O documento discute o estresse e as psicopatologias no ambiente de trabalho. Apresenta uma breve história do conceito de estresse e suas fases, além das principais causas, sintomas e opções de tratamento para o estresse no trabalho. Também aborda o burnout, as classificações de psicopatologias como CID-10 e DSM-IV, e transtornos mentais relacionados ao uso de álcool.
Slide estresse e psicopatoligias no trabalho setor privado
1.
Setor Privado
Estresse e Psicopatologias
no Trabalho
Anne Araujo
Daniel Ranieri
Débora Rodrigues
Fernanda Alencar
Iane Lima
Leodiana Pantoja
2.
Um pouco de História...
Estresse
A evolução do conceito estresse primeiramente
foi usado para descrever fenômenos físicos,
como calor ou força aplicada. Considerada a
epidemia dos anos 80. Cannon (1932) foi o
primeiro a utilizar o modelo de estresse
“explorando a química do susto, medo, luta e
fuga” designado atualmente “reação do
estresse”
A expressão Estresse foi utilizada
primeiramente em 1936, na revista científica
Nature, em um artigo de autoria do médico
endocrinologista, Hans Selye. O cientista o
batizou inicialmente de Síndrome Geral de
Adaptação, dividida em três etapas.
3. 1) Fase de alerta: Ocorre quando o indivíduo entra em contato com
o agente estressor e o corpo perde seu equilíbrio, diminuindo sua
resistência, e se o estresse for suficientemente forte( Queimaduras
Graves,extremos de temperatura a morte pode ocorrer)
2) Fase da resistência: Se a exposição continua ao estresse for
compatível com a adaptação os sinais corporais característicos da
reação de alarme virtualmente desaparecem e a resistência surge
acima do normal , o corpo voltar ao seu equilíbrio. O organismo
pode se adaptar ao problema ou eliminá-lo.
3) Fase da exaustão: Apôs a exposição prolongada ao mesmo
estresse ao qual o corpo adaptou-se, a energia eventualmente
esgota-se,os sinais de alarme reaparecem, mas agora são
irreversíveis e o indivíduo morre. É a mais perigosa, pois se tem
diversos comprometimentos físicos em forma de doença.
Fases do estresse
4. Estresse: o mal do século
Atualmente somos a sociedade que tem pressa
Sete em cada dez brasileiros reclamam de estresse no trabalho.Destes,
pelo menos três sofrem da chamada síndrome de Burnout-esgotamento
mental e físico intenso causados por pressões no ambiente profissional.
Muito se fala sobre o estresse, que vem sendo caracterizado como a
doença do século XXI. Um levantamento realizado pela Associação
Internacional do Controle do Estresse, ISMA (International Stress
Management Association), revelou que o Brasil é o segundo país do
mundo com níveis de estresse altíssimos. Pelo menos três em cada sete
trabalhadores sofrem a síndrome de Burnout e não sabem. Resultado da
soma de algumas respostas mentais e físicas, o estresse fisiológico, sem
sobrecargas, pode contribuir de forma saudável para o crescimento e o
desenvolvimento dos nossos ossos, músculos, cérebro e demais partes do
corpo. Sua causa como doença, porém, está relacionada aos estímulos
externos e à pressão a qual é submetida uma determinada pessoa e ao
desgaste que ela pode sofrer sob esta pressão. Para atender a essa
demanda de cura, normalmente os tratamentos são associados à
medicação e atividade física relaxante. Sua essência pode ser física,
psicológica ou social.
5. Hans Selye
O Estresse é a resposta do organismo a acontecimentos que provocam
desequilíbrios no bem-estar. É provocado por qualquer acontecimento –
positivo ou negativo – que nos obriga a mudar de comportamento. O
agente responsável pode ser físico ou psicológico e ambiental.
6.
“Eustress” é o estresse positivo, de curta duração, que
nos prepara para reagir a acontecimentos inesperados,
a fim de nos defendermos. A permanência neste
estado de alerta, contudo, pode causar uma infinidade
de complicações, provocando alterações e sobrecarga
do funcionamento dos nossos órgãos. Este é o estresse
negativo, o “distress”.
Tipos de Estresse
7. Cargas de trabalho excessivamente altas com deadlines irrealistas fazem
com que as pessoas se sintam apressadas, sobre pressão e
sobrecarregadas.
Cargas de trabalho insuficientes dando a entender que as habilidades e
características do colaborador estão em subutilização;
Falta de controlo sobre as atividades;
Bullying ou perseguição;
Falta de ajuda interpessoal ou fracas relações de trabalho levam a uma
sensação de isolamento;
Pedido para a concretização de determinado trabalho para o qual o
colaborador não tem experiência ou treino suficiente.
Um ambiente de trabalho fraco em termos físicos, por exemplo excesso de
calor, frio ou barulho, iluminação inadequada, assentos pouco
confortáveis, equipamento em mau funcionamento, etc.
Principais Causas de
Estresse no Trabalho
8. Uma pesquisa feita com 451 pessoas pelo site Trabalhando.com ,
afirmam que Ter que trabalhar sob pressão é a principal causa de
estresse para 28% dos profissionais brasileiros. Equipamentos que não
funcionam e mau humor dos chefes e colegas também foram apontados
como fatores de estresse.
Quais são as maiores causas de estresse no trabalho?
Ter que trabalhar sob pressão: 28%
A falta de ferramentas adequadas de trabalho (computador ruim,
cadeira desconfortável e etc.): 26%
Mau humor dos chefes ou dos colegas de trabalho: 22%
Trabalhar mais horas do que deveria: 10%
Ter um salário menor que o do colega: 10%
Outros motivos: 4%
Causas de Estresse no
Trabalho
9.
Sintomas de Estresse no
Trabalho
Quem sofre de stress demonstra quase sempre um conjunto de sinais que
o revelam aos colegas e gestores. São eles :
Cansaço e irritabilidade;
Redução da qualidade do trabalho;
Indecisão e fraco julgamento;
Perda do sentido de humor;
Problemas físicos como dores de cabeça, náuseas e dores constantes;
Nervosismo ou demonstração de infelicidade;
Baixas médicas prolongadas;
Mudança dos padrões e hábitos de trabalho – talvez ficando a trabalhar
até tarde ou levar trabalho para casa.
10.
Opções de tratamento
Para ultrapassar esta realidade denominada por stress no trabalho, o colaborador deverá
ser pró-ativo. Abaixo algumas soluções que visam tratar das causas listadas
anteriormente.
* Se o excesso de trabalho é o seu problema, tire umas férias, saia do trabalho a horas
sempre que possível e evite trabalhar em casa;
* Se está preocupado com um possível despedimento, tudo o que poderá fazer é
assegurar que está preparado caso isso aconteça;
* Se reparar que fez uma má escolha de carreira ou a sua carreira já não o preenche
então talvez seja altura para uma mudança. Tome as suas decisões com cuidado;
* Se está a ter conflitos com o seu chefe ou colegas de trabalho tente trabalhar com
eles.
* Embora possa ser difícil resolver problemas relativos a diferenças de personalidade,
pode tentar descobrir uma forma de se darem melhor;
* Se o stress está a ter efeitos profundos na sua vida, não tenha medo de pedir ajuda
profissional.
11.
O estado de estresse prolongado passa a influir no
desempenho do trabalho, reduzindo a produtividade e a
qualidade, podendo também aumentar os riscos de
acidentes, e a rotatividade dos trabalhadores.
O estresse também reduz a capacidade do organismo em
responder a estímulos, diminuindo a vigilância e
provocando distúrbios emocionais. São frequentes os
sintomas de ansiedade e depressão e a procura de
drogas, álcool e fumo para “aliviar” os sintomas.
Consequências
12.
Burnout pode ser definido como “aquilo, ou aquele, que chegou ao
seu limite, e por falta de energia, não tem mais condições de
desempenho físico ou mental” (BENEVIDESPEREIRA, 2002, p.21).
Segundo a autora o Burnout está associado ao mundo laboral e ocorre
pela cronificação de um processo de estresse.
O estresse pode ser identificado como o determinante do Burnout,
mas não coincide com o mesmo.
Diferente do estresse, o Burnout tem apenas o aspecto negativo e está
relacionado somente com o trabalho.
Burnout
14. Psicopatologias
PSICO-PATOS-LOGO: Estudo do sofrimento psíquico. Um termo de
origem Grega.
O termo foi empregado pela primeira vez por Ermming Naus
professor dês de 1878 como sinônimo de “psiquiatria clínica”.
Adquiriu seu atual significado pela obra de Karl Jarpers publicada em
1913, (Algemaine Psicopatologi ). A partir desse livro Jarpers tenta
construir uma teoria geral das questões relacionadas a psique.
É possível que o seu criador tenha sido Jeremy Bentham, jurisconsulto
E filósofo inglês (Londres, 1748-1832), que, ao preparar uma lista das
motivações humanas, reconheceu a necessidade da organização de
uma psychological patology (1817).
Por séculos tentou-se entender a doença mental em diferentes
contextos sócio-ambientais. Aristóteles (384 a.C.) atribuiu os males da
mente à paixão. Hipócrates (460 A.C.), filósofo grego, e considerado o
pai da medicina moderna, separou a medicina da religião e da
superstição. Através de Hipócrates conhecemos conceitos como
humor, crise, metástase, prognóstico entre outros. Esse filósofo
defendeu que as doenças mentais tinham causas naturais e deveriam
ser tratadas como outras doenças. Davidson (2003)
Um pouco de História...
15. Com o correr do tempo os autores empregaram várias
expressões para designar esse novo campo de estudos:
Psicopatologia
o Psicopatologia geral
o Psicologia anormal
o Psicologia da anormalidade
o Psicologia do patológico
A última expressão é a mais adequada para qualificar o
objeto de estudo da nova ciência, mas o termo mais
empregado e amplamente aceito é psicopatologia.
16.
Psicopatologia: é uma área do conhecimento que objetiva
estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento
mental.
É composta de três palavras gregas:
o "psychê": psique, psíquico, psiquismo, alma, espírito;
o pathos: paixão, passividade, sofrimento, doença e
o “logos": lógica, discurso, narrativa, conhecimento.
Conceito
17.
A Psicopatologia do Trabalho estuda o sofrimento e as
formas de defesa adotadas pelos trabalhadores, frente à
uma organização de trabalho imposta pelas
empresas, bem como as consequências de tal situação
para os trabalhadores, para a própria empresa e para a
sociedade como um todo.
Psicopatologia do
trabalho
18.
CID – 10 (Classificação Internacional das Doenças)
Apresenta um caráter descritivo por diagnóstico, com os
principais aspectos clínicos e outros associados, mesmo que
menos importantes. Fornece diretrizes diagnósticas que são
as orientações que visam auxiliar o profissional a avaliar o
conjunto de sinais e de sintomas apresentados pelo
paciente.
DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais)
É um sistema diagnóstico definido como multiaxial. Isso
significa que ele avalia vários fatores, ou "eixos” do
comportamento, buscando uma compreensão que vai além
do simples diagnóstico do transtorno mental atual.
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 1
19.
Categorias de classificação do CID – 10
F00-F09 - Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos.
F10-F19 - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso
de substancias psicoativas
F20-F29 - Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes.
F30-F48 - Transtorno do humor (afetivos).
F40-F48 - Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com
o estresse e transtornos somatoformes.
F50-F59 - Síndromes comportamentais associadas com distúrbios
fisiológicos e a fatores físicos.
F60-F69 - Transtorno de personalidade e do comportamento do adulto.
F70-F79 - Retardo Mental.
F80-F89 - Transtornos do desenvolvimento psicológico.
F90-F98 - Transtornos do comportamento e transtornos emocionais que
aparecem habitualmente na infância e adolescência.
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 2
20. Categorias de classificação do DSM-IV
Transtornos geralmente diagnosticados pela primeira vez na infância ou na adolescência
Delirium, demência, transtorno amnéstico e outros transtornos cognitivos
Transtornos mentais causados por uma condição médica geral
Transtornos relacionados a substâncias
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos
Transtornos do humor
Transtornos de ansiedade
Transtornos somatoformes
Transtornos factícios
Transtornos dissociativos
Transtornos sexuais e da identidade de gênero
Transtornos da alimentação
Transtornos do sono
Transtornos do controle do impulso não classificados em outro local
Transtornos de adaptação
Transtornos de personalidade
Outras condições que podem ser foco de atenção clínica
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 3
21.
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de
álcool
Alcoolismo é o estado psíquico e físico resultante da ingestão
do álcool, caracterizado por reações de comportamento e outras
que sempre incluem uma compulsão para ingerir álcool de
modo contínuo e periódico, a fim de experimentar seus efeitos
psíquicos e por vezes evitar o desconforto de sua falta; a
tolerância do mesmo, podendo ou não estar presente.
A lei diz que: "Constituem justa causa para rescisão do contrato
de trabalho pelo empregador: embriaguez habitual ou em
serviço“ (Art. 482, alínea “f” da CLT)
No entanto, por ser uma doença reconhecida pela OMS
(Organização Mundial de Saúde) requer tratamento e não
punição.
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 4
22.
Depressão
A depressão é hoje considerada uma doença. Ela se instala de forma lenta, de
maneira que as pessoas não se dão conta do problema. Algumas já têm uma
predisposição genética, isto é, se alguém da família já sofreu de depressão, existe a
possibilidade de elas sofrerem também. Ainda existe a depressão reativa, causada
por situações difíceis que enfrentamos, como a morte de um ente querido ou o fim
de um relacionamento, por exemplo. Porém, é muito comum a depressão causada
pelo estresse crônico, principalmente por conta do trabalho.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020 a depressão será o
segundo maior fator incapacitante do trabalho no mundo, perdendo apenas para
doenças cardíacas.
Condições de trabalho ruins, assédio moral (humilhações), exploração da mão de
obra, excesso de cobranças e prazos, não reconhecimento financeiro, do
desempenho e das qualidades do colaborador são alguns dos fatores que levam a
depressão proveniente do ambiente de trabalho.
Os sintomas mais comuns da doença são: insônia, irritabilidade, dores sem causa
aparente, cansaço excessivo, queda de produtividade, perda do interesse pela
atividade e dificuldades na tomada de decisões.
Sistemas de classificação
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23.
Ansiedade
Ansiedade é um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica,
dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se
patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e
somático (corporal).
Os sintomas da ansiedade são: medos exagerados de algum objeto ou
situação em particular, preocupações exageradas com saúde, dinheiro,
família ou trabalho.
A ansiedade no trabalho pode ser motivada por: as metas funcionais, o
desempenho, as relações, as promoções verticais e horizontais, as relações
com chefias superiores, autocobrança excessiva, intolerância de erros
próprios, etc.
A ansiedade acaba atrapalhando o desempenho funcional justamente por
seu comprometimento psicológico do portador. Ou seja, antes de
atrapalhar no trabalho, a ansiedade atrapalha a estrutura e a vivência
psicológica.
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 6
24. Insônia
Insônia é uma queixa de dificuldade para iniciar ou manter o sono ou
de um sono não reparador, que dura no mínimo 1 mês e causa
sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
A constante falta de sono não afeta somente o raciocínio e a precisão
dos trabalhadores, como também ocasiona um estresse adicional no
trabalho, que pode acarretar problemas de sono ainda maiores.
As noites mal dormidas são as principais responsáveis pela
ocorrência de acidentes do trabalho, rebaixamento da
produtividade, clima de irritação, baixa qualidade de vida dos
trabalhadores e indução de depressão e do alcoolismo.
Alguns passos para reduzir o estresse que causa a insônia: focar-se
nos acontecimentos bons do dia-a-dia, fazer uma lista de tarefas e
tirar férias.
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 7
25. TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)
É um transtorno de ansiedade. Manifesta-se sob a forma de alterações
do comportamento, dos pensamentos e das emoções.
Sua característica principal é a presença de obsessões: pensamentos,
imagens ou impulsos que invadem a mente e que são acompanhados
de ansiedade ou desconforto, e das compulsões ou rituais:
comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, realizados
para reduzir a aflição que acompanha as obsessões.
A pessoa portadora de TOC tenta ignorá-los ou eliminá-los através de
ações que são intencionais e repetitivas. Geralmente reconhece que
seu comportamento é excessivo ou que não há muita razão para fazê-
lo.
As obsessões ou compulsões acarretam grande estresse, consomem
tempo (mais de uma hora por dia) ou interferem bastante na rotina
normal, no trabalho ou nas atividades sociais e relacionamentos
interpessoais.
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 8
26.
Sistemas de classificação
da psicopatologia - 9
Bulimia
As características essenciais da
Bulimia Nervosa consistem de
compulsões periódicas e métodos
compensatórios inadequados para
evitar ganho de peso.
Para qualificar o transtorno, a
compulsão periódica e os
comportamentos compensatórios
inadequados devem ocorrer, em
média, pelo menos duas vezes por
semana por 3 meses.
Anorexia
A anorexia nervosa é um transtorno
alimentar caracterizado pela busca
incessante por magreza e com isso a
elaboração de estratégias para atingir
este objetivo.
O medo intenso de ganhar peso leva o
individuo a se utilizar de várias
estratégias que vão desde a recusa em
alimentar-se de forma saudável, pois
vira vítima de tabelas calóricas, até o
uso abusivo de laxantes e diuréticos,
auto-indução a vômitos e prática de
exercícios intensos.
27.
Com o objetivo de exemplificar os dados acima expostos,
fomos a duas companhias , com filiais em Sergipe, que
oferecem serviços na área da saúde para obter informações
do cotidiano de grandes empresas. Para assim fazer um
comparativo entre elas.
Pesquisa de
Campo
29. Psicóloga: atua como gestora de RH
Tempo de atuação na área: 15 anos
Tempo de atuação na empresa: 8 anos
Número de colaboradores: 849
“Nem sempre as pessoas estão estressadas. Muitas vezes o que
ocorre é a má administração do tempo.”
“Os resultados são muito bons, no entanto existem pessoas que
não tem jeito.”
33. Psicóloga
Tempo de atuação na área: 12 anos
Tempo de atuação na empresa: 7 anos
Número de colaboradores: 400
“ Qualquer trabalho trás consigo uma carga de estresse.”
36.
Diante do que foi visto podemos perceber como a cultura das
empresas diferem. A Rede Primavera apresenta aspectos preventivos
onde investe-se contínua e persistentemente no ambiente, na
valorização dos colaboradores, nas saudáveis relações interpessoais e
no senso de equipe. Ao passo que a Unimed investe na prevenção,
porém muito mais na remediação dos casos que venham a aparecer.
Porém, devemos considerar que na primeira empresa nota-se
um descaso em relação a casos que possam acontecer, como dois
suicídios de funcionários. Traz a tona a indagação: Será que não foram
percebidos situações adversas com esses funcionários?
E devemos observar que o que ocorre na Unimed é uma pouca
e deficiente falta de comunicação entre o setor administrativo e o RH,
incluindo psicóloga. Fazendo com que a implementação dos projetos
sejam completos e tragam melhores resultados
Comparação
37.
Cabe ao Administrador
facilitar, junto ao psicólogo, o
combate e a prevenção das
Psicopatologias.
Para chegar a qualquer
conclusão, é indispensável o
diagnóstico feito por
profissionais especializados.
O Papel do
Administrador
38. O papel do gestor é estabelecer metas que possam ser
cumpridas, delegar tarefas e dar ao subordinado um controle
sobre como realizar suas funções. De acordo com Dolan (2006)
delegar tarefas é um dos fatores positivos no controle do
estresse, pois alivia a tensão, libera mais tempo para a
supervisão, aumenta a participação da equipe e melhora os
resultados.
O estressor organizacional também está relacionado com a
postura dos líderes, a forma como tratam os subordinados
pode determinar o nível de estresse na empresa. Um gestor
precisa ter ou procurar desenvolver características como: ter
atitudes positivas, ser participativo, flexível,motivador. Cabe a
ele também avaliar a rotina do funcionário e identificar se há
uma disposição para o lazer ou se o trabalho está como fator
primordial em sua vida.
40.
Pesquisa
Pesquisa feita com 34 pessoas de várias áreas
Faixa etária: 17 a 42 anos
18 mulheres e 16 homens
Cargos: Estagiário, vendedor, técnica em enfermagem,
auxiliar administrativo, cozinheiro, corretor, professor,
etc.
91% disseram que já se sentiram estressados no ambiente
de trabalho
41.
Pesquisa
19
6
7
6
19
13
9 9
6 6 6 6
3
2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Excesso de atividade Pessoas desorganizadas ou sem preparo Falta de planejamento
Falta de cooperação Falta de reconhecimento profissional Pressão de tempo
Problemas com recursos para o trabalho Longas jornadas de trabalho Dificuldade interperssoais
Conflito de interesses e valores Ruídos no ambiente de trabalho Dificuldade de lidar com o chefe
Problemas administrativos Exposição constante ao risco
42.
Pesquisa
13%
13%
11%
11%
9%
9%
6%
6%
5%
4%
4%
4%
2%
1%
Excesso de atividade
Pessoas desorganizadas ou sem preparo
Falta de planejamento
Falta de cooperação
Falta de reconhecimento profissional
Pressão de tempo
Problemas com recursos para o trabalho
Longas jornadas de trabalho
Dificuldade interperssoais
Conflito de interesses e valores
Ruídos no ambiente de trabalho
Dificuldade de lidar com o chefe
Problemas administrativos
Exposição constante ao risco
43.
Conclusão
Se constatada a existência de doenças à empresa deve
investigar as possíveis causas:
químicas, físicas, biológicas, assédio moral, pressão
psicológica entre outras para eliminá-las. Com o aumento das
doenças decorrentes do estresse, a empresa pode combater o
mesmo por meio da prevenção, em atuações com os setores
de recursos humanos, segurança e medicina do trabalho.
Sendo assim, a empresa consegue garantir certo grau de
liberdade aos funcionários em suas rotinas e cria programas
de aconselhamento profissional. A prevenção de doenças
ocupacionais precisa ser vista como um investimento e não
como um gasto.