1. UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI
Disciplina:propagação de plantas
Professor: Andre Cabral
Propagação de Rosas
Alunas:Núbia C.Santos
Kelen Elidiane
Diamantina, 2014
2.
3. OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo mostrar as principais formas de
propagação utilizadas em roseiras e novos métodos que ainda estão em pesquisa
apresentando suas vantagens e desvantagens a fim de aumentar a produção e
qualidade das rosas, para atender ao mercado consumidor que a cada dia esta
mais exigente.
4. INTRODUÇÃO
flores - as rosas - harmoniosa beleza - valor comercial no mercado
externo e interno.
origem na Ásia,
usadas como elemento decorativo , para alimentação , fabricação de óleo ,
perfumes e infusões para chás aromáticos
disseminada pela Europa e America
Brasi:1560-1570 pelos padres jesuítas
5. A partir de 1829 - o plantio em jardins públicos .
Atualmente > produtores de rosas são a Holanda, Colômbia seguida pela Itália.
Brasil :São Paulo, Minas Gerais e Ceará
Tem pouca participação no mercado mundial ,mas ate 2015 tem uma previsão
de 1,215 milhões de hastes ,
O que representara 27% do total de flores e plantas ornamentais vendidas para o
exterior
6. gênero Rosa sp.
classe das Angiospermas ,
subclasse Dicotiledônea, ordem Rosales
família Rosaceae ,
hábitos de crescimento: trepador, reptante (rasteiro) e ereto;
as flores são em cachos ou solitárias;
a disposição das folhas são alternadas
e o fruto do tipo aquênio.
7. A faixa ótima de T -17°C a 26°C
já a umidade em torno de 70 a 75%,
O numero de espécie ainda é motivo de controvérsia entre os autores- 30 até
4266 espécies,
sendo as mais importantes
9. produtividade comercial está condicionada por diversos fatores
sendo o mais importante :
a escolha das mudas ,a deficiência na identificação dos mesmos e em
quantidade suficientes da mesma variedade,
a falta de regularidade de produtores, a ausência de campos de matrizes de
porta- enxertos e enxertos (borbulhas), a rotatividade de variedades ,
Além dos problemas sérios de doenças do solo como Agrobacterium
tumefaciens e Fusarium
10. Podendo se propagar por
reprodução sexuada - sementes
assexuada - estaquia, enxertia e
Micropropagação- in vitro
sistema de hidropônico
11. No Brasil -estaquia direta de porta-enxerto e posteriormente enxerto
tem se investido no uso de novos métodos como a micropropagação in -vitro e a
hidroponia.
12. MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO
sexuada -semente
assexuadamente -estaquia, enxertia,
Micropropagação e hidropinia
13. PROPAGAÇÃO SEXUADA
Sementes
melhoristas - desenvolvimento de novos cultivares ou obtenção de porta
enxerto de algumas espécies
desvantagens: semente apresentam problemas com dormência, segregação,
longo período para atingir a maturidade
Fonte:Google imagens
14. PROPAGAÇÃO ASSEXUADA
Técnica que consiste no uso de partes vegetativa de plantas,
que possuem a capacidade de regeneração
Estaquia de caule
obtém grande numero de mudas de rosas em pouco tempo.
A formação de raízes depende de vários fatores tais como tipo de estaca,
ambiente de enraizamento, substrato , irrigação, fotoperido e presença de
indutores
15. A estaquia direta para algumas variedades comerciais podem produzir plantas
tão vigorosas como as provenientes da enxertia como descrito em um
experimento realizado por Hermes Moreira de Souza e Romeu Inforzato em
1958
avaliação do enraizamento com uso de hormônios
Variedades:R.caninas e R. chinensis
5 tratamentos- : Ácido beta indolbutírico 0,05 g / litro, Ácido alfa naftaleno-
acético 0,05 g / litro, Vigortone (pó), Estimurhiz B (pó), Seradix B n.° 1 (pó),
Testemunha (sem tratamento)
18. Após analise:
Rosas caninas: melhor enraizamento com todos os tratamentos, também
melhor vigor das raízes e maior quantidade, o que a torna melhor para ser usada
como porta -enxerto.
Já as testemunhas e a Rosa chinensis apresentaram melhor enraizamento em
condições naturais.
20. ENXERTIA
leva em conta a capacidade de duas ou mais plantas combinarem-se e crescerem
simultaneamente em um único pé
Na enxertia-o cavalo ou porta-enxerto, devendo este ser mais rústico -Rosa
multiflora, R.canina, R.chinensis.
Como relatado por Barbosa 2003- que demonstrou a maior eficiência dos
cultivares tradicionais sobre porta – enxerto Rosa multiflora.
Variedades- Red Success e Sônia
Resultado: tanto as estacas herbáceas , quanto lenhosa do porta enxerto Rosa
multiflora , obtiveram de 95% ou mais de enxertos pegos, quando foram
usados as variedades Red Success e Sonia
24. Desvantagem:
o risco de penetração de microorganismos no ponto de cicatrização do enxerto,
de provocar um estrangulamento na condução de seiva
a união do enxerto pode ser extremamente frágil e sujeita a danos devido ao
frio rigoroso ou a fortes ventos
25. MERGULHIA
Pode ser adotado para variedades que têm caules longos e flexíveis.
vantagem :
resulta da alimentação do ramo que está sendo enraizado pela planta mãe,
não é tão empregado na propagação de roseiras em escala comercial devido ao
alto custo e baixo rendimento
26. MICROPROPAGAÇÃO
consiste no cultivo de plantas ou partes de plantas como as gemas axilares,
meio de cultura
ambiente asséptico
controle da umidade, temperatura, a irradiação e fotoperiodo
sala de crescimento, oferecer material livre de contaminações
27. as espécies são cultivadas sob condições ex situ (fora do lugar de origem)
e sob ação de hormônios sintéticos,
surgimento de alterações espontâneas -somaclonais,
podem ser fixadas e transmitidas por reprodução sexuada
28. Importância
mantém as mesmas características da planta matriz,
Permitir a clonagem de genótipos.
homogeneidade apresentada pelas plantas.
possibilidade de produção e conservação
com baixa exigência de mão-de-obra para sua manutenção.
29. Segundo Alexandre Drefahl, 2004 a primeira publicação que cita a
multiplicação e o enraizamento de roseiras (Rosa multiflora) por meio da
cultura de meristemas foi a de ELLIOTT (1970).
30. outros trabalhos vem sendo realizados com a cultura de meristemas de rosa
como o experimento de Wen Xing et al ,2010 que usou um protocolo ideal para
a rápida multiplicação clonal de vários Rosa rugosa in vitro
analisaram e examinaram a influência e interação de reguladores de
crescimento (BA, NAA) e
carboidratos (sacarose, glicose)
quatro variedades de Rosa rugosa-Tang Red ',' Puce Dragon, '"Tang White ' e ‘
Roxo filial.
31. dois meios básicos,
MS e WPM, contendo diferentes concentrações de BA (2,2, 4,4 fiM), NAA
(0,054, 0,27, 0,54 mM) e GA3 (2,0 uM)
Foram retirados 2 experimentos
1°as brotações - 4 cultivares -dois -baseados em MS- suplementados com BA
(2,2 M), NAA (0.054 uM), GA3 (0,4 uM) e ou 30 g l1 de sacarose ou 30 g l1 de
glicose
Foi obtido : o meio de cultura base foram significativos
houve maior proliferação e crescimento de brotos mais vigorosamente em meio
MS do que na WPM , apresentou escurecimento e crescimento mais lento.
32. Hormônios (PGR) desempenhou um papel fundamental na iniciação do ramo.
Para o 'Tang Red' e cultivares Puce dragão '40% dos explantes nodais
apresentaram brotação no meio controle, sem reguladores de crescimento.
meio MS contendo sacarose , BA , NAA e GA3, em que 84% dos explantes
nodais produzido produziram brotações.
Para 'Roxo Filial "e "Tang White ', com 100% dos explantes nodais
apresentaram brotação e desenvolvimento da parte aérea em todos os suportes
de MS com ou sem reguladores de crescimento
33. 2° foi testada a efeitos do PGR sobre multiplicação dos calos usando uma fonte
de carbono.
Resultado:o uso de carbono foi um fator importante na multiplicação dos
brotos e os regulamento de crescimento de todos os cultivares
tendo como fator limite apenas o tempo ,pois foi bem mais lento no
enraizamento que os outros métodos
'Puce Dragon', 'Filial Purple' e 'Tang White' cresceram melhor quando glicose
foi usado como a fonte de carbono;
34. "Tang Red 'obteve o melhor crescimento quando a sacarose era adicionada ao
meio.
Com isso ele chegou a conclusão que métodos para acelera o processo de
propagação dessa variedade são necessários e que a propagação in vitro é a
mais eficiente.
35. In vitro culture of four cultivars of Rosa rugosa Thunb. Shoot initiation from nodal explants of 'Tang White' (a),
'Purple Branch' (b), 'Puce Dragon' (c), 'Tang Red' (d), Shoot multiplication and elongation of 'Tang White' (e), 'Purple
Branch' (f), Rooting, with long roots (g), with large number of small roots; view of bottom of culture tumbler (h),
Hardened micropropagated plantlets (i). Bar=0,5 cm.
36. HIDROPONIA
Não é ainda muito usada
tendo os maiores centro de pesquisa -Europa
não se tem tantos trabalhos disponível
consiste no não uso do solo ,
mas sim de substratos inertes alojados em potes suspensos, onde recebem com
regularidade solução nutritiva
37. O número de mudas - 2 a 4 por pote.
É um sistema muito eficiente e produtivo
com baixa incidência de pragas e doenças
Desvantagem
risco de contaminação,
da salinidade dos solos
alto custo devido- o valor de 1real/m3
38. Mas em 1999 Rodrigues et al juntamente com o “Istituto Sperimentale per la
Floricoltura di Sanremo”
realizou um trabalho - encontrar um sistema simples e com custo
compatível.
18 meses
duas caixas para o armazenamento da solução
Diariamente era executado o monitoramento da salinidade e do pH da solução
recirculada
microenxertadas da cv Anna sobre o porta-enxerto R. indica.
39. até o final 18 meses
a possibilidade de uso do cultivo em sistema fechado,
sem descartar nenhum drenado e sem utilizar-se de altas tecnologias.
O manejo do reciclo com longa duração depende, acima de tudo, da qualidade
da água,
40. mesmo que não sejam tóxicos, tendem com o tempo a acumular-se e tornar cada
vez mais difícil a regeneração da solução.
O rendimento total analisado foi de 26,5 flores / planta
42. TABELA PRODUÇÃO DE ROSAS NOS DEZOITO
MESES DE COLHEITA DAS HASTES.
Classe
comerci
al
<40 cm 40-
50cm
50-
60cm
60-70
cm
70-80
cm
> 80 cm Total
Rosas/pl
anta
8,89 8,08 5,55 2,33 0,53 0,12 26,50
Fonte: Ernesto José Resende Rodrigues, 1999
43. PESQUISAS NO BRASIL
São Benedito no Ceara -2011
Epitácio de A. Freire et al
Cultivo Hidropônico de Rosas e Ambiente Protegido
avaliação do desempenho do sistema de irrigação localizada no cultivo
hidropônico de rosas e não a produção de mudas nesse sistema
o sistema ainda precisa passar por avaliação técnicas para diagnosticar melhor
os problemas, como também de cuidados ao ser utilizados os tratos culturais
para não danificar o sistema de irrigação
44. CONCLUSÃO
A propagação de rosas ainda é um processo que necessita de novas
pesquisas visando uma melhoria nos métodos mais convencionais, já
que alguns método como a micropropagação mesmo ajudando na
produção em larga escala ainda não consegue atingir a todos os
produtores mas devido ao gastos referentes a tecnologia que foi
empregada mesmo representando perdas mínimas ao ser levadas ao
campo , no final não consegue pagar todos os gastos tendo prejuízos. Já
Os outros métodos como a estaquia e a enxertia, apesar das chances de
contaminação, acabam representando os métodos mais viáveis devido
ao baixo custo, por não ter grandes exigências tecnológicas e de mão de
obra . E no caso da Hidroponia mais estudos precisar ser feito a fim de
otimizar o sistemas
45. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
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