Worskhop sobre ´design de Cenários de Aprendizagem na Formação de professores desenvolvido no âmbito do projeto Tel@FTE-Lab do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Autoria: João Filipe Matos, Neuza Pedro, Ana Pedro, João Piedade
2. Agenda
1. os cenários de aprendizagem no projeto
TEL@FTELab - contextualização
2. o conceito de cenário de aprendizagem
3. desenvolvimento de cenários de
aprendizagem: hands-on
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3. No projeto (WP 4, Task 4.1)
Design of Learning Scenarios Workshops
“ This task addresses the need to improve the team
competences to design and implement learning scenarios and
its objectives are:
- to develop training modules for teacher educators for the
construction of learning scenarios in each specific domain of
Biology, Informatics, Mathematics and Physics (BIMP)… ”
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6. Cenários de Aprendizagem
O conceito
“Pensar em cenários de aprendizagem é algo que o professor faz
na sua prática docente se se considerar que ao planificar a sua
prática pedagógica quotidiana, o professor desenha ou antecipa,
de uma forma mais ou menos consciente, diferentes tipos de
situações que procurará criar na sua sala de aula” (Matos, 2014)
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7. Cenários de Aprendizagem
Cenários de Aprendizagem são histórias sobre o que pode ser…
“Scenarios are stories of what might be…”
Cenários de Aprendizagem podem ser uma ferramenta (forma) criativa de
planear (preparar) o (para) futuro
“Scenarios can provide a tool form planning creatively for the future…”
Os cenários visam estimular o pensamento crítico e criativo que permita
sair-se das formas pré estabelecidas de planeamento das ações…
“scenarios aim to stimulate creative ways of thinking that help people break out of
established ways of looking at situations and planning their actions…”
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8. Cenários de Aprendizagem
Cenários de Aprendizagem são histórias sobre o que pode ser…
“Scenarios are stories of what might be…”
Os cenários são ferramentas úteis onde a complexidade e a
incerteza são altas…
“Scenarios are useful tools where the complexity and uncertainty are high …”
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9. Cenários de Aprendizagem
Porquê usar cenários ?
1- para estimular a mudança dos hábitos de pensar o ensino e as
representações sobre situações;
2 - desenvolver competências que permitam lidar melhor e de forma mais
criativa com a incerteza e antecipar os efeitos e impactos das ações a curto e
a longo prazo;
3 – para criar contextos e práticas propícias à aprendizagem
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10. Cenários de Aprendizagem
Elementos estruturantes
1. desenho organizacional do ambiente - organização dos
elementos contextuais do cenário, requisitos (incluindo regras, convicções e
concepções), artefactos materiais
2. papéis e atores - responsabilidades, formas de estar, organização do
coletivo, modos de interação e comunicação
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11. Cenários de Aprendizagem
Elementos estruturantes
3. enredo, estratégias de trabalho, atuações e propostas -
arquitetura da atuação, estrutura de atividade, sentido teleológico da
construção
4. reflexão e regulação - processos de reificação do aprendido/ da ação,
monitorização do desenvolvimento próprio dos atores e do contexto,
avaliação crítica, produtos.
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13. Cenários de Aprendizagem
Princípios para o design de cenários
Princípio I: Os Cenários de Aprendizagem devem ser construídos com base na ideia de
design participativo
Princípio II: Os Cenários de Aprendizagem devem basear-se no contexto e nas necessidades
dos seus utilizadores
Princípio III: Os Cenários de Aprendizagem devem decorrer de um processo dinâmico de
experimentação e reflexão
Princípio IV: Os Cenários de Aprendizagem devem ajudar a aprender, a pensar e a tomar
decisões
Princípio V: Os Cenários de Aprendizagem devem proporcionar novos desafios e permitir a
consolidação de outros
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17. Exemplos de Cenários de Aprendizagem
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DID I
•Especificidade do
ensino e
aprendizagem da
Informática e das TIC
DID II
•Questões
fundamentais do
currículo de
Informática e da
prática letiva do
professor
DID III
• Recursos
Educativos Digitais
e Objetos de
Aprendizagem
• Cenários de
Aprendizagem
DID IV
•Formação a
distância e e-
learning
(plataformas de
aprendizagem e
ferramentas da web
2.0)
Seminário
de Didática
da
Informática
•Análise das
possibilidades e
papéis do professor
de Informática na
escola/agrupamento
IPP I
• A Escola do Futuro
IPP II
• A Sala de Aula de
Informática
IPP III
• Projeto Intervenção
Pedagógica
IPP IV
•Intervenção
Pedagógica
Supervisionada
20. Cenários de Aprendizagem
Cinco Razões para o design de cenários
Carroll et al. (2000) aponta cinco razões para que se aposte no design de ferramentas tecnológicas baseada em
cenários (scenario-based design).
(i) Os cenários evocam reflexão
Dar ênfase às atividades do utilizador torna mais fácil para os designers integrar a reflexão e a ação na sua
própria prática de design. O foco de atenção dirige-se para as atividades e as experiências do futuro
utilizador e não as virtuosidades profissionais do designer.
(ii) Os cenários são concretos e fluidos
Os cenários são simultaneamente concretos e flexíveis, ajudando aqueles que os desenvolvem a controlar
a fluidez das situações de design. São concretos no sentido de que, simultaneamente, fixam uma situação
de design e oferecem uma solução específica. Ao mesmo tempo são flexíveis, deliberadamente
incompletos e facilmente revistos ou elaborados.
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21. Cenários de Aprendizagem
Cinco Razões para o design de cenários
(iii) Qualquer cenário tem muitas perspetivas possíveis
Os cenários permitem abordar várias perspetivas de interação, diversos níveis e quantidades de
detalhes, ajudando aqueles que os desenvolvem a controlar as várias consequências exigidas por uma
dada ação de design.
(iv) Os cenários podem ser genéricos e categorizáveis
Os cenários fazem descrições a um nível geral e abstrato. Permitem integrar neles diferentes situações,
problemas concretos. Pretendem exemplificar temas e problemas genéricos e não preocupações
particulares. Por outro lado, podem ser categorizáveis com base nas relações de casualidade que
explicitamente integram nos elementos que o compõem.
(v) Os cenários promovem a orientação para o trabalho
Os cenários são objetos de design orientados para o trabalho. Descrevem sistemas em termos do
trabalho que os utilizadores tentarão fazer quando utilizarem aqueles sistemas.
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22. Referências
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Matos, J. F. (2014). Princípios orientadores para o desenho de Cenários de Aprendizagem [Online].
Retirado de https://drive.google.com/open?id=0Bw9_y3mpURWiUFpsV2cxS2FyVkk
Wollenberg, E., Edmunds, D., Buck, L. (2000). Anticipating change: Scenarios as a tool for adaptive
forest management – a guide (pp. 1-7). Indonesia: Center for International Forestry Research.
[Online]. Retirado de http://www.cifor.org/online-library/browse/viewpublication/publication/
744.html