O documento descreve vários métodos geofísicos usados para estudar o interior da Terra, incluindo sismologia, gravimetria e anomalias gravimétricas. Estes métodos permitem concluir que o interior da Terra não é homogêneo e possui uma estrutura em camadas, e a gravimetria pode identificar variações na densidade que indicam a presença de recursos minerais ou acidentes geológicos abaixo da superfície.

1. 10º ANO - GEOLOGIA
MÉTODOS PARA O ESTUDO DO
INTERIOR DA TERRA

2. Os geólogos usam diversos
instrumentos e recolhem
informações nos mais variados
pontos do globo.
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3. Métodos geofísicos
 A geofísica é uma ciência que estuda a Terra por
métodos físicos quantitativos, através da
propagação das ondas sísmicas, determinações
gravimétricas, electromagnéticas, geomagnéticas e
geotérmicas.
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5. Sismologia
 São duas as características que
tornam a Sismologia essencial
ao estudo da estrutura da
Geosfera:
 o facto de a velocidade das
ondas sísmicas variar de acordo
com as propriedades do
material que atravessam;
 a capacidade de as ondas
sísmicas se propagarem por
todo o globo, podendo ser
registadas a milhares de
quilómetros do foco de origem.
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6.  As ondas sísmicas
permitem concluir que o
interior da Terra não é
homogéneo (A),
apresentando uma
estrutura em camadas (B).
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7. Gravimetria
 qualquer corpo situado à superfície da Terra experimenta
uma força (F) de atracção para o centro da Terra, que,
segundo a lei da atracção universal de Newton, é dada por
uma expressão matemática.
 A força da gravidade pode ser determinada com aparelhos
chamados gravímetros.
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8. Distribuição da crosta
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9.  Para compararmos a
força da gravidade em
diferentes pontos da
Terra é necessário
introduzir correcções
relativas a diferentes
parâmetros (latitude,
altitude, presença de
acidentes topográficos).
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10.  Por convenção, considera-se que o valor normal da
força gravítica, ao nível médio das águas do mar, é O
(zero). As anomalias gravimétricas acima e abaixo de O
(zero) são, respectivamente, positivas ou negativas.
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11. Como explicar cada uma das
situações?
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12. Situação A
 existe um doma de sal-
gema de densidade
2,20 em contacto com
rochas mais densas.
 À superfície, na zona
correspondente à
posição do doma de sal-
gema, verifica-se uma
anomalia gravimétrica
Recordar negativa.
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13. Situação B
 existe um maciço magmático
em profundidade de densidade
2,7 em contacto com rochas
sedimentares de baixa
densidade. Devido a uma falha
houve um abatimento. No local
da superfície correspondente à
zona em que existe uma maior
espessura de rochas
sedimentares de baixa
densidade, há uma anomalia
gravimétrica negativa.
Recordar
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14. Situação C
 a existência de uma
concentração de um
minério de ferro mais
denso do que as rochas
encaixantes faz com
que à superfície se
verifique uma anomalia
gravimétrica positiva,
ou seja, superior ao
Recordar valor normal.
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15. Ao nível das grandes cadeias
montanhosas, enormes
massas de crusta continental
sobressaem à superfície, não
se verificando, em regra,
anormalias gravimétricas
positivas.
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16. Hipóteses
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17. Ao nível das cadeias montanhosas, como não se verificam anomalias
gravimétricas positivas, admite-se que, por debaixo da montanha
visível, existam profundas raízes dessas montanhas, formadas por
rochas pouco densas. Essas raízes são muito maiores do que a zona
saliente visível e mergulham no manto mais denso.
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20. Concluindo
De um modo geral, as anomalias
gravimétricas são:
POSITIVAS NOS OCEANOS e,
NEGATIVAS NOS CONTINENTES
Valores registados pelo gravímetro e corrigidos, eliminando o efeito
topográfico.
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21.  Este método é utilizado na pesquisa de recursos minerais, cuja
densidade é bastante diferente da das rochas encaixantes.
The Wieliczka, Pl - Salt Mine, Panasqueira, Fundão, Pt
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22. Actividade Prática
Link
http://www.globalchange.umich.edu/globalchange1/current/lectures/topography/isostasy.swf
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