SlideShare a Scribd company logo
1 of 22
Prof. Mário CPG 1
TIPOGRAFIA
Prof. Mário
CPG 2
Tipografia
• Importância da Tipografia no Projeto
Gráfico
• Estrutura do caractere
• Classificação por família
• Características dos Tipos
• Considerações na escolha da
Tipologia
Prof. Mário
CPG 3
Importância da Tipologia no PG
• A Tipografia transmite personalidade a uma peça
gráfica.
• Cada família de fonte, cada tipo de letra
transmite um conceito.
Prof. Mário
CPG 4
Estrutura do Caractere
Prof. Mário
CPG 5
Classificação por Família
Romana Antiga
• Inspirada na escrita monumental romana, produz um contraste
entre as hastes e as suas serifas TRIANGULARES.
• Proporciona ao leitor um inconsciente descanso visual, decorrente
do contraste harmonioso da leveza dos desenhos das serifas.
Utilização
• área editorial com grandes volumes de texto, alcançando o maior
grau de legibilidade entre as famílias.
Times, Garamond
Prof. Mário
CPG 6
Classificação por Família
Romana Moderna
• Inspirada na evolução dos romanos clássicos, em que os
desenhistas acentuavam o contraste entre as hastes e
substituíram as serifas de forma triangulares por aparas
RETILÍNEAS nas extremidades, trazendo uma sensível melhora
na legibilidade das letras, tornando-as mais belas e leves.
Utilização
• esteticamente agradáveis, mas frágeis pelas hastes muito finas.
Prof. Mário
CPG 7
Rockwell, Blackcoak
Classificação por Família
Egípcia
• Criada na evolução industrial, tem como característica principal, a
uniformidade nas hastes e serifas retangulares.
Utilização
• Pela força causada por suas hastes, esta família pode ser usada
onde é necessário transmiti vitalidade, principalmente em títulos.
Desaconselhada para textos longos por tornálos pesados demais.
Prof. Mário
CPG 8
BickhamScript, Lucida Blackletter
Classificação por Família
Cursiva
• Caracteres que não se encaixam em nenhuma das estruturas
anteriores, em letras sem parâmetros de classificação, com
hastes e serifas livres, como caracteres góticos, manuscritos e
com ornamentos em geral.
Utilização
• a interferência usada na construção das letras dificultam a sua
legibilidade, deixando-as mais utilizadas em destaques e
pontuações do material gráfico.
Prof. Mário
CPG 9
Arial, Futura
Classificação por Família
Lapidária
• Proporciona caracteres com poucas variações em suas hastes e
não possue serifas, tornando textos mais visuais e mais legíveis.
Utilização
• recomendada para confecção da maioria dos textos publicitários e
de embalagens. Não recomendada para textos longos, pois a falta
de contraste entre suas hastes a torna cansativa.
Prof. Mário
CPG 10
Classificação por Série
Quanto à largura
• Uma letra pode ser normal, condensada ou estendida.
Prof. Mário
CPG 11
Classificação por Série
Quanto à tonalidade
• Uma letra pode ser extralight, light, book, medium,
semi-bold, extra-bold.
Prof. Mário
CPG 12
Classificação por Série
Quanto à inclinação
• Uma letra pode ser redonda ou itálica.
Prof. Mário
CPG 13
Classificação Onomástica
As fontes ou conjuntos de letras com a mesma
característica são conhecidos por seus nomes e
não por famílias.
Garamond, Futura, GillSans, Palatino, Helvética
Prof. Mário
CPG 14
Considerações na Escolha da tipologia
Estética
Apesar de subjetivo e pessoal. Não é aconselhável avaliar esse tópico fora de
um contexto de layout. Ver adequação. Um estudo minucioso de tipologia
normalmente elimina a chance de erro.
Legibilidade
Nível de leitura da tipologia. Também adequada ao projeto e ao público-alvo.
Adequação
Há fontes que se comportam melhor em determinado trabalho que em outros.
O que vai ser determinado pela linguagem visual utilizada e por fatores como
público-alvo e natureza da mensagem.
Prof. Mário
CPG 15
Considerações na Escolha da tipologia
Estética
• Quantidade de tipologias
• Unidade do layout
• Conceito da peça
Não serifadas: seriedade, clareza, concisão
Serifadas: refinamento, classe, tradição
Prof. Mário
CPG 16
Considerações na Escolha da tipologia
Legibilidade
• Maiúsculas X Minúsculas
• Condensada X Expandida
• Serifa X Sem serifa
• Tamanho do corpo
• Entrelinha
• Alinhamento
• Entreletras
• Entre palavras
• Massa de texto
• Cor
Prof. Mário
CPG 17
Considerações na Escolha da tipologia
Adequação
• O que é o texto?
É um título, um texto ou uma legenda de rodapé?
• Quem vai ler?
São jovens audaciosos ou idosos cautelosos?
• Qual a mídia?
Jornal, revista, folheto, TV?
• Onde se dá a ação da leitura?
No carro, ônibus, trem, em casa, na rua?
Prof. Mário
CPG 18
Tamanho da letra – CORPO
O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm)
e é chamado de CORPO DA LETRA.
Fonte Arial Black, corpo 12
O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm) e é chamado de CORPO DA LETRA.
Fonte Arial Black, corpo 16
O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm) e é chamado de CORPO DA LETRA.
Fonte Arial Black, corpo 24
O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm) e é chamado de CORPO DA LETRA.
Prof. Mário
CPG 19
Entrelinha
• A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para
a base da próxima. Também é medido em pontos.
• Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da
fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes
desse padrão.
ENTRELINHA NORMAL
A entrelinha é o espaço existente
entre a base de uma linha para a
base da próxima. Também é
medido em pontos.
Na teoria, a medida ideal para a
entrelinha é 120% do corpo da fonte
mas isso não impede a utilização de
entrelinhas diferentes desse
padrão.
ENTRELINHA ABERTA
A entrelinha é o espaço existente
entre a base de uma linha para a
base da próxima. Também é
medido em pontos.
ENTRELINHA FECHADA
A entrelinha é o espaço existente
entre a base de uma linha para a
base da próxima. Também é
medido em pontos.
Na teoria, a medida ideal para a
entrelinha é 120% do corpo da
fonte mas isso não impede a
utilização de entrelinhas diferentes
desse padrão.
Prof. Mário CPG 20
Entre-letra X Kerning
Há uma diferença entre
espaço entre-letra e o kerning.
• O espaço entre letra é a
distância entre as letras de uma
mesma palavra. No espaço
entre-letras a distância entre as
letras é igualmente distribuído.
• Já o kerning é o encaixe de
letras como o “A” e o “T” para
evitar deixar espaços em branco
entre as letras. A distância entre
as letras pode ser diferente,
seguindo uma lógica visual.
Prof. Mário
CPG 21
Entre-parágrafo
• Quando um texto é muito longo, é comum dar um
respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e
facilitar a leitura.
Quando um texto é muito longo, é comum dar
um respiro (espaço) entre dois parágrafos para
arejar e facilitar a leitura.
Quando um texto é muito longo, é comum dar
um respiro (espaço) entre dois parágrafos para
arejar e facilitar a leitura.
Quando um texto é muito longo, é comum dar
um respiro (espaço) entre dois parágrafos para
arejar e facilitar a leitura.
Quando um texto é muito longo, é comum dar
um respiro (espaço) entre dois parágrafos para
arejar e facilitar a leitura.
Quando um texto é muito longo, é comum dar
um respiro (espaço) entre dois parágrafos para
arejar e facilitar a leitura.
Quando um texto é muito longo, é comum dar
um respiro (espaço) entre dois parágrafos para
arejar e facilitar a leitura.
Prof. Mário
CPG 22
Alinhamento de textos
• Há, basicamente, quatro tipos de alinhamento. Cada um deles com suas
características quanto à legibilidade e à beleza em um layout.
• Normalmente, o de melhor leitura é o alinhamento à esquerda. Alinhamentos
como à direita e centralizado prejudicam a leitura, apesar de deixar um texto
curto mais bonito. Já o texto blocado tem uma leitura um pouco melhor, mas
pode acarretar em espaços muito grandes entre as palavras.
ESQUERDA
A entrelinha é o espaço existente
entre a base de uma linha para a
base da próxima. Também é
medido em pontos.
Na teoria, a medida ideal para a
entrelinha é 120% do corpo da fonte
mas isso não impede a utilização de
entrelinhas diferentes desse
padrão.
CENTRALIZADO
A entrelinha é o espaço existente
entre a base de uma linha para a
base da próxima. Também é
medido em pontos.
Na teoria, a medida ideal para a
entrelinha é 120% do corpo da fonte
mas isso não impede a utilização de
entrelinhas diferentes desse
padrão.
DIREITA
A entrelinha é o espaço existente
entre a base de uma linha para a
base da próxima. Também é
medido em pontos.
Na teoria, a medida ideal para a
entrelinha é 120% do corpo da fonte
mas isso não impede a utilização de
entrelinhas diferentes desse
padrão.
BLOCADO
A entrelinha é o espaço existente
entre a base de uma linha para a
base da próxima. Também é
medido em pontos.
Na teoria, a medida ideal para a
entrelinha é 120% do corpo da fonte
mas isso não impede a utilização de
entrelinhas diferentes desse
padrão.

More Related Content

What's hot

Composição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - Intro
Composição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - IntroComposição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - Intro
Composição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - IntroFábio Gonçalves
 
Principios do design
Principios do designPrincipios do design
Principios do designIuri Lammel
 
Teoria Super Básica de Tipografia
Teoria Super Básica de TipografiaTeoria Super Básica de Tipografia
Teoria Super Básica de TipografiaFábio Gonçalves
 
Aula - Direção e Finalização - Diagramação / Design Editorial
Aula - Direção e Finalização - Diagramação / Design EditorialAula - Direção e Finalização - Diagramação / Design Editorial
Aula - Direção e Finalização - Diagramação / Design EditorialGabriel Ferraciolli
 
Fundamentos Super Básicos do Design 2/2
Fundamentos Super Básicos do Design 2/2Fundamentos Super Básicos do Design 2/2
Fundamentos Super Básicos do Design 2/2Fábio Gonçalves
 
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430Valdir Soares
 
Fundamentos básicos do Design gráfico
Fundamentos básicos do Design gráficoFundamentos básicos do Design gráfico
Fundamentos básicos do Design gráficonfeio
 
Introdução a Projeto Gráfico.
Introdução a Projeto Gráfico.Introdução a Projeto Gráfico.
Introdução a Projeto Gráfico.Wunderman
 
Aula 11 design gráfico na publicidade rough e layout
Aula 11   design gráfico na publicidade rough e layoutAula 11   design gráfico na publicidade rough e layout
Aula 11 design gráfico na publicidade rough e layoutElizeu Nascimento Silva
 

What's hot (20)

2. Aula Tipografia
2. Aula Tipografia2. Aula Tipografia
2. Aula Tipografia
 
Design Editorial | Estruturas
Design Editorial | EstruturasDesign Editorial | Estruturas
Design Editorial | Estruturas
 
Composição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - Intro
Composição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - IntroComposição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - Intro
Composição e Projeto Gráfico - 2015 - Aula 1 - Intro
 
Principios do design
Principios do designPrincipios do design
Principios do design
 
Teoria Super Básica de Tipografia
Teoria Super Básica de TipografiaTeoria Super Básica de Tipografia
Teoria Super Básica de Tipografia
 
Grid
GridGrid
Grid
 
Design Editorial | Elementos Editoriais
Design Editorial | Elementos EditoriaisDesign Editorial | Elementos Editoriais
Design Editorial | Elementos Editoriais
 
Fundamentos design grafico | Insper
Fundamentos design grafico | InsperFundamentos design grafico | Insper
Fundamentos design grafico | Insper
 
Design Editorial | Sistemas Tipográficos
Design Editorial | Sistemas TipográficosDesign Editorial | Sistemas Tipográficos
Design Editorial | Sistemas Tipográficos
 
Design Editorial | Introdução
Design Editorial | IntroduçãoDesign Editorial | Introdução
Design Editorial | Introdução
 
Aula - Direção e Finalização - Diagramação / Design Editorial
Aula - Direção e Finalização - Diagramação / Design EditorialAula - Direção e Finalização - Diagramação / Design Editorial
Aula - Direção e Finalização - Diagramação / Design Editorial
 
Aula 06 linguagem visual
Aula 06   linguagem visualAula 06   linguagem visual
Aula 06 linguagem visual
 
Identidade Visual - Aula 01
Identidade Visual - Aula 01Identidade Visual - Aula 01
Identidade Visual - Aula 01
 
Fundamentos Super Básicos do Design 2/2
Fundamentos Super Básicos do Design 2/2Fundamentos Super Básicos do Design 2/2
Fundamentos Super Básicos do Design 2/2
 
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430
Metodologia de Projeto - Design Conceitos - 1.0.BAI430
 
Fundamentos básicos do Design gráfico
Fundamentos básicos do Design gráficoFundamentos básicos do Design gráfico
Fundamentos básicos do Design gráfico
 
Introdução a Projeto Gráfico.
Introdução a Projeto Gráfico.Introdução a Projeto Gráfico.
Introdução a Projeto Gráfico.
 
Aula 11 design gráfico na publicidade rough e layout
Aula 11   design gráfico na publicidade rough e layoutAula 11   design gráfico na publicidade rough e layout
Aula 11 design gráfico na publicidade rough e layout
 
Aula03 originais reticulas e cores
Aula03 originais reticulas e coresAula03 originais reticulas e cores
Aula03 originais reticulas e cores
 
01 introducao_identidade
01 introducao_identidade01 introducao_identidade
01 introducao_identidade
 

Viewers also liked

TIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSO
TIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSOTIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSO
TIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSORenato Melo
 
A TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOP
A TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOPA TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOP
A TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOPRenato Melo
 

Viewers also liked (6)

TIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSO
TIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSOTIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSO
TIPOGRAFIA NO DESIGN IMPRESSO
 
Tipografia - Noções Básicas
Tipografia - Noções BásicasTipografia - Noções Básicas
Tipografia - Noções Básicas
 
Aula03 tipografia
Aula03 tipografiaAula03 tipografia
Aula03 tipografia
 
A TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOP
A TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOPA TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOP
A TIPOGRAFIA EM ANÚNCIOS + EXERCÍCIO PHOTOSHOP
 
Tipografia | Aula 01 | Historia e Anatomia tipografica.
Tipografia | Aula 01 | Historia e Anatomia tipografica.Tipografia | Aula 01 | Historia e Anatomia tipografica.
Tipografia | Aula 01 | Historia e Anatomia tipografica.
 
Tipografia
TipografiaTipografia
Tipografia
 

Similar to Tipografia fundamentos

Similar to Tipografia fundamentos (20)

FONTES_TIPOGRAFIA_IMP.pdf
FONTES_TIPOGRAFIA_IMP.pdfFONTES_TIPOGRAFIA_IMP.pdf
FONTES_TIPOGRAFIA_IMP.pdf
 
Aula 4 TIPOLOGIA
Aula 4   TIPOLOGIAAula 4   TIPOLOGIA
Aula 4 TIPOLOGIA
 
AULA 2 - TIPOLOGIA
AULA 2 - TIPOLOGIAAULA 2 - TIPOLOGIA
AULA 2 - TIPOLOGIA
 
Tipografia na Web
Tipografia na WebTipografia na Web
Tipografia na Web
 
Palestra tipografia fernanda mujica
Palestra tipografia   fernanda mujicaPalestra tipografia   fernanda mujica
Palestra tipografia fernanda mujica
 
Tipologia
TipologiaTipologia
Tipologia
 
Regras Para A CriaçãO De Powerpoint1
Regras Para A CriaçãO De Powerpoint1Regras Para A CriaçãO De Powerpoint1
Regras Para A CriaçãO De Powerpoint1
 
O que significa comunicacao gráfica visual
O que significa comunicacao gráfica visualO que significa comunicacao gráfica visual
O que significa comunicacao gráfica visual
 
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicosNormas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
Normas ABNT Apresentação de trabalhos acadêmicos
 
Composicao pps
Composicao ppsComposicao pps
Composicao pps
 
Design
DesignDesign
Design
 
Como fazer uma apresentação
Como fazer uma apresentaçãoComo fazer uma apresentação
Como fazer uma apresentação
 
Aula 06 textos na web
Aula 06   textos na webAula 06   textos na web
Aula 06 textos na web
 
CRP0357-2014-12
CRP0357-2014-12CRP0357-2014-12
CRP0357-2014-12
 
Midia Impressa #03 - Elementos Gráficos 2
Midia Impressa #03 - Elementos Gráficos 2Midia Impressa #03 - Elementos Gráficos 2
Midia Impressa #03 - Elementos Gráficos 2
 
Como se constroi_um_logotipo
Como se constroi_um_logotipoComo se constroi_um_logotipo
Como se constroi_um_logotipo
 
Lm1 t15 tipografia digital parte_3
Lm1 t15 tipografia digital parte_3Lm1 t15 tipografia digital parte_3
Lm1 t15 tipografia digital parte_3
 
Tipografia 2
Tipografia 2Tipografia 2
Tipografia 2
 
Dicas Powerpoint
Dicas PowerpointDicas Powerpoint
Dicas Powerpoint
 
ORIENTAÇÕES PARA ESCRITA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS.pptx
ORIENTAÇÕES PARA ESCRITA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS.pptxORIENTAÇÕES PARA ESCRITA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS.pptx
ORIENTAÇÕES PARA ESCRITA DE TRABALHOS CIENTÍFICOS.pptx
 

Tipografia fundamentos

  • 1. Prof. Mário CPG 1 TIPOGRAFIA
  • 2. Prof. Mário CPG 2 Tipografia • Importância da Tipografia no Projeto Gráfico • Estrutura do caractere • Classificação por família • Características dos Tipos • Considerações na escolha da Tipologia
  • 3. Prof. Mário CPG 3 Importância da Tipologia no PG • A Tipografia transmite personalidade a uma peça gráfica. • Cada família de fonte, cada tipo de letra transmite um conceito.
  • 5. Prof. Mário CPG 5 Classificação por Família Romana Antiga • Inspirada na escrita monumental romana, produz um contraste entre as hastes e as suas serifas TRIANGULARES. • Proporciona ao leitor um inconsciente descanso visual, decorrente do contraste harmonioso da leveza dos desenhos das serifas. Utilização • área editorial com grandes volumes de texto, alcançando o maior grau de legibilidade entre as famílias. Times, Garamond
  • 6. Prof. Mário CPG 6 Classificação por Família Romana Moderna • Inspirada na evolução dos romanos clássicos, em que os desenhistas acentuavam o contraste entre as hastes e substituíram as serifas de forma triangulares por aparas RETILÍNEAS nas extremidades, trazendo uma sensível melhora na legibilidade das letras, tornando-as mais belas e leves. Utilização • esteticamente agradáveis, mas frágeis pelas hastes muito finas.
  • 7. Prof. Mário CPG 7 Rockwell, Blackcoak Classificação por Família Egípcia • Criada na evolução industrial, tem como característica principal, a uniformidade nas hastes e serifas retangulares. Utilização • Pela força causada por suas hastes, esta família pode ser usada onde é necessário transmiti vitalidade, principalmente em títulos. Desaconselhada para textos longos por tornálos pesados demais.
  • 8. Prof. Mário CPG 8 BickhamScript, Lucida Blackletter Classificação por Família Cursiva • Caracteres que não se encaixam em nenhuma das estruturas anteriores, em letras sem parâmetros de classificação, com hastes e serifas livres, como caracteres góticos, manuscritos e com ornamentos em geral. Utilização • a interferência usada na construção das letras dificultam a sua legibilidade, deixando-as mais utilizadas em destaques e pontuações do material gráfico.
  • 9. Prof. Mário CPG 9 Arial, Futura Classificação por Família Lapidária • Proporciona caracteres com poucas variações em suas hastes e não possue serifas, tornando textos mais visuais e mais legíveis. Utilização • recomendada para confecção da maioria dos textos publicitários e de embalagens. Não recomendada para textos longos, pois a falta de contraste entre suas hastes a torna cansativa.
  • 10. Prof. Mário CPG 10 Classificação por Série Quanto à largura • Uma letra pode ser normal, condensada ou estendida.
  • 11. Prof. Mário CPG 11 Classificação por Série Quanto à tonalidade • Uma letra pode ser extralight, light, book, medium, semi-bold, extra-bold.
  • 12. Prof. Mário CPG 12 Classificação por Série Quanto à inclinação • Uma letra pode ser redonda ou itálica.
  • 13. Prof. Mário CPG 13 Classificação Onomástica As fontes ou conjuntos de letras com a mesma característica são conhecidos por seus nomes e não por famílias. Garamond, Futura, GillSans, Palatino, Helvética
  • 14. Prof. Mário CPG 14 Considerações na Escolha da tipologia Estética Apesar de subjetivo e pessoal. Não é aconselhável avaliar esse tópico fora de um contexto de layout. Ver adequação. Um estudo minucioso de tipologia normalmente elimina a chance de erro. Legibilidade Nível de leitura da tipologia. Também adequada ao projeto e ao público-alvo. Adequação Há fontes que se comportam melhor em determinado trabalho que em outros. O que vai ser determinado pela linguagem visual utilizada e por fatores como público-alvo e natureza da mensagem.
  • 15. Prof. Mário CPG 15 Considerações na Escolha da tipologia Estética • Quantidade de tipologias • Unidade do layout • Conceito da peça Não serifadas: seriedade, clareza, concisão Serifadas: refinamento, classe, tradição
  • 16. Prof. Mário CPG 16 Considerações na Escolha da tipologia Legibilidade • Maiúsculas X Minúsculas • Condensada X Expandida • Serifa X Sem serifa • Tamanho do corpo • Entrelinha • Alinhamento • Entreletras • Entre palavras • Massa de texto • Cor
  • 17. Prof. Mário CPG 17 Considerações na Escolha da tipologia Adequação • O que é o texto? É um título, um texto ou uma legenda de rodapé? • Quem vai ler? São jovens audaciosos ou idosos cautelosos? • Qual a mídia? Jornal, revista, folheto, TV? • Onde se dá a ação da leitura? No carro, ônibus, trem, em casa, na rua?
  • 18. Prof. Mário CPG 18 Tamanho da letra – CORPO O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm) e é chamado de CORPO DA LETRA. Fonte Arial Black, corpo 12 O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm) e é chamado de CORPO DA LETRA. Fonte Arial Black, corpo 16 O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm) e é chamado de CORPO DA LETRA. Fonte Arial Black, corpo 24 O tamanho das letras é medido em pontos (1 ponto = 0,341mm) e é chamado de CORPO DA LETRA.
  • 19. Prof. Mário CPG 19 Entrelinha • A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. • Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes desse padrão. ENTRELINHA NORMAL A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes desse padrão. ENTRELINHA ABERTA A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. ENTRELINHA FECHADA A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes desse padrão.
  • 20. Prof. Mário CPG 20 Entre-letra X Kerning Há uma diferença entre espaço entre-letra e o kerning. • O espaço entre letra é a distância entre as letras de uma mesma palavra. No espaço entre-letras a distância entre as letras é igualmente distribuído. • Já o kerning é o encaixe de letras como o “A” e o “T” para evitar deixar espaços em branco entre as letras. A distância entre as letras pode ser diferente, seguindo uma lógica visual.
  • 21. Prof. Mário CPG 21 Entre-parágrafo • Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura. Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura. Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura. Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura. Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura. Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura. Quando um texto é muito longo, é comum dar um respiro (espaço) entre dois parágrafos para arejar e facilitar a leitura.
  • 22. Prof. Mário CPG 22 Alinhamento de textos • Há, basicamente, quatro tipos de alinhamento. Cada um deles com suas características quanto à legibilidade e à beleza em um layout. • Normalmente, o de melhor leitura é o alinhamento à esquerda. Alinhamentos como à direita e centralizado prejudicam a leitura, apesar de deixar um texto curto mais bonito. Já o texto blocado tem uma leitura um pouco melhor, mas pode acarretar em espaços muito grandes entre as palavras. ESQUERDA A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes desse padrão. CENTRALIZADO A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes desse padrão. DIREITA A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes desse padrão. BLOCADO A entrelinha é o espaço existente entre a base de uma linha para a base da próxima. Também é medido em pontos. Na teoria, a medida ideal para a entrelinha é 120% do corpo da fonte mas isso não impede a utilização de entrelinhas diferentes desse padrão.