SlideShare a Scribd company logo
1 of 68
CONGRESSO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA
     DA VIDA E DA PASTORAL
ARQUIDIOCESE DE MANAUS - SETOR 2
ANIMAÇÃO BÍBLICA
        DA VIDA E DA PASTORAL
• 1ª função: ser CAMINHO DE CONHECIMENTO E
  INTERPRETAÇÃO DA PALAVRA
• 2ª função: ser CAMINHO DE COMUNHÃO E
  ORAÇÃO DA PALAVRA
• 3ª função: ser CAMINHO DE PROCLAMAÇÃO E
  EVANGELIZACÃO DA PALAVRA
• SETOR 2: ser CAMINHO PARA O
  ENCANTAMENTO MISSIONÁRIO
ANIMAÇÃO BÍBLICA
       DA VIDA E DA PASTORAL

        CAMINHO PARA O
   ENCANTAMENTO MISSIONÁRIO

RECEBEREIS A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO
E SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS ATÉ OS
     CONFINS DO MUNDO (At 1,8).
APARECIDA E A ANIMAÇÃO
   BÍBLICA DA PASTORAL

“É preciso fundamentar nosso
compromisso missionário e toda
 nossa vida na rocha da Palavra
      de Deus” (DA, 247).
• 247. Encontramos Jesus na Sagrada
  Escritura, lida na Igreja. A Sagrada
  Escritura, “Palavra de Deus escrita por
  inspiração do Espírito Santo”, é, com a
  Tradição, fonte de vida para a Igreja e
  alma de sua ação evangelizadora.
  Desconhecer a Escritura é desconhecer
  Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo.
• Por isso, é necessário educar o povo na
  leitura e na meditação da Palavra: que ela
  se converta em seu alimento para que, por
  experiência própria, vejam que as palavras
  de Jesus são espírito e vida (cf. Jo 6,63). Do
  contrário, como vão anunciar uma
  mensagem cujo conteúdo e espírito não
  conhecem profundamente? É preciso
  fundamentar nosso compromisso
  missionário e toda a nossa vida na rocha
  da Palavra de Deus”.
• 248. Por isso, a importância de uma
  “pastoral bíblica”, entendida como
  animação bíblica da pastoral, que
  seja escola de interpretação ou
  conhecimento da Palavra, de
  comunhão com Jesus ou oração
  com a Palavra, e de evangelização
  inculturada ou de proclamação da
  Palavra.
• Entre as muitas formas de se aproximar da
  Sagrada Escritura existe uma privilegiada à
  qual todos somos convidados: a Lectio
  divina ou exercício de leitura orante da
  Sagrada Escritura.
  Essa leitura orante, bem praticada, conduz
  ao encontro com Jesus-Mestre, ao
  conhecimento do mistério de Jesus-
  Messias, à comunhão com Jesus-Filho de
  Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor do
  universo.
• Essa leitura orante, bem praticada,
  conduz ao encontro com Jesus-Mestre,
  ao conhecimento do mistério de Jesus-
  Messias, à comunhão com Jesus-Filho de
  Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor
  do universo. Com seus quatro momentos
  (leitura, meditação, oração,
  contemplação), a leitura orante favorece
  o encontro pessoal com Jesus Cristo
  semelhante ao modo de tantos
  personagens do evangelho:
• Nicodemos e sua ânsia de vida eterna
  (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu
  desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-
  42), Zaqueu e sua vontade de ser
  diferente (cf. Lc 19,1-10), o cego
  Bartimeu (Mc 10,46-52)...
• Todos eles, graças a esse encontro, foram
  iluminados e recriados porque se abriram à
  experiência da misericórdia do Pai que se
  oferece por sua Palavra de verdade e vida.
  Não abriram o coração para algo do
  Messias, mas ao próprio Messias, caminho
  de crescimento na “maturidade conforme a
  sua plenitude” (Ef 4,13), processo de
  Discipulado, de comunhão com os irmãos e
  de compromisso com a sociedade.
ENCONTRO COM JESUS CRISTO
• Viver , pois, o encontro com Jesus Cristo implica
  necessariamente amor, gratuidade, alteridade,
  unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e
  reconciliação…

• Implica diálogo, unidade na diversidade,
  partilha, compreensão, tolerância, respeito,
  reconciliação e, consequentemente, missão.
1º) O encontro pessoal
       com Jesus
     na oração; na Palavra; nos
  sacramentos, especialmente na
  Eucaristia; no pobre; na piedade
popular; na devoção à Nossa Senhora
            e aos santos.
2º) Converter-se.
   E aqui o documento fala de
coragem, ousadia, audácia... para
se converter, realizar a conversão
 pastoral e renovar as estruturas
       eclesiais e sociais.
3º) Tornar-se discípulo.
Não há quem se torne discípulo e não seja
missionário. Quem decide seguir o Mestre
    quer apresentá-lo aos demais                         (Jo 1, 29-49).


 Nós (a Igreja) precisamos urgentemente
  nos renovar para promover uma nova
evangelização. E, é bom lembrar que mais
   uma vez a CNBB vem nos lembrar as
“urgências na ação evangelizadora”                             (Diretrizes Gerais
             para 2011-2015 – CNBB [Doc 94] nn. 25-29)
4º) Comunhão e participação.
   A comunidade é “casa e escola de
 comunhão” (João Paulo II, em Advento do Novo Milênio).
É na comunidade se forma o discípulo
 missionário. O cristão deixa de ser o
   objeto da evangelização para ser
        sujeito evangelizador.
5º) Missão.
     A missão começa na própria
comunidade e se estende. É ordem de
   Jesus, o missionário do Pai, que
  sejamos testemunhas dele até os
       confins da terra (At,1,8).
ATOS 8,26-40: Filipe e o Etíope
Quem é Jesus Cristo ?
Duas Atitudes de Jesus se destacam:
 Alteridade     -   Gratuidade
• Alteridade: “Alteridade se refere ao outro, ao
  próximo, àquele que, em Jesus Cristo, é meu
  irmão ou minha irmã, mesmo estando do
  outro lado do planeta (NMI 43). É o
  reconhecimento que o outro é diferente de
  mim e esta diferença nos distingue, mas não
  nos afasta. As diferenças nos atraem e
  complementam, convidando ao respeito
  mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha e
  ao intercâmbio de vida e solidariedade... A
  vida só se ganha na entrega, na doação” (Mt
  10, 39) (n. 8).
• Gratuidade: “À semelhança de Cristo Jesus
  que, saindo de si, foi ao encontro dos outros,
  nada esperando em troca (Fl 2,5ss), também
  o discípulo missionário é chamado a
  profeticamente questionar, através de suas
  escolhas e atitudes, um mundo que se
  constrói a partir da mentalidade do lucro e do
  mercado. Gratuidade significa amar, em
  Jesus Cristo, o irmão e a irmã..., querendo e
  fazendo bem ao outro sem nada esperar em
  troca. Significa cortar a raiz mais profunda
  da violência, da exclusão, da exploração e de
  toda discórdia” (n. 9).
Jesus Cristo,
nossa referência
e nosso modelo.
• 1) Jesus Cristo: o Evangelizador/Agente de
  Pastoral Perfeito/ O MISSIONÁRIO
• - Costumamos dizer que o agente da Pastoral
  precisa ter um diferencial: ele é um
  “anunciador do Evangelho”.
CRISTO é nosso Referencial e nosso
           Modelo, porque:
• a) Ia ao encontro das pessoas –
  quando as pessoas se sentiam
  acolhidas, valorizadas e escutadas
  por Jesus,
• - mudavam de vida, mesmo quando
  seus pecados eram considerados
  horríveis pela sociedade da época.
• b) Acolhia e ouvia quem queria lhe dizer
  algo – Lembram do cego de Jericó,
  gritando no meio da multidão, querendo
  entrar em comunicação com Jesus, para
  lhe falar do seu desespero e da sua vida?
• - Jesus pára, pede que tragam o cego até
  ele e ali se instaura uma nova fase, na
  vida daquele homem (Mc 10, 46-52).
• c) Valorizava a pessoa / interlocutor
  – Na hora do sol mais quente, de
  maior cansaço físico, Jesus encontra
  a samaritana, no meio de seus
  afazeres, à beira do poço (cf. Jo 4, 1-
  30).
• d) Falava com atitudes – a
  credibilidade de Jesus vinha de suas
  atitudes.
• - O que o povo ouvia de Jesus era
  condizente com a sua prática.
• - A evangelização passa,
  necessariamente, pelo testemunho.
• e) Falava coisas fáceis de se entender –
  as palavras de Jesus tinham sabor de
  vida, de realidade, da cultura de cada
  região em que ele ia passando e
  pregando.
• - O povo tinha mais fome da Sua
  Palavra, de seus ensinamentos, do que
  de comida.
• f) Era simples – a simplicidade de
  Jesus era o que mais chamava a
  atenção de quem entrava em
  contato com Ele.
• - Anunciava, com entusiasmo, a boa
  notícia de que um novo reino, um
  novo modelo de sociedade era
  possível de ser construído.
• g) Planejava e sabia o que queria –
  Jesus planejava tudo.
• - Tudo dele era pensado e avaliado,
  antes.
• - Até para enviar os discípulos,
  mandou que fossem de dois em dois,
  pois conhecia muito bem, como, na
  realidade, tudo seria muito difícil.
• h) Era portador da Boa Notícia - apesar
  de ser contra as estruturas sociais e
  políticas de seu tempo, Jesus não andava
  pregando desgraças.
• - E era anunciando possibilidades de uma
  vida nova, de uma sociedade justa e
  solidária, que Jesus fazia o povo se tocar
  de que muita coisa precisava mudar.
• i) Trabalhava em equipe – A primeira
  coisa que Jesus fez, mesmo antes de
  começar a sua vida pública, foi
  compor uma equipe de trabalho.
• - Antes de começar o trabalho, ele
  escolheu os doze apóstolos para
  trabalhar com ele.
• - Jesus era um coordenador do seu
  grupo.
• - Portanto, o modelo de coordenação, na
  igreja, é o modelo de Jesus:
• - não centraliza, não impõe, dá espaço
  para os outros crescerem, ajuda o grupo
  a discernir as coisas e acertar.
• - Coordenar, na visão cristã, é estar a
  serviço.
• ) Avaliava a eficácia de suas ações –
  se Jesus fosse autoritário não teria
  dado atenção ao que as pessoas e
  comunidades pensavam sobre Ele e
  sobre o seu trabalho.
• - Por isso, avaliava o que fazia.
• - Avaliava em dois níveis: no âmbito da
  comunidade e dentro da equipe de trabalho.
• - Primeiro pergunta: “quem dizem que eu
  sou?”.
• - Depois, faz a avaliação com os seus
  próprios discípulos: “E vocês?” (cf Mt 16, 13-
  19).
• - A avaliação é imprescindível em qualquer
  trabalho pastoral.
• m) Cuidava da mística: se retirava para orar
  – Jesus mostrava aos seus seguidores a
  necessidade de cuidar da espiritualidade e
  da mística, para perseverar na prática
  pastoral.
• - É uma prática exigente, comprometida, e
  isso requer, do agente, meditação, oração e
  recolhimento, para se abastecer com o
  combustível da fé.
• Leitura Orante da Bíblia.
PESSOA
         A promoção da pessoa e sua dignidade

I Desafio:
Evangelizar as pessoas, proporcionando uma
experiência pessoal com Jesus Cristo, no
itinerário da iniciação cristã, motivando-as para a
vivência comunitária assumindo a sua identidade
cristã.
II Desafio
Cuidar     dos    membros da  comunidade,
promovendo a formação humana e missionária,
para que assumam o compromisso comunitário
de se lançar na missão.
COMUNIDADE
           A renovação da comunidade
I Desafio:
Fortalecer a Pastoral de Conjunto, através do
processo de iniciação cristã, suscitando e
formando agentes e lideranças, na dimensão
bíblica, em vista de uma ação missionária.
II Desafio
Enfrentar o fenômeno do subjetivismo religioso,
cujos efeitos são: pluralismo religioso; apostasia
silenciosa, mercado religioso, fragmentação
pastoral, através do fortalecimento das
comunidades.
SOCIEDADE
            A participação na construção da sociedade justa e solidária!

I Desafio
Viver uma ética, a partir do Evangelho, investindo
na educação da fé e cidadania, promovendo a
defesa da vida: na família, na política, no combate
a todas as formas de violência, na defesa do meio
ambiente, educação e relações de gênero.
II Desafio
Ser uma Igreja Profética que fortalece a identidade
cristã, promovendo a cultura da Paz, integrando
fé e vida.
Para construir uma Igreja
     pessoa          comunidade           sociedade

• Acolhedora e       •Animada pelo     • Irmã e amiga
  includente         Espírito            da criação
• Misericordiosa   •Toda Ministerial   • Solidaria
  e samaritana     • Aberta à          • Servidora e
• Anunciadora      pluralidade           defensora da
                   •Que se articula      Vida
                   em pequenas
                   comunidades
                   •Celebra sua fé
                   com alegria
Urgências na evangelização
• Neste sentido emergem urgências na evangelização, presentes
  em todos os processos de planejamento e planos.
• São o elo em termos de evangelização em todo o Brasil.
  Mostram uma Igreja em comunhão com sua história, com as
  conclusões de Aparecida, com as demais Igrejas, com a realidade
  sofrida do povo no Continente. São elas:
-   Igreja em estado permanente de
   missão;
- Igreja: casa da iniciação à vida cristã;
- Igreja: lugar de animação bíblica da vida e
    da pastoral;
- Igreja: comunidade de comunidades;
- Igreja a serviço da vida plena para
   todos.
IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO
    BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
• Deus se dá a conhecer no diálogo conosco. A Palavra
  divina deu-Se e entregou-Se à Igreja para que o
  anúncio da salvação possa ser comunicado em todos
  os tempos e lugares […]
• Vinculado à iniciação à vida cristã, o atual momento
  convida o discípulo missionário a redescobrir o contato
  pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como
  lugar de encontro com Jesus Cristo.Une sua palavra à
  Palavra de Deus. Reza com a Palavra, reza a Palavra. O
  contato orante e vivencial com a Palavra de Deus não
  forma doutores, mas santos. Esta perspectiva deve
  orientar também a formação permanente dos
  presbíteros.
Os cristãos têm necessidade
        da Palavra de Deus
• Na alvorada do terceiro milênio muitos cristãos têm
  necessidade da Palavra de Deus para experimentar a
  força do Evangelho. O contato com as Escrituras é
  condição indispensável para encontrar a pessoa e a
  mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino de
  Deus.
• No contato eclesial com a Palavra de Deus o
  discípulo missionário vai encontrar forças para
  atravessar um período histórico de pluralismo e
  grandes incertezas. A Igreja, como casa da Palavra,
  deve valorizar a Liturgia como o âmbito privilegiado
  onde Deus fala à comunidade.
A palavra é saboreada na alteridade
• O discípulo missionário acolhe o dom da Palavra na
  comunhão com esta Palavra e com os irmãos - na
  Igreja e com a Igreja. A Palavra é saboreada na
  alteridade, na gratuidade e na eclesialidade. Quanto
  bem tem feito pelo Brasil a leitura da vida à luz da
  Palavra! Quantas comunidades experimentam a força
  deste alimento salutar! Muita riqueza evangelizadora
  acontece nos Círculos Bíblicos, nos Grupos de
  Reflexão, nos Grupos de Quadra...
• São vários os métodos de leitura da Bíblia.
  Aparecida destacou a Leitura Orante, onde a Palavra
  é acolhida como dom, e assimilada na vida e na
  missão.
Igreja: lugar de animação bíblica
            da vida e da pastoral
 A Igreja no Brasil quer investir na formação dos
  católicos nas mais diversas formas de um seguimento
  comprometido com a Palavra de Deus.
 Todos os serviços eclesiais precisam estar
  fundamentados e iluminados pela Palavra de Deus.
 Algumas     atitudes   e    vivências    se     tornam
  indispensáveis. Deparamo-nos com a necessidade de
  possuir a Bíblia. Através dela “chegar à interpretação
  adequada dos textos bíblicos e empregá-los como
  mediação de diálogo com Jesus Cristo”.
 O encontro com a Palavra viva exige a experiência de
  fé, incrementando a animação bíblica de toda a
  pastoral.
Diferentes formas de animação bíblica


 Dentre as diferentes formas de animação bíblica da
  pastoral, sobressaem: grupos de famílias, círculos
  bíblicos e pequenas comunidades em estreita relação
  com seu contexto social.
 Merece destaque a contribuição dos cursos e escolas
  bíblicas, voltadas aos leigos e leigas.
 Devemos estimular manifestações artísticas inspiradas
  na Sagrada Escritura, nas artes figurativas e na
  arquitetura, na literatura e na música.
 Importa saber utilizar o espaço dos novos meios de
  comunicação social, especialmente a internet.
Leitura orante da Escritura


• Dentre as formas de se aproximar da Sagrada
  Escritura, existe uma privilegiada: a leitura orante da
  Sagrada Escritura – a Lectio Divina - com seus quatro
  momentos:      -    leitura, meditação,     oração    e
  contemplação/ação.
• Investir, com afinco, na animação bíblica da pastoral e
  em agentes e equipes leva à formação continuada dos
  ministros e ministras da Palavra .
• Especial atenção merece a homilia para atualizar a
  mensagem da Bíblia de tal modo que os fiéis sejam
  levados a descobrir a presença e a eficácia da Palavra
  de Deus no momento atual da sua vida.
DECÁLOGO DA
IGREJA
MISSIONÁRIA

  Dom Orlando Brandes -
Arcebispo de Londrina – PR
1. Lembra-te Igreja, que a missão está
    no começo porque o mundo se
afastou de Deus e a vida sacramental
   enfraqueceu, a família entrou em
    crise, diminuem as vocações, o
domingo é desrespeitado, as crianças
são batizadas mas não evangelizadas.
   Eis a urgência, a atualidade, eis a
    importância, a necessidade e a
         prioridade da missão.
2. Vibra, porém, ó Igreja, porque és
  missionária por natureza. Antes de
  existires, existe a missão. Tu, Igreja
 santa, procedes da missão, nasceste
da missão do Filho e do Espírito Santo.
   Tua essência, tua razão de ser, é a
     missão. És missionária porque
continuas no mundo a encarnação e a
 obra de Jesus, o missionário do Pai.
3. Comove-te Igreja, mãe e mestra,
 porque a missão é o primeiro serviço que
 prestas à humanidade dando-lhe Deus, a
salvação, o Reino, a comunidade eclesial e
  a promoção humana. Toda a estrutura
paroquial seja missionária, como também
    as pastorais e movimentos. Somos
  missionários por instinto, por vocação e
     por obrigação. A missão é para a
 humanização, santificação e salvação da
               humanidade.
4. Renova, Igreja, teu ardor missionário
           com ímpeto, ousadia e
    criatividade. A missão é um estado
permanente, contínuo, interminável. Ela
começa corpo a corpo, de casa em casa,
 de comunidade em comunidade, até a
   Missão Continental e aos confins do
mundo. Missão sem fronteiras. Os limites
da missão é o globo terrestre. Não pode
   haver espaços vazios, a missão deve
                 ocupá-los.
5. Alegra-te, Igreja, Corpo de Cristo,
porque cresce em teu seio, o espírito
missionário, a coragem missionária e
 se renova a consciência da missão.
  Todo cristão é chamado a ter um
   coração missionário, uma alma
missionária e saber sair de si, sair de
    casa, sair da sacristia, sair da
  paróquia, sair da Diocese, sair da
   Pátria. Eis o êxodo missionário!
6. Grita Igreja, templo do Espírito Santo, que o
   segredo da missão está na experiência do
   amor de Deus, na fé e na oração. Fazemos
 missão com as mãos dos que ajudam, com os
  joelhos dos que rezam, com os pés dos que
 partem. Quem acredita no amor de Deus e o
experimenta é tomado de encanto e solicitude
 missionária. Grita, Igreja, que a missão brota
do amor fraterno, da sensibilidade para com os
     pagãos, os pecadores, os pobres e os
      perdedores e a sede de salvação da
                   humanidade.
7. Restaura, ó Igreja, o teu primeiro amor
missionário. Sem amor não há missão. Dizia João
  Paulo II: “O homem é o caminho da Igreja”. Eis
   um sábio princípio missionário! Onde está o
 homem, lá deve chegar a Igreja. Ir ao povo, eis o
 caminho missionário. A missão é um bem para a
humanidade inteira. O mundo precisa saber que é
 amado por Deus. A humanidade pode e deve ser
diferente graças ao amor e ardor missionário, que
                é um amor maternal.
    Precisamos de uma conversão pastoral que
      coincida com a conversão missionária.
8. Ensina, Igreja, sacramento da salvação, que
               a missão nos leva a
caminhar pelas estradas, a bater nas portas, a
 usar os microfones, a abandonar confortos e
   rotinas, a correr riscos, a desgastar-se no
              trabalho missionário.
A missão não sobrevive com Igreja engessada,
acomodada, imobilizada, rotineira, devocional
             e sacramentalizadora.
 A Igreja missionária está a serviço do Reino,
  com os pés na terra, as mãos na realidade
     histórica e olhos voltados para o céu.
9. Exige, mãe Igreja, a organização
   missionária no teu seio: conselhos
   missionários, infância missionária,
       juventude missionária, idosos
missionários, seminaristas inflamados de
amor pela missão, ministros, catequistas,
 teólogos, casais e famílias missionários.
Não podemos alimentar só a pastoral da
conservação, mas, dar um salto e realizar
    uma comoção missionária global.
10. Olha, santa Igreja, para Jesus
    missionário. Fixa nele teus olhos.
Observa como Ele esvaziou-se a si mesmo,
 deixou a glória do céu, fez-se peregrino,
 perdoou pecadores, optou pelos pobres,
   curou enfermos, assumiu a coragem
  profética, viveu e morreu pobre. Jesus
   missionário é o bom samaritano da
  humanidade, iniciou o mundo novo, a
    nova criação graças à sua missão.
• NOVA LINGUAGEM…
• NOVA COMPREENSÃO…
• NOVAS AÇÕES…
• NOVAS PESSOAS…
COMPROMISSOS
       DO REGIONAL NORTE 1

• REALIZAR O CONGRESSO REGIONAL DE ABVP
• INCENTIVAR E PRATICAR A LEITURA ORANTE
COMPROMISSOS DO SETOR 2
 ARQUIDIOCESE DE MANAUS
     EIXO FORMAÇÃO

FORMAÇÃO DE ESCOLAS BÍBLICAS
(NÍVEIS PAROQUIAIS E SETORIAL)

      CRIAR UM NÚCLEO
  DE FORMADORES NO SETOR
COMPROMISSOS DO SETOR 2
     ARQUIDIOCESE DE MANAUS
          EIXO ORAÇÃO

           DIVULGAR O SIES
(SERVIÇO INACIANO DE ESPIRITUALIDADE)

  PREPARAR MELHOR OS ENCONTROS,
     INCENTIVANDO E PRATICANDO
         A LEITURA ORANTE
COMPROMISSOS DO SETOR 2
   ARQUIDIOCESE DE MANAUS
      EIXO DO ANÚNCIO

ANIMAR E INCENTIVAR O ESPÍRITO
    DE COMUNHÃO NO SETOR
Caminho para o encantamento missionário

More Related Content

What's hot

O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da   formaçãoO sentido da vida na dimensão antropológica da   formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
Liana Plentz
 
Catequese: meio de comunicação com Deus
Catequese: meio de comunicação com DeusCatequese: meio de comunicação com Deus
Catequese: meio de comunicação com Deus
Alexandre
 

What's hot (19)

Discurso do papa francisco no congresso de catequese
Discurso do papa francisco no congresso de catequeseDiscurso do papa francisco no congresso de catequese
Discurso do papa francisco no congresso de catequese
 
O papel do catequista
O papel do catequistaO papel do catequista
O papel do catequista
 
Encontro com Catequistas
Encontro com CatequistasEncontro com Catequistas
Encontro com Catequistas
 
Celebração catequistas ago 2010 formato livro
Celebração catequistas ago 2010 formato livroCelebração catequistas ago 2010 formato livro
Celebração catequistas ago 2010 formato livro
 
Introdução a Catequese
Introdução a CatequeseIntrodução a Catequese
Introdução a Catequese
 
Catequese iniciacao a vida cristã ii
Catequese   iniciacao a vida cristã iiCatequese   iniciacao a vida cristã ii
Catequese iniciacao a vida cristã ii
 
Missão do Catequista
Missão do CatequistaMissão do Catequista
Missão do Catequista
 
Catequista
CatequistaCatequista
Catequista
 
Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015Palestra encontro de catequistas 2015
Palestra encontro de catequistas 2015
 
redentoristando-pedro.blogspot.com
redentoristando-pedro.blogspot.comredentoristando-pedro.blogspot.com
redentoristando-pedro.blogspot.com
 
Finalidade da catequese no DNC cj
Finalidade da catequese no DNC cjFinalidade da catequese no DNC cj
Finalidade da catequese no DNC cj
 
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenalUma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
 
A pessoa do catequista
A pessoa do catequistaA pessoa do catequista
A pessoa do catequista
 
Escola em saída
Escola em saídaEscola em saída
Escola em saída
 
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã   os passos a serem dadosA iniciação à vida cristã   os passos a serem dados
A iniciação à vida cristã os passos a serem dados
 
Formação para catequistas
Formação para catequistasFormação para catequistas
Formação para catequistas
 
Julgar I - Assembléia Arquiocesana de Niterói 2014
Julgar I - Assembléia Arquiocesana de Niterói 2014Julgar I - Assembléia Arquiocesana de Niterói 2014
Julgar I - Assembléia Arquiocesana de Niterói 2014
 
O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da   formaçãoO sentido da vida na dimensão antropológica da   formação
O sentido da vida na dimensão antropológica da formação
 
Catequese: meio de comunicação com Deus
Catequese: meio de comunicação com DeusCatequese: meio de comunicação com Deus
Catequese: meio de comunicação com Deus
 

Similar to Caminho para o encantamento missionário

Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Kleber Silva
 
nossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanentenossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanente
freivalentimpesente
 
Diretrizes 2011 2015
Diretrizes  2011  2015Diretrizes  2011  2015
Diretrizes 2011 2015
MNEstudio
 

Similar to Caminho para o encantamento missionário (20)

DGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleberDGAE 2011 2015 padrekleber
DGAE 2011 2015 padrekleber
 
Dgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoralDgae 2011 2015 visitapastoral
Dgae 2011 2015 visitapastoral
 
K papel leigoigrejahojeigrejasinacio19out11
K papel leigoigrejahojeigrejasinacio19out11K papel leigoigrejahojeigrejasinacio19out11
K papel leigoigrejahojeigrejasinacio19out11
 
nossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanentenossa igreja em estado de missão permanente
nossa igreja em estado de missão permanente
 
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsdsdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
sdsdsdsddsdsdsdsdssdsdsdsdsddsdsdsdsdsdsd
 
Fôlder das CEBs - diocese de São José dos Campos - SP
Fôlder das CEBs - diocese de São José dos Campos - SPFôlder das CEBs - diocese de São José dos Campos - SP
Fôlder das CEBs - diocese de São José dos Campos - SP
 
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil - 2019 - 2023
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil - 2019 - 2023Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil - 2019 - 2023
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil - 2019 - 2023
 
Diretrizes
Diretrizes Diretrizes
Diretrizes
 
blog do irmão pedro magalhaes
blog do irmão pedro magalhaesblog do irmão pedro magalhaes
blog do irmão pedro magalhaes
 
Diretrizes evangelização Arquidiocese de Manaus
Diretrizes evangelização Arquidiocese de ManausDiretrizes evangelização Arquidiocese de Manaus
Diretrizes evangelização Arquidiocese de Manaus
 
Ano Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptxAno Vocacional 2023.pptx
Ano Vocacional 2023.pptx
 
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015) Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 (DGAE 2011-2015)
 
Diretrizes 2011 2015
Diretrizes  2011  2015Diretrizes  2011  2015
Diretrizes 2011 2015
 
Apresentação do documento 85 da cnbb
Apresentação do  documento 85 da cnbbApresentação do  documento 85 da cnbb
Apresentação do documento 85 da cnbb
 
Definitivo missão
Definitivo   missãoDefinitivo   missão
Definitivo missão
 
blog do irmão pedro magalhaes
blog do irmão pedro magalhaesblog do irmão pedro magalhaes
blog do irmão pedro magalhaes
 
Dimensões da pastoral
Dimensões da pastoralDimensões da pastoral
Dimensões da pastoral
 
Say-Yes-.-apresentação-do-projeto-Diocese-do-PORTO.ppt
Say-Yes-.-apresentação-do-projeto-Diocese-do-PORTO.pptSay-Yes-.-apresentação-do-projeto-Diocese-do-PORTO.ppt
Say-Yes-.-apresentação-do-projeto-Diocese-do-PORTO.ppt
 
Santas Missões Populares
Santas Missões PopularesSantas Missões Populares
Santas Missões Populares
 
Dízimo no Ano da Fé
Dízimo no Ano da Fé Dízimo no Ano da Fé
Dízimo no Ano da Fé
 

More from Paróquia Nossa Senhora das Mercês

More from Paróquia Nossa Senhora das Mercês (19)

Edição 004
Edição 004Edição 004
Edição 004
 
Edição 011
Edição 011Edição 011
Edição 011
 
Edição 010
Edição 010Edição 010
Edição 010
 
Edição 009
Edição 009 Edição 009
Edição 009
 
Edição 008
Edição 008 Edição 008
Edição 008
 
Edicao 007
Edicao 007 Edicao 007
Edicao 007
 
Edicao 006
Edicao 006 Edicao 006
Edicao 006
 
Edicao 005
Edicao 005 Edicao 005
Edicao 005
 
Edicao 003
Edicao 003Edicao 003
Edicao 003
 
Edicao 002
Edicao 002   Edicao 002
Edicao 002
 
EDIÇÃO N°01 INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
EDIÇÃO N°01 INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS MERCÊSEDIÇÃO N°01 INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
EDIÇÃO N°01 INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
 
Orientações para ministérios litúrgicos
Orientações para ministérios litúrgicosOrientações para ministérios litúrgicos
Orientações para ministérios litúrgicos
 
Orientações para leitores
Orientações para leitoresOrientações para leitores
Orientações para leitores
 
Orientações para salmistas
Orientações para salmistasOrientações para salmistas
Orientações para salmistas
 
A palavra de Deus na liturgia
A palavra de Deus na liturgiaA palavra de Deus na liturgia
A palavra de Deus na liturgia
 
Plano de evangelização - Arquidiocese de Manaus
Plano de evangelização - Arquidiocese de ManausPlano de evangelização - Arquidiocese de Manaus
Plano de evangelização - Arquidiocese de Manaus
 
Setor 2 linhas de ação - abvp
Setor 2   linhas de ação - abvpSetor 2   linhas de ação - abvp
Setor 2 linhas de ação - abvp
 
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebraçãoFunção ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
Função ritual do canto nos diferentes momentos de uma celebração
 
I Congresso de animação bíblica da vida e da pastoral setor 2 - segundo dia
I Congresso de animação bíblica da vida e da pastoral   setor 2  - segundo diaI Congresso de animação bíblica da vida e da pastoral   setor 2  - segundo dia
I Congresso de animação bíblica da vida e da pastoral setor 2 - segundo dia
 

Recently uploaded

Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
MiltonCesarAquino1
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
ADALBERTO COELHO DA SILVA JR
 

Recently uploaded (18)

Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
Coletânea De Orações Cristãs Parte 2
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptxprojeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
projeto semestral IAD departamento infantil(1).pptx
 
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
 

Caminho para o encantamento missionário

  • 1. CONGRESSO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL ARQUIDIOCESE DE MANAUS - SETOR 2
  • 2. ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL • 1ª função: ser CAMINHO DE CONHECIMENTO E INTERPRETAÇÃO DA PALAVRA • 2ª função: ser CAMINHO DE COMUNHÃO E ORAÇÃO DA PALAVRA • 3ª função: ser CAMINHO DE PROCLAMAÇÃO E EVANGELIZACÃO DA PALAVRA • SETOR 2: ser CAMINHO PARA O ENCANTAMENTO MISSIONÁRIO
  • 3. ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL CAMINHO PARA O ENCANTAMENTO MISSIONÁRIO RECEBEREIS A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO E SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS ATÉ OS CONFINS DO MUNDO (At 1,8).
  • 4. APARECIDA E A ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL “É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda nossa vida na rocha da Palavra de Deus” (DA, 247).
  • 5. • 247. Encontramos Jesus na Sagrada Escritura, lida na Igreja. A Sagrada Escritura, “Palavra de Deus escrita por inspiração do Espírito Santo”, é, com a Tradição, fonte de vida para a Igreja e alma de sua ação evangelizadora. Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo.
  • 6. • Por isso, é necessário educar o povo na leitura e na meditação da Palavra: que ela se converta em seu alimento para que, por experiência própria, vejam que as palavras de Jesus são espírito e vida (cf. Jo 6,63). Do contrário, como vão anunciar uma mensagem cujo conteúdo e espírito não conhecem profundamente? É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida na rocha da Palavra de Deus”.
  • 7. • 248. Por isso, a importância de uma “pastoral bíblica”, entendida como animação bíblica da pastoral, que seja escola de interpretação ou conhecimento da Palavra, de comunhão com Jesus ou oração com a Palavra, e de evangelização inculturada ou de proclamação da Palavra.
  • 8. • Entre as muitas formas de se aproximar da Sagrada Escritura existe uma privilegiada à qual todos somos convidados: a Lectio divina ou exercício de leitura orante da Sagrada Escritura. Essa leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus-Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus- Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor do universo.
  • 9. • Essa leitura orante, bem praticada, conduz ao encontro com Jesus-Mestre, ao conhecimento do mistério de Jesus- Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor do universo. Com seus quatro momentos (leitura, meditação, oração, contemplação), a leitura orante favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo semelhante ao modo de tantos personagens do evangelho:
  • 10. • Nicodemos e sua ânsia de vida eterna (cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1- 42), Zaqueu e sua vontade de ser diferente (cf. Lc 19,1-10), o cego Bartimeu (Mc 10,46-52)...
  • 11. • Todos eles, graças a esse encontro, foram iluminados e recriados porque se abriram à experiência da misericórdia do Pai que se oferece por sua Palavra de verdade e vida. Não abriram o coração para algo do Messias, mas ao próprio Messias, caminho de crescimento na “maturidade conforme a sua plenitude” (Ef 4,13), processo de Discipulado, de comunhão com os irmãos e de compromisso com a sociedade.
  • 12. ENCONTRO COM JESUS CRISTO • Viver , pois, o encontro com Jesus Cristo implica necessariamente amor, gratuidade, alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e reconciliação… • Implica diálogo, unidade na diversidade, partilha, compreensão, tolerância, respeito, reconciliação e, consequentemente, missão.
  • 13. 1º) O encontro pessoal com Jesus na oração; na Palavra; nos sacramentos, especialmente na Eucaristia; no pobre; na piedade popular; na devoção à Nossa Senhora e aos santos.
  • 14. 2º) Converter-se. E aqui o documento fala de coragem, ousadia, audácia... para se converter, realizar a conversão pastoral e renovar as estruturas eclesiais e sociais.
  • 15. 3º) Tornar-se discípulo. Não há quem se torne discípulo e não seja missionário. Quem decide seguir o Mestre quer apresentá-lo aos demais (Jo 1, 29-49). Nós (a Igreja) precisamos urgentemente nos renovar para promover uma nova evangelização. E, é bom lembrar que mais uma vez a CNBB vem nos lembrar as “urgências na ação evangelizadora” (Diretrizes Gerais para 2011-2015 – CNBB [Doc 94] nn. 25-29)
  • 16. 4º) Comunhão e participação. A comunidade é “casa e escola de comunhão” (João Paulo II, em Advento do Novo Milênio). É na comunidade se forma o discípulo missionário. O cristão deixa de ser o objeto da evangelização para ser sujeito evangelizador.
  • 17. 5º) Missão. A missão começa na própria comunidade e se estende. É ordem de Jesus, o missionário do Pai, que sejamos testemunhas dele até os confins da terra (At,1,8).
  • 18. ATOS 8,26-40: Filipe e o Etíope
  • 19.
  • 20. Quem é Jesus Cristo ?
  • 21. Duas Atitudes de Jesus se destacam: Alteridade - Gratuidade
  • 22. • Alteridade: “Alteridade se refere ao outro, ao próximo, àquele que, em Jesus Cristo, é meu irmão ou minha irmã, mesmo estando do outro lado do planeta (NMI 43). É o reconhecimento que o outro é diferente de mim e esta diferença nos distingue, mas não nos afasta. As diferenças nos atraem e complementam, convidando ao respeito mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha e ao intercâmbio de vida e solidariedade... A vida só se ganha na entrega, na doação” (Mt 10, 39) (n. 8).
  • 23. • Gratuidade: “À semelhança de Cristo Jesus que, saindo de si, foi ao encontro dos outros, nada esperando em troca (Fl 2,5ss), também o discípulo missionário é chamado a profeticamente questionar, através de suas escolhas e atitudes, um mundo que se constrói a partir da mentalidade do lucro e do mercado. Gratuidade significa amar, em Jesus Cristo, o irmão e a irmã..., querendo e fazendo bem ao outro sem nada esperar em troca. Significa cortar a raiz mais profunda da violência, da exclusão, da exploração e de toda discórdia” (n. 9).
  • 25. • 1) Jesus Cristo: o Evangelizador/Agente de Pastoral Perfeito/ O MISSIONÁRIO • - Costumamos dizer que o agente da Pastoral precisa ter um diferencial: ele é um “anunciador do Evangelho”.
  • 26. CRISTO é nosso Referencial e nosso Modelo, porque: • a) Ia ao encontro das pessoas – quando as pessoas se sentiam acolhidas, valorizadas e escutadas por Jesus, • - mudavam de vida, mesmo quando seus pecados eram considerados horríveis pela sociedade da época.
  • 27. • b) Acolhia e ouvia quem queria lhe dizer algo – Lembram do cego de Jericó, gritando no meio da multidão, querendo entrar em comunicação com Jesus, para lhe falar do seu desespero e da sua vida? • - Jesus pára, pede que tragam o cego até ele e ali se instaura uma nova fase, na vida daquele homem (Mc 10, 46-52).
  • 28. • c) Valorizava a pessoa / interlocutor – Na hora do sol mais quente, de maior cansaço físico, Jesus encontra a samaritana, no meio de seus afazeres, à beira do poço (cf. Jo 4, 1- 30).
  • 29. • d) Falava com atitudes – a credibilidade de Jesus vinha de suas atitudes. • - O que o povo ouvia de Jesus era condizente com a sua prática. • - A evangelização passa, necessariamente, pelo testemunho.
  • 30. • e) Falava coisas fáceis de se entender – as palavras de Jesus tinham sabor de vida, de realidade, da cultura de cada região em que ele ia passando e pregando. • - O povo tinha mais fome da Sua Palavra, de seus ensinamentos, do que de comida.
  • 31. • f) Era simples – a simplicidade de Jesus era o que mais chamava a atenção de quem entrava em contato com Ele. • - Anunciava, com entusiasmo, a boa notícia de que um novo reino, um novo modelo de sociedade era possível de ser construído.
  • 32. • g) Planejava e sabia o que queria – Jesus planejava tudo. • - Tudo dele era pensado e avaliado, antes. • - Até para enviar os discípulos, mandou que fossem de dois em dois, pois conhecia muito bem, como, na realidade, tudo seria muito difícil.
  • 33. • h) Era portador da Boa Notícia - apesar de ser contra as estruturas sociais e políticas de seu tempo, Jesus não andava pregando desgraças. • - E era anunciando possibilidades de uma vida nova, de uma sociedade justa e solidária, que Jesus fazia o povo se tocar de que muita coisa precisava mudar.
  • 34. • i) Trabalhava em equipe – A primeira coisa que Jesus fez, mesmo antes de começar a sua vida pública, foi compor uma equipe de trabalho. • - Antes de começar o trabalho, ele escolheu os doze apóstolos para trabalhar com ele.
  • 35. • - Jesus era um coordenador do seu grupo. • - Portanto, o modelo de coordenação, na igreja, é o modelo de Jesus: • - não centraliza, não impõe, dá espaço para os outros crescerem, ajuda o grupo a discernir as coisas e acertar. • - Coordenar, na visão cristã, é estar a serviço.
  • 36. • ) Avaliava a eficácia de suas ações – se Jesus fosse autoritário não teria dado atenção ao que as pessoas e comunidades pensavam sobre Ele e sobre o seu trabalho. • - Por isso, avaliava o que fazia.
  • 37. • - Avaliava em dois níveis: no âmbito da comunidade e dentro da equipe de trabalho. • - Primeiro pergunta: “quem dizem que eu sou?”. • - Depois, faz a avaliação com os seus próprios discípulos: “E vocês?” (cf Mt 16, 13- 19). • - A avaliação é imprescindível em qualquer trabalho pastoral.
  • 38. • m) Cuidava da mística: se retirava para orar – Jesus mostrava aos seus seguidores a necessidade de cuidar da espiritualidade e da mística, para perseverar na prática pastoral. • - É uma prática exigente, comprometida, e isso requer, do agente, meditação, oração e recolhimento, para se abastecer com o combustível da fé. • Leitura Orante da Bíblia.
  • 39. PESSOA A promoção da pessoa e sua dignidade I Desafio: Evangelizar as pessoas, proporcionando uma experiência pessoal com Jesus Cristo, no itinerário da iniciação cristã, motivando-as para a vivência comunitária assumindo a sua identidade cristã. II Desafio Cuidar dos membros da comunidade, promovendo a formação humana e missionária, para que assumam o compromisso comunitário de se lançar na missão.
  • 40. COMUNIDADE A renovação da comunidade I Desafio: Fortalecer a Pastoral de Conjunto, através do processo de iniciação cristã, suscitando e formando agentes e lideranças, na dimensão bíblica, em vista de uma ação missionária. II Desafio Enfrentar o fenômeno do subjetivismo religioso, cujos efeitos são: pluralismo religioso; apostasia silenciosa, mercado religioso, fragmentação pastoral, através do fortalecimento das comunidades.
  • 41. SOCIEDADE A participação na construção da sociedade justa e solidária! I Desafio Viver uma ética, a partir do Evangelho, investindo na educação da fé e cidadania, promovendo a defesa da vida: na família, na política, no combate a todas as formas de violência, na defesa do meio ambiente, educação e relações de gênero. II Desafio Ser uma Igreja Profética que fortalece a identidade cristã, promovendo a cultura da Paz, integrando fé e vida.
  • 42. Para construir uma Igreja pessoa comunidade sociedade • Acolhedora e •Animada pelo • Irmã e amiga includente Espírito da criação • Misericordiosa •Toda Ministerial • Solidaria e samaritana • Aberta à • Servidora e • Anunciadora pluralidade defensora da •Que se articula Vida em pequenas comunidades •Celebra sua fé com alegria
  • 43.
  • 44. Urgências na evangelização • Neste sentido emergem urgências na evangelização, presentes em todos os processos de planejamento e planos. • São o elo em termos de evangelização em todo o Brasil. Mostram uma Igreja em comunhão com sua história, com as conclusões de Aparecida, com as demais Igrejas, com a realidade sofrida do povo no Continente. São elas: - Igreja em estado permanente de missão; - Igreja: casa da iniciação à vida cristã; - Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; - Igreja: comunidade de comunidades; - Igreja a serviço da vida plena para todos.
  • 45. IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL • Deus se dá a conhecer no diálogo conosco. A Palavra divina deu-Se e entregou-Se à Igreja para que o anúncio da salvação possa ser comunicado em todos os tempos e lugares […] • Vinculado à iniciação à vida cristã, o atual momento convida o discípulo missionário a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar de encontro com Jesus Cristo.Une sua palavra à Palavra de Deus. Reza com a Palavra, reza a Palavra. O contato orante e vivencial com a Palavra de Deus não forma doutores, mas santos. Esta perspectiva deve orientar também a formação permanente dos presbíteros.
  • 46. Os cristãos têm necessidade da Palavra de Deus • Na alvorada do terceiro milênio muitos cristãos têm necessidade da Palavra de Deus para experimentar a força do Evangelho. O contato com as Escrituras é condição indispensável para encontrar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino de Deus. • No contato eclesial com a Palavra de Deus o discípulo missionário vai encontrar forças para atravessar um período histórico de pluralismo e grandes incertezas. A Igreja, como casa da Palavra, deve valorizar a Liturgia como o âmbito privilegiado onde Deus fala à comunidade.
  • 47. A palavra é saboreada na alteridade • O discípulo missionário acolhe o dom da Palavra na comunhão com esta Palavra e com os irmãos - na Igreja e com a Igreja. A Palavra é saboreada na alteridade, na gratuidade e na eclesialidade. Quanto bem tem feito pelo Brasil a leitura da vida à luz da Palavra! Quantas comunidades experimentam a força deste alimento salutar! Muita riqueza evangelizadora acontece nos Círculos Bíblicos, nos Grupos de Reflexão, nos Grupos de Quadra... • São vários os métodos de leitura da Bíblia. Aparecida destacou a Leitura Orante, onde a Palavra é acolhida como dom, e assimilada na vida e na missão.
  • 48.
  • 49. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral  A Igreja no Brasil quer investir na formação dos católicos nas mais diversas formas de um seguimento comprometido com a Palavra de Deus.  Todos os serviços eclesiais precisam estar fundamentados e iluminados pela Palavra de Deus.  Algumas atitudes e vivências se tornam indispensáveis. Deparamo-nos com a necessidade de possuir a Bíblia. Através dela “chegar à interpretação adequada dos textos bíblicos e empregá-los como mediação de diálogo com Jesus Cristo”.  O encontro com a Palavra viva exige a experiência de fé, incrementando a animação bíblica de toda a pastoral.
  • 50. Diferentes formas de animação bíblica  Dentre as diferentes formas de animação bíblica da pastoral, sobressaem: grupos de famílias, círculos bíblicos e pequenas comunidades em estreita relação com seu contexto social.  Merece destaque a contribuição dos cursos e escolas bíblicas, voltadas aos leigos e leigas.  Devemos estimular manifestações artísticas inspiradas na Sagrada Escritura, nas artes figurativas e na arquitetura, na literatura e na música.  Importa saber utilizar o espaço dos novos meios de comunicação social, especialmente a internet.
  • 51. Leitura orante da Escritura • Dentre as formas de se aproximar da Sagrada Escritura, existe uma privilegiada: a leitura orante da Sagrada Escritura – a Lectio Divina - com seus quatro momentos: - leitura, meditação, oração e contemplação/ação. • Investir, com afinco, na animação bíblica da pastoral e em agentes e equipes leva à formação continuada dos ministros e ministras da Palavra . • Especial atenção merece a homilia para atualizar a mensagem da Bíblia de tal modo que os fiéis sejam levados a descobrir a presença e a eficácia da Palavra de Deus no momento atual da sua vida.
  • 52. DECÁLOGO DA IGREJA MISSIONÁRIA Dom Orlando Brandes - Arcebispo de Londrina – PR
  • 53. 1. Lembra-te Igreja, que a missão está no começo porque o mundo se afastou de Deus e a vida sacramental enfraqueceu, a família entrou em crise, diminuem as vocações, o domingo é desrespeitado, as crianças são batizadas mas não evangelizadas. Eis a urgência, a atualidade, eis a importância, a necessidade e a prioridade da missão.
  • 54. 2. Vibra, porém, ó Igreja, porque és missionária por natureza. Antes de existires, existe a missão. Tu, Igreja santa, procedes da missão, nasceste da missão do Filho e do Espírito Santo. Tua essência, tua razão de ser, é a missão. És missionária porque continuas no mundo a encarnação e a obra de Jesus, o missionário do Pai.
  • 55. 3. Comove-te Igreja, mãe e mestra, porque a missão é o primeiro serviço que prestas à humanidade dando-lhe Deus, a salvação, o Reino, a comunidade eclesial e a promoção humana. Toda a estrutura paroquial seja missionária, como também as pastorais e movimentos. Somos missionários por instinto, por vocação e por obrigação. A missão é para a humanização, santificação e salvação da humanidade.
  • 56. 4. Renova, Igreja, teu ardor missionário com ímpeto, ousadia e criatividade. A missão é um estado permanente, contínuo, interminável. Ela começa corpo a corpo, de casa em casa, de comunidade em comunidade, até a Missão Continental e aos confins do mundo. Missão sem fronteiras. Os limites da missão é o globo terrestre. Não pode haver espaços vazios, a missão deve ocupá-los.
  • 57. 5. Alegra-te, Igreja, Corpo de Cristo, porque cresce em teu seio, o espírito missionário, a coragem missionária e se renova a consciência da missão. Todo cristão é chamado a ter um coração missionário, uma alma missionária e saber sair de si, sair de casa, sair da sacristia, sair da paróquia, sair da Diocese, sair da Pátria. Eis o êxodo missionário!
  • 58. 6. Grita Igreja, templo do Espírito Santo, que o segredo da missão está na experiência do amor de Deus, na fé e na oração. Fazemos missão com as mãos dos que ajudam, com os joelhos dos que rezam, com os pés dos que partem. Quem acredita no amor de Deus e o experimenta é tomado de encanto e solicitude missionária. Grita, Igreja, que a missão brota do amor fraterno, da sensibilidade para com os pagãos, os pecadores, os pobres e os perdedores e a sede de salvação da humanidade.
  • 59. 7. Restaura, ó Igreja, o teu primeiro amor missionário. Sem amor não há missão. Dizia João Paulo II: “O homem é o caminho da Igreja”. Eis um sábio princípio missionário! Onde está o homem, lá deve chegar a Igreja. Ir ao povo, eis o caminho missionário. A missão é um bem para a humanidade inteira. O mundo precisa saber que é amado por Deus. A humanidade pode e deve ser diferente graças ao amor e ardor missionário, que é um amor maternal. Precisamos de uma conversão pastoral que coincida com a conversão missionária.
  • 60. 8. Ensina, Igreja, sacramento da salvação, que a missão nos leva a caminhar pelas estradas, a bater nas portas, a usar os microfones, a abandonar confortos e rotinas, a correr riscos, a desgastar-se no trabalho missionário. A missão não sobrevive com Igreja engessada, acomodada, imobilizada, rotineira, devocional e sacramentalizadora. A Igreja missionária está a serviço do Reino, com os pés na terra, as mãos na realidade histórica e olhos voltados para o céu.
  • 61. 9. Exige, mãe Igreja, a organização missionária no teu seio: conselhos missionários, infância missionária, juventude missionária, idosos missionários, seminaristas inflamados de amor pela missão, ministros, catequistas, teólogos, casais e famílias missionários. Não podemos alimentar só a pastoral da conservação, mas, dar um salto e realizar uma comoção missionária global.
  • 62. 10. Olha, santa Igreja, para Jesus missionário. Fixa nele teus olhos. Observa como Ele esvaziou-se a si mesmo, deixou a glória do céu, fez-se peregrino, perdoou pecadores, optou pelos pobres, curou enfermos, assumiu a coragem profética, viveu e morreu pobre. Jesus missionário é o bom samaritano da humanidade, iniciou o mundo novo, a nova criação graças à sua missão.
  • 63. • NOVA LINGUAGEM… • NOVA COMPREENSÃO… • NOVAS AÇÕES… • NOVAS PESSOAS…
  • 64. COMPROMISSOS DO REGIONAL NORTE 1 • REALIZAR O CONGRESSO REGIONAL DE ABVP • INCENTIVAR E PRATICAR A LEITURA ORANTE
  • 65. COMPROMISSOS DO SETOR 2 ARQUIDIOCESE DE MANAUS EIXO FORMAÇÃO FORMAÇÃO DE ESCOLAS BÍBLICAS (NÍVEIS PAROQUIAIS E SETORIAL) CRIAR UM NÚCLEO DE FORMADORES NO SETOR
  • 66. COMPROMISSOS DO SETOR 2 ARQUIDIOCESE DE MANAUS EIXO ORAÇÃO DIVULGAR O SIES (SERVIÇO INACIANO DE ESPIRITUALIDADE) PREPARAR MELHOR OS ENCONTROS, INCENTIVANDO E PRATICANDO A LEITURA ORANTE
  • 67. COMPROMISSOS DO SETOR 2 ARQUIDIOCESE DE MANAUS EIXO DO ANÚNCIO ANIMAR E INCENTIVAR O ESPÍRITO DE COMUNHÃO NO SETOR