Seminário apresentado para a disciplina História Antiga I, do curso de licenciatura em História, sobre o teatro Grego e uma das mais célebres histórias da escrita literária sobre a Grécia.
2. DISCENTES
• ANA CARLA CUNNHA DA SILVA
• CAMILA RIBEIRO
• DÉBORA EVELIN SANTOS RODRIGUES
• ELIZABETH DE SOUZA OLIVEIRA
• JAMILE DE OLIVEIRA SANTOS
• JÉSSICA ALVES FARIAS
• JOSÉ BOSCO FIGUEIREDO FILHO
3. TEATRO GREGO
• O QUE ERA?
O teatro teve sua origem no século VI a.C., na Grécia,
surgindo das festas dionisíacas realizadas em homenagem ao
deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade. Essas
festas, que eram rituais sagrados, procissões e recitais que
duravam dias seguidos, aconteciam uma vez por ano na
primavera, períodos em que se fazia a colheita do vinho
naquela região.
4. QUANDO FOI CRIADO?
• Seu florescimento ocorreu entre 550 a.C. e 220 a.C., sendo
cultivado em especial em Atenas, que neste período também
conheceu seu esplendor, mas espalhou-se por toda a área de
influência grega, desde a Ásia Menor até a Magna Grécia e
o norte da África. Sua tradição foi depois herdada pelos
romanos, que a levaram até as suas mais distantes províncias,
e é uma referência fundamental na cultura do ocidente até os
dias de hoje.
5. LOCAL DAS PRIMEIRAS
APRESENTAÇÕES
• Julga-se que antes disso as primeiras representações teatrais
seriam realizadas em locais públicos como a ágora de Atenas.
• Os teatros situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas,
locais que proporcionavam uma boa acústica. Inicialmente os
bancos eram feitos de madeira, mas a partir do século IV
a.C. passaram a ser construídos em pedra.
• Dos teatros da Antiga Grécia alguns dos mais importantes
são o Teatro de Epidauro, o Teatro de Dodoma, o Odeon de
Herodes Ático, o Teatro de Delfos, o Teatro de Segesta,
o Teatro de Siracusa e o Teatro de Dionísio.
7. GÊNEROS DO TEATRO GREGO
• Os primeiros gêneros estabelecidos no teatro foram
“criados” por volta do século V antes de Cristo. Esses
gêneros, que fizeram com que o teatro ganhasse força,
perduram até os dias atuais e são a tragédia e a comédia.
Também surgiu nessa época o gênero de ação, mas não fazia
tanto sucesso como os outros já citados. As peças tratavam
de temas do cotidiano da época (assim como continua sendo
nos dias atuais), com muitos personagens e diversos temas.
8. ORIGEM DA TRAGÉDIA
• Apesar das fontes estarem em grande parte, perdidas, a
tragédia grega tem sua origem no Coro trágico, que era
apenas Coro e não tinha em si, a apresentação teatral. O
Coro é o espectador ideal ou que deve representar o povo
em face da região principesca. (Nietzsche, p. 52, 2007)
• A tragédia grega originada do ditirambo, que seria uma
espécie de coro/hino especial dançado em homenagem ao
deus do vinho Dionísio, que não só originou a tragédia, mas
também os outros dois gêneros dramáticos: a comedia e o
drama satírico.
• A literatura grega reúne três grandes tragediógrafos, cujos
trabalhos ainda existem: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.
9. FESTAS DÍONISICAS
• Eram festas em homenagem ao deus Dionísio; eram realizadas
três grandes festas – Dionísia rurais, o festival de Lenaea e a
grande festa a Dionísia urbana ou a grande Dionísia
• Eram três dias de festa, dedicada à tragédia;
• Cada autor de tragédia tinha que contribuir com três peças
ligadas ou separadas;
• Havia premiação para as melhores tragédias, comédias, como
também para o melhor ator trágico
• Eram processos com rituais de cunho cívico, político e militar.
10. AS MULHERES E O DRAMA
• Acredita-se que durante as apresentações das peças teatrais
fossem permitidas a entradas das mulheres;
• A tragédia apresentava muitas famosas heroínas da tradição
grega em papéis de destaques e o interesse pelas mulheres
dominava muitas comédias;
• No entanto a tragédia era escrita e representada
exclusivamente por homens e vista nos festivais de Dionísio
por um público predominantemente masculino.
11. SÓFOCLES
• Natural de Colona, na Ática, foi filho de um rico fabricante de
armas e armaduras;
• Recebeu a mais fina educação, principalmente na parte artística,
onde demonstrava talento musical;
• Tornou-se amigo de Péricles e exerceu cargos oficiais;
• Teve dois filhos: Lofon (da mulher legítima) e Ariston (de uma
concubina).
• Famoso teatrólogo trágico grego; 24 das suas teatrologias
conquistaram o primeiro prêmio nos certames dramáticos (que
compreendiam em quatro peças – três tragédia e uma sátira)
• Juntamente com Ésquilo e Eurípides formou o trio de grandes
poetas dramáticos da Grécia antiga.
12. PRINCIPAIS OBRAS
• Sófocles deixou cerca de cento e vinte peças, das quais
infelizmente só restam sete: Antígona (442 - 444), Ajax (a
mais antiga obra dele, escrita em 441), Édipo Rei (cerca de 427-
430, origem incerta), Electra (420), As Traquínias (414),
Filoctetes (409) e Édipo em Colona (representação póstuma em
406).
13. A OBRA
• ÉDIPO REI
Édipo não sabe o motivo por que tão grande multidão se
reúne diante de seu palácio real. Explica-lhe o Sacerdote que a
cidade “jaz numa inundação mortal”; “a peste” devasta-lhe as
entranhas. Édipo, moço e autossuficiente, apresenta-se como
salvador: já tomara a única providência cabível – enviara seu
cunhado Creonte ao Óraculo de Delfos. De lá viria a solução.
Sófocles é muito hábil. Seu drama se passa em dois planos: no
do ator e naquele do espectador (Brandão, p. 40, 1985).
14. PERSONAGENS
• ÉDIPO, rei de Tebas; JOCASTA; O SACERDOTE; O
MENSAGEIRO; CREONTE, irmão de Jocasta; O SERVO;
TIRÉSIAS, o adivinho cego; O PASTOR da casa de Laio; O
ARAUTO do palácio real e o CORO DOS ANCIÃOS DE
TEBAS.
15. RESUMO DA OBRA
A história da obra é sobre a tragédia de um homem que tem seu
destino traçado pelos deuses. Devido a esta maldição, ele mata o pai e
se casa com a mãe.
Édipo governa uma cidade que está sendo dizimada por uma praga.
Após receber pedidos de ajuda da população, envia Creonte (seu
cunhado e posteriormente, seu tio), para consultar o Oráculo de
Apolo/Delfos. A resposta que recebe é que o homem responsável
pela morte de Laio, rei anterior a Édipo, vive entre eles e deve ser
morto para findar o terror.
Tirésias, um ancião adivinho, acusa Édipo pela morte de Laio, pois
existia uma profecia na qual Édipo assassinaria seu pai para casar com
sua mãe. Neste momento, um mensageiro revela que Édipo tem pais
adotivos. Então ele descobre que é filho de sua esposa Jocasta e que
matou Laio, seu pai, em uma de suas viagens.