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Embasamento Teórico
Embasamento teórico Consideramos o grafite um exemplo de arte urbana, em princípio envolvida em uma manifestação cultural à margem dos conceitos mais eruditos de arte, cuja inscrição ocorria até então em espaços urbanos visíveis e invisíveis no mobiliário urbano – muros, grades, portões, galerias de esgotos, viadutos, escadas – e que começaram a ganhar status não só pela sua expressividade, mas também pelas oportunidades que a web gera de ampliar o alcance da arte, dando publicidade a ela via videologs, fotologs, blogs.  Estes ambientes virtuais ampliam no tempo e espaço a arte da rua, que poderia subir com a pintura de uma fachada, com a destruição de um prédio, sem falar da própria poluição visual. As redes sociais em torno do grafite, inicialmente circunscritas às tribos urbanas, se diversificaram na pós-modernidade, e viraram elemento estético de um modo de ser e ver o urbano na contemporaneidade.
Embasamento teórico Como Osgemeos, muitos grafiteiros “eternizam” seus trabalhos na web, compartilhamento sua arte, trocando experiências estéticas, informações de estilo e técnica, e contatos – (re)conhecem uns aos outros, agora não só pelas assinaturas dos grafites no meio urbano, mas pelo trabalho exposto na rede, e dialogam com o mundo. O que antes estaria fadado a desaparecer com o tempo, pelo espaço (urbano) inerente, agora tem preservada sua memória e existência na web.   As conseqüências desse processo de hipertextualidade e transmídia atua fortemente na expansão do espaço da rua para o meio virtual. A interação não se dá apenas com quem passa no meio urbano: também se aplica a quem vê, viu e verá, por exemplo, a foto de um grafite. A cultura urbana do grafite já fora antes desterritorializada pelos meios de comunicação de massa – filmes, música, etc. – e agora se resignifica de forma muito mais veloz, dinâmica e conflituosa do que décadas atrás. A metrópole já não cabe mais em si mesma.
Embasamento teórico Evidente que as mídias digitais não captam e preservam, em essência, o que a arte na rua é – a Indústria Cultural já nos ensinou sobre a reprodutibilidade da arte com Walter Benjamin – mas em algum nível, há uma representatividade sígnica importante marcada ali. Um tempo único, singular. Uma qualidade particular. Uma outra forma de extrapolar uma linguagem expressa de forma local, a permitir o alcance global.   Se outrora precisávamos caminhar ou transitar pelas ruas para ter com o grafite um contato mais físico, e complementado pelos aspectos locais – a rua, o bairro, a “tela” (muro, escadas, paredes, etc.), na web o fluxo é diverso: além da imagem sem o despertar dos sentidos no plano físico, a interpretação pode ser comentada, compartilhada, modificada – pode ser apropriada, e evolui como partes de um todo, sendo possível a esta parte, ser o todo.
Embasamento teórico Castells descreveria este processo de reconstrução espacial do grafites e do tempo como espaço de fluxo e de não-tempo. Os lugares ocupados pelo grafite ganham novos significados da mesma forma como são memorizados (por meio da fotografia, vídeos, blogs e outras mídias. O espaço ocupado de torna um ponto de convergência da rede de comunicação que foi criado e pode ser recriado pelas pessoas. Castells diria ainda que se trata de uma nova dinâmica de sociabilidade em rede. O uso do espaço público, de fragmentos de informação estética d’Osgemos, a mobilidade da linguagem, o hibridismo no território faz do grafite uma produção cultural contemporânea complexa, um espaço da não-ordem e híbrida.
Embasamento teórico O grafite, grosso modo, deve muito à questão do território como marca de uma tribo. Talvez a conquista de outros espaços, como museus, castelos, instalações, entre outros, além do meio digital, sejam uma nova realidade ou um novo contexto para a conquista de territórios, cujo espaço e tempo diferem do meio original, a rua.   Não se trata de uma substituição, mais um novo campo de diálogo, fora do espaço urbano, a novas formas de interação e fruição desta arte ao público. E o fato de buscar e ter novos espaços a expor a arte, também modifica e resignifica a forma como o próprio grafite ocupa o espaço, e ganha-se proporção, projeção e criatividade. Uma arte híbrida, pós-moderna e embarcada na cibercultura, de forma imprevista e indeterminada.   Sobre  Wim Wenders -  Lugares, estranhos e quietos  
Cibercultura e arte urbana André Martins Eduardo Villalba José Roberto Souza Marcus Vinícius Bonfim Nicolas Barcza Rodrigo Almeida

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Grafite arte cibercultura

  • 1. Cibercultura e arte urbana Reflexões sobre as intervenções artísticas dos gêmeos e a Cibercultura
  • 2. O grafite e a sociedade contemporânea
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 7. Os Gêmeos Otavio e Gustavo Pandolfo. Nascidos em 1974 em São Paulo.
  • 8.
  • 9.
  • 10.  
  • 11. O espaço urbano e a cibercultura
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 16. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 17.
  • 18. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 19. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 20. O espaço como parte da obra ou a obra como parte do espaço?
  • 22. Embasamento teórico Consideramos o grafite um exemplo de arte urbana, em princípio envolvida em uma manifestação cultural à margem dos conceitos mais eruditos de arte, cuja inscrição ocorria até então em espaços urbanos visíveis e invisíveis no mobiliário urbano – muros, grades, portões, galerias de esgotos, viadutos, escadas – e que começaram a ganhar status não só pela sua expressividade, mas também pelas oportunidades que a web gera de ampliar o alcance da arte, dando publicidade a ela via videologs, fotologs, blogs. Estes ambientes virtuais ampliam no tempo e espaço a arte da rua, que poderia subir com a pintura de uma fachada, com a destruição de um prédio, sem falar da própria poluição visual. As redes sociais em torno do grafite, inicialmente circunscritas às tribos urbanas, se diversificaram na pós-modernidade, e viraram elemento estético de um modo de ser e ver o urbano na contemporaneidade.
  • 23. Embasamento teórico Como Osgemeos, muitos grafiteiros “eternizam” seus trabalhos na web, compartilhamento sua arte, trocando experiências estéticas, informações de estilo e técnica, e contatos – (re)conhecem uns aos outros, agora não só pelas assinaturas dos grafites no meio urbano, mas pelo trabalho exposto na rede, e dialogam com o mundo. O que antes estaria fadado a desaparecer com o tempo, pelo espaço (urbano) inerente, agora tem preservada sua memória e existência na web.   As conseqüências desse processo de hipertextualidade e transmídia atua fortemente na expansão do espaço da rua para o meio virtual. A interação não se dá apenas com quem passa no meio urbano: também se aplica a quem vê, viu e verá, por exemplo, a foto de um grafite. A cultura urbana do grafite já fora antes desterritorializada pelos meios de comunicação de massa – filmes, música, etc. – e agora se resignifica de forma muito mais veloz, dinâmica e conflituosa do que décadas atrás. A metrópole já não cabe mais em si mesma.
  • 24. Embasamento teórico Evidente que as mídias digitais não captam e preservam, em essência, o que a arte na rua é – a Indústria Cultural já nos ensinou sobre a reprodutibilidade da arte com Walter Benjamin – mas em algum nível, há uma representatividade sígnica importante marcada ali. Um tempo único, singular. Uma qualidade particular. Uma outra forma de extrapolar uma linguagem expressa de forma local, a permitir o alcance global.   Se outrora precisávamos caminhar ou transitar pelas ruas para ter com o grafite um contato mais físico, e complementado pelos aspectos locais – a rua, o bairro, a “tela” (muro, escadas, paredes, etc.), na web o fluxo é diverso: além da imagem sem o despertar dos sentidos no plano físico, a interpretação pode ser comentada, compartilhada, modificada – pode ser apropriada, e evolui como partes de um todo, sendo possível a esta parte, ser o todo.
  • 25. Embasamento teórico Castells descreveria este processo de reconstrução espacial do grafites e do tempo como espaço de fluxo e de não-tempo. Os lugares ocupados pelo grafite ganham novos significados da mesma forma como são memorizados (por meio da fotografia, vídeos, blogs e outras mídias. O espaço ocupado de torna um ponto de convergência da rede de comunicação que foi criado e pode ser recriado pelas pessoas. Castells diria ainda que se trata de uma nova dinâmica de sociabilidade em rede. O uso do espaço público, de fragmentos de informação estética d’Osgemos, a mobilidade da linguagem, o hibridismo no território faz do grafite uma produção cultural contemporânea complexa, um espaço da não-ordem e híbrida.
  • 26. Embasamento teórico O grafite, grosso modo, deve muito à questão do território como marca de uma tribo. Talvez a conquista de outros espaços, como museus, castelos, instalações, entre outros, além do meio digital, sejam uma nova realidade ou um novo contexto para a conquista de territórios, cujo espaço e tempo diferem do meio original, a rua.   Não se trata de uma substituição, mais um novo campo de diálogo, fora do espaço urbano, a novas formas de interação e fruição desta arte ao público. E o fato de buscar e ter novos espaços a expor a arte, também modifica e resignifica a forma como o próprio grafite ocupa o espaço, e ganha-se proporção, projeção e criatividade. Uma arte híbrida, pós-moderna e embarcada na cibercultura, de forma imprevista e indeterminada.   Sobre Wim Wenders -  Lugares, estranhos e quietos  
  • 27. Cibercultura e arte urbana André Martins Eduardo Villalba José Roberto Souza Marcus Vinícius Bonfim Nicolas Barcza Rodrigo Almeida