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“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós
ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos
sempre.”
Paulo Freire
5º ENCONTRO – 21/09/2013
PROFESSORES ALFABETIZADORES – ANO 1
 Trabalhar textos em sala de aula e de articular esse trabalho
com os diferentes eixos relativos ao componente curricular de
Língua Portuguesa;
 Propiciar ao aluno fazer uso da linguagem, considerando os
diferentes contextos de uso da mesma;
 Promover um trabalho centrado não só na apropriação do
Sistema de Escrita Alfabética, mas igualmente na capacidade
de produção e compreensão de textos de gêneros textuais
orais e escritos;
 Analisar e planejar situações didáticas para turmas de
alfabetização, integrando diferentes componentes
curriculares, e atividades voltadas para o desenvolvimento
da oralidade, leitura e escrita.
1. Retomada da tarefa: encontro anterior
2. Seminário – organização e seleção das atividades
desenvolvidas
3. Leitura para Deleite: Oração pelos diferentes, de
Rubem Alves.
4. Aprofundando o tema: Os diferentes textos a
serviço da perspectiva do alfabetizar letrando
5. Estudo em grupo: Relatando experiências: a
diversidade textual em sala de aula.
Orientações para estudo:
a. Quais áreas do conhecimento foram contempladas na
experiência?
b. Quais gêneros textuais foram abordados?
c. O que os alunos puderam aprender com essa
experiência?
6. Assistir ao programa: “Para ser cidadão da
cultura letrada”.
Questões norteadoras:
a. Quais são as possíveis ações para introduzir a
criança no mundo da leitura e da escrita, para além
dos muros da escola?
b. As situações didáticas apresentadas no vídeo
promovem a ampliação da competência leitora?
c. Qual o objetivo de trabalhar textos memorizados?
7. Leitura para deleite: Dona Licinha, de Fanny
Abramovich
8. Análise do trabalho desenvolvido com a obra “O
carteiro chegou”- Janet e Allan Ahlberg
9. Planejar e socializar situação didática
contemplando o trabalho com Gêneros Textuais
Foco: Direitos de Aprendizagem abordados
Ano 1
Unidade 5
O que são
gêneros textuais?
Gêneros textuais definem-se
principalmente por sua função social.
São textos que se realizam por uma (ou mais de uma)
razão determinada em uma situação comunicativa
(um contexto) para promover uma interação específica.
Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos,
suas propriedades funcionais, estilo e composição
organizados em razão do objetivo que cumprem na
situação comunicativa.
Qual o papel dos gêneros textuais
na escola?
O rompimento da concepção de língua escrita
como código para uma concepção da mesma
como sistema de notação alfabética (Emília
Ferreiro e Ana Teberosky, 1986), trouxe
avanços significativos para o fazer pedagógico.
Atreladas a esta compreensão, veio também a
de que é por meio da interação com os usos
e funções da língua escrita que a
aprendizagem ocorre.
(Unidade 05, pág. 07)
As crianças chegam à escola com
conhecimentos sobre a linguagem
adquiridos nas mais diversas situações .
Este caráter das trocas comunicativas
possibilita às mesmas serem produtoras
ativas de enunciados, aspecto que
evidencia que as crianças estão
plenamente inseridas num contexto
comunicativo , sendo capazes de produzir
falas e compreender o que escutam com
certa desenvoltura .
“Não sei bem dizer como aprendi a ler. A circulação
entre os livros era livre (tinha que ser, pensando bem,
porque estavam pela casa toda, inclusive na cozinha e
no banheiro), de maneira que eu convivia com eles
todas as horas do dia, a ponto de passar tempos
enorme com um deles aberto no colo, fingindo que
estava lendo e, na verdade, se não me trai a vã
memória, de certa forma lendo, porque quando havia
figuras , eu inventava as histórias que elas ilustravam
e, ao olhar para as letras, tinha a sensação de que
entendia nelas o que inventara.”
(pág. 137)
As práticas de leitura e escrita , vivenciadas em
situações informais, são inúmeras e geram
motivações e oportunidade de reflexão em
torno dos diferentes textos que circulam em
nossa sociedade. As crianças vão descobrindo
características sobre seus estilos, usos e
finalidades. (Morais e Albuquerque, 2004)
O desenvolvimento das capacidades mais
elaboradas, tanto no que se refere à compreensão
e a produção de textos orais, como quanto às
capacidades de ler e escrever, não ocorrem
espontaneamente.
Portanto, cabe à escola a sistematização dos
conhecimentos relativos à produção e à
compreensão de textos orais e escritos.
A importância de favorecer o contato dos alunos
com textos diversos, para que possam, não só,
adquirir a tecnologia da escrita alfabética, mas
também, fazer uso efetivo e competente da
escrita em situações reais de leitura e produção
de textos.
O que fazer para que os alunos que não
leem e não escrevem façam uso das
diferentes finalidades de leitura e de escrita
em processo de alfabetização?
Situações de interação, mediadas pela escrita;
Situações voltadas para a construção e
sistematização do conhecimento
Situações voltadas para autoavaliação e
expressão “para si próprio”
Situações que a escrita é utilizada para
automonitoração de suas ações
Muitas vezes, busca-se construir práticas que
pendem para um dos lados: ou se realiza um
trabalho intenso de apropriação do sistema, ou se
realiza um trabalho voltado para a interação por
meio dos textos.
O desafio é construir práticas que contemplem as
duas dimensões e que, na medida do possível, se
articulem.
O trabalho com textos no 1º
ano precisa ser feito de modo
a desenvolver diferentes
capacidades e conhecimentos!
O que as crianças aprendem quando outras pessoas
leem para elas?
E em situações de leitura autônoma?
O QUE AS CRIANÇAS APRENDEM QUANDO DITAM PARA
O PROFESSOR?
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ocorram em situações significativas, nas
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  • 1. “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.” Paulo Freire 5º ENCONTRO – 21/09/2013 PROFESSORES ALFABETIZADORES – ANO 1
  • 2.  Trabalhar textos em sala de aula e de articular esse trabalho com os diferentes eixos relativos ao componente curricular de Língua Portuguesa;  Propiciar ao aluno fazer uso da linguagem, considerando os diferentes contextos de uso da mesma;  Promover um trabalho centrado não só na apropriação do Sistema de Escrita Alfabética, mas igualmente na capacidade de produção e compreensão de textos de gêneros textuais orais e escritos;  Analisar e planejar situações didáticas para turmas de alfabetização, integrando diferentes componentes curriculares, e atividades voltadas para o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita.
  • 3. 1. Retomada da tarefa: encontro anterior 2. Seminário – organização e seleção das atividades desenvolvidas 3. Leitura para Deleite: Oração pelos diferentes, de Rubem Alves. 4. Aprofundando o tema: Os diferentes textos a serviço da perspectiva do alfabetizar letrando
  • 4. 5. Estudo em grupo: Relatando experiências: a diversidade textual em sala de aula. Orientações para estudo: a. Quais áreas do conhecimento foram contempladas na experiência? b. Quais gêneros textuais foram abordados? c. O que os alunos puderam aprender com essa experiência?
  • 5. 6. Assistir ao programa: “Para ser cidadão da cultura letrada”. Questões norteadoras: a. Quais são as possíveis ações para introduzir a criança no mundo da leitura e da escrita, para além dos muros da escola? b. As situações didáticas apresentadas no vídeo promovem a ampliação da competência leitora? c. Qual o objetivo de trabalhar textos memorizados?
  • 6. 7. Leitura para deleite: Dona Licinha, de Fanny Abramovich 8. Análise do trabalho desenvolvido com a obra “O carteiro chegou”- Janet e Allan Ahlberg 9. Planejar e socializar situação didática contemplando o trabalho com Gêneros Textuais Foco: Direitos de Aprendizagem abordados
  • 9. Gêneros textuais definem-se principalmente por sua função social. São textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa.
  • 10. Qual o papel dos gêneros textuais na escola?
  • 11. O rompimento da concepção de língua escrita como código para uma concepção da mesma como sistema de notação alfabética (Emília Ferreiro e Ana Teberosky, 1986), trouxe avanços significativos para o fazer pedagógico. Atreladas a esta compreensão, veio também a de que é por meio da interação com os usos e funções da língua escrita que a aprendizagem ocorre. (Unidade 05, pág. 07)
  • 12. As crianças chegam à escola com conhecimentos sobre a linguagem adquiridos nas mais diversas situações . Este caráter das trocas comunicativas possibilita às mesmas serem produtoras ativas de enunciados, aspecto que evidencia que as crianças estão plenamente inseridas num contexto comunicativo , sendo capazes de produzir falas e compreender o que escutam com certa desenvoltura .
  • 13. “Não sei bem dizer como aprendi a ler. A circulação entre os livros era livre (tinha que ser, pensando bem, porque estavam pela casa toda, inclusive na cozinha e no banheiro), de maneira que eu convivia com eles todas as horas do dia, a ponto de passar tempos enorme com um deles aberto no colo, fingindo que estava lendo e, na verdade, se não me trai a vã memória, de certa forma lendo, porque quando havia figuras , eu inventava as histórias que elas ilustravam e, ao olhar para as letras, tinha a sensação de que entendia nelas o que inventara.” (pág. 137)
  • 14. As práticas de leitura e escrita , vivenciadas em situações informais, são inúmeras e geram motivações e oportunidade de reflexão em torno dos diferentes textos que circulam em nossa sociedade. As crianças vão descobrindo características sobre seus estilos, usos e finalidades. (Morais e Albuquerque, 2004)
  • 15. O desenvolvimento das capacidades mais elaboradas, tanto no que se refere à compreensão e a produção de textos orais, como quanto às capacidades de ler e escrever, não ocorrem espontaneamente. Portanto, cabe à escola a sistematização dos conhecimentos relativos à produção e à compreensão de textos orais e escritos.
  • 16. A importância de favorecer o contato dos alunos com textos diversos, para que possam, não só, adquirir a tecnologia da escrita alfabética, mas também, fazer uso efetivo e competente da escrita em situações reais de leitura e produção de textos.
  • 17. O que fazer para que os alunos que não leem e não escrevem façam uso das diferentes finalidades de leitura e de escrita em processo de alfabetização?
  • 18. Situações de interação, mediadas pela escrita; Situações voltadas para a construção e sistematização do conhecimento Situações voltadas para autoavaliação e expressão “para si próprio” Situações que a escrita é utilizada para automonitoração de suas ações
  • 19. Muitas vezes, busca-se construir práticas que pendem para um dos lados: ou se realiza um trabalho intenso de apropriação do sistema, ou se realiza um trabalho voltado para a interação por meio dos textos. O desafio é construir práticas que contemplem as duas dimensões e que, na medida do possível, se articulem.
  • 20. O trabalho com textos no 1º ano precisa ser feito de modo a desenvolver diferentes capacidades e conhecimentos!
  • 21. O que as crianças aprendem quando outras pessoas leem para elas? E em situações de leitura autônoma?
  • 22. O QUE AS CRIANÇAS APRENDEM QUANDO DITAM PARA O PROFESSOR? E QUANDO SÃO ESTIMULADAS A ESCREVEREM SOZINHAS?
  • 23. O fundamental é que todas as aprendizagens ocorram em situações significativas, nas quais as crianças falem, escrevam, escutem, leiam para participar de interação real.