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A REFORMA 
PROTESTANTE
UM POUCO DE HISTÓRIA 
• A Reforma Protestante foi um movimento que visou trazer a 
igreja à pureza original do cristianismo segundo o Novo 
Testamento. 
• Depois do Pentecostes, a Reforma do século XVI foi o 
maior movimento espiritual ocorrido dentro da Igreja. 
• Representou uma volta à Bíblia, ao ensino dos apóstolos e, 
por isso, a rejeição total a qualquer doutrina sem base nas 
Escrituras.
• Martinho Lutero (1483-1546) foi o instrumento que Deus 
usou para dar o brado da Reforma, depois que homens 
como John Wycliff, John Huss e Jerônimo Savonarola já 
haviam se dedicado a esta causa. 
• Lutero era filho de camponeses, tornou-se monge 
agostiniano e entrou para o convento de Erfurt, depois de 
uma dramática experiência numa tempestade, onde fez o 
voto de ser sacerdote se fosse poupado da morte.
• Buscava com avidez a salvação de sua alma. Em 
1512, aos 29 anos, o texto de Romanos 1:17, “o justo 
viverá por fé”, abriu os olhos do seu coração para 
compreender a verdade de Deus. Ali ele descobriu a 
gloriosa doutrina da Justificação pela Fé. 
• Mais tarde, quando o papa Leão X estava construindo 
a basílica de São Pedro, seu emissário Johannes 
Tetzel foi à Alemanha vender indulgências, que 
ofereciam redução das penas do purgatório.
• Convencido pelas Escrituras de que o tráfico 
de indulgências desviava o povo da verdade, 
oferecendo-lhe falsas esperanças, Lutero 
decidiu enfrentar esse abuso e, no dia 31 de 
outubro de 1517, pregou nas portas da igreja 
de Wittenberg as 95 teses contra as 
indulgências e os desmandos do papado. 
• Estava deflagrado o movimento da Reforma 
Protestante. Essas teses foram um golpe no 
poder papal e no poder da Igreja Romana que 
desviara da fé apostólica.
• Lutero foi excomungado pelo papa. Em 1521, em 
Worms, na Dieta Imperial, sob ameaça de morte, ele 
defendeu sua fé diante do imperador, clérigos, nobres, 
condes e embaixadores. 
• A partir daí, o evangelho passou a ser pregado na língua 
do povo. Nos púlpitos e nos bancos das igrejas havia 
cópias da Bíblia traduzida por Lutero. 
• Cantavam-se por toda a Alemanha hinos evangélicos e 
salmos, muitos dos quais escritos pelo próprio Lutero. 
Dentre eles, destacava-se a Marselhesa da Reforma, 
“Castelo Forte é o nosso Deus”.
• As teses combateram o pretenso poder da Igreja de ser 
mediadora entre o homem e Deus, vendendo o perdão 
dos pecados. 
• Dentro de 30 anos, a igreja cristã na Alemanha tinha sido 
reformada, como ninguém jamais poderia ter sonhado. 
Os abundantes escritos de Lutero tiveram larga 
aceitação. 
• E assim o movimento se espalhou pela Boêmia, Hungria, 
Polônia, Inglaterra, Escócia, França, Países Baixos, 
Escandinávia e até mesmo pela Espanha e Itália.
• Deus levantou outros esteios da Reforma como 
João Calvino, Zwinglio, John Knox e outros para 
darem continuidade a esse movimento reformador. 
A Reforma chegou até nós e hoje somos herdeiros 
desse bendito legado. 
• Precisamos manter acesa a mesma chama que 
ardeu no coração desses gigantes do passado, 
mantendo pura a nossa consciência e firme a 
nossa fé, a fim de que as gerações pósteras 
possam herdar o fiel legado da verdade de Deus.
• A Reforma não foi uma inovação na igreja, 
mas uma volta à doutrina dos apóstolos. 
Não foi um desvio de rota, mas uma volta 
às Escrituras. 
• A Reforma colocou a igreja de volta nos 
trilhos da verdade.
QUAIS FORAM AS GRANDES ÊNFASES DA 
REFORMA? 
• 1. A singularidade das Escrituras. 
• O conhecido SOLA SCRIPTURA, acentua que as 
Escrituras são a nossa única regra de fé e prática e 
que devemos rejeitar, peremptoriamente, qualquer 
doutrina que não esteja fundamentada na Palavra de 
Deus.
• Não podemos acrescentar nada às Escrituras nem 
retirar delas qualquer de seus ensinamentos. A 
Palavra de Deus é inspirada, inerrante, infalível e 
suficiente. Sua origem não é humana, mas divina. 
• É inerrante quanto ao seu conteúdo, infalível quanto 
às suas profecias e suficiente quanto ao seu 
propósito. Não precisamos nem podemos 
acrescentar nossas experiências nem as tradições 
da igreja à Palavra de Deus.
• Não são nossas experiências que legitimam 
as Escrituras, mas ELAS é que julgam as 
nossas experiências.
• 2. A singularidade da Fé. 
• O conhecido SOLA FIDE, enfatiza que a salvação 
é recebida por meio da fé e não através das obras. 
Não somos aceitos por Deus por causa das 
nossas obras. Somos aceitos em Cristo, por causa 
de seus méritos, e recebemos essa salvação 
gratuita por meio da fé.
• A fé não é a causa meritória da nossa salvação, mas a 
causa instrumental. Não somos salvos por causa da 
fé, mas através da fé. A causa meritória da salvação é 
o sacrifício substitutivo de Cristo, enquanto a fé se 
apropria dos benefícios desse sacrifício. 
• O apóstolo Paulo é meridianamente claro a esse respeito: 
“Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isso não vem de 
vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se 
glorie” (Ef 2.8,9).
• 3. A singularidade da graça. 
• O conhecido SOLA GRATIA, destaca que não 
somos salvos pelas obras que fazemos para Deus, 
mas pela obra que Cristo fez por nós. Graça é um 
dom precioso concedido a alguém que não 
merece, mas precisa. Deus nos amou quando 
éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos.
• Deus nos buscou quando estávamos perdidos. 
Deus nos deu vida quando estávamos mortos. 
Atraiu-nos para ele, quando todas as inclinações 
da nossa carne eram inimizades contra ele. 
• Seu amor foi incompreensível, pois sendo nós 
filhos da ira, ele nos amou incondicinalmente, e 
enviou-nos seu Unigênito Filho para morrer em 
nosso lugar, para nos adotar como filhos e nos 
receber em sua família, constituindo-nos filhos do 
seu amor. Isso é graça! Graça bendita, maravilhosa 
graça!
• 4. A singularidade de Cristo. 
• O conhecido SOLUS CHRISTUS, evidencia que 
Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único 
Mediador entre Deus e os homens. Ele é a 
Porta do céu, o Caminho que nos leva ao Pai.
• Por sua morte na cruz, rasgou o véu do 
santuário e abriu-nos um novo e vivo caminho 
para Deus. Jesus é o único Salvador e não há 
nenhum outro nome dado entre os homens pelo 
qual importa que sejamos salvos.
• 5. A singularidade de Deus. 
• O conhecido SOLI DEO GLORIA, destaca que tudo foi 
criado por Deus e existe para a glória de Deus. O fim 
último da nossa própria existência é glorificar a Deus e 
gozá-lo para sempre.
• O homem não é o centro do universo, Deus é. A 
salvação é pela graça, pela fé, para as obras, com o 
único propósito de que Deus seja glorificado por toda 
a eternidade. 
• Diz o apóstolo Paulo: “Porque dele, por meio dele e 
para ele são todas as coisas”. A Deus, portanto, 
honra, glória e louvor, agora, e pelos séculos 
eternos! 
Romanos 11:36
CONCLUSÃO 
As bases de uma reforma espiritual: 
Doutrina > Experiência > Prática 
Estamos precisando de uma nova 
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A Reforma protestante

  • 2. UM POUCO DE HISTÓRIA • A Reforma Protestante foi um movimento que visou trazer a igreja à pureza original do cristianismo segundo o Novo Testamento. • Depois do Pentecostes, a Reforma do século XVI foi o maior movimento espiritual ocorrido dentro da Igreja. • Representou uma volta à Bíblia, ao ensino dos apóstolos e, por isso, a rejeição total a qualquer doutrina sem base nas Escrituras.
  • 3. • Martinho Lutero (1483-1546) foi o instrumento que Deus usou para dar o brado da Reforma, depois que homens como John Wycliff, John Huss e Jerônimo Savonarola já haviam se dedicado a esta causa. • Lutero era filho de camponeses, tornou-se monge agostiniano e entrou para o convento de Erfurt, depois de uma dramática experiência numa tempestade, onde fez o voto de ser sacerdote se fosse poupado da morte.
  • 4. • Buscava com avidez a salvação de sua alma. Em 1512, aos 29 anos, o texto de Romanos 1:17, “o justo viverá por fé”, abriu os olhos do seu coração para compreender a verdade de Deus. Ali ele descobriu a gloriosa doutrina da Justificação pela Fé. • Mais tarde, quando o papa Leão X estava construindo a basílica de São Pedro, seu emissário Johannes Tetzel foi à Alemanha vender indulgências, que ofereciam redução das penas do purgatório.
  • 5. • Convencido pelas Escrituras de que o tráfico de indulgências desviava o povo da verdade, oferecendo-lhe falsas esperanças, Lutero decidiu enfrentar esse abuso e, no dia 31 de outubro de 1517, pregou nas portas da igreja de Wittenberg as 95 teses contra as indulgências e os desmandos do papado. • Estava deflagrado o movimento da Reforma Protestante. Essas teses foram um golpe no poder papal e no poder da Igreja Romana que desviara da fé apostólica.
  • 6. • Lutero foi excomungado pelo papa. Em 1521, em Worms, na Dieta Imperial, sob ameaça de morte, ele defendeu sua fé diante do imperador, clérigos, nobres, condes e embaixadores. • A partir daí, o evangelho passou a ser pregado na língua do povo. Nos púlpitos e nos bancos das igrejas havia cópias da Bíblia traduzida por Lutero. • Cantavam-se por toda a Alemanha hinos evangélicos e salmos, muitos dos quais escritos pelo próprio Lutero. Dentre eles, destacava-se a Marselhesa da Reforma, “Castelo Forte é o nosso Deus”.
  • 7. • As teses combateram o pretenso poder da Igreja de ser mediadora entre o homem e Deus, vendendo o perdão dos pecados. • Dentro de 30 anos, a igreja cristã na Alemanha tinha sido reformada, como ninguém jamais poderia ter sonhado. Os abundantes escritos de Lutero tiveram larga aceitação. • E assim o movimento se espalhou pela Boêmia, Hungria, Polônia, Inglaterra, Escócia, França, Países Baixos, Escandinávia e até mesmo pela Espanha e Itália.
  • 8. • Deus levantou outros esteios da Reforma como João Calvino, Zwinglio, John Knox e outros para darem continuidade a esse movimento reformador. A Reforma chegou até nós e hoje somos herdeiros desse bendito legado. • Precisamos manter acesa a mesma chama que ardeu no coração desses gigantes do passado, mantendo pura a nossa consciência e firme a nossa fé, a fim de que as gerações pósteras possam herdar o fiel legado da verdade de Deus.
  • 9. • A Reforma não foi uma inovação na igreja, mas uma volta à doutrina dos apóstolos. Não foi um desvio de rota, mas uma volta às Escrituras. • A Reforma colocou a igreja de volta nos trilhos da verdade.
  • 10.
  • 11. QUAIS FORAM AS GRANDES ÊNFASES DA REFORMA? • 1. A singularidade das Escrituras. • O conhecido SOLA SCRIPTURA, acentua que as Escrituras são a nossa única regra de fé e prática e que devemos rejeitar, peremptoriamente, qualquer doutrina que não esteja fundamentada na Palavra de Deus.
  • 12. • Não podemos acrescentar nada às Escrituras nem retirar delas qualquer de seus ensinamentos. A Palavra de Deus é inspirada, inerrante, infalível e suficiente. Sua origem não é humana, mas divina. • É inerrante quanto ao seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto ao seu propósito. Não precisamos nem podemos acrescentar nossas experiências nem as tradições da igreja à Palavra de Deus.
  • 13. • Não são nossas experiências que legitimam as Escrituras, mas ELAS é que julgam as nossas experiências.
  • 14. • 2. A singularidade da Fé. • O conhecido SOLA FIDE, enfatiza que a salvação é recebida por meio da fé e não através das obras. Não somos aceitos por Deus por causa das nossas obras. Somos aceitos em Cristo, por causa de seus méritos, e recebemos essa salvação gratuita por meio da fé.
  • 15. • A fé não é a causa meritória da nossa salvação, mas a causa instrumental. Não somos salvos por causa da fé, mas através da fé. A causa meritória da salvação é o sacrifício substitutivo de Cristo, enquanto a fé se apropria dos benefícios desse sacrifício. • O apóstolo Paulo é meridianamente claro a esse respeito: “Pela graça sois salvos, mediante a fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).
  • 16. • 3. A singularidade da graça. • O conhecido SOLA GRATIA, destaca que não somos salvos pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra que Cristo fez por nós. Graça é um dom precioso concedido a alguém que não merece, mas precisa. Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos.
  • 17. • Deus nos buscou quando estávamos perdidos. Deus nos deu vida quando estávamos mortos. Atraiu-nos para ele, quando todas as inclinações da nossa carne eram inimizades contra ele. • Seu amor foi incompreensível, pois sendo nós filhos da ira, ele nos amou incondicinalmente, e enviou-nos seu Unigênito Filho para morrer em nosso lugar, para nos adotar como filhos e nos receber em sua família, constituindo-nos filhos do seu amor. Isso é graça! Graça bendita, maravilhosa graça!
  • 18. • 4. A singularidade de Cristo. • O conhecido SOLUS CHRISTUS, evidencia que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único Mediador entre Deus e os homens. Ele é a Porta do céu, o Caminho que nos leva ao Pai.
  • 19. • Por sua morte na cruz, rasgou o véu do santuário e abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus. Jesus é o único Salvador e não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos.
  • 20. • 5. A singularidade de Deus. • O conhecido SOLI DEO GLORIA, destaca que tudo foi criado por Deus e existe para a glória de Deus. O fim último da nossa própria existência é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
  • 21. • O homem não é o centro do universo, Deus é. A salvação é pela graça, pela fé, para as obras, com o único propósito de que Deus seja glorificado por toda a eternidade. • Diz o apóstolo Paulo: “Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas”. A Deus, portanto, honra, glória e louvor, agora, e pelos séculos eternos! Romanos 11:36
  • 22. CONCLUSÃO As bases de uma reforma espiritual: Doutrina > Experiência > Prática Estamos precisando de uma nova reforma. Estamos precisando voltar à Palavra.