1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO
PACTO NACIONAL PARA A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
7 a 11 de Janeiro de 2013
Formadoras - 1º ano:
Elis Beatriz de Lima Falcão
Fabricia Pereira de Oliveira Dias
Maristela Gatti Piffer
11 de janeiro de 2013 - Matutino
UNIDADE 2
PLANEJAMENTO ESCOLAR:
ALFABETIZAÇÃO E ENSINO DA
LÍNGUA PORTUGUESA
2. Ao iniciarmos o estudo da Unidade 2,
buscamos respostas para dois
questionamentos:
- Por que devemos planejar o ensino da
alfabetização?
- Como planejar o trabalho com a
alfabetização de forma a contemplar os
diferentes eixos de ensino da língua?
Retomando
3. • Como foi o trabalho essa semana
utilizando o recurso didático em seu plano
de aula?
• Quem gostaria de compartilhar conosco a
sua prática?
Retomando
4. As rotinas da escola
e da sala de aula:
referências para a
organização do
trabalho do
professor alfabetizador
5. As atividades permanentes
• São as atividades regulares: diárias, semanais
ou quinzenais.
• Essas atividades tem como finalidade uma
aproximação maior com um tema, um gênero
textual, o desenvolvimento de habilidades,
momentos de entretenimento e fruição.
• Ex. rodas de conversa, calendário, hora da
leitura, calendário, hora da brincadeira, aulas
em laboratórios, biblioteca, notícia da hora,
avaliação do dia e da semana...
6. Sequências didáticas
• Pressupõe um trabalho organizado, com
conteúdos/objetivos específicos, a ser realizado
durante um determinado período estruturado pelo
professor.
• No ensino da língua, a sequência didática busca
romper com práticas que tratam a leitura, a
produção de textos e os conhecimentos
linguísticos como momentos estanques e
isolados, com sobreposições de exercícios e
atividades soltas, descontextualizadas.
7. Projetos didáticos
• É um trabalho mais articulado, com
objetivos de maior alcance, que envolve
outros componentes curriculares,
dimensionamento do tempo, divisão de
tarefas, produto final e avaliação.
• Pode envolver toda a escola ou grupos
de alunos de diferentes turmas/séries.
10. A partir da análise das atividades com
texto, em grupo responda as seguintes
questões:
• Há diferença entre as abordagens?
• Qual abordagem mais se aproxima de sua
prática utilizando o eixo “texto”?
• Há alguma atividade que acha inviável para o
trabalho no 1º ano? Qual? Justifique:
• Qual sua opinião sobre a interação entre os dois
grandes eixos na alfabetização?
ATIVIDADE
11. DIREITOS DE APRENDIZAGEM EM
HISTÓRIA NO CICLO DE
ALFABETIZAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
NÚCLEO DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO
PACTO NACIONAL PARA A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO
7 a 11 de Janeiro de 2013
Formadoras - 1º ano:
Elis Beatriz de Lima Falcão
Fabricia Pereira de Oliveira Dias
Maristela Gatti Piffer
11 de janeiro de 2013 - Vespertino
12. Nessa Unidade de estudo, já tratamos de
questões referentes à importância da
intencionalidade e organização do trabalho
docente.
Refletimos sobre as dimensões da alfabetização
no planejamento das práticas alfabetizadoras.
Vivenciamos práticas de leitura e produção de
textos com o intuito de nos ajudarem a repensar
o trabalho com textos na sala de aula.
RETOMANDO...
13. LEITURA DELEITE
EXPLORAÇÃO DA CAPA
A história que vamos
ler está escrita neste
livro de literatura. O
que vocês veem na
capa do livro? Que
tipo de história vocês
acham que tem aqui?
14. A história tem um título? Onde foi escrito? Qual
é o título? Por que a autora escolheu esse
título?
Vamos procurar o nome da autora. Onde está
escrito o nome dela? Como ela se chama?
O livro tem uma ilustradora. Como ela se
chama? Onde está escrito o nome dela?
Qual será o nome da criança que aparece na
capa deste livro? Como ela é? Qual será a sua
idade? Ela está fazendo alguma coisa? O quê?
Um pouco sobre quem produziu
esse livro...
15. SOU JORNALISTA, ESCRITORA E APAIXONADA PELO QUE
FAÇO. EDITO SUPLEMENTOS ALMANAQUE E CAMPO DO
JORNAL O POPULAR (GO). PELO TRABALHO
DESENVOLVIDO NO ALMANAQUE, RECEBI UM PRÊMIO DA
SOCIETY FOR NEWS DESIGN (SND), DE NOVA YORK. TENHO
DUAS FILHAS, SABRINA E KAREN, QUE ME FAZEM
ACREDITAR QUE A VIDA PODE SER MÁGICA TODO OS DIAS.
SOU BRASILEIRA DE CARTEIRINHA: MINHA MÃE É
CEARENSE; MEU PAI, TOCANTINENSE; NASCI NO RIO DE
JANEIRO E MOREI ALGUNS ANOS EM SÃO PAULO E
BRASÍLIA. FINALMENTE, VIM PARA GOIÂNIA, ONDE CASEI E
TIVE MINHAS FILHAS. QUER MAIS BRASILEIRO QUE ISSO?
MEU SONHO É TOCAR O CORAÇÃO DAQUELES QUE LÊEM
MEUS LIVROS; ASSIM COMO JÁ FUI TOCADA POR VÁRIOS
AUTORES. ESPERO QUE O LEITOR CURTA ESTA VIAGEM
TANTO QUANTO EU!
VALÉRIA BELÉM
16. SOU ARTISTA PLÁSTICA, ILUSTRADORA E PROFESSORA
UNIVERSITÁRIA.
TRABALHO EM UM JORNAL DE GOIÂNIA CHAMADO O POPULAR,
EM QUE DESENVOLVO OS DESENHOS DO SUPLEMENTO
INFANTIL ALMANAQUE.
PARA ILUSTRAR, FAÇO PESQUISAS EM DIVERSAS ÁREAS DO
CONHECIMENTO, HISTÓRIA, ARTES, ANTROPOLOGIA,...
MISTURANDO VÁRIAS TÉCNICAS, COMO GRAVURAS, PINTURAS,
DESENHOS E COLAGENS, CONSTRUO AS IMAGENS DOS LIVROS
EU ILUSTRO.
É ASSIM QUE VOU COLORINDO NÃO SÓ OS LIVROS, MAS
TAMBÉM OS MEUS DIAS.
ADRIANA MENDONÇA
17. ALÉM DE SE DELEITAR COM A LEITURA
DESSE TEXTO, PENSE E REFLITA SOBRE OS
CONHECIMENTOS MOBILIZADOS E
POTENCIALIZADOS POR ELA.
18.
19. Lelê não gosta do que Vê.
__ De onde vêm tantos
cachinhos?, pergunta, sem saber o
que fazer.
21. -De onde vêm tantos cachinhos?, a
pergunta se mantém.
22. Como é o cabelo de Lelê?
Por que Lelê não gosta do que vê?
O que ela quer saber?
O que vocês acham que ela vai fazer?
23. “Toda pergunta exige resposta.
Em um livro vou procurar!”,
Pensa Lelê, no canto, a cismar.
24. Será que ela encontrará a resposta para sua
pergunta?
Por que será que os cabelos de Lelê são assim?
O que vocês acham do cabelo dela? Vamos
continuar a leitura para saber o que Lelê vai
descobrir?
25. Fuça aqui,
fuça lá.
Mexe e remexe até encontrar
o tal livro, muito sabido!, que
tudo aquilo pode explicar.
26. Depois do Atlântico, a África chama
E conta uma trama de sonhos e medos
De guerras e vidas e mortes no enredo
Também de amor no enrolado cabelo
28. Lelê gosta do que vê!
Vai à vida, vai ao vento
Brinca e solta o sentimento
29.
30.
31. Descobre a beleza de ser como é
Herança trocada no ventre da raça
Do pai, do avô, de além-mar até
32. E então, Lelê encontrou a resposta para
suas dúvidas no livro que você supôs?
E depois de descobrir o que queria, como
Lelê ficou?
E vocês, gostaram do que Lelê
encontrou?
Então, de quem ela herdou o cabelo?
33. O negro cabelo é pura magia
Encanta o menino e a quem se avizinha
34.
35. Lelê já sabe que em cada cachinho
Existe um pedaço de sua história
36. Que gira e roda no fuso da Terra
De tantos cabelos que são a memória
39. PENSANDO...
•Que conhecimentos foram potencializados pela
leitura do livro? Restringem-se ao ensino da língua?
•Qual a importância de trabalhar esses
conhecimentos no ciclo de alfabetização?
•E na escola, quantos conhecimentos podem ser
potencializados/mobilizados pela literatura?
•Vocês perceberam quantas ações foram solicitadas
em meio à leitura? Quais foram elas?
•Essas estratégias contribuem com a leitura do livro?
40. Propomos, agora, uma reflexão
sobre os Direitos de
Aprendizagem em
História no Ciclo de
Alfabetização.
OBJETIVOS
• Conhecer os direitos
de aprendizagem:
História.
• Reconhecê-los como
direitos de
aprendizagem.
CONTEÚDOS
• Direitos de
aprendizagem em
História no ciclo
de alfabetização.
41. MAS, POR QUE TRATAR DE
CONHECIMENTOS DE HISTÓRIA SE
NOSSO TRABALHO FOCA A
ALFABETIZAÇÃO?
Porque partimos da ideia de que “[...] se
aprende a ler e escrever ao mesmo tempo
em que se aprendem os conhecimentos
relevantes da história humana”. (BRITTO,
2011, P. 66)
42. NESSE SENTIDO...
Acreditamos numa perspectiva
interdisciplinar de ensino que permita o
diálogo entre os diferentes saberes.
Reiteramos, então, a necessidade de uma
escola que não se desvincule da vida,
pois nela os saberes não se dissociam.
43. De acordo com as pontuações propostas na
Unidade II, Ano 1 (MEC, 2012, p. 30), “[...]
o ensino de História [...] deve ser
garantido como meio para que se possa
asseverar a compreensão do ambiente
social, do sistema político e dos valores
em que se fundamenta a sociedade.
Direitos de Aprendizagem: História
44. Para isso, foram descritos Direitos de
Aprendizagem de História, considerados
como “[...] pontos de partida para o
estabelecimento do debate acerca do ensino
de História nos anos iniciais do Ensino
Fundamental” (MEC, 2012, p. 30) e
organizados de acordo com:
DIREITOS GERAIS
Permeiam toda a ação
pedagógica.
DIREITOS ESPECÍFICOS
Relacionados aos
conceitos fundamentais
da disciplina e
subdivididos em fatos
históricos, sujeitos
históricos e tempo
histórico.
45. Fatos históricos: práticas
ou eventos ocorridos no
passado, que causaram
implicações na vida das
sociedades, dos grupos de
convívio (familiares, étnico-
culturais, profissionais,
escolares, de vizinhança,
religiosos, recreativos,
artísticos, esportivos,
políticos etc.) ou dos
sujeitos históricos.
Fatos históricos
46. Sujeitos históricos
Sujeitos históricos:
indivíduos ou grupos de
convívio que, ao longo do
tempo, promovem e realizam
(individual ou coletivamente)
as ações sociais produtoras
de fatos históricos.
47. Tempo histórico
Tempo: maneira como
os indivíduos, os grupos
de convívio e as
sociedades sequenciam
e ordenam as
experiências
diariamente vivenciadas
por seus membros, com
base nas quais
organizam suas
memórias e projetam
suas ações, tanto de
forma individual quanto
48. Como podemos articular o ensino da História
aos demais conhecimentos relevantes no ciclo
inicial de aprendizagem, em especial, aos
conhecimentos sobre a língua? Que materiais
e estratégias de ensino podem ser pensadas
para potencializar o ensino da História,
considerando as necessidades das crianças?
VIMOS, NO INÍCIO DESSA APRESENTAÇÃO,
QUE A LITERATURA INFANTIL ABRE
POSSIBILIDADES PARA O DIÁLOGO ENTRE
AS ÁREAS DO CONHECIMENTO, UMA VEZ
QUE...
49. [...] a literatura faz girar os saberes, não fixa,
não fetichiza nenhum deles; ela lhes dá um
lugar indireto, e esse indireto é precioso. [...]
o saber que ela mobiliza nunca é inteiro nem
derradeiro; a literatura não diz que sabe
alguma coisa, mas que sabe de alguma
coisa; ou melhor: que ela sabe algo das
coisas – que sabe muito sobre os homens”
(BARTHES, 1979, p. 18-19).
50. • Plano de trimestral contemplando os
direitos de aprendizagem do 1º ano de
história e a proposta curricular do
município.
ATIVIDADE
51. • Nosso próximo encontro será na
próxima segunda-feira dia 06 de
maio.
• Avisem aos colegas ausentes...
53. Referências
FERREIRA, Andréa Tereza Brito; ALBUQUERQUE, Eliana
Borges Garcia. As rotinas da escola e da sala de aula:
referências para a organização do trabalho do professor
alfabetizador. In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE 2,
ANO 1, 2012.
GONTIJO, Cláudia Maria Mendes; SCHWARTZ, Cleonara
Maria. Alfabetização: teoria e prática. Curitiba, PR: Sol,
2008.
Fazer a leitura dos textos autobiográficos, explorando informações que ajudam a compreendê-los: onde nasceram, onde moram, se casaram e tiveram filhos, se receberam premiações e outros aspectos que os orientadores acharem interessante.
Estratégias de leitura: verificação, antecipação.
Verificação, inferência, antecipação.
Estratégias de leitura: avaliação, verificação.
Nesse quadro, pretendi explorar a relação entre língua materna e outros conhecimentos (nesse caso, especificamente, o ensino de história), a importância desses outros conhecimentos potencializarem a formação de uma consciência crítica (a ser desenvolvida desde o início do processo de escolarização), a literatura como eixo articulador de conhecimentos e o registro das ações dinamizadas pelas diferentes estratégias de leitura propostas.
Achei interessante destacar a ideia da interdisciplinaridade a partir de um questionamento para pensarmos, a partir dos apontamentos do texto de Britto, (2011) nessa ideia pragmática, ligada a uma supremacia da relevância do cotidiano em detrimento a outros conhecimentos fundamentais para intervenção na realidade em que vivemos. Diante disso, torna-se inquestionável a importância do ensino dos outros conhecimentos, até mesmo no ciclo básico de alfabetização.
COMO PENSAR UM CURRÍCULO PARA O CICLO INICIAL QUE CONTEMPLE CONHECIMENTOS RELEVANTES PARA A FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS CONSIDERANDO A HISTÓRIA COMO COMPONENTE CURRICULAR? QUAIS DIREITOS DE APRENDIZAGEM PRECISAM SER GARANTIDOS PARA AS CRIANÇAS?
A ideia dessa imagem é justamente propor a utilização de fotos para recompor a memória de fatos que remontem práticas e eventos ocorridos na localidade e nos grupos de convívio.
As imagens referendam alguns grupos de convívio que as crianças participam.
A imagem traz parte da obra-prima do pintor Salvador Dalí. Quando se fala em Salvador Dalí, a imagem que logo vem à mente é a do quadro A persistência da Memória . Muitos podem até não saber o título da obra, mas logo identificam os relógios derretidos, metáfora para a liquidez do tempo. A obra é um ícone da escola surrealista, que tem Dalí como um de seus principais representantes. (http://www.lpm-blog.com.br/?p=6771).