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Esclarecimento e Consentimento


                                                Código Civil Brasileiro
                                                   3º e 5º Artigo




              "experiência	
  menos	
  	
  
                 traumá2ca”	
  	
  
•  Explanação de todas as informações      WONG,	
  2009.	
  
•  Autorização de pais e/ou responsáveis
CONTEXTO	
  HISTÓRICO	
  -­‐	
  TRAUMA	
  
•    Identificar e manter contato
•    Gerar vínculo
•    Anamnese
•    Conhecer a família especial
•    Conhecimento da patologia
•    Expectativas e Experiências



                                    Sabbagh	
  Haddad,	
  2007	
  
•    Diagnóstico Definitivo
•    ASA
•    Aspectos Psicológicas
•    Aspectos Comportamentais
•    Ambulatório ou Hospital
•    Vinculo com o Paciente
•    Necessidade e Oportunidade

                                  Sabbagh	
  Haddad,	
  2007	
  
                                      Silva	
  e	
  Cruz,	
  2008.	
  
•    Técnica cirúrgica mais adequada
•    Pré operatório – adequar quadro clínico
•    Assepsia
•    Anestesia
•    Diérese
•    Exérese
•    Síntese
•    Hemostasia
•    Administrar esquema terapêutico
•    Reavaliar – Alta do Paciente
Cirurgias em


                                  Mesma Técnica
                                Mesmos Instrumentais
                                Mesmos Profissionais
                   Então o que muda?
                       ATENÇÃO
Sabbagh-­‐Haddad,	
  2009	
  
Cirurgias em

•    Corretivas
•    Reabilitadoras
•    Extrações Dentárias
•    Manipulação de Tecidos Moles
•    Biópsias
•    Remoção de Lesões
Cirurgias em




           Castro	
  et	
  al,	
  2010.	
  
Cirurgias em

   Cárie
       Higiene Bucal Deficiente
       Apinhamento e Maloclusões
       Dieta Cariogênica

   Fraturas




                       PALIN-­‐PALOKAS	
  et	
  al.,	
  1987	
  	
  
                       MAGUIRE	
  e	
  RUGG-­‐GUNN	
  (1994)	
  	
  
                       CRALL,	
  2007	
  
                       SHYAMA	
  et	
  al.,	
  2001	
  
                       SOUZA	
  et	
  al.,	
  2011	
  
Cirurgias em

   Doença Periodontal
      Diminuição do Fluxo Salivar
      (Medicamentos)
      Alto índice de placa e cálculo salivar
      Mobilidade
                                  LEE	
  et	
  al.,	
  2009	
  
                                  DOUGHERTY,	
  2009	
  	
  



    Facilidade de Resolução
        Procedimento menos complexo
        Evita necessidade de retratamento
                                 SIQUEIRA	
  et	
  al.,	
  2004	
  
                                 CRALL,	
  2007	
  
                                 SOUZA,	
  2010	
  
DOENÇA	
  PERIODONTAL	
  	
  




RAÍZES	
  RADICULARES	
  
Doença Periodontal
   Diminuição do Fluxo Salivar (Medicamentos)         LEE	
  et	
  al.,	
  2009	
  
   Alto índice de placa e cálculo salivar             DOUGHERTY,	
  2009	
  	
  

   Mobilidade
Facilidade de Resolução                                    SIQUEIRA	
  et	
  al.,	
  2004	
  
                                                           CRALL,	
  2007	
  
    Procedimento menos complexo                            SOUZA,	
  2010	
  
    Evita necessidade de retratamento
ANAMNESE	
  
EXAME	
  CLÍNICO	
  
EXAME	
  FISICO	
  
EXAMES	
  COMPLEMENTARES	
  
ANAMNESE [trazer de novo + memória]

                            Identificação
                        Queixa principal
               História da doença atual
                  História odontológica
                        História médica
                                 Hábitos
                    Filtrar Informações
                         Ir além da ficha
Classificação do estado de saúde do paciente

ASA I: Saudável
ASA II: Doença sistêmica moderada / fator de risco
ASA III: Doença sistêmica séria não incapacitante
ASA IV: Séria doença sistêmica com risco de vida
ASA V: Paciente moribundo
ASA VI: Com morte cerebral declarada cujo órgãos serão
removidos para doação
ASA/	
  GRAU             EXEMPLOS	
  CLÍNICOS                                           CONDUTA
	
  	
  I          Nenhum	
  distúrbio	
  orgânico,	
                Cuidados	
  de	
  Ro^na.	
  Sem	
  alterações.	
  
                  psicológico,	
  ou	
  psiquiátrico.	
  O	
  
                tratamento	
  é	
  para	
  uma	
  desordem	
  
                                    local
II             Hipertensão	
  essencial	
  compensada,	
             Cuidados	
  de	
  Ro^na.	
  Limitar	
  o	
  tempo	
  
                 obesidade	
  acentuada,	
  distúrbio	
                       do	
  procedimento.	
  	
  
                          psiquiátrico                                     Controle	
  da	
  Ansiedade	
  
III              Diabetes	
  Mellitus	
  severa,	
  Doença	
           Evitar	
  procedimentos	
  complexos	
  e	
  
                    cardíaca	
  conges^va,	
  Doença	
                    longos.	
  Controle	
  rigoroso	
  da	
  
                   pulmonar	
  Obstru^va	
  Crônica.	
                                Ansiedade.
IV             Infarto	
  agudo	
  do	
  miocárdio	
  recente,	
       Cuidados	
  apenas	
  de	
  Urgência	
  e	
  
                  insuficiência	
  hepá^ca,	
  renal	
  ou	
          Emergência	
  para	
  o	
  controle	
  da	
  dor	
  e/
                           pulmonar	
  avançada	
                       ou	
  infecção.	
  Tratamento	
  em	
  
                                                                               ambiente	
  hospitalar	
  
V	
            Sangramento	
  interno	
  incontrolável,	
                    Somente	
  cuidados	
  para	
  a	
  
                progressão	
  rápida	
  da	
  insuficiência	
                   manutenção	
  da	
  vida.
                   cardíaca	
  com	
  falência	
  renal
•  Classificação	
  do	
  estado	
  /sico	
  (ASA)	
  	
  
•  Avaliação	
  do	
  Cirurgião	
  Den:sta	
  
    –  Anamnese,	
  Exame	
  Físico,	
  Exame	
  Clínico	
  e	
  Exames	
  Laboratoriais	
  

•  Avaliação	
  do	
  Médico	
  do	
  paciente	
  
•  Tratamento	
  Necessário	
  com	
  Segurança	
  
•  Consultório	
  ou	
  Ambiente	
  Hospitalar	
  


 Plano de Tratamento
Julgamento Clínico
  –  Experiência Profissional
  –  Parecer da Equipe Multidisciplinar
Necessidade	
  
                                                                     Cirúrgica	
  


                                                                                                    Paciente	
  ASA	
  
                        Paciente	
  ASA	
  I	
                                                          II	
  e	
  III	
  

                                                                                                Solicitar	
  exame	
  de	
  
Idade	
  inferior	
  a	
                    Idade	
  superior	
                                acordo	
  com	
  a	
  doença	
  
    50	
  anos	
                              a	
  50	
  anos	
                                    preexistente	
  

                                                                                      Exames	
                         Exames	
  
                                           Encaminhar	
  para	
                       Normais	
                       Alterados	
  
                                           avaliação	
  médica	
  

                                                                                                      Encaminhar	
  para	
  
                                                                                                      avaliação	
  médica	
  



                                                       AGENDAR	
  CIRURGIA	
  
NECESSIDADE CIRÚRGICA
   CLASSIFICAÇÃO ASA
   PATOLOGIA DE BASE
   IDADE DO PACIENTE

ALTERAÇÕES   AVALIAÇÃO MÉDICA
Indicação	
                                  Exame	
  

Infecção	
  recente	
                    Leucograma	
  
HIV	
  
Quimioterapia/Radioterapia	
  
Uso	
  crônico	
  de	
  cor^cóides	
  
Anemias	
                                Hematócrito	
  
Doença	
  Renal	
                        Hemoglobina	
  
                                         Contagem	
  de	
  Hemácias	
  
Histórico	
  de	
  Sangramento	
         Contagem	
  de	
  Plaquetas	
  
Doenças	
  Hepá^cas	
  
Diabetes	
                               Glicêmia	
  
                                         Curva	
  Glicêmica	
  
                                         	
  
Desordens	
  sanguíneas	
                Tempo	
  de	
  Sangramento	
  
Coagulopa^as	
                           Tempo	
  de	
  Protombina	
  
Alcoolismo	
                             Tempo	
  de	
  Troboplas^na	
  A^vada	
  
Terapia	
  com	
  An^coagulante	
  
Doenças	
  Hepá^cas	
  e	
  Renais	
  
Históricode	
  AVC	
  
                                                       Adaptado	
  de	
  Gil	
  &	
  Gil,	
  2012.	
  
Diagnosticar necessidade cirurgica
   Conhecer área anatômica a ser operada
         Localizar posições ectópicas
Anomalias Dentárias (Forma, Posição, Número)
        Planejar Sequência Cirúrgica
Radiografia Panorâmica
1º Escolha em PNE
Visão ampla - Dentes e Estruturas
adjacentes
Mais rápida e menor dose de
radiação
Identificar o canal mandibular
Pobre sensibilidade e
boa Especificidade
Longo tempo de exposição (17segs)
Outros Exames de Imagem
Ø Radiografias
  Ø Periapical, Interproximal, Oclusal, Técnica de Clark,
     Hirtz, PA e Lateral e etc.
Ø Tomografia Computadorizada
Ø Ressonância Magnética (Tecidos Moles)
Ø Exames Digitais (CCD)
  Ø Diminui a exposição a radiação
  Ø Manipulação da imagem (contraste, brilho, zoom).
  Ø Rápida
  Ø Alto Custo
Desafio a Criatividade
Náuseas e Trismo:
Técnicas extrabucais

Pacientes que não podem usar as mãos ou inconscientes:
Técnica do Paralelismo com Pocicionador ou um auxiliar
(acompanhante).

Hiperativos e Problemas Neuromotores:
Contenção e acompanhante.
                                             Rosa e Tavares, 1984
                                            Sabbagh-Haddad, 2009
                                             Antonaccio et al, 2009
Considerações em PNE

Anatomia da Cavidade
Idade do Paciente
Preparo Psicológico
Controle da Ansiedade e Dor
Duração do Procedimento
Posicionamento do Paciente
Contra-Indicações para Cirurgia
 Falta de exames do protocolo inicial
   (exame de sangue, coagulograma, glicemia em jejum, avaliação de pa e
   avaliação médica).

 Doenças da infância

 Quimioterapia ou Radioterapia

 Descontrole de ansiedade e medo

 Doença sistêmica descompensada
    (diabetes, hipertensão arterial, hemofílicos e alérgicos ao anestésico ou medicação).
Medicação
Conhecer	
  a	
  medicação	
  diária	
  
Interações	
  medicamentosas	
  
Alergias	
  
                                                         Interrupção	
  	
  
                                                         Troca	
  
Se	
  necessário	
  entrar	
  em	
  contato	
  com	
     Aumento	
  de	
  Dose	
  	
  
médico	
  responsável	
                                  Outros	
  


Solicitar	
  avaliação	
  médica	
  por	
  escrito	
  
	
  
Aspectos Psicológicos
Significado da Perda do Dente
Internalização do processo
Impossibilidade da Reabilitação
Considerar Trauma passado
Medo do desconhecido
Ansiedade pré, trans e pós-operatório.
Alterações Comportamentais
Alarme	
   –	
   dilatação	
   da	
   pupila,	
   palidez,	
   taquicardia	
   e	
  
taquipnéia,	
  sudorese	
  e	
  descarga	
  adrenérgica.	
  


       Resistência	
  -­‐	
  Perda	
  de	
  concentração	
  mental,	
  
     instabilidade	
  emocional,	
  depressão,	
  palpitação	
  
        cardíaca,	
  suores	
  frios,	
  dores	
  musculares.	
  

 Exaustão	
  -­‐	
  Colapso	
  energé^co	
  do	
  orgão	
  vulnerável	
  e	
  
                         patologia	
  orgânica	
  
Alterações comportamentais
•    NEUROSE
•    FOBIA
•    TOC
•    PSICOSE
•    ESQUIZOFRENIA
•    PARANOIA
•    DEPRESSÃO
•    HIPERATIVIDADE
Condicionamento, Contenção e
                 Sedação em Cirurgia Oral




       Quando	
  e	
  Qual	
  usar?	
  
	
  
        	
  
• Exodon^a	
  Simples	
                                              • Física	
  
• Ortogná^ca	
                                                       • Sistêmica	
  
• Implantes	
                                                        • Mental/	
  
                                                                       Comportamental	
  


                               Necessidade	
        Patologia	
  do	
  
                                Cirurgica	
          	
  Paciente	
  



                                   Perfil	
  do	
  	
   Biossegurança	
  
                                   Paciente	
  
• Colabora^vo	
                                                      • Proteção	
  ao	
  
• Não	
  Colabora^vo	
                                                 Paciente	
  
• Criança	
  /	
  Adulto	
                                           • Proteção	
  ao	
  
                                                                       Den^sta	
  
Opções de Tratamento

         Condicionamento Verbal         Sedação Medicamentosa        Anestesia Geral
                                                                       Hospitalar
 Anestesia Local        Óxido Nitroso             Sedação Profunda




              Hipnose          Contenção Fisica

Em Harmonia        Tratamento Psicológico      Sedação Consciente Anestesia Geral
                                                                   Ambulatorial




                                                                 Glassman et al, 2009
Opções de Tratamento

                                Hipnose
                                Acupuntura                 Sedação Anestesia Geral
  Anestesia Local                                         Endovenosa Hospitalar
                                Homeopatia




                                              Contenção Fisica
Em Harmonia
                                             Sedação Medicamentosa
          Condicionamento Verbal
               E Psicológico                     Óxido Nitroso


                           Sedação ou Anestesia Geral


              Revisar Sistemas Cardiovascular, Respiratório e Nervoso.
Contenções Físicas em Cirurgia Oral
 •    Condicionamento verbal insuficiente
 •    Necessidade no trans-operatório
 •    Aviso prévio aos responsáveis
 •    Utilizar campo cirúrgico
 •    Técnicas
      –  Abraço (auxilio do responsável), Corpo a Corpo
      –  Joelho a Joelho
      –  Almofada
      –  Mecânicas (Faixas, Macri, EasyBaby, BodyWrap,
         Godoy e etc)
Sedação Farmacológica
Mais utilizados - Benzodiazepínicos
Conferem segurança, sedação leve e consciênte (comp. com barbitúricos)
    –  Lorazepam – idosos, longa duração, menores efeitos
       paradoxais.
    –  Diazepam – duração longa
    –  Midazolam – adultos e crianças, ação rápida,
       duração curta, amnésia anterógrada
Carbamazepina, fenitoína, fenobarbital
Antimicrobianos, bloqueadores do canal de cálcio e
antifúngicos.


                                                                 Cogo	
  et	
  al,	
  2006.	
  
INTERAÇÃO FARMACOLOGICA

    Acido Valpróico.
Atua como antiagregante
      plaquetário.




   carbamazepina           Atraso da
                          cicatrização
SEDAÇÃO COM
      Óxido Nitroso	
  
   Analgesia	
  inalatória	
  -­‐	
  Não	
  subs^tui	
  anestésicos	
  locais	
  
        Fácil	
  aplicação	
  -­‐	
  Alto	
  custo	
  (Equipamento)	
  
       Uso	
  ambulatorial	
  -­‐Necessita	
  ser	
  monitorado	
  
SEDAÇÃO COM
                                Óxido Nitroso	
  
•    Diminui	
  o	
  nível	
  de	
  ansiedade	
  e	
  estresse	
  
•    Aplicavél	
  em	
  Pacientes	
  Especiais	
  
•    Uso	
  restristo	
  em	
  DM	
  e	
  Pneumopatas.	
  
•    Manter	
  via	
  de	
  comunicação	
  
•    Mesma	
  técnica	
  
•    Necessita	
  condicionamento	
  prévio	
  
Anestesia Geral    Paralisia controlada, irregular e
                  reversível de células do sistema
                           nervoso central


                     Perda da consciência do
                            paciente.



                   Fatores: Químicos ou físicos.




                     INALAÇÃO	
       ENDOVENOSA	
  



                               MISTA	
  
Dúvidas
•  É	
  Seguro?	
  	
  
                                                                               ??

     –  Se	
  promover	
  a	
  manutenção	
  e	
  funcionamento	
  equilibrado	
  
                                                                                      ?
                                                                                      ?   ?


        das	
  funções	
  do	
  paciente.	
  
•  É	
  Permi^do?	
  
     –  O	
  Cirurgião	
  Den^sta	
  não	
  pode	
  promover	
  a	
  Anestesia	
  
        Geral,	
  que	
  deve	
  ser	
  feita	
  por	
  um	
  Médico	
  Anestesista	
  
        porém	
  pode	
  atuar	
  no	
  paciente	
  sedado.	
  
•  É	
  aceito?	
  
     –  Os	
  responsáveis	
  por	
  pacientes	
  especiais	
  não	
  colabora^vos	
  
        e	
  de	
  alto	
  risco	
  geralmente	
  aceitam	
  o	
  tratamento	
  sob	
  
        anestesia	
  geral.	
  
•  	
  Maior	
  Impedimento:	
  Alto	
  custo.	
  
CENTRO	
  
CIRURGICO	
  
HOSPITALAR	
  
 R$2000,00	
  
                   MÉDICO	
  
                 ANESTESISTA	
  
                  R$1000,00	
  



                                   ALTO	
  CUSTO	
  
Indicações
     ü  ESPECÍFICAS	
               ü  CLARAS	
               ü  RESTRITAS	
  

•    Pacientes	
  Especiais	
  -­‐	
  Restrições	
  ssicas	
  e	
  metais	
  
•    Distúrbios/Desordens	
  psiquiatricas	
  graves	
  
•    Procedimento	
  extenso	
  em	
  crianças	
  muito	
  novas	
  
•    Tratamentos	
  acumulados	
  em	
  pacientes	
  
     sistemicamente	
  comprome^dos	
  
•    Pacientes	
  com	
  mul^plas	
  morbidades	
  
•    Intolerância	
  a	
  anestésicos	
  locais	
  
•    Pacientes	
  hemoslicos	
  
•    Trauma	
  BMF	
  extenso.	
                                         Aguiar et al., 2003
Contra - Indicações
     ü  ESPECÍFICAS	
       ü  CLARAS	
           ü  RESTRITAS	
  

•  Controle	
  inadequado	
  da	
  doença	
  (ASA	
  III	
  e	
  IV)	
  
•  Hipertemia	
  Maligna	
  
•  Obesidade	
  com	
  problemas	
  respiratórios/circulatórios	
  
•  Terapêu^ca	
  com	
  Monoaminooxidase	
  ou	
  abuso	
  de	
  
   drogas	
  
•  Pacientes	
  pediátricos	
  ex-­‐prematuros	
  	
  
ou	
  com	
  infecções	
  do	
  trato	
  respiratório	
  


                                                               Aguiar et al., 2003
Cuidados em Cirurgia Hospitalar
1.  Paramentação da Equipe e Paciente
2.  Instalação dos aparelhos de monitorização
3.  Medicação pré-anestésica (via endovenosa ou oral)
4.  Intubação endotraqueal (via oral ou nasal)
5.  Realizar proteção ocular
6.  Tamponamento de Orofaringe com gaze
7.  Posição do Paciente – supina, cabeça elevada 15º e
    membros em posição confortavél.
8.  Antisepsia do Paciente
9.  Procedimento Planejado
10. Alertar o anestesista do fim do procedimento
11. Extubação e Despertar
Qualquer ato que envolva a administração de
drogas por via endovenosa ou inalatória requer
        a monitorização do paciente.
Complicações em Cirurgias

Pré Operatório inadequado
Diagnóstico Incorreto
Falta de Planejamento
Indicação Incorreta
Mau uso de Instrumentos
Aplicação de força excessiva
Falta de visualização ampla do campo operatório
Despreparo do Profissional
Cuidados Preventivos
Realizar procedimentos que estiver preparado
Manejo Pré-operatório adequado do paciente
Auxiliares Treinados
Exames radiográficos adequado
    Deve incluir a área cirurgica, ápice dos
    dentes e estruturas anatômicas locais
    e regionais (seio maxilar, canal mandibular).
 Controlar a ansiedade e a dor do paciente
Instruções pré e pós-operatórias ao paciente
Cuidados Preventivos
Seguir Principios cirurgicos básicos
   Clara visualização do campo operatório
   Fácil acesso
Iluminação adequada
Afastamento dos tecidos moles
Sucção adequada
Via de acesso desimpedida
Controlar a força aplicada

Seguir príncipios de assepsia, manuseio atraúmatico
dos tecidos, hemostasia e limpeza de ferida após o
procedimento cirúrgico.
Lesões dos Tecidos Moles
Laceração do retalho
  –  Falta de planejamento
  –  Manuseio incorreto
  –  Afastamentos inadequado
Perfurações dos tecidos moles
  –  Manobras intempestivas com instrumentos
     cortantes
Feridas causadas por abrasão
  –  Instrumentos rotatórios e afastadores
Fratura Radicular
Complicação mais comum
  –  Paciente não colaborativo / sem contenção.
Fatores predisponentes
  –  Raízes longas, curvas e divergentes
  –  Áreas de osso compacto
Prevenção
  –  Técnica aberta
  –  Osteotomia e
  Odontossecção
Fratura de Instrumentos
•  Mais comuns: agulhas de anestesia, pontas de
   alavancas e brocas
•  Causas: uso incorreto, instrumentos sem manutenção,
   força excessiva, movimentação do paciente.




                                         Amarante	
  et	
  al.,	
  2008	
  
Deslocamento Radicular


Seio Maxilar
Fossa infratemporal
                       ANTES	
  
Espaço Submandibular
Canal Mandibular



                       DEPOIS	
  
                                    Sverzut	
  et	
  al.,	
  2005	
  
Controle do sangramento - GAZE




                                                                                           24	
  horas	
  
       3	
  a	
  4	
  dias	
                               2	
  dias	
  




                                 3	
  a	
  4	
  dias	
                     2	
  dias	
  
Opções Hemostáticas




     Orientar sobre possíveis ocorrências:
            1.Saliva sanguinolenta
           2.Sangramento Noturno
           3.Equimose/hematoma
 Se ocorrer, morder gaze novamente por 1 hora
SANGRAMENTO	
  
        PROLONGADO	
  




SANGRAMENTO	
  
  VERMELHO	
  
    VIVO	
  




       FORMAÇÃO	
  DE	
  
         COAGULOS	
  
          GRANDES	
  
Edema
                      Pico em 48 a 72 horas
       Início da regressão entre o 3º e 4º dia
  Persistência do edema e sinais flogísticos –
         indicativo de infecção pós-operatória

   Imediato– 20 minutos com e 20 sem gelo
             A partir do 3º dia – aplicar calor
    Observar variação postural durante o dia
Trismo
    Inflamação envolvendo os músculos da mastigação
                    Exodontia de terceiros molares
                     (difusão do edema pelos músculos)


                     Múltiplas injeções anestésicas
   (pterigoideo medial – bloqueio da n. alveolar inferior)
Opção Terapêutica: Laserterapia de Baixa Intensidade
Dieta
Líquida hipercalórica fria/gelada e consistência pastosa–
                                          24 a 48horas
  Cuidado: Casca de Pão, Gergelim, Granola, Pipoca e etc
                         Dieta normal assim que possível
Higiene bucal
            Higiene adequada


            Melhor cicatrização


 Evitar trauma local ⇒ risco de sangramento e dor
      Associar outros recursos à escovação
          (Bochechos delicados e Fio dental)
Dor Pós-Exodôntica
             Geralmente leve a moderada
             Pico nas primeiras 24 horas
         Persistência por cerca de 2 dias
     1ª dose ⇒ antes do término do efeito
                              anestésico
Controle do desconforto e da dor
               pós-operatória

þ  Limiar do Dor é individual
þ  Ver expectativa de dor do paciente
þ  Instruções sobre o uso de analgésicos
þ  Controle da dor ≠ eliminação do incômodo
    doloroso
þ  Prescrição clara
Instruções pós-operatórias
Instruções oralmente e por escrito
Para o paciente e acompanhante
Problemas mais comuns e seu controle
Linguagem clara e simples
Telefone para contato
Pós-operatório

 Acompanhar por telefone (primeiros dias)
            Retorno: +/- 1 semana


Retornar antes caso necessário      Persistência da dor
Complicações mais comuns         Sangramento/Hemorragia
                                         Alveolite
                                         Infecção
Indicações Cirúrgicas




Deficiência Mental e presença de coágulos na região posterior do cérebro
devido a um trauma. Rara presença dos quarto molares superiores.
	
  
Síndrome	
  de	
  Down	
  
     12	
  anos	
  
Retardo	
  de	
  Erupção	
  
            	
  
            	
  
•      Doença	
  de	
  Paget	
  
•      Hipercalcemia	
  Maligna	
  
•      Mieloma	
  múl2plo	
  
•      Fraturas	
  patológicas	
  
•      Osteoporose	
  	
  
•      Metástases	
  ósseas	
  -­‐	
  Tumores	
  de	
  tecidos	
  
       moles	
  (mama,	
  próstata	
  ou	
  pulmões)	
  	
  
	
                                                                   Mavrokokki	
  T	
  et	
  al,	
  2008	
  
                                                                     Landesberg	
  R	
  et	
  al,	
  2007	
  	
  
PACIENTE SOB TERAPIA DE
                        BIFOSFONATOS

                                                              •    Diminui	
  a	
  Reabsorção	
  
Inibem	
  a	
  A^vidade	
  	
                                 •    Diminui	
  a	
  Remodelação	
  
                                                              •    Diminui	
  a	
  Irrigação	
  óssea	
  
   Osteoclás^ca	
                                             •    Regulam	
  a	
  Ca/P	
  



  Indução	
  de	
  Apoptose	
  
               Ação	
  An2angiogênica	
  
                            Afinidade	
  por	
  Hidroxiapa2ta	
  
                                  Osso	
  incapaz	
  de	
  recuperar	
  microfraturas	
  
                                                                                  Marx,	
  2003	
  	
  
                                                                                  Ruggiero	
  et	
  al,	
  2004	
  
PACIENTE SOB TERAPIA DE
                         BIFOSFONATOS
Fatortes	
  de	
  Risco	
  para	
  Osteonecrose	
  por	
  BF:	
  
      –  Pacientes	
  em	
  terapia	
  longa,	
  	
  >	
  3	
  anos	
  
      –  Doses	
  regulares	
  diárias/semanais	
  
      	
  
•    Risco	
  de	
  desenvolver	
  de	
  1	
  a	
  10%	
  	
  
•    Maior	
  incidência	
  em	
  Pac.	
  Mieloma	
  Múl^plo	
  
•    Menor	
  incidência	
  em	
  Pac.	
  Osteoporó^cos	
  
•    E^ologia	
  não	
  esclarecida	
  –	
  turn	
  over	
  
•    Osso	
  mais	
  vulnerável	
  as	
  bactérias	
  bucais	
  

                                                                          Marx,	
  2003	
  	
  
                                                                          Ruggiero	
  et	
  al,	
  2004	
  
PACIENTE	
  SOB	
  TERAPIA	
  DE	
  
                BIFOSFONATOS
Tratamento	
  
•  Disceis	
  e	
  escassas	
  opções	
  
•  Sinais	
  e	
  Sintomas	
  
    –  Clorexidine	
  0,12%	
  
    –  An^bió^coterapia	
  Sistêmica	
  
    –  Cirurgia	
  de	
  debridamento	
  
    –  Ressecção	
  de	
  Seguimentos	
  
    –  Oxigênio	
  Hiperbárico	
  
    –  Laserterapia	
  
                                                       Marx,	
  2003	
  	
  
                                                       Ruggiero	
  et	
  al,	
  2004	
  
E aí, faço ou não a Cirurgia?
            •  Evidências	
   insuficientes	
   para	
   a	
  
               contraindicação	
   de	
   cirurgias	
  
               ele^vas.	
  

            •  Uso	
   de	
   bifosfonatos	
   via	
   oral	
  
               por	
   um	
   período	
   inferior	
   a	
   três	
  
               anos.	
  

            •  P a c i e n t e s	
   d e v e m	
   s e r	
  
               ques^onados	
   sobre	
   seu	
   uso	
   e	
  
               alertados	
   sobre	
   os	
   possíveis	
  
               riscos	
  e	
  benescios	
  	
  
Controle de Dor e Ansiedade
                      Ansiedade + medo

           Liberação excessiva de catecolaminas

                Aumento na pressão arterial.



Ptes ansiosos prévio ao procedimento =
ansiolíticos de vida curta ou ultra-curta -
alprazolam comp. 0,25 mg cada 6-8 horas
na noite anterior.
Cardiopatias
Angina	
  
Infarto	
  do	
  Miocárdio	
  
Insulficiência	
  Cardíaca	
  Conges^va	
  
Arritmias	
  
Endocar^tes	
  Bacterianas	
  
	
  
PRÓTESES VALVARES
 CUIDADOS	
  PRÉ-­‐OPERATÓRIOS:	
  
 z  Eliminar	
  focos	
  de	
  infecção	
  bucais	
  
 z  An^bio^coterapia	
  profilá^ca	
  

 CUIDADOS	
  PÓS-­‐OPERATÓRIOS:	
  
 z  Cooperação	
  com	
  o	
  médico-­‐den^sta	
  

 z  An^bio^coterapia	
  profilá^ca	
  
Cuidados	
  	
  
Prescrição	
  de	
  ansiolí^cos	
  (se	
  necessário)	
  	
  
Anestesia	
  c/	
  Vasoconstritor	
  
Insuficiência	
  renal	
  e	
  xerostomia	
  
Bochecho	
  prévio	
  com	
  Clorexidine	
  0,12%	
  

An2inflamatórios	
  	
  
Recomenda-­‐se	
   benzidamina	
   (50mg	
   de	
   6/6h)	
   e	
   ácido	
  
   mefenâmico	
  (500mg	
  de	
  8/8h)	
  
Evitar	
  :	
  diclofenaco,	
  piroxicam	
  e	
  cor^cóides	
  
Profilaxia Antibiótica para
            Prevenção da Endocardite




 Amoxicilina 2g (1 h antes do procedimento)

 Clindamicina 600 mg, cefalexina, azitromicina, claritromicina

                             (alternativas para alérgicos a penicilina)


                                                American Heart Association, 1997
CONDIÇÕES QUE NECESSITAM DE
  PROFILAXIA ANTIBÍOTICA

     ALTO RISCO           RISCO MODERADO

•  Válvulas Cardíacas   •  Doença reumática
   protéticas              cardíaca
•  Histórico de         •  Disfunções valvares
   Endocardite          •  Prolapso da válvula
   bacteriana              mitral com refluxo
•  Malformações
   Cardíacas
CONDIÇÕES QUE NÃO NECESSITAM
      PROFILAXIA ANTIBÍOTICA
z  Enxerto de artéria coronária

z  Prolapso de válvula mitral sem regurgitação

z  Marcapasso cardíaco

z  Febre reumática sem disfunções valvares

z  Hipertensão Arterial

                                   American Heart Association, 1997
Abordagem aos Cardiopatas
Anestésicos: Prilocaína c/ vasoconstritor sintético - tubetes

Medicação: Anticoagulantes – Não interromper a medicação
            Anticonvulsivante/ABCC – hiperplasia gengival

Período da consulta: sessões curtas e otimizadas

Procedimentos de risco: Profilaxia Antibiótica

Marca-passo: Cuidado com uso do ultrassom
Diabetes Mellitus
Controle	
  Metabólico	
  
Orientação	
  Médica	
  Adequada	
  –	
  Exercicios,	
  Dieta	
  e	
  etc.	
  
História	
  recente	
  de	
  Complicações	
  
Valor	
  da	
  Glicemia	
  em	
  Jejum	
  
Diabetes Mellitus
­  Redução	
  de	
  resistência	
  a	
  Infecções	
  
­  Maior	
  propensão	
  a	
  hemorragias	
                         Inte   resse	
  
­  Dificuldade	
  de	
  reparação	
  tecidual	
                      	
  Cirú rgico	
  
­    Xerostomia	
  
­    Ulceras	
  e	
  Irritações	
  
­    Maior	
  incidência	
  de	
  cáries	
  e	
  doença	
  periodontal	
  
­    Abscessos	
  periapicais	
  
­    Sensação	
  de	
  ardência	
  na	
  lingua	
  
Diabetes Mellitus                                                  Adequação	
  do	
  Meio	
  	
  
                                                                   Esperar	
  Estabilização	
  
                                  Consultar	
  o	
  Médico	
  
                                                                   Ambiente	
  Hospitalar	
  
                                   responsável	
  para	
  
   Administrar	
  
An^bió^coterapia	
  
                                      avaliação.	
                                                   CIRURGIA	
  
para	
  Cirurgia	
  Orais	
  
                                                                 >	
  250	
  mg/dL	
  
                                200	
  a	
  250	
  mg/dL	
  
 <	
  200	
  mg/dL	
  
                                                                    Risco	
  
                                      Risco	
                       Elevado	
  
    Pequeno	
                         Moderado	
  
    Risco	
  
­ Evitar	
  desquilíbrio	
  metabólico	
  durante	
  o	
  tratamento	
  
­ Diminuir	
  a	
  Ansiedade	
  do	
  Paciente	
  
­ Evitar	
  consultas	
  prolongadas	
  
­ Redução	
  do	
  risco	
  de	
  Hipo	
  ou	
  Hiperglicemia	
  
­ Escolha	
  dos	
  Anestésicos	
  –	
  Prilocaína	
  com	
  Felipressina.	
  




                Avaliar	
  Glicemia	
  e	
  Pressão	
  Arterial	
  

         Pré	
  -­‐	
  Operatório	
   Pós	
  -­‐	
  Operatório	
  
Até no Celular!!!

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Cirurgia Oral em Pacientes Especiais - Aula Graduação

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  • 2. Esclarecimento e Consentimento Código Civil Brasileiro 3º e 5º Artigo "experiência  menos     traumá2ca”     •  Explanação de todas as informações WONG,  2009.   •  Autorização de pais e/ou responsáveis
  • 4.
  • 5. •  Identificar e manter contato •  Gerar vínculo •  Anamnese •  Conhecer a família especial •  Conhecimento da patologia •  Expectativas e Experiências Sabbagh  Haddad,  2007  
  • 6. •  Diagnóstico Definitivo •  ASA •  Aspectos Psicológicas •  Aspectos Comportamentais •  Ambulatório ou Hospital •  Vinculo com o Paciente •  Necessidade e Oportunidade Sabbagh  Haddad,  2007   Silva  e  Cruz,  2008.  
  • 7. •  Técnica cirúrgica mais adequada •  Pré operatório – adequar quadro clínico •  Assepsia •  Anestesia •  Diérese •  Exérese •  Síntese •  Hemostasia •  Administrar esquema terapêutico •  Reavaliar – Alta do Paciente
  • 8. Cirurgias em Mesma Técnica Mesmos Instrumentais Mesmos Profissionais Então o que muda? ATENÇÃO Sabbagh-­‐Haddad,  2009  
  • 9. Cirurgias em •  Corretivas •  Reabilitadoras •  Extrações Dentárias •  Manipulação de Tecidos Moles •  Biópsias •  Remoção de Lesões
  • 10. Cirurgias em Castro  et  al,  2010.  
  • 11. Cirurgias em Cárie Higiene Bucal Deficiente Apinhamento e Maloclusões Dieta Cariogênica Fraturas PALIN-­‐PALOKAS  et  al.,  1987     MAGUIRE  e  RUGG-­‐GUNN  (1994)     CRALL,  2007   SHYAMA  et  al.,  2001   SOUZA  et  al.,  2011  
  • 12. Cirurgias em Doença Periodontal Diminuição do Fluxo Salivar (Medicamentos) Alto índice de placa e cálculo salivar Mobilidade LEE  et  al.,  2009   DOUGHERTY,  2009     Facilidade de Resolução Procedimento menos complexo Evita necessidade de retratamento SIQUEIRA  et  al.,  2004   CRALL,  2007   SOUZA,  2010  
  • 13. DOENÇA  PERIODONTAL     RAÍZES  RADICULARES   Doença Periodontal Diminuição do Fluxo Salivar (Medicamentos) LEE  et  al.,  2009   Alto índice de placa e cálculo salivar DOUGHERTY,  2009     Mobilidade Facilidade de Resolução SIQUEIRA  et  al.,  2004   CRALL,  2007   Procedimento menos complexo SOUZA,  2010   Evita necessidade de retratamento
  • 14. ANAMNESE   EXAME  CLÍNICO   EXAME  FISICO   EXAMES  COMPLEMENTARES  
  • 15. ANAMNESE [trazer de novo + memória] Identificação Queixa principal História da doença atual História odontológica História médica Hábitos Filtrar Informações Ir além da ficha
  • 16. Classificação do estado de saúde do paciente ASA I: Saudável ASA II: Doença sistêmica moderada / fator de risco ASA III: Doença sistêmica séria não incapacitante ASA IV: Séria doença sistêmica com risco de vida ASA V: Paciente moribundo ASA VI: Com morte cerebral declarada cujo órgãos serão removidos para doação
  • 17. ASA/  GRAU EXEMPLOS  CLÍNICOS CONDUTA    I Nenhum  distúrbio  orgânico,   Cuidados  de  Ro^na.  Sem  alterações.   psicológico,  ou  psiquiátrico.  O   tratamento  é  para  uma  desordem   local II Hipertensão  essencial  compensada,   Cuidados  de  Ro^na.  Limitar  o  tempo   obesidade  acentuada,  distúrbio   do  procedimento.     psiquiátrico Controle  da  Ansiedade   III Diabetes  Mellitus  severa,  Doença   Evitar  procedimentos  complexos  e   cardíaca  conges^va,  Doença   longos.  Controle  rigoroso  da   pulmonar  Obstru^va  Crônica.   Ansiedade. IV Infarto  agudo  do  miocárdio  recente,   Cuidados  apenas  de  Urgência  e   insuficiência  hepá^ca,  renal  ou   Emergência  para  o  controle  da  dor  e/ pulmonar  avançada   ou  infecção.  Tratamento  em   ambiente  hospitalar   V   Sangramento  interno  incontrolável,   Somente  cuidados  para  a   progressão  rápida  da  insuficiência   manutenção  da  vida. cardíaca  com  falência  renal
  • 18. •  Classificação  do  estado  /sico  (ASA)     •  Avaliação  do  Cirurgião  Den:sta   –  Anamnese,  Exame  Físico,  Exame  Clínico  e  Exames  Laboratoriais   •  Avaliação  do  Médico  do  paciente   •  Tratamento  Necessário  com  Segurança   •  Consultório  ou  Ambiente  Hospitalar   Plano de Tratamento
  • 19. Julgamento Clínico –  Experiência Profissional –  Parecer da Equipe Multidisciplinar
  • 20. Necessidade   Cirúrgica   Paciente  ASA   Paciente  ASA  I   II  e  III   Solicitar  exame  de   Idade  inferior  a   Idade  superior   acordo  com  a  doença   50  anos   a  50  anos   preexistente   Exames   Exames   Encaminhar  para   Normais   Alterados   avaliação  médica   Encaminhar  para   avaliação  médica   AGENDAR  CIRURGIA  
  • 21. NECESSIDADE CIRÚRGICA CLASSIFICAÇÃO ASA PATOLOGIA DE BASE IDADE DO PACIENTE ALTERAÇÕES AVALIAÇÃO MÉDICA
  • 22. Indicação   Exame   Infecção  recente   Leucograma   HIV   Quimioterapia/Radioterapia   Uso  crônico  de  cor^cóides   Anemias   Hematócrito   Doença  Renal   Hemoglobina   Contagem  de  Hemácias   Histórico  de  Sangramento   Contagem  de  Plaquetas   Doenças  Hepá^cas   Diabetes   Glicêmia   Curva  Glicêmica     Desordens  sanguíneas   Tempo  de  Sangramento   Coagulopa^as   Tempo  de  Protombina   Alcoolismo   Tempo  de  Troboplas^na  A^vada   Terapia  com  An^coagulante   Doenças  Hepá^cas  e  Renais   Históricode  AVC   Adaptado  de  Gil  &  Gil,  2012.  
  • 23. Diagnosticar necessidade cirurgica Conhecer área anatômica a ser operada Localizar posições ectópicas Anomalias Dentárias (Forma, Posição, Número) Planejar Sequência Cirúrgica
  • 24. Radiografia Panorâmica 1º Escolha em PNE Visão ampla - Dentes e Estruturas adjacentes Mais rápida e menor dose de radiação Identificar o canal mandibular Pobre sensibilidade e boa Especificidade Longo tempo de exposição (17segs)
  • 25. Outros Exames de Imagem Ø Radiografias Ø Periapical, Interproximal, Oclusal, Técnica de Clark, Hirtz, PA e Lateral e etc. Ø Tomografia Computadorizada Ø Ressonância Magnética (Tecidos Moles) Ø Exames Digitais (CCD) Ø Diminui a exposição a radiação Ø Manipulação da imagem (contraste, brilho, zoom). Ø Rápida Ø Alto Custo
  • 26. Desafio a Criatividade Náuseas e Trismo: Técnicas extrabucais Pacientes que não podem usar as mãos ou inconscientes: Técnica do Paralelismo com Pocicionador ou um auxiliar (acompanhante). Hiperativos e Problemas Neuromotores: Contenção e acompanhante. Rosa e Tavares, 1984 Sabbagh-Haddad, 2009 Antonaccio et al, 2009
  • 27. Considerações em PNE Anatomia da Cavidade Idade do Paciente Preparo Psicológico Controle da Ansiedade e Dor Duração do Procedimento Posicionamento do Paciente
  • 28. Contra-Indicações para Cirurgia Falta de exames do protocolo inicial (exame de sangue, coagulograma, glicemia em jejum, avaliação de pa e avaliação médica). Doenças da infância Quimioterapia ou Radioterapia Descontrole de ansiedade e medo Doença sistêmica descompensada (diabetes, hipertensão arterial, hemofílicos e alérgicos ao anestésico ou medicação).
  • 29. Medicação Conhecer  a  medicação  diária   Interações  medicamentosas   Alergias   Interrupção     Troca   Se  necessário  entrar  em  contato  com   Aumento  de  Dose     médico  responsável   Outros   Solicitar  avaliação  médica  por  escrito    
  • 30. Aspectos Psicológicos Significado da Perda do Dente Internalização do processo Impossibilidade da Reabilitação Considerar Trauma passado Medo do desconhecido Ansiedade pré, trans e pós-operatório.
  • 31. Alterações Comportamentais Alarme   –   dilatação   da   pupila,   palidez,   taquicardia   e   taquipnéia,  sudorese  e  descarga  adrenérgica.   Resistência  -­‐  Perda  de  concentração  mental,   instabilidade  emocional,  depressão,  palpitação   cardíaca,  suores  frios,  dores  musculares.   Exaustão  -­‐  Colapso  energé^co  do  orgão  vulnerável  e   patologia  orgânica  
  • 32. Alterações comportamentais •  NEUROSE •  FOBIA •  TOC •  PSICOSE •  ESQUIZOFRENIA •  PARANOIA •  DEPRESSÃO •  HIPERATIVIDADE
  • 33. Condicionamento, Contenção e Sedação em Cirurgia Oral Quando  e  Qual  usar?      
  • 34. • Exodon^a  Simples   • Física   • Ortogná^ca   • Sistêmica   • Implantes   • Mental/   Comportamental   Necessidade   Patologia  do   Cirurgica    Paciente   Perfil  do     Biossegurança   Paciente   • Colabora^vo   • Proteção  ao   • Não  Colabora^vo   Paciente   • Criança  /  Adulto   • Proteção  ao   Den^sta  
  • 35. Opções de Tratamento Condicionamento Verbal Sedação Medicamentosa Anestesia Geral Hospitalar Anestesia Local Óxido Nitroso Sedação Profunda Hipnose Contenção Fisica Em Harmonia Tratamento Psicológico Sedação Consciente Anestesia Geral Ambulatorial Glassman et al, 2009
  • 36. Opções de Tratamento Hipnose Acupuntura Sedação Anestesia Geral Anestesia Local Endovenosa Hospitalar Homeopatia Contenção Fisica Em Harmonia Sedação Medicamentosa Condicionamento Verbal E Psicológico Óxido Nitroso Sedação ou Anestesia Geral Revisar Sistemas Cardiovascular, Respiratório e Nervoso.
  • 37. Contenções Físicas em Cirurgia Oral •  Condicionamento verbal insuficiente •  Necessidade no trans-operatório •  Aviso prévio aos responsáveis •  Utilizar campo cirúrgico •  Técnicas –  Abraço (auxilio do responsável), Corpo a Corpo –  Joelho a Joelho –  Almofada –  Mecânicas (Faixas, Macri, EasyBaby, BodyWrap, Godoy e etc)
  • 38. Sedação Farmacológica Mais utilizados - Benzodiazepínicos Conferem segurança, sedação leve e consciênte (comp. com barbitúricos) –  Lorazepam – idosos, longa duração, menores efeitos paradoxais. –  Diazepam – duração longa –  Midazolam – adultos e crianças, ação rápida, duração curta, amnésia anterógrada Carbamazepina, fenitoína, fenobarbital Antimicrobianos, bloqueadores do canal de cálcio e antifúngicos. Cogo  et  al,  2006.  
  • 39. INTERAÇÃO FARMACOLOGICA Acido Valpróico. Atua como antiagregante plaquetário. carbamazepina Atraso da cicatrização
  • 40. SEDAÇÃO COM Óxido Nitroso   Analgesia  inalatória  -­‐  Não  subs^tui  anestésicos  locais   Fácil  aplicação  -­‐  Alto  custo  (Equipamento)   Uso  ambulatorial  -­‐Necessita  ser  monitorado  
  • 41. SEDAÇÃO COM Óxido Nitroso   •  Diminui  o  nível  de  ansiedade  e  estresse   •  Aplicavél  em  Pacientes  Especiais   •  Uso  restristo  em  DM  e  Pneumopatas.   •  Manter  via  de  comunicação   •  Mesma  técnica   •  Necessita  condicionamento  prévio  
  • 42. Anestesia Geral Paralisia controlada, irregular e reversível de células do sistema nervoso central Perda da consciência do paciente. Fatores: Químicos ou físicos. INALAÇÃO   ENDOVENOSA   MISTA  
  • 43. Dúvidas •  É  Seguro?     ?? –  Se  promover  a  manutenção  e  funcionamento  equilibrado   ? ? ? das  funções  do  paciente.   •  É  Permi^do?   –  O  Cirurgião  Den^sta  não  pode  promover  a  Anestesia   Geral,  que  deve  ser  feita  por  um  Médico  Anestesista   porém  pode  atuar  no  paciente  sedado.   •  É  aceito?   –  Os  responsáveis  por  pacientes  especiais  não  colabora^vos   e  de  alto  risco  geralmente  aceitam  o  tratamento  sob   anestesia  geral.   •   Maior  Impedimento:  Alto  custo.  
  • 44. CENTRO   CIRURGICO   HOSPITALAR   R$2000,00   MÉDICO   ANESTESISTA   R$1000,00   ALTO  CUSTO  
  • 45. Indicações ü  ESPECÍFICAS   ü  CLARAS   ü  RESTRITAS   •  Pacientes  Especiais  -­‐  Restrições  ssicas  e  metais   •  Distúrbios/Desordens  psiquiatricas  graves   •  Procedimento  extenso  em  crianças  muito  novas   •  Tratamentos  acumulados  em  pacientes   sistemicamente  comprome^dos   •  Pacientes  com  mul^plas  morbidades   •  Intolerância  a  anestésicos  locais   •  Pacientes  hemoslicos   •  Trauma  BMF  extenso.   Aguiar et al., 2003
  • 46. Contra - Indicações ü  ESPECÍFICAS   ü  CLARAS   ü  RESTRITAS   •  Controle  inadequado  da  doença  (ASA  III  e  IV)   •  Hipertemia  Maligna   •  Obesidade  com  problemas  respiratórios/circulatórios   •  Terapêu^ca  com  Monoaminooxidase  ou  abuso  de   drogas   •  Pacientes  pediátricos  ex-­‐prematuros     ou  com  infecções  do  trato  respiratório   Aguiar et al., 2003
  • 47. Cuidados em Cirurgia Hospitalar 1.  Paramentação da Equipe e Paciente 2.  Instalação dos aparelhos de monitorização 3.  Medicação pré-anestésica (via endovenosa ou oral) 4.  Intubação endotraqueal (via oral ou nasal) 5.  Realizar proteção ocular 6.  Tamponamento de Orofaringe com gaze 7.  Posição do Paciente – supina, cabeça elevada 15º e membros em posição confortavél. 8.  Antisepsia do Paciente 9.  Procedimento Planejado 10. Alertar o anestesista do fim do procedimento 11. Extubação e Despertar
  • 48. Qualquer ato que envolva a administração de drogas por via endovenosa ou inalatória requer a monitorização do paciente.
  • 49. Complicações em Cirurgias Pré Operatório inadequado Diagnóstico Incorreto Falta de Planejamento Indicação Incorreta Mau uso de Instrumentos Aplicação de força excessiva Falta de visualização ampla do campo operatório Despreparo do Profissional
  • 50. Cuidados Preventivos Realizar procedimentos que estiver preparado Manejo Pré-operatório adequado do paciente Auxiliares Treinados Exames radiográficos adequado Deve incluir a área cirurgica, ápice dos dentes e estruturas anatômicas locais e regionais (seio maxilar, canal mandibular). Controlar a ansiedade e a dor do paciente Instruções pré e pós-operatórias ao paciente
  • 51. Cuidados Preventivos Seguir Principios cirurgicos básicos Clara visualização do campo operatório Fácil acesso Iluminação adequada Afastamento dos tecidos moles Sucção adequada Via de acesso desimpedida Controlar a força aplicada Seguir príncipios de assepsia, manuseio atraúmatico dos tecidos, hemostasia e limpeza de ferida após o procedimento cirúrgico.
  • 52. Lesões dos Tecidos Moles Laceração do retalho –  Falta de planejamento –  Manuseio incorreto –  Afastamentos inadequado Perfurações dos tecidos moles –  Manobras intempestivas com instrumentos cortantes Feridas causadas por abrasão –  Instrumentos rotatórios e afastadores
  • 53. Fratura Radicular Complicação mais comum –  Paciente não colaborativo / sem contenção. Fatores predisponentes –  Raízes longas, curvas e divergentes –  Áreas de osso compacto Prevenção –  Técnica aberta –  Osteotomia e Odontossecção
  • 54. Fratura de Instrumentos •  Mais comuns: agulhas de anestesia, pontas de alavancas e brocas •  Causas: uso incorreto, instrumentos sem manutenção, força excessiva, movimentação do paciente. Amarante  et  al.,  2008  
  • 55. Deslocamento Radicular Seio Maxilar Fossa infratemporal ANTES   Espaço Submandibular Canal Mandibular DEPOIS   Sverzut  et  al.,  2005  
  • 56. Controle do sangramento - GAZE 24  horas   3  a  4  dias   2  dias   3  a  4  dias   2  dias  
  • 57. Opções Hemostáticas Orientar sobre possíveis ocorrências: 1.Saliva sanguinolenta 2.Sangramento Noturno 3.Equimose/hematoma Se ocorrer, morder gaze novamente por 1 hora
  • 58. SANGRAMENTO   PROLONGADO   SANGRAMENTO   VERMELHO   VIVO   FORMAÇÃO  DE   COAGULOS   GRANDES  
  • 59. Edema Pico em 48 a 72 horas Início da regressão entre o 3º e 4º dia Persistência do edema e sinais flogísticos – indicativo de infecção pós-operatória Imediato– 20 minutos com e 20 sem gelo A partir do 3º dia – aplicar calor Observar variação postural durante o dia
  • 60. Trismo Inflamação envolvendo os músculos da mastigação Exodontia de terceiros molares (difusão do edema pelos músculos) Múltiplas injeções anestésicas (pterigoideo medial – bloqueio da n. alveolar inferior) Opção Terapêutica: Laserterapia de Baixa Intensidade
  • 61. Dieta Líquida hipercalórica fria/gelada e consistência pastosa– 24 a 48horas Cuidado: Casca de Pão, Gergelim, Granola, Pipoca e etc Dieta normal assim que possível
  • 62. Higiene bucal Higiene adequada Melhor cicatrização Evitar trauma local ⇒ risco de sangramento e dor Associar outros recursos à escovação (Bochechos delicados e Fio dental)
  • 63. Dor Pós-Exodôntica Geralmente leve a moderada Pico nas primeiras 24 horas Persistência por cerca de 2 dias 1ª dose ⇒ antes do término do efeito anestésico
  • 64. Controle do desconforto e da dor pós-operatória þ  Limiar do Dor é individual þ  Ver expectativa de dor do paciente þ  Instruções sobre o uso de analgésicos þ  Controle da dor ≠ eliminação do incômodo doloroso þ  Prescrição clara
  • 65. Instruções pós-operatórias Instruções oralmente e por escrito Para o paciente e acompanhante Problemas mais comuns e seu controle Linguagem clara e simples Telefone para contato
  • 66. Pós-operatório Acompanhar por telefone (primeiros dias) Retorno: +/- 1 semana Retornar antes caso necessário Persistência da dor Complicações mais comuns Sangramento/Hemorragia Alveolite Infecção
  • 67. Indicações Cirúrgicas Deficiência Mental e presença de coágulos na região posterior do cérebro devido a um trauma. Rara presença dos quarto molares superiores.  
  • 68. Síndrome  de  Down   12  anos   Retardo  de  Erupção      
  • 69.
  • 70.
  • 71. •  Doença  de  Paget   •  Hipercalcemia  Maligna   •  Mieloma  múl2plo   •  Fraturas  patológicas   •  Osteoporose     •  Metástases  ósseas  -­‐  Tumores  de  tecidos   moles  (mama,  próstata  ou  pulmões)       Mavrokokki  T  et  al,  2008   Landesberg  R  et  al,  2007    
  • 72. PACIENTE SOB TERAPIA DE BIFOSFONATOS •  Diminui  a  Reabsorção   Inibem  a  A^vidade     •  Diminui  a  Remodelação   •  Diminui  a  Irrigação  óssea   Osteoclás^ca   •  Regulam  a  Ca/P   Indução  de  Apoptose   Ação  An2angiogênica   Afinidade  por  Hidroxiapa2ta   Osso  incapaz  de  recuperar  microfraturas   Marx,  2003     Ruggiero  et  al,  2004  
  • 73. PACIENTE SOB TERAPIA DE BIFOSFONATOS Fatortes  de  Risco  para  Osteonecrose  por  BF:   –  Pacientes  em  terapia  longa,    >  3  anos   –  Doses  regulares  diárias/semanais     •  Risco  de  desenvolver  de  1  a  10%     •  Maior  incidência  em  Pac.  Mieloma  Múl^plo   •  Menor  incidência  em  Pac.  Osteoporó^cos   •  E^ologia  não  esclarecida  –  turn  over   •  Osso  mais  vulnerável  as  bactérias  bucais   Marx,  2003     Ruggiero  et  al,  2004  
  • 74. PACIENTE  SOB  TERAPIA  DE   BIFOSFONATOS Tratamento   •  Disceis  e  escassas  opções   •  Sinais  e  Sintomas   –  Clorexidine  0,12%   –  An^bió^coterapia  Sistêmica   –  Cirurgia  de  debridamento   –  Ressecção  de  Seguimentos   –  Oxigênio  Hiperbárico   –  Laserterapia   Marx,  2003     Ruggiero  et  al,  2004  
  • 75. E aí, faço ou não a Cirurgia? •  Evidências   insuficientes   para   a   contraindicação   de   cirurgias   ele^vas.   •  Uso   de   bifosfonatos   via   oral   por   um   período   inferior   a   três   anos.   •  P a c i e n t e s   d e v e m   s e r   ques^onados   sobre   seu   uso   e   alertados   sobre   os   possíveis   riscos  e  benescios    
  • 76. Controle de Dor e Ansiedade Ansiedade + medo Liberação excessiva de catecolaminas Aumento na pressão arterial. Ptes ansiosos prévio ao procedimento = ansiolíticos de vida curta ou ultra-curta - alprazolam comp. 0,25 mg cada 6-8 horas na noite anterior.
  • 77. Cardiopatias Angina   Infarto  do  Miocárdio   Insulficiência  Cardíaca  Conges^va   Arritmias   Endocar^tes  Bacterianas    
  • 78. PRÓTESES VALVARES CUIDADOS  PRÉ-­‐OPERATÓRIOS:   z  Eliminar  focos  de  infecção  bucais   z  An^bio^coterapia  profilá^ca   CUIDADOS  PÓS-­‐OPERATÓRIOS:   z  Cooperação  com  o  médico-­‐den^sta   z  An^bio^coterapia  profilá^ca  
  • 79. Cuidados     Prescrição  de  ansiolí^cos  (se  necessário)     Anestesia  c/  Vasoconstritor   Insuficiência  renal  e  xerostomia   Bochecho  prévio  com  Clorexidine  0,12%   An2inflamatórios     Recomenda-­‐se   benzidamina   (50mg   de   6/6h)   e   ácido   mefenâmico  (500mg  de  8/8h)   Evitar  :  diclofenaco,  piroxicam  e  cor^cóides  
  • 80. Profilaxia Antibiótica para Prevenção da Endocardite Amoxicilina 2g (1 h antes do procedimento) Clindamicina 600 mg, cefalexina, azitromicina, claritromicina (alternativas para alérgicos a penicilina) American Heart Association, 1997
  • 81. CONDIÇÕES QUE NECESSITAM DE PROFILAXIA ANTIBÍOTICA ALTO RISCO RISCO MODERADO •  Válvulas Cardíacas •  Doença reumática protéticas cardíaca •  Histórico de •  Disfunções valvares Endocardite •  Prolapso da válvula bacteriana mitral com refluxo •  Malformações Cardíacas
  • 82. CONDIÇÕES QUE NÃO NECESSITAM PROFILAXIA ANTIBÍOTICA z  Enxerto de artéria coronária z  Prolapso de válvula mitral sem regurgitação z  Marcapasso cardíaco z  Febre reumática sem disfunções valvares z  Hipertensão Arterial American Heart Association, 1997
  • 83. Abordagem aos Cardiopatas Anestésicos: Prilocaína c/ vasoconstritor sintético - tubetes Medicação: Anticoagulantes – Não interromper a medicação Anticonvulsivante/ABCC – hiperplasia gengival Período da consulta: sessões curtas e otimizadas Procedimentos de risco: Profilaxia Antibiótica Marca-passo: Cuidado com uso do ultrassom
  • 84. Diabetes Mellitus Controle  Metabólico   Orientação  Médica  Adequada  –  Exercicios,  Dieta  e  etc.   História  recente  de  Complicações   Valor  da  Glicemia  em  Jejum  
  • 85. Diabetes Mellitus ­  Redução  de  resistência  a  Infecções   ­  Maior  propensão  a  hemorragias   Inte resse   ­  Dificuldade  de  reparação  tecidual    Cirú rgico   ­  Xerostomia   ­  Ulceras  e  Irritações   ­  Maior  incidência  de  cáries  e  doença  periodontal   ­  Abscessos  periapicais   ­  Sensação  de  ardência  na  lingua  
  • 86. Diabetes Mellitus Adequação  do  Meio     Esperar  Estabilização   Consultar  o  Médico   Ambiente  Hospitalar   responsável  para   Administrar   An^bió^coterapia   avaliação.   CIRURGIA   para  Cirurgia  Orais   >  250  mg/dL   200  a  250  mg/dL   <  200  mg/dL   Risco   Risco   Elevado   Pequeno   Moderado   Risco  
  • 87. ­ Evitar  desquilíbrio  metabólico  durante  o  tratamento   ­ Diminuir  a  Ansiedade  do  Paciente   ­ Evitar  consultas  prolongadas   ­ Redução  do  risco  de  Hipo  ou  Hiperglicemia   ­ Escolha  dos  Anestésicos  –  Prilocaína  com  Felipressina.   Avaliar  Glicemia  e  Pressão  Arterial   Pré  -­‐  Operatório   Pós  -­‐  Operatório