SlideShare a Scribd company logo
1 of 13
1
PLANO DE CONTINGÊNCIA
SIGH – Sistema Integrado de Gestão Hospitalar
Gerência de Soluções em Tecnologia da Informação
Diretoria de Desenvolvimento Estratégico - DIESP
2012
2
PLANO DE CONTINGÊNCIA
SIGH – Sistema Integrado de Gestão Hospitalar
Elaboração:
Adolfo Vieira Sales
Supervisão de Informação/SIGH
Supervisão Técnica:
Marlene Morais Leonardo
Gerência de Soluções em Tecnologia da Informação - GSTI
Hilda Maria Silveira Mesquita Zschaber
Diretoria de Desenvolvimento Estratégico e Pesquisa – DIEST
3
GLOSSÁRIO
Plano de Contingência: Documento que define
responsabilidades, tarefas e atividades a serem desempenhadas
para atender a uma interrupção do sistema
Setor Norteador: Setor com a competência para solicitar o
acionamento do Plano de Contingência
Linha de Comando: Um servidor designado na unidade com a
autoridade para definir o momento de acionamento do Plano de
Contingência
Processo Crítico(PC): Processo cujo interrupção compromete a
assistência prestada aos usuários do serviço, bem como a falta de
registro do paciente eletronicamente para efeito de utilização do
sistema
Comitê de Crise: Composto pelo Setor de Informática da
unidade, Gerência de Soluções de Tecnologia da Informação,
Suporte PRODEMGE/ADC com a finalidade exclusiva de realizar
reuniões periódicas para discussão, análise e elaboração de
Planos de Ação que visam reduzir a freqüência de interrupção
bem como o tempo de parada
Equipe de retaguarda: equipe devidamente treinada para dar
entrada dos dados no SIGH não lançados em função de sua
paralisação no período
4
I – APRESENTAÇÃO
O Plano de Contingência no âmbito da FHEMIG com foco no SIGH é um documento
onde estão definidas as responsabilidades, estabelecidas uma organização para atender
a uma interrupção do sistema e deve conter informações detalhadas sobre as medidas a
serem tomadas no momento da paralisação. É um documento desenvolvido com o
intuito de organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às
respostas de continuidade do processo assistencial bem como dar encaminhamento
para as soluções de restabelecimento do sistema.
Tem como finalidade precípua não permitir que haja comprometimento dos serviços
prestados pela unidade por interrupção na utilização do Sistema Integrado de Gestão
Hospitalar - SIGH e ainda, que não haja perda dos dados que possam comprometer a
sua análise histórica.
II – NIVELAMENTO DO CONCEITO
O conceito de Plano de Contingência no âmbito da FHEMIG com foco no SIGH serve
como documento organizador, que uniformiza as ações necessárias às respostas de
continuidade do processo assistencial bem como dar encaminhamento para as soluções
de restabelecimento do sistema.
III - OBJETIVO
O plano de contingência tem como objetivo descrever as medidas a serem tomadas
pelos hospitais da FHEMIG, no caso de paralisação do SIGH, incluindo a ativação de
procedimentos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a funcionar
plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando
assim uma paralisação prolongada que possa gerar prejuízos à assistência.
IV – JUSTIFICATIVA DA APLICAÇÃO DO PLANO NAS
UNIDADES DA FHEMIG
Se de um lado a centralização de dados na PRODEMGE oferece uma série de
vantagens, por outro, muda consideravelmente o tráfego de dados uma vez que ao
acessar o SIGH busca-se a base de dados externamente, o que pode levar, por algum
motivo, a interrupção temporária da comunicação, como queda de link, por exemplo.
Nesse aspecto, há de considerar que as paralisações do sistema são possíveis de
ocorrer e deverão estar previstas devendo ser realizadas ações subseqüentes para
5
continuidade da atividade de forma alternativa. Por esse motivo, o plano foi elaborado
para aplicação nas unidades centralizadas.
V – VÉRTICES DO PLANO DE CONTINGÊNCIA
O Plano de Contingência da FHEMIG está baseado em dois vértices:
- Vértice PESSOAS - que trata dos recursos humanos envolvidos nas atividades em
Contingência.
- Vértice ORGANIZAÇÃO - que trata especificamente sobre a disponibilidade de
recursos como formulários, impressos e outros que precisam estar em disponibilidades
para suportar as atividades necessárias em Contingência.
VI – MOMENTO DO ACIONAMENTO DO PLANO
Embora o tempo de resposta seja individualizado por unidade, é fundamental que o(s)
coordenador(s) responsável pela decisão do acionamento do plano de contingência
tenha uma visão clara da situação para definir o melhor momento de colocar o plano em
prática, levando-se em consideração o grau de criticidade que a paralisação estabelece
e o serviço envolvido.
VII - MOTIVAÇÃO PARA ACIONAMENTO DO PLANO DE
CONTINGÊNCIA
A probabilidade de interrupção na utilização do SIGH das unidades da FHEMIG
tem as seguintes motivações:
MOTIVOS PARA PARALISAÇÃO % POSSÍVEL DE PARALISAÇÃO
QUEDA DE SISTEMA 85
FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA E LINK 10
OUTROS MOTIVOS (problemas internos) 5
TABELA I – Probabilidade de ocorrência de indisponibilidade do sistema
VIII - DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA
1 - Considerando que pode acontecer uma interrupção no sistema a qualquer hora
do dia ou da noite, e ainda que a paralisação pode ocorrer nos fins de semana e
feriados é importante que a unidade planeje uma escala de coordenador
responsável para que no momento da crise possa acionar o plano, conforme
mencionado no item X.
6
2 - O nome do coordenador responsável pelo plano deverá estar em local visível e
comunicar a todos os setores assistenciais.
3 - Nas unidades que possuem serviço de som o coordenador responsável pelo
plano deverá solicitar à telefonista a comunicação aos servidores sobre a sua
presença no hospital e qualquer interrupção no SIGH o mesmo deverá ser
comunicado para avaliação da utilização do Plano de Contingência ou não;
IX - IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS
Foram considerados Processos Críticos (PC), para efeito do plano de contingência,
todos aqueles que envolvem diretamente o paciente, desde o seu registro na recepção
do hospital até a sua alta, isto é, o SPP para registro de entrada do paciente, O Setor de
Emergência, o CTI, Enfermarias de Internação, Bloco Cirúrgico, Maternidade e outros
serviços assistenciais. Os setores de Apoio Diagnóstico, embora importantes suportes à
assistência, não foram considerados como PC.
Portanto, os setores PC passarão a ser norteadores para colocação do plano em prática
no caso de interrupção de uso do SIGH.
X. Cadeia de Comando do Plano de Contingência
As cadeias de comando e controles foram divididas em dois momentos:
1 – Nos dias úteis de segunda a sexta feira em horário comercial
Linha de comando 1 – Diretor Geral, Gerente Assistencial, Gerente
Administrativo ou autoridade designada pelo Diretor Geral para essa finalidade,
nessa ordem hierárquica
2 – Nos fins de semana, feriados ou à noite
Linha de comando 2 – Supervisor de Enfermagem, Supervisor Médico,
Plantão Administrativo ou autoridade designada pelo Diretor Geral para essa
finalidade, nessa ordem hierárquica
CONSTITUIÇÃO DE UM COMITÊ DE CRISE
- Fica instituído a partir desse Plano de Contingência o COMITÊ DE CRISE composto
pelo Setor de Informática da unidade, Gerência de Soluções de Tecnologia da
Informação, Suporte PRODEMGE/ADC com a finalidade exclusiva de realizar reuniões
periódicas para discussão, análise e elaboração de Planos de Ação que visam reduzir a
freqüência de interrupção bem como o tempo de parada do sistema;
7
XI - RESPOSTA OPERACIONAL DO PLANO
I – Interrupção na utilização do SIGH por problemas enumerados no
item VII:
1 - Nos dias úteis de segunda a sexta-feira no horário comercial
- O setor norteador (enumerado no item IX) deverá imediatamente contatar com o setor
de Informática da unidade informando a paralisação do sistema;
- O profissional de informática da unidade deverá analisar a extensão inicial do
problema, verificando se a ocorrência da paralisação estende a todos os setores
assistenciais, fornecendo todos os dados inerentes à paralisação à linha de comando 1
para ciência;
- O profissional de informática da unidade de posse de todos os dados inerentes à
paralisação acionará o suporte da Administração Central;
- O suporte da Administração Central analisará a extensão do problema e enviará para
o profissional de informática por email ou mensagem eletrônica via celular a estimativa
do tempo de solução que passará a ter a seguintes níveis de gradação:
I – Tempo de solução máximo de 15 minutos
II – Tempo de solução superior a 15 minutos e em até 60 minutos
III – Tempo de solução superior a 60 minutos
- A linha de comando presente na unidade em função do tempo de solução decidirá
pelo acionamento do plano;
- A linha de comando presente na unidade acionará o Plano de Contingência toda vez
que o tempo de solução atingir os níveis II e III, dependendo da unidade;
- A linha de comando enviará para todos os setores envolvidos na paralisação que o
plano foi acionado, inicialmente através de telefone e posteriormente por email, para
efeito de registro;- O profissional de informática deverá manter um livro de ocorrência
com páginas numeradas, devidamente rubricadas pelo Diretor da unidade anotando o
horário inicial da paralisação, bem como o seu término, a motivação da mesma e as
medidas que foram tomadas de imediato para subsidiar as discussões no COMITÊ DE
CRISE;
8
- Os coordenadores dos setores norteadores deverão orientar os profissionais da
unidade que o modelo dos impressos e/ou formulários do SIGH para uso dos
profissionais, estão disponibilizados na área de trabalho do computador cientes de que
esses impressos e/ou formulários deverão ser utilizados somente durante o período da
paralisação;
- Os servidores responsáveis pelo registro de entrada e saída de paciente (Serviço de
Prontuário do Paciente) deverão registrar em livro próprio o último número de prontuário
e registro código constantes na última ficha do paciente emitida pelo sistema para
permitir seqüenciar os demais números de prontuário quando o sistema for
restabelecido.
- Os servidores responsáveis pelo registro de entrada e saída de paciente deverão
manter um controle à parte registrando numericamente os prontuários novos que serão
abertos durante o período de paralisação; bem como as fichas emitidas manualmente
com a identificação do paciente;
- A Gerência de Soluções de Tecnologia da Informação deverá criar a funcionalidade no
SIGH que permita à unidade lançar os números de prontuários e registros códigos das
fichas emitidas manualmente quando o sistema for restabelecido;
- A Gerência de Tecnologia da Informação deverá cadastrar as linhas de comando
indicadas pelas unidades e após a análise dos motivos de parada do sistema comunicar
o tempo previsto de retorno à normalidade do SIGH para permitir à linha de comando
avaliar o acionamento do plano ou não. Essa comunicação deverá ser realizada por
email ou mensagem eletrônica via celular.
- A unidade deverá manter uma equipe de retaguarda com número de horas disponíveis
devidamente treinada para realizar os lançamentos de registros de prontuários, bem
como as prescrições emitidas manualmente pela equipe clínica, as dispensações
realizadas e administração de medicamentos ocorridos no período de paralisação, nessa
ordem de fluxo. Todos os lançamentos realizados posteriormente no sistema em função
da paralisação virão destacados os seguintes dizeres: “documento registrado por força
de paralisação do SIGH com cópia manual arquivado no prontuário”;
- O profissional da assistência (médico, enfermagem e outros) deverá registrar os
procedimentos necessários à assistência nos impressos previamente identificados;
- Os servidores da Farmácia, no caso de dispensação de medicamentos, deverão
registrar em planilha própria previamente elaborada para essa finalidade, os números
dos códigos de barras dos itens dispensados;
2 - Nos fins de semana, feriados ou à noite:
- O setor norteador (enumerado no item IX) deverá imediatamente contatar com a linha
de comando 2 informando a paralisação do sistema;
9
- A autoridade da linha de comando 2 deverá analisar a extensão inicial do problema,
verificando se a ocorrência da paralisação estende a todos os setores assistenciais;
A autoridade presente na unidade analisará os motivos da paralisação e acionará
imediatamente o Suporte PRODEMGE/ADC (Técnicos que estão de suporte na
Administração Central para atender às unidades 24 horasx7);
- O suporte da Administração Central analisará a extensão do problema e comunicará
por email para a autoridade da unidade a estimativa do tempo de solução que passará a
ter a seguintes níveis de gradação:
I – Tempo de solução máximo de 15 minutos
II – Tempo de solução superior a 15 minutos e em até 60 minutos
III – Tempo de solução superior a 60 minutos
- A autoridade da unidade em função do tempo de solução fornecido pelo Suporte
PRODEMGE/ADC decidirá pelo acionamento do plano;
- A linha de comando presente na unidade acionará o Plano de Contingência toda vez
que o tempo de solução atingir os níveis II e III, dependendo da unidade;
- A linha de comando enviará para todos os setores envolvidos na paralisação que o
plano foi acionado, inicialmente através de telefone e posteriormente por email, para
efeito de registro;
- O livro de ocorrência mencionado no item XI, deverá ficar disponível para anotação do
horário inicial da paralisação, bem como o seu término, a motivação da mesma e as
medidas que foram tomadas de imediato; Essa anotação deverá ser assinada pela
autoridade de comando; para subsidiar as discussões no COMITÊ DE CRISE; - Os
servidores responsáveis pelo registro de entrada e saída de paciente (Serviço de
Prontuário do Paciente) deverão registrar em livro próprio o último número de prontuário
e registro código constantes na última ficha do paciente emitida pelo sistema para
permitir seqüenciar os demais números de prontuário quando o sistema for
restabelecido, a numeração dos prontuários novos que foram abertos durante o período
de paralisação; bem como as fichas emitidas manualmente com a identificação do
paciente;
- O profissional da assistência (médico, enfermagem e outros) deverá registrar os
procedimentos necessários à assistência nos impressos previamente identificados;
- Se o sistema for restabelecido ainda no período de plantão da linha de comando, a
mesma deverá determinar ao setor assistencial onde o paciente se encontra internado
para encaminhar ao Serviço de Prontuário de Paciente (SPP) as informações sobre o
paciente para o efetivo registro do mesmo no sistema,
10
- No caso de o sistema for restabelecido após o período de plantão da linha de comando
2, a mesma deverá elaborar relatório substanciado para a linha de comando 1 para
ciência e determinação das providências incluindo o acionamento da equipe de
retaguarda;
- No primeiro dia útil em horário comercial, a equipe de retaguarda deverá ser acionada
para realizar os lançamentos de registros de prontuários, bem como as prescrições
emitidas manualmente pela equipe clínica, as dispensações realizadas e administração
de medicamentos ocorridos no período de paralisação, nessa ordem de fluxo. Todos os
lançamentos realizados posteriormente no sistema em função da paralisação virão
destacados os seguintes dizeres: “documento registrado por força de paralisação do
SIGH com cópia manual arquivado no prontuário”;
- A Gerência de Soluções de Tecnologia da Informação deverá treinar o profissional de
informática da unidade, bem como os servidores dos setores envolvidos para realizarem
com eficácia todos os ajustes necessários para a utilização seqüencial do sistema após
a sua paralisação;
LINHAS GERAIS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA –
ACIONAMENTO
Cargo ou Função Ação a ser desencadeada Grau de Possibilidade
de Ocorrência do
Evento
Linha de Comando 1 e 2 - Determinar o acionamento do Plano de
Contingência;
- Comunicar imediatamente ao Plantão do SIGH
na Administração Central no caso da Linha de
Comando 2;
- Estabelecer o cronograma de testes periódicos
no Plano de Contingência para avaliação da sua
aplicação e critérios para documentação dos
testes;
- Elaborar relatórios quando necessários;
Alto
Supervisor de Enfermagem - Deixar os formulários e impressos nos locais de
prescrição;
- Recolher os formulários e impressos quando o
sistema estiver sido restabelecido;
Alto
Serviço de Almoxarifado Disponibilizar os impressos e formulários para
os setores assistenciais;
Alto
Profissional de Informática -Realizar a avaliação da parada do sistema;
- Preparar relatório para a linha de comando
Alto
11
conforme o caso;
- Comunicar imediatamente ao Plantão do SIGH
na Administração Central;
- Verificar periodicamente se o Plano de
Contingência pode ser acionado em caso de
necessidade real;
Plantão do SIGH na
Administração Central
- Avaliar o relatório da Linha de Comando ou do
Profissional de Informática da Unidade;
- Tomar as providências necessárias;
- Estabelecer um canal contínuo de comunicação
com a unidade em interrupção;
- Elaborar relatório da paralisação, contendo os
horários em que foram acionados os terceiros e
os procedimentos realizados
- Participar das reuniões do Comitê de Crise
quando solicitado;
Alto
Profissional da Gerência de
Tecnologia da Informação
- Treinar e acompanhar todos os setores, bem
como a equipe de retaguarda na utilização das
novas rotinas elaboradas;
Médio
Farmácia - Deverá manter uma planilha para posterior
baixa do estoque dos itens que foram
dispensados durante o período da paralisação
Alto
APÓS O RESTABELECIMENTO DO SISTEMA
Imediatamente após o restabelecimento do sistema, antes mesmo do registro de
qualquer paciente no sistema, o profissional de informática da unidade deverá comunicar
à equipe de suporte/ADC o último número de prontuário e registro código bem o número
de fichas emitidas manualmente, e o número de prontuários novos para liberação da
faixa de números códigos e prontuários para seqüenciamento natural dos processos;
LINHAS GERAIS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA –
DESATIVAÇÃO DO PLANO
12
Cargo ou Função Ação a ser desencadeada
Linha de Comando 1 e 2 - Comunicar imediatamente através de telefone e em ato
contínuo por email para efeito de registro a todos os setores que
o plano de contingência foi desativado
- Orientar à supervisão de Enfermagem para recolher os
impressos e/ou formulários dos setores assistenciais ou
determinar a utilização do SIGH já restabelecido
Supervisor de Enfermagem - Supervisionar a utilização do SIGH nos setores assistenciais ou
setor de registro
Serviço de Almoxarifado Armazenar os impressos/formulários para uso posterior, quando
a paralisação ensejar em queda de energia que comprometa a
utilização de computadores
Profissional de Informática da
unidade
-Realizar a avaliação da parada do sistema;
- Preparar relatório para ser discutido e analisado nas reuniões
do Comitê de Crise quando agendadas;
- Verificar periodicamente o impacto que Plano de
Contingência causa quando da sua desativação e tomar medidas
para minimizá-los quando negativo;
Plantão na Administração Central - Avaliar o relatório da Linha de Comando ou do Profissional de
Informática da Unidade;
- Elaborar relatório da paralisação, contendo os horários em que
foram acionados os terceiros e os procedimentos realizados para
ser discutido e analisado nas reuniões do Comitê de Crise
quando agendadas;
Profissional da Gerência de
Tecnologia da Informação
- Treinar e acompanhar todos os setores, bem como a equipe de
retaguarda na utilização das novas rotinas elaboradas;
- Participar das reuniões do Comitê de Crise quando solicitado
Farmácia Fornecer a planilha com os números do código de barra dos
medicamentos para baixa do estoque dos itens que foram
dispensados durante o período da paralisação para a equipe de
retaguarda providenciar o lançamento no SIGH;
Comitê de Crise - Realizar reuniões periódicas visando definir ações para redução
da freqüência de parada bem como o tempo de interrupção;
Serviço de Prontuário Paciente Fornecer os registros numéricos de prontuário para lançamento
no SIGH pela equipe de retaguarda;
Equipe de Retaguarda Realizar os lançamentos no sistema quando autorizados
13
XII – CONCLUSÃO
Considerando a informação como um valioso patrimônio institucional, onde a sua
integridade e disponibilidade são fatores cada vez mais críticos, torna-se imprescindível
estabelecer procedimentos de continuidade dos serviços dos hospitais da FHEMIG.
Foram incluídas no Plano as linhas gerais para identificação, imediata ação e definição
de condições emergenciais, critérios claramente definidos de ação, bem como definição
de funções durante as ações emergenciais, sejam relacionadas a suporte ao
gerenciamento das ações ou a atribuição de responsabilidades.
É fundamental que a Fundação estabeleça um canal de comunicação esclarecendo aos
servidores a importância do Plano de Contingência. Essa comunicação clara e objetiva
visa conscientizar e disseminar a sua usabilidade para não comprometer a assistência
prestada, bem como a geração eletrônica de dados institucionais.
Belo Horizonte, Agosto de 2011
FHEMIG

More Related Content

What's hot

Declaracao de-obito-necessario-e-importante
Declaracao de-obito-necessario-e-importanteDeclaracao de-obito-necessario-e-importante
Declaracao de-obito-necessario-e-importanteMaroaga
 
Boletim saúde infantil juvenil feminino
Boletim saúde infantil juvenil femininoBoletim saúde infantil juvenil feminino
Boletim saúde infantil juvenil femininoHelena Spf
 
Gelcampo sessão 1 siem
Gelcampo   sessão 1 siemGelcampo   sessão 1 siem
Gelcampo sessão 1 siemsininhu
 
Diretrizes Brasileiras para o uso de antiagregantes e anticoagulantes
Diretrizes   Brasileiras para o uso de antiagregantes  e anticoagulantesDiretrizes   Brasileiras para o uso de antiagregantes  e anticoagulantes
Diretrizes Brasileiras para o uso de antiagregantes e anticoagulantesJoão Antônio Granzotti
 
A higienização do recen nascido
A higienização do recen  nascido A higienização do recen  nascido
A higienização do recen nascido Luiz Ramos Vieira
 
Classificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral IIClassificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral IIDigão Pereira
 
Politica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de UrgenciasPolitica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de UrgenciasValderi Ferreira
 
manual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidomanual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidoFlavia Oliveira
 
Cirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosCirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosEliane Pereira
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosLaiane Alves
 
eliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptxeliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptxMatheusAC3
 
Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009
Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009
Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009Letícia Spina Tapia
 

What's hot (20)

Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
 
Declaracao de-obito-necessario-e-importante
Declaracao de-obito-necessario-e-importanteDeclaracao de-obito-necessario-e-importante
Declaracao de-obito-necessario-e-importante
 
Boletim saúde infantil juvenil feminino
Boletim saúde infantil juvenil femininoBoletim saúde infantil juvenil feminino
Boletim saúde infantil juvenil feminino
 
Cirurgias gástricas
Cirurgias gástricasCirurgias gástricas
Cirurgias gástricas
 
Gelcampo sessão 1 siem
Gelcampo   sessão 1 siemGelcampo   sessão 1 siem
Gelcampo sessão 1 siem
 
Diretrizes Brasileiras para o uso de antiagregantes e anticoagulantes
Diretrizes   Brasileiras para o uso de antiagregantes  e anticoagulantesDiretrizes   Brasileiras para o uso de antiagregantes  e anticoagulantes
Diretrizes Brasileiras para o uso de antiagregantes e anticoagulantes
 
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
 
A higienização do recen nascido
A higienização do recen  nascido A higienização do recen  nascido
A higienização do recen nascido
 
Sinasc
SinascSinasc
Sinasc
 
Classificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral IIClassificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral II
 
BABY BLUES.pptx
BABY BLUES.pptxBABY BLUES.pptx
BABY BLUES.pptx
 
ONCOLOGIA
ONCOLOGIAONCOLOGIA
ONCOLOGIA
 
Politica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de UrgenciasPolitica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de Urgencias
 
manual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascidomanual de assistencia ao recem nascido
manual de assistencia ao recem nascido
 
Cirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosCirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passos
 
Escala de MEOWS: por que e como implantar?
Escala de MEOWS: por que e como implantar?Escala de MEOWS: por que e como implantar?
Escala de MEOWS: por que e como implantar?
 
Exposição 03 O modelo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências
Exposição 03 O modelo da Rede de Atenção às Urgências e EmergênciasExposição 03 O modelo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências
Exposição 03 O modelo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenos
 
eliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptxeliminação intestinal.pptx
eliminação intestinal.pptx
 
Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009
Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009
Caderno de Enfermagem em Ortopedia 2009
 

Viewers also liked

Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2
Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2
Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2neemiasgomes
 
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...Vagner Machado
 
Plano contigência
Plano contigênciaPlano contigência
Plano contigêncialeopp
 
Plano de Continuidade de Negócios
Plano de Continuidade de NegóciosPlano de Continuidade de Negócios
Plano de Continuidade de NegóciosCIMCORP
 
Exemplo de plano de continuidade de ti
Exemplo de plano de continuidade de tiExemplo de plano de continuidade de ti
Exemplo de plano de continuidade de tiFernando Palma
 
Template Plano de disponibilidade dos serviços
Template Plano de disponibilidade dos serviçosTemplate Plano de disponibilidade dos serviços
Template Plano de disponibilidade dos serviçosFernando Palma
 
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Maryluce Coelho
 
FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...
FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...
FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...FGV | Fundação Getulio Vargas
 
Como criar um plano de continuidade de negócios
Como criar um plano de continuidade de negóciosComo criar um plano de continuidade de negócios
Como criar um plano de continuidade de negóciosGerson Rodrigues Junior
 
Plano de contingência calor
Plano de contingência   calorPlano de contingência   calor
Plano de contingência calorLicínia Simões
 
Atendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reações
Atendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reaçõesAtendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reações
Atendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reaçõesWashington Wilson da Cunha Pinheiro
 
Segurança da Informação Basica para Organização
Segurança da Informação Basica para OrganizaçãoSegurança da Informação Basica para Organização
Segurança da Informação Basica para Organizaçãoyusefsad
 
Escalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios no Data Center do Futuro
Escalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios noData Center do FuturoEscalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios noData Center do Futuro
Escalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios no Data Center do FuturoSidney Modenesi, MBCI
 
DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...
DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...
DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...Sidney Modenesi, MBCI
 
ApresentaçãO Gerenciamento De Riscos
ApresentaçãO Gerenciamento De RiscosApresentaçãO Gerenciamento De Riscos
ApresentaçãO Gerenciamento De RiscosDiego Martins
 
Curso Gestão de Crises e Continuidade de Negócios
Curso Gestão de Crises e Continuidade de NegóciosCurso Gestão de Crises e Continuidade de Negócios
Curso Gestão de Crises e Continuidade de NegóciosMilton R. Almeida
 

Viewers also liked (20)

Plano de contingência
Plano de contingênciaPlano de contingência
Plano de contingência
 
Plano de contigência
Plano de contigênciaPlano de contigência
Plano de contigência
 
Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2
Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2
Analise de riscos e planejamento de contigãªncias 2
 
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
O objetivo deste plano é estabelecer diretrizes de funcionamento, de forma qu...
 
Plano contigência
Plano contigênciaPlano contigência
Plano contigência
 
Plano de Continuidade de Negócios
Plano de Continuidade de NegóciosPlano de Continuidade de Negócios
Plano de Continuidade de Negócios
 
Exemplo de plano de continuidade de ti
Exemplo de plano de continuidade de tiExemplo de plano de continuidade de ti
Exemplo de plano de continuidade de ti
 
Aula 4 - Plano de Continuidade de Negócios (PCN)
Aula 4 - Plano de Continuidade de Negócios (PCN)Aula 4 - Plano de Continuidade de Negócios (PCN)
Aula 4 - Plano de Continuidade de Negócios (PCN)
 
Template Plano de disponibilidade dos serviços
Template Plano de disponibilidade dos serviçosTemplate Plano de disponibilidade dos serviços
Template Plano de disponibilidade dos serviços
 
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)Nbr 15219 2005   plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
Nbr 15219 2005 plano de emergência contra incêndio-requisitos (1)
 
FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...
FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...
FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do mu...
 
Como criar um plano de continuidade de negócios
Como criar um plano de continuidade de negóciosComo criar um plano de continuidade de negócios
Como criar um plano de continuidade de negócios
 
ENCOAD 2015: Desafios da Administração Hospitalar para o Século XXI: Administ...
ENCOAD 2015: Desafios da Administração Hospitalar para o Século XXI: Administ...ENCOAD 2015: Desafios da Administração Hospitalar para o Século XXI: Administ...
ENCOAD 2015: Desafios da Administração Hospitalar para o Século XXI: Administ...
 
Plano de contingência calor
Plano de contingência   calorPlano de contingência   calor
Plano de contingência calor
 
Atendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reações
Atendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reaçõesAtendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reações
Atendimento a emergencias ambientais técnicas e planos de reações
 
Segurança da Informação Basica para Organização
Segurança da Informação Basica para OrganizaçãoSegurança da Informação Basica para Organização
Segurança da Informação Basica para Organização
 
Escalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios no Data Center do Futuro
Escalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios noData Center do FuturoEscalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios noData Center do Futuro
Escalabilidade, Resiliência e Continuidade de Negócios no Data Center do Futuro
 
DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...
DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...
DCIM (Data Center Infrastructure Management) E SEUS IMPACTOS NA CONTINUIDADE ...
 
ApresentaçãO Gerenciamento De Riscos
ApresentaçãO Gerenciamento De RiscosApresentaçãO Gerenciamento De Riscos
ApresentaçãO Gerenciamento De Riscos
 
Curso Gestão de Crises e Continuidade de Negócios
Curso Gestão de Crises e Continuidade de NegóciosCurso Gestão de Crises e Continuidade de Negócios
Curso Gestão de Crises e Continuidade de Negócios
 

Similar to Estrutura do plano de contingência para suporte de crise

Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)
Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)
Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)CompanyWeb
 
Plano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAE
Plano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAEPlano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAE
Plano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAEÍcaro Da Silva Torres
 
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de IncidentesManual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de IncidentesFalcão Brasil
 
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de Trabalho
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de TrabalhoSISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de Trabalho
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de TrabalhoFernando Barroso
 
Guia de Campo - Defesa Civil
Guia de Campo -  Defesa CivilGuia de Campo -  Defesa Civil
Guia de Campo - Defesa CivilAugusto Moraes
 
Docfoc.com manual treinamento-sigamnt
Docfoc.com manual treinamento-sigamntDocfoc.com manual treinamento-sigamnt
Docfoc.com manual treinamento-sigamntPAULA BRAZ
 
Operação e manutenção do SIS
Operação e manutenção do SISOperação e manutenção do SIS
Operação e manutenção do SISDaniel Azevedo
 
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoConteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoÍtalo Silva Cano
 
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01Jeferson S. Souza
 
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoManutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoJose Donizetti Moraes
 
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Colaborativismo
 
Software Integrado de Gestão do Município
Software Integrado de Gestão do MunicípioSoftware Integrado de Gestão do Município
Software Integrado de Gestão do MunicípioEditais Software
 
05 capítulo 3 tipos de manutençao
05   capítulo 3 tipos de manutençao05   capítulo 3 tipos de manutençao
05 capítulo 3 tipos de manutençaoMoacy2014
 
ManutençãO EstratéGica Linkedin
ManutençãO EstratéGica LinkedinManutençãO EstratéGica Linkedin
ManutençãO EstratéGica Linkedinmariofilho
 
Projeto PRF - Equipe SIGA
Projeto PRF - Equipe SIGAProjeto PRF - Equipe SIGA
Projeto PRF - Equipe SIGApainel
 

Similar to Estrutura do plano de contingência para suporte de crise (20)

Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)
Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)
Resumo do Planejamento para fazer Plano de Continuidade de Negócio (PCN)
 
Plano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAE
Plano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAEPlano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAE
Plano do-projeto-de-software- SACC- LACERTAE
 
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de IncidentesManual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
 
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de Trabalho
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de TrabalhoSISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de Trabalho
SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - Organização Estrutura Interna de Trabalho
 
Manuteno eltrica conceituao terica
Manuteno eltrica   conceituao tericaManuteno eltrica   conceituao terica
Manuteno eltrica conceituao terica
 
Guia de Campo - Defesa Civil
Guia de Campo -  Defesa CivilGuia de Campo -  Defesa Civil
Guia de Campo - Defesa Civil
 
Docfoc.com manual treinamento-sigamnt
Docfoc.com manual treinamento-sigamntDocfoc.com manual treinamento-sigamnt
Docfoc.com manual treinamento-sigamnt
 
Parada programada
Parada programadaParada programada
Parada programada
 
Operação e manutenção do SIS
Operação e manutenção do SISOperação e manutenção do SIS
Operação e manutenção do SIS
 
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutençãoConteudo em texto praticas básicas de manutenção
Conteudo em texto praticas básicas de manutenção
 
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
 
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoManutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
 
caminho_critico_f
caminho_critico_fcaminho_critico_f
caminho_critico_f
 
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
 
PMSIS
PMSISPMSIS
PMSIS
 
Software Integrado de Gestão do Município
Software Integrado de Gestão do MunicípioSoftware Integrado de Gestão do Município
Software Integrado de Gestão do Município
 
05 capítulo 3 tipos de manutençao
05   capítulo 3 tipos de manutençao05   capítulo 3 tipos de manutençao
05 capítulo 3 tipos de manutençao
 
ManutençãO EstratéGica Linkedin
ManutençãO EstratéGica LinkedinManutençãO EstratéGica Linkedin
ManutençãO EstratéGica Linkedin
 
Projeto PRF - Equipe SIGA
Projeto PRF - Equipe SIGAProjeto PRF - Equipe SIGA
Projeto PRF - Equipe SIGA
 
Plano contigencia-ti-reagir-desastres
Plano contigencia-ti-reagir-desastresPlano contigencia-ti-reagir-desastres
Plano contigencia-ti-reagir-desastres
 

Estrutura do plano de contingência para suporte de crise

  • 1. 1 PLANO DE CONTINGÊNCIA SIGH – Sistema Integrado de Gestão Hospitalar Gerência de Soluções em Tecnologia da Informação Diretoria de Desenvolvimento Estratégico - DIESP 2012
  • 2. 2 PLANO DE CONTINGÊNCIA SIGH – Sistema Integrado de Gestão Hospitalar Elaboração: Adolfo Vieira Sales Supervisão de Informação/SIGH Supervisão Técnica: Marlene Morais Leonardo Gerência de Soluções em Tecnologia da Informação - GSTI Hilda Maria Silveira Mesquita Zschaber Diretoria de Desenvolvimento Estratégico e Pesquisa – DIEST
  • 3. 3 GLOSSÁRIO Plano de Contingência: Documento que define responsabilidades, tarefas e atividades a serem desempenhadas para atender a uma interrupção do sistema Setor Norteador: Setor com a competência para solicitar o acionamento do Plano de Contingência Linha de Comando: Um servidor designado na unidade com a autoridade para definir o momento de acionamento do Plano de Contingência Processo Crítico(PC): Processo cujo interrupção compromete a assistência prestada aos usuários do serviço, bem como a falta de registro do paciente eletronicamente para efeito de utilização do sistema Comitê de Crise: Composto pelo Setor de Informática da unidade, Gerência de Soluções de Tecnologia da Informação, Suporte PRODEMGE/ADC com a finalidade exclusiva de realizar reuniões periódicas para discussão, análise e elaboração de Planos de Ação que visam reduzir a freqüência de interrupção bem como o tempo de parada Equipe de retaguarda: equipe devidamente treinada para dar entrada dos dados no SIGH não lançados em função de sua paralisação no período
  • 4. 4 I – APRESENTAÇÃO O Plano de Contingência no âmbito da FHEMIG com foco no SIGH é um documento onde estão definidas as responsabilidades, estabelecidas uma organização para atender a uma interrupção do sistema e deve conter informações detalhadas sobre as medidas a serem tomadas no momento da paralisação. É um documento desenvolvido com o intuito de organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de continuidade do processo assistencial bem como dar encaminhamento para as soluções de restabelecimento do sistema. Tem como finalidade precípua não permitir que haja comprometimento dos serviços prestados pela unidade por interrupção na utilização do Sistema Integrado de Gestão Hospitalar - SIGH e ainda, que não haja perda dos dados que possam comprometer a sua análise histórica. II – NIVELAMENTO DO CONCEITO O conceito de Plano de Contingência no âmbito da FHEMIG com foco no SIGH serve como documento organizador, que uniformiza as ações necessárias às respostas de continuidade do processo assistencial bem como dar encaminhamento para as soluções de restabelecimento do sistema. III - OBJETIVO O plano de contingência tem como objetivo descrever as medidas a serem tomadas pelos hospitais da FHEMIG, no caso de paralisação do SIGH, incluindo a ativação de procedimentos manuais, para fazer com que seus processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando assim uma paralisação prolongada que possa gerar prejuízos à assistência. IV – JUSTIFICATIVA DA APLICAÇÃO DO PLANO NAS UNIDADES DA FHEMIG Se de um lado a centralização de dados na PRODEMGE oferece uma série de vantagens, por outro, muda consideravelmente o tráfego de dados uma vez que ao acessar o SIGH busca-se a base de dados externamente, o que pode levar, por algum motivo, a interrupção temporária da comunicação, como queda de link, por exemplo. Nesse aspecto, há de considerar que as paralisações do sistema são possíveis de ocorrer e deverão estar previstas devendo ser realizadas ações subseqüentes para
  • 5. 5 continuidade da atividade de forma alternativa. Por esse motivo, o plano foi elaborado para aplicação nas unidades centralizadas. V – VÉRTICES DO PLANO DE CONTINGÊNCIA O Plano de Contingência da FHEMIG está baseado em dois vértices: - Vértice PESSOAS - que trata dos recursos humanos envolvidos nas atividades em Contingência. - Vértice ORGANIZAÇÃO - que trata especificamente sobre a disponibilidade de recursos como formulários, impressos e outros que precisam estar em disponibilidades para suportar as atividades necessárias em Contingência. VI – MOMENTO DO ACIONAMENTO DO PLANO Embora o tempo de resposta seja individualizado por unidade, é fundamental que o(s) coordenador(s) responsável pela decisão do acionamento do plano de contingência tenha uma visão clara da situação para definir o melhor momento de colocar o plano em prática, levando-se em consideração o grau de criticidade que a paralisação estabelece e o serviço envolvido. VII - MOTIVAÇÃO PARA ACIONAMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA A probabilidade de interrupção na utilização do SIGH das unidades da FHEMIG tem as seguintes motivações: MOTIVOS PARA PARALISAÇÃO % POSSÍVEL DE PARALISAÇÃO QUEDA DE SISTEMA 85 FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA E LINK 10 OUTROS MOTIVOS (problemas internos) 5 TABELA I – Probabilidade de ocorrência de indisponibilidade do sistema VIII - DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA 1 - Considerando que pode acontecer uma interrupção no sistema a qualquer hora do dia ou da noite, e ainda que a paralisação pode ocorrer nos fins de semana e feriados é importante que a unidade planeje uma escala de coordenador responsável para que no momento da crise possa acionar o plano, conforme mencionado no item X.
  • 6. 6 2 - O nome do coordenador responsável pelo plano deverá estar em local visível e comunicar a todos os setores assistenciais. 3 - Nas unidades que possuem serviço de som o coordenador responsável pelo plano deverá solicitar à telefonista a comunicação aos servidores sobre a sua presença no hospital e qualquer interrupção no SIGH o mesmo deverá ser comunicado para avaliação da utilização do Plano de Contingência ou não; IX - IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS Foram considerados Processos Críticos (PC), para efeito do plano de contingência, todos aqueles que envolvem diretamente o paciente, desde o seu registro na recepção do hospital até a sua alta, isto é, o SPP para registro de entrada do paciente, O Setor de Emergência, o CTI, Enfermarias de Internação, Bloco Cirúrgico, Maternidade e outros serviços assistenciais. Os setores de Apoio Diagnóstico, embora importantes suportes à assistência, não foram considerados como PC. Portanto, os setores PC passarão a ser norteadores para colocação do plano em prática no caso de interrupção de uso do SIGH. X. Cadeia de Comando do Plano de Contingência As cadeias de comando e controles foram divididas em dois momentos: 1 – Nos dias úteis de segunda a sexta feira em horário comercial Linha de comando 1 – Diretor Geral, Gerente Assistencial, Gerente Administrativo ou autoridade designada pelo Diretor Geral para essa finalidade, nessa ordem hierárquica 2 – Nos fins de semana, feriados ou à noite Linha de comando 2 – Supervisor de Enfermagem, Supervisor Médico, Plantão Administrativo ou autoridade designada pelo Diretor Geral para essa finalidade, nessa ordem hierárquica CONSTITUIÇÃO DE UM COMITÊ DE CRISE - Fica instituído a partir desse Plano de Contingência o COMITÊ DE CRISE composto pelo Setor de Informática da unidade, Gerência de Soluções de Tecnologia da Informação, Suporte PRODEMGE/ADC com a finalidade exclusiva de realizar reuniões periódicas para discussão, análise e elaboração de Planos de Ação que visam reduzir a freqüência de interrupção bem como o tempo de parada do sistema;
  • 7. 7 XI - RESPOSTA OPERACIONAL DO PLANO I – Interrupção na utilização do SIGH por problemas enumerados no item VII: 1 - Nos dias úteis de segunda a sexta-feira no horário comercial - O setor norteador (enumerado no item IX) deverá imediatamente contatar com o setor de Informática da unidade informando a paralisação do sistema; - O profissional de informática da unidade deverá analisar a extensão inicial do problema, verificando se a ocorrência da paralisação estende a todos os setores assistenciais, fornecendo todos os dados inerentes à paralisação à linha de comando 1 para ciência; - O profissional de informática da unidade de posse de todos os dados inerentes à paralisação acionará o suporte da Administração Central; - O suporte da Administração Central analisará a extensão do problema e enviará para o profissional de informática por email ou mensagem eletrônica via celular a estimativa do tempo de solução que passará a ter a seguintes níveis de gradação: I – Tempo de solução máximo de 15 minutos II – Tempo de solução superior a 15 minutos e em até 60 minutos III – Tempo de solução superior a 60 minutos - A linha de comando presente na unidade em função do tempo de solução decidirá pelo acionamento do plano; - A linha de comando presente na unidade acionará o Plano de Contingência toda vez que o tempo de solução atingir os níveis II e III, dependendo da unidade; - A linha de comando enviará para todos os setores envolvidos na paralisação que o plano foi acionado, inicialmente através de telefone e posteriormente por email, para efeito de registro;- O profissional de informática deverá manter um livro de ocorrência com páginas numeradas, devidamente rubricadas pelo Diretor da unidade anotando o horário inicial da paralisação, bem como o seu término, a motivação da mesma e as medidas que foram tomadas de imediato para subsidiar as discussões no COMITÊ DE CRISE;
  • 8. 8 - Os coordenadores dos setores norteadores deverão orientar os profissionais da unidade que o modelo dos impressos e/ou formulários do SIGH para uso dos profissionais, estão disponibilizados na área de trabalho do computador cientes de que esses impressos e/ou formulários deverão ser utilizados somente durante o período da paralisação; - Os servidores responsáveis pelo registro de entrada e saída de paciente (Serviço de Prontuário do Paciente) deverão registrar em livro próprio o último número de prontuário e registro código constantes na última ficha do paciente emitida pelo sistema para permitir seqüenciar os demais números de prontuário quando o sistema for restabelecido. - Os servidores responsáveis pelo registro de entrada e saída de paciente deverão manter um controle à parte registrando numericamente os prontuários novos que serão abertos durante o período de paralisação; bem como as fichas emitidas manualmente com a identificação do paciente; - A Gerência de Soluções de Tecnologia da Informação deverá criar a funcionalidade no SIGH que permita à unidade lançar os números de prontuários e registros códigos das fichas emitidas manualmente quando o sistema for restabelecido; - A Gerência de Tecnologia da Informação deverá cadastrar as linhas de comando indicadas pelas unidades e após a análise dos motivos de parada do sistema comunicar o tempo previsto de retorno à normalidade do SIGH para permitir à linha de comando avaliar o acionamento do plano ou não. Essa comunicação deverá ser realizada por email ou mensagem eletrônica via celular. - A unidade deverá manter uma equipe de retaguarda com número de horas disponíveis devidamente treinada para realizar os lançamentos de registros de prontuários, bem como as prescrições emitidas manualmente pela equipe clínica, as dispensações realizadas e administração de medicamentos ocorridos no período de paralisação, nessa ordem de fluxo. Todos os lançamentos realizados posteriormente no sistema em função da paralisação virão destacados os seguintes dizeres: “documento registrado por força de paralisação do SIGH com cópia manual arquivado no prontuário”; - O profissional da assistência (médico, enfermagem e outros) deverá registrar os procedimentos necessários à assistência nos impressos previamente identificados; - Os servidores da Farmácia, no caso de dispensação de medicamentos, deverão registrar em planilha própria previamente elaborada para essa finalidade, os números dos códigos de barras dos itens dispensados; 2 - Nos fins de semana, feriados ou à noite: - O setor norteador (enumerado no item IX) deverá imediatamente contatar com a linha de comando 2 informando a paralisação do sistema;
  • 9. 9 - A autoridade da linha de comando 2 deverá analisar a extensão inicial do problema, verificando se a ocorrência da paralisação estende a todos os setores assistenciais; A autoridade presente na unidade analisará os motivos da paralisação e acionará imediatamente o Suporte PRODEMGE/ADC (Técnicos que estão de suporte na Administração Central para atender às unidades 24 horasx7); - O suporte da Administração Central analisará a extensão do problema e comunicará por email para a autoridade da unidade a estimativa do tempo de solução que passará a ter a seguintes níveis de gradação: I – Tempo de solução máximo de 15 minutos II – Tempo de solução superior a 15 minutos e em até 60 minutos III – Tempo de solução superior a 60 minutos - A autoridade da unidade em função do tempo de solução fornecido pelo Suporte PRODEMGE/ADC decidirá pelo acionamento do plano; - A linha de comando presente na unidade acionará o Plano de Contingência toda vez que o tempo de solução atingir os níveis II e III, dependendo da unidade; - A linha de comando enviará para todos os setores envolvidos na paralisação que o plano foi acionado, inicialmente através de telefone e posteriormente por email, para efeito de registro; - O livro de ocorrência mencionado no item XI, deverá ficar disponível para anotação do horário inicial da paralisação, bem como o seu término, a motivação da mesma e as medidas que foram tomadas de imediato; Essa anotação deverá ser assinada pela autoridade de comando; para subsidiar as discussões no COMITÊ DE CRISE; - Os servidores responsáveis pelo registro de entrada e saída de paciente (Serviço de Prontuário do Paciente) deverão registrar em livro próprio o último número de prontuário e registro código constantes na última ficha do paciente emitida pelo sistema para permitir seqüenciar os demais números de prontuário quando o sistema for restabelecido, a numeração dos prontuários novos que foram abertos durante o período de paralisação; bem como as fichas emitidas manualmente com a identificação do paciente; - O profissional da assistência (médico, enfermagem e outros) deverá registrar os procedimentos necessários à assistência nos impressos previamente identificados; - Se o sistema for restabelecido ainda no período de plantão da linha de comando, a mesma deverá determinar ao setor assistencial onde o paciente se encontra internado para encaminhar ao Serviço de Prontuário de Paciente (SPP) as informações sobre o paciente para o efetivo registro do mesmo no sistema,
  • 10. 10 - No caso de o sistema for restabelecido após o período de plantão da linha de comando 2, a mesma deverá elaborar relatório substanciado para a linha de comando 1 para ciência e determinação das providências incluindo o acionamento da equipe de retaguarda; - No primeiro dia útil em horário comercial, a equipe de retaguarda deverá ser acionada para realizar os lançamentos de registros de prontuários, bem como as prescrições emitidas manualmente pela equipe clínica, as dispensações realizadas e administração de medicamentos ocorridos no período de paralisação, nessa ordem de fluxo. Todos os lançamentos realizados posteriormente no sistema em função da paralisação virão destacados os seguintes dizeres: “documento registrado por força de paralisação do SIGH com cópia manual arquivado no prontuário”; - A Gerência de Soluções de Tecnologia da Informação deverá treinar o profissional de informática da unidade, bem como os servidores dos setores envolvidos para realizarem com eficácia todos os ajustes necessários para a utilização seqüencial do sistema após a sua paralisação; LINHAS GERAIS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA – ACIONAMENTO Cargo ou Função Ação a ser desencadeada Grau de Possibilidade de Ocorrência do Evento Linha de Comando 1 e 2 - Determinar o acionamento do Plano de Contingência; - Comunicar imediatamente ao Plantão do SIGH na Administração Central no caso da Linha de Comando 2; - Estabelecer o cronograma de testes periódicos no Plano de Contingência para avaliação da sua aplicação e critérios para documentação dos testes; - Elaborar relatórios quando necessários; Alto Supervisor de Enfermagem - Deixar os formulários e impressos nos locais de prescrição; - Recolher os formulários e impressos quando o sistema estiver sido restabelecido; Alto Serviço de Almoxarifado Disponibilizar os impressos e formulários para os setores assistenciais; Alto Profissional de Informática -Realizar a avaliação da parada do sistema; - Preparar relatório para a linha de comando Alto
  • 11. 11 conforme o caso; - Comunicar imediatamente ao Plantão do SIGH na Administração Central; - Verificar periodicamente se o Plano de Contingência pode ser acionado em caso de necessidade real; Plantão do SIGH na Administração Central - Avaliar o relatório da Linha de Comando ou do Profissional de Informática da Unidade; - Tomar as providências necessárias; - Estabelecer um canal contínuo de comunicação com a unidade em interrupção; - Elaborar relatório da paralisação, contendo os horários em que foram acionados os terceiros e os procedimentos realizados - Participar das reuniões do Comitê de Crise quando solicitado; Alto Profissional da Gerência de Tecnologia da Informação - Treinar e acompanhar todos os setores, bem como a equipe de retaguarda na utilização das novas rotinas elaboradas; Médio Farmácia - Deverá manter uma planilha para posterior baixa do estoque dos itens que foram dispensados durante o período da paralisação Alto APÓS O RESTABELECIMENTO DO SISTEMA Imediatamente após o restabelecimento do sistema, antes mesmo do registro de qualquer paciente no sistema, o profissional de informática da unidade deverá comunicar à equipe de suporte/ADC o último número de prontuário e registro código bem o número de fichas emitidas manualmente, e o número de prontuários novos para liberação da faixa de números códigos e prontuários para seqüenciamento natural dos processos; LINHAS GERAIS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA – DESATIVAÇÃO DO PLANO
  • 12. 12 Cargo ou Função Ação a ser desencadeada Linha de Comando 1 e 2 - Comunicar imediatamente através de telefone e em ato contínuo por email para efeito de registro a todos os setores que o plano de contingência foi desativado - Orientar à supervisão de Enfermagem para recolher os impressos e/ou formulários dos setores assistenciais ou determinar a utilização do SIGH já restabelecido Supervisor de Enfermagem - Supervisionar a utilização do SIGH nos setores assistenciais ou setor de registro Serviço de Almoxarifado Armazenar os impressos/formulários para uso posterior, quando a paralisação ensejar em queda de energia que comprometa a utilização de computadores Profissional de Informática da unidade -Realizar a avaliação da parada do sistema; - Preparar relatório para ser discutido e analisado nas reuniões do Comitê de Crise quando agendadas; - Verificar periodicamente o impacto que Plano de Contingência causa quando da sua desativação e tomar medidas para minimizá-los quando negativo; Plantão na Administração Central - Avaliar o relatório da Linha de Comando ou do Profissional de Informática da Unidade; - Elaborar relatório da paralisação, contendo os horários em que foram acionados os terceiros e os procedimentos realizados para ser discutido e analisado nas reuniões do Comitê de Crise quando agendadas; Profissional da Gerência de Tecnologia da Informação - Treinar e acompanhar todos os setores, bem como a equipe de retaguarda na utilização das novas rotinas elaboradas; - Participar das reuniões do Comitê de Crise quando solicitado Farmácia Fornecer a planilha com os números do código de barra dos medicamentos para baixa do estoque dos itens que foram dispensados durante o período da paralisação para a equipe de retaguarda providenciar o lançamento no SIGH; Comitê de Crise - Realizar reuniões periódicas visando definir ações para redução da freqüência de parada bem como o tempo de interrupção; Serviço de Prontuário Paciente Fornecer os registros numéricos de prontuário para lançamento no SIGH pela equipe de retaguarda; Equipe de Retaguarda Realizar os lançamentos no sistema quando autorizados
  • 13. 13 XII – CONCLUSÃO Considerando a informação como um valioso patrimônio institucional, onde a sua integridade e disponibilidade são fatores cada vez mais críticos, torna-se imprescindível estabelecer procedimentos de continuidade dos serviços dos hospitais da FHEMIG. Foram incluídas no Plano as linhas gerais para identificação, imediata ação e definição de condições emergenciais, critérios claramente definidos de ação, bem como definição de funções durante as ações emergenciais, sejam relacionadas a suporte ao gerenciamento das ações ou a atribuição de responsabilidades. É fundamental que a Fundação estabeleça um canal de comunicação esclarecendo aos servidores a importância do Plano de Contingência. Essa comunicação clara e objetiva visa conscientizar e disseminar a sua usabilidade para não comprometer a assistência prestada, bem como a geração eletrônica de dados institucionais. Belo Horizonte, Agosto de 2011 FHEMIG