras
19 potencialidades de um país com tamanha vastidão terri-
torial e conhecê-lo emsua totalidade, desenrolaram-se
muitas histórias.
22. A relação que o período iniciado por “Assim sendo”
(l.5-6) mantémcomas ideias doperíodoimediatamente
anterior permite que esse termo seja substituído por
Desse modo ou Por isso.
As ocorrências da preposição “para” nas linhas 7
e 18 introduzem, no desenvolvimento da
argumentação,fi- nalidades paraas ações
centradas em“relacionar”(l. 6) e em
“desenrolaram-se” (l. 20),respectivamente.
(MMA/Analista) Por ironia, as noticias mais frequentes pro-
duzidas pelas pesquisas cientificas relatam não a descober-
ta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante
escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação
humana.
23. O termo “mas” corresponde a qualquer um dos seguin-
tes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto.
(MPE-RR/Atendente) Enquanto autoridades internacionais
vêm condenando duramente a expansão da produção de
biocombustiveis, o governo federal arma-se, acertadamente,
para enfrentar a onda de rejeição daínascida.
24. A substituição do termo “Enquanto” por À medida que
prejudica a correção gramatical do período.
(MRE/Assistente deChancelaria) O boomnopreçodas com-
moditiesexportadaspeloBrasilampliaofôlegodaeconomia
nacional paraabsorver importações crescentes sem ameaçar
o equilíbrioexterno.O níveldo câmbio, entretanto,também
produzefeitosadversos, nãoneutralizadospelapolíticaeco-
nômica.
25. O termo “entretanto” pode, sem prejuízo para a corre-
ção gramatical e a informação original do período, ser
substituído por qualquer um dos seguintes: contudo,
mas, porém, todavia,conquanto.
(MRE/Assistente de Chancelaria) Certamente, o recorde de
atração de investimentos externos confirmado agora tem
relação direta com o fato de o país ter-se transformado de
devedor em credor internacional. Ao assegurar umvolume
de reservas cambiais superior ao necessário para garantir o
pagamento dadívida externa,o Brasiltranquilizouoscredo-
res sobre a sua possibilidade de honrar oscompromissos.
26. A substituiçãode “Aoassegurar” por Quando assegurou
prejudica a correção gramatical do período e altera as
suas informações originais.
(MRE/AssistentedeChancelaria)O afastamentodeFidelCas-
tro, como quer que deva ser analisado de diversos pontos
de vista, tem certamente significado simbólico. Ele aponta
para o fim de uma singular experiência revolucionária no
hemisfério, que, não obstante o que aparece como sobrevi-
da melancólica nas condições de hoje, ao nascer incendiou
romanticamente a imaginação de muitos de nós e nos mo-
bilizou.
27. O termo “não obstante o” pode, sem prejuízo para a
correção gramatical e para as informaçõesoriginais do
período,ser substituídoporapesardoouadespeitodo.
(Teresina-PI/Agente Fiscal) No ano passado, a produção in-
dustrialcresceu6%, enquantoo empregoaumentou2,2% e o
totaldehoraspagaspelaindústriaaumentou1,8%.Issoquer
dizer que a produtividade cresceu sem necessidade de de-
missõesdetrabalhadores,comoocorreuentre1990e2003.
28. O termo“enquanto”pode,semprejuízoparaacorreção
gramatical e para as informações originais do período,
ser substituídopor qualquer um dos seguintes: aopasso
que, na medida que, conquanto.
(Teresina-PI/Agente Fiscal) A despeito da desaceleração
econômica nas nações ricas, as cotações das commodities
agrícolas, minerais e energéticas persistem em ascensão.
29. A expressão “A despeito da” pode, sem prejuízo paraa
correção gramatical e as informações originais do perí-
odo, ser substituída por qualquer uma das seguintes:
Apesar da, Embora haja, Não obstantea.
(Prefeitura de Vila Velha-ES) O restante corresponde à água
salgada dos mares (97%) e ao gelo nos polos e no alto das
montanhas. Administrar essa cota de água doce já desperta
preocupação.
30. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce
função sintática desujeito.
Ele só descobre que um bem é fundamental quando dei-
xa de possuí-lo. Preso naquele porão, eu descobria que a
liberdade mais importante que existia era a liberdade de ir
e vir, a liberdade de movimento. Eu tinha todas as outras
liberdades, preso no porão.
31. A oração“queum bem éfundamental” exercea mesma
função sintática que “todas as outras liberdades”.
32. Notrecho“dequemeadiantavaisso”,opronome “isso”
complementa a forma verbal “adiantava”.
(Abin/Analista) A criação do SistemaBrasileirode Inteligência
(Sisbin)eaconsolidaçãodaAgênciaBrasileiradeInteligência
(Abin)permitemaoEstadobrasileiroinstitucionalizaraativi-
dade de Inteligência, mediante uma ação coordenadorado
fluxodeinformações necessáriasàsdecisõesdegoverno,no
que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos
antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, relativos
aos mais altos interesses da sociedade e do país.
33. O primeiro período sintático permaneceriagramatical-
mente correto e as informações originais estariam pre-
servadas com a substituição da palavra “mediante” por
qualquer uma das seguintes expressões: por meio de,
por intermédio de, com, desencadeando, realizando,
desenvolvendo, empreendendo,executando.
O dinheirofoiaplicado emumpoderosoesquemaparaevitar
ataquesterroristas,comoocorreunos Jogos deMunique, em
1972, quando palestinos da organização Setembro Negro
invadiramaVilaOlímpicaemataramdoisatletasisraelenses.
34. A inserção de o que imediatamente antes de “ocorreu”
prejudicaria asintaxedoperíodoemodificariaosentido
da informação original.
35. (TRT 1ª R/Analista)As conjunções destacadas nos trechos
a seguir estão associadas a uma determinada interpre-
tação. Assinale a opção que apresenta trecho do texto
seguido de interpretação correta da conjunção desta-
cada.
a) A série de dados do Caged tem início em 1992. Con-
tra os três primeiros meses de 2007, quando foram
criadas 399 mil vagas (recorde anterior), segundo
informações do MTE, o crescimento no número de
empregos formais criados foi de 38,7%. (proporcio-
nalidade)
b) “Esse primeiro trimestre, como dizem meus filhos,
bombou”, afirmou o ministro do Trabalho a jornalis-
tas.(comparação)
c) “É um erro imaginar que há inflação no Brasil. ‘Éum
erroimaginarqueháinflaçãonoBrasil’.(consequência)
d) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e
carros,por exemplo,quesão impactados peladecisão
dos juros) nãoestãoaumentando”, disseele a jorna-
listas. O ministro avaliou, entretanto, que o impacto
maior se dará nas operações de comércio exterior.
(oposição)
e) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e
carros, por exemplo, que são impactados pela de-
cisão dos juros) não estão aumentando”, disse ele
a jornalistas. O ministro avaliou, entretanto, que o
impacto maior se dará nas operações de comércio
exterior. Isso porque a decisão sobre juros tende a
trazer mais recursos para o Brasil “Isso porque a de-
cisão sobre juros tende a trazer mais recursos para
o Brasil”. (conclusão)
(SGA-AC) A sentença determina, entre outras medidas, que
as penitenciárias somente acolham presos que residamem
um raio de 200 km. Segundo o juiz, as medidas que tomou
são previstas pela Lei de Execução Penal. Sua sentença foi
muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que
irá recorrer ao Tribunal deJustiça.
36. As orações subordinadas “queas penitenciárias somente
acolham presos”, “que tomou” e “que irá recorrer ao
Tribunal de Justiça” desempenham a função de com-
plemento do verbo.
(SGA-AC) Suasentençafoimuitoelogiada.Contudo,ogover-
noestadualanunciouqueirárecorreraoTribunaldeJustiça.
37. O emprego da conjunção “Contudo” estabelece uma
relação de causa e efeito entre asorações.
(SGA-AC) Falara com voz sincera, exaltando a beleza da pai-
sagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o
resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão do
rioedafloresta.Eraissooquemaisqueria, seAlíciaestivesse
ao seu lado.
38. As orações“sedependessesódele”e“seAlíciaestivesse
aoseulado”estabelecemcircunstânciadecondiçãoem
relação às orações às quais se subordinam.
(SGA-AC) Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em
Manaus: sentado,pernas e pés juntos,troncoereto,acabeça
oscilando, como se fizesse um não em câmeralenta.
39. A oração “como se fizesse um não em câmera lenta”
expressa uma comparação estabelecida pelonarrador.
(SGA-AC) Eu esperava o fim da tarde com ansiedade.
40. Acorreçãogramaticaleosentidodotextoseriammanti-
dos se apreposiçãoa fosse incluídaapós aformaverbal
“esperava”:Euesperavaaofimdatardecomansiedade.
(DFTrans/Analista) Acho que se compreenderia melhor o
funcionamento da linguagem supondo que o sentido é um
efeito do que dizemos, e não algo que existe em si, inde-
pendentemente da enunciação, e que envelopamos em um
código tambémpronto.
41. O valor condicional da oração iniciada por “supondo”
permite sua substituição, no texto, por se supusermos,
sem que sejam prejudicadas a coerência ou acorreção
gramatical.
(MS/Agente) Para aumentar o volume de doações e trans-
plantesdeórgãosnopaís,oministrodaSaúdelançouaCam-
panha Nacional de Incentivo à Doação deÓrgãos.
42. A primeira oração do texto estabelece com a segunda
uma relação de tempo.
(MS/Agente)Acreditoquetodos possamfazer umareflexão
diantedisso: 28,6%das intoxicaçõespor medicamentosocor-
ridas com25crianças sãoacidentais,portanto,poderiamser
evitadas, observa acoordenadora.
43. Otermo“portanto”estabeleceumarelaçãoadversativa
entre as informações da oração que o precede e as da
oraçãosubsequente.
(Abin/Oficial de Inteligência) Há histórias,no plural;o mundo
tornou-se intensamente complexo e as respostas não são
diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de
umcursoúnicoparaahistória,osprojetos humanos têmum
assentamento inicial que já permite abrir o presente para a
construção de futuros possíveis.
44. A relaçãoqueaoraçãoiniciadapor“easrespostas”man-
tém com a anterior mostra que a função da conjunção
“e” corresponde à função de por isso.
(Detran/Analista de Trânsito)Construções e usos de interesse
particular desrespeitam sistematicamente os códigos de obra
e as leis de ocupação do solo. Invadem o espaço público, e
o resultado é uma cidade de edificação monstruosa e hostil
ao transeunte. É preciso, portanto, que o espírito da blitz na
avenida Paulista seja estendido para toda acidade.
45. A palavra “portanto” estabelece relação de condição
entre segmentos dotexto.
(Detran/Analista deTrânsito)Há, porém,outras maisgraves,
queseinstalamlentamentenoorganismo, comooaumento
dapressãoarterialeaocorrênciadeparadascardíacas.Estas
podem passar despercebidas, já que nem sempre apresen-
tam uma relação tão clara e direta com o fator ambiental.
De imediato, existe o alerta: onde morar emmetrópoles?
46. A locução “já que” estabelece uma relação de compa-
ração no período.
(Detran/Analista de Trânsito) Todavia, foi somente após a
Independência que começouase manifestar explicitamente,
no Brasil, a preocupação com o isolamento das regiões do
país como um obstáculo ao desenvolvimentoeconômico.
47. O termo “Todavia” estabelece uma relação de causa
entre as ideias expressas no primeiro e no segundo pe-
ríodos do texto.
(Detran/Analista de Trânsito) Observe o trecho:
linguagem.S.f.1.ousodapalavraarticuladaouescritacomo
meio de expressão e de comunicação entre aspessoas.
48. Notextodoverbetededicionário,ovalor decomparação
da palavra “como” deixa subentender uma expressão
mais complexa: assimcomo.
(Ibama/Analista) Preso em diversas ocasiões, só foi defini-
tivamente absolvido em 1º de março de 1984, quatro anos
depois, portanto, de iniciadas as perseguições. De acordo
coma conselheira Sueli Bellato,emborao relatórionão tenha
seaprofundadonaquestão,foipossívelconstatar queChico
Mendes também foi torturado enquanto estava sob custódia
de policiais federais.
49. Os termos “portanto” e “enquanto” estabelecem idên-
ticas relações de sentido.
gabarito
1. E 14. E 27. E 40. C
2. C 15. C 28. C 41. E
3. E 16. C 29. E 42. E
4. E 17. C 30. C 43. E
5. E 18. E 31. C 44. E
6. C 19. C 32. C 45. C
7. E 20. E 33. E 46. E
8. C 21. C 34. C 47. E
9. E 22. C 35. E 48. E
10. C 23. C 36. d 49. E
11. E 24. E 37. E 50. E
12. C 25. E 38. E
13. E 26. E 39. C
Sintaxe da Oração
Relações Morfossintáticas e Semânticas no
Período Simples
Conceituando frase, período e oração
Frase precisa ter sentido completo. Sem verbo, é frase
nominal.Comverbo,éfraseverbal.Iníciocommaiúscula,fim
com ponto, exclamação, interrogação ou reticências.
Psiu! Chuva, fogo, vento, neve, tudo de uma vez. (frases
nominais)
Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (frase verbal)
Ogovernodescobriuquemaissanguessugashavia.(frase
verbal)
Período é frase com verbo, ou seja, é frase verbal. Sen-
tido completo. Início com maiúscula, fim com ponto,excla-
mação, interrogação oureticências.
O período é simples quando tem só uma oração. Esta
oração é chamada de oração absoluta.
Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado,
destacam-seasvagasemconcursopúblico.(períodosimples
tem apenas um verbo ou locução, com o mesmo sujeito; a
oração éabsoluta)
O período é composto quando tem mais de uma ora-
ção. Haverá oração principal, oração coordenada e oração
subordinada.
Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (período com-
posto tem dois ou mais verbos independentes. Orações in-
dependentes são coordenadas)
Ogovernodescobriuquemaissanguessugashavia.(perí-
odocomposto.Umaoraçãotemfunçãosintáticaparaoutra:
uma é subordinada e a outra é principal).
Oração só precisa ter verbo. O sentido não precisa ser
completo.
Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (três orações,
porque são três verbos independentes)
Ogovernodescobriuquemaissanguessugashavia.(duas
orações, porque são dois verbos com sentidos próprios, in-
dependentes, ou seja, não formam locução verbal)
Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado,
destacam-se as vagas em concurso público. (uma oração
absoluta)
EXERCíCIOS
Identifique frases, períodos e orações
1. Casa de ferreiro, espeto depau.
2. Todos os que lançam mão da espada, à espadaperece-
rão. (Mt. 26, 52)
3. O temer ao Senhor é o princípio da sabedoria.
4. Foiescolhidooprojetoquetinhasidomaisbemelaborado.
5. Dentre as mais belas histórias, uma não tão bela.
6. Sobre a mesa, um copo de leite.
7. Ocandidatodaoposiçãoestámelhordoqueosda situação.
termos da Oração
• Termos essenciais: sujeito e predicado.
• Termos integrantes: objeto, complemento nominal,
agente da passiva.
• Termos acessórios: adjunto adnominal, adjunto ad-
verbial, aposto.
• Vocativo.
Estudo dos Termos em Sequência Didática
1) Sujeito
O primeiro passo para uma análise sintática correta é
encontrar o sujeito.
Para encontrar o sujeito, lembremos que o sujeito é o
assunto da oração.
Umapergunta bemfeitaajudaaencontrar osujeitocom
segurança.Devemos perguntar antes doverbo: Oqueéque
+ verbo? ou Quem é que + verbo?
Aqui faltava um caderno.
Pergunte: O que é que faltava?
Resposta (sujeito): um caderno.
A resposta pode estar onde estiver (antes ou depois do
verbo). Ela será o sujeito. Só depois de encontrar o sujeito,
podemos procurar complementos para o verbo.
São quatro casos de sujeito inexistente
VERbO SEntIDO
haver
= existir
= ocorrer
= tempo decorrido
fazer
= tempo
= clima
ser
= tempo
= data, hora
= distância
Fenômenos naturais: chover, ventar, nevar etc.
Coloque nos parênteses que precedem as orações:
(S) para sujeito simples (um só núcleo).
(C) para sujeito composto (dois ou mais núcleos).
(O) para sujeito oculto, elíptico ou implícito (subentendido
no contexto).
(I) para sujeito indeterminado (3ª plural; ou com índice e
verbo na 3ª singular).
(SS) para sujeito inexistente ou oração sem sujeito.
(SO) para sujeito for uma oração (sujeito oracional).
8. ( ) Voavam, nas alturas, os pássaros.
9. ( ) Entraram, apressadamente na sala, o diretor e o
secretário.
10. ( ) Deixaremos a cidade amanhã.
11. ( ) Havia muitas pessoas no gabinete do diretor.
12. ( ) Todos os dias passavam muitos vendedores pelas
estradas.
13. ( ) Entregaram a ela um bilhete anônimo.
14. ( ) Choveu copiosamente no dia de ontem.
15. ( ) Apareceu um pássaro no jardim.
16. ( ) Hoje,pelamanhã,telefonarammuitasvezesparavocê.
17. ( ) A mente humana é poderosa arma contra o mal.
18. ( ) A vida e a morte são os extremos da raça humana.
19. ( ) Necessitamos de muita paz.
20. ( ) O querer e o fazer são alcançáveis.
21. ( ) ( ) ( ) Querer e fazer é alcançável.
22. ( ) Todos necessitam de ajuda.
23. ( ) O valor do homem é medido pela cultura.
24. ( ) Houve dias de sol em pleno inverno.
25. ( ) Caíram ao solo os lápis e os cadernos.
26. ( ) Assaltaram um banco na cidade.
27. ( ) Já é muito tarde.
28. ( ) São sete horas da noite.
29. ( ) ( ) Convém que o país cresça.
30. ( ) Abre a porta, Maria!
31. ( ) Chegaste antes da horamarcada.
32. ( ) Devagar, caminhavam os tropeiros na estrada.
33. ( ) Aquelas aves azuis cruzavam o céucinzento.
34. ( ) Nada o aborrecia.
35. ( ) Poucos entenderam a palavra dochefe.
36. ( ) Brincavam na calçada os meninos e as meninas.
37. ( ) Chegaram os primeiros imigrantes italianos.
38. ( ) Ouviu-se uma voz de choro dentro da noite brasi-
leira.
39. ( ) Ao longe, tocavam os sinos da aldeia.
40. ( ) Atropelaram um cão na estrada.
41. (MJ/Adm.) Aparece uma oração sem sujeitoem:
a) “... há uma linha divisória entre o trabalho formal e
informal...”
b) “No entanto, creditam à prática apenas um ‘jeito de
ganhar a vida’ sem cometercrimes.”
c) “Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão...”
d) “Isso é quase um sonho para muitos”
e) “São pouquíssimos os que ganham mais de R$ 300
por mês.”
2) Predicativo Versus aposto
Observe a Questão:
(Cespe/Abin) A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência
(Sisbin) e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligên-
cia (Abin) permitem ao Estado brasileiro institucionalizar a
atividadedeInteligência,medianteumaaçãocoordenadora
dofluxodeinformações necessáriasàsdecisõesdegoverno,
no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades,
aos antagonismoseàsameaças,reaisoupotenciais,relativos
aos mais altos interesses da sociedade e do país.
42. As vírgulas que isolamaexpressão“reais oupotenciais”
são obrigatórias, uma vez que se trata de um aposto
explicativo.
Veja o quadro:
534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante
rígidos para que os estabelecimentos penais da regiãopos-
sam receber novos presos, confirma a dramática dimensão
da crise do sistema prisional.
43. O trecho “pequena cidade a 534 km da cidade de São
Paulo” encontra-se entre vírgulas por exercer afunção
de aposto.
(MS/Agente)A diretora-geralda OPAS,comsedeem Washing-
ton(EUA),MirtaRoses Periago,elogiou a iniciativade estados
e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola
aos locaisdemaior fluxodepessoas, especialmentehomens,
como forma de garantir a maior cobertura vacinalpossível.
44. O nome próprio “Mirta Roses Periago” funciona como
aposto de “Adiretora-geral da OPAS”.
Indique se o termo destacado é aposto ou predicativo.
45. A moça, bonita, chegou.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
46. A moça, chefe da seção,chegou.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
47. A mãe, carinhosa, observava ofilho.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
48. A mãe, fonte de carinho, observava ofilho.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
49. As ameaças, reais ou potenciais, aindaexistem.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
3) Adjunto Adnominal VersusPredicativo
Adjunto adnominal Predicativo
É adjetivo ou equivalente. É adjetivo ou equivalente.
Refere-se ao substantivo. Refere-se ao substantivo.
Estado permanente.
Estado passageiro ou perma-
nente.
Restrição. Explicação.
Exemplos de Predicativo
Nós somos estudantes. (substantivo na função de pre-
dicativo)
Nós somos vinte. (numeral na função de predicativo)
Eu sou seu. (pronome na função de predicativo)
Nóssomosesforçados.(adjetivonafunçãodepredicativo)
Nós somos de ferro. (locução adjetiva na função de pre-
dicativo)
A solução é que você venha. (oração não função de pre-
dicativo)
(SGA-AC/Administrador) Uma decisão singular de um juiz
da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a
Indique se o termo sublinhado é adjunto adnominal ou
predicativo.
50. A moça bonita chegou.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
51. A moça, bonita, chegou.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
52. A moça parece bonita.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
Predicativo aposto
É adjetivo ou equivalente. É substantivo ou equivalente.
Refere-se a um substantivo
ou equivalente.
Refere-se a um substantivo
ou equivalente.
Estado passageiro ou perma-
nente.
Explica, resume, restringe,
enumera.
Separado do nome.
Separado explica, junto res-
tringe.
A mãe carinhosa observava ofilho. Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
53. A mãe, carinhosa, observava ofilho.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
54. A mãe era carinhosa.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
55. O trem atrasado chegou.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
56. O trem chegou atrasado.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
57. O trem, atrasado,chegou.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
58. O trem continuaatrasado.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
59. Os inquietos meninos esperavam oresultado.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
60. Os meninos esperavam o resultadoinquietos.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
61. Os meninos, inquietos, esperavam oresultado.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
62. O furioso Otelo matou Desdêmona.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
63. Otelo estava furioso.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
4) Adjunto Adnominal Versus Predicativo do Objeto
Técnica.Fazeravozpassiva.Verseficajuntoouseparado,
quando faz mais sentido.
Lembrar que junto é adjunto adnominal.
Lembrar que separado é predicativo.
Obs.: separado significa fora do objeto, quando anali-
samos.
64. O juiz considerou a jogada ilegal.
Navozpassiva:A jogadafoiconsideradailegalpelo juiz.
Note: “ilegal” separado de “a jogada”. Então:
Morfologia: adjetivo.
Sintaxe: predicativo do objeto.
Semântica: estado.
65. O juiz observou a jogada ilegal.
Na voz passiva: A jogada ilegal foi observada pelo juiz.
Note: “ilegal” junto de “a jogada”. Então:
Morfologia: adjetivo.
Sintaxe: adjunto adnominal.
Semântica: característica.
66. O edital deixou a turma agitada.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
67. Um fraco rei faz fraca a forte gente.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
68. Gosto de vocês alegres.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
69. O pai tornou o filho um vencedor.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
70. Helena virouprofessora.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
71. A vida fez dele um lutador.
Morfologia:
Sintaxe:
Semântica:
72. (Idene-MG/Analista) Nofragmentoaseguir (...) não con-
sidero desertor um jogador que, por qualquer motivo,
não queira defender a seleção de seu país), o termo
“desertor” desempenha a função de
a) predicativo dosujeito.
b) predicativo do objetodireto.
c) predicativo do objetoindireto.
d) adjunto adverbial de modo.
e) adjunto adverbial de causa.
5) Adjunto Adnominal Versus Adjunto Adverbial
Adjunto adnominal Adjunto adverbial
É adjetivo ou equivalente.
É advérbio ou locução ad-
verbial.
Refere-se a um substantivo.
Refere-se a um verbo, um
adjetivo ou um advérbio.
Varia. Não varia.
Estado, situação.
Tempo, modo, lugar, causa,
intensidade etc.
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APOSTILA PMPE - 2021

  • 1.
  • 2. 1. LÍNGUA PORTUGUESA 2. MATEMÁTICA 3. GEOGRAFIA Formação territorial de Pernambuco. 1.1 Processos de formação. 1.2 Mesorregiões. 1.3 Microrregiões. 1.4 Regiões de Desenvolvimento – RD. 2. Aspectos físicos. 2.1 Clima. 2.2 Vegetação. 2.3 Relevo. 2.4 Hidrografia. 3. Aspectos Humanos e indicadores sociais. 3.1 População. 3.2 Economia. 3.3 O espaço rural de Pernambuco. 3.4 Urbanização em Pernambuco. 3.5 Leitura Relações linguagem.deFigurasestá.ouaonde;Estar ouOndemeia;ouMeiomas;ouMaismau;ouMalporquê; ouporquequê,porque,Porlíngua:danotacionaisQuestõescrase. deindicadorsinaldoEmpregonominal.everbalregênciadePadrões nominal.everbalconcordânciadePadrõesPontuação.desinaisdos expressivoempregododecorrentessentidodeEfeitosetc.Hibridismo, Composição,Derivação,Palavras:deFormaçãoirregulares. eregularesverbosdosflexãodaNormastratamento.dePronomes sufixos.eprefixosradicais,desemânticosTraçosvigente).Ortográfica Reforma(v.acentuaçãoeortografiasilábica,divisãoescrita: Expressãoetc.)advérbios,preposições,(conjunções,sequenciadores ouconectivasexpressõesdetiposváriospelosindicados parágrafos,ouperíodosorações,entreetc.)explicação,conclusão, adição,oposição,comparação,finalidade,condicionalidade,finalidade, temporalidade,causalidade,(desemânticasecoesivas antonímia).esinonímiapolissemia,de(noçõeslínguada vocabuláriodosemânticosAspectostextos.deInterpretaçãoe Função; Contra composta completo modular. Probabilidade.combinatória;Análisecompostos;esimples JurosGeométrica;ProgressãoAritmética;Progressão funçãodacompletoEstudo8-quadrática;funçãoda Estudo-7afim;funçãodacompletoEstudo6-inversa;e Função5-bijetora;esobrejetorainjetora,Função4-função; umadegráficaAnálise3-função;umadeImagemdomínio, Domínio,2-função;deConceito1- PMPE 2021 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
  • 3. Movimentos culturais em Pernambuco. 4. A questão Ambiental em Pernambuco. 4. HISTÓRIA Ocupação pré-colonial do atual Estado de Pernambuco:Ocupação Pré-Histórica de Pernambuco;Características socioculturais das populações indígenas que habitavam o território do atual estado de Pernambuco, antes dos primeiros contatos euro-americanos. A Capitânia de Pernambuco: a “Guerra dos Bárbaros”; a lavoura açucareira e mão de obra escrava; a Guerra dos Mascates; as instituições eclesiásticas e a sociedade colonial; Insurreição Pernambucana. A Província de Pernambuco no I e II Reinado: Pernambuco no contexto da Independência do Brasil;Movimentos Liberais: Confederação do Equador e Revolução Praieira;O tráfico transatlântico de escravos para terras pernambucanas;Cotidiano e formas de resistência escrava em Pernambuco;Crise da Lavoura canavieira;A participação dos políticos pernambucanos no processo de emancipação/abolição da escravatura. Pernambuco Republicano: Voto de Cabresto e Política dos governadores;Pernambuco sob a interventoria de Agamenon Magalhães; Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985) em Pernambuco;Herança afro-descente em Pernambuco;Processo político em Pernambuco (2001-2015). 5. CONHECIMENTOS DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Dos direitos e deveres individuais e coletivos; Dos Direitos Sociais; Da Nacionalidade; Dos Direitos políticos; Dos Partidos Políticos.
  • 4. Língua Portuguesa Interlecção e Interpretação de Textos texto Textum, em latim, particípio do verbo tecer, significa tecido. Dessa palavra originou-se textus, que gerou, em português, “texto”.Portanto, está-se falando de “tecido” de frases, orações, períodos, parágrafos... Uma “tessitura” de ideias, de argumentos, de fatos, derelatos... Intelecção (ou Compreensão) Intelecção significa entendimento, compreensão. Os testes de intelecção exigem do candidato uma postura muito voltada para o que realmente estáescrito. Comandos para Questão de Compreensão O narrador do texto diz que... O texto informa que... Segundo o texto, é correto ou errado dizer que... De acordo com as ideias do texto... Questão 1. Assinale a opção correta em relação aotexto. O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recur- sos Hídricos – PROÁGUA Nacional é um programa do Governo Brasileiro financiado pelo Banco Mundial. O Programa originou-se da exitosa experiência do PRO- 5 ÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante, comênfase nofortalecimentoinstitucionaldetodos os atores envolvidos com a gestão dos recursos hídricos no Brasil e na implantação de infraestruturas hídricas viáveisdo pontodevistatécnico,financeiro,econômico, 10 ambiental e social, promovendo, assim, o uso racional dos recursos hídricos. (http://proagua.ana.gov.br/proagua) a) O PROÁGUA / Semiárido é um dos subprojetos de- rivados doPROÁGUA/Nacional. b) A expressão “sua missão estruturante”(l. 5) refere- -se a “Banco Mundial” (l. 3). c) A ênfase nofortalecimentoinstitucionaldetodos os atores envolvidos comagestãoderecursos hídricos é exclusiva doPROÁGUA/Semiárido. d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/ Nacional promovem o uso racional dos recursos hídricos. e) A implantação de infraestruturas hídricas viáveis do ponto de vista técnico, financeiro, econômico, am- biental e social é exclusiva doPROÁGUA/Nacional. Gabarito: d Interpretação Interpretação significa dedução, inferência, conclusão, ilação. As questões de interpretação não querem saber o que está escrito, mas o que se pode inferir, ou concluir, ou deduzir do que está escrito. Comandos para Questão de Interpretação Da leitura do texto, infere-se que... O texto permite deduzir que... Da fala do articulista pode-se concluir que... Depreende-se do texto que... Qual a intenção do narrador quando afirma que... Pode-se extrair das ideias e informações do texto que... Questão 1. Observe a tirinha a seguir, da cartunista Rose Araújo: (www.fotolog.com/rosearaujocartum) Infere-se que o humor da tirinha se constrói: a) pois aimagemresgataovalororiginaldoradicalque compõe a gíria bombar. b) pois o vocábulo bombar foi dito equivocadamente no sentido de “bombear”. c) pois reflete o problema da educação no país, em que os alunos só se comunicam por gírias, como é o caso de fessor. d) porque a forma fessor é uma tentativa de incluir na norma culta o regionalismo fessô. e) porque o vocábulo bombar não estádicionarizado. Gabarito: a Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar. Se o texto diz que o rapaz está cabisbaixo, você não pode “deduzir”, ou “inferir”, queeleestá de cabeça baixa, porque isso já está dito no texto. Mas você pode interpretar ou con- cluirque,por exemplo,eleestejapreocupado,outimido,em função de estar de cabeça baixa. Comandos para Medir Conhecimentos gerais Tendo o texto como referência inicial... Considerando a amplitude do tema abordado no texto... Enfocando o assunto abordado no texto... Nesses casos, o examinador não se apega ao ponto de vista do texto em relação ao assunto, mas quer testar o conhecimento do candidato a respeito daquela matéria. Questões Texto para os itens de 1 a 11. Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas
  • 5. regiões mais recônditas. Segundo estimativas de ocea- nógrafos,há ainda 2 milhões deespécies desconhecidas 5 nas profundezas dos mares. Por ironia, as noticias mais frequentes produzidas pelas pesquisas cientificas relatam nãoadescobertadenovos seres oufronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana. Um estudo recente do 10 Greenpeace mostra que a concentração de material plástico nas águas atingiu níveis inéditos na história. Se- gundooProgramaAmbientaldas NaçõesUnidas,existem 46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que 15 a substância já responde por 70% da poluição marinha por resíduos sólidos. Veja, 5/3/2008, p. 93 (comadaptações). Tendootextoacimacomoreferênciainicialeconsiderandoa amplitudedotemaporeleabordado,julgueositensde1a5. 1. Ao citar o Greenpeace, o texto faz menção a uma das mais conhecidas organizações não governamentais cuja atuação, em escala mundial, está concentradana melhoria das condições de vida das populações mais pobres doplaneta,abrindo-lhes frentes detrabalhono setor secundário da economia. 2. Por se decompor muito lentamente, o plástico pas- sa a ser visto como um dos principais responsáveis pela degradação ambiental, razão pela qual cresce o movimento de conscientização das pessoas para que reduzam o consumo desse material. 3. Considerando o extraordinário desenvolvimentocien- tifico que caracteriza a civilização contemporânea, é correto afirmar que, na atualidade, pouco ou quase nada da natureza resta para serdesvendado. 4. A exploraçãocientifica da Antártida, que enfrenta enor- mes dificuldades naturais próprias da região, envolve a participação cooperativa de vários países, mas os elevados custos do empreendimento impedem que representantes sul-americanos atuem noprojeto. 5. Infere-sedotextoqueaOrganizaçãodasNaçõesUnidas (ONU) ampliaconsideravelmente seu campode atuação e, sem deixar de lado as questões cruciais da paz e da segurança internacional, também se volta para temas queenvolvemocotidianodassociedades,comoomeio ambiente. Gabarito: itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos. Comandos para Medir Conhecimentos Linguísticos Considerandoasestruturaslinguísticas dotexto,julgue os itens. Assinale a alternativa que apresenta erro gramatical. Apontedotextoaconstruçãoque nãofogeaospreceitos da norma culta. Aqui a questão pretende medir o conhecimento grama- tical do candidato e pode abordar assuntos de morfologia, sintaxe, semântica, estilística, coesão e coerência... Questões Considerando as estruturas linguísticas do texto, julgue os itens seguintes. 6. No trecho “até hoje se sabe” (l.2), o elemento linguís- tico “se” tem valor condicional. 7. O trecho “muito pouco sobre a vida em suas regiões mais recônditas” (ls.2-3) é complemento da forma verbal “sabe” (l.2). 8. A palavra “recônditas” (l.3) pode, sem prejuízo para a informação original do período, ser substituída por profundas. 9. O termo “mas” (l.8) corresponde a qualquer um dos seguintes:todavia,entretanto,noentanto,conquanto. 10. Nalinha9,apresençadepreposiçãoem“aos oceanos” justifica-se pela regência do termo “impingidas”. 11. O termo “asubstância” (l.15) refere-seao antecedente “plástico” (l.11). Gabarito: itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos. Como Fazer Prova Normalmente, o candidato, no momento da prova, fica preocupado com o tempo, razão pela qual lê rapidamente o texto e vai direto às perguntas. Evite tal conduta. O tempo gasto com a leitura bem feita é compensado na hora de responder às questões. Numa prova de vestibular ou concurso, não basta o conhecimento da matéria; é importante ter agilidade para adequar-se ao tempo permitido, por isso, se você ainda não tem uma técnica para resolver prova, experimente esta. 1ª Leitura: leia duas vezes o texto e uma só vez cada item das questões. Esta primeira leitura é apenas para conhecer a prova e resolver o que estiver mais fácil. 2ª Leitura: releia o texto uma só vez e duas vezes as alternativas não respondidas. Não perca tempo, resolva as que você sabe e deixeas outras para depois. 3ª Leitura: é a vez das difíceis. Leia mais uma vez cada itemaindanãorespondido.Sesabe, respon- da; se não sabe, vá em frente, que o tempo é curto. Na hora de preencher o Cartão de Resposta: chute a respostadasquestõesnãorespondidas.Porém,seaquestão errada descontar ponto, nãochute. Aqui você vai ter muitas questões para treinar. Se quiser mais, conheça as apostilas Provas Comentadas de Língua Portuguesa. Erros Comuns de Leitura Extrapolação ou ampliação: a questão abrange mais do que o texto diz. O texto disse: Os alunos do Colégio Metropolitano es- tavam felizes. A questão diz: Os alunos estavam felizes. Explicação:osignificadode“alunos”émuitomaisamplo que o de “alunos de um único colégio”. Redução ou limitação: a questão reduz a amplitude do que diz o texto.
  • 6. O texto disse: Muitos se predispuseram a participar do jogo. A questão diz: Alguns se predispuseram a participar do jogo. Explicação:osentidodapalavra“alguns”émaislimitado que o de “muitos”. Contradição:a questãodiz ocontráriodo quediz otexto. O texto disse: Maria é educadaporque é inteligente. A questão diz: Maria é inteligente porque é educada. Explicação:notexto,“inteligente”justifica“educada”;na questão se inverteu a ordem e “educada” é que justifica “inteligente”. Desvio ou Deturpação: O texto disse: A contratação da funcionária pode ser considerada competente. A questão diz: A funcionária contratada pode ser consi- derada competente. Explicação: no texto, “competente” refere-se a“contra- tação” e não a“funcionária”. Tipologia Textual narração ou história: texto que conta uma história, cur- tissima oulonga, tendo personagem, ação,espaço e tempo, mas o tempo tem de estar emdesenvolvimento. Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As ações acontecem em sequência) Descrição ou retrato: 1. Texto que mostra um ambiente. O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas escancaradas,as ruasvazias,os carrosestacionados,os galhos dasárvoreseo capimabsolutamenteparados. 2. Texto que mostra ações simultâneas. Enquanto ela falava, o cachorro latia, a criança cho- rava, o vizinho aplaudia. (As ações acontecem no mesmo momento, o tempo está parado) Dissertação ou ideias: texto construído não para con- tar história ou fazer um retrato, mas para desenvolver um raciocínio. É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de seu próprio medo. Naprática,umtextopodemisturarastipologias,por isso é comumclassificá-lo combase em qual tipologiapredomina, ou seja, para atender a qual tipologia o texto foifeito. Gêneros Literários (e Componentes) Crônica: texto curto dissertativo, comentando fato ou situação do momento. Parábola: história, em prosa ou verso, para transmitir ensinamento. Cristo falava por parábolas, como a do Filho Pródigo, a do Joio e do Trigo. Fábula:parábolacurtaqueapresentaanimais comoper- sonagens. Famosas são as fábulas de Fedro, como A raposa e as uvas, O lobo ecordeiro... Apólogo: narrativa didática, em prosa ou verso, em que se animam e dialogam seres inanimados. Um bom exemplo é o texto deMachado deAssis intituladoA Agulha ea Linha. Lenda: história com base em informações imaginárias. São lendários o saci-pererê, a boiuna, a mula sem cabeça... anedota: história curta engraçada ou picante. Paródia: reescritura cômica de um texto: Texto motivador: Jingle bells, jingle bells, jingle all the way! Paródia: Dingo Bel, Dingo Bel, acabou o papel, Não faz mal, não faz mal, use o jornal... Paráfrase: texto sinônimo, de sentido semelhante a outro. Texto motivador: Teresa, mãe de João, comprou em Brasília agasalhos para frio. Paráfrase: A mãe de João ampliou seu guarda-roupa de inverno na capital do Brasil. Conto:história curtacompoucos personagensemtorno de um núcleo de ação. Novela: história mais longa que o conto e que também envolve só um núcleo de ação. Romance:histórialongaecomplexaemqueos persona- gens atuamem tornode vários núcleos de ação.As chamadas novelas de televisão literariamente são romances porque revezamvários núcleostemáticos, revezandotambémcomo protagonistas grupos diferentes de personagens. Epígrafe: inscrição que antecede um texto (no frontispí- cio de um livro, no início de um capítulo, de um poema, de uma crônica...). Título: EPICÉDIO III Epígrafe: À morte apressada de umamigo Texto: Comigo falas; eu te escuto; eu vejo Quanto apesar de meu letargo, e pejo, Me intentas persuadir, ó sombra muda, Que tudo ignora quem te não estuda. (Cláudio Manuel da Costa) Níveis de Fala (Tipos de Norma) Nível formal ou adloquial: as circunstâncias exigem do emissor postura concentrada e adequada a um grupo sofis- ticado de falantes. Tende ao uso da norma culta (também chamada de padrão, ou erudita), que se estuda nasgramá- ticas normativas. Por favor, entenda que seria importante para nós sua presença. Nível informal ou coloquial: o ambiente permite ao emissor uma postura mais à vontade, sem preocupações gramaticais. Vem,quesuapresençaéimportante.(Agramáticaorien- ta: Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...) Na informalidade, a língua é usada na forma de cada região, profissão, esporte, gíria, internet...
  • 7. Nívelvulgar:normalmenteenvolveusodecalãoougíria. Oi, cara, pinta lá no pedaço. Baixo calão:é o níveldas gírias pesadas edos palavrões. Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra. Funções da Linguagem Todoemissor,nomomentoemque realizaumatodefala, atribui,conscienteouinconscientemente,maior importância a um dos seis elementos da comunicação (emissor, recep- tor, referente, canal, código ou mensagem). Descobrir qual elementoestáemdestaqueédefinirafunçãodalinguagem. Função Emotiva (ou Expressiva): predomina em impor- tânciaoemissor eémuitousadaemtextoslíricos,amorosos, autobiográficos, testemunhais... Constitui uma característica de subjetividade. Emissor: aquele que fala, representado por eu, nós, a gente (no sentido de “nós”). São índices desta função: 1. sujeito emissor – Eu vi Mariana chegar. A gente viu Mariana chegar. nós vimos Mariana chegar. 2. uso de exclamação – Marianachegou! 3. uso de interjeição – Ih! Mariana chegou. Função Conativa (ou Apelativa): predomina em impor- tânciaoreceptoreéfrequenteemlinguagemdepublicidade e de oratória. Receptor: com quem se fala, representado por tu, vós, você(s), Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Vossa... São índices desta função: 1. sujeito receptor – Você sabia que Mariana chegou? 2. vocativo – Paulo, tu estáscorreto. 3. imperativo – Por favor, venha cá. Bebaguaraná. Função Referencial (ou Informativa): predomina em importância o referente e é empregada nos textos cientificos, jornalísticos,profissionais–correspondênciasoficiais,atas... É uma característica deobjetividade. Referente: deque oudequem sefala,representado por ele(s), ela(s), Sua Excelência, Sua Majestade, Sua..., ou por qualquer substantivo ou pronome substantivo de terceira pessoa. É índice desta função: 1. sujeito referente – Mariana chegou. Ele chegou. Sua Senhoria chegou. Quem chegou? Função Fática: predomina em importância o canal e normalmente aparece em trechos pequenos, dentro de outras funções. Canal: meio físico (ar, luz, telefone...) e psicológico (a atenção) que interliga emissor e receptor. Usa-se a função fática para: 1. testar o funcionamento do canal – Um, dois, três... Alô, alô... 2. prender a atenção do receptor – Bom dia. Como vai? Até logo. Certo ou errado? 3. distrair a atenção do receptor– Ele: Onde você estava até esta hora? Ela: Por favor, ligue agora para o José e lhe deseje sorte. (Ela desviou a atenção do assunto dele) Função Metalinguística: predomina o assunto “língua”, é o uso da língua para falar da própria língua. Língua: tipo de código usado na comunicação. Os dicionários, as gramáticas, os livros de texto, de re- dação,ascríticasliteráriassãoexemplosdemetalinguagem. Função Poética (ou Estética): predomina em importância a elaboração da mensagem. Mensagem, fala ou discurso: é o como se diz e não o que se diz. As frases “Você roubou minha caneta” e “Você achou minha caneta antes de eu a perder”,embora tenham o mes- mo assuntoou referente, são mensagens, falas oudiscursos diferentes, tanto é que provocam sensações diferentes no receptor. Afunçãopoéticavalorizaaescolhadaspalavras,orapela sonoridade, ora pelo ritmo (Quem casa quer casa. Quem tudo quertudoperde.Quemcomferro ferecomferro será ferido), ora pelo significado inusitado (Penso, logo desisto), orapor mais de uma dessas ou outrascaracterísticas. Obs.: todas essas funções podem interpenetrar-se no texto,masuma(qualqueruma)tenderáaserpredominante. No caso de um texto poético ou estético, as demais funções ocupam o segundo plano. tipos de Discurso Discurso Direto: reprodução exata da fala do personagem. Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta. Pode vir entre aspas: “Estou satisfeita com sua resposta.” Pode vir após travessão: – Estou satisfeita com sua resposta. Discurso Indireto: o narrador traduz a fala do persona- gem. Julieta respondeu que estava satisfeita com a resposta dele. Julieta respondeu estar satisfeita com a resposta dele. DiscursoIndiretoLivre:afaladopersonagemseconfun- de com a do narrador. Mariana sentou-se em frente ao guri, o que se passava naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto... Discurso do narrador: é a fala de quem conta a história. Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta. Monólogo: fala de um personagem consigo mesmo. Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no que acabei de ver”. Diálogo: conversa entre dois ou mais personagens. – Você devia ser mais suave na suafala. – Vou tentar.
  • 8. Semântica Sema é unidade de significado. A palavra “garotas”tem três semas: 1. garotéoradicalesignificaserhumanoemformação; 2. a é desinência e significa feminino; 3. s é desinência e significa plural. Monossemia ou unissignificação: é o fato de uma ex- pressão ter no texto apenas um significado. Polissemiaouplurissignificação:éofatodeumaexpres- são, no texto, ter múltiplossignificados. Ambiguidade ou anfibologia: significa duplo sentido. Denotação: sentido objetivo da palavra – Teresa é agressiva. Conotação: sentido figurado da palavra – Teresa é um espinho. Campo Semântico: área de abrangência ou de interpe- netração de significado(s). Chuteira, pênalti, drible,estádio... pertencem ao campo semântico do futebol. Oboé,melodia,contralto...pertencemaocamposemân- tico da música. Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo se- mântico da aviação. Contexto:as palavrasousignospodemestarsoltosoucon- textualizados.Ocontextoéafrase,otexto,oambienteemque a palavraou signose insere.Normalmente, uma palavrasolta, foradeumcontexto,despertaváriossentidos(polissemia)eos dicionários tentam relacioná-los, apresentando cada umdos sentidos (monossemia) ligado a um determinado contexto. No Dicionário Houaiss, a palavra ponto tem 62 significa- dos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cada um desses contextos, a monossemiaprevalece. Nos textos literários ou artisticos, ambiguidade e po- lissemia são valores positivos. O texto artistico pode ser consideradotãomaisvaliosoquantomaisplurissignificativo. Nos textos informativos (jornalísticos, históricos, cien- tificos... ), a monossemia é valor positivo, enquanto a ambi- guidade e a polissemia devem ser evitadas. Sinonímia: existência de palavras ou termos com signi- ficados convergentes, semelhantes: vermelho e encarnado, brilho e luminosidade, branquear e alvejar... Antonímia:existênciadepalavrasoutermosdesentidos opostos: claro e escuro, branco e negro, alto e baixo, belo e feio... Homonímia: palavras iguais na escrita ou no som com sentidos diferentes: cassaecaça,cardeal (religioso), cardeal (pássaro), cardeal (principal)... Paronímia: palavras parecidas: eminência e iminência, vultoso e vultuoso... Qualidades do Texto Um texto bem redigido deve ter algumas qualidades. A seguir, cada tópico apresenta uma dessas qualidades e, também, seu defeito, ooposto. Clareza Clareza é a qualidade que faz um texto ser facilmente entendido. Obscuridade é o seu antônimo. Questões Omeninoeseupaiforamhospedadosemprédiosdiferentes o que o fez ficar triste. Assinale C para certo e E para errado. 1. ( ) A estruturação da frase se dá de maneira clara e objetiva. 2. ( ) A leitura desse trecho se torna ambígua em virtude do mau uso do pronome oblíquo “o”. 3. ( ) Colocando-se o oblíquo “o” no plural, caberia plu- ralizar “ficar triste” (o que os fez ficarem tristes) e a clareza serestauraporque o “triste”passaasereferir a ambos, “o menino” e “seu pai”. 4. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “este” (o que fez esteficartriste),tambémseeliminaaambiguidade, passando a significar que só o pai ficou triste. 5. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que fez aquele ficar triste) comete-se uma incorreção gramatical. 6. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que fez aquele ficar triste) resolve-se também a obscu- ridade, pois afirma-se que só o menino ficoutriste, porque odemonstrativo“aquele”refere-seaosubs- tantivo maisdistante. Gabarito: itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados. Coerência Se as ideias estão entrelaçadas harmoniosamente em termos lógicos, encontra-se no texto coerência. O seu an- tônimo é ilogicidade, incoerência. Questões I – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a uma, mostra-lhe suas qualidades. II – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a uma, mostra-lhe seusdefeitos. Assinale C para certo e E para errado. 1. ( ) O texto I exemplifica raciocínio incoerente. 2. ( ) O texto II desenvolve raciocínio coerente. 3. ( ) A incoerência se faz presente em ambos os parágra- fos. 4. ( ) Os dois parágrafos são perfeitamente coerentes. 5. ( ) O raciocínio do texto I é perfeitamente lógico e coerente. 6. ( ) O desenvolvimento racional do texto II peca por incoerência. Gabarito: itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos. Concisão Concisão é a capacidade de se falar com poucas palavras. O seu oposto é prolixidade.
  • 9. Questões I – Andresa trouxe Ramiro e Osvaldo à minha presença, no meu escritório e me apresentou essas duas pessoas. II – Andresa trouxe-me ao escritório Ramiro e Osvaldo e mos apresentou. Assinale C para certo e E para errado. 1. ( ) Os dois textos apresentam o mesmo teor informa- tivo. 2. ( ) O primeiro é mais prolixo (dezessete palavras, uma vírgula e um ponto final). 3. ( ) O segundoémaisconciso(onzepalavraseumponto final). 4. ( ) A última oração da frase II deve ser corrigida para “e nos apresentou”. 5. ( ) No período II, “mos” funciona como objeto indireto e direto,porque representaafusãodedois pronomes oblíquos átonos (me + os). Gabarito: itens 1, 2, 3 e 5 certos; item 4 errado. Correção Gramatical Correção é o ajuste do texto a um determinadopadrão gramatical. Tradicionalmente as provas sempre visaram a mediroconhecimentodanormaculta(tambémchamadade erudita ou padrão), por isso, quando simplesmente pedem para apontar o que está certo ou errado gramaticalmente, estão-se referindo à adequação ou inadequação do textoa essa norma culta. Questões I – Nóis num é loco, nóis só véve ansim pruquê nóis qué. II – Não somos loucos, só vivemos assim porque queremos. AssinaleCouE,conformejulgueaafirmaçãocertaouerrada. a) O texto I está correto em relação ao padrão popular regional e errado relativamente aoculto. b) O texto II está certo de acordo com o padrão culto e errado se a referência for o popularregional. Gabarito: ambas as afirmações estão corretas. Coesão e conectores Coesão é a inter-relação bem construída entre as partes de um texto e se faz com o uso de conectores ou elementos coesivos. Seu antônimo é incoesão oudesconexão. Coesão gramatical (ou coesão referencial endofórica) Os componentesdeumtextoseinter-relacionam,referin- do-se uns aos outros, evidenciando o que se chama coesão referencialendofórica,oucoesãogramatical.Alémdousodas preposiçõeseconjunções,eis alguns recursosdecoesãorefe- rencial endofórica e seus elementos coesivos ou conectores: Nominalização: substantivo que retoma ideia de verbo anteriormente expresso. Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação lhes trouxe euforia. Elemento coesivo: “aprovação” retoma “foram apro- vados”. Pronominalização: pronome retomando ou antecipando substantivo. Conector: na frase anterior, “lhes” retoma “alunos”. Repetição vocabular: repetição de palavra. A mulher se apoia no homem e o homem na mulher. Elemento coesivo: na segunda oração repetem-se os substantivos “homem” e “mulher”. Sintetização: uso de expressão sintetizadora. Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos- tra o mundo. Conector: na segunda oração, a expressão “tudo” sinte- tiza “Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”. Uso de numerais: São possíveis três situações. A primeiraé ela estar sendo sincera. A segunda é estar mentindo. A terceira é não saber o quefala. Elemento coesivo: os ordinais, “primeira”, “segunda” e “terceira” retomam o cardinal “três”. Uso de advérbios: Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali deveria estar escondida a resposta. Conector: oadvérbio“Ali”recuperaaexpressão“quarto de Raquel”. Elipse: omissão de termo facilmente identificável. Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos. Elemento coesivo: a desinência verbal “mos” retoma o sujeito “nós” expresso na primeira oração. Sinonímia: palavras ou expressões de sentidos seme- lhantes. O extenso discurso se prolongou por mais de duas ho- ras. A peça de oratória cansativa foi responsável pelo desinteresse geral. Conector: o sinônimo “peça de oratória” retoma a ex- pressão “discurso”. Hiperonímia:hiperônimoépalavracujosentidoabrange o de outra(s). Roupa constitui hiperônimo em relação a calça, vestido, paletó, camisa, pijama,saia... Ela escolheuasaia,ablusa,o cinto,osapatoeasmeias... Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente. Elemento coesivo: o hiperônimo “conjunto” retoma os substantivosanteriores. Hiponímia: hipônimo é palavra de sentido incluído no sentido de outra. Boneca,pião, pipa, bambolê,carrinho, bola de gude... são hipônimos de brinquedo. Naquela disputa havia cinco times, contudo apenas o Flamengo se pronunciou. Conector: o hipônimo “Flamengo” cria coesão com a palavra “times”. Anáfora: chama-se anafórico ao elemento de coesão que retoma algo já dito. O lobo e o cordeiro se olharam; aquele, com fome; este, com temor. Coesivos anafóricos: “aquele” e “este” retomam “lobo” e “cordeiro”.
  • 10. Catáfora: palavra ou expressão que antecipa o que vai ser dito. Não se esqueça disto: já estamos comprometidos. Conector catafórico: “disto” antecipa a oração “já esta- moscomprometidos”. Obs.:acoesãoéumaqualidadedotextoesuafaltacons- tituierro.Desconexoouincoesoéotextoaquefaltacoesão. Domínio dos mecanismos de coesão textual Os mecanismos decoesãotextualexigemconhecimentos outros, como uso dos pronomes, regência, concordância, colocação... Resolva as questões seguintes, onde aparecem 10 coesões bem feitas e 10 imperfeitas, com relação à norma padrão oficial. Qualdos doistextos estámaisbemescrito, levandoemcon- sideração os mecanismos de coesão textual? 1. a) O cavalo e o ganso e a ovelha andavam lado a lado; enquanto este relinchava, aquele grasnava e ela balia. b) O cavalo e o ganso andavam lado a lado; enquanto aquele relinchava, esse grasnava e esta balia. 2. a) Atenção a este aviso: “Piso Escorregadio”. b) Atenção a esse aviso: “Piso Escorregadio”. 3. a) Silêncio e respeito. Essas palavras se viam por toda parte. b) Silêncio e respeito. Estas palavras se viam por toda parte. 4. a) Encontrei o artigo que vocêfalou. b) Encontrei o artigo de que você falou. 5. a) Foi essa a frase que vocêfalou. b) Foi essa a frase de que você falou. 6. a) Era uma situação que ele fugia. b) Era uma situação de que ele fugia. 7. a) Estamos diante de um texto que falta coesão. b) Estamos diante de um texto a que falta coesão. 8. a) Finalmente chegou ao quarto ondeestava escondido o dinheiro. b) Finalmente chegou ao quarto aonde estava escon- dido o dinheiro. 9. a) Veja o local onde você chegou. b) Veja o local aonde você chegou. 10. a) Convide para a mesa as senhoras cujos os maridos estãopresentes. b) Convideparaamesaas senhorascujosmaridosestão presentes. Gabarito: 1. b. Uso dos demonstrativos: aquele, para o mais dis- tante; esse, para o intermediário; este, para o mais próximo. 2. e.Usodosdemonstrativos: esterefere-seaoquesevai falar; esse, ao que já foidito. 3. a.Usodos demonstrativos: esterefere-seaoquesevai falar; esse, ao que já foidito. 4. b (falar de um artigo). 5. a (falar uma frase). 6. b (fugir de algo). 7. b (falta coesão a algo). 8. a (o dinheiro estava escondido no quarto). 9. b (você chegou a um local). 10. b (cujo não vem seguido de artigo). Outros Conceitos Barbarismo Erro no uso de uma palavra. 1. Erro de pronúncia ou grafia: Ele é adevogado e co- nhece o pograma. 2. Erro de flexão: Eu reavi os leitães. (O certo é reouve os leitões) 3. Troca de sentido: tráfico x tráfego, estrutura x esta- tura, ascendente xdescendente... Cacofonia Som desagradável ou ambíguo. Meus afetos por ti são (tição). Louca dela (cadela), por não perceber que dedico a ti (quati) o meu amor. Eco ou Colisão Rima na prosa. Depois da primeira porteira, encontrou a costureira descendo a ladeira da goiabeira. Estrangeirismo Uso de palavras ou expressões estrangeiras. Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche, front-light... Solecismo Erro sintático. 1. Deregência:Empresteidevocêumcalção.Eleobede- ceu o pai. 2. De concordância: Nós vai... A gente pensamos... As menina... Arcaísmo Uso de palavras ou expressões antigas. Palavras adrede escolhidas (especialmente). Brincavam de trocar piparotes (petelecos). Neologismo Palavra recém-inventada. – O que ele estáfazendo? – Ah! Deve estarinternetando. Preciosismo Preocupação exagerada com a construção do texto.
  • 11. Figuras de Linguagem Figuras de Pensamento São as figuras que atuam no campo do significado. Antitese:aproximaçãodeideiasopostas–Obeloeofeio podem ser agressivos ou não. Paradoxo: aparente contradição – Esta sua tia é uma beleza de feiura. Ironia: afirmação do contrário – O animal estava limpo, comos cascosreluzentes,firme,saudável...Muitomaltratado! Eufemismo:suavizaçãododesagradável –Passoudesta para a melhor (= morreu). Hipérbole: exagero – Já repeti cem mil vezes. Perífrase: substituição de uma expressão mais curta por uma mais longa e pode ser estilisticamente negativa ou positiva, dependendo docontexto. Texto: Apoio sinceramente sua decisão. Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você me permita neste momento comunicar-lhe meus sinceros sentimentos de apoio ao resultado de suas meditações. Também constitui perífrase o uso de duas ou mais pala- vras em vez de uma: titular da presidência (= presidente); a região das mil e uma noites (= Arábia) Figuras de Sintaxe São as figuras relacionadas à construção da frase. Elipse: omissão de termo facilmente identificável – (eu) cheguei, (nós) chegamos. Hipérbato: inversão da frase – Para o pátio correram todos. Pleonasmo vicioso: repetição desnecessária de ideia – Chutou com o pé, roeu com os dentes, saiu para fora, lustro de cinco anos... Pleonasmo estilístico: A mim, não me falaste. Aos pais, lhes respondi que... Assíndeto: ausência de conjunção coordenativa – Che- gou, olhou, sorriu, sentou. Polissíndeto: repetição de conjunção coordenativa – Chegou, e olhou, e sorriu, e sentou. gradação: sequência de dados em crescendo – Balbu- ciou, sussurrou, falou, gritou... Silepse: concordância com a ideia, não com a palavra. Silepse de Gênero: Vossa Senhoria está cansado? Silepse de Número: E o casal de garças pousaram tran- quilamente. Silepse de Pessoa: todos deveis estar atentos. Figuras de Sonoridade São as figuras relacionadas ao trabalho com os sons das palavras. Aliteração: repetição de sons consonantais próximos – “Gil engendra em Gil rouxinol” (Caetano Veloso) assonância: repetição de sons vocálicos próximos – Cunhã poranga na manhã louçã. Onomatopeia: tentativa de imitação do som – coxixo, tique-taque, zum-zum, miau... Paronomásia ou trocadilho – Contudo... ele está com tudo. Tropos (Uso do Sentido Figurado ou Conotação) Comparação ou Analogia: relação de semelhança explí- cita sintaticamente. Ele voltou da praia parecendo um peru assado. Teresa está para você, assim como Júlia, para mim. Corria como uma lebre assustada. Sua voz é igual ao som de panela rachada. Metáfora: relação de semelhança subentendida, sem conjunção ou palavra comparativa. Voltou da praia um peru assado. A sua Tereza é a minha Júlia. Correndo, ele era uma lebre assustada. Sua voz era uma panela rachada. Metonímia: relação de extensão de significado, não de semelhança. Continente x conteúdo Só bebi um copo. (Bebeu o conteúdo e não copo) Origem x produto Comeu um bauru. (Bauru é a origem do sanduíche) Causa x efeito Cigarro incomoda os vizinhos. (A fumaça é que incomoda) Autor x obra Vamos curtir um Gilberto Gil? (Curtir a música) Abstrato x concreto Estou com a cabeça em Veneza. (O pensamento em Veneza) Símbolo x simbolizado A balança impôs-se à espada. (Justiça... Forças Armadas) Instrumento x artista O cavaquinho foi a grande atração. (O artista)
  • 12. Parte x todo Havia mais de cem cabeças no pasto. (Cem reses) Catacrese: metáfora estratificada, que já faz parte do uso comum. Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico de bule, pé de limão... Prosopopeia ou Personificação: Océusorriaabertoecintilante...Asfolhasdaspalmeiras sussurravam aos nossos ouvidos. 8. os direitos políticos de José Orfeu. (caçaram - cassaram) 9. Eleperdeuseu político.(mandado- mandato) 10. O criminosofoiapanhadoem . (flagrante - fragrante). 11. Os surdosnão conseguem música ebaru- lho. (descriminar - discriminar). 12. É intensa acampanha para o aborto. (des- criminar - discriminar) 13. O político foi de subversivo. (tachado - taxado) 14. O estacionamento não era naquele pré- Significação das Palavras dio. (tachado - taxado) 15. O professor metáforae metonímia.(deferiu - diferiu) 16. O secretário o pedido do aluno. (deferiu Emprego de Expressões, Homônimos, Parônimos, Sinônimos e antônimos Denotaçãoconsistenosentidoreal,exato,dicionarizado. O homem tinha dez mil animais. Conotação consiste no sentido figurado, literário, ima- ginário. O homem tinha dez mil cabeças de gado. Homônimossãopalavras comescritaigualeou pronún- cia igual, mas sentidosdiferentes. A sede(ê) x a sede(é) sessão x cessão x seção Parônimos são palavras com escrita semelhante, com - diferiu) 17. Chegou à cidade um conferencista. (eminente - iminente) 18. O editaldo concursoé . Podesair a qualquer hora. (eminente - iminente) 19. Aquele homem a “lei seca”. (infringiu - infligiu) 20. O delegado -lhe uma dura pena. (infringiu - infligiu) 21. A escolha do candidato os prognósticos do partido. (retificou -ratificou) 22. O comentário do professor os erros do es- tudante. (retificou -ratificou) 23. A mensagem do autor ficou . (subtendida - subentendida) 24. Com maior valor do dólar, os produtores podem sentidos diferentes. mais lucros. (auferir - aferir) infringir = desobedecer inflingir = aplicar, impor depercebido = não foi notado desapercebido = não preparado, desprevenido Sinônimos são palavras diferentes com sentidos seme- lhantes. cachorro / cão cotidiano / dia a dia antônimossão palavrasdiferentes comsentidos opostos. claro / escuro alto / baixo feio / bonito EXERCíCIOS Complete as lacunas com a palavra adequada. 1. O fato passou . (despercebido - de- sapercebido). 2. O projeto novo não era conhecido do diretor . (despercebido - desapercebido) 3. Os bancos transacionam somas . (vul- tuosas - vultosas) 4. Hoje a de trabalho se encerraàs quatro.(ses- são - seção - cessão - secção) 5. Encaminharemos à de Normas Técnicas esse texto. (sessão - seção - cessão - secção) 6. O governo efetivou a de auxílio-gás. (sessão - seção - cessão - secção) 7. Foi feita uma pequena para introduzir o ca- teter. (sessão - seção - cessão - secção) 25. Os técnicos do Inmetro vão a balança. (auferir - aferir) 26. É verdade que, , a inflação deixou de inco- modar. (em princípio - a princípio) 27. É verdade que, , a reunião demorou a co- meçar. (em princípio - a princípio) 28. Todos trabalharam obter reconhecimento. (a fim de - afim) 29. Priscila e Ana têm uma preocupação (a fim de - afim) 30. Obteremoslucroapenas rigorosocontrole. (através de - por meio de) Gabarito 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. despercebido desapercebido vultosas sessão seção cessão secção Cassaram mandato flagrante discriminar descriminar tachado taxado diferiu deferiu eminente 18. iminente 19. infringiu 20. infligiu 21. ratificou 22. retificou 23. subentendida 24. auferir 25. aferir 26. em princípio 27. a princípio 28. a fim de 29. afim 30. por meio de
  • 13. Sintaxe do Período Relações morfossintáticas e semânticas no período composto Período Composto por Coordenação No período composto por coordenação, as orações re- cebem o nome de orações coordenadas e podem ser assin- déticas ousindéticas. • São assindéticas quando não são introduzidas por co- nectivos (conjunções). • Sãosindéticasquandosãointroduzidasporconectivos (conjunções). Observe: No período: Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio. Há quatro orações coordenadas e todas assindéticas. Porém no período: As casas estavam fechadas e as ruas desertas. Há duas orações coordenadas, sendo a primeira assin- dética e a segunda sindética. As orações coordenadas sintédicas podem ser: 1. Orações coordenadas sindéticasaditivas Quando simplesmente ligadas àanterior,sendo introdu- zidas por conjunções oulocuções conjuntivas coordenativas aditivas, que são: e, nem, e não, mas também, bemcomo, também etc. Ele não toma uma atitude nem nos apoia. A casa foi vendida e o carro trocado. Ele comprou o carro e não comprou a casa. 2. Orações coordenadas sindéticasadversativas Quando o seu sentido se opõe ao da anterior, sendo in- troduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coorde- nativas adversativas, que são: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante etc. Queremos lutar, mas ninguém nos apoia. Estou estudando, porém preciso parar. Ele estudou, contudo não passou. 3. Orações coordenadas sindéticasalternativas Quando têm significados que se excluem (ou um ou ou- tro),sendointroduzidasporconjunçõesoulocuçõesconjun- tivas coordenativas alternativas, que são: ou, ou... ou, já... já, ora... ora, seja... seja, quer... quer etc. Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo. Quer estude, quer trabalhe, ele não muda. Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol. 4. Orações coordenadas sindéticasconclusivas Quando exprimem uma conclusão, sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas con- clusivas, que são: logo, portanto, então, por isso, por con- seguinte, pois (depois do verbo) etc. Houve algum engano, por isso vamos verificar. Ele estudou muito, logo venceu na vida. Ele pagou seus compromissos, então merece crédito. 5. Orações coordenadas sindéticasexplicativas Quando encerram uma explicação daquilo que vem ex- presso na anterior, sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas explicativas, que são: pois (antes do verbo), que, porque, por quanto etc. Saia logo, pois já são nove horas. Ele está lutando, pois precisavencer. Não a prejudique, porque ela é doente. EXERCíCIOS Coloquenos parênteses queprecedemos períodos aseguir, em relação às orações sublinhadas: (A) para oração coordenadaassindética. (B) para oração coordenada sindética adversativa. (C) para oração coordenada sindéticaaditiva. (D) para oração coordenada sindéticaalternativa. (E) para oração coordenada sindética explicativa. (F) para oração coordenada sindéticaconclusiva. 1. ( ) O vaqueiro do Sul ou está cavalgando ou está par- ticipando de corrida. 2. ( ) Havia muita gente na sala, mas ninguém socorreu a vítima. 3. ( ) OvaqueironoNorteconhecebemos seus espaços, pois nasceu nas caatingas. 4. ( ) Ele devia estar muito enfraquecido, poisdesmaiou. 5. ( ) O trabalhodovaqueiroé duro,portantoeletemde ser um homem forte. 6. ( ) Você vem comigo, ou vai-se embora comeles? 7. ( ) Telefonei-lhe ontem, mas você tinhasaído. 8. ( ) Meus amigos, o verdadeiro homem não foge, en- frenta tudo. 9. ( ) Ele foi a São Paulo de automóvel e voltou deavião. 10. ( ) Passou a noite, veio o novo dia e ele continuava dormindo. 11. ( ) Você não estuda, portanto não passará de ano. 12. ( ) Tudo parecia difícil, mas ela não reclamava, nem perdia o ânimo. 13. ( ) Havia problemas, mas ninguém tentavaresolvê-los. 14. ( ) Ninguém nos atendeu; ou estavam dormindo, ou tinham saído. 15. ( ) Não perturbes teu pai, que ele está trabalhando. 16. ( ) Nós o prevenimos; portanto ele acautelou-se. 17. ( ) Ele não só me atrapalha, como também me preju- dica. 18. ( ) Nós o prevenimos, mas ele descuidou-se. 19. ( ) Vocês sentem-se prejudicados; ninguém, no entan- to,protesta. 20. ( ) Certamente ele acautelou-se, pois nós oprevenimos. 21. ( ) Tudo já está terminado, portanto vamo-nos embora. 22. ( ) Provavelmente seremos punidos, porquetransgre- dimos a lei. 23. ( ) O professor não veio; logo não haveráaula. 24. ( ) Transgredimos a lei, logo seremospunidos. 25. ( ) Você se diz meu amigo, todavia nem sempre o en- tendo. gabarito 1. D 8. A 15. E 22. E 2. B 9. C 16. F 23. F 3. E 10. A 17. C 24. A 4. E 11. F 18. B 25. B 5. F 12. B 19. B 6. D 13. A 20. E 7. B 14. D 21. F
  • 14. Período composto por subordinação Vimos no período composto por coordenação que as orações são independentes, não havendo nenhuma ligação de subordinação entre elas, ou seja, uma principal e uma, ou várias subordinadas. Quanto ao período composto por subordinação, haverá uma espécie de dependência entre elas, havendo é claro, uma principal e uma ou mais subordinadas. As orações de um período composto por subordinação podem ser. • substantivas • adjetivas • adverbiais • Orações SubordinadasSubstantivas As orações subordinadas substantivas, além de desempe- nharem as funções de substantivo, desempenham também as funções dos elementos de um período simples, ou seja: a) Sujeito – oração subordinada substantivasubjetiva Desempenha a função de sujeito da oração principal. Veja: Período simples: É necessário a morte do peru. (sujeito) Período composto: É necessário que o peru morra. (oração subordinada substantiva subjetiva) b) Objeto direto – oração subordinada substantiva ob- jetiva direta Desempenha a função de objeto direto da oração prin- cipal. Veja: Período simples: Eu quero a tua colaboração. (objeto direto) Período composto: Eu quero que tu colabores. (oração subordinada substantiva objetiva direta) c) Objeto indireto – oração subordinada substantiva objetiva indireta Desempenha a função de objeto indireto da oração principal. Veja: Período simples: Eu preciso de tua colaboração. (objeto indireto) Período composto: Eu preciso de que tu colabores. (oração subordinada substantiva objetiva indireta) d) Complemento nominal – oração subordinada subs- tantiva completiva nominal Desempenha a função de complemento nominal da oração principal. Veja: Período simples: Sou favorável à execução da fera. (complemento nominal) Período composto: Sou favorável a que executem a fera. (oração subordinada substantiva completiva nominal) e) Predicativo – oração subordinada substantiva pre- dicativa Desempenha afunção de predicativo do sujeito da ora- ção principal. Período simples: Meu desejo é a vossa felicidade. (predicativo do sujeito) Período composto: Meu desejo é que sejais feliz. (oração subordinada substantiva predicativa) f) Aposto – oração subordinada substantivaapositiva Desempenha a função de aposto da oração principal. Veja: Período simples: Só quero uma coisa: a tua absolvição. (aposto) Período composto: Só quero uma coisa: que sejais absolvido. (oração subordinada substantiva apositiva) Observação: Vocêdeveternotadoqueasoraçõessubordinadassubs- tantivas começaram todaspor: • Conjunção integrante: que ouse Todavia podem também ser introduzidas por: • Advérbio interrogativo: por que? onde? quando? como? • Pronomes interrogativos: que?quem?qual?quanto? • Pronomes indefinidos: quem? quantos? EXERCíCIOS Coloquenos parênteses queprecedemos períodos aseguir, analisando o que estiver sublinhado. (OSSSU) para oração subordinada substantiva subjetiva. (OSSSOD) para oração subordinada substantiva objetiva di- reta. (OSSSOI) para oração subordinada substantiva objetiva in- direta. (OSSSPR) para oração subordinada substantiva predicativa. (OSSSAP) para oração subordinada substantiva apositiva. (OSSSCN) para oração subordinada substantiva completava nominal. 1. ( ) Ali, bem ali, esperávamos que os balões caíssem. 2. ( ) É necessário que você colabore. 3. ( ) Alberto disse que não morava na cidade. 4. ( ) Ficamos à espera de que o barco se aproximasse. 5. ( ) Somos gratos a quem nos ajuda. 6. ( ) Reconheço-lhe uma qualidade: você é sincera. 7. ( ) O sonho do pai era que o filho se formasse. 8. ( ) Convém que te justifiques. 9. ( ) Está provado que esta doença já temcura. 10. ( ) Roberto era quem mais reclamava. 11. Noperíodo:“Queconversassemdeamores,épossível”. A primeira oração classifica-secomo: a) subordinada substantivapredicativa. b) subordinada substantivaapositiva. c) subordinada substantivasubjetiva. d) subordinada substantiva objetivadireta. e) Principal. 12. A oração sublinhada em: “Não permita Deus que eu morra...”tem: Valor de função sintática de a) adjetivo objeto direto b) substantivo sujeito c) advérbio adjunto adverbial d) substantivo objeto direto e) adjetivo sujeito
  • 15. 13. Observeasoraçõessublinhadasnosperíodosseguintes: I – Era necessário que Tistucompreendesse. II – Todos esperavam que vencêssemos. III – Tistu precisava de que o ajudassem. São respectivamente: a) objetiva direta, objetiva direta e subjetiva. b) subjetiva, objetiva direta e objetiva indireta. c) subjetiva, subjetiva e completivanominal. d) predicativa, completiva nominal esubjetiva. e) subjetiva, objetiva indireta e objetiva direta. 14. Numere corretamente, de acordo com a classificação das orações subordinadassubstantivas: (1) Subjetiva (2) Objetivadireta (3) Objetivaindireta (4) Predicativa (5) Completiva nominal (6) Apositiva ( ) Fabiano viu que tudo estava perdido. ( ) O seu desespero era que os bichos se finavam. ( ) Era preciso que chovesse. ( ) Tudo dependia de que Deus fizesse um milagre. ( ) Eles só esperavam uma coisa: que chovesse. ( ) Sinhá Vitória fez referência a que Fabiano a acom- panhasse. Assinale a sequência obtida: a) 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5 b) 2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6 c) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 d) 2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3 gabarito • Orações Subordinadas Adjetivas A oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor de um adjetivo e funciona como adjunto adnominal de um termo que a antecede. Observe: Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co- movente. A palavra sublinhadafunciona como adjunto adnominal da palavrafrase. Veja agora a substituição: Na hora da despedida, o japonês disse uma frase que me comoveu. O termo sublinhado, que substitui a palavra comovente da oração, recebe o nome de oração subordinada adjetiva, e está sendo introduzida pelo pronome relativoque. Veja outros exemplos: Restavam-se as conversas interrompidas à noite. Restavam-seas conversasqueeraminterrompidasànoite. Algumas fábricas liberam gases prejudiciais à saúde. Algumasfábricasliberamgasesqueprejudicamàsaúde. As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por um pronomerelativo(que,quem,qual,cujo,onde,quando). Que: Mulher que muito se mira, pouco fiado tira. Quem: Sou eu quem perde. Observação: Para analisar orações em que entre o relativo quem, é necessário desdobrá-lo em: aquele que. Qual: Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou a entrada. Cujo: Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi. Onde: Conheço a rua onde mora o professor. Observação: Onde = em que Quanto: Tudo quanto existe é obra divina. A oração subordinada adjetiva pode ser: Restritiva ou Explicativa É restritiva quando restringe ou limitao sentido do nome ou pronome a que se refere. A qualidade ou propriedade expressapela oraçãosubordinada adjetiva,nesses casos, não é intrínseca, não é essencial ao nome ou pronome a que se reporta a oração. O homem que crê, nunca se desespera. Oração principal: O homem nunca se desespera. Oração subordinada adjetiva: que crê. Justificativa: Nem todo homem crê. Logo, a crença não é qualidade comum a todos os ho- mens. A oraçãorestringeoulimita osentidodotermohomem, pois o autor refere-se somente ao homem que crê, e não a todo e qualquer homem. É explicativa quando exprime uma qualidade inerente, essencial ao nome com que se relaciona. Ohomem,queémortal,temno túmulooepílogoda vida. Oração principal: O homem tem no túmulo o epílogo da vida. Oração subordinada adjetiva explicativa: que é mortal. Justificativa: todo homem é mortal. Logo, a morte é inerente à natureza do homem. Os exemplos apresentados revelam-nos que a adjetiva restritiva é indispensável ao sentido do período, enquanto que a adjetiva explicativa pode ser retirada do período sem prejudicar o sentido. A adjetiva explicativa vem sempre en- tre vírgulas e as restritivas aceitam vírgulas apenas, onde terminam. Importante: Se, no entanto, as palavras: quem, qual, onde, quan- to, quando e como figuram na oração, sem antecedente expresso, as orações por eles introduzidas não mais serão adjetivas, mas sim, subjetivas. Exemplifiquemos comparando adjetivas com subjetivas: Conheço a rua onde mora o professor. Antecedente expresso: rua Or. sub. adj. restr.: onde mora o professor Diga-me onde mora o professor. oração sub. sub. ob. direta Ficamos admirados todos quantos o viram. Antecedente expresso: todos Or. sub. adj. restr.: quantos o viram Veja quanto pode emprestar-me. or. sub. sub. obj. direta 1. O D 2. SU 3. O D 4. CN 5. CN 6. AP 7. PR 8. SU 9. SU 10. P R 11. c 12. d 13. b 14. a
  • 16. Oração Subordinada Adjetiva 1. Restritiva Características a) Restringeasignificaçãodosubstantivooudopronome antecedente . b) É indispensável ao sentido da frase. c) Não se separa por vírgula da oração principal. O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado. 2. Explicativa Características a) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente. b) É dispensável ao sentido da frase. c) Vem separada por vírgulas da oração principal. Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com Murilo Mendes. EXERCíCIOS Coloque nos parênteses que precedem os períodosseguin- tes, em relação à oração que estiversublinhada. (R) para oração subordinada adjetivarestritiva. (E) para oração subordinada adjetiva explicativa. 1. ( ) Os alunos que chegarem atrasados serão advertidos. 2. ( ) A vida, que é curta, deve ser bem aproveitada. 3. ( ) A perseverança, que a marca dos fortes, leva a su- cessos na vida. 4. ( ) Quero somente as fotos que saíremperfeitas. 5. ( ) Pedra que rola fica lisa. 6. ( ) O carro que bateu vinha a mais de oitenta. 7. ( ) O Amazonas, que é o maior rio do mundo em vo- lume d’água, nasce nosAndes. 8. ( ) O cavalo que ganhou o grande prêmio Brasil chama- -se Sun Set. 9. ( ) Os carros que não tiverem placa serãomultados. 10. ( ) O homem, que é um ser mortal, tem uma missão sobre a terra. 11. ( ) A lua, que é um satélite da terra, recebe a luz solar. 12. ( ) Onegro queestáfaminto precisade cuidadosespeciais. 13. ( ) A vida, que é boa, deve ser aproveitada. 14. ( ) Ali fica o consultório que pertence a meu amigo. 15. ( ) As justificativas, que escutei, são do pobre coitado. 16. ( ) Ontem vi o amigo que vai viajar comigo. 17. ( ) O médico, que está a serviço do povo, atendeu a um chamado. 18. ( ) Era um homem que tinha muita coragem. 19. ( ) O médico prestou favores que não podem ser esti- mados. 20. ( ) É deliciosa a sensação inusitada que senti. 21. ( ) Ontem examinei a senhora gorda que está diabética. 22. ( ) O cliente que chegar atrasado seráadvertido. 23. ( ) O médico que ajudou o preto chama-se Jamur. 24. ( ) O Rio de Janeiro, que é a cidade rica em belezas naturais, éhospitaleira. 25. ( ) O homem que desmaiou vinha mal intencionado. gabaRItO • Orações Subordinadas Adverbiais Além das orações subordinadas substantivas e adjeti- vas,existemasadverbiais,queexercemafunçãode adjunto adverbial, ou seja, funcionam como adjunto adverbial de outras orações e vêm, normalmente, introduzidas por uma conjunção subordinativa (com exceção das integrantes). São classificadas de acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que asintroduz. 1) Causal Indica a causa da ação expressa pelo verbo da oração principal.Asprincipaisconjunçõesintrodutorassão:porque, visto que, já que, uma vez que, como. Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu. 2) Comparativa Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo verbo da oração principal. As principais conjunções introdu- torassão:queedoque(precedidosdomais,menos,melhor, pior, maior, menor), como. Obs.:frequentemente,omite-senascomparativasover- bo da oração subordinada. Ela é tão bela como uma flor. 3) Concessiva Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin- cipal.Istoé,admiteumacontradiçãoouumfatoinesperado. Asprincipaisconjunçõesintrodutorassão:embora,amenos que, se bem que, ainda que, contantoetc. Fiz a prova, embora tivesse chegado atrasado. 4) Condicional Indica a situação necessária à ocorrência da ação do verbo da oração principal. As principais conjunções condi- cionais que as introduzem são: se, salvo se, exceto, desde que, contanto que, sem que. Só irei com vocês, se me pagarem a passagem. 5) Conformativa Indica uma conformidade entre o fato que expressa ea ação do verbo da oração principal. As principais conjunções introdutórias são: como, consoante, segundo,conforme. Como havíamos previsto, a festa esteve ótima. 6) Consecutiva Indica a consequência resultante da ação do verbo da oraçãoprincipal.Asprincipais conjunçõesintrodutórias são: (tão)... que, (tanto) ... que, (tamanho)... queetc. Tremia tanto, que mal podia andar. 7) Final Indicaofim,oobjetivoaquesedestinaoverbodaoração principal. As principais conjunções que as introduzem são: para que, afim de que, (= paraque). Fiz-lhe sinal, para que viesse. 8) Proporcional Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal. As principais conjunções introdutoras são: à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quanto mais... menos, à proporção que. À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa. 1) Indicaacircunstânciadetempoemqueocorreaaçãodo verbodaoraçãoprincipal.As principais conjunções introdu- 1. R 6. R 11. E 16. R 21. R 2. E 7. E 12. R 17. E 22. R 3. E 8. R 13. E 18. R 23. R 4. R 9. R 14. R 19. R 24. E 5. R 10. E 15. E 20. R 25. R
  • 17. torassão:antesque,quando,assimque,logo que,atéque, depois que, mal, apenas. Assim que deu o sinal, os alunos saíram. EXERCíCIOS 1. são cabelos crescendo como rios” (JCMN). A oração sublinhada é classificada como: a) va. b) c) orcional. d) tiva. 2. “... delas se emite um canto de uma tal continuidade que continua cantando (1) se deixa de ouvi-lo a gente; como a gente às vezes canta (2) para sentir-se existente” (3) (J.C.M.N.) Temos nos versos (1), (2) e (3) sublinhados, respectiva- mente, orações subordinadasadverbiais: a) tiva – final. b) comparativa. c) ativa – final. d) va – final. 3. Deus que eu morra sem que eu volte para lá”. (Gonçalves Dias) A oraçãosubordinadaadverbialdeveser classificacomo: a) b) c) d) 4. pouca gentepresente,areu- nião foi suspensa”. A oração destacada apresenta uma circunstância de: a) b) c) d) 5. eses que precedem os períodos abaixo, em relação às orações subordinadas adverbiaissublinhadas: (1) para causal (2) paracomparativa (3) para concessiva (4) para condicional (5) paraconformativa (6) para consecutiva (7) para final (8) para proporcional (9) para temporal a) ( ) À medida que o trem se aproximava, o barulho aumentava. b) ( ) Ele agia, como devia. c) ( ) Nada farei, sem que me auxilies. d) ( ) Leem, como analfabetos. e) ( ) Sempre que posso, leio alguma coisa. f) ( ) Ainda que as estatisticas comprovem, não acre- dito no que dizem. g) ( ) A inflação está tão acelerada, que os preços dos gêneros alimenticios aumentamdiariamente. h) ( ) Os preços dos gêneros alimenticios aumentam diariamente, porque a inflação estáacelerada. i) ( ) Semeie hoje, para que colha bons frutos amanhã. j) ( ) Os deveres tomam-se agradáveis, se os cumpri- mos com boa vontade. k) ( ) Os outros nos tratam, conforme os tratamos. l) ( ) À proporção que lemos, vamos adquirindo mais cultura. m) ( ) Só valorizamos certas coisas, quando asperdemos. n) ( ) Tanto vai o vaso à fonte, que um dia se rompe. o) ( ) O amor só floresce, se o regarmos com muito carinho. p) ( ) O silêncio pode comunicar tanto,quantoapalavra. q) ( ) Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar (R.R.) r) ( ) Se eu não fosse imperador, desejaria ser profes- sor (D. Pedro II) s) ( ) Os olhos nunca enganam; nem mesmo quando pretendem enganar. t) ( ) Se os espelhos falassem, haveria menos gente diante deles. gabarito 1. d c) 4 i) 7 o) 4 2. a d) 2 j) 4 p) 2 3. c e) 9 k) 5 q) 7 4. c f) 3 l) 8 r) 4 5. a) 8 g) 6 m) 9 s) 9 b) 5 h) 1 n) 6 t) 4 EXERCíCIOS (MMA) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão de brasileiros no ano passado. O medo faz parte da rotina de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis, que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa, receosos de serem detidos erepatriados. 1. O uso das vírgulas justifica-se por isolar oração subor- dinada adjetivarestritiva. (MMA/Analista) Quando, há cerca de cinco anos, chegou ao mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombusti- vel, que pode utilizar gasolina e álcool em qualquer propor- ção,ninguémapostavanoseu êxito imediatoemuitomenos na sua permanência no mercado por muito tempo. 2. A vírgula após “bicombustivel” isola oração subordinada adjetivaexplicativa. (MPE-RR/Atendente) Os Estados Unidos da América (EUA), quedesdeaúltimadécadavinhamrelegandoparaumsegun- do plano esforços direcionados à conservaçãode energia– os carrosgrandestêmhojemaiorparticipaçãorelativa,nototal dafrotanorte-americana,quearegistradaantesdoprimeiro choque do petróleo, em1973/1974–, atéestabeleceramme- tas ambiciosas de redução do consumo de óleo no setor de transportes, contando com expressiva produção de etanol. 3. A vírgula empregada após “transportes” isola oração adjetivarestritiva. (MRE/Assistente de chancelaria) Segundo o ex-assessores- pecialdeLula,FreiBetto,quechegourecentementedeCuba, onde esteve com Raúl Castro, de quem é amigo pessoal, os cubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês, exata- mente por valorizar o crescimento econômico sem levar em conta o desenvolvimentosocial. 4. O trecho“quechegourecentementedeCuba” estáentre vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjetiva restritiva.
  • 18. (Teresina-PI/Agente Fiscal) A produtividade industrial, que se mede dividindo o volume da produção pelo número de trabalhadores, vem crescendo há bastante tempo, mas, até recentemente, o crescimento era fruto da redução do nível de emprego. 5. A oração “que se mede dividindo o volume da produ- ção pelo número de trabalhadores” está entrevírgulas porque tem naturezarestritiva. Emprego das conjunções 1) Conjunções subordinativas e locuçõesprepositivas Causais: porque, pois, visto que, já que, na medida em que,que,vistocomo,uma vezque,como(antepostoà oração principal), porquanto. Os turistas desistiram da visita, visto que chovia. Já que o país não crescia, o investidor se retirava. Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que,postoque,apesardeque,pormaisque,pormenosque, apesar de, não obstante, malgrado,conquanto. Embora chova, sairei. Por mais que tente, não te entendo. A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada. Malgrado seja domingo, ela está trabalhando. Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a não ser que, sem que. O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços. Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam o mais sábios. A não ser que trabalhe, não prosperará. Consecutivas: tal que,tanto que, desorte que, demodo que, de forma que, tamanho que. A fé era tamanha que muitos milagres se operavam. Choveu tanto que a ponte caiu. Conformativas: conforme, como, segundo, consoante. Chorarão aspedrasdas ruas,comodizJeremiassobreas de Jerusalém destruída. Comparativas: como,assim como,talqual, que, doque, (tanto) quanto / como. Janete estuda mais que trabalha. Elias canta tal qual Zezé. Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria. Finais: para que, porque, a fim de que, para, a fim de. O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós- pedes. Estudei porque vencesse na vida. Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao pas- so que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto menos... mais, quanto menos... menos. Quantomaisconheciaoshomens,maisPafúncioconfiava em Deus. À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava. temporais: quando, enquanto, logo que, antes que, de- pois que, mal, sempre que. Semprequecorríamosàjanela,assistiamosaopôr-do-sol. Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram. 2) Conjunções coordenativas (para comparar e distin- guir) Aditivas: e, nem ( = e não), mas também. Astolfo não cantou nem dançou. Anita trabalhou e estudou. O povo não só exige respeito, mas também paga im- postos. Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. O país cresceu, mas não gerou empregos. Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Ou saio para ir com você ou fico em casa. Conclusivas: logo, pois (após o verbo da oração e entre vírgulas),portanto,assim,por isso,por conseguinte, dessar- te/destarte, postoisso. Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe muito. Explicativas: pois (antes doverbo), que ( = porque), por- que, porquanto. Feche a porta, que está frio. O país cresceu, porque o desemprego diminuiu. EXERCíCIOS (Banco do Brasil/Escriturário) As empresas que pretendem fazeruminvestimentosocialmaiseficaztendemanãoseras executoras dos projetos, contratando consultores ou orga- nizações especializadas para desenvolvê-los.Ao adotar essa estratégia, a empresa compartilha o papel de produtora so- cial com a organizaçãoexecutora. 6. A substituição de “Aoadotar” por Quando adota man- tém a correção gramatical e o sentido original do perí- odo. (Banco do Brasil/Escriturário) O número de mulheres no mercado de trabalho mundial é o maior da História, tendo alcançado,em2007, amarcade1,2 bilhão,segundorelatório daOrganizaçãoInternacionaldo Trabalho(OIT). Em dezanos, houveumincrementode200milhões naocupaçãofeminina. Ainda assim, as mulheres representaram um contingente distante do universo de 1,8 bilhão de homens empregados. 7. O desenvolvimento das ideias do texto confere à ora- ção reduzida iniciada por “tendo alcançado” um valor adjetivo, correspondente a que temalcançado. 8. A relação de sentidos entre as orações do 1º parágrafo do texto permite substituir “Ainda assim” por no en- tanto ou por apesar disso, sem prejuízo da correção gramatical dotexto. (Banco do Brasil/Escriturário) Vale notar, também, que os bons resultadosdos bancos médios brasileirosatraíramgran- des instituições do setor bancário internacional interessa- das em participação segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento de fusões entre bancos médios, processo que já começou. Será um novo capítulo da história bancária do país. 9. A relação semântico-sintática entre o período que ter- mina em “parceria” e o que começa com “O Sistema Financeiro” seria corretamente explicitada por meioda conjunçãoEntretanto. (Banco do Brasil/Escriturário) A Airbus mantém 4.463 aerona- ves em operação, enquanto a Boeing tem 24 mil – incluindo 5 mil Boeing 737, o principal rival do Airbus 320, o mesmo modelo do envolvido em recente acidente aéreo. As duas empresas travam um duelo à parte pelo mercado da aero- náutica.Noanopassado,aAirbusrecebeu791encomendas
  • 19. contra 1.044 da Boeing. No entanto, a Airbus entregou434 aviões a jato; sua concorrente,398. 10. Otermo“enquanto”pode,semprejuízoparaacorreção gramaticaldoperíodo,sersubstituídoporaopassoque. (BancodoBrasil/Escriturário)Umapesquisarealizadaem16 países mostrou que os jovens brasileiros são os que colecio- nam o maior número de amigos virtuais. A média brasileira decontatosémaisdoqueodobrodamundial,quetemcomo basepaíses como Estados Unidos daAmérica(EUA) eChina. 11. Em “mais do que”,aeliminação de “do”prejudica a cor- reção gramatical doperíodo. (Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em escala mundial – como os Jogos Olímpicos e aCopadoMun- do – quanto regional, com disputas nos várioscontinentes. 12. O emprego de “tanto” está articulado ao emprego de “quanto”e ambos conferemao período oefeito desen- tido de comparação. 13. Subentende-se após “quanto” a elipse da expressão como. (CBM-ES/Soldado) Exigências da paz 1 Acredito na paz e na sua possibilidade como forma normal de existência humana.Mas não acredito nas ca- ricaturasdepazquenos sãoconstantementepropostas, 4 e até inculcadas. Há por aí uma paz muito proclamada, mas que na realidade atrapalha a verdadeira paz. A paz não é uma abstração. É uma forma de convi- 7 vência humana. Expressa o modo existencial como os homens trabalham, se relacioname conduzemo destino da História. 10 Sendo assim, não adianta apregoar a sublime paz. Que não passe de fórmula sem conteúdo. Pois o que importa são as situações concretas em que vive a 13 humanidade. Sociedadepacíficanãoéasociedadequeusaecon- some slogans de paz, mas a que desenvolve concreta- 16 mente formas de existência social em que os homens vivam com dignidade, e possam participar dos valores materiais e espirituais que respondam às necessidades 19 básicas da vida humana. Se a humanidade quiser a paz efetiva, deve estar dispostaaremovertudoaquiloqueaimpede.Eabuscar 22 tudo aquilo que a possibilita. Antes de tudo, remover a falsa paz: A paz concordista que aceita, comtolerância descabida, situações injustas. 25 A paz conformista que adia soluções contorna pro- blemas, silencia dramas sob a alegação de que o mun- do sempre foi assim, e de que é preciso esperar com 28 paciência. A paz alienante que distrai a consciência para que não se percebam os males que machucam o corpo e 31 encolerizam a alma da humanidade. A paz cúmplice que disfarçaabsurdos, desculpaatrocidades,justificaopres- sões e torna razoáveis espoliaçõesdesumanas. 34 A paz não tem a missão de camuflar erros, mas de diagnosticá-los com lucidez. Não é um subterfúgio para evitar a solução reclamada. Existe para resolver o 37 problema. Pode haver paz onde há fome crônica? Pode haver paz no lar em que a criança está morrendo por falta de 40 remédios? Pode haver paz onde há desemprego? Pode haver paz onde o ódio domina? Pode haver paz onde a perseguição age bem acobertada? Nesses casos, o pri- 43 meiro passo é suprimir a fome, a doença, o desemprego, o ódio, a perseguição. E então a paz começa a chegar. 46 A pazéumainfatigávelbuscadevalores paraobem de todos. É o esforço criador da humanidade gerando recursos econômicos, culturais, sociais, morais, espiri- 49 tuais, que são indispensáveis à subsistência, ao cresci- mento e ao relacionamento consciente e fraterno da humanidade. Acerca das ideias e da sintaxe do texto, julgue os itens. 14. A oração“Poisoqueimportasãoas situações concretas” (l.11-12)estabelece umarelaçãodecausacomaoração anterior. 15. A oração “Se a humanidade quiser a paz efetiva” (l. 20) estabelece uma relação de condição. 16. Nos períodos “A paz conformista que adia soluções” (l. 25), “A paz alienante que distrai a consciência” (l. 28) e “A paz cúmplice que disfarça absurdos” (l. 31), o vo- cábulo “que”é um pronome relativoqueexerce função de sujeito. 17. Na oração “Apaz é uma infatigável busca de valores” (l. 46), a expressão sublinhada é predicativo do sujeito. Julgue os itens subsequentes, relativos à sintaxe do trecho: “Expressa o modo existencial como os homens trabalham, se relacionam e conduzem o destino da História”. 18. Subentende-se a expressão essa forma de convivência como sujeito da forma verbal “Expressa”. 19. Antesde “serelacionam”ede “conduzem”subentende- -se o conector “como”. 20. A expressão “o destino da história” é complemento direto das formas verbais “trabalham”, “relacionam”e “conduzem”. (CPC) Se a Holanda tivesse vencido os portugueses no Nor- deste no século XVII, nosso herói não seria Matias de Albu- querque,mas Domingos Fernandes Calabar,senhor de terras e contrabandista que traiu os portugueses e se passou para o lado dosbatavos. 21. A substituição de “Se a Holanda tivesse vencido” por Tivesse a Holanda vencido preserva a correção e o sig- nificado. (Seplag/DFTrans/Técnico) 1 A compreensão dos processos históricos relacio- nados a determinados assuntos é possível quando se levam em consideração manifestações concretas que 4 acontecem na vida das pessoas, contextualizando-as no espaçoenotempo.Assimsendo,édesumaimportância relacionar fatos históricos brasileiros ao desenvolvimen- 7 to dos meios de transporte para facilitar o entendimento da participação e da importância destes na integração das regiões brasileiras e no seu desenvolvimento so- 10 cioeconômico. Tãoantigos quanto a existência do próprio homem sãoodesejoeanecessidadehumanosdesedeslocar,de 13 se mover, de transportar, enfim, de transitar, fato que se antecipa mesmoao surgimentodos meios de transporte. Foi exatamente pela necessidade de transitar que, há 16 500 anos, os europeus chegaram ao continente ameri- cano e fizeram do território que hoje se chama Brasil o seuespaçodeexploração.Entretanto,paradescobriras 19 potencialidades de um país com tamanha vastidão terri- torial e conhecê-lo emsua totalidade, desenrolaram-se muitas histórias. 22. A relação que o período iniciado por “Assim sendo” (l.5-6) mantémcomas ideias doperíodoimediatamente anterior permite que esse termo seja substituído por Desse modo ou Por isso.
  • 20. As ocorrências da preposição “para” nas linhas 7 e 18 introduzem, no desenvolvimento da argumentação,fi- nalidades paraas ações centradas em“relacionar”(l. 6) e em “desenrolaram-se” (l. 20),respectivamente. (MMA/Analista) Por ironia, as noticias mais frequentes pro- duzidas pelas pesquisas cientificas relatam não a descober- ta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana. 23. O termo “mas” corresponde a qualquer um dos seguin- tes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto. (MPE-RR/Atendente) Enquanto autoridades internacionais vêm condenando duramente a expansão da produção de biocombustiveis, o governo federal arma-se, acertadamente, para enfrentar a onda de rejeição daínascida. 24. A substituição do termo “Enquanto” por À medida que prejudica a correção gramatical do período. (MRE/Assistente deChancelaria) O boomnopreçodas com- moditiesexportadaspeloBrasilampliaofôlegodaeconomia nacional paraabsorver importações crescentes sem ameaçar o equilíbrioexterno.O níveldo câmbio, entretanto,também produzefeitosadversos, nãoneutralizadospelapolíticaeco- nômica. 25. O termo “entretanto” pode, sem prejuízo para a corre- ção gramatical e a informação original do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: contudo, mas, porém, todavia,conquanto. (MRE/Assistente de Chancelaria) Certamente, o recorde de atração de investimentos externos confirmado agora tem relação direta com o fato de o país ter-se transformado de devedor em credor internacional. Ao assegurar umvolume de reservas cambiais superior ao necessário para garantir o pagamento dadívida externa,o Brasiltranquilizouoscredo- res sobre a sua possibilidade de honrar oscompromissos. 26. A substituiçãode “Aoassegurar” por Quando assegurou prejudica a correção gramatical do período e altera as suas informações originais. (MRE/AssistentedeChancelaria)O afastamentodeFidelCas- tro, como quer que deva ser analisado de diversos pontos de vista, tem certamente significado simbólico. Ele aponta para o fim de uma singular experiência revolucionária no hemisfério, que, não obstante o que aparece como sobrevi- da melancólica nas condições de hoje, ao nascer incendiou romanticamente a imaginação de muitos de nós e nos mo- bilizou. 27. O termo “não obstante o” pode, sem prejuízo para a correção gramatical e para as informaçõesoriginais do período,ser substituídoporapesardoouadespeitodo. (Teresina-PI/Agente Fiscal) No ano passado, a produção in- dustrialcresceu6%, enquantoo empregoaumentou2,2% e o totaldehoraspagaspelaindústriaaumentou1,8%.Issoquer dizer que a produtividade cresceu sem necessidade de de- missõesdetrabalhadores,comoocorreuentre1990e2003. 28. O termo“enquanto”pode,semprejuízoparaacorreção gramatical e para as informações originais do período, ser substituídopor qualquer um dos seguintes: aopasso que, na medida que, conquanto. (Teresina-PI/Agente Fiscal) A despeito da desaceleração econômica nas nações ricas, as cotações das commodities agrícolas, minerais e energéticas persistem em ascensão. 29. A expressão “A despeito da” pode, sem prejuízo paraa correção gramatical e as informações originais do perí- odo, ser substituída por qualquer uma das seguintes: Apesar da, Embora haja, Não obstantea. (Prefeitura de Vila Velha-ES) O restante corresponde à água salgada dos mares (97%) e ao gelo nos polos e no alto das montanhas. Administrar essa cota de água doce já desperta preocupação. 30. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce função sintática desujeito. Ele só descobre que um bem é fundamental quando dei- xa de possuí-lo. Preso naquele porão, eu descobria que a liberdade mais importante que existia era a liberdade de ir e vir, a liberdade de movimento. Eu tinha todas as outras liberdades, preso no porão. 31. A oração“queum bem éfundamental” exercea mesma função sintática que “todas as outras liberdades”. 32. Notrecho“dequemeadiantavaisso”,opronome “isso” complementa a forma verbal “adiantava”. (Abin/Analista) A criação do SistemaBrasileirode Inteligência (Sisbin)eaconsolidaçãodaAgênciaBrasileiradeInteligência (Abin)permitemaoEstadobrasileiroinstitucionalizaraativi- dade de Inteligência, mediante uma ação coordenadorado fluxodeinformações necessáriasàsdecisõesdegoverno,no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, relativos aos mais altos interesses da sociedade e do país. 33. O primeiro período sintático permaneceriagramatical- mente correto e as informações originais estariam pre- servadas com a substituição da palavra “mediante” por qualquer uma das seguintes expressões: por meio de, por intermédio de, com, desencadeando, realizando, desenvolvendo, empreendendo,executando. O dinheirofoiaplicado emumpoderosoesquemaparaevitar ataquesterroristas,comoocorreunos Jogos deMunique, em 1972, quando palestinos da organização Setembro Negro invadiramaVilaOlímpicaemataramdoisatletasisraelenses. 34. A inserção de o que imediatamente antes de “ocorreu” prejudicaria asintaxedoperíodoemodificariaosentido da informação original. 35. (TRT 1ª R/Analista)As conjunções destacadas nos trechos a seguir estão associadas a uma determinada interpre- tação. Assinale a opção que apresenta trecho do texto seguido de interpretação correta da conjunção desta- cada. a) A série de dados do Caged tem início em 1992. Con- tra os três primeiros meses de 2007, quando foram criadas 399 mil vagas (recorde anterior), segundo informações do MTE, o crescimento no número de empregos formais criados foi de 38,7%. (proporcio- nalidade) b) “Esse primeiro trimestre, como dizem meus filhos, bombou”, afirmou o ministro do Trabalho a jornalis- tas.(comparação) c) “É um erro imaginar que há inflação no Brasil. ‘Éum erroimaginarqueháinflaçãonoBrasil’.(consequência) d) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e carros,por exemplo,quesão impactados peladecisão dos juros) nãoestãoaumentando”, disseele a jorna- listas. O ministro avaliou, entretanto, que o impacto maior se dará nas operações de comércio exterior. (oposição)
  • 21. e) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e carros, por exemplo, que são impactados pela de- cisão dos juros) não estão aumentando”, disse ele a jornalistas. O ministro avaliou, entretanto, que o impacto maior se dará nas operações de comércio exterior. Isso porque a decisão sobre juros tende a trazer mais recursos para o Brasil “Isso porque a de- cisão sobre juros tende a trazer mais recursos para o Brasil”. (conclusão) (SGA-AC) A sentença determina, entre outras medidas, que as penitenciárias somente acolham presos que residamem um raio de 200 km. Segundo o juiz, as medidas que tomou são previstas pela Lei de Execução Penal. Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal deJustiça. 36. As orações subordinadas “queas penitenciárias somente acolham presos”, “que tomou” e “que irá recorrer ao Tribunal de Justiça” desempenham a função de com- plemento do verbo. (SGA-AC) Suasentençafoimuitoelogiada.Contudo,ogover- noestadualanunciouqueirárecorreraoTribunaldeJustiça. 37. O emprego da conjunção “Contudo” estabelece uma relação de causa e efeito entre asorações. (SGA-AC) Falara com voz sincera, exaltando a beleza da pai- sagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão do rioedafloresta.Eraissooquemaisqueria, seAlíciaestivesse ao seu lado. 38. As orações“sedependessesódele”e“seAlíciaestivesse aoseulado”estabelecemcircunstânciadecondiçãoem relação às orações às quais se subordinam. (SGA-AC) Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em Manaus: sentado,pernas e pés juntos,troncoereto,acabeça oscilando, como se fizesse um não em câmeralenta. 39. A oração “como se fizesse um não em câmera lenta” expressa uma comparação estabelecida pelonarrador. (SGA-AC) Eu esperava o fim da tarde com ansiedade. 40. Acorreçãogramaticaleosentidodotextoseriammanti- dos se apreposiçãoa fosse incluídaapós aformaverbal “esperava”:Euesperavaaofimdatardecomansiedade. (DFTrans/Analista) Acho que se compreenderia melhor o funcionamento da linguagem supondo que o sentido é um efeito do que dizemos, e não algo que existe em si, inde- pendentemente da enunciação, e que envelopamos em um código tambémpronto. 41. O valor condicional da oração iniciada por “supondo” permite sua substituição, no texto, por se supusermos, sem que sejam prejudicadas a coerência ou acorreção gramatical. (MS/Agente) Para aumentar o volume de doações e trans- plantesdeórgãosnopaís,oministrodaSaúdelançouaCam- panha Nacional de Incentivo à Doação deÓrgãos. 42. A primeira oração do texto estabelece com a segunda uma relação de tempo. (MS/Agente)Acreditoquetodos possamfazer umareflexão diantedisso: 28,6%das intoxicaçõespor medicamentosocor- ridas com25crianças sãoacidentais,portanto,poderiamser evitadas, observa acoordenadora. 43. Otermo“portanto”estabeleceumarelaçãoadversativa entre as informações da oração que o precede e as da oraçãosubsequente. (Abin/Oficial de Inteligência) Há histórias,no plural;o mundo tornou-se intensamente complexo e as respostas não são diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de umcursoúnicoparaahistória,osprojetos humanos têmum assentamento inicial que já permite abrir o presente para a construção de futuros possíveis. 44. A relaçãoqueaoraçãoiniciadapor“easrespostas”man- tém com a anterior mostra que a função da conjunção “e” corresponde à função de por isso. (Detran/Analista de Trânsito)Construções e usos de interesse particular desrespeitam sistematicamente os códigos de obra e as leis de ocupação do solo. Invadem o espaço público, e o resultado é uma cidade de edificação monstruosa e hostil ao transeunte. É preciso, portanto, que o espírito da blitz na avenida Paulista seja estendido para toda acidade. 45. A palavra “portanto” estabelece relação de condição entre segmentos dotexto. (Detran/Analista deTrânsito)Há, porém,outras maisgraves, queseinstalamlentamentenoorganismo, comooaumento dapressãoarterialeaocorrênciadeparadascardíacas.Estas podem passar despercebidas, já que nem sempre apresen- tam uma relação tão clara e direta com o fator ambiental. De imediato, existe o alerta: onde morar emmetrópoles? 46. A locução “já que” estabelece uma relação de compa- ração no período. (Detran/Analista de Trânsito) Todavia, foi somente após a Independência que começouase manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupação com o isolamento das regiões do país como um obstáculo ao desenvolvimentoeconômico. 47. O termo “Todavia” estabelece uma relação de causa entre as ideias expressas no primeiro e no segundo pe- ríodos do texto. (Detran/Analista de Trânsito) Observe o trecho: linguagem.S.f.1.ousodapalavraarticuladaouescritacomo meio de expressão e de comunicação entre aspessoas. 48. Notextodoverbetededicionário,ovalor decomparação da palavra “como” deixa subentender uma expressão mais complexa: assimcomo. (Ibama/Analista) Preso em diversas ocasiões, só foi defini- tivamente absolvido em 1º de março de 1984, quatro anos depois, portanto, de iniciadas as perseguições. De acordo coma conselheira Sueli Bellato,emborao relatórionão tenha seaprofundadonaquestão,foipossívelconstatar queChico Mendes também foi torturado enquanto estava sob custódia de policiais federais. 49. Os termos “portanto” e “enquanto” estabelecem idên- ticas relações de sentido. gabarito 1. E 14. E 27. E 40. C 2. C 15. C 28. C 41. E 3. E 16. C 29. E 42. E 4. E 17. C 30. C 43. E 5. E 18. E 31. C 44. E 6. C 19. C 32. C 45. C 7. E 20. E 33. E 46. E 8. C 21. C 34. C 47. E 9. E 22. C 35. E 48. E 10. C 23. C 36. d 49. E 11. E 24. E 37. E 50. E 12. C 25. E 38. E 13. E 26. E 39. C
  • 22. Sintaxe da Oração Relações Morfossintáticas e Semânticas no Período Simples Conceituando frase, período e oração Frase precisa ter sentido completo. Sem verbo, é frase nominal.Comverbo,éfraseverbal.Iníciocommaiúscula,fim com ponto, exclamação, interrogação ou reticências. Psiu! Chuva, fogo, vento, neve, tudo de uma vez. (frases nominais) Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (frase verbal) Ogovernodescobriuquemaissanguessugashavia.(frase verbal) Período é frase com verbo, ou seja, é frase verbal. Sen- tido completo. Início com maiúscula, fim com ponto,excla- mação, interrogação oureticências. O período é simples quando tem só uma oração. Esta oração é chamada de oração absoluta. Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado, destacam-seasvagasemconcursopúblico.(períodosimples tem apenas um verbo ou locução, com o mesmo sujeito; a oração éabsoluta) O período é composto quando tem mais de uma ora- ção. Haverá oração principal, oração coordenada e oração subordinada. Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (período com- posto tem dois ou mais verbos independentes. Orações in- dependentes são coordenadas) Ogovernodescobriuquemaissanguessugashavia.(perí- odocomposto.Umaoraçãotemfunçãosintáticaparaoutra: uma é subordinada e a outra é principal). Oração só precisa ter verbo. O sentido não precisa ser completo. Choveu, ventou, nevou, tudo de uma vez. (três orações, porque são três verbos independentes) Ogovernodescobriuquemaissanguessugashavia.(duas orações, porque são dois verbos com sentidos próprios, in- dependentes, ou seja, não formam locução verbal) Entre as várias oportunidades de trabalho no mercado, destacam-se as vagas em concurso público. (uma oração absoluta) EXERCíCIOS Identifique frases, períodos e orações 1. Casa de ferreiro, espeto depau. 2. Todos os que lançam mão da espada, à espadaperece- rão. (Mt. 26, 52) 3. O temer ao Senhor é o princípio da sabedoria. 4. Foiescolhidooprojetoquetinhasidomaisbemelaborado. 5. Dentre as mais belas histórias, uma não tão bela. 6. Sobre a mesa, um copo de leite. 7. Ocandidatodaoposiçãoestámelhordoqueosda situação. termos da Oração • Termos essenciais: sujeito e predicado. • Termos integrantes: objeto, complemento nominal, agente da passiva. • Termos acessórios: adjunto adnominal, adjunto ad- verbial, aposto. • Vocativo. Estudo dos Termos em Sequência Didática 1) Sujeito O primeiro passo para uma análise sintática correta é encontrar o sujeito. Para encontrar o sujeito, lembremos que o sujeito é o assunto da oração. Umapergunta bemfeitaajudaaencontrar osujeitocom segurança.Devemos perguntar antes doverbo: Oqueéque + verbo? ou Quem é que + verbo? Aqui faltava um caderno. Pergunte: O que é que faltava? Resposta (sujeito): um caderno. A resposta pode estar onde estiver (antes ou depois do verbo). Ela será o sujeito. Só depois de encontrar o sujeito, podemos procurar complementos para o verbo. São quatro casos de sujeito inexistente VERbO SEntIDO haver = existir = ocorrer = tempo decorrido fazer = tempo = clima ser = tempo = data, hora = distância Fenômenos naturais: chover, ventar, nevar etc. Coloque nos parênteses que precedem as orações: (S) para sujeito simples (um só núcleo). (C) para sujeito composto (dois ou mais núcleos). (O) para sujeito oculto, elíptico ou implícito (subentendido no contexto). (I) para sujeito indeterminado (3ª plural; ou com índice e verbo na 3ª singular). (SS) para sujeito inexistente ou oração sem sujeito. (SO) para sujeito for uma oração (sujeito oracional). 8. ( ) Voavam, nas alturas, os pássaros. 9. ( ) Entraram, apressadamente na sala, o diretor e o secretário. 10. ( ) Deixaremos a cidade amanhã. 11. ( ) Havia muitas pessoas no gabinete do diretor. 12. ( ) Todos os dias passavam muitos vendedores pelas estradas. 13. ( ) Entregaram a ela um bilhete anônimo. 14. ( ) Choveu copiosamente no dia de ontem. 15. ( ) Apareceu um pássaro no jardim. 16. ( ) Hoje,pelamanhã,telefonarammuitasvezesparavocê. 17. ( ) A mente humana é poderosa arma contra o mal. 18. ( ) A vida e a morte são os extremos da raça humana. 19. ( ) Necessitamos de muita paz. 20. ( ) O querer e o fazer são alcançáveis. 21. ( ) ( ) ( ) Querer e fazer é alcançável. 22. ( ) Todos necessitam de ajuda. 23. ( ) O valor do homem é medido pela cultura. 24. ( ) Houve dias de sol em pleno inverno. 25. ( ) Caíram ao solo os lápis e os cadernos.
  • 23. 26. ( ) Assaltaram um banco na cidade. 27. ( ) Já é muito tarde. 28. ( ) São sete horas da noite. 29. ( ) ( ) Convém que o país cresça. 30. ( ) Abre a porta, Maria! 31. ( ) Chegaste antes da horamarcada. 32. ( ) Devagar, caminhavam os tropeiros na estrada. 33. ( ) Aquelas aves azuis cruzavam o céucinzento. 34. ( ) Nada o aborrecia. 35. ( ) Poucos entenderam a palavra dochefe. 36. ( ) Brincavam na calçada os meninos e as meninas. 37. ( ) Chegaram os primeiros imigrantes italianos. 38. ( ) Ouviu-se uma voz de choro dentro da noite brasi- leira. 39. ( ) Ao longe, tocavam os sinos da aldeia. 40. ( ) Atropelaram um cão na estrada. 41. (MJ/Adm.) Aparece uma oração sem sujeitoem: a) “... há uma linha divisória entre o trabalho formal e informal...” b) “No entanto, creditam à prática apenas um ‘jeito de ganhar a vida’ sem cometercrimes.” c) “Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão...” d) “Isso é quase um sonho para muitos” e) “São pouquíssimos os que ganham mais de R$ 300 por mês.” 2) Predicativo Versus aposto Observe a Questão: (Cespe/Abin) A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligên- cia (Abin) permitem ao Estado brasileiro institucionalizar a atividadedeInteligência,medianteumaaçãocoordenadora dofluxodeinformações necessáriasàsdecisõesdegoverno, no que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos antagonismoseàsameaças,reaisoupotenciais,relativos aos mais altos interesses da sociedade e do país. 42. As vírgulas que isolamaexpressão“reais oupotenciais” são obrigatórias, uma vez que se trata de um aposto explicativo. Veja o quadro: 534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante rígidos para que os estabelecimentos penais da regiãopos- sam receber novos presos, confirma a dramática dimensão da crise do sistema prisional. 43. O trecho “pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo” encontra-se entre vírgulas por exercer afunção de aposto. (MS/Agente)A diretora-geralda OPAS,comsedeem Washing- ton(EUA),MirtaRoses Periago,elogiou a iniciativade estados e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola aos locaisdemaior fluxodepessoas, especialmentehomens, como forma de garantir a maior cobertura vacinalpossível. 44. O nome próprio “Mirta Roses Periago” funciona como aposto de “Adiretora-geral da OPAS”. Indique se o termo destacado é aposto ou predicativo. 45. A moça, bonita, chegou. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 46. A moça, chefe da seção,chegou. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 47. A mãe, carinhosa, observava ofilho. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 48. A mãe, fonte de carinho, observava ofilho. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 49. As ameaças, reais ou potenciais, aindaexistem. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 3) Adjunto Adnominal VersusPredicativo Adjunto adnominal Predicativo É adjetivo ou equivalente. É adjetivo ou equivalente. Refere-se ao substantivo. Refere-se ao substantivo. Estado permanente. Estado passageiro ou perma- nente. Restrição. Explicação. Exemplos de Predicativo Nós somos estudantes. (substantivo na função de pre- dicativo) Nós somos vinte. (numeral na função de predicativo) Eu sou seu. (pronome na função de predicativo) Nóssomosesforçados.(adjetivonafunçãodepredicativo) Nós somos de ferro. (locução adjetiva na função de pre- dicativo) A solução é que você venha. (oração não função de pre- dicativo) (SGA-AC/Administrador) Uma decisão singular de um juiz da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a Indique se o termo sublinhado é adjunto adnominal ou predicativo. 50. A moça bonita chegou. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 51. A moça, bonita, chegou. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 52. A moça parece bonita. Morfologia: Sintaxe: Semântica: Predicativo aposto É adjetivo ou equivalente. É substantivo ou equivalente. Refere-se a um substantivo ou equivalente. Refere-se a um substantivo ou equivalente. Estado passageiro ou perma- nente. Explica, resume, restringe, enumera. Separado do nome. Separado explica, junto res- tringe.
  • 24. A mãe carinhosa observava ofilho. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 53. A mãe, carinhosa, observava ofilho. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 54. A mãe era carinhosa. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 55. O trem atrasado chegou. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 56. O trem chegou atrasado. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 57. O trem, atrasado,chegou. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 58. O trem continuaatrasado. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 59. Os inquietos meninos esperavam oresultado. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 60. Os meninos esperavam o resultadoinquietos. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 61. Os meninos, inquietos, esperavam oresultado. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 62. O furioso Otelo matou Desdêmona. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 63. Otelo estava furioso. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 4) Adjunto Adnominal Versus Predicativo do Objeto Técnica.Fazeravozpassiva.Verseficajuntoouseparado, quando faz mais sentido. Lembrar que junto é adjunto adnominal. Lembrar que separado é predicativo. Obs.: separado significa fora do objeto, quando anali- samos. 64. O juiz considerou a jogada ilegal. Navozpassiva:A jogadafoiconsideradailegalpelo juiz. Note: “ilegal” separado de “a jogada”. Então: Morfologia: adjetivo. Sintaxe: predicativo do objeto. Semântica: estado. 65. O juiz observou a jogada ilegal. Na voz passiva: A jogada ilegal foi observada pelo juiz. Note: “ilegal” junto de “a jogada”. Então: Morfologia: adjetivo. Sintaxe: adjunto adnominal. Semântica: característica. 66. O edital deixou a turma agitada. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 67. Um fraco rei faz fraca a forte gente. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 68. Gosto de vocês alegres. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 69. O pai tornou o filho um vencedor. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 70. Helena virouprofessora. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 71. A vida fez dele um lutador. Morfologia: Sintaxe: Semântica: 72. (Idene-MG/Analista) Nofragmentoaseguir (...) não con- sidero desertor um jogador que, por qualquer motivo, não queira defender a seleção de seu país), o termo “desertor” desempenha a função de a) predicativo dosujeito. b) predicativo do objetodireto. c) predicativo do objetoindireto. d) adjunto adverbial de modo. e) adjunto adverbial de causa. 5) Adjunto Adnominal Versus Adjunto Adverbial Adjunto adnominal Adjunto adverbial É adjetivo ou equivalente. É advérbio ou locução ad- verbial. Refere-se a um substantivo. Refere-se a um verbo, um adjetivo ou um advérbio. Varia. Não varia. Estado, situação. Tempo, modo, lugar, causa, intensidade etc.