SlideShare a Scribd company logo
1 of 29
INDÚSTRIA
CULTURAL
O que é Natureza?
O que é Cultura?
Você poderia identificar nesta imagem
o que é Natureza e o que é Cultura?
A Cultura é uma construção humana, uma
segunda pele que nos condiciona e nos separa da
natureza.
No sentido geral cultura é linguagem, trabalho,
festas, ciência, artes, tradições, etc.
A produção
artística
faz parte
dos bens
culturais da
humanidade.
A arte produz o novo,
nos faz pensar o mundo,
provoca nossos sentimentos,
mexe com nossas sensações,
recria a realidade e
também nos dá prazer.
Portanto ela foi feita
para ser apreciada.
No Renascimento muitas das produções artísticas eram
produzidas para as residências da classe dominante e sua
apreciação era privilégio de um grupo seleto de pessoas.
Com o passar do tempo estas coleções particulares
passaram a fazer parte dos acervos dos museus
Permitindo sua apreciação pelo público em geral.
Arte Erudita e
Arte Popular
Se a arte é um bem
cultural da humanidade
por que a distinção entre:
Durante muitos séculos
a arte manteve uma
profunda ligação com
o pensamento religioso
de transcendência.
Para o filósofo Walter Benjamin esta experiência única
revestia a obra de arte de uma aura.
Se considerarmos a contemplação de um pôr do sol
como uma experiência única, este fenômeno
também se reveste de aura.
Porém, Benjamin acreditava que
os meios técnicos de reprodução
(imprensa, gravura, fotografia)
iriam permitir uma
democratização da arte.
Um exemplo, a xilogravura (gravura em madeira)
permite a realização de diversas cópias da imagem.
Inventada no século XIX,
a fotografia ao gravar as
imagens em negativos,
permitiu também a reprodutibilidade de imagens.
No século XX, o advento de
meios de comunicação como o
Rádio e a Televisão foram vistos como
formas de acesso a produção cultural
da humanidade, de maneira democrática.
Ocorre porém que, os interesses capitalistas da
Indústria, ao se apropriarem dos meios técnicos
de reprodução e divulgação, criarão a
Indústria Cultural.
Ao serem produzidos em séries, os produtos da
Indústria Cultural banalizam a produção artística,
retirando dela seu poder de reflexão e trabalho criativo.
Além a Indústria menospreza
da capacidade das “massas”
de refletir.
Ao dividirem suas produções:
Para o povo leitura fácil e fútil.
para a classe dominante
um material mais selecionado.
Ao vender cultura, a indústria cultural deve seduzir e
agradar o consumidor, então não pode chocá-lo,
provocá-lo, fazê-lo pensar, mas devolver com
“cara de novo” o que ele já sabe, já viu, já fez.
E define a cultura como lazer
e entretenimento esvaziando
a produção artística.
Também conhecida como “caixa tonta”, a televisão
nos infantiliza e nos aniquila a capacidade de pensar,
seja nas novelas, nos noticiários, na publicidade.
Como isso acontece? Usando a gratificação instântanea,
criando em nós os desejos e oferecendo produtos como
comida, roupas, carros, celulares, etc.
Ou programas que não exijam nossa atenção ou reflexão.
Não quero
pensar nas
contas prá
pagar!
Tô precisando
trocar meu
celular!
Quem banca as produções da televisão são os
patrocinadores que vendem seus produtos nos intervalos
comerciais, a cada sete minutos, destruindo nossa
capacidade de concentração e resistência à frustração.
Confundindo realidade com
Ficção. Como isto acontece?Telenovelas
. Acontecimentos simulam o tempo real.
. Realismo nos personagens, falas e hábitos para não
produzir distanciamento do público.
. Se apropria da literatura, do teatro e cinema e põe tudo
em um liquidificador.
Faça uma experiência: Vá ao teatro para entender a
manipulação feita pela televisão.
No jornalismo, fragmenta e transforma a notícia
em espetáculo, destruindo história, geografia,
passado e futuro, a realidade vira ficção.
Projeto Gráfico:
Paulo Cintra
Bibliografia:
Walter Benjamin – A obra de arte na época
de sua reprodutibilidade técnica.
Marilena Chauí – Convite à Filosofia.
Hanna Arendt – A condição Humana.

More Related Content

What's hot

Arte erudita popular e de massa
Arte erudita popular e de massaArte erudita popular e de massa
Arte erudita popular e de massaGilson Ribeiro
 
Theodor adorno-industria-cultural-e-sociedade
Theodor adorno-industria-cultural-e-sociedadeTheodor adorno-industria-cultural-e-sociedade
Theodor adorno-industria-cultural-e-sociedadeMGA
 
Indústria cultural, tempo livre e consumo
Indústria cultural, tempo livre e consumoIndústria cultural, tempo livre e consumo
Indústria cultural, tempo livre e consumoGrupo Educacional Opet
 
Industria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentosIndustria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentosArlindo Picoli
 
Sociologia – Industria Cultural 2º Ano
Sociologia – Industria Cultural   2º AnoSociologia – Industria Cultural   2º Ano
Sociologia – Industria Cultural 2º Anoguest8b5b051
 
o que é indústria cultural
o que é indústria culturalo que é indústria cultural
o que é indústria culturalJorge Miklos
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalJunior Onildo
 
Cultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoCultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoLaércio Góes
 
Sobre a-indústria-cultural
Sobre a-indústria-culturalSobre a-indústria-cultural
Sobre a-indústria-culturalTurmadomarcondes
 
Indústria Cultural Hoje
Indústria Cultural HojeIndústria Cultural Hoje
Indústria Cultural HojeKarol Souza
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria CulturalLuci Bonini
 
Seminário Cultura de Massa
Seminário Cultura de MassaSeminário Cultura de Massa
Seminário Cultura de MassaCassio Campos
 

What's hot (20)

Arte erudita popular e de massa
Arte erudita popular e de massaArte erudita popular e de massa
Arte erudita popular e de massa
 
Theodor adorno-industria-cultural-e-sociedade
Theodor adorno-industria-cultural-e-sociedadeTheodor adorno-industria-cultural-e-sociedade
Theodor adorno-industria-cultural-e-sociedade
 
Indústria cultural, tempo livre e consumo
Indústria cultural, tempo livre e consumoIndústria cultural, tempo livre e consumo
Indústria cultural, tempo livre e consumo
 
Indústria cultural
Indústria culturalIndústria cultural
Indústria cultural
 
Industria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentosIndustria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentos
 
Sociologia – Industria Cultural 2º Ano
Sociologia – Industria Cultural   2º AnoSociologia – Industria Cultural   2º Ano
Sociologia – Industria Cultural 2º Ano
 
o que é indústria cultural
o que é indústria culturalo que é indústria cultural
o que é indústria cultural
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio cultural
 
Cultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoCultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicação
 
Convite - PKN Vol.3
Convite - PKN Vol.3Convite - PKN Vol.3
Convite - PKN Vol.3
 
Sobre a-indústria-cultural
Sobre a-indústria-culturalSobre a-indústria-cultural
Sobre a-indústria-cultural
 
Indústria Cultural Hoje
Indústria Cultural HojeIndústria Cultural Hoje
Indústria Cultural Hoje
 
Arte kitsch - fotos
Arte kitsch -  fotosArte kitsch -  fotos
Arte kitsch - fotos
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Livro de Carmen Monereo
Livro de Carmen MonereoLivro de Carmen Monereo
Livro de Carmen Monereo
 
Arte kitsch
Arte kitschArte kitsch
Arte kitsch
 
Cultura e arte
Cultura e arteCultura e arte
Cultura e arte
 
Industria cultural
Industria culturalIndustria cultural
Industria cultural
 
Seminário Cultura de Massa
Seminário Cultura de MassaSeminário Cultura de Massa
Seminário Cultura de Massa
 
Industria cultural
Industria culturalIndustria cultural
Industria cultural
 

Similar to Industria cultural

Indústria cultural e cultura de massa
Indústria cultural e cultura de massaIndústria cultural e cultura de massa
Indústria cultural e cultura de massakelli homeniuk
 
Ppt_Aula_Cultura-industria.pdf
Ppt_Aula_Cultura-industria.pdfPpt_Aula_Cultura-industria.pdf
Ppt_Aula_Cultura-industria.pdfLeandroMarinho25
 
Conceito de cultura
Conceito de culturaConceito de cultura
Conceito de culturalicasoler
 
Cultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoCultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoWendell Santos
 
Aula 07 Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de Massa
Aula 07   Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de MassaAula 07   Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de Massa
Aula 07 Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de MassaElizeu Nascimento Silva
 
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAlta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAline Corso
 
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria CulturalO Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria CulturalFábio Fonseca de Castro
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Cultura: degrau para o empoderamento
Cultura: degrau para o empoderamentoCultura: degrau para o empoderamento
Cultura: degrau para o empoderamentoAndrea Toledo
 
Introdução à História da Arte
Introdução à História da ArteIntrodução à História da Arte
Introdução à História da Artealinewar
 
Teoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola FrankfurtTeoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola FrankfurtLaércio Góes
 

Similar to Industria cultural (20)

Indústria cultural e cultura de massa
Indústria cultural e cultura de massaIndústria cultural e cultura de massa
Indústria cultural e cultura de massa
 
Ppt_Aula_Cultura-industria.pdf
Ppt_Aula_Cultura-industria.pdfPpt_Aula_Cultura-industria.pdf
Ppt_Aula_Cultura-industria.pdf
 
Conceito de cultura
Conceito de culturaConceito de cultura
Conceito de cultura
 
Cultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoCultura e Humanização
Cultura e Humanização
 
Arte popular
Arte popularArte popular
Arte popular
 
Aula 07 Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de Massa
Aula 07   Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de MassaAula 07   Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de Massa
Aula 07 Alta Cultura, Cultura Popular e Cultura de Massa
 
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAlta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
Topico 28 industria cultural indstriacultural
Topico 28 industria cultural indstriaculturalTopico 28 industria cultural indstriacultural
Topico 28 industria cultural indstriacultural
 
Topico 28 industria cultural indstriacultural
Topico 28 industria cultural indstriaculturalTopico 28 industria cultural indstriacultural
Topico 28 industria cultural indstriacultural
 
Cultura de massa
Cultura de massaCultura de massa
Cultura de massa
 
Cultura de Massa.pptx
Cultura de Massa.pptxCultura de Massa.pptx
Cultura de Massa.pptx
 
produção simbólica
produção simbólicaprodução simbólica
produção simbólica
 
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria CulturalO Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Cultura: degrau para o empoderamento
Cultura: degrau para o empoderamentoCultura: degrau para o empoderamento
Cultura: degrau para o empoderamento
 
Cultura no Plural
Cultura no PluralCultura no Plural
Cultura no Plural
 
Introdução à História da Arte
Introdução à História da ArteIntrodução à História da Arte
Introdução à História da Arte
 
Arte e mercado
Arte e mercadoArte e mercado
Arte e mercado
 
Teoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola FrankfurtTeoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola Frankfurt
 

More from pacobr

ABORDAGENS PEDAGOGICAS
ABORDAGENS PEDAGOGICASABORDAGENS PEDAGOGICAS
ABORDAGENS PEDAGOGICASpacobr
 
DESENHO GRÁFICO - O CARTAZ
DESENHO GRÁFICO - O CARTAZDESENHO GRÁFICO - O CARTAZ
DESENHO GRÁFICO - O CARTAZpacobr
 
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADETIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADEpacobr
 
LINGUAGEM E PUBLICIDADE
LINGUAGEM E PUBLICIDADELINGUAGEM E PUBLICIDADE
LINGUAGEM E PUBLICIDADEpacobr
 
A MARCA NA PUBLICIDADE
A MARCA NA PUBLICIDADEA MARCA NA PUBLICIDADE
A MARCA NA PUBLICIDADEpacobr
 
Arte no Renascimento
Arte no RenascimentoArte no Renascimento
Arte no Renascimentopacobr
 
Desenho industrial
Desenho industrialDesenho industrial
Desenho industrialpacobr
 
A imagem do artista
A imagem do artistaA imagem do artista
A imagem do artistapacobr
 
A perpectiva power
A perpectiva powerA perpectiva power
A perpectiva powerpacobr
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das corespacobr
 
Arte renascimento
Arte renascimentoArte renascimento
Arte renascimentopacobr
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte gregapacobr
 
Grécia arte e matemática
Grécia arte e matemáticaGrécia arte e matemática
Grécia arte e matemáticapacobr
 
Arte e beleza
Arte e belezaArte e beleza
Arte e belezapacobr
 

More from pacobr (14)

ABORDAGENS PEDAGOGICAS
ABORDAGENS PEDAGOGICASABORDAGENS PEDAGOGICAS
ABORDAGENS PEDAGOGICAS
 
DESENHO GRÁFICO - O CARTAZ
DESENHO GRÁFICO - O CARTAZDESENHO GRÁFICO - O CARTAZ
DESENHO GRÁFICO - O CARTAZ
 
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADETIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
TIPOGRAFIA E PUBLICIDADE
 
LINGUAGEM E PUBLICIDADE
LINGUAGEM E PUBLICIDADELINGUAGEM E PUBLICIDADE
LINGUAGEM E PUBLICIDADE
 
A MARCA NA PUBLICIDADE
A MARCA NA PUBLICIDADEA MARCA NA PUBLICIDADE
A MARCA NA PUBLICIDADE
 
Arte no Renascimento
Arte no RenascimentoArte no Renascimento
Arte no Renascimento
 
Desenho industrial
Desenho industrialDesenho industrial
Desenho industrial
 
A imagem do artista
A imagem do artistaA imagem do artista
A imagem do artista
 
A perpectiva power
A perpectiva powerA perpectiva power
A perpectiva power
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
Arte renascimento
Arte renascimentoArte renascimento
Arte renascimento
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Grécia arte e matemática
Grécia arte e matemáticaGrécia arte e matemática
Grécia arte e matemática
 
Arte e beleza
Arte e belezaArte e beleza
Arte e beleza
 

Recently uploaded

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 

Recently uploaded (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 

Industria cultural

  • 2. O que é Natureza? O que é Cultura?
  • 3. Você poderia identificar nesta imagem o que é Natureza e o que é Cultura?
  • 4. A Cultura é uma construção humana, uma segunda pele que nos condiciona e nos separa da natureza. No sentido geral cultura é linguagem, trabalho, festas, ciência, artes, tradições, etc.
  • 5. A produção artística faz parte dos bens culturais da humanidade.
  • 6. A arte produz o novo, nos faz pensar o mundo, provoca nossos sentimentos, mexe com nossas sensações, recria a realidade e também nos dá prazer. Portanto ela foi feita para ser apreciada.
  • 7. No Renascimento muitas das produções artísticas eram produzidas para as residências da classe dominante e sua apreciação era privilégio de um grupo seleto de pessoas.
  • 8. Com o passar do tempo estas coleções particulares passaram a fazer parte dos acervos dos museus Permitindo sua apreciação pelo público em geral.
  • 9. Arte Erudita e Arte Popular Se a arte é um bem cultural da humanidade por que a distinção entre:
  • 10. Durante muitos séculos a arte manteve uma profunda ligação com o pensamento religioso de transcendência.
  • 11. Para o filósofo Walter Benjamin esta experiência única revestia a obra de arte de uma aura.
  • 12. Se considerarmos a contemplação de um pôr do sol como uma experiência única, este fenômeno também se reveste de aura.
  • 13. Porém, Benjamin acreditava que os meios técnicos de reprodução (imprensa, gravura, fotografia) iriam permitir uma democratização da arte.
  • 14. Um exemplo, a xilogravura (gravura em madeira) permite a realização de diversas cópias da imagem.
  • 15. Inventada no século XIX, a fotografia ao gravar as imagens em negativos, permitiu também a reprodutibilidade de imagens.
  • 16. No século XX, o advento de meios de comunicação como o Rádio e a Televisão foram vistos como formas de acesso a produção cultural da humanidade, de maneira democrática.
  • 17. Ocorre porém que, os interesses capitalistas da Indústria, ao se apropriarem dos meios técnicos de reprodução e divulgação, criarão a Indústria Cultural.
  • 18. Ao serem produzidos em séries, os produtos da Indústria Cultural banalizam a produção artística, retirando dela seu poder de reflexão e trabalho criativo.
  • 19. Além a Indústria menospreza da capacidade das “massas” de refletir. Ao dividirem suas produções: Para o povo leitura fácil e fútil. para a classe dominante um material mais selecionado.
  • 20. Ao vender cultura, a indústria cultural deve seduzir e agradar o consumidor, então não pode chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar, mas devolver com “cara de novo” o que ele já sabe, já viu, já fez.
  • 21. E define a cultura como lazer e entretenimento esvaziando a produção artística.
  • 22. Também conhecida como “caixa tonta”, a televisão nos infantiliza e nos aniquila a capacidade de pensar, seja nas novelas, nos noticiários, na publicidade.
  • 23. Como isso acontece? Usando a gratificação instântanea, criando em nós os desejos e oferecendo produtos como comida, roupas, carros, celulares, etc. Ou programas que não exijam nossa atenção ou reflexão. Não quero pensar nas contas prá pagar! Tô precisando trocar meu celular!
  • 24. Quem banca as produções da televisão são os patrocinadores que vendem seus produtos nos intervalos comerciais, a cada sete minutos, destruindo nossa capacidade de concentração e resistência à frustração.
  • 25. Confundindo realidade com Ficção. Como isto acontece?Telenovelas
  • 26. . Acontecimentos simulam o tempo real. . Realismo nos personagens, falas e hábitos para não produzir distanciamento do público. . Se apropria da literatura, do teatro e cinema e põe tudo em um liquidificador.
  • 27. Faça uma experiência: Vá ao teatro para entender a manipulação feita pela televisão.
  • 28. No jornalismo, fragmenta e transforma a notícia em espetáculo, destruindo história, geografia, passado e futuro, a realidade vira ficção.
  • 29. Projeto Gráfico: Paulo Cintra Bibliografia: Walter Benjamin – A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. Marilena Chauí – Convite à Filosofia. Hanna Arendt – A condição Humana.