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MANUAL DE ELABORAÇÃO DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
    CURSO – TCC DA PÓS-
     GRADUAÇÃO FLEX




       FTC EAD – 5ª EDIÇÃO



                             1
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
                           DE PÓS-GRADUAÇÃO – TCC
                           DA PÓS-GRADUAÇÃO FLEX




      Apresentação


      Querido aluno e querida aluna,

       A escrita possibilitou ao ser humano criar formas de registrar suas
idéias e de se comunicar. A linguagem escrita é especial porque permite que a
vida que levamos hoje seja conhecida pelas gerações futuras.

       Durante toda a vida é necessário escrever textos, sejam cartas, bilhetes
ou textos mais complexos, que necessitem de alguns detalhamentos na forma
e estruturação, de modo que se tornem mais concisos e claros. Esses textos
podem ser exemplificados por Trabalhos de Conclusão de Cursos de
Graduação ou de Especialização, Dissertações de Mestrado, Teses de
Doutorado, dentre outros.

      Este manual aborda estes tópicos, de forma a dar a vocês, estudantes,
base para a construção de seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
Através de conceitos e exemplos, será apresentado como se deve iniciar,
desenvolver e concluir o TCC. Portanto, o objetivo desse texto é auxiliar na
elaboração do TCC da Pós-Graduação da FTC EAD.

      Vamos, então, iniciar nosso estudo para a construção do TCC e nos
aventurar nessa nova etapa e deixar nossas marcas, nossos registros e
apresentar ao mundo como você concebe os estudos dessa pós-graduação,
como os vê, como os interpreta e como pode contribuir para uma ação justa na
nossa sociedade.




                                                           Um grande abraço.




                                   Coordenação de Ensino da Pós-Graduação



                                                                                  2
1. QUESTÕES SOBRE UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

1.1 O estudante de Pós Graduação frente ao TCC

                          A nova etapa da formação acadêmica, a partir do ensino
                   superior, requer do estudante uma exigência específica para a
                   continuidade dos estudos onde se demanda a conscientização
                   que o resultado do processo depende fundamentalmente dele
                   mesmo.


     Essa visão é sustentada na fala de Severino (2002:23), quando afirma que


               (...) Seja pelo próprio desenvolvimento psíquico e intelectual, seja
           pela própria natureza do processo educacional desse nível, as
           condições de aprendizagem transforma-se no sentido de exigir do
           estudante maior autonomia na efetivação da aprendizagem, maior
           independência em relação aos subsídios da estrutura do ensino e dos
           recursos institucionais que ainda continuam sendo oferecidos. O
           aprofundamento da vida científica passa a exigir do estudante uma
           postura de auto-atividade didática que será, sem dúvida, crítica e
           rigorosa. Todo o conjunto de recursos que está na base do ensino
           superior não pode ir além de sua função de fornecer instrumentos para
           uma atividade criadora.


                           Diante da consciência da autonomia frente a sua
                   formação acadêmica, o estudante deve se “(...) empenhar num
                   projeto de trabalho (...), apoiado no domínio e na manipulação
                   de uma série de instrumentos que devem estar contínua e
                   permanentemente ao alcance de suas mãos”. (idem, p.24)
                   Assim, é a partir desses instrumentos que se organiza e
                   disciplina a sua pesquisa.
                           Ainda segundo Severino, “Este material didático e
                   científico serve de base para o estudo pessoal e para a
                   complementação dos elementos adquiridos no decurso do
                   processo coletivo de aprendizagem (...)” (p. 24).
                           Portanto, o embasamento teórico, apoiado em
                   bibliografias e justificado por esse nível de ensino, é de
                   fundamental importância para a aprendizagem e para a
                   elaboração do projeto de trabalho. Dessa forma, torna-se
                   necessário a construção de uma biblioteca pessoal ou a ida a
                   bibliotecas para a leitura de livros fundamentais para o
                   desenvolvimento dos estudos.




                                                                                  3
Severino salienta que

                    O estudante precisa munir-se de textos básicos para o estudo de sua
                    área específica, tais como um dicionário, um texto introdutório, um
                    texto de história, algum possível tratado mais amplo, algumas
                    revistas especializadas, todas obras específicas à sua área de
                    estudo e a áreas afins. (p.25)

       Tais estudos possibilitarão ao estudante a criação de um contexto, um quadro
teórico geral e a maturação do próprio pensamento frente ao seu projeto acadêmico.

      Com a base teórica estudada e refletida, inicia-se o processo de construção
do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

      De acordo com a ABNT – NBR 14724 um TCC é um:

                    (...) documento que representa o resultado de estudo, devendo
                    expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
                    obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo,           estudo
                    independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito
                    sob a coordenação de um orientador.


       Um TCC varia de acordo com a Instituição de Ensino e, principalmente, de
acordo com o curso. Algumas instituições oferecem a possibilidade de escolha entre
diferentes modalidades de TCC. Assim, independente da modalidade oferecida ao
aluno, um TCC constitui-se numa atividade da graduação e/ou da pós-graduação, de
sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo ou problema
relacionado a determinado curso e é desenvolvido mediante orientação e
avaliação docente, cuja exigência é um requisito essencial e obrigatório para
integralização curricular.

       Dessa forma, cada programa de graduação e pós-graduação define, através
de regulamento próprio, o perfil do TCC, conforme a natureza do ensino e do
profissional que pretende formar, tomando como base, as normas estabelecidas
pela ABNT. No caso da Pós-Graduação FLEX da FTC EAD, optou-se pelo
desenvolvimento de um TCC, que se desdobra em 3 tipos:

       - Plano de Curso (Abrange os cursos de Docência do Ensino Superior,
Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática com Novas
Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas em
Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão Financeira,
História das Culturas Afro-Brasileira, Metodologia do Ensino de Língua Espanhola,
Metodologia do Ensino de Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e
Sociologia e Psicopedagogia Institucional)

      - Plano de Ação Estratégica (Abrange os cursos de Docência do Ensino
Superior, Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática com
Novas Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas em
Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão Financeira,
                                                                                     4
História das Culturas Afro-Brasileira, Metodologia do Ensino de Língua Espanhola,
Metodologia do Ensino de Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e
Sociologia e Psicopedagogia Institucional)

     - Artigo (Abrange os cursos de Direito, História das Culturas Afro-Brasileira e
Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia)

        Os objetivos da elaboração do TCC estão voltados para a criação de uma
visão do ser humano como centro e, conseqüentemente, o seu diferencial; o que não
seria possível através de uma avaliação focada no tradicional modelo dicotômico
entre as áreas do saber.

        Nesse sentido, o TCC busca aprofundar a visão do estudante sobre o seu
campo de ação, aprofundando a sua compreensão crítica sobre as nuances teóricas
e práticas e as particularidades históricas que as diversas abordagens que a sua
área de conhecimento tem no mundo contemporâneo.

        A proposta do TCC da Pós pretende consolidar a formação de cidadãos
capazes de se colocar criticamente na sociedade. Assim, este se consiste em uma
atividade de natureza prática, a ser desenvolvida pelo aluno, sobre um tema do
curso, que seja de seu interesse.

       Para isto, o aluno deverá escolher dentre os 5 eixos disponíveis, os quais
giram em torno de temáticas, tais como: estudo das culturas, das sociedades, dos
poderes, dos desenvolvimentos e das políticas e os desafios postos para as
Humanidades na compreensão e na transformação da vida.

      Os aspectos formais de apresentação do TCC devem atender às Orientações
das Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cuja
elaboração está sujeita à mediação entre o/a Professor/a Orientador/a e o
estudante.

1.2. A redação de um texto

       A quem se dirige ao escrever um texto? Essa é uma pergunta que se deve
fazer ao iniciar uma produção escrita.


                           No caso de um TCC, ou outro trabalho acadêmico,
                    digamos que, por razões ocasionais, se dirige ao examinador,
                    ao professor, mas presume-se que este possa ser lido e
                    consultado, de fato, por muitos outros, mesmo estudiosos não
                    versados diretamente na disciplina do qual se fundamenta o
                    texto. Portanto, ao iniciar qualquer texto, é necessário que o
                    autor tenha clareza interna do que se pretende obter.


       Uma vez decidido a quem se escreve (à humanidade, não ao professor!),
cumpre então resolver como se escreve, lembrando-se que a redação do texto é a
própria expressão da visão do estudante sobre determinado tema.
                                                                                  5
Segundo Brenner e Jesus, (2007,8)


                    Escrever um texto, científico ou não, é sempre uma arte. Arte
                    envolve criatividade e está diretamente relacionada ao estilo do
                    autor. Este estilo é importante na redação de qualquer texto e
                    pode constituir-se em um elemento diferencial do trabalho.
                    Toda produção científica deve conter a criatividade que
                    caracteriza o autor, acrescentando o estilo pessoal ao seu
                    conteúdo e à sua forma de apresentação.

                            É necessário ter em mente que “a escrita de um trabalho
                    científico impõe exigência para o uso da linguagem técnica
                    específica de cada área de conhecimento. O significado das
                    palavras deve ser claro, preciso e com fronteiras bem
                    demarcadas”. (ibdem)


      Segundo Brenner e Jesus (idem), a produção de qualquer trabalho científico
envolve três elementos:


CONTEÚDO

São as questões epistemológicas e as metodológicas.
       No que se refere à epistemologia, esta está relacionada a teoria do
       conhecimento. Segundo Schaff (in Brenner e Jesus, p 7) é a “análise
       filosófica do processo de conhecimento e dos seus produtos, constituindo a
       essência do que se chama teoria do conhecimento”.

      Dessa forma, os fichamentos dos recursos teóricos, citadas no tema anterior,
são de fundamental importância. Nesse processo de escrita, o estudante se
posiciona frente a sua interpretação sob diversas abordagens dos cientistas sobre
um mesmo fenômeno.

       Em relação à questão metodológica, esta é a que determina o conteúdo que
       decorre nos capítulos que se seguem.


EXPRESSÃO

      É a própria redação do trabalho acadêmico. Nesse momento, o estudante
deve atentar para a coerência do texto, evitando contradições, tanto em relação ao
assunto, como em relação às diversas partes do trabalho.




                                                                                  6
FORMA

        É maneira do qual se apresenta o trabalho. Esta apresentação deve estar de
acordo com as normas determinadas pela comunidade científica. A entidade que
atua nacionalmente para a normatização desses trabalhos é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

      Ainda para as autoras, o trabalho acadêmico apresenta as seguintes
características:

      A linguagem deve ser técnica específica de cada área
      Deve haver a unidade gramatical e estrutural
      O significado das palavras deve ser claro, preciso e com fronteiras bem
      demarcadas
      Impessoalidade
      Originalidade
      Criatividade (elementos subjetivos)
      Coerência
      Forma simples, direta e acessível (elementos objetivos)
      Estilo do autor


      Algumas dicas sugeridas por Eco (p. 119-123)

      “Abra parágrafos com freqüência. Quando for necessário, para arejar o texto;
      mas quanto mais vezes, melhor”.
      “Escreva o que lhe vier à cabeça, mas apenas em rascunho. Depois
      perceberá que o ímpeto lhe arrebatou a mão e o afastou do núcleo do tema”.
      “Use o orientador como cobaia. Faço-o ler os primeiros capítulos (e depois,
      aos poucos, o resto) com boa antecedência antes da entrega do trabalho. As
      reações dele poderão ser de grande utilidade”.
      “Não se obstine em iniciar o primeiro capítulo. Talvez esteja mais
      preparado e documentado para o quarto capítulo”.

      “Não use reticências ou ponto de exclamação, nem faça ironias. Pode-se
      falar em linguagem absolutamente referencial ou uma linguagem figurada”.
      “Defina sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira vez. Não sabendo
      defini-lo, evite-o”.
      “Eu ou nós? Alguns acham mais honesto usar a primeira pessoa. Não
      concordo. Dizemos nós por presumir que o que afirmamos possa ser
      compartilhado pelos leitores. Escrever é um ato social”.
      “Não aportuguese jamais os nomes próprios estrangeiros”.



   COMO SABER MAIS

     www.universia.com.br

                                                                                 7
www.letramento.iel.unicamp.br/publicacoes
        www.olharvirtual.ufrj.br
        www.seama.edu.br
        www.administradores.com.br
        www.planetanews.com/produto

1.3. Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso TCC

        A apresentação Gráfica do TCC será conforme as normas da ABNT, sendo
elas:

Papel A4 (21,0 cm x 29,7 cm)

Espaçamento entre linhas 1,5.

Exceção: as citações diretas (com mais de três linhas), as notas de rodapé, as
legendas de tabela, ilustrações e referências – espaço simples.

Os títulos devem estar separados do texto por dois espaços.

Os subtítulos, separados por entre-linhas 1,5.

Letras:

Times New Roman ou Arial
Corpo do trabalho 12
Título dos capítulos 16
Subtítulos           14
Citações             1011
                      Notas       10
Margens:

                      Superior 3,0 cm
                      Esquerda 3,0
                      Inferior 2,0
                      Direita 2,0


As páginas devem ser numeradas em algarismo arábico. A contagem se inicia
na folha do rosto, porém deve ser colocada somente a partir da primeira folha de
texto (introdução), seguindo corrida até o fim do trabalho.

Cada item inicia folha nova. O título deve ser digitado cerca de 3 cm da borda
superior. O texto se inicia cerca de 3 espaços após o título.

                      Os parágrafos devem ter um recuo de 1,25 na primeira
                      linha.

                                                                               8
As palavras estrangeiras devem ser escritas em itálico.

      O TCC será constituído de três elementos:
Elementos pré-textuais:
São os que antecedem o texto do TCC, sendo necessários:
      i. Capa:

                                     Nome da Instituição
                                       Nome do curso



                                   TÍTULO DO TRABALHO


                                   Nome completo do autor

                                           Local
                                            Ano



      ii. Folha de rosto:


                               NOME DO AUTOR




                             TÍTULO DO TRABALHO


                                   Nota,      indicando  a
                                   natureza do trabalho, o
                                   grau pretendido, o nome
                                   da instituição. Nome do
                                   orientador


                                      Local
                                       Ano

XEROX Severino, 2002 p. 87




                                                                              9
Sumário:
É a numeração das partes do TCC, em que aparecem suas divisões e subdivisões,
através de uma numeração coerente, devendo ter a mesma ordem do texto.



                                                     SUMÁRIO

                                INTRODUÇÃO........................................XX
                                1.TÍTULO DO TÓPICO...........................XX
                                   1.1 .....................................................XX
                                   1.2. (se houver)
                                2. TÍTULO DO TÓPICO..........................XX
                                   2.1......................................................XX
                                   2.2 (se houver)
                                3. TÍTULO DO TÓPICO..........................XX

                                Apêndice e anexos..................................XX

                                Referências.............................................XX




Elementos opcionais:
Dedicatória, agradecimentos, epígrafe, lista de tabela e outras ilustrações.

Elementos Textuais:
      i.   Desenvolvimento: É a parte mais importante do trabalho. Devido a sua
extensão, normalmente é dividida em seções.


COMO SABER MAIS
                       Lembrete: Durante a elaboração do TCC não podemos
                       esquecer das citações, que é a menção, no texto, de uma
                       informação extraída de outra fonte. A forma da citação textual
                       deve também de acordo com a ABNT.

                     “A citação textual é fruto da reprodução do texto da obra
                     consultada como se encontra na fonte. Neste tipo de citação,
                     há uma transcrição, inclusive de possíveis erros ortográficos”.
                     Escolhendo um ou mais autores para fundamentar o seu
                     trabalho, no desenvolvimento de sua fundamentação teórica,
                     o pesquisador deverá inserir no texto, na íntegra, o
                     pensamento do autor. Essa citação, no entanto, não pode ser
                     muito longa e deverá estar intimamente integrada ao texto que
                     desenvolve e à sua linha de pensamento para não criar uma
                     ruptura. Segundo a NBR 10520:2002 da ABNT, há várias
                     formas de apresentação de uma citação textual:

                                                                                                 10
. A citação de até 3 (três) linhas aparece entre aspas dupla,
                      inserida no texto.

                      Exemplo: A atividade reflexiva serve também, pois, para a
                      projeção, para esboçar o novo, para abrir novas possibilidades,
                      criar o ainda     não    existente: “o possível cognitivo é
                      essencialmente inversão e criação” (PIAGET, 1985, p. 8).

                      A citação com mais de 3 (três) linhas deve constituir um
                      parágrafo novo, com recuo de 4cm da margem esquerda,
                      entre linhas simples, espaço duplo entre a citação e o
                      parágrafo anterior e o parágrafo posterior. Não deve conter
                      aspas e deve ser redigida com letra menor que a do texto
                      utilizado.”
                      (BRENNER e JESUS, 2007 p. 57-58)


Elementos pós-textuais:

      i. Referências: Bibliográficas ou eletrônicas, devem ser colocadas no
fim do trabalho, juntas, por ordem alfabética, segundo as normas vigentes da
ABNT.

         REFERÊNCIA:

Livro:

         AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano de
         publicação. Número de volumes e/ou total de páginas.

         Somente um autor:
         SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico.22.
         ed. São Paulo:Cortez, 2002. STEIL, Carlos Alberto. O Sertão das
         Romarias: um estudo antropológico sobre o Santuário de Bom Jesus da
         Lapa – Bahia. Petrópolis: Vozes, 1996.

         Até três autores:
          BRENNER, E. de M.; JESUS, D. M. N. de. Manual de Planejamento de
          Apresentação de Trabalhos
          Acadêmicos: Projeto de Pesquisa, Monografia e Artigo.

         Mais de três autores:
          PEZET, Georges et al. Gestão orçamentária. São Paulo: EPU, 1975.

         Autor (es) sobrenomes compostos (ou designativos de parentesco).
         OLIVEIRA LIMA, Lauro de. Piaget: sugestões aos
         educadores. Petrópolis RJ: Ed. Vozes, 1999. JORDÃO NETO,
         Antônio. Título. Local: Editora, ano.

                                                                                  11
Capítulo de livro
       Mesmo autor:
            COLINAVAUX, P. Predation the population consequences. In:     _.
            Ecology. New York: John Wilwy,
            1986. p. 210-240.

        Obra coletiva:
        COSTA, M. A Educação em tempos de conservadorismo. In:
        GENTILI, P. (Org.) Pedagogia da exclusão: Crítica ao neoliberalismo na
        educação. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 43-76.

        Organização de obra coletiva:
        BRENNER, E. de M. (Org.) Estudos e reflexões acadêmicas. Salvador:
        FABAC, 2003.
Artigos de revistas
         LOWERNKRON, A. Maternidade: novas configurações? Revista Brasileira
         de Psicanálise, v. 35, 2001, p. 823-842.
Dissertação, Teses e Trabalho de Graduação
        FURLAN, R.L. Efeito da restrição alimentar sobre o crescimento e
        composição corporal da carcaça de frangos de corte. 1996. 102 f. Tese
        (Doutorado em Produção Animal) - Faculdade de Ciências Agrárias e
        Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 1996.

Artigo de Jornal
         LANDIM, P.M.B. Situação Dramática. Folha de S.Paulo, São Paulo, 9 jan.
         1991. Cidades, p.8.
Boletins e Relatórios
         CAMARGO, O.A. de. Análise de um modelo envolvendo cinética e
         equilíbrio para estudo do movimento do fósforo no solo. Campinas:
         Instituto Agronômico, 1980. 29 p. (Boletim Técnico, 66).

Trabalhos apresentados em congressos, reuniões científicas, seminários, etc
        VALLE, J.L.E. Características e usos do leite de bubalinos. In:
        REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE BUBALINOS, 27.,
        1990, Campinas. Anais... Campinas: Sociedade Brasileira de Bubalinos,
        1990. P. 739-743.

Eletrônica - Artigos:
         BUDÓ,         Maria      Dernadim.    Flexibilização     do
         Direito       Civil.     Disponível   em:<http
         www.usfmdireitoartigos. SãoPaulo, 3 de maio de 2005>, acesso em:24
         abr.2005.
       MOURA, Gevilacio A. C. de (1996). Citações e referências a documentos
       eletrônicos. Disponível em
       <http://www.elogica.com.brusersgmourareferehtml. Acesso em: 15 dez
       2000.


                                                                               12
Leis
        BRASIL, Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
        Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República
        Federativa do      Brasil, Brasília,  DF,     9 dez. Disponível em
        http://portal.mec.gov.br, Acesso em: 22 dez, 1999.

Elementos opcionais:

Glossário, apêndice, anexos.


                      Lembrete: “A citação não textual é obrigatória nas
                      revisões bibliográficas utilizadas nos trabalhos
                      acadêmicos, envolvendo, inclusive, questões éticas e
                      demonstrando a capacidade de síntese e análise crítica
                      do estudante”.

                    Durante a realização de um trabalho, deve ser feita a referência
                    a muitos autores, através das citações não textuais, pois não
                    existe trabalho acadêmico sem referências não textuais.
                    A citação não textual é aquela em que o pesquisador faz a
                    reprodução do conteúdo do pensamento do autor da obra
                    consultada, extraindo a idéia principal em forma de um resumo
                    informativo.
                    Nesse tipo de citação, é feita a síntese da idéia do autor que
                    serviu de sustentação teórica para o trabalho e, posteriormente,
                    é desenvolvidos o pensamento crítico e o ponto de vista do
                    autor do trabalho que está sendo realizado sobre o assunto.
                    Assim toda a vez que se usar o pensamento de um autor,
                    deve-se fazer este tipo de citação. Essa referência é usada
                    em forma de um texto corrido, coerente, indicando sempre a
                    fonte consultada.
                    A citação não textual faz parte do texto. Exemplo:
                    Maroni e Soares (2000) consideram hipóteses como uma
                    solução provisória para o problema estabelecido pelo
                    pesquisador. “
                    (BRENNER e JESUS, 2007 p. 50-60).
Notas
                    “As notas são utilizadas para apresentar comentários paralelos
                    ou esclarecimentos sobre palavras o sobre texto ou, mesmo,
                    para indicar referências para o leitor que deseja aprofundar-se
                    no assunto. Essas notas não são integradas ao conteúdo
                    desenvolvido. Por isso, são extraídas do texto, tornando- se
                    elementos elucidativos”.
                    As notas explicativas podem ser apresentadas sob duas
                    formas:
                    -nota de rodapé;
                    -nota de fim de capitulo.


                                                                                 13
As notas de rodapé, colocadas com letra menor ao pé da folha,
                  facilitam a leitura do texto, porém tornam mais difícil sua
                  digitação.
                  As notas de fim de capítulo são colocadas no fim de cada
                  capítulo do trabalho e são apresentadas com uma fonte menor
                  do que as do texto. Antes da numeração dessas notas, deve-se
                  colocar o título “Notas”.
                  Não há uma obrigatoriedade sobre o uso desta ou daquela
                  forma, porém, atualmente, as notas de fim de capítulo são as
                  mais utilizadas. O pesquisador que optar por uma destas
                  formas deverá utilizá-la durante todo o trabalho.
                  O “sistema numérico” é a forma mais simples de apresentá-las.
                  Nesse sistema, coloca-se um número de chamada sobrescrito
                  ao parágrafo, expressão ou palavra que se pretende apresentar
                  os comentários ou esclarecimentos. A cada número de
                  chamada deverá corresponder um número idêntico, sempre
                  em ordem crescente, ao parágrafo, expressão ou palavra que
                  foi destacado          no texto, com a respectiva nota
                  explicativa.”(BRENNER e JESUS, 2007 p. 60-61)


COMO SABER MAIS

Normas ABNT
Normas da ABNT:
NBR 14724 – Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos – apresentação
– agosto 2002
NBR 6023 – Informação e documentação – Referências – Elaboração – agosto de
2000
NBR 10520 – Informação e documentação – Apresentação de citações em
documentos – agosto de 2002
NBR 10524 – Preparação de folha de rosto de livro – outubro de 1988.
NBR 6028 – Resumos – maio de 1990.
NBR 6027 – Sumário – maio de 2003.
NBR 6024 – Numeração progressiva das Seções de um documento – maio de 2003




                                                                            14
2. A CONSTRUÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC


       Para desenvolver o seu TCC, você deverá escolher o tipo de plano de
intervenção que deseja elaborar, dentre os indicados pela FTC EAD. No entanto,
independente do tipo de TCC escolhido, existem tópicos e aspectos comuns, tais
como.

2.1 Escolha do Tema e definição do problema

       Podemos definir o tema com sendo o assunto, o estudo sobre o qual versará
o trabalho. Cabe ao aluno delimitar, com precisão, o tema indicado, ou seja “é
preciso distingui-lo de temas afins, tendo presente o domínio sobre o qual vai
trabalhar.” (Severino, 2002, p 74). O tema é o aspecto mais genérico de um assunto.

      É imprescindível, também, ter idéia clara do problema a ser resolvido antes da
elaboração do trabalho.




                    Nenhum tema pode ser tratado se não for de um problema.
                    De fato, toda ação humana, seja prática, seja teórica, volta-se à
                    solução de dificuldades. E é exatamente essa a definição do
                    problema: uma dificuldade, teórica ou prática, que o
                    pesquisador sente que não foi resolvida, pelos autores que ele
                    consultou. Viera (2002, p. 12)

             O trabalho tem por objetivo último apresentar uma proposta de
      intervenção na realidade sócio-cultural onde se encontra o problema.

              A partir do tema escolhido, do problema definido, a questão está na
      escolha da modalidade da proposta de intervenção (Projeto de Lei, Plano de
      Ação Estratégica ou Plano de Curso). Sugerimos que o problema seja
      elaborado a partir da própria atividade profissional, as dificuldades
      práticas vivenciadas no dia-a-dia, como por exemplo: Qual é o problema que
      você percebe que interfere na aprendizagem do aluno? E como essa
      dificuldade pode ser superada?
                                                                                  15
“O levantamento de problemas referentes a um tema exige: criatividade e
 método. Alguns comportamentos compatíveis com a problematização, ou
 seja, a localização de problemas dentro de temas, é: postura indagante, típica
 da pessoa que pergunta mais e mais, dizendo: “não aceito o que aí está”; o
 hábito da leitura crítica, que procura fichar a literatura, sempre em busca de
 pontos críticos; e a atitude de análise e síntese, que consiste de , primeiro,
 dividir (análise) o assunto em partes, de acordo com certos critérios, e, depois,
 recompô-lo (síntese) no todo, para ver se encontra, ao fracionar e em
 seguida reintegrar, furos, descontinuidades, crises de passagem, em suma,
 problemas.” (Vieira, 2002, p. 12)

       A partir da tirinha a seguir, que problema poderia ser elaborado?




         http://falamenino.locaweb.com.br/index.html acesso em 31102007


2.2. Desenvolvimento

      O desenvolvimento é a parte principal do texto, contém a exposição ordenada
e pormenorizada do assunto; divide-se em seções e subseções, que variam em
função do plano de intervenção escolhido.

        É necessário fazer o levantamento bibliográfico da literatura relevante que deu
base à investigação do trabalho, com revisão da literatura e com a discussão das
idéias: Fundamentos, problemas, sugestões dos vários autores pertinentes e
selecionados, demonstrando que os trabalhos foram efetivamente examinados e
criticados.

      Nessa etapa, são apresentados os pressupostos teóricos: O que já foi dito
sobre o assunto? (elaborar texto sobre uma visão geral do problema – com base em
autores consultados – fazer citações indiretas e preferência e mencionar as fontes
consultadas no texto).

        No decorrer do desenvolvimento, onde são expostos os argumentos que
darão forças ao TCC, muitas vezes utilizamos não só as ideais implícitas de diversos
autores, como também partes de textos retirados das fontes. Para isso, é necessário
identificar cada autor. É imprescindível o registro das fontes (citações) utilizadas
(livros, publicações).


                                                                                     16
A ABNT sugere as expressões com abreviaturas da seguinte forma:

      apud – citado por;
      idem ou Id. – o mesmo autor;
      ibidem ou Ibid. – na mesma obra;
      sequentia ou et. Seq. – seguinte ou que se segue;
      opus citatum, opere citato ou op. Cit. – na obra citada;
      cf. – confira, confronte;
      loco citato ou loc. Cit. – no lugar citado;
      passim – aqui e ali, em diversas passagens.




                                                                  17
REFERÊNCIAS


BRENNER, Eliana de Moraes e JESUS, Dalena Maria Nascimento de. Manual
de Planejamento e Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: Projeto de
Pesquisa, Monografia e Artigo.São Paulo: Atlas, 2007.

ECO, Humberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson César Cardoso de
Souza. São Paulo: Perspectiva, 2006

OLIVEIRA, Sílvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica:Projetos de
Pesquisas, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo:Pioneira
Thomson Learnegr, 2002.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. rev
e ampl. De acordo com a ABNT – São Paulo:Cortez, 2002.

VIEIRA, Leociléa Aparecida. Projeto de Pesquisa e Monografia: O que é?
Como se faz ? Normas da ABNT. 2ª ed. Curitiba: Ed. do Autor, 2002




                                                                             18
3 - Processo de Orientação para o TCC

      Chegou o momento de iniciar a orientação do seu Trabalho de
Conclusão de Cursos – TCC da Pós-Graduação FLEX.
      Para que você possa se familiarizar com o processo de orientação e
importante ler este documento, pois descreve os procedimentos desta etapa.

3.1 - A Orientação do TCC
     A defesa do Trabalho de Conclusão de Cursos - TCC é obrigatória para
todos os estudantes dos Cursos de Pós-graduação da FTC EAD, obedecendo
as normas definidas pelo MEC/Conselho Nacional de Educação/Câmara de
Educação Superior, consoante a Resolução n° 1, de 8 de junho de 2007.
      A proposta de TCC da Pós FTC EAD se consiste em uma atividade de
natureza teórico-prática, a ser desenvolvida pelo aluno, sobre um tema de seu
interesse, desde que ligado aos conteúdos do curso e em consonância com os
objetivos do mesmo. Para isto, o aluno deverá escolher dentre os eixos
temáticos disponíveis e elaborar um “TCC”, optando por um dos 3 modelos
oferecidos (conforme modelo e instruções fornecidas neste Manual):


o Plano de Curso (Abrange os cursos de Docência do Ensino Superior,
   Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática com
   Novas Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de
   Pessoas em Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão
   Escolar,   Gestão   Financeira,   História   das   Culturas   Afro-Brasileira,
   Metodologia do Ensino de Língua Espanhola, Metodologia do Ensino de
   Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia e
   Psicopedagogia Institucional);



o Plano de Ação Estratégica (Abrange os cursos de Docência do Ensino
   Superior, Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática
   com Novas Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de
   Pessoas em Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão
   Escolar,   Gestão   Financeira,   História   das   Culturas   Afro-Brasileira,
   Metodologia do Ensino de Língua Espanhola, Metodologia do Ensino de
   Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia e
   Psicopedagogia Institucional);




                                                                                    19
o Artigo (Abrange os cursos de Direito, História das Culturas Afro-Brasileira e
   Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia).

      A fim de auxiliar os alunos na elaboração do “TCC”, a FTC EAD
disponibilizará como suporte, a orientação por parte de professores
qualificados a esta atividade. Esta estratégia visa auxiliar os discentes nos
aspectos de cunho mais geral da escrita e da metodologia do TCC. No
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DOS CURSOS
encontram-se definidas as normas desta etapa.
     Aspectos de cunho mais geral, referentes aos direitos e deveres do
processo de orientação estão elencados abaixo:


3.2 - Direitos e Deveres do Orientando
     •   Se inscrever para orientação, definindo o eixo temático e preenchendo
         o formulário do Projeto de TCC (em formato eletrônico), no prazo
         designado para tal, sendo necessária a conclusão das Avaliações
         Virtuais das doze disciplinas.
Obs: Vale ressaltar que a orientação só se iniciará se o Projeto de TCC
     houver sido preenchido por completo no ato da inscrição.
     •   A orientação é individual e ocorrerá no AVA, com o orientador que for
         designado a cada aluno, conforme prazo estabelecido no cronograma.
     •   É obrigatória a participação do aluno, respondendo à, pelo menos, 70
         % das mensagens de orientação do seu professor.
     •   Não será aceito que o TCC seja entregue de uma só vez. A
         construção deste deverá ocorrer por etapas, seção a seção, de forma
         a possibilitar uma análise gradual do trabalho.
     •   A falta total de comunicação por parte do aluno para com o seu
         orientador ao longo de 1 mês, datado do início da orientação,
         acarretará em desligamento do aluno das atividade de orientação
         daquele período, tendo como resultado a reprovação do aluno.
     •   O aluno deverá defender o seu TCC no mesmo período que concluiu a
         orientação. Caso o TCC seja recomendado, o aluno deve se inscrever
         para Defesa. A não inscrição configurará desistência e acarretará na
         necessidade de iniciar uma nova orientação. Vale ressaltar que, para
         este fim, será cobrada uma nova taxa.
     •   O aluno reprovado só poderá retornar às atividades de elaboração do
         TCC quando a próxima orientação for iniciada (em calendário
         divulgado pela FTC EAD) e deverá cumprir as exigências previstas no
         Regulamento do TCC. Vale ressaltar que, para este fim, será cobrada
         uma nova taxa.




                                                                                  20
3.3 - Descritivo do Processo de Orientação do TCC

 a
1 ETAPA - Aprovação do Projeto de TCC
     A partir da data do início da orientação, o orientador analisará o projeto de
TCC publicado pelo aluno e postará o seu parecer. O parecer contemplará uma
análise da coerência do conteúdo e a indicação do tipo de TCC a ser
elaborado.
     Tão logo receba o parecer do seu professor orientador, o orientando
deverá iniciar a elaboração do TCC propriamente dito, de acordo com
cronograma de trabalho estabelecido pelo orientador.


Obs: Caso o projeto de TCC esteja confuso e/ou sem foco, será solicitada
      uma nova versão; sendo o prazo máximo para reformulação e
      apresentação da revisão do projeto 72 horas.

 a
2 ETAPA – A Construção do TCC
    Uma vez o projeto havendo sido aprovado, inicia-se a fase de elaboração
do TCC.
     Este processo prevê que:
     •   O orientando enviará, nos prazos estabelecidos em cronograma de
         trabalho as etapas que compõe o plano de trabalho indicado.
Obs: É esperado que ocorra o mínimo de 06 orientações ao longo do
    processo.

 a
3 ETAPA – Conclusão do Processo de Orientação
     A orientação será dada como encerrada de acordo com as datas
estabelecidas em calendário. Uma vez concluído o prazo de orientação, cabe
ao orientador recomendar ou não o TCC para a defesa. Em qualquer uma das
situações, o aluno e o coordenador de curso devem ser informados da decisão.
      O aluno deverá defender o seu TCC no mesmo período que for
recomendado. Caso decida não defendê-lo naquele momento, o aluno deverá
iniciar uma nova orientação, pois será considerada desistência do processo.




                                                                                     21
3.4 - Critérios de Avaliação
         Ao longo do processo de orientação, o aluno deve ter em mente que os
    fatores que nortearão a avaliação do seu trabalho, correspondem aos critérios
    estabelecidos no Barema apresentado abaixo.


                        Critérios                                   Pontuação Máxima


                        CONTEÚDO

•    Relevância do trabalho.                                               4,0
•    Originalidade ou aplicabilidade do assunto.
•    Qualidade do texto.                                                (4 pontos)
•    Consistência da argumentação.
•    Adequação da metodologia utilizada.
•    Qualidade das conclusões: consecução do objetivo proposto.

                        FORMA
                                                                           1,0
•    Correção da linguagem e ortografia.
                                                                        (1 ponto)
•    Atendimento às normas da ABNT.
•    Boa diagramação - disposição do texto, imagens e tabelas.

                        REDAÇÃO                                            1,0

•    Organização do texto.                                              (1 ponto)
•    Articulação lógica das idéias e clareza na sua apresentação.

                        DEFESA ESCRITA
                                                                           4,0
•    Boa fluência escrita.
•    Capacidade de responder às perguntas da banca.                     (4 pontos)
•    Clareza e objetividade das respostas.
•    Qualidade das respostas.

                        Total                                         10 pontos




                                                                                       22
4 - DESCRIÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE PLANOS DE
     INTERVENÇÃO OFERECIDOS


       A seguir, será descrito como elaborar cada um dos tipos de TCC
oferecidos.


4.1 Plano de Curso

      Aprendizado é um processo que envolve a integração de informação
nova com conhecimento pré-existente. O conhecimento que o aluno traz para o
processo de aprendizagem é tão diverso quanto o próprio aluno. Como
podemos planejar um curso que acomode tanta diversidade e mesmo assim,
se mantenha coerente?

      Uma forma eficaz é a de especificar os resultados desejados,
determinando o que se espera que os alunos alcancem em termos de
aprendizado ao final da instrução.

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE UM CURSO

       O processo de desenvolvimento de um curso envolve uma série de
etapas que estão sistêmica e sistematicamente relacionadas. As etapas podem
ser conceitualizadas através de um planejamento pedagógico, que serve como
um organizador do processo. O uso da abordagem sistêmica para planejar o
ensino-aprendizagem garante que o mesmo seja desenvolvido de acordo com
os pré-requisitos e pré-supostos do processo ensino-aprendizagem. Isto
possibilita o monitoramento do progresso do aluno e por conseqüência, o
diagnóstico das dificuldades enfrentadas. Assim, o planejamento pedagógico
pode ser revisado e modificado. Então, o processo é, por natureza, sistêmico.

        A maioria dos modelos de planejamento pedagógico incorporam etapas
básicas que constituem o corpo do processo e que por tanto, podem ser
genéricas. O modelo geral de planejamento pedagógico deve ser
suficientemente flexível, de forma a permitir modificações necessárias a cada
curso.

         Para a concepção, planejamento e desenvolvimento de cursos online,
utilizaremos um modelo pedagógico bastante conhecido: ADDIE (Analysis,
Design, Development, Implementation, e Evaluation). Este modelo possui uma
perspectiva de desenvolvimento do planejamento do processo de ensino-
aprendizagem em cinco etapas:
     • Análise das necessidades
     • Design – concepção pedagógica
     • Desenvolvimento do conteúdo e dos materiais didáticos
     • Implementação do conteúdo e das atividades do curso
     • Avaliação do progresso dos alunos e da qualidade do ensino.




                                                                                23
Cada etapa envolve, desde restrições e concepções de ordem
institucional, até definições quanto aos recursos de multimídia à serem
utilizados, estruturando assim um conjunto de abordagens didáticas, que
possibilitam ao autor de cada curso (provedor de conteúdo) ir tecendo a rede
de significados que irá compor o produto final (curso).

       O planejamento do curso segue o sequenciamento da metodologia
ADDIE, iniciando-se pela análise das restrições e concepções de ordem
institucional e as relacionadas com o ambiente tecnológico. O próximo passo é
definir o design da aprendizagem, tendo como função a concepção do ensino,
definindo os objetivos e o encadeamento do conteúdo. A etapa de
desenvolvimento se refere a definição de como serão elaborados os materiais
didáticos à serem utilizados no curso. Juntas, as etapas de design e
desenvolvimento compõem a elaboração do conteúdo do curso.

      A tabela a seguir demonstra as fases contidas nas cinco etapas
referentes ao processo de planejamento pedagógico, e para cada uma delas é
dado um exemplo do produto final a ser gerado após as atividades daquela
etapa haverem sido completadas.

Processo de Planejamento Pedagógico
Etapa                        Atividade                            Produto

Análise                         Levanta necessidades              Perfil do aluno

                                Identifica problemas              Restrições descritas

                                Estabelece os pré-requisitos para Experiência      profissional
                                aprendizagem                      requerida, pré requisitos de
                                                                  cursos            anteriores
                                                                  necessários

                                Estabelece     a       forma   de Tamanho da turma
                                agrupamento

                                Define política de obsolescência Prazos e validade
                                do curso

Design                       Define a estrutura do curso        Encadeamento              do
Processo de concepção e                                         conteúdo
definição do que deve ser
aprendido
Desenvolvimento              Escreve objetivos pedagógicos      Objetivos mensuráveis
Processo de especificar qual
será o conteúdo e como este Planeja ensino                      Metodologia/Didática
deverá ser ensinado
                             Identifica as abordagens didáticas Recursos      didáticos    e
                             e os recursos à serem utilizados mecanismos                  de
                                                                interatividade especificados




                                                                                                  24
Trabalha no desenvolvimento do Planejamento das aulas
                               conteúdo e das atividades

Implementação                  Implementa conteúdo                Curso
O processo de implementação do
curso                          Implementa atividades              Instrumentos de Feedback

                               Capacita envolvidos no processo Participantes treinados

                               Realiza piloto do curso            Avaliação                   e
                                                                  recomendações

Avaliação                      Desenha         instrumento     de Instrumentos de avaliação
O processo de determinar a     avaliação
adequação do curso
                               Participantes utilizam curso       Comentários dos usuários
                                                                  do curso

                               Interpreta os resultados       dos Relatórios da avaliação
                               exercícios de fixação

                               Pesquisa         opinião       dos Materiais            didáticos
                               participantes                      revisados

                               Revisa atividades                  Protótipo revisado




Aspectos Gerais de um Plano de Curso

Objetivos
Gerais
       Objetivos expressam os comportamentos ou ações esperadas dos
alunos após completarem o curso. Estes comportamentos ou ações refletem o
domínio do conteúdo e devem ser passíveis de observação e mensuração.

      Um objetivo é:
• Uma declaração descrevendo: o objetivo do processo de ensino-
  aprendizagem, os comportamentos, habilidades e tarefas que os alunos
  serão capazes de desempenhar quando o processo de ensino-
  aprendizagem estiver encerrado.
• Mensurável e observável.

Exemplos:
• O aluno deve ser capaz de nomear os metais da tabela periódica, quando
  perguntado.
• O aluno pode argumentar contra ou a favor dos programas previdenciários e
  fundamentar os aspectos principais de sua argumentação com evidências
  históricas.




                                                                                                   25
• Utilizando um editor de texto, o aluno deve ser capaz de elaborar um
  comunicado interno para uma empresa, que esteja livre de erros
  gramaticais.
• Utilizando a assistência de um artista gráfico, o aluno deverá ser capaz de
  elaborar um comunicado interno para uma empresa, que esteja bem
  apresentado, atrativo e de fácil leitura.

Específicos
        É uma descrição detalhada do que os alunos serão capazes de realizar
ao final de cada aula.

Exemplo:
• Tendo sido dado um diagrama do corpo humano com todos os órgãos
   graficamente representados, o aluno deve identificar os órgãos, escrevendo
   o nome de cada um.
         Descreve exatamente o que o aluno irá fazer após a aula: Ser capaz de
identificar o órgão pelo seu nome. É também observável e mensurável, pois o
professor pode olhar as respostas do aluno no diagrama e mensurar se o aluno
completou ou não a tarefa.

Metodologia

        Os tipos de aprendizado podem estar fortemente relacionados a
diferentes tipos de tarefas cognitivas do comportamento (que serão utilizadas
enquanto o aprendizado ocorre ou que serão alvo do aprendizado). Como
exemplo, Kearsley (1993) relaciona as seguintes tarefas cognitivas de
comportamento:
• Pesquisando/recebendo        informação (detecta, observa, inspeciona,
    identifica, lê, pesquisa).
• Processando informação (categoriza, calcula, codifica, iteniza, tabula,
    traduz).
• Resolvendo problemas (analisa, formula, estima, planeja).
• Tomando decisões (examina, escolhe, compara, avalia).
• Comunicando (aconselha, pergunta, direciona, informa, instrui, requisita,
    transmite).
• Processo senso-motor (ativa, ajusta, conecta, regula, registra).

       Combinando-se as várias tipologias, pode-se imaginar o desafio que a
teoria de planejamento pedagógico enfrenta quando tenta operacionalizar
como se ensinar algo.

        Em alguns ambientes de aprendizagem (especialmente os inteiramente
online), as estratégias de ensino-aprendizagem estão integradas no
planejamento pedagógico, em outros não. Princípios e estratégias
educacionais variam de acordo com o tipo de aprendizado e as diferentes
fundamentações teóricas.




                                                                                 26
Bruner (1966), inspirado por Piaget, focou em como as pessoas
constroem o novo conhecimento. Sua abordagem construtivista (métodos de
descoberta e estágios intelectuais) ainda hoje inspira teorias.

      Segundo ele:
• O ensino deve se preocupar com experiências e contextos que façam com
  que os alunos queiram e possam aprender (prontidão).
• O ensino deve estar estruturado, de forma que seja facilmente absorvido
  pelo aluno (organização do currículo em espiral).
• A instrução deve ser desenhada para facilitar a extrapolação ou preencher
  os vazios (ir além da informação recebida).

       Outra contribuição recente foi a teoria de Ausubel (1963), que se
preocupava em como, em um ambiente escolar, indivíduos aprendem grandes
blocos de informação significativa apresentadas verbal/textualmente (ao invés
de aprendizado por auto descoberta). Ele propôs uma seqüência educacional
cujo objetivo era tornar o conteúdo mais significativo para o aluno.

      Ele postula (apud. Kearsley, 1993, Reigeluth, 1983 pp. 339) que:
• A instrução (de informação verbal) deve começar com informação geral
  sobre o conteúdo e ir gradualmente aprofundando os detalhes e
  especificidades.
• Mais geral, os materiais didáticos devem tentar integrar os novos conteúdos
  com a informação previamente apresentada através de comparações e
  referências cruzadas.

        Após os objetivos do processo de ensino-aprendizagem haverem sido
especificados é chegado o momento de tomar decisões sobre o conteúdo.
Nesse momento, inicia-se a hierarquização dos conteúdos, seguida da
definição dos encadeamentos e das prioridades entre os módulos a serem
produzidos, com as devidas estratégias e recursos. Pode-se começar,
perguntando o que se sabe sobre os alunos e suas motivações. Isto irá ajudar
a definir o escopo do que os alunos precisam aprender.

Por exemplo:
1. Qual a necessidade do curso para os alunos?
2. O conteúdo terá mais importância para algum aluno em especial?
3. Como o conhecimento aprendido no curso está relacionado ao dia a dia
     dos alunos?
4. Quando é esperado que os alunos apliquem o conhecimento adquirido no
     curso?
5. No seu dia a dia, o aluno utilizará o conteúdo do curso: muito,
     razoavelmente ou pouco?
6. O curso se desdobrará em módulos mais avançados?
7. O assunto do curso exige conhecimento prévio?
8. Que atividades e tarefas irão demonstrar que o aluno adquiriu domínio do
     conteúdo?




                                                                                27
Encadeamento do conteúdo

       Após haver sido identificado o que os alunos precisam conhecer – em
termos de comportamento que deve ser exibido, a próxima questão que se
apresenta é a estrutura na qual o conteúdo deve estar organizado. Este é o
momento de se perguntar: Para que o aprendizado ocorra de fato, qual é a
melhor forma de encadear o conteúdo?

Utilizando a "Ordem Natural"
        Algumas vezes, a "ordem natural" parece estar implícita no conteúdo.
Por exemplo:
• Um curso sobre o progresso de uma doença deveria ser organizado em
    uma seqüência que espelhasse o próprio processo da doença.
• Um curso de computador deveria estar organizado em formato espiral,
    começando pelo nível mais superficial e repetidamente explorando os
    mesmo temas, de forma a que cada vez mais se torne profundo e específico
    na medida em que os alunos adquirem experiência.
• Uma atividade de pesquisa colaborativa sobre o padrão sazonal de
    migração dos pássaros poderia levantar os tópicos na medida em que eles
    fossem aparecendo na observação dos alunos. A ordem natural pode ser
    tanto linear quanto não linear.

Utilizando Hierarquia de comportamentos
        Outra forma de organizar o conteúdo é arranjar as atividades de forma
que requeiram ao aluno arrumar os tópicos progressivamente, por nível de
complexidade do conhecimento Em 1956, o time de pesquisa de Benjamin
Bloom introduziu a idéia de que o conhecimento pode ser arrumado em uma
hierarquia de comportamentos:

         O mais baixo nível de compreensão é refletido na habilidade do aluno
de:
•     Nomear ou lembrar da informação, exatamente como lhe foi ensinada.

       Na medida em que o aluno progride para níveis mais profundos de
compreensão de um assunto, ele aprende:
• A descrever as coisas com suas próprias palavras.
• A aplicar o que sabe a problemas.
• A analisar situações a procura de elementos e estruturas que pertençam
àquele assunto.

      O nível mais alto de domínio do assunto é demonstrado pelo aluno
quando ele é capaz de:
• Avaliar e sintetizar informação sobre o assunto.

        Tipicamente, instrução incorpora as duas abordagens:
•   Ela tira vantagens de qualquer ordem implícita que o tema possa vir a ter.
•   Emprega uma seqüência de parâmetros de desempenho que correspondem
    à taxonomia de Bloom.




                                                                                 28
Recursos
Recursos Didáticos (texto, imagem, animação, áudio, vídeo, hipertexto e links
externos)
       Assim como se pode utilizar uma variedade de estratégias de ensino,
tais como: aula expositiva, leituras, imagens, áudio/vídeo, dentre outras, para
apresentar um novo conteúdo em uma aula presencial, o mesmo pode ocorrer
online. Variedade de estratégias é mais do que o "tempero" do ensino;
variedade permite que você alcance os alunos em seus diferentes estilos de
aprendizagem e conjunto de habilidades.

      Leituras ou aula expositiva não são os únicos métodos para apresentar
novo conteúdo. A Web suporta formatos que vão além do texto -- som,
imagens e vídeo.

        Em uma sala de aula presencial, empregam-se várias estratégias para
atrair o interesse dos alunos, como por exemplo:
• Contar uma história interessante ou mostrar figuras.
• Levantar um problema que diz respeito aos alunos.

Porém é importante considerar:
• Seja claro na apresentação do conteúdo.
• Evite confundir os alunos com recursos que são irrelevantes para o
   aprendizado.

Recursos de Comunicação - síncrona e assíncrona (chat, áudio e vídeo
conferência, email, mensagem e fórum)
        A teoria cognitiva nos diz que aprendizado é o processo de conectar
idéias novas e pouco familiares a algo que já conhecemos. Em salas de aula
presenciais, o aprendizado acontece através do diálogo com e entre os
participantes. O feedback desta interação subsidia o ajuste das estratégias de
ensino. Os alunos virtuais podem ter a mesma chance e desta forma, fazer de
seu aprendizado algo que faça sentido, assim como também fornecer
feedback. Lembre-se que o aprendizado também acontece em trocas entre
pessoas e que a Internet pode ser explorada como um meio de comunicação.

      Podem ocorrer dois tipos de interação na Internet:
• Interação síncrona: requer que todos os comunicadores participem ao
  mesmo tempo
• Interação assíncrona: não requer agendamento.

       Enquanto a interação síncrona pode conduzir a uma interação imediata
entre aluno-aluno e aluno-professor, ela nem sempre é prática. Muitas pessoas
não podem se comprometer com cronogramas fixos. Como a comunicação
síncrona é totalmente dependente da interação em tempo real, isto a torna
contra produtiva para a participação de todos. Também, se o estudante ou o
professor experenciar problemas técnicos, seja com o software, o hardware ou
a rede durante uma atividade agendada em tempo real, esta pessoa esta
cortada da atividade.




                                                                                  29
Interação assíncrona significa comunicação que não requer que os
participantes estejam online ao mesmo tempo. Tecnologias assíncronas
suportam diálogos e troca de arquivos entre os usuários que tem conflito de
agenda ou que vivam em regiões com diferentes fuso horários. Quando se
planejar a utilização de comunicação assíncrona no design instrucional, deve-
se assegurar de que o cronograma está claro e acessível aos participantes.

       Estes métodos podem ser utilizados para: fornecer assistência aos
alunos, promover uma discussão tópica entre alunos ou entregar as tarefas de
casa. Então é importante que os prazos sejam considerados, de forma a
oferecer, a cada participante, tempo suficiente para leitura, reflexão e resposta.

Avaliação
       Por avaliação, entende-se um evento formal ou um processo que revela
o quanto cada aluno progrediu em direção aos objetivos do processo de
ensino-aprendizagem previamente definidos no planejamento pedagógico. A
avaliação pode ser formativa, somativa ou a combinação de ambas.

Avaliação Formativa
• É um processo contínuo que deve considerar todos os estágios do processo
  de ensino-aprendizagem.
• Possibilita ao professor melhorar o curso durante a sua condução.
• Facilita a adaptação do curso e de seu conteúdo.
• Identifica desde a necessidade de realizar pequenos ajustes, até a grandes
  falhas no planejamento pedagógico.

Avaliação Somativa
• Mede a eficácia de um produto final ou de um curso.
• Pode ser um ponto de partida para o desenvolvimento de um plano de
  revisão.
• Pode servir como base de informação para o desenho de um novo plano,
  programa ou curso.
• Não auxilia aos alunos que estão participando do curso, pois é conduzida
  após a conclusão do mesmo.

        Em práticas convencionais de ensino, avaliação significa "testagem", de
uma forma ou outra. Porém, parece haver consenso entre educadores da
atualidade quanto à testagem convencional revelar somente parte do que o
aluno realmente aprendeu e existe muito debate sobre qual seria uma
alternativa melhor a testagem. Abaixo, sugerem-se exemplos de formas de
avaliação formativa e somativa:
• Exercícios de fixação
• Leituras programadas, seguidas de discussão ou debate
• Tarefas para casa enviadas por email ou postadas no fórum
• Teste ou prova
• Análise do tempo despedido cursando as aulas
• Qualidade das contribuições nos fóruns e debates




                                                                                     30
FORMULÁRIO DE PLANO DE CURSO


                                   CONCEPÇÃO




                                    FINALIDADE

Objetivo Geral:




Objetivo Específico:




                         ÁREA(S) DE CONHECIMENTO DO CURSO




                                  PÚBLICO-ALVO




                                                            31
GRADE CURRICULAR



Ordem   Nome da Disciplina                                   Ementa

  1




  2




  3




  4




  5




         Carga horário de 60 horas, distribuída em 2 à 5 disciplinas.




                                                                                           32
Plano de Disciplina (1 para cada disciplina)


                                        JUSTIFICATIVA




                                         FINALIDADE

Objetivo Geral:




Objetivo Específico:




                                        METODOLOGIA




                                         AVALIAÇÃO




                                        REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA:




                                                                      33
PLANO DE AULA

                                     PLANEJAMENTO
Tópicos da Aula
•


Objetivos:
•


Pré-requisitos (opcional)
•
Recursos e Materiais Sugeridos
•


Estratégias Didáticas
•




                                 PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
•   Introdução




•   Desenvolvimento




•   Fechamento




                                                           34
4.2 Plano de Ação estratégica

O que é?

        É um plano que pode ser desenvolvido em qualquer setor de uma
organização/empresa. Nele, são estabelecidas diretrizes específicas para resolução
de ‘situação-problema’ detectada na organização/empresa.

       Um plano estratégico de ação deve ser elaborado em consonância com o
planejamento estratégico da empresa/organização, sendo assim, um desdobramento
da fase de implementação do planejamento estratégico.

      Por isso, um plano de ação recebe o nome de estratégico, pois deve estar
firmemente articulado aos objetivos maiores da organização.

        Neste caso, antes de se formular um plano estratégico de ação propriamente
dito, é necessário contextualizá-lo, ou seja, demonstrar em que base estrutural ele
está sendo gerado.


Objetivo

o Interferir numa determinada área da organização para solucionar/
  aperfeiçoar/criar alternativas de melhoria e aprimoramento.
o Apresentar atividades e metas para resolução de um ‘problema’ na
  organização/empresa.
o Diagnosticar e propor ações de intervenção para melhoria do posicionamento
  estratégico da empresa no mercado, envolvendo não só ações operacionais
  como também as próprias da área de desenvolvimento de pessoas e
  sustentabilidade.


Exemplos de tipos de Plano de Ação Estratégico

o Ações envolvendo capacitação e treinamento visando a melhoria da
  aprendizagem organizacional
o Plano de Carreira/Cargos e Salários
o Plano de Marketing para lançamento de novo produto ou reposicionamento do
  produto/marca/ serviço no mercado
o Implantação de um Programa de Qualidade de vida
o Implantação de Código de Ética
o Ações voltadas para Responsabilidade Social Empresarial
o Economia da Cultura: financiamento cultural, patrocínio cultural derivado da
  responsabilidade social empresarial.
o Empresa e Diversidade: relações de gênero, opção sexual e portadores de
  necessidades especiais.
o Gestão do capital intelectual: modelo de implantação de Universidade Corporativa
o Elaboração de plano de recrutamento e seleção
o A organização sustentável: gestão ambiental, políticas ambientais, gestão de
  resíduos, etc
                                                                                      35
Fases para o desenvolvimento de um Plano de Ação Estratégico

Introdução

       Apresentação do projeto que deve contemplar: histórico                   da
organização/setor, situação-problema, objetivos geral e específicos do plano.

Contextualização

      Descrever o planejamento estratégico da empresa (se houver), que deverá
contemplar no mínimo os seguintes itens:
     • Análise ambiental (oportunidades e ameaças do ambiente externos e
       pontos fortes e fracos do ambiente interno)
     • Objetivos organizacionais
     • Metas
     • Estratégias
     • Implantação

       Se a organização/empresa       não   tiver   um   planejamento   estratégico
sistematizado levantar os pontos:

     • Análise ambiental (oportunidades e ameaças do ambiente externo e pontos
fortes e fracos do ambiente interno com base no modelo da matriz SWOT – figura 1)
     • Objetivos organizacionais
     • Metas

A ação estratégica

      Deve ser descrita e diagnosticada a área específica de aplicação do plano de
ação estratégico (RH, Marketing, Comunicação, Vendas, entre outras).

Definir então:

     •   A análise específica do ambiente em estudo (oportunidades e ameaças do
         ambiente externo e pontos fortes e fracos do ambiente interno);
     •   Análise das necessidades empresariais relacionadas ao setor em questão;
     •   Formulação dos objetivos e metas;
     •   Definição das estratégias para o alcance dos objetivos e metas;
     •   Apresentação das fases para implementação do plano (recursos
         necessários: materiais, humanos e financeiros);
     •   Descrição do cronograma das atividades do plano de ação estratégico;
     •   Apresentação dos procedimentos de acompanhamento e controle do plano;
     •   Cronograma de Atividades
     •   Considerações e resultados esperados.

Observações
       No plano de ação estratégico pode ser especificado um item com
apresentação     de     questionários e   entrevistas    aplicados  na
organização/empresa/setor em estudo.
COMO SABER MAIS
                                                                                      36
Exemplo de descritivo de um plano de ação para a área de RH: visite o site
http://www.sato.adm.br/rh/planejamento_estrategico_de_recu.htm

Figura 1 - Matriz SWOT




                                                                             37
Formulário de Plano de Ação Estratégico


Diagnóstico:
Neste item deve ser apresentado os dados da organização (nome, nº. de funcionários, setor de atuação, entre
outras descrito em detalhes o setor a ser implantado o plano de ação estratégico apresentando: suas principais
características, limitações e potencialidades. Indicar o número de funcionários do setor e o perfil de gestão.
Indicação, traçado o diagnóstico detalhado e minucioso das principais deficiências do setor, abordando qual o
problema detectado. Indicação: mínimo de 6 páginas.




Situação-problema:
Apresentar nesta seção a situação-problema que norteará o desenvolvimento do plano de ação estratégico.
Indicação: mínimo de 1 página.




Objetivos:
Indicar neste item quais os objetivos (geral e específico) que direcionarão as atividades do plano de ação
estratégico. Indicação: mínimo de 1 página.
     - Geral



   - Específicos




                                                                                                                 38
Análise ambiental:
Nesta seção, devem ser definidos os objetivos estratégicos para o setor e a partir deles, quais seriam as
estratégias para ação, que se desdobraram nas metas para o setor no plano de ação estratégico. Indicação:
mínimo de 2 páginas.

          - Oportunidades:



         - Ameaças:




         - Pontos Fortes:




          - Pontos Fracos:




Estratégias:
Nesta seção, a partir dos objetivos estratégicos quais seriam as estratégias para ação, que se desdobraram
nas metas para o setor no plano de ação estratégico. Indicação: até 1 lauda.




Cronograma de Atividades:
Apresentar, neste item, o cronograma detalhado de cada ação, designando também os responsáveis por cada
atividade. Indicação: mínimo de 2 páginas.




Considerações e Resultados Esperados:
Indicar, nesta seção, as considerações acerca do plano de ação estratégico, sua importância para a
organização e para o setor específico e destacar os resultados esperados com a implantação do plano de ação
estratégico. Indicação: mínimo de 2 páginas.




                                                                                                              39
4.3 Artigo
                                    i
                                 Artigo científico
     Artigo, na ABNT (2003), é definido como um “texto com autoria declarada, que

apresenta e discute ideias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas

áreas do conhecimento”. Ele é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito,

dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão.

     O seu objetivo essencial é ser um meio eficiente e sucinto de divulgar e tornar

conhecidos os resultados de estudos ou pesquisas. Geralmente, aborda questões que

são historicamente polemizadas, quer sejam teóricas, quer sejam práticas.

     Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que

apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas

áreas do conhecimento. Ele se divide em:

     Artigo original: apresenta temas ou abordagens próprias. Geralmente relata resultados
     de pesquisa e é chamado em alguns periódicos de artigo científico.
     Artigo de revisão: resume, analisa e discute informações já publicadas. Geralmente é
     resultado de pesquisa bibliográfica.
     Vários os motivos justificam um pesquisador redigir um artigo científico,

especialmente quando se é aluno dos cursos de graduação e pós-graduação, pois os

estudos e pesquisas desenvolvidos ao longo da vida acadêmica podem se converter

em uma publicação de qualidade, sob forma de artigo. Ademais, os pesquisadores

redigem artigos quando:

     Não foram estudados certos aspectos de um assunto ou o foram insuficientemente; ou
     ainda, se já tratados amplamente por outros, novos estudos e pesquisas permitem
     encontrar uma solução diferente.
     Uma questão antiga, conhecida, pode ser exposta de maneira nova.
     Os resultados de uma pesquisa ainda não se constituem em material suficiente para a
     elaboração de um livro.
     Ao se realizar um trabalho, surgem questões secundárias que não serão aproveitadas
     na obra.




                                                                                             40
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ARTIGO CIENTÍFICO

     Elementos pré-textuais

     Cabeçalho: título (e subtítulo) do trabalho; autor(es); credenciais do(s) autor(es)

e local de atividades.

     Resumo: parágrafo na língua do texto que sintetiza os objetivos do autor ao

escrever o texto, a metodologia e as conclusões alcançadas. Composto de frases

concisas e objetivas, não ultrapassando 250 palavras.

     Palavras-chave: termos na língua do texto escolhidos para indicar o conteúdo

do artigo, abaixo do resumo, separadas entre si por um ponto e finalizadas também

por ponto.

     Elementos textuais

     Texto composto basicamente por: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Se

for divido em Seções, deverá seguir o Sistema de Numeração Progressiva (consultar a

ABNT).

     Introdução: parte inicial, na qual devem constar a delimitação do assunto, os objetivos
     da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo.
     Desenvolvimento: parte principal, que contém a exposição ordenada e pormenorizada
     do assunto. Divide-se em seções e subseções.
     Conclusão: parte final, na qual se apresentam as conclusões correspondentes aos
     objetivos e hipóteses.



     Elementos pós-textuais

     Título (e subtítulo) do trabalho em língua estrangeira.
     Resumo em língua estrangeira apresentação do resumo, precedido do título, em língua
     diferente daquela na qual foi escrito o artigo.
     Palavras-chave em língua estrangeira.
     Nota (s) explicativa (s).
     Referências: lista de documentos citados nos artigos de acordo com norma da ABNT.
     Glossário.
     Apêndice: documento que complementa o artigo.

                                                                                               41
Anexo: documento que serve de ilustração, comprovação ou fundamentação.
Agradecimentos.
Data de entrega.

                   i
                    Texto retirado do Módulo Metodologia da Pesquisa Científica, autora: Tatiane de
                   Lucena




                                                                                                      42

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Manual TCC Pós-Graduação FLEX

  • 1. MANUAL DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC DA PÓS- GRADUAÇÃO FLEX FTC EAD – 5ª EDIÇÃO 1
  • 2. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO – TCC DA PÓS-GRADUAÇÃO FLEX Apresentação Querido aluno e querida aluna, A escrita possibilitou ao ser humano criar formas de registrar suas idéias e de se comunicar. A linguagem escrita é especial porque permite que a vida que levamos hoje seja conhecida pelas gerações futuras. Durante toda a vida é necessário escrever textos, sejam cartas, bilhetes ou textos mais complexos, que necessitem de alguns detalhamentos na forma e estruturação, de modo que se tornem mais concisos e claros. Esses textos podem ser exemplificados por Trabalhos de Conclusão de Cursos de Graduação ou de Especialização, Dissertações de Mestrado, Teses de Doutorado, dentre outros. Este manual aborda estes tópicos, de forma a dar a vocês, estudantes, base para a construção de seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Através de conceitos e exemplos, será apresentado como se deve iniciar, desenvolver e concluir o TCC. Portanto, o objetivo desse texto é auxiliar na elaboração do TCC da Pós-Graduação da FTC EAD. Vamos, então, iniciar nosso estudo para a construção do TCC e nos aventurar nessa nova etapa e deixar nossas marcas, nossos registros e apresentar ao mundo como você concebe os estudos dessa pós-graduação, como os vê, como os interpreta e como pode contribuir para uma ação justa na nossa sociedade. Um grande abraço. Coordenação de Ensino da Pós-Graduação 2
  • 3. 1. QUESTÕES SOBRE UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 1.1 O estudante de Pós Graduação frente ao TCC A nova etapa da formação acadêmica, a partir do ensino superior, requer do estudante uma exigência específica para a continuidade dos estudos onde se demanda a conscientização que o resultado do processo depende fundamentalmente dele mesmo. Essa visão é sustentada na fala de Severino (2002:23), quando afirma que (...) Seja pelo próprio desenvolvimento psíquico e intelectual, seja pela própria natureza do processo educacional desse nível, as condições de aprendizagem transforma-se no sentido de exigir do estudante maior autonomia na efetivação da aprendizagem, maior independência em relação aos subsídios da estrutura do ensino e dos recursos institucionais que ainda continuam sendo oferecidos. O aprofundamento da vida científica passa a exigir do estudante uma postura de auto-atividade didática que será, sem dúvida, crítica e rigorosa. Todo o conjunto de recursos que está na base do ensino superior não pode ir além de sua função de fornecer instrumentos para uma atividade criadora. Diante da consciência da autonomia frente a sua formação acadêmica, o estudante deve se “(...) empenhar num projeto de trabalho (...), apoiado no domínio e na manipulação de uma série de instrumentos que devem estar contínua e permanentemente ao alcance de suas mãos”. (idem, p.24) Assim, é a partir desses instrumentos que se organiza e disciplina a sua pesquisa. Ainda segundo Severino, “Este material didático e científico serve de base para o estudo pessoal e para a complementação dos elementos adquiridos no decurso do processo coletivo de aprendizagem (...)” (p. 24). Portanto, o embasamento teórico, apoiado em bibliografias e justificado por esse nível de ensino, é de fundamental importância para a aprendizagem e para a elaboração do projeto de trabalho. Dessa forma, torna-se necessário a construção de uma biblioteca pessoal ou a ida a bibliotecas para a leitura de livros fundamentais para o desenvolvimento dos estudos. 3
  • 4. Severino salienta que O estudante precisa munir-se de textos básicos para o estudo de sua área específica, tais como um dicionário, um texto introdutório, um texto de história, algum possível tratado mais amplo, algumas revistas especializadas, todas obras específicas à sua área de estudo e a áreas afins. (p.25) Tais estudos possibilitarão ao estudante a criação de um contexto, um quadro teórico geral e a maturação do próprio pensamento frente ao seu projeto acadêmico. Com a base teórica estudada e refletida, inicia-se o processo de construção do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). De acordo com a ABNT – NBR 14724 um TCC é um: (...) documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. Um TCC varia de acordo com a Instituição de Ensino e, principalmente, de acordo com o curso. Algumas instituições oferecem a possibilidade de escolha entre diferentes modalidades de TCC. Assim, independente da modalidade oferecida ao aluno, um TCC constitui-se numa atividade da graduação e/ou da pós-graduação, de sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo ou problema relacionado a determinado curso e é desenvolvido mediante orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito essencial e obrigatório para integralização curricular. Dessa forma, cada programa de graduação e pós-graduação define, através de regulamento próprio, o perfil do TCC, conforme a natureza do ensino e do profissional que pretende formar, tomando como base, as normas estabelecidas pela ABNT. No caso da Pós-Graduação FLEX da FTC EAD, optou-se pelo desenvolvimento de um TCC, que se desdobra em 3 tipos: - Plano de Curso (Abrange os cursos de Docência do Ensino Superior, Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática com Novas Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas em Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão Financeira, História das Culturas Afro-Brasileira, Metodologia do Ensino de Língua Espanhola, Metodologia do Ensino de Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia e Psicopedagogia Institucional) - Plano de Ação Estratégica (Abrange os cursos de Docência do Ensino Superior, Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática com Novas Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas em Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão Financeira, 4
  • 5. História das Culturas Afro-Brasileira, Metodologia do Ensino de Língua Espanhola, Metodologia do Ensino de Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia e Psicopedagogia Institucional) - Artigo (Abrange os cursos de Direito, História das Culturas Afro-Brasileira e Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia) Os objetivos da elaboração do TCC estão voltados para a criação de uma visão do ser humano como centro e, conseqüentemente, o seu diferencial; o que não seria possível através de uma avaliação focada no tradicional modelo dicotômico entre as áreas do saber. Nesse sentido, o TCC busca aprofundar a visão do estudante sobre o seu campo de ação, aprofundando a sua compreensão crítica sobre as nuances teóricas e práticas e as particularidades históricas que as diversas abordagens que a sua área de conhecimento tem no mundo contemporâneo. A proposta do TCC da Pós pretende consolidar a formação de cidadãos capazes de se colocar criticamente na sociedade. Assim, este se consiste em uma atividade de natureza prática, a ser desenvolvida pelo aluno, sobre um tema do curso, que seja de seu interesse. Para isto, o aluno deverá escolher dentre os 5 eixos disponíveis, os quais giram em torno de temáticas, tais como: estudo das culturas, das sociedades, dos poderes, dos desenvolvimentos e das políticas e os desafios postos para as Humanidades na compreensão e na transformação da vida. Os aspectos formais de apresentação do TCC devem atender às Orientações das Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cuja elaboração está sujeita à mediação entre o/a Professor/a Orientador/a e o estudante. 1.2. A redação de um texto A quem se dirige ao escrever um texto? Essa é uma pergunta que se deve fazer ao iniciar uma produção escrita. No caso de um TCC, ou outro trabalho acadêmico, digamos que, por razões ocasionais, se dirige ao examinador, ao professor, mas presume-se que este possa ser lido e consultado, de fato, por muitos outros, mesmo estudiosos não versados diretamente na disciplina do qual se fundamenta o texto. Portanto, ao iniciar qualquer texto, é necessário que o autor tenha clareza interna do que se pretende obter. Uma vez decidido a quem se escreve (à humanidade, não ao professor!), cumpre então resolver como se escreve, lembrando-se que a redação do texto é a própria expressão da visão do estudante sobre determinado tema. 5
  • 6. Segundo Brenner e Jesus, (2007,8) Escrever um texto, científico ou não, é sempre uma arte. Arte envolve criatividade e está diretamente relacionada ao estilo do autor. Este estilo é importante na redação de qualquer texto e pode constituir-se em um elemento diferencial do trabalho. Toda produção científica deve conter a criatividade que caracteriza o autor, acrescentando o estilo pessoal ao seu conteúdo e à sua forma de apresentação. É necessário ter em mente que “a escrita de um trabalho científico impõe exigência para o uso da linguagem técnica específica de cada área de conhecimento. O significado das palavras deve ser claro, preciso e com fronteiras bem demarcadas”. (ibdem) Segundo Brenner e Jesus (idem), a produção de qualquer trabalho científico envolve três elementos: CONTEÚDO São as questões epistemológicas e as metodológicas. No que se refere à epistemologia, esta está relacionada a teoria do conhecimento. Segundo Schaff (in Brenner e Jesus, p 7) é a “análise filosófica do processo de conhecimento e dos seus produtos, constituindo a essência do que se chama teoria do conhecimento”. Dessa forma, os fichamentos dos recursos teóricos, citadas no tema anterior, são de fundamental importância. Nesse processo de escrita, o estudante se posiciona frente a sua interpretação sob diversas abordagens dos cientistas sobre um mesmo fenômeno. Em relação à questão metodológica, esta é a que determina o conteúdo que decorre nos capítulos que se seguem. EXPRESSÃO É a própria redação do trabalho acadêmico. Nesse momento, o estudante deve atentar para a coerência do texto, evitando contradições, tanto em relação ao assunto, como em relação às diversas partes do trabalho. 6
  • 7. FORMA É maneira do qual se apresenta o trabalho. Esta apresentação deve estar de acordo com as normas determinadas pela comunidade científica. A entidade que atua nacionalmente para a normatização desses trabalhos é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ainda para as autoras, o trabalho acadêmico apresenta as seguintes características: A linguagem deve ser técnica específica de cada área Deve haver a unidade gramatical e estrutural O significado das palavras deve ser claro, preciso e com fronteiras bem demarcadas Impessoalidade Originalidade Criatividade (elementos subjetivos) Coerência Forma simples, direta e acessível (elementos objetivos) Estilo do autor Algumas dicas sugeridas por Eco (p. 119-123) “Abra parágrafos com freqüência. Quando for necessário, para arejar o texto; mas quanto mais vezes, melhor”. “Escreva o que lhe vier à cabeça, mas apenas em rascunho. Depois perceberá que o ímpeto lhe arrebatou a mão e o afastou do núcleo do tema”. “Use o orientador como cobaia. Faço-o ler os primeiros capítulos (e depois, aos poucos, o resto) com boa antecedência antes da entrega do trabalho. As reações dele poderão ser de grande utilidade”. “Não se obstine em iniciar o primeiro capítulo. Talvez esteja mais preparado e documentado para o quarto capítulo”. “Não use reticências ou ponto de exclamação, nem faça ironias. Pode-se falar em linguagem absolutamente referencial ou uma linguagem figurada”. “Defina sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira vez. Não sabendo defini-lo, evite-o”. “Eu ou nós? Alguns acham mais honesto usar a primeira pessoa. Não concordo. Dizemos nós por presumir que o que afirmamos possa ser compartilhado pelos leitores. Escrever é um ato social”. “Não aportuguese jamais os nomes próprios estrangeiros”. COMO SABER MAIS www.universia.com.br 7
  • 8. www.letramento.iel.unicamp.br/publicacoes www.olharvirtual.ufrj.br www.seama.edu.br www.administradores.com.br www.planetanews.com/produto 1.3. Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso TCC A apresentação Gráfica do TCC será conforme as normas da ABNT, sendo elas: Papel A4 (21,0 cm x 29,7 cm) Espaçamento entre linhas 1,5. Exceção: as citações diretas (com mais de três linhas), as notas de rodapé, as legendas de tabela, ilustrações e referências – espaço simples. Os títulos devem estar separados do texto por dois espaços. Os subtítulos, separados por entre-linhas 1,5. Letras: Times New Roman ou Arial Corpo do trabalho 12 Título dos capítulos 16 Subtítulos 14 Citações 1011 Notas 10 Margens: Superior 3,0 cm Esquerda 3,0 Inferior 2,0 Direita 2,0 As páginas devem ser numeradas em algarismo arábico. A contagem se inicia na folha do rosto, porém deve ser colocada somente a partir da primeira folha de texto (introdução), seguindo corrida até o fim do trabalho. Cada item inicia folha nova. O título deve ser digitado cerca de 3 cm da borda superior. O texto se inicia cerca de 3 espaços após o título. Os parágrafos devem ter um recuo de 1,25 na primeira linha. 8
  • 9. As palavras estrangeiras devem ser escritas em itálico. O TCC será constituído de três elementos: Elementos pré-textuais: São os que antecedem o texto do TCC, sendo necessários: i. Capa: Nome da Instituição Nome do curso TÍTULO DO TRABALHO Nome completo do autor Local Ano ii. Folha de rosto: NOME DO AUTOR TÍTULO DO TRABALHO Nota, indicando a natureza do trabalho, o grau pretendido, o nome da instituição. Nome do orientador Local Ano XEROX Severino, 2002 p. 87 9
  • 10. Sumário: É a numeração das partes do TCC, em que aparecem suas divisões e subdivisões, através de uma numeração coerente, devendo ter a mesma ordem do texto. SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................XX 1.TÍTULO DO TÓPICO...........................XX 1.1 .....................................................XX 1.2. (se houver) 2. TÍTULO DO TÓPICO..........................XX 2.1......................................................XX 2.2 (se houver) 3. TÍTULO DO TÓPICO..........................XX Apêndice e anexos..................................XX Referências.............................................XX Elementos opcionais: Dedicatória, agradecimentos, epígrafe, lista de tabela e outras ilustrações. Elementos Textuais: i. Desenvolvimento: É a parte mais importante do trabalho. Devido a sua extensão, normalmente é dividida em seções. COMO SABER MAIS Lembrete: Durante a elaboração do TCC não podemos esquecer das citações, que é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. A forma da citação textual deve também de acordo com a ABNT. “A citação textual é fruto da reprodução do texto da obra consultada como se encontra na fonte. Neste tipo de citação, há uma transcrição, inclusive de possíveis erros ortográficos”. Escolhendo um ou mais autores para fundamentar o seu trabalho, no desenvolvimento de sua fundamentação teórica, o pesquisador deverá inserir no texto, na íntegra, o pensamento do autor. Essa citação, no entanto, não pode ser muito longa e deverá estar intimamente integrada ao texto que desenvolve e à sua linha de pensamento para não criar uma ruptura. Segundo a NBR 10520:2002 da ABNT, há várias formas de apresentação de uma citação textual: 10
  • 11. . A citação de até 3 (três) linhas aparece entre aspas dupla, inserida no texto. Exemplo: A atividade reflexiva serve também, pois, para a projeção, para esboçar o novo, para abrir novas possibilidades, criar o ainda não existente: “o possível cognitivo é essencialmente inversão e criação” (PIAGET, 1985, p. 8). A citação com mais de 3 (três) linhas deve constituir um parágrafo novo, com recuo de 4cm da margem esquerda, entre linhas simples, espaço duplo entre a citação e o parágrafo anterior e o parágrafo posterior. Não deve conter aspas e deve ser redigida com letra menor que a do texto utilizado.” (BRENNER e JESUS, 2007 p. 57-58) Elementos pós-textuais: i. Referências: Bibliográficas ou eletrônicas, devem ser colocadas no fim do trabalho, juntas, por ordem alfabética, segundo as normas vigentes da ABNT. REFERÊNCIA: Livro: AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de volumes e/ou total de páginas. Somente um autor: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico.22. ed. São Paulo:Cortez, 2002. STEIL, Carlos Alberto. O Sertão das Romarias: um estudo antropológico sobre o Santuário de Bom Jesus da Lapa – Bahia. Petrópolis: Vozes, 1996. Até três autores: BRENNER, E. de M.; JESUS, D. M. N. de. Manual de Planejamento de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: Projeto de Pesquisa, Monografia e Artigo. Mais de três autores: PEZET, Georges et al. Gestão orçamentária. São Paulo: EPU, 1975. Autor (es) sobrenomes compostos (ou designativos de parentesco). OLIVEIRA LIMA, Lauro de. Piaget: sugestões aos educadores. Petrópolis RJ: Ed. Vozes, 1999. JORDÃO NETO, Antônio. Título. Local: Editora, ano. 11
  • 12. Capítulo de livro Mesmo autor: COLINAVAUX, P. Predation the population consequences. In: _. Ecology. New York: John Wilwy, 1986. p. 210-240. Obra coletiva: COSTA, M. A Educação em tempos de conservadorismo. In: GENTILI, P. (Org.) Pedagogia da exclusão: Crítica ao neoliberalismo na educação. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 43-76. Organização de obra coletiva: BRENNER, E. de M. (Org.) Estudos e reflexões acadêmicas. Salvador: FABAC, 2003. Artigos de revistas LOWERNKRON, A. Maternidade: novas configurações? Revista Brasileira de Psicanálise, v. 35, 2001, p. 823-842. Dissertação, Teses e Trabalho de Graduação FURLAN, R.L. Efeito da restrição alimentar sobre o crescimento e composição corporal da carcaça de frangos de corte. 1996. 102 f. Tese (Doutorado em Produção Animal) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 1996. Artigo de Jornal LANDIM, P.M.B. Situação Dramática. Folha de S.Paulo, São Paulo, 9 jan. 1991. Cidades, p.8. Boletins e Relatórios CAMARGO, O.A. de. Análise de um modelo envolvendo cinética e equilíbrio para estudo do movimento do fósforo no solo. Campinas: Instituto Agronômico, 1980. 29 p. (Boletim Técnico, 66). Trabalhos apresentados em congressos, reuniões científicas, seminários, etc VALLE, J.L.E. Características e usos do leite de bubalinos. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE BUBALINOS, 27., 1990, Campinas. Anais... Campinas: Sociedade Brasileira de Bubalinos, 1990. P. 739-743. Eletrônica - Artigos: BUDÓ, Maria Dernadim. Flexibilização do Direito Civil. Disponível em:<http www.usfmdireitoartigos. SãoPaulo, 3 de maio de 2005>, acesso em:24 abr.2005. MOURA, Gevilacio A. C. de (1996). Citações e referências a documentos eletrônicos. Disponível em <http://www.elogica.com.brusersgmourareferehtml. Acesso em: 15 dez 2000. 12
  • 13. Leis BRASIL, Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 dez. Disponível em http://portal.mec.gov.br, Acesso em: 22 dez, 1999. Elementos opcionais: Glossário, apêndice, anexos. Lembrete: “A citação não textual é obrigatória nas revisões bibliográficas utilizadas nos trabalhos acadêmicos, envolvendo, inclusive, questões éticas e demonstrando a capacidade de síntese e análise crítica do estudante”. Durante a realização de um trabalho, deve ser feita a referência a muitos autores, através das citações não textuais, pois não existe trabalho acadêmico sem referências não textuais. A citação não textual é aquela em que o pesquisador faz a reprodução do conteúdo do pensamento do autor da obra consultada, extraindo a idéia principal em forma de um resumo informativo. Nesse tipo de citação, é feita a síntese da idéia do autor que serviu de sustentação teórica para o trabalho e, posteriormente, é desenvolvidos o pensamento crítico e o ponto de vista do autor do trabalho que está sendo realizado sobre o assunto. Assim toda a vez que se usar o pensamento de um autor, deve-se fazer este tipo de citação. Essa referência é usada em forma de um texto corrido, coerente, indicando sempre a fonte consultada. A citação não textual faz parte do texto. Exemplo: Maroni e Soares (2000) consideram hipóteses como uma solução provisória para o problema estabelecido pelo pesquisador. “ (BRENNER e JESUS, 2007 p. 50-60). Notas “As notas são utilizadas para apresentar comentários paralelos ou esclarecimentos sobre palavras o sobre texto ou, mesmo, para indicar referências para o leitor que deseja aprofundar-se no assunto. Essas notas não são integradas ao conteúdo desenvolvido. Por isso, são extraídas do texto, tornando- se elementos elucidativos”. As notas explicativas podem ser apresentadas sob duas formas: -nota de rodapé; -nota de fim de capitulo. 13
  • 14. As notas de rodapé, colocadas com letra menor ao pé da folha, facilitam a leitura do texto, porém tornam mais difícil sua digitação. As notas de fim de capítulo são colocadas no fim de cada capítulo do trabalho e são apresentadas com uma fonte menor do que as do texto. Antes da numeração dessas notas, deve-se colocar o título “Notas”. Não há uma obrigatoriedade sobre o uso desta ou daquela forma, porém, atualmente, as notas de fim de capítulo são as mais utilizadas. O pesquisador que optar por uma destas formas deverá utilizá-la durante todo o trabalho. O “sistema numérico” é a forma mais simples de apresentá-las. Nesse sistema, coloca-se um número de chamada sobrescrito ao parágrafo, expressão ou palavra que se pretende apresentar os comentários ou esclarecimentos. A cada número de chamada deverá corresponder um número idêntico, sempre em ordem crescente, ao parágrafo, expressão ou palavra que foi destacado no texto, com a respectiva nota explicativa.”(BRENNER e JESUS, 2007 p. 60-61) COMO SABER MAIS Normas ABNT Normas da ABNT: NBR 14724 – Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos – apresentação – agosto 2002 NBR 6023 – Informação e documentação – Referências – Elaboração – agosto de 2000 NBR 10520 – Informação e documentação – Apresentação de citações em documentos – agosto de 2002 NBR 10524 – Preparação de folha de rosto de livro – outubro de 1988. NBR 6028 – Resumos – maio de 1990. NBR 6027 – Sumário – maio de 2003. NBR 6024 – Numeração progressiva das Seções de um documento – maio de 2003 14
  • 15. 2. A CONSTRUÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC Para desenvolver o seu TCC, você deverá escolher o tipo de plano de intervenção que deseja elaborar, dentre os indicados pela FTC EAD. No entanto, independente do tipo de TCC escolhido, existem tópicos e aspectos comuns, tais como. 2.1 Escolha do Tema e definição do problema Podemos definir o tema com sendo o assunto, o estudo sobre o qual versará o trabalho. Cabe ao aluno delimitar, com precisão, o tema indicado, ou seja “é preciso distingui-lo de temas afins, tendo presente o domínio sobre o qual vai trabalhar.” (Severino, 2002, p 74). O tema é o aspecto mais genérico de um assunto. É imprescindível, também, ter idéia clara do problema a ser resolvido antes da elaboração do trabalho. Nenhum tema pode ser tratado se não for de um problema. De fato, toda ação humana, seja prática, seja teórica, volta-se à solução de dificuldades. E é exatamente essa a definição do problema: uma dificuldade, teórica ou prática, que o pesquisador sente que não foi resolvida, pelos autores que ele consultou. Viera (2002, p. 12) O trabalho tem por objetivo último apresentar uma proposta de intervenção na realidade sócio-cultural onde se encontra o problema. A partir do tema escolhido, do problema definido, a questão está na escolha da modalidade da proposta de intervenção (Projeto de Lei, Plano de Ação Estratégica ou Plano de Curso). Sugerimos que o problema seja elaborado a partir da própria atividade profissional, as dificuldades práticas vivenciadas no dia-a-dia, como por exemplo: Qual é o problema que você percebe que interfere na aprendizagem do aluno? E como essa dificuldade pode ser superada? 15
  • 16. “O levantamento de problemas referentes a um tema exige: criatividade e método. Alguns comportamentos compatíveis com a problematização, ou seja, a localização de problemas dentro de temas, é: postura indagante, típica da pessoa que pergunta mais e mais, dizendo: “não aceito o que aí está”; o hábito da leitura crítica, que procura fichar a literatura, sempre em busca de pontos críticos; e a atitude de análise e síntese, que consiste de , primeiro, dividir (análise) o assunto em partes, de acordo com certos critérios, e, depois, recompô-lo (síntese) no todo, para ver se encontra, ao fracionar e em seguida reintegrar, furos, descontinuidades, crises de passagem, em suma, problemas.” (Vieira, 2002, p. 12) A partir da tirinha a seguir, que problema poderia ser elaborado? http://falamenino.locaweb.com.br/index.html acesso em 31102007 2.2. Desenvolvimento O desenvolvimento é a parte principal do texto, contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto; divide-se em seções e subseções, que variam em função do plano de intervenção escolhido. É necessário fazer o levantamento bibliográfico da literatura relevante que deu base à investigação do trabalho, com revisão da literatura e com a discussão das idéias: Fundamentos, problemas, sugestões dos vários autores pertinentes e selecionados, demonstrando que os trabalhos foram efetivamente examinados e criticados. Nessa etapa, são apresentados os pressupostos teóricos: O que já foi dito sobre o assunto? (elaborar texto sobre uma visão geral do problema – com base em autores consultados – fazer citações indiretas e preferência e mencionar as fontes consultadas no texto). No decorrer do desenvolvimento, onde são expostos os argumentos que darão forças ao TCC, muitas vezes utilizamos não só as ideais implícitas de diversos autores, como também partes de textos retirados das fontes. Para isso, é necessário identificar cada autor. É imprescindível o registro das fontes (citações) utilizadas (livros, publicações). 16
  • 17. A ABNT sugere as expressões com abreviaturas da seguinte forma: apud – citado por; idem ou Id. – o mesmo autor; ibidem ou Ibid. – na mesma obra; sequentia ou et. Seq. – seguinte ou que se segue; opus citatum, opere citato ou op. Cit. – na obra citada; cf. – confira, confronte; loco citato ou loc. Cit. – no lugar citado; passim – aqui e ali, em diversas passagens. 17
  • 18. REFERÊNCIAS BRENNER, Eliana de Moraes e JESUS, Dalena Maria Nascimento de. Manual de Planejamento e Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: Projeto de Pesquisa, Monografia e Artigo.São Paulo: Atlas, 2007. ECO, Humberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Perspectiva, 2006 OLIVEIRA, Sílvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica:Projetos de Pesquisas, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo:Pioneira Thomson Learnegr, 2002. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. rev e ampl. De acordo com a ABNT – São Paulo:Cortez, 2002. VIEIRA, Leociléa Aparecida. Projeto de Pesquisa e Monografia: O que é? Como se faz ? Normas da ABNT. 2ª ed. Curitiba: Ed. do Autor, 2002 18
  • 19. 3 - Processo de Orientação para o TCC Chegou o momento de iniciar a orientação do seu Trabalho de Conclusão de Cursos – TCC da Pós-Graduação FLEX. Para que você possa se familiarizar com o processo de orientação e importante ler este documento, pois descreve os procedimentos desta etapa. 3.1 - A Orientação do TCC A defesa do Trabalho de Conclusão de Cursos - TCC é obrigatória para todos os estudantes dos Cursos de Pós-graduação da FTC EAD, obedecendo as normas definidas pelo MEC/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, consoante a Resolução n° 1, de 8 de junho de 2007. A proposta de TCC da Pós FTC EAD se consiste em uma atividade de natureza teórico-prática, a ser desenvolvida pelo aluno, sobre um tema de seu interesse, desde que ligado aos conteúdos do curso e em consonância com os objetivos do mesmo. Para isto, o aluno deverá escolher dentre os eixos temáticos disponíveis e elaborar um “TCC”, optando por um dos 3 modelos oferecidos (conforme modelo e instruções fornecidas neste Manual): o Plano de Curso (Abrange os cursos de Docência do Ensino Superior, Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática com Novas Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas em Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão Financeira, História das Culturas Afro-Brasileira, Metodologia do Ensino de Língua Espanhola, Metodologia do Ensino de Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia e Psicopedagogia Institucional); o Plano de Ação Estratégica (Abrange os cursos de Docência do Ensino Superior, Educação à Distância, Educação Inclusiva, Educação Matemática com Novas Tecnologias, Gestão Ambiental, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas em Ambiente Organizacional, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão Financeira, História das Culturas Afro-Brasileira, Metodologia do Ensino de Língua Espanhola, Metodologia do Ensino de Língua Inglesa, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia e Psicopedagogia Institucional); 19
  • 20. o Artigo (Abrange os cursos de Direito, História das Culturas Afro-Brasileira e Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia). A fim de auxiliar os alunos na elaboração do “TCC”, a FTC EAD disponibilizará como suporte, a orientação por parte de professores qualificados a esta atividade. Esta estratégia visa auxiliar os discentes nos aspectos de cunho mais geral da escrita e da metodologia do TCC. No REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DOS CURSOS encontram-se definidas as normas desta etapa. Aspectos de cunho mais geral, referentes aos direitos e deveres do processo de orientação estão elencados abaixo: 3.2 - Direitos e Deveres do Orientando • Se inscrever para orientação, definindo o eixo temático e preenchendo o formulário do Projeto de TCC (em formato eletrônico), no prazo designado para tal, sendo necessária a conclusão das Avaliações Virtuais das doze disciplinas. Obs: Vale ressaltar que a orientação só se iniciará se o Projeto de TCC houver sido preenchido por completo no ato da inscrição. • A orientação é individual e ocorrerá no AVA, com o orientador que for designado a cada aluno, conforme prazo estabelecido no cronograma. • É obrigatória a participação do aluno, respondendo à, pelo menos, 70 % das mensagens de orientação do seu professor. • Não será aceito que o TCC seja entregue de uma só vez. A construção deste deverá ocorrer por etapas, seção a seção, de forma a possibilitar uma análise gradual do trabalho. • A falta total de comunicação por parte do aluno para com o seu orientador ao longo de 1 mês, datado do início da orientação, acarretará em desligamento do aluno das atividade de orientação daquele período, tendo como resultado a reprovação do aluno. • O aluno deverá defender o seu TCC no mesmo período que concluiu a orientação. Caso o TCC seja recomendado, o aluno deve se inscrever para Defesa. A não inscrição configurará desistência e acarretará na necessidade de iniciar uma nova orientação. Vale ressaltar que, para este fim, será cobrada uma nova taxa. • O aluno reprovado só poderá retornar às atividades de elaboração do TCC quando a próxima orientação for iniciada (em calendário divulgado pela FTC EAD) e deverá cumprir as exigências previstas no Regulamento do TCC. Vale ressaltar que, para este fim, será cobrada uma nova taxa. 20
  • 21. 3.3 - Descritivo do Processo de Orientação do TCC a 1 ETAPA - Aprovação do Projeto de TCC A partir da data do início da orientação, o orientador analisará o projeto de TCC publicado pelo aluno e postará o seu parecer. O parecer contemplará uma análise da coerência do conteúdo e a indicação do tipo de TCC a ser elaborado. Tão logo receba o parecer do seu professor orientador, o orientando deverá iniciar a elaboração do TCC propriamente dito, de acordo com cronograma de trabalho estabelecido pelo orientador. Obs: Caso o projeto de TCC esteja confuso e/ou sem foco, será solicitada uma nova versão; sendo o prazo máximo para reformulação e apresentação da revisão do projeto 72 horas. a 2 ETAPA – A Construção do TCC Uma vez o projeto havendo sido aprovado, inicia-se a fase de elaboração do TCC. Este processo prevê que: • O orientando enviará, nos prazos estabelecidos em cronograma de trabalho as etapas que compõe o plano de trabalho indicado. Obs: É esperado que ocorra o mínimo de 06 orientações ao longo do processo. a 3 ETAPA – Conclusão do Processo de Orientação A orientação será dada como encerrada de acordo com as datas estabelecidas em calendário. Uma vez concluído o prazo de orientação, cabe ao orientador recomendar ou não o TCC para a defesa. Em qualquer uma das situações, o aluno e o coordenador de curso devem ser informados da decisão. O aluno deverá defender o seu TCC no mesmo período que for recomendado. Caso decida não defendê-lo naquele momento, o aluno deverá iniciar uma nova orientação, pois será considerada desistência do processo. 21
  • 22. 3.4 - Critérios de Avaliação Ao longo do processo de orientação, o aluno deve ter em mente que os fatores que nortearão a avaliação do seu trabalho, correspondem aos critérios estabelecidos no Barema apresentado abaixo. Critérios Pontuação Máxima CONTEÚDO • Relevância do trabalho. 4,0 • Originalidade ou aplicabilidade do assunto. • Qualidade do texto. (4 pontos) • Consistência da argumentação. • Adequação da metodologia utilizada. • Qualidade das conclusões: consecução do objetivo proposto. FORMA 1,0 • Correção da linguagem e ortografia. (1 ponto) • Atendimento às normas da ABNT. • Boa diagramação - disposição do texto, imagens e tabelas. REDAÇÃO 1,0 • Organização do texto. (1 ponto) • Articulação lógica das idéias e clareza na sua apresentação. DEFESA ESCRITA 4,0 • Boa fluência escrita. • Capacidade de responder às perguntas da banca. (4 pontos) • Clareza e objetividade das respostas. • Qualidade das respostas. Total 10 pontos 22
  • 23. 4 - DESCRIÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE PLANOS DE INTERVENÇÃO OFERECIDOS A seguir, será descrito como elaborar cada um dos tipos de TCC oferecidos. 4.1 Plano de Curso Aprendizado é um processo que envolve a integração de informação nova com conhecimento pré-existente. O conhecimento que o aluno traz para o processo de aprendizagem é tão diverso quanto o próprio aluno. Como podemos planejar um curso que acomode tanta diversidade e mesmo assim, se mantenha coerente? Uma forma eficaz é a de especificar os resultados desejados, determinando o que se espera que os alunos alcancem em termos de aprendizado ao final da instrução. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE UM CURSO O processo de desenvolvimento de um curso envolve uma série de etapas que estão sistêmica e sistematicamente relacionadas. As etapas podem ser conceitualizadas através de um planejamento pedagógico, que serve como um organizador do processo. O uso da abordagem sistêmica para planejar o ensino-aprendizagem garante que o mesmo seja desenvolvido de acordo com os pré-requisitos e pré-supostos do processo ensino-aprendizagem. Isto possibilita o monitoramento do progresso do aluno e por conseqüência, o diagnóstico das dificuldades enfrentadas. Assim, o planejamento pedagógico pode ser revisado e modificado. Então, o processo é, por natureza, sistêmico. A maioria dos modelos de planejamento pedagógico incorporam etapas básicas que constituem o corpo do processo e que por tanto, podem ser genéricas. O modelo geral de planejamento pedagógico deve ser suficientemente flexível, de forma a permitir modificações necessárias a cada curso. Para a concepção, planejamento e desenvolvimento de cursos online, utilizaremos um modelo pedagógico bastante conhecido: ADDIE (Analysis, Design, Development, Implementation, e Evaluation). Este modelo possui uma perspectiva de desenvolvimento do planejamento do processo de ensino- aprendizagem em cinco etapas: • Análise das necessidades • Design – concepção pedagógica • Desenvolvimento do conteúdo e dos materiais didáticos • Implementação do conteúdo e das atividades do curso • Avaliação do progresso dos alunos e da qualidade do ensino. 23
  • 24. Cada etapa envolve, desde restrições e concepções de ordem institucional, até definições quanto aos recursos de multimídia à serem utilizados, estruturando assim um conjunto de abordagens didáticas, que possibilitam ao autor de cada curso (provedor de conteúdo) ir tecendo a rede de significados que irá compor o produto final (curso). O planejamento do curso segue o sequenciamento da metodologia ADDIE, iniciando-se pela análise das restrições e concepções de ordem institucional e as relacionadas com o ambiente tecnológico. O próximo passo é definir o design da aprendizagem, tendo como função a concepção do ensino, definindo os objetivos e o encadeamento do conteúdo. A etapa de desenvolvimento se refere a definição de como serão elaborados os materiais didáticos à serem utilizados no curso. Juntas, as etapas de design e desenvolvimento compõem a elaboração do conteúdo do curso. A tabela a seguir demonstra as fases contidas nas cinco etapas referentes ao processo de planejamento pedagógico, e para cada uma delas é dado um exemplo do produto final a ser gerado após as atividades daquela etapa haverem sido completadas. Processo de Planejamento Pedagógico Etapa Atividade Produto Análise Levanta necessidades Perfil do aluno Identifica problemas Restrições descritas Estabelece os pré-requisitos para Experiência profissional aprendizagem requerida, pré requisitos de cursos anteriores necessários Estabelece a forma de Tamanho da turma agrupamento Define política de obsolescência Prazos e validade do curso Design Define a estrutura do curso Encadeamento do Processo de concepção e conteúdo definição do que deve ser aprendido Desenvolvimento Escreve objetivos pedagógicos Objetivos mensuráveis Processo de especificar qual será o conteúdo e como este Planeja ensino Metodologia/Didática deverá ser ensinado Identifica as abordagens didáticas Recursos didáticos e e os recursos à serem utilizados mecanismos de interatividade especificados 24
  • 25. Trabalha no desenvolvimento do Planejamento das aulas conteúdo e das atividades Implementação Implementa conteúdo Curso O processo de implementação do curso Implementa atividades Instrumentos de Feedback Capacita envolvidos no processo Participantes treinados Realiza piloto do curso Avaliação e recomendações Avaliação Desenha instrumento de Instrumentos de avaliação O processo de determinar a avaliação adequação do curso Participantes utilizam curso Comentários dos usuários do curso Interpreta os resultados dos Relatórios da avaliação exercícios de fixação Pesquisa opinião dos Materiais didáticos participantes revisados Revisa atividades Protótipo revisado Aspectos Gerais de um Plano de Curso Objetivos Gerais Objetivos expressam os comportamentos ou ações esperadas dos alunos após completarem o curso. Estes comportamentos ou ações refletem o domínio do conteúdo e devem ser passíveis de observação e mensuração. Um objetivo é: • Uma declaração descrevendo: o objetivo do processo de ensino- aprendizagem, os comportamentos, habilidades e tarefas que os alunos serão capazes de desempenhar quando o processo de ensino- aprendizagem estiver encerrado. • Mensurável e observável. Exemplos: • O aluno deve ser capaz de nomear os metais da tabela periódica, quando perguntado. • O aluno pode argumentar contra ou a favor dos programas previdenciários e fundamentar os aspectos principais de sua argumentação com evidências históricas. 25
  • 26. • Utilizando um editor de texto, o aluno deve ser capaz de elaborar um comunicado interno para uma empresa, que esteja livre de erros gramaticais. • Utilizando a assistência de um artista gráfico, o aluno deverá ser capaz de elaborar um comunicado interno para uma empresa, que esteja bem apresentado, atrativo e de fácil leitura. Específicos É uma descrição detalhada do que os alunos serão capazes de realizar ao final de cada aula. Exemplo: • Tendo sido dado um diagrama do corpo humano com todos os órgãos graficamente representados, o aluno deve identificar os órgãos, escrevendo o nome de cada um. Descreve exatamente o que o aluno irá fazer após a aula: Ser capaz de identificar o órgão pelo seu nome. É também observável e mensurável, pois o professor pode olhar as respostas do aluno no diagrama e mensurar se o aluno completou ou não a tarefa. Metodologia Os tipos de aprendizado podem estar fortemente relacionados a diferentes tipos de tarefas cognitivas do comportamento (que serão utilizadas enquanto o aprendizado ocorre ou que serão alvo do aprendizado). Como exemplo, Kearsley (1993) relaciona as seguintes tarefas cognitivas de comportamento: • Pesquisando/recebendo informação (detecta, observa, inspeciona, identifica, lê, pesquisa). • Processando informação (categoriza, calcula, codifica, iteniza, tabula, traduz). • Resolvendo problemas (analisa, formula, estima, planeja). • Tomando decisões (examina, escolhe, compara, avalia). • Comunicando (aconselha, pergunta, direciona, informa, instrui, requisita, transmite). • Processo senso-motor (ativa, ajusta, conecta, regula, registra). Combinando-se as várias tipologias, pode-se imaginar o desafio que a teoria de planejamento pedagógico enfrenta quando tenta operacionalizar como se ensinar algo. Em alguns ambientes de aprendizagem (especialmente os inteiramente online), as estratégias de ensino-aprendizagem estão integradas no planejamento pedagógico, em outros não. Princípios e estratégias educacionais variam de acordo com o tipo de aprendizado e as diferentes fundamentações teóricas. 26
  • 27. Bruner (1966), inspirado por Piaget, focou em como as pessoas constroem o novo conhecimento. Sua abordagem construtivista (métodos de descoberta e estágios intelectuais) ainda hoje inspira teorias. Segundo ele: • O ensino deve se preocupar com experiências e contextos que façam com que os alunos queiram e possam aprender (prontidão). • O ensino deve estar estruturado, de forma que seja facilmente absorvido pelo aluno (organização do currículo em espiral). • A instrução deve ser desenhada para facilitar a extrapolação ou preencher os vazios (ir além da informação recebida). Outra contribuição recente foi a teoria de Ausubel (1963), que se preocupava em como, em um ambiente escolar, indivíduos aprendem grandes blocos de informação significativa apresentadas verbal/textualmente (ao invés de aprendizado por auto descoberta). Ele propôs uma seqüência educacional cujo objetivo era tornar o conteúdo mais significativo para o aluno. Ele postula (apud. Kearsley, 1993, Reigeluth, 1983 pp. 339) que: • A instrução (de informação verbal) deve começar com informação geral sobre o conteúdo e ir gradualmente aprofundando os detalhes e especificidades. • Mais geral, os materiais didáticos devem tentar integrar os novos conteúdos com a informação previamente apresentada através de comparações e referências cruzadas. Após os objetivos do processo de ensino-aprendizagem haverem sido especificados é chegado o momento de tomar decisões sobre o conteúdo. Nesse momento, inicia-se a hierarquização dos conteúdos, seguida da definição dos encadeamentos e das prioridades entre os módulos a serem produzidos, com as devidas estratégias e recursos. Pode-se começar, perguntando o que se sabe sobre os alunos e suas motivações. Isto irá ajudar a definir o escopo do que os alunos precisam aprender. Por exemplo: 1. Qual a necessidade do curso para os alunos? 2. O conteúdo terá mais importância para algum aluno em especial? 3. Como o conhecimento aprendido no curso está relacionado ao dia a dia dos alunos? 4. Quando é esperado que os alunos apliquem o conhecimento adquirido no curso? 5. No seu dia a dia, o aluno utilizará o conteúdo do curso: muito, razoavelmente ou pouco? 6. O curso se desdobrará em módulos mais avançados? 7. O assunto do curso exige conhecimento prévio? 8. Que atividades e tarefas irão demonstrar que o aluno adquiriu domínio do conteúdo? 27
  • 28. Encadeamento do conteúdo Após haver sido identificado o que os alunos precisam conhecer – em termos de comportamento que deve ser exibido, a próxima questão que se apresenta é a estrutura na qual o conteúdo deve estar organizado. Este é o momento de se perguntar: Para que o aprendizado ocorra de fato, qual é a melhor forma de encadear o conteúdo? Utilizando a "Ordem Natural" Algumas vezes, a "ordem natural" parece estar implícita no conteúdo. Por exemplo: • Um curso sobre o progresso de uma doença deveria ser organizado em uma seqüência que espelhasse o próprio processo da doença. • Um curso de computador deveria estar organizado em formato espiral, começando pelo nível mais superficial e repetidamente explorando os mesmo temas, de forma a que cada vez mais se torne profundo e específico na medida em que os alunos adquirem experiência. • Uma atividade de pesquisa colaborativa sobre o padrão sazonal de migração dos pássaros poderia levantar os tópicos na medida em que eles fossem aparecendo na observação dos alunos. A ordem natural pode ser tanto linear quanto não linear. Utilizando Hierarquia de comportamentos Outra forma de organizar o conteúdo é arranjar as atividades de forma que requeiram ao aluno arrumar os tópicos progressivamente, por nível de complexidade do conhecimento Em 1956, o time de pesquisa de Benjamin Bloom introduziu a idéia de que o conhecimento pode ser arrumado em uma hierarquia de comportamentos: O mais baixo nível de compreensão é refletido na habilidade do aluno de: • Nomear ou lembrar da informação, exatamente como lhe foi ensinada. Na medida em que o aluno progride para níveis mais profundos de compreensão de um assunto, ele aprende: • A descrever as coisas com suas próprias palavras. • A aplicar o que sabe a problemas. • A analisar situações a procura de elementos e estruturas que pertençam àquele assunto. O nível mais alto de domínio do assunto é demonstrado pelo aluno quando ele é capaz de: • Avaliar e sintetizar informação sobre o assunto. Tipicamente, instrução incorpora as duas abordagens: • Ela tira vantagens de qualquer ordem implícita que o tema possa vir a ter. • Emprega uma seqüência de parâmetros de desempenho que correspondem à taxonomia de Bloom. 28
  • 29. Recursos Recursos Didáticos (texto, imagem, animação, áudio, vídeo, hipertexto e links externos) Assim como se pode utilizar uma variedade de estratégias de ensino, tais como: aula expositiva, leituras, imagens, áudio/vídeo, dentre outras, para apresentar um novo conteúdo em uma aula presencial, o mesmo pode ocorrer online. Variedade de estratégias é mais do que o "tempero" do ensino; variedade permite que você alcance os alunos em seus diferentes estilos de aprendizagem e conjunto de habilidades. Leituras ou aula expositiva não são os únicos métodos para apresentar novo conteúdo. A Web suporta formatos que vão além do texto -- som, imagens e vídeo. Em uma sala de aula presencial, empregam-se várias estratégias para atrair o interesse dos alunos, como por exemplo: • Contar uma história interessante ou mostrar figuras. • Levantar um problema que diz respeito aos alunos. Porém é importante considerar: • Seja claro na apresentação do conteúdo. • Evite confundir os alunos com recursos que são irrelevantes para o aprendizado. Recursos de Comunicação - síncrona e assíncrona (chat, áudio e vídeo conferência, email, mensagem e fórum) A teoria cognitiva nos diz que aprendizado é o processo de conectar idéias novas e pouco familiares a algo que já conhecemos. Em salas de aula presenciais, o aprendizado acontece através do diálogo com e entre os participantes. O feedback desta interação subsidia o ajuste das estratégias de ensino. Os alunos virtuais podem ter a mesma chance e desta forma, fazer de seu aprendizado algo que faça sentido, assim como também fornecer feedback. Lembre-se que o aprendizado também acontece em trocas entre pessoas e que a Internet pode ser explorada como um meio de comunicação. Podem ocorrer dois tipos de interação na Internet: • Interação síncrona: requer que todos os comunicadores participem ao mesmo tempo • Interação assíncrona: não requer agendamento. Enquanto a interação síncrona pode conduzir a uma interação imediata entre aluno-aluno e aluno-professor, ela nem sempre é prática. Muitas pessoas não podem se comprometer com cronogramas fixos. Como a comunicação síncrona é totalmente dependente da interação em tempo real, isto a torna contra produtiva para a participação de todos. Também, se o estudante ou o professor experenciar problemas técnicos, seja com o software, o hardware ou a rede durante uma atividade agendada em tempo real, esta pessoa esta cortada da atividade. 29
  • 30. Interação assíncrona significa comunicação que não requer que os participantes estejam online ao mesmo tempo. Tecnologias assíncronas suportam diálogos e troca de arquivos entre os usuários que tem conflito de agenda ou que vivam em regiões com diferentes fuso horários. Quando se planejar a utilização de comunicação assíncrona no design instrucional, deve- se assegurar de que o cronograma está claro e acessível aos participantes. Estes métodos podem ser utilizados para: fornecer assistência aos alunos, promover uma discussão tópica entre alunos ou entregar as tarefas de casa. Então é importante que os prazos sejam considerados, de forma a oferecer, a cada participante, tempo suficiente para leitura, reflexão e resposta. Avaliação Por avaliação, entende-se um evento formal ou um processo que revela o quanto cada aluno progrediu em direção aos objetivos do processo de ensino-aprendizagem previamente definidos no planejamento pedagógico. A avaliação pode ser formativa, somativa ou a combinação de ambas. Avaliação Formativa • É um processo contínuo que deve considerar todos os estágios do processo de ensino-aprendizagem. • Possibilita ao professor melhorar o curso durante a sua condução. • Facilita a adaptação do curso e de seu conteúdo. • Identifica desde a necessidade de realizar pequenos ajustes, até a grandes falhas no planejamento pedagógico. Avaliação Somativa • Mede a eficácia de um produto final ou de um curso. • Pode ser um ponto de partida para o desenvolvimento de um plano de revisão. • Pode servir como base de informação para o desenho de um novo plano, programa ou curso. • Não auxilia aos alunos que estão participando do curso, pois é conduzida após a conclusão do mesmo. Em práticas convencionais de ensino, avaliação significa "testagem", de uma forma ou outra. Porém, parece haver consenso entre educadores da atualidade quanto à testagem convencional revelar somente parte do que o aluno realmente aprendeu e existe muito debate sobre qual seria uma alternativa melhor a testagem. Abaixo, sugerem-se exemplos de formas de avaliação formativa e somativa: • Exercícios de fixação • Leituras programadas, seguidas de discussão ou debate • Tarefas para casa enviadas por email ou postadas no fórum • Teste ou prova • Análise do tempo despedido cursando as aulas • Qualidade das contribuições nos fóruns e debates 30
  • 31. FORMULÁRIO DE PLANO DE CURSO CONCEPÇÃO FINALIDADE Objetivo Geral: Objetivo Específico: ÁREA(S) DE CONHECIMENTO DO CURSO PÚBLICO-ALVO 31
  • 32. GRADE CURRICULAR Ordem Nome da Disciplina Ementa 1 2 3 4 5 Carga horário de 60 horas, distribuída em 2 à 5 disciplinas. 32
  • 33. Plano de Disciplina (1 para cada disciplina) JUSTIFICATIVA FINALIDADE Objetivo Geral: Objetivo Específico: METODOLOGIA AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA: 33
  • 34. PLANO DE AULA PLANEJAMENTO Tópicos da Aula • Objetivos: • Pré-requisitos (opcional) • Recursos e Materiais Sugeridos • Estratégias Didáticas • PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS • Introdução • Desenvolvimento • Fechamento 34
  • 35. 4.2 Plano de Ação estratégica O que é? É um plano que pode ser desenvolvido em qualquer setor de uma organização/empresa. Nele, são estabelecidas diretrizes específicas para resolução de ‘situação-problema’ detectada na organização/empresa. Um plano estratégico de ação deve ser elaborado em consonância com o planejamento estratégico da empresa/organização, sendo assim, um desdobramento da fase de implementação do planejamento estratégico. Por isso, um plano de ação recebe o nome de estratégico, pois deve estar firmemente articulado aos objetivos maiores da organização. Neste caso, antes de se formular um plano estratégico de ação propriamente dito, é necessário contextualizá-lo, ou seja, demonstrar em que base estrutural ele está sendo gerado. Objetivo o Interferir numa determinada área da organização para solucionar/ aperfeiçoar/criar alternativas de melhoria e aprimoramento. o Apresentar atividades e metas para resolução de um ‘problema’ na organização/empresa. o Diagnosticar e propor ações de intervenção para melhoria do posicionamento estratégico da empresa no mercado, envolvendo não só ações operacionais como também as próprias da área de desenvolvimento de pessoas e sustentabilidade. Exemplos de tipos de Plano de Ação Estratégico o Ações envolvendo capacitação e treinamento visando a melhoria da aprendizagem organizacional o Plano de Carreira/Cargos e Salários o Plano de Marketing para lançamento de novo produto ou reposicionamento do produto/marca/ serviço no mercado o Implantação de um Programa de Qualidade de vida o Implantação de Código de Ética o Ações voltadas para Responsabilidade Social Empresarial o Economia da Cultura: financiamento cultural, patrocínio cultural derivado da responsabilidade social empresarial. o Empresa e Diversidade: relações de gênero, opção sexual e portadores de necessidades especiais. o Gestão do capital intelectual: modelo de implantação de Universidade Corporativa o Elaboração de plano de recrutamento e seleção o A organização sustentável: gestão ambiental, políticas ambientais, gestão de resíduos, etc 35
  • 36. Fases para o desenvolvimento de um Plano de Ação Estratégico Introdução Apresentação do projeto que deve contemplar: histórico da organização/setor, situação-problema, objetivos geral e específicos do plano. Contextualização Descrever o planejamento estratégico da empresa (se houver), que deverá contemplar no mínimo os seguintes itens: • Análise ambiental (oportunidades e ameaças do ambiente externos e pontos fortes e fracos do ambiente interno) • Objetivos organizacionais • Metas • Estratégias • Implantação Se a organização/empresa não tiver um planejamento estratégico sistematizado levantar os pontos: • Análise ambiental (oportunidades e ameaças do ambiente externo e pontos fortes e fracos do ambiente interno com base no modelo da matriz SWOT – figura 1) • Objetivos organizacionais • Metas A ação estratégica Deve ser descrita e diagnosticada a área específica de aplicação do plano de ação estratégico (RH, Marketing, Comunicação, Vendas, entre outras). Definir então: • A análise específica do ambiente em estudo (oportunidades e ameaças do ambiente externo e pontos fortes e fracos do ambiente interno); • Análise das necessidades empresariais relacionadas ao setor em questão; • Formulação dos objetivos e metas; • Definição das estratégias para o alcance dos objetivos e metas; • Apresentação das fases para implementação do plano (recursos necessários: materiais, humanos e financeiros); • Descrição do cronograma das atividades do plano de ação estratégico; • Apresentação dos procedimentos de acompanhamento e controle do plano; • Cronograma de Atividades • Considerações e resultados esperados. Observações No plano de ação estratégico pode ser especificado um item com apresentação de questionários e entrevistas aplicados na organização/empresa/setor em estudo. COMO SABER MAIS 36
  • 37. Exemplo de descritivo de um plano de ação para a área de RH: visite o site http://www.sato.adm.br/rh/planejamento_estrategico_de_recu.htm Figura 1 - Matriz SWOT 37
  • 38. Formulário de Plano de Ação Estratégico Diagnóstico: Neste item deve ser apresentado os dados da organização (nome, nº. de funcionários, setor de atuação, entre outras descrito em detalhes o setor a ser implantado o plano de ação estratégico apresentando: suas principais características, limitações e potencialidades. Indicar o número de funcionários do setor e o perfil de gestão. Indicação, traçado o diagnóstico detalhado e minucioso das principais deficiências do setor, abordando qual o problema detectado. Indicação: mínimo de 6 páginas. Situação-problema: Apresentar nesta seção a situação-problema que norteará o desenvolvimento do plano de ação estratégico. Indicação: mínimo de 1 página. Objetivos: Indicar neste item quais os objetivos (geral e específico) que direcionarão as atividades do plano de ação estratégico. Indicação: mínimo de 1 página. - Geral - Específicos 38
  • 39. Análise ambiental: Nesta seção, devem ser definidos os objetivos estratégicos para o setor e a partir deles, quais seriam as estratégias para ação, que se desdobraram nas metas para o setor no plano de ação estratégico. Indicação: mínimo de 2 páginas. - Oportunidades: - Ameaças: - Pontos Fortes: - Pontos Fracos: Estratégias: Nesta seção, a partir dos objetivos estratégicos quais seriam as estratégias para ação, que se desdobraram nas metas para o setor no plano de ação estratégico. Indicação: até 1 lauda. Cronograma de Atividades: Apresentar, neste item, o cronograma detalhado de cada ação, designando também os responsáveis por cada atividade. Indicação: mínimo de 2 páginas. Considerações e Resultados Esperados: Indicar, nesta seção, as considerações acerca do plano de ação estratégico, sua importância para a organização e para o setor específico e destacar os resultados esperados com a implantação do plano de ação estratégico. Indicação: mínimo de 2 páginas. 39
  • 40. 4.3 Artigo i Artigo científico Artigo, na ABNT (2003), é definido como um “texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. Ele é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O seu objetivo essencial é ser um meio eficiente e sucinto de divulgar e tornar conhecidos os resultados de estudos ou pesquisas. Geralmente, aborda questões que são historicamente polemizadas, quer sejam teóricas, quer sejam práticas. Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. Ele se divide em: Artigo original: apresenta temas ou abordagens próprias. Geralmente relata resultados de pesquisa e é chamado em alguns periódicos de artigo científico. Artigo de revisão: resume, analisa e discute informações já publicadas. Geralmente é resultado de pesquisa bibliográfica. Vários os motivos justificam um pesquisador redigir um artigo científico, especialmente quando se é aluno dos cursos de graduação e pós-graduação, pois os estudos e pesquisas desenvolvidos ao longo da vida acadêmica podem se converter em uma publicação de qualidade, sob forma de artigo. Ademais, os pesquisadores redigem artigos quando: Não foram estudados certos aspectos de um assunto ou o foram insuficientemente; ou ainda, se já tratados amplamente por outros, novos estudos e pesquisas permitem encontrar uma solução diferente. Uma questão antiga, conhecida, pode ser exposta de maneira nova. Os resultados de uma pesquisa ainda não se constituem em material suficiente para a elaboração de um livro. Ao se realizar um trabalho, surgem questões secundárias que não serão aproveitadas na obra. 40
  • 41. ELEMENTOS QUE COMPÕEM O ARTIGO CIENTÍFICO Elementos pré-textuais Cabeçalho: título (e subtítulo) do trabalho; autor(es); credenciais do(s) autor(es) e local de atividades. Resumo: parágrafo na língua do texto que sintetiza os objetivos do autor ao escrever o texto, a metodologia e as conclusões alcançadas. Composto de frases concisas e objetivas, não ultrapassando 250 palavras. Palavras-chave: termos na língua do texto escolhidos para indicar o conteúdo do artigo, abaixo do resumo, separadas entre si por um ponto e finalizadas também por ponto. Elementos textuais Texto composto basicamente por: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Se for divido em Seções, deverá seguir o Sistema de Numeração Progressiva (consultar a ABNT). Introdução: parte inicial, na qual devem constar a delimitação do assunto, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo. Desenvolvimento: parte principal, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções. Conclusão: parte final, na qual se apresentam as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. Elementos pós-textuais Título (e subtítulo) do trabalho em língua estrangeira. Resumo em língua estrangeira apresentação do resumo, precedido do título, em língua diferente daquela na qual foi escrito o artigo. Palavras-chave em língua estrangeira. Nota (s) explicativa (s). Referências: lista de documentos citados nos artigos de acordo com norma da ABNT. Glossário. Apêndice: documento que complementa o artigo. 41
  • 42. Anexo: documento que serve de ilustração, comprovação ou fundamentação. Agradecimentos. Data de entrega. i Texto retirado do Módulo Metodologia da Pesquisa Científica, autora: Tatiane de Lucena 42