4. Domingos Pellegrini
•O escritor e jornalista paranaense Domingos Pellegrini Jr. nasceu em Londrina, em
1949, onde passou sua infância e adolescência. Começou a escrever aos 14 anos,
quando ganhou uma máquina de escrever de presente do pai, e não parou mais.
Hoje, ele usa um computador. Sua primeira publicação, o livro de contos "O Homem
Vermelho", lhe deu o Prêmio Jabuti, em 1977, e a partir daí passou a ser reconhecido
como um dos melhores escritores do Paraná.
•O autor consagrou-se escrevendo principalmente histórias curtas, contos, crônicas e
romances juvenis. No ano de 1998, inaugurou uma nova fase de sua carreira, quando
escreveu "Terra Vermelha", seu primeiro romance.
•Pellegrini acaba de receber mais um Jabuti, pelo romance-suspense "O Caso da
Chácara Chão". O livro conta a história de um homem assaltado em sua própria
chácara e que acaba se tornando o principal suspeito do crime.
•A obra é um tanto quanto autobiográfica: o protagonista é um jornalista e escritor
que mora numa chácara, como o próprio Pellegrini: há três anos e meio, para fugir
do barulho do centro da cidade, Pellegrini mudou para a Chácara Chão, nos
arredores de Londrina, onde pretende passar o resto de seus dias.
5. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um
compromisso formal assumido pelos governos Federal,
do Distrito Federal, dos Estados e Municípios para
assegurar a plena alfabetização de todas as crianças até
os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino
fundamental.
7. Pagamento de bolsas
5 parcelas
CALENDÁRIO
Outubro 03/10 24/10
Novembro 07/11 14/11
Dezembro 05/12 12/12
8. Avaliação no Sistema SIMEC
Outubro 03/10
Avaliar agosto
24/10
Avaliar setembro
Novembro 07/11
Avaliar outubro
14/11
Avaliar novembro
Dezembro 05/12
Avaliar dezembro
12/12
9. Carga horária Professor Alfabetizador
100 horas
5 Encontro de 8h
(Seminário Inicial )
Seminário Final e outras Atividades
Atividades não presenciais: leituras, estudos, planejamentos
e reflexões quanto à prática pedagógica.
15. FORMAÇÃO
2013 PNAIC - formação em Língua Portuguesa
2014 PNAIC - formação em Matemática.
Em 2015 - ampliação para as demais áreas do conhecimento, de
forma integrada promovendo a educação integral das crianças
nesse início do processo de escolarização.
16. Cinco princípios centrais orientam a
concepção dos cadernos de formação:
1. Perspectiva de um currículo inclusivo, que defende os direitos de
aprendizagem de todas as crianças, fortalecendo as identidades
sociais e individuais;
2. Integração entre os componentes curriculares;
INTERDISCIPLINARIDADE
3. Foco central na organização do trabalho pedagógico;
4. Seleção e discussão de temáticas fundantes em cada área de
conhecimento;
5. Ênfase na alfabetização e letramento das crianças.
21. CADERNOS DE FORMAÇÃO
1 – Currículo na alfabetização – concepções e
princípios.
2- Planejamento e organização da rotina na
Alfabetização;
3- Aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética
4- Ludicidade na sala de aula
5 – Os diferentes textos em salas de alfabetização
6 – Integrando diferentes áreas do conhecimento
- Projetos e Sequências Didáticas
7 – Alfabetização para todos: diferentes percursos,
Direitos iguais.
8 – Progressão escolar e avaliação.
23. Considerando o professor como um
sujeito inventivo e produtivo, que possui
identidade própria e autonomia, são
selecionadas situações formativas que os
desafiam a pensar sobre suas práticas e
mudar suas ações. Por essa razão
propomos estudo e a aprendizagem
coletiva, troca de experiências, discussão
e socialização .
Estratégias formativas utilizadas no encontro: estudo e vivência prática
24. Currículo – concepções e princípios
Breve história da alfabetização no Brasil
Concepção de ensino – transmissão
Concepção de aprendizagem – Memorização
NECESSIDADE URGENTE
CONSTRUIR CURRÍCULOS CULTURALMENTE
ORIENTADOS
25.
26. Alfabetização: ação de alfabetizar
ALFABETIZAR é tornar o indivíduo
capaz de ler e escrever.
27. Letra + mento
Forma portuguesa -mento: sufixo indica:
da palavra latina littera resultado de uma ação
Ex: ferimento:
resultado da ação de ferir
LETRAMENTO é o resultado da ação de “letrar-se”.
Resultado da ação de ensinar e aprender as práticas
sociais de leitura e escrita.
O estado ou condição que adquire
um grupo social
ou um indivíduo
como consequência de ter-se apropriado
da escrita e de suas práticas sociais.
Letramento -
um tema em três
gêneros (Magda
Soares, p.39)
28. DESTAQUE !!!
Uma das maiores contribuições do PNAIC
é o estabelecimento de metas de
aprendizagem para cada ano do ciclo de
Alfabetização através dos “Direitos de
Aprendizagem”.
31. Análise de Atividades de livros
didáticos
Que tipo de atividade é essa?
De leitura? Escrita?
Qual o conteúdo da atividade?
Para quem apresenta desafios?
É possível fazer agrupamento?
Que tipo de variação deve ser
planejada para atender a
heterogeneidade de saberes?
38. Onça, Anta e outros Animais do Pantanal
Projeto: ler para aprender
Alfabetizar letrando a partir da literatura infantil”
CADERNO 5- DIVERSIDADE TEXTUAL NAS SALAS DE ALFABETIZAÇÃO
52. Jogos na Aprendizagem
Apresentar o objetivo do jogo;
Conceitos matemáticos a serem desenvolvidos a partir do jogo;
Desafios que o jogo apresenta;
Outros aspectos educacionais que podem ser trabalhados por meio do jogo.
Destacar a intencionalidade pedagógica como elemento
essencial no processo de alfabetização matemática
58. PAPÉIS DO BRINCAR... A LUDICIDADE
Por meio do jogo e da brincadeira a criança pode
demonstrar as suas potencialidades para resolver
problemas e comunicar suas maneiras de pensar e
validá-las. Importante: A Mediação do professor.
60. A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS DE VERGNAUD
Composição simples
Composição com uma parte desconhecida
Transformação simples.
Transformação c/1 das partes desconhecida
Transformação comestado inicial desconhecido
Comparação
CAMPO ADITIVO
CAMPO MULTIPLICATIVO
Configuração retangular
Raciocínio Combinatório
Proporcionalidade
Divisão por distribuição
Comparação entre razão
61. A tabuada deve ser “decorada”?
Todos os estudos indicam que a memorização da tabuada
É IMPORTANTE pois agiliza o cálculo, principalmente em operações
mais complexas.
PORÉM, isto deve ocorrer desde que A TABUADA TENHA
SIGNIFICADO PARA CRIANÇA.
Construção da tabuada através da reta numérica
69. Caderno de Apresentação
Este caderno traz uma reflexão acerca do programa e
sua trajetória para a implementação. Apresenta as
diretrizes do trabalho para 2015, definindo o papel de
cada ator neste processo e apresentando os materiais
de formação.
70. Caderno de Gestão e Princípios do
Ciclo de Alfabetização
Este caderno é dirigido aos professores
alfabetizadores, diretores de escolas, coordenadores
pedagógicos, equipes técnicas das secretarias de
educação e gestores municipais.
A reflexão sobre a gestão e a importância da
mobilização de gestores para o sucesso de processos
formativos, bem como a discussão sobre processos
avaliativos, são os temas centrais deste caderno.
71. O início dos trabalhos de formação sempre deve ser
marcado pelo planejamento, discussão de objetivos e
princípios. Assim, inicia-se o processo formativo do
PNAIC com o tema Organização do Trabalho
Pedagógico, aprofundando assuntos como: currículo,
ciclo, avaliação, educação do campo, educação
inclusiva e diversidade linguística.
Organização do Trabalho
Pedagógico
72. Este caderno apresenta discussões em torno do tema “A
criança no Ciclo de Alfabetização”, provocando, a partir
de reflexões teóricas e do estudo de relatos de
experiência, debates sobre a necessidade de desenvolver
no ambiente escolar, ações pedagógicas que possibilitem
a garantia de seus direitos, preservando sua identidade
enquanto criança pertencente a um ambiente cultural
específico, defendendo-se a não incompatibilidade entre
ser criança e ingressar no mundo da cultura escrita.
A Criança no ciclo de alfabetização
73. Abordam-se questões conceituais bem como a reflexão sobre a
difícil tarefa de articular as diversas áreas do conhecimento no
processo de alfabetizar letrando. Objetivos do caderno:
- compreender o conceito de interdisciplinaridade e sua
importância no Ciclo de Alfabetização;
- compreender o currículo em uma perspectiva interdisciplinar;
- refletir sobre como crianças e professores avaliam experiências
de aulas desenvolvidas em uma perspectiva interdisciplinar;
- conhecer possibilidades de uso da leitura no trabalho
interdisciplinar;
- conhecer, analisar e planejar formas de organização do
trabalho pedagógico como possibilidades de realização de um
trabalho interdisciplinar, mais especificamente por meio de
sequências didáticas e projetos no Ciclo de Alfabetização.
Interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização
74. A organização do trabalho escolar e os
recursos didáticos na alfabetização
Este caderno tem como objetivo focar os recursos didáticos como
auxiliares no processo de alfabetizar letrando. Tônica do
PNAIC e um de seus eixos, os recursos didáticos podem ser
utilizados de forma a serem grandes facilitadores da aprendizagem,
sobretudo no ciclo de alfabetização. Reflexões sobre os livros
didáticos e seus usos, que outros recursos didáticos podem ser
utilizados e a intencionalidade pedagógica presente na seleção de
cada um deles são questões que permeiam a organização do trabalho
escolar e são abordadas no caderno
75. Organização da ação docente: a oralidade, a
leitura e a escrita no ciclo de alfabetização
Retomada e aprofundamento dos conceitos abordados
nos dois anos de formação do PNAIC, enfatizando que
a alfabetização é o processo em que as crianças
aprendem não somente a ler e a escrever, mas
também a falar e a escutar em diferentes contextos
sociais, e que a leitura, a escrita, a fala e a escuta
representam meios de apropriação de conhecimentos
relevantes para a vida.
76. A arte no ciclo de alfabetização
Nesse Caderno a “Arte no ciclo de alfabetização”
é tomada como tema. São realizadas reflexões
com vistas a apontar algumas direções,
destacando aspectos conceituais, históricos e
metodológicos, para o trabalho escolar com Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro de uma maneira
contextualizada e interdisciplinar, sem perder de
vista as especificidades que cada linguagem
artística possui.
77. Organização da ação docente: alfabetização
matemática na perspectiva do letramento
Ênfase do PNAIC em 2013, a alfabetização matemática
na perspectiva do letramento é retomada nesse
caderno. Desta maneira, o objetivo é a retomada e
aprofundamento de aspectos fundamentais do
trabalho com a matemática no ciclo de alfabetização
ressaltando-se o aspecto interdisciplinar, perspectiva
sempre presente no programa.
78. Organização da ação docente: Ciências
da Natureza
da Natureza no Ciclo de Alfabetização
Apresenta discussões teóricas, sugestões de
práticas e relatos de experiências que, no
conjunto, têm como objetivo oferecer aos
professores possibilidades de trabalhar
conteúdos ligados às Ciências da Natureza,
considerando diferentes contextos da
Alfabetização Científica.
79. Organização da ação docente: Ciências
Humanas
Humanas no Ciclo de Alfabetização
Este caderno tem como tema “as Ciências
Humanas no ciclo de alfabetização”. Dentre os
objetivos principais deste caderno está reflexão
de como as disciplinas de Geografia e História,
que compõem a área de Ciências Humanas, ao
dialogarem com conceitos de outras áreas,
podem auxiliar as crianças a ampliar a
compreensão sobre o mundo social.
80. Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa: Integrando Saberes
Esse último caderno tem como objetivo apresentar
uma coletânea de relatos de experiências que
permitem ampliar a discussão sobre todos os temas
tratados ao longo do ano. Trata-se, portanto, de uma
oportunidade de retomada dos conceitos trabalhados,
ao mesmo tempo em que contempla outras
experiências, outras realidades, o que auxilia a salutar
reflexão sobre a própria prática.
82. CADERNO DE APRESENTAÇÃO
• Apresentação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
• Contextos de criação, trajetória
• Operacionalização da formação
Disponível em
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Cadernos_2015/pnaic_apresentacao.pdf
84. Vera Lucia Martiniak
• Professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa
• Graduada em Comunicação Social e Pedagogia
• Especialização em Gerontologia
• Mestrado em Educação - UEPG
• Doutorado em Educação – UNICAMP
• Pós-Doutorado - UNICAMP
85. “É a partir das experiências vivenciadas
constantemente em sua prática pedagógica,
e da mobilização de conhecimentos, que o
professor constrói sua identidade.” (p. 53)
PRÁXIS
87. “A escola não é uma instituição que fica à
margem da sociedade, ela é um
organismo vivo, e como diz o filósofo e
educador brasileiro Demerval Saviani
(1987), ela é responsável pela
socialização do saber sistematizado.” (p.
53)
89. A Identidade do professor é construída a partir de sua
prática cotidiana e da mobilização de seus
conhecimentos... COLETIVAMENTE
Heterogeneidade da sala Respeito às diferenças
Ao considerar a igualdade
de condições e o acesso
ao conhecimento
sistematizado, o ideal é
que eles tenham as
mesmas oportunidades
de aprendizagem, mesmo
que isso implique em
atividades, metodologias,
estratégias diferentes.
90.
As diferenças de aprendizagem e os ritmos dos
alunos são algumas características e situações
presentes nas salas de aula que emergem no
cotidiano escolar e exigem que o professor
mobilize seus conhecimentos para poder
compreendê-los e, assim, tome decisões que
atendam a esses necessidades.
91. • No processo de aprender a aprender continuamente,
o professor emerge como protagonista da sua
profissionalização;
• Deixamos de ser executores e transmissores de
conteúdos e passamos a ser produtores e
articuladores de conhecimentos;
92. Diante de tanta complexidade e
dificuldades no cotidiano escolar, como
pode o professor agir de modo a garantir a
aprendizagem dos seus alunos e ser
protagonista do seu processo de
formação?
• Mobilizando os conhecimentos teóricos com os desafios da
prática pedagógica; (Reflexão – Formação Continuada)
• Sem que esta mobilização aconteça de maneira
espontaneísta, mas intencional e sistematizada.
• Registro: a partir dele o professor terá elementos e
subsídios para ser um agente de uma práxis
transformadora.
93. As informações coletadas e percebidas no cotidiano escolar são
elementos para problematizar, refletir e redimensionar a ação
docente.
Passamos a ser um pesquisadores da nossa própria prática
pedagógica.
94. • Para melhor compreender como pode ser desenvolvida a
pesquisa a partir da observação e problematização do
cotidiano escolar, há o relato da professora Alciomi da
Aparecida Arruda, de uma turma do 2º ano da Escola Municipal
Édgar Zanoni, em Ponta Grossa – PR.
• Neste relato observa-se situações didáticas que
proporcionaram a reflexão da prática pedagógica.
95.
96.
97.
98. DIFICULDADES DOS ALUNOS FIZERAM COM QUE A PROFESSORA
BUSCASSE ESTRATÉGIAS PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS POR
ELA IDENTIFICADOS.
O olhar da professora sobre o contexto de sua sala de aula é
fundamental.
99.
100. • O registro, as anotações para a tomada de
decisões e a definição de estratégias
contribuem para solucionar as situações
inquietantes.
103. O registro possibilita posteriormente o estudo da realidade
escolar, com o objetivo de refleti-la e conhecê-la para além
da aparência primeira.
}Síntese do teórico e
do prático
104. “Os programas de formação continuada não podem ser
vistos como soluções mágicas para os problemas
educacionais de nossa sociedade. Eles se constituem em
momentos em que os professores têm oportunidades de
contato com colegas para troca de experiências,
discussão das questões que enfrentam no cotidiano e
construção de conhecimentos que podem contribuir com
práticas pedagógicas significativas. [...]
105. ... Neste aspecto, a formação continuada legitima o
desenvolvimento profissional quando possibilita ao
professor refletir sobre a prática pedagógica, tornando-o
protagonista de sua atuação ao mesmo tempo em que
potencializa o desenvolvimento institucional.” (p. 60)
108. Leitura de deleite
SER HUMANO
ZECA PAGODINHO
Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=ZXTtCESS5bE
109. PESQUISA- CONCEPÇÕES DE
Interdisciplinaridade
Prezado/a Professor Alfabetizador
O questionário que se segue tem por objetivo identificar as concepções dos participantes sobre
interdisciplinaridade. Os dados servirão para conhecermos vocês melhor e planejarmos nossas
ações. Seu anonimato será preservado e apenas os dados analisados serão divulgados. Não há
respostas certas ou erradas, o que nos interessa é a percepção de vocês sobre o tema. Por favor,
responda as questões com a maior sinceridade possível.
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) Participantes do levantamento em área não-
médica.
TÍTULO: "Concepções de Interdisciplinaridade de ORIENTADORES DE ESTUDO”.
DESCRIÇÃO: Você está convidado a participar de um levantamento sobre as concepções de
interdisciplinaridade. Se concordar em participar deste estudo, pedimos-lhe para responder a um
questionário.
110. 1-Professor(a) do Município de São José do rio Preto Orientadora _____________________
2-Idade 20 a 29 ( ) 30 a 39( ) 40 a 49 ( ) 50 a 59 ( ) 60 a 70 ( )
3- Tempo de docência ( ) anos
4-Formação: Magistério ( ) Pedagogia ( ) Outras_____________________________
5-A escola é disciplinar. Você considera isso um problema? Sim ( ) não ( )
Justifique sua resposta.
6-Na sua opinião o que é Interdisciplinaridade?
7-Você já vivenciou a interdisciplinaridade? Como aluno ( ) como professor ( )
8-Você acha que o trabalho interdisciplinar traz algum benefício? Qual? Para quem?
9-Quais as possibilidades para o trabalho interdisciplinar? Como ele pode acontecer na
escola?
112. Caderno 1
Currículo na perspectiva da
inclusão e da diversidade: as
Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Básica e o Ciclo de
Alfabetização
114. Não defende uma ideia
fechada de currículo
CONTRIBUIÇÕES DO MATERIAL – PNAIC 2015
Caderno 1
Não existe uma “verdadeira” e “única” definição que
englobe todas as ideias relacionadas à estruturação, à
organização, à realização e à avaliação das atividades
educativas, admitir-se-á que o currículo se define,
essencialmente, pela sua complexidade, em que tudo
é tecido junto o tempo todo. (PACHECO, 2005, P.34)
P. 9
115. Segundo Goodson (1995) “currículo” vem da palavra
latina Scurrere, que se refere a curso ou pista.
O autor nos leva a concluir que, ao associarmos currículo à pista
de corrida, ficamos limitados a uma visão de currículo que o
toma como trajetória, curso a ser realizado, pressupondo
etapas, sequências, estágios e comportamentos necessários de
serem garantidos no desenvolvimento das metodologias e
conteúdos propostos.
P. 9
116. Mesmo sabendo que [...] os textos escritos das propostas
dos órgãos oficiais constituem elementos importantes do
currículo, queremos problematizar essa visão com a
intenção de tirar o foco da ideia de currículo como
documento oficial e colocá-lo na de currículo como
conhecimentos em redes (ALVES et al., 2002), tecidos nos
cotidianos das escolas, tendo fios e nós que não se limitam
aos espaços físicos destas, mas se prolongam para além
delas, enredando os diferentes contextos vividos pelos
sujeitos praticantes, isto é, por todos aqueles que vivem e
praticam esses cotidianos escolares.
Há muitos currículos em ação nas escolas,
apesar dos diferentes mecanismos
homogeneizadores.
P.10
117. Oliveira (2003), ao discutir os processos de criação de currículos
nos cotidianos das escolas pelas práticas de professores e
alunos, ajuda-nos a argumentar sobre a importância de
evidenciarmos as “artes de fazer” [...].
O cotidiano [...] aparece como espaço
privilegiado de produção curricular, para além
dos previstos nas propostas oficiais.
(OLIVEIRA, 2003, p. 69-69).
P.10
118. P.10
-11
De fato, entendemos que, nos cotidianos escolares, os
currículos realizados, ou praticados (OLIVEIRA, 2003), ou
em redes (ALVES et al., 2002) se expressam como
possibilidades potentes para a problematização-ampliação
dos discursos sobre currículo, incluindo as propostas
prescritivas oficiais, entre tantos outros fatores que são
determinantes na tessitura das redes.
119. Macedo (2006, p. 98) propõe que “o currículo seja
pensado como arena de produção cultural, para além
das distinções entre produção e implementação, entre
formal e vivido, entre cultura escolar e cultura da
escola”.
Oliveira (2003), a partir de Santos (1989, 2000, 2004). É
preciso que se assuma a dimensão político-
epistemológica dos currículos em redes tecidos nos
cotidianos das escolas, entendendo que justiça social
global não é possível sem justiça cognitiva.
P.11
120. [...] A visão de currículo aqui defendida opta por também
escutar o comum, dar atenção às práticas cotidianas dos
sujeitos das escolas, buscando pensar com eles e não para
eles as diferentes situações vividas nos processos de ensino-
aprendizagem. (GUIMARÃES, 2006).
121. Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
A construção participativa da
Base Nacional Comum Curricular
Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento
122. CURRÍCULO
Como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento,
permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos
estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo
para construir as identidades dos educandos (DCNEB).
Configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a
produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem
intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos
(DCNEB).
Como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de
conhecimentos construídos pela sociedade, relevantes e pertinentes (DCNs –
Ensino Médio).
123. Os currículos da educação infantil, do ensino
fundamental e do ensino médio devem observar:
Base Nacional Comum Parte Diversificada
Base Nacional Comum: conjunto de
“conhecimentos, saberes e valores
produzidos culturalmente, expressos nas
políticas públicas e que são gerados nas
instituições produtoras do
conhecimento científico e tecnológico;
no mundo do trabalho; no
desenvolvimento das linguagens; nas
atividades desportivas e corporais; na
produção artística; nas formas diversas e
exercício da cidadania; nos movimentos
sociais” (Resolução nº 4, de 13 de julho
de 2010, Define Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica,
Art. 14).
Parte Diversificada: cada sistema de
ensino e estabelecimento escolar
complementa a base nacional comum,
prevendo o estudo das características
regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e da comunidade escolar,
perpassando todos os tempos e espaços
curriculares constituintes do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio,
independentemente do ciclo da vida no
qual os sujeitos tenham acesso à escola.
(Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010,
Define Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica, Art. 15)
124. Ofertas de Aninha
(aos moços)
Eu sou aquela mulher
a quem o tempo
muito ensinou.
Ensinou a amar a vida.
Não desistir da luta.
Recomeçar na derrota.
Renunciar a palavras e pensamentos
negativos.
Acreditar nos valores humanos.
Ser otimista.
Creio numa força imanente
que vai ligando a família humana
numa corrente luminosa
de fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana.
Creio na superação dos erros
e angústias do presente.
Acredito nos moços.
Exalto sua confiança,
generosidade e idealismo.
Creio nos milagres da ciência
e na descoberta de uma profilaxia
futura dos erros e violências
do presente.
Aprendi que mais vale lutar
do que recolher dinheiro fácil.
Antes acreditar do que duvidar.
Cora Coralina
125. |Currículo e o cotidiano
www.youtube.com/watch?v=fPoaB2d1rR4
126. Continuando a conversa:
Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação
Básica, as discussões do
Currículo e a perspectiva de
inclusão
Leandra Justo
127.
128. 1988
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos
para o ensino fundamental, de maneira a
assegurar formação básica comum e respeito
aos valores culturais e artísticos, nacionais e
regionais (Constituição Federal).
Lei 9.394/96 – Diretrizes e bases da
educação nacional
Art. 8º. A União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios organizarão, em
regime de colaboração, os respectivos
sistemas de ensino.
129. 1997
São consolidados, em dez (10) volumes, os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para
o Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano,
apontados como referenciais de qualidade para
a educação brasileira. Foram feitos para auxiliar
as equipes escolares na execução de seus
trabalhos, sobretudo no desenvolvimento do
currículo.
130. 1998
São consolidados, em dez (10) volumes,
os PCNs para o Ensino Fundamental, do 6º
ao 9º ano. A intenção é ampliar e
aprofundar um debate educacional que
envolva escolas, pais, governos e
sociedade.
2000
São lançados os Parâmetros Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), em
quatro partes, com o objetivo de cumprir o
duplo papel de difundir os princípios da
reforma curricular e orientar o professor, na
busca de novas abordagens e metodologias.
131. 2008
É instituído em 2008 e funciona até 2010
o Programa Currículo em Movimento que
busca melhorar a qualidade da educação
básica por meio do desenvolvimento do
currículo da educação infantil, do ensino
fundamental e ensino médio.
2010
Entre 28 de março e 01 de abril é realizada a
Conferência Nacional de Educação (CONAE),
com a presença de especialistas para debater a
Educação Básica. Em suas resoluções o
documento final fala da necessidade da Base
Nacional Comum Curricular.
132. 2002
- Diretrizes operacionais para Educação Básica nas escolas do campo;
2004
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicos-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana;
2009
- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;
- Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional especializado na
Educação Básica, modalidade Educação Especial;
133. 2010
- Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;
- Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)
anos;
- Diretrizes Nacionais para oferta de educação para jovens e adultos em
situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais;
- Diretrizes Operacionais para Educação de Jovens e Adultos nos aspectos
relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos
de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de
Jovens e adultos desenvolvida por meio da educação à distância;
134. 2012
- Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica de Nível Médio
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Indígena
- Diretrizes para o atendimento de educação escolar de crianças, adolescentes e jovens
em situação de itinerância;
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Quilombola,
- Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos;
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental
- Portaria n. 867, que institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC)
e define suas Diretrizes Gerais.
135. 2013
- A Portaria n. 1.140, de 22 de novembro de 2013, institui o Pacto
Nacional de Fortalecimento do Ensino Médio (PNFEM).
- A necessidade da BNC foi evidenciada em outros documentos significativos
para a Educação, frutos de discussões de todos os setores da sociedade. Ela
está indicada na CONAE 2014 e no PNE em diversas estratégias.
136. Base Nacional Comum Curricular
A necessidade da BNC foi
evidenciada em outros
documentos significativos para a
Educação, frutos de discussões de
todos os setores da sociedade. Ela
está indicada na CONAE 2014 e no
PNE em diversas estratégias.
137. Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Básica (Brasil, 2013)
...com base em Moreira e Candau (2007), problematiza as diversas
definições atribuídas ao termo currículo, a partir da concepção de
cultura como prática social. Nesse sentido, no texto do documento
em questão está presente a ideia de que, “em vez de apresentar
significados intrínsecos, como ocorre, por exemplo, com as
manifestações artísticas, a cultura expressa significados atribuídos
a partir da linguagem”.
138. Com isso, para os autores, a cultura também se refere às
experiências escolares “que se desdobram em torno do
conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando
articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos
historicamente acumulados e contribuindo para construir as
identidades dos estudantes” (BRASIL, 2013, p.23).
139. Moreira e Candau (2007) vão definir currículo como “um
conjunto de práticas que proporcionam a produção, a
circulação e o consumo de significados no espaço social e
que contribuem, intensamente, para a construção de
identidades sociais e culturais”
141. Operários é um quadro pintado em 1933 por
Tarsila do Amaral que representa o imenso número, e
a variedade racial das pessoas vindas de todas as
partes do Brasil para trabalhar nas fábricas, que
começavam a surgir no país, principalmente nas
metrópoles, como em São Paulo, na década de 1930,
impulsionando o capitalismo e a imigração. O quadro
se encontra no Palácio Boa Vista e faz parte do
Acervo do Governo do Estado de São Paulo.
142. é importante destacar que a visão de currículo proposta por Moreira
e Candau (2007) presente no texto das Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais da Educação Básica, possui um aspecto que muito
nos interessa, a saber, a ideia de que as políticas curriculares não
se restringem aos “documentos escritos”
143. ...toda política curricular é uma política cultural, pois o
currículo é fruto de uma seleção e produção de saberes:
campo conflituoso de produção de cultura, de embate
entre pessoas concretas, concepções de conhecimento e
aprendizagem, formas de imaginar e perceber o mundo.
Assim, as políticas curriculares não se resumem apenas a
propostas e práticas enquanto documentos escritos, mas
incluem os processos de planejamento, vivenciados e
reconstruídos em múltiplos espaços e por múltiplas
singularidades no corpo social da educação. (BRASIL,
2013, p. 23-24, grifo nosso).
144. O destaque dado no texto aos princípios educacionais
garantidos à educação formal tem por objetivo fortalecer
a ideia de que a escola de Educação Básica precisa ser
assumida como espaço potente e coletivo de inclusão,
favorecendo “o bem-estar de crianças, adolescentes,
jovens e adultos, no relacionamento entre si e com as
demais pessoas”.
145. A educação destina-se a múltiplos
sujeitos e tem como objetivo
TROCA DE SABERES
SOCIALIZAÇÃO
PESSOAS DE DIFERENTES
CONDIÇÕES FÍSICAS
SENSORIAIS
INTELECTUAIS E EMOCIONAIS
CLASSES SOCIAIS
CRENÇAS
ETNIAS
CIDADES
CAMPOS
ALDEIAS
CONFRONTO DE
CONHECIMENTOS
146. Por isso, é preciso fazer da escola a instituição
acolhedora, inclusiva, pois essa é uma opção
‘transgressora’, porque rompe com a ilusão da
homogeneidade e provoca, quase sempre,
uma espécie de crise de identidade
institucional (BRASIL, 2013, p.25).
147. Saber Viver
Cora Coralina
Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das
pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar
148. • Salto para o futuro https://www.youtube.com/watch?v=elqdmXCGVAw
• katia Smole https://www.youtube.com/watch?v=FJgdsb7Um_c
150. • As questões trazidas no início dessa conversa
sobre o que entendemos por currículo,
considera a necessidade de se pensar a
instituição escolar como um espaço-tempo no
qual acontecem desencontros de expectativas,
mas também acordos solidários, norteados por
princípios e valores educativos pactuados por
meio do projeto político-pedagógico concebido
segundo as demandas sociais e aprovado pela
comunidade educativa.
151. •O ensino e a aprendizagem são ações que não podem
ser concebidas separadamente.
•Os estudantes requerem outros processos e
procedimentos, em que aprender, ensinar, pesquisar,
investigar, avaliar ocorrem de modo indissociável.
152. •Nossa problematização se coloca em termos da
impossibilidade de se pensar “a escola” no singular e, ainda,
possível de existir alheia aos próprios processos de
constituição dos seus sujeitos praticantes.
•O fato de a “instituição escolar” ter surgido no século XVIII
não pode significar pensá-la de modo atemporal e fora dos
processos culturais e da produção das redes de
subjetividades tecidas em seus múltiplos espaços-tempos
cotidianos na sociedade contemporânea.
153. •Essa visão fortalece a defesa de se pensar o currículo em sua
complexidade, sendo diariamente tecido pelos educadores e
pelos alunos nas redes de conhecimentos com as quais
convivem, reforçando a ideia de “uma escola em que a cultura, a
arte, a ciência e a tecnologia estejam presentes no
cotidiano escolar, desde o início da Educação Básica”
(BRASIL, 2013, p.26).
154. •Assim, ao articularem os saberes cotidianos aos
escolares, os Estudos Culturais nos impulsionam
a pensar o currículo para além dos textos
prescritivos oficiais, envolvendo-o nos
domínios das redes de saberesfazeres dos
cotidianos escolares, tecidas em meio a todo um
campo de significação cultural.
155. Conhecimento tecido em rede com potência para
problematizar e analisar o currículo.
•Interações
A cultura como um campo de produção de significados.
Palavras- Chaves:
•Saberes
•Fazeres
156. O que temos chamado de “direito de aprendizagem”?
Se estamos entendendo o currículo como
processo que se realiza nos cotidianos escolares
e em meio às multiplicidades das redes de
saberesfazares que são tecidas nas relações
entre os sujeitos que lá estão, é preciso
suspeitar da ideia de que existem alunos com
dificuldades ou problemas de aprendizagem.
157. A questão das dificuldades ou dos problemas em
aprender não pode ser atribuída ao sujeito de forma
isolada. O conhecimento não é, nessa dimensão das
redes, uma propriedade ou uma característica do
indivíduo no singular, mas condição de vida, de existência
das relações entre esses indivíduos, sujeitos cotidianos
complexos.
158. Assim, no lugar da ideia de dificuldade ou problema de
aprendizagem, que, como já dito, só se sustenta numa
perspectiva da individualidade singular, propomos e
defendemos a ideia de que cada um de nós possui diferentes
possibilidades de tessitura de conhecimentos e, nesse sentido,
temos garantido, como condição humana, o direito de
aprender.
159. Como afirma o próprio texto das Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais da Educação Básica (BRASIL, 2013,
p.26), no projeto nacional de educação, tanto a escola de
tempo integral quanto a de tempo parcial, diante da sua
responsabilidade educativa, social e legal, assumem a
aprendizagem compreendendo-a como ação coletiva
conectada com a vida, com as necessidades,
possibilidades e interesses das crianças, dos jovens e dos
adultos.
160. O direito de aprender é, portanto, intrínseco ao direito à
dignidade humana, à liberdade, à inserção social, ao acesso aos
bens sociais, artísticos e culturais, significando direito à saúde
em todas as suas implicações, ao lazer, ao esporte, ao respeito,
à integração familiar e comunitária.
164. Para casa
1. Sistema http:// simec.mec.gov.br
• Atualizar os dados pessoais e realizar o Perfil da turma, para discutir no
encontro seguinte.
• Avaliação no Sistema mês agosto