A Terra em mudança: Teorias geológicas

A Terra, um planeta em mudança
Biologia e Geologia – 10º ano
Maria João Drumond / setembro 2012

http://static.hsw.com.br/gif/dinosaur-9.jpg


http://www.portaldoastronomo.org/images/arquivo/foto395.jpg


http://gracieteoliveira.pbworks.com/f/1326661563/Digitalizar0008.jpg


… ?!


http://blog.everythingdinosaur.co.uk/wp-content/uploads/old/india_traps.jpg


Lavas de Decão (Índia)

http://johnstodderinexile.files.wordpress.com/2006/10/deccan-flood-basalts.jpg


Manual pág. 23

http://3.bp.blogspot.com/-0y_K8s2HOhM/TV5do6y3fdI/AAAAAAAAANo/S4sBzZfYBOs/s320/test.gif


SEGUNDO ESTA CORRENTE, A TERRA
ESTEVE SUJEITA REGULARMENTE A
SÚBITAS E VIOLENTAS ALTERAÇÕES
CATASTRÓFICAS QUE TERIAM
MODIFICADO A SUA FACE E
EXTINGUIDO A FAUNA E A FLORA
EXISTENTES. A ESTES PERÍODOS DE
CONVULSÃO SEGUIR-SE-IAM
PERÍODOS DE ESTABILIDADE.

Georges Cuvier
(1769-1832) CATASTROFISMO


SEGUNDO ESTE PRINCÍPIO, OS
PROCESSOS GEOLÓGICOS
QUE ACTUAM E PROVOCAM
CERTOS ACONTECIMENTOS NA
ACTUALIDADE, TAMBÉM
ACTUARAM NO PASSADO – “O
PRESENTE É A CHAVE DO
PASSADO”

James Hutton
UNIFORMITARISMO
(1726-1797)


Escócia


Memorial – James Hutton
http://digital.nls.uk/scientists/assets/images/content/james_hutton/hutton-memorial-sculpture.jpg


RECONHECE O
UNIFORMITARISMO COMO O
GUIA PRINCIPAL QUE PERMITE
ENTENDER OS PROCESSOS
GEOLÓGICOS, MAS NÃO
EXCLUI QUE FENÓMENOS
CATASTRÓFICOS OCASIONAIS
TENHAM CONTRIBUÍDO PARA
EVENTUAIS ALTERAÇÕES...

NEOCATASTROFISMMO


Manual pág. 47/48



Manual pág. 50/51



DERIVA CONTINENTAL


Hipótese de Wegener

Os continentes no
inicio da sua formação
estariam reunidos num
só - Pangeia

Depois de se
fragmentar teria
originado vários
continentes que
“flutuariam” à
superfície terrestre.


http://4.bp.blogspot.com/_WpVwxhKRxxA/TLmdtFQWesI/AAAAAAAAABE/IOmhZqCM6vs/s1600/images+-+C%C3%B3pia.jpg
Dados que apoiam a mobilidade dos continentes…

Evidências morfológicas


http://3.bp.blogspot.com/_WpVwxhKRxxA/TLwfgcOUS9I/AAAAAAAAABM/CjGSPRXjXhM/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg

Evidências de paleoclimas



http://aventurmaxciencia.files.wordpress.com/2009/11/imagem001.gif

Evidências paleontológicas



http://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S0301926802001286-gr1.gif

Evidências litológicas


http://www.dpcdsb.org/NR/rdonlyres/22300638-C9FC-439B-8040-A7C4A2C5D7EC/87305/history.gif
No início do século XX, todas as
explicações e teorias encontradas pelos
cientistas para compreender os fenómenos
geológicos (como a formação de montanhas)
eram feitas sem ter em conta a movimentação
dos continentes. Por exemplo Dana (Flint,
1977), na altura, defendia que algumas
montanhas, não associadas a fenómenos de
vulcanismo, se teriam formado pela
subsidência de uma grande quantidade de
sedimentos e consequente ascensão e
deformação dos estratos adjacentes – Teoria
dos Geossinclinais.


Apesar disso, este desenvolvimento tecnológico
permitiu que, após o final da guerra, os
cientistas da época, investigassem os fundos
oceânicos. Como exemplos podem referir-se o
desenvolvimento do registador magnético
acústico de profundidade de precisão que veio
permitir a cartografia topográfica do fundo
oceânico (Uyeda, 1978); e o desenvolvimento de
sensores remotos que também permitiram
cartografar a topografia dos fundos oceânicos e
o estudo das suas rochas (Uyeda, 1978).


Em que medida a 2ª Guerra Mundial
influenciou o conhecimento
científico?


Após todo este tempo, a teoria da Deriva

Continental, agora sem o seu principal defensor,
continuou a ser posta em causa, já que não eram
encontradas provas concretas que permitissem
explicar o seu mecanismo. Talvez por esta razão
a teoria de Wegener tenha caído no
esquecimento durante quase 40 anos. Uma das
razões pelas quais muitos cientistas rejeitaram
as ideias de Wegener residiu no facto de não ser
explicado o mecanismo que permitiu que os
continentes se tivessem deslocado milhares de
quilómetros.


Como já referimos anteriormente, foi com as

tecnologias desenvolvidas durante a 2ª Guerra
Mundial que os cientistas puderam estudar os
fundos oceânicos. Já desde os finais do século
XIX que se suspeitava da existência de uma
crista no fundo do oceano Atlântico, da qual
Wegener tinha conhecimento, mas que não
relacionou com a sua teoria por não a considerar
importante. No entanto, só no final dos anos 50
se percebeu que esta crista era de origem
vulcânica e que tinha, no seu centro, um vale
profundo (rift), do qual emanava um fluxo de
calor intenso, desconhecido até então.


http://www.dpcdsb.org/NR/rdonlyres/22300638-C9FC-439B-8040-A7C4A2C5D7EC/87305/history.gif Com a continuação das investigações ao nível do
rift, os cientistas começaram a suspeitar que
este calor tinha origem no manto e que, além
disso, existiam cristas em todos os oceanos.
Verificou-se ainda que na crosta oceânica não
existiam rochas com idade superior a 200
milhões de anos (Press & Siever, 1998).


Manual pág. 52/53



TECTÓNICA DE PLACAS


A litosfera está
dividida em várias
placas rígidas
Placas litosféricas
que se deslocam
umas em relação às
outras à velocidade
de alguns cm/ano.


Os limites das placas não coincidem com
os limites dos oceanos ou dos
continentes...


Coincidem com as zonas onde o
vulcanismo e a actividade sísmica são
importantes


As várias placas podem ser inteiramente
oceânicas e outras são simultaneamente
oceânicas e continentais.


http://teuconhecimento.files.wordpress.com/2012/05/placas_tectonias_00000.jpg


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