O documento apresenta um livro sobre filosofia para o ensino médio com o objetivo de servir como material de estudo para vestibulares. O livro contém resumos sobre os principais filósofos e correntes filosóficas de forma didática, com exercícios objetivos e questões discursivas, além de gabarito. A obra é dividida em três unidades, abordando temas como mito, pré-socráticos, Platão, Aristóteles, filosofia medieval, moderna e contemporânea.
1. 1
Para adquirir o livro entre em:
http://www.clubedeautores.com.br/book/146018--Filosofia_para_o_Ensino_Medio
2. 2
Conceição Aparecida Mendes
Graduada em Filosofia Universidade Federal de Uberlândia/MG - UFU
Especialista em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia/MG - UFU
Professora de Filosofia do Ensino Médio na Escola Estadual de Uberlândia/MG
Filosofia para o Ensino Médio
Exercícios pré vestibulares e ENEM
Volume Único
3. 3
Índice
Unidade I
Introdução .......................................................................................................................................... 4
Mito e Logos ...................................................................................................................................... 6
Pré socráticos ..................................................................................................................................... 9
Parmênides: a imobilidade do ser ...................................................................................................... 10
Heráclito: o eterno fluxo .................................................................................................................... 11
Os Sofistas .......................................................................................................................................... 14
Sócrates .............................................................................................................................................. 14
Platão .................................................................................................................................................. 20
Aristóteles .......................................................................................................................................... 26
Unidade II
Filosofia medieval - A patrística ........................................................................................................ 36
Santo Agostinho ................................................................................................................................. 36
A escolástica ....................................................................................................................................... 41
Pedro Abelardo ................................................................................................................................... 41
Tomás de Aquino ............................................................................................................................... 42
Filosofia moderna ............................................................................................................................... 47
Descartes ............................................................................................................................................ 47
David Hume ....................................................................................................................................... 54
Immanuel Kant ................................................................................................................................... 58
Maquiavel ........................................................................................................................................... 64
John Locke ......................................................................................................................................... 71
Jean-Jacques Rousseau ....................................................................................................................... 75
Unidade III
Hegel .................................................................................................................................................. 80
Karl Max ............................................................................................................................................ 84
Sartre .................................................................................................................................................. 91
Friedrich Nietzsche ............................................................................................................................ 98
Martim Heidegger .............................................................................................................................. 103
Adorno e Horkheimer ........................................................................................................................ 107
Jürgen Habermas ................................................................................................................................ 111
Bibliografia ........................................................................................................................................ 118
4. 4
INTRODUÇÃO
O presente Livro tem como objetivo central ser um subsídio de estudo para alunos do Ensino Médio,
tendo em vista os exames o ENEM e demais Instituições que têm os exames vestibulares como meio de
classificação.
O livro pode ser considerado uma apostila didática que contempla textos de fácil entendimento e com
questões objetivas e discursivas como forma de aprendizagem, e o gabarito vem logo após as questões
para que o leitor, assim que termine de os exercícios, possa realizar a correção destes.
A Filosofia por ser uma disciplina indagativa exige bastante leitura e interpretação de textos
extensos e complexos e, por isso, buscamos explorar os textos com questões abertas, mas de uma forma
clara para melhor entendimento dos leitores. Com certeza ao realizar estas questões abertas, o(a) leitor(a)
encontrará mais facilidade ao se deparar com as questões objetivas que se encontram no livro. Estas
questões objetivas dos diversos setores públicos que promovem provas de classificação em seus exames
vestibulares por vezes são de difícil entendimento, assim orientamos o leitor a realizar primeiro as
questões abertas e em seguida as objetivas. Realizando este procedimento você conseguirá maior sucesso
na resolução das questões objetivas.
Desejamos ao leitor(a) muito sucesso!
Conceição Aparecida Mendes
(http://paloreflexoespoeticas.blogspot.com.br)
Uberlândia, maio de 2011.
6. 6
Mito e Logos
O nascimento da Filosofia
Durante o século VIII a.C. predominava o pensamento mítico através dos poemas de Homero (Ilíada e
Odisseia) e Hesíodo (Teogonia). Enquanto os poemas de Homero relatavam feitos heroicos, Hesíodo
tentava explicar a origem do mundo através do surgimento dos deuses, apelando para os mitos, ou seja,
uma explicação através da fantasia e da ilusão. Este período é conhecido como Mitológico ou
cosmogônico.
Os poemas homéricos resultam de um longo, mas progressivo desenvolvimento da poesia oral, em que
trabalharam muitas gerações. Usando significantes dos fins do século IX e meados do século VIII a.C.,
épocas em que foram, ao que parece, “compostas”, na Ásia Menor Grega, respectivamente a Ilíada e a
Odisseia, o poeta nos transmite significados do século XIII ao século VIII a.C. O mérito extraordinário de
Homero foi saber genialmente reunir esse acervo imenso em dois insuperáveis poemas que, até hoje, se
constituem no arquétipo (modelo primitivo, ideias inatas) da épica ocidental.
Hesíodo é um poeta dos fins do século VIII a.C., nascido na povoação de Ascra, junto ao monte Hélicon.
Cronologicamente, a primeira produção do poeta-camponês denominou-se Teogonia. Teogonia, de théos,
deus, e gígnestheai, nascer, significa nascimento ou origem dos deuses. Trata-se, portanto, de um poema
de cunho didático, em que se procura estabelecer a genealogia dos Imortais. Hesíodo, todavia, vai além e,
antes da teogonia, coloca os fundamentos da cosmologia, quer dizer, as origens do mundo.
Do Mito para o Logos
A. O que é mito?
Mito, do grego mythos, que quer dizer narração.
É a narrativa, o discurso pronunciado a ouvintes que tomam como verdade seu conteúdo pois
acredita-se que é algo revelado divinamente.
Quem é o narrador? É o chamado rapsodo, um poeta típico da antiguidade grega considerado
eleito pelos deuses para ter as verdades reveladas e proferi-las aos demais.
Procura explicar a origem das coisas através de diversas ações dos deuses.
A explicação é sempre acabada, ou seja, uma vez narrado à origem de algo, isto jamais será
questionado.
B. A explicação filosófica nascente.
Nasce das transformações na Grécia: surgimento da polis: a política é espaço público de
discussão que exige exposição de argumentos para se tomar qualquer atitude coletiva.
Racionalização: só a razão é critério para explicar alguma coisa.
Respostas conclusivas: O problema é submetido à análise e discussão até que se conclua algo
racionalmente verdadeiro.
Exige regra de funcionamento: Deve justificar sua forma de explicar. Exemplo: Não aceita
conclusões contraditórias, pois isto é irracional.
Recusa explicações pré-estabelecidas.
Generalizações: a) abstrai semelhanças e identidades dentro de circunstancias diferentes.
(síntese); b) distingue diferenças dentro de aparências semelhantes (análise)
C. Mito x Filosofia.
Pontos de distinção destas formas de explicação:
Mito Filosofia
É uma narrativa tradicional com caráter explicativo e
simbólico que Narra a origem de tudo.
Pretende explicar no passado, presente e
futuro por que as coisas são como são.
A origem de tudo consiste na manifestação de forças
divinas que procura explicar os acontecimentos da
vida, as origens do Mundo e do Homem.
Explica a produção natural das coisas, por
elementos e causas naturais.
Não se preocupa com as contradições que as diversas
narrações podem gerar. Sua credibilidade assenta-se
sobre a fé na pessoa do narrador.
Preocupa-se com a coerência, não admitindo
conclusões contraditórias. Suas conclusões
podem ser alcançadas por qualquer pessoa,
dispensa a fé.
7. 7
EXERCÍCIOS
1. O que é mito?
2. Qual o pensamento predominava durante o século VIII a.C.?
3. Explique qual a importância da obra de Homero e de Hesíodo para o pensamento mítico que
predominava no século VIII aC.
4. O que significa Teogonia?
5. Quais são as principais diferenças entre Filosofia e mito?
6. (UFU-97) A respeito do nascimento da filosofia no mundo grego, assinale a alternativa incorreta.
A) A filosofia está intimamente ligada à cosmologia, tentando oferecer uma explicação racional para a
origem e a ordem do mundo.
B) A filosofia, como continuidade da tradição helênica, dava uma nova dimensão para o mito,
inaugurando uma nova maneira de explicar os conflitos e as tensões sociais, conservando a base
mítica.
C) A filosofia surgiu inicialmente na Grécia antiga, como o resultado do contato entre os povos antigos e
da herança recebida de outras civilizações.
D) A filosofia nasceu no contexto da polis e da experiência de um discurso (logos) público pautado pelo
diálogo.
E) Os primeiros filósofos desenvolveram um pensamento organizado por princípios universais e lógicos,
com a finalidade de que o discurso fosse verdadeiro.
7. Acerca da mitologia grega, assinale a alternativa correta.
A) Divulgava-se a mitologia grega por meio de obras escritas, como a Teogonia, de Hesíodo.
B) Nas narrativas, os deuses são descritos com aparência semelhante à dos seres humanos, contudo,
diferentemente dos humanos, são desprovidos de sentimentos.
C) Nas narrativas mitológicas, não se inclui a ideia de verdade revelada.
D) Na mitologia grega, pulveriza-se a explicação do mundo, vinculando-a aos humores dos deuses.
8. Coloque V nas afirmativas verdadeiras e F nas falsas, referentes ao pensamento mítico.
( ) Os relatos míticos firmam os elos entre os homens entre si e com o seu meio ambiente. Um povo sem
mitos, por suposição, é um povo que perdeu o senso concreto.
( ) A mitologia grega, embora não se tenha desenvolvido nos mesmos esquemas lógico-racionais da
filosofia posterior ocidental, não deixou de explicitar uma rica significação lógica, embutida em
formas alegóricas de pensar.
( ) O pensamento mítico está muito ligado à magia, ao desejo, ao querer que as coisas aconteçam de um
determinado modo. O mito nasce do desejo de poder dominar o mundo para afugentar o medo e a
insegurança.
( ) Em todos os povos, o mito sempre teve (e ainda tem em muitas culturas) um papel muito importante
ao transmitir o conhecimento de pais para filhos, ao garantir a segurança dos indivíduos e a
continuidade dos valores sociais, unindo as pessoas de um mesmo grupo.
( ) O mito explica a origem do mundo; é, portanto, uma compreensão reflexiva da realidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a) F, F, F, F, V b) V, V, V, F, F c) F, F, F, V, V
d) V, V, V, V, F e) V, V, F, F, F
9. (UEL) - Sobre a passagem do mito à filosofia, na Grécia Antiga, considere as afirmativas a seguir.
I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de seus componentes, já contêm características essenciais da
compreensão de mundo grega que, posteriormente, se revelaram importantes para o surgimento da
filosofia.
II. O naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se evidencia na própria religiosidade
grega, na medida em que nem homens nem deuses são compreendidos como perfeitos.
III. A humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por sentimentos similares aos
dos homens, contribuiu para o processo de racionalização da cultura grega, auxiliando o
desenvolvimento do pensamento filosófico e científico.
IV. O mito foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que os gregos
fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II b) II e IV c) III e IV d) I, II e III.
8. 8
10. (UEL) - Leia o texto a seguir:
“Sim bem primeiro nasceu Caos, depois também Terra de amplo seio, de todos sede irresvalável sempre
dos imortais que têm a cabeça do Olimpo nevado e Tártaro nevoento no fundo do chão de amplas vias e
Eros: o mais belo entre Deuses imortais.” Fonte: HESÍODO. Teogonia. Tradução de Jaa Torrano. 3ª ed. São Paulo:
Iluminuras, 1995, p. 111.
Sobre o exposto acima, podemos afirmar que se trata de um texto:
I. Do período cosmológico, que compreende as escolas pré-socráticas, cujo interesse era perseguir a
unidade que garantia a ordem do mundo e a possibilidade do conhecimento humano.
II. De caráter ético, cuja narrativa revela a preocupação com a conduta dos homens e dos deuses.
III. De caráter cosmogônico, cuja reflexão busca tornar concebível a origem das coisas e a força que as
produziu.
IV. Anterior à cosmologia filosófica, cuja narrativa reflete ainda a mentalidade mítica.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e III b) III e IV c) II e IV d) I, II e III
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Gabarito
1. Resposta sugerida: Mito, palavra do grego mythos, que quer dizer narração. Assim, mito é o discurso
pronunciado a ouvintes da antiguidade grega que o tomavam como verdadeiro, pois acreditavam que era
algo revelado divinamente pelos poetas considerados eleitos pelos deusas para transmiti-lo.
9. 9
Jürgen Habermas
Jürgen Habermas filósofo alemão contemporâneo, nascido em 18 de junho de 1929 em Dusseldorf, na
Alemanha. Estudou nas universidades Gottingen, Zurich e Bonn. Foi o principal estudioso da segunda
geração da Escola de Frankfurt.
Ensinou filosofia, primeiro em Heidelberg, e depois se tornou professor de filosofia e sociologia na
Universidade de Frankfurt.
Habermas pertenceu à Escola de Frankfurt, sendo um dos teóricos mais influentes desta escola e
discordava das posições de Adorno e Horkheimer. Devido a divergências teóricas, foi expulso do grupo
pelo seu criador, Theodor Adorno.
Contexto Histórico
Consequências da guerra para Habermas:
Com as imposições feitas pelos países vencedores, vivenciou outros fatos históricos, como a
Guerra Fria;
Conflito entre o capitalismo Americano e o socialismo Soviético;
Divisão da Alemanha, em Ocidental e Oriental, e a sua reunificação em 1989 com a queda do
muro de Berlim.
Teoria Crítica de Habermas
Articulou criativamente uma extraordinária produção literária especializada nas ciências sociais.
teorias sociais e a história das ideias com uma provocativa.
teoria crítica do conhecimento e interesses humanos.
Teoria Crítica de Habermas comparada com a de Marx
A pessoa deve ficar consciente que a ideologia reflete, ou distorce a realidade.
Os fatores sexuais, raciais, religiosos, educacionais, profissionais, políticos, econômicos,
tecnológicos e ideológicos criam ou contribuem para nossa dependência.
Os Três Domínios Genéricos de Interesse Humano
Habermas diferencia três áreas cognitivas genéricas primárias nas quais o interesse humano gera
conhecimento. Estas áreas definem os interesses cognitivos ou os domínios de conhecimento, que são
fundamentados em aspectos diferenciados da existência social:
trabalho,
interação e
poder
Teoria da ação comunicativa: Critica a reflexão solitária defendida pelos filósofos até então, dentre eles
Adorno e Horkheimer. Propõe que a razão não seja monológica (feita solitariamente e sem respostas de
outro sujeito), mas dialógica: os sujeitos, situados historicamente, utilizando-se da linguagem,
estabelecem uma relação interpessoal, criando uma comunidade comunicativa.
Essa pluralidade de vozes, porém, não significa que todos irão dizer o que pensam, sem se preocupar se
os outros irão, ou não, entender ou aceitar suas ideias. Habermas diz que para se construir conhecimento
todos devem ter objetivos comuns e estabelecer critérios de validade dos discursos. Assim, pautados
sobre os mesmos critérios, e sem sobreposição de um sujeito sobre outro, todos teriam voz e também
escutariam, colaborando mutuamente para a construção do conhecimento. Esta situação hipotética é
chamada de situação ideal de fala. Com isso, Habermas resgata a possibilidade de utilizar a razão para
“fins benéficos”, a partir de uma ética do discurso.
Habermas propõe como nova perspectiva, outro conceito de razão: a razão dialógica, que brota do
diálogo e da argumentação entre os agentes interessados numa determinada situação.
• Propõe o entendimento da verdade não mais como uma adequação do pensamento à realidade,
mas como fruto da ação comunicativa; não como verdade subjetiva, mas como verdade
intersubjetiva
• Razão e verdade deixam de ser, assim, conteúdos ou valores absolutos e passam a ser definidos
consensualmente. E na sua validade será tanto maior quanto melhores forem (...) As condições
de diálogo, o que se consegue com o aperfeiçoamento da democracia.
O pensamento de Habermas incorpora e desenvolve reflexões propostas pela filosofia da linguagem.
Assim, se o mundo contemporâneo é regido pela razão instrumental, conforme denunciaram os (...)
10. 10
filósofos que o antecederam na escola de Frankfurt; para Habermas caberia à razão comunicativa, enfim,
o papel de resistir e reorientar essa razão instrumental.
As três ideias fundamentais de Habermas
A Esfera Pública
Fora da vida doméstica, fora da igreja, e fora do governo, existe um espaço para as pessoas discutirem
sobre vida. Habermas chama isto de esfera pública onde ideias são examinadas, discutidas e
argumentadas. O espaço desta esfera pública tem diminuído sob a influência das grandes corporações e
do poder da mídia. Uma implicação óbvia é que isto é uma estratégia de divisão e conquista. Um recente
evento interessante é o surgimento da Internet como uma nova esfera pública.
A Reconciliação da Hermenêutica e do Positivismo
Para Habermas está claro que a lógica das ciências naturais não é a mesma lógica que aplicá-se às
ciências humanas. Isto porque a sociedade e a cultura são domínios estruturados ao redor de símbolos; e
símbolos exigem interpretação. Qualquer metodologia que sistematicamente negligência o esquema
interpretativo pelo qual a ação social acontece esta destinada a fracassar.
A Teoria de Ação Comunicativa
O Habermas argumenta que qualquer um que usa a linguagem, presume que ela pode ser justificada em 4
níveis de validade:
que é dito é inteligível, ou seja, a utilização de regras semânticas inteligível pelos outros
Que o conteúdo do que é dito é verdadeiro
Que o emissor justifica-se por certos direitos sociais ou normas que são invocadas no uso de
idioma
Que o emissor é sincero no que diz, não tentando enganar o receptor. Isto é o que o Habermas
classifica de comunicação não distorcida. Quando uma das regras é violada, ou seja, o locutor
está mentindo, então a comunicação esta distorcida.. Esta teoria de comunicação tem muitas
implicações, inclusive uma definição de verdade de caráter universal.
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EXERCÍCIOS
1. Quais são os Três Domínios Genéricos de Interesse Humano segundo Habermas?
2. Em relação à Teoria da Ação Comunicativa, Habermas propõe o quê?
3. O que é Esfera Pública, segundo Habermas?
4. O Habermas argumenta que qualquer um que usa a linguagem, presume que ela pode ser justificada em
4 níveis de validade. Quais são estes níveis?
5. Sobre a ética do discurso de Habermas é incorreto afirmar que:
a) Refere-se a questões práticas e a conflitos no nível da ação moral que poderiam em princípio ser
decididos através da argumentação, portanto, de modo consensual.
b) Reconstrói o princípio de universalização kantiano (Imperativo Categórico) e abandona a teoria dos
dois reinos de Kant (mundo fenomênico e mundo inteligível).
c) Procura superar a perspectiva monadológica do paradigma da filosofia consciência individual.
d) Segue a linha de um conceito formal, universal, deôntico e cognitivo da moral identificado na tradição
filosófica que remonta a Hegel.
e) A universalização ética pretendida por Habermas ancora-se, por um lado, em formas de vida concreta
(mundo da vida) e, por outro lado, busca ultrapassá-los através do processo de argumentação
(comunidade ideal de fala).
6. (UEL-PR) "De acordo com a ética do Discurso, uma norma só deve pretender validez quando todos os
que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um Discurso
prático, a um acordo quanto à validez dessa norma". Fonte: Habermas, J. Consciência moral e agir comunicativo.
Tradução de Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989, p.86. Com base no texto e nos conhecimentos
sobre a Ética do Discurso de Habermas, assinale a alternativa correta:
a) O princípio possibilitador do consenso deve assegurar que somente sejam aceitas como válidas as
normas que exprimem um desejo particular.
b) Nas argumentações morais basta que um indivíduo reflita se poderia dar seu assentimento a uma
norma.
c) Os problemas que devem ser resolvidos em argumentações morais podem ser superados apenas
monologicamente.
11. 11
d) O princípio que norteia a ética do discurso de Habermas expressa-se, literalmente, nos mesmos termos
do imperativo categórico kantiano.
e) Uma norma só poderá ser considerada correta se todos os envolvidos estiverem de acordo em dar-lhe o
seu consentimento.
7. Assinale a alternativa falsa:
a) A ética do discurso de Jürgen Habermas desconsidera a guinada pragmático-linguística na filosofia
contemporânea e continua buscando justificações universalistas.
b) Habermas apresenta sua ética do discurso como sendo cognitivista, formalista e procedimentalista.
c) A ética do discurso de Habermas constitui-se, dentre outras coisas, de uma reformulação do imperativo
categórico kantiano, que passa a ser apresentado em termos pragmáticos onde o Ego transcendental é
substituído pela comunidade de comunicação.
d) O ideal de uma comunicação não coercitiva e igualitária está na base da justificativa filosófica da ética
do discurso de J. Habermas.
e) A ética do discurso de Habermas se baseia nas teses fornecidas por este mesmo pensador para a
construção do conceito de razão comunicativa.
8. Leia o texto a seguir.
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade
comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com o intuito de alcançar o
entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (ação moral).
A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo,
ou até mesmo outras pessoas, como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de Habermas, é correto
afirmar:
a) Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que não
receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de racionalidade comunicativa.
b) Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a
melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura é um exemplo de racionalidade
instrumental.
c) Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para
uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade comunicativa.
d) Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma viagem para os
Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade instrumental.
e) Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer com o dinheiro que
ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de racionalidade instrumental.
9. Leia o texto a seguir.
Na tradição liberal, a ênfase é posta no caráter impessoal das leis e na proteção das liberdades individuais,
de tal modo que o processo democrático é compelido pelos (e está a serviço dos) direitos pessoais que
garantem a cada indivíduo a liberdade de buscar sua própria realização. Na tradição republicana, a
primazia é dada ao processo democrático enquanto tal, entendido como uma deliberação coletiva que
conduz os cidadãos à procura do entendimento sobre o bem comum. (Adaptado de: ARAÚJO, L. B. L. Moral,
direito e política. Sobre a Teoria do Discurso de Habermas. In: OLIVEIRA, M.; AGUIAR, O. A.; SAHD, L. F. N. de A. e S.
(Orgs.). Filosofia Política Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 214-235.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia política, na teoria do discurso, é correto afirmar
que Habermas
a) privilegia a ideia de Estado de direito em detrimento de uma democracia participativa.
b) concede maior relevância à autonomia pública, opondo-se à autonomia privada.
c) ignora tanto a autonomia privada quanto a pública, substituindo-as pela utilidade das normas morais.
d) enfatiza a compreensão individualista e instrumental do papel do cidadão na lógica privada do
mercado.
e) concilia, na mesma base, direitos humanos e soberania popular, reconhecendo-os como distintos,
porém complementares.
10. Leia o seguinte texto de Habermas:
A democracia se adapta a essa formação moderna do Estado territorial, nacional e social, equipado com
uma administração efetiva. Isto porque um ente coletivo tem necessidade de se integrar, política e
culturalmente, além de ser suficientemente autônomo do ponto de vista espacial, social econômico e
militar.[...] Em decorrência da imigração e da segmentação cultural, as tendências subsumidas no termo
“globalização” ameaçam a composição, mais ou menos homogênea, da população em seu âmago, ou seja,
o fundamento pré-político da integração dos cidadãos. No entanto, convém salientar outro fato mais
12. 12
marcante ainda: o Estado, cada vez mais emaranhado nas interdependências da economia e da sociedade
mundial, perde, não somente em termos de autonomia e de competência para a ação, mas também em
termos de substancia democrática. (HABERMAS, J. Era das Transições. Tradução e Introdução de Flavio Beno
Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003, p. 106.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre
democracia em Habermas, considere as afirmativas a seguir:
I. A ampliação da economia além das fronteiras dos Estados nacionais revela a integração democrática
dos países e, consequentemente, o fortalecimento da cidadania mundial.
II. A democracia se amplia à medida que a economia e a imigração se deslocam além das fronteiras dos
Estados nacionais, produzindo um intercâmbio social e cultural do ponto de vista global.
III. A democracia circunscrita ao âmbito nacional goza de autonomia em segmentos significativos como a
economia, a política e a cultura, porém, quando o Estado entra na fase da constelação pós-nacional,
sofre uma redução no exercício democrático.
IV. Do ponto de vista democrático, os Estados nacionais sofrem restrição em seu fundamento de
integração social em decorrência do aumento da imigração, da segmentação cultural e, sobretudo, da
ampliação da economia no plano global.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas II e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
11. Leia o texto a seguir.
Em Técnica e Ciência como “ideologia”, Habermas apresenta uma reformulação do conceito weberiano
de racionalização pela qual lança as bases conceptuais de sua teoria da sociedade. Neste sentido, postula a
distinção irredutível entre trabalho ou agir instrumental e interação ou agir comunicativo, bem como a
pertinência da conexão dialética entre essas categorias, das quais deriva a diferenciação entre o quadro
institucional de uma sociedade e os subsistemas do agir racional com respeito a fins. Segundo Habermas,
uma análise mais pormenorizada da primeira parte da Ideologia Alemã revela que “Marx não explicita
efetivamente a conexão entre interação e trabalho, mas sob o título nada específico da práxis social reduz
um ao outro, a saber, a ação comunicativa à instrumental”. (Adaptado: HABERMAS, J. Técnica e ciência como
“ideologia”. Lisboa: Edições 70, 1994. p.41-42.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de
Habermas, é correto afirmar:
a) O crescimento das forças produtivas e a eficiência administrativa conduzem à organização das relações
sociais baseadas na comunicação livre de quaisquer formas de dominação.
b) A liberação do potencial emancipatório do desenvolvimento da técnica e da ciência depende da
prevenção das disfuncionalidades sistêmicas que entravam a reprodução material da vida e suas
respectivas formas interativas.
c) O desenvolvimento da ciência e da técnica, enquanto forças produtivas, permite estabelecer uma nova
forma de legitimação que, por sua vez, nega as estruturas da ação instrumental, assimilando-as à ação
comunicativa.
d) Com base na irredutibilidade entre trabalho e interação, a luta pela emancipação diz respeito tanto ao
agir comunicativo, contra as restrições impostas pela dominação, quanto ao agir instrumental, contra
as restrições materiais pela escassez econômica.
e) A racionalização na dimensão da interação social submetida à racionalização na dimensão do trabalho
na práxis social determina o caráter emancipatório do desenvolvimento das forças produtivas e do
bem-estar da vida humana.
12. A proposta ética de Habermas não comporta conteúdos. Ela é formal. Ela apresenta um procedimento,
fundamentado na racionalidade comunicativa, de resolução de pretensões normativas de validade.
(DUTRA, D. J. V. Razão e consenso em Habermas. A teoria discursiva da verdade, da moral, do direito e da biotecnologia.
Florianópolis: Editora da UFSC, 2005, p. 158.). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a obra de Habermas,
é correto afirmar que, na Ética do Discurso,
a) o processo de justificação das normas morais e o procedimento de deliberação das pretensões de
validade de correção normativa são falíveis.
b) o formalismo da ética habermasiana é idêntico ao formalismo presente nas éticas de Kant e Bentham,
pois desconsidera o que resulta concretamente das normas morais.
c) o modelo monológico da ética kantiana é reformulado na perspectiva de uma comunidade discursiva na
qual os participantes analisam as pretensões de validade tendo como critério a força do melhor
argumento.
13. 13
d) o puro respeito à lei é considerado por Habermas como o critério fundamental para conferir moralidade
à ação, restando excluídos do debate da ética discursiva os desejos e as necessidade manifestados
pelos indivíduos.
e) o princípio “U” possibilita que sejam acatadas normas que não estejam sintonizadas com uma vontade
universal, coadunando, dessa forma, particularismo e universalismo ético.
13. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a democracia no pensamento de Habermas, considere
as afirmativas a seguir.
I. As normas se tornam legítimas pelo fato de terem sido submetidas ao crivo participativo de todos os
concernidos.
II. O princípio da regra da maioria está subordinado à possibilidade prévia de que todos os concernidos
tenham tido a oportunidade de apresentar seus posicionamentos de forma argumentativa e sem coerção.
III. A deliberação visa formalizar posições cristalizadas pelos membros da sociedade política, limitando-
se ao endosso das opiniões prévias de cada um.
IV. As práticas políticas democráticas restringem-se à escolha, mediante sufrágio universal, dos líderes
que governam as cidades.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
Leia o texto seguinte e responda às questões 14 e 15.
O debate nascido nos anos 80 sobre a crise da modernidade tem como pano de fundo a consciência do
esgotamento da razão, no que se refere a sua incapacidade de encontrar perspectivas para o prometido
progresso humano. O pensamento de Habermas situa-se no contexto dessa crítica. A racionalidade
ocidental, desde Descartes, pretendeu a autonomia da razão, baseada no sujeito que solitariamente
representa o mundo. [...] A racionalidade prevalente na modernidade é a instrumental [...]. (HERMANN, N.
O pensamento de Habermas. In: Filosofia, Sociedade e Educação. Ano I, n. I. Marília: UNESP, 1997. p. 122-123.)
14. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Teoria Crítica de Adorno e Horkheimer e sobre o
pensamento de Jürgen Habermas, é correto afirmar que a racionalidade instrumental constitui
I. um conhecimento que se processa a partir das condições específicas da objetividade empírica do fato
em si.
II. o processo de entendimento entre os sujeitos acerca do uso racional dos instrumentos técnicos para o
controle da natureza.
III. uma forma de uso amplo da razão, que torna o homem livre para compreender a si mesmo a partir do
domínio do conhecimento científico.
IV. um saber orientado para a dominação e o controle técnico sobre a natureza e sobre o próprio ser
humano.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
15. Sobre a crítica frankfurtiana à concepção positivista de ciência e técnica, é correto afirmar que a
racionalidade técnica
I. dissocia meios e fins e redunda na adoração fetichista de seus próprios meios.
II. constitui um saber instrumental cujo critério de verdade é o seu valor operativo na dominação do
homem e da natureza.
III. aprimora a ação do ser humano sobre a natureza e resgata o sentido da destinação humana.
IV. incorpora a reflexão sobre o significado e sobre os fins da ciência no contexto social.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
14. 14
16. A ação política pressupõe a possibilidade de decidir, através da palavra, sobre o bem comum. Esta
acepção do termo ‘política’, somente válida enquanto ideal aceito, guarda uma estreita relação com a
concepção de política defendida por Habermas. Em particular, com o modelo normativo de democracia
que este desenvolveu no início dos anos de 1990 e que inclui um procedimento ideal de deliberação e
tomada de decisões: a chamada política deliberativa. (VELASCO ARROYO, J. C. Para leer a Habermas. Madrid:
Alianza, 2003, p. 93.). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a democracia no pensamento de
Habermas, considere as afirmativas a seguir.
I. As normas se tornam legítimas pelo fato de terem sido submetidas ao crivo participativo de todos os
concernidos.
II. O princípio da regra da maioria está subordinado à possibilidade prévia de que todos os concernidos
tenham tido a oportunidade de apresentar seus posicionamentos de forma argumentativa e sem
coerção.
III. A deliberação visa formalizar posições cristalizadas pelos membros da sociedade política, limitando-
se ao endosso das opiniões prévias de cada um.
IV. As práticas políticas democráticas restringem-se à escolha, mediante sufrágio universal, dos líderes
que governam as cidades.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
17. O debate nascido nos anos 80 sobre a crise da modernidade tem como pano de fundo a consciência do
esgotamento da razão, no que se refere a sua incapacidade de encontrar perspectivas para o prometido
progresso humano. O pensamento de Habermas situa-se no contexto dessa crítica. A racionalidade
ocidental, desde Descartes, pretendeu a autonomia da razão, baseada no sujeito que solitariamente
representa o mundo. [...] A racionalidade prevalente na modernidade é a instrumental [...]. (HERMANN, N. O
pensamento de Habermas. In: Filosofia, Sociedade e Educação. Ano I, n. I. Marília: UNESP, 1997. p. 122-123.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a Teoria Crítica de Adorno e Horkheimer e sobre o
pensamento de Jürgen Habermas, é correto afirmar que a racionalidade instrumental constitui
I. um conhecimento que se processa a partir das condições específicas da objetividade empírica do fato
em si.
II. o processo de entendimento entre os sujeitos acerca do uso racional dos instrumentos técnicos para o
controle da natureza.
III. uma forma de uso amplo da razão, que torna o homem livre para compreender a si mesmo a partir do
domínio do conhecimento científico.
IV. um saber orientado para a dominação e o controle técnico sobre a natureza e sobre o próprio ser
humano.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
18. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a democracia no pensamento de Habermas, considere
as afirmativas a seguir.
I. As normas se tornam legítimas pelo fato de terem sido submetidas ao crivo participativo de todos os
concernidos.
II. O princípio da regra da maioria está subordinado à possibilidade prévia de que todos os concernidos
tenham tido a oportunidade de apresentar seus posicionamentos de forma argumentativa e sem
coerção.
III. A deliberação visa formalizar posições cristalizadas pelos membros da sociedade política, limitando-
se ao endosso das opiniões prévias de cada um.
IV. As práticas políticas democráticas restringem-se à escolha, mediante sufrágio universal, dos líderes
que governam as cidades.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
15. 15
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.
19. Sobre o pensamento de Habermas, é correto afirmar que, no modelo da democracia deliberativa, a
noção de cidadania enfatiza
a) os direitos e as liberdades metafísicas.
b) as liberdades individuais e a heteronomia.
c) os direitos objetivos e o cerceamento da sociedade civil.
d) os direitos subjetivos e as liberdades cidadãs.
e) os direitos naturais originários e a submissão à autoridade.
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GABARITO
1. Resposta sugerida:
As três áreas cognitivas genéricas primárias nas quais o interesse humano gera conhecimento
diferenciadas por Habermas são: o trabalho, a interação e o poder.
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