Apresentação feita no Congresso de Animação Bíblica do setor 2 da Arquidiocese de Manaus. O evento ocorreu na Paróquia Nossa das Mercês. O palestrante foi o bispo auxiliar de Manaus, Dom Mário Antonio.
2. ANIMAÇÃO BÍBLICA
DA VIDA E DA PASTORAL
• 1ª função: ser CAMINHO DE CONHECIMENTO E
INTERPRETAÇÃO DA PALAVRA
• 2ª função: ser CAMINHO DE COMUNHÃO E
ORAÇÃO DA PALAVRA
• 3ª função: ser CAMINHO DE PROCLAMAÇÃO E
EVANGELIZACÃO DA PALAVRA
• SETOR 2: ser CAMINHO PARA O
ENCANTAMENTO MISSIONÁRIO
3. ANIMAÇÃO BÍBLICA
DA VIDA E DA PASTORAL
CAMINHO PARA O
ENCANTAMENTO MISSIONÁRIO
RECEBEREIS A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO
E SEREIS MINHAS TESTEMUNHAS ATÉ OS
CONFINS DO MUNDO (At 1,8).
4. APARECIDA E A ANIMAÇÃO
BÍBLICA DA PASTORAL
“É preciso fundamentar nosso
compromisso missionário e toda
nossa vida na rocha da Palavra
de Deus” (DA, 247).
5. • 247. Encontramos Jesus na Sagrada
Escritura, lida na Igreja. A Sagrada
Escritura, “Palavra de Deus escrita por
inspiração do Espírito Santo”, é, com a
Tradição, fonte de vida para a Igreja e
alma de sua ação evangelizadora.
Desconhecer a Escritura é desconhecer
Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo.
6. • Por isso, é necessário educar o povo na
leitura e na meditação da Palavra: que ela
se converta em seu alimento para que, por
experiência própria, vejam que as palavras
de Jesus são espírito e vida (cf. Jo 6,63). Do
contrário, como vão anunciar uma
mensagem cujo conteúdo e espírito não
conhecem profundamente? É preciso
fundamentar nosso compromisso
missionário e toda a nossa vida na rocha
da Palavra de Deus”.
7. • 248. Por isso, a importância de uma
“pastoral bíblica”, entendida como
animação bíblica da pastoral, que
seja escola de interpretação ou
conhecimento da Palavra, de
comunhão com Jesus ou oração
com a Palavra, e de evangelização
inculturada ou de proclamação da
Palavra.
8. • Entre as muitas formas de se aproximar da
Sagrada Escritura existe uma privilegiada à
qual todos somos convidados: a Lectio
divina ou exercício de leitura orante da
Sagrada Escritura.
Essa leitura orante, bem praticada, conduz
ao encontro com Jesus-Mestre, ao
conhecimento do mistério de Jesus-
Messias, à comunhão com Jesus-Filho de
Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor do
universo.
9. • Essa leitura orante, bem praticada,
conduz ao encontro com Jesus-Mestre,
ao conhecimento do mistério de Jesus-
Messias, à comunhão com Jesus-Filho de
Deus e ao testemunho de Jesus-Senhor
do universo. Com seus quatro momentos
(leitura, meditação, oração,
contemplação), a leitura orante favorece
o encontro pessoal com Jesus Cristo
semelhante ao modo de tantos
personagens do evangelho:
10. • Nicodemos e sua ânsia de vida eterna
(cf. Jo 3,1-21), a Samaritana e seu
desejo de culto verdadeiro (cf. Jo 4,1-
42), Zaqueu e sua vontade de ser
diferente (cf. Lc 19,1-10), o cego
Bartimeu (Mc 10,46-52)...
11. • Todos eles, graças a esse encontro, foram
iluminados e recriados porque se abriram à
experiência da misericórdia do Pai que se
oferece por sua Palavra de verdade e vida.
Não abriram o coração para algo do
Messias, mas ao próprio Messias, caminho
de crescimento na “maturidade conforme a
sua plenitude” (Ef 4,13), processo de
Discipulado, de comunhão com os irmãos e
de compromisso com a sociedade.
12. ENCONTRO COM JESUS CRISTO
• Viver , pois, o encontro com Jesus Cristo implica
necessariamente amor, gratuidade, alteridade,
unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e
reconciliação…
• Implica diálogo, unidade na diversidade,
partilha, compreensão, tolerância, respeito,
reconciliação e, consequentemente, missão.
13. 1º) O encontro pessoal
com Jesus
na oração; na Palavra; nos
sacramentos, especialmente na
Eucaristia; no pobre; na piedade
popular; na devoção à Nossa Senhora
e aos santos.
14. 2º) Converter-se.
E aqui o documento fala de
coragem, ousadia, audácia... para
se converter, realizar a conversão
pastoral e renovar as estruturas
eclesiais e sociais.
15. 3º) Tornar-se discípulo.
Não há quem se torne discípulo e não seja
missionário. Quem decide seguir o Mestre
quer apresentá-lo aos demais (Jo 1, 29-49).
Nós (a Igreja) precisamos urgentemente
nos renovar para promover uma nova
evangelização. E, é bom lembrar que mais
uma vez a CNBB vem nos lembrar as
“urgências na ação evangelizadora” (Diretrizes Gerais
para 2011-2015 – CNBB [Doc 94] nn. 25-29)
16. 4º) Comunhão e participação.
A comunidade é “casa e escola de
comunhão” (João Paulo II, em Advento do Novo Milênio).
É na comunidade se forma o discípulo
missionário. O cristão deixa de ser o
objeto da evangelização para ser
sujeito evangelizador.
17. 5º) Missão.
A missão começa na própria
comunidade e se estende. É ordem de
Jesus, o missionário do Pai, que
sejamos testemunhas dele até os
confins da terra (At,1,8).
22. • Alteridade: “Alteridade se refere ao outro, ao
próximo, àquele que, em Jesus Cristo, é meu
irmão ou minha irmã, mesmo estando do
outro lado do planeta (NMI 43). É o
reconhecimento que o outro é diferente de
mim e esta diferença nos distingue, mas não
nos afasta. As diferenças nos atraem e
complementam, convidando ao respeito
mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha e
ao intercâmbio de vida e solidariedade... A
vida só se ganha na entrega, na doação” (Mt
10, 39) (n. 8).
23. • Gratuidade: “À semelhança de Cristo Jesus
que, saindo de si, foi ao encontro dos outros,
nada esperando em troca (Fl 2,5ss), também
o discípulo missionário é chamado a
profeticamente questionar, através de suas
escolhas e atitudes, um mundo que se
constrói a partir da mentalidade do lucro e do
mercado. Gratuidade significa amar, em
Jesus Cristo, o irmão e a irmã..., querendo e
fazendo bem ao outro sem nada esperar em
troca. Significa cortar a raiz mais profunda
da violência, da exclusão, da exploração e de
toda discórdia” (n. 9).
25. • 1) Jesus Cristo: o Evangelizador/Agente de
Pastoral Perfeito/ O MISSIONÁRIO
• - Costumamos dizer que o agente da Pastoral
precisa ter um diferencial: ele é um
“anunciador do Evangelho”.
26. CRISTO é nosso Referencial e nosso
Modelo, porque:
• a) Ia ao encontro das pessoas –
quando as pessoas se sentiam
acolhidas, valorizadas e escutadas
por Jesus,
• - mudavam de vida, mesmo quando
seus pecados eram considerados
horríveis pela sociedade da época.
27. • b) Acolhia e ouvia quem queria lhe dizer
algo – Lembram do cego de Jericó,
gritando no meio da multidão, querendo
entrar em comunicação com Jesus, para
lhe falar do seu desespero e da sua vida?
• - Jesus pára, pede que tragam o cego até
ele e ali se instaura uma nova fase, na
vida daquele homem (Mc 10, 46-52).
28. • c) Valorizava a pessoa / interlocutor
– Na hora do sol mais quente, de
maior cansaço físico, Jesus encontra
a samaritana, no meio de seus
afazeres, à beira do poço (cf. Jo 4, 1-
30).
29. • d) Falava com atitudes – a
credibilidade de Jesus vinha de suas
atitudes.
• - O que o povo ouvia de Jesus era
condizente com a sua prática.
• - A evangelização passa,
necessariamente, pelo testemunho.
30. • e) Falava coisas fáceis de se entender –
as palavras de Jesus tinham sabor de
vida, de realidade, da cultura de cada
região em que ele ia passando e
pregando.
• - O povo tinha mais fome da Sua
Palavra, de seus ensinamentos, do que
de comida.
31. • f) Era simples – a simplicidade de
Jesus era o que mais chamava a
atenção de quem entrava em
contato com Ele.
• - Anunciava, com entusiasmo, a boa
notícia de que um novo reino, um
novo modelo de sociedade era
possível de ser construído.
32. • g) Planejava e sabia o que queria –
Jesus planejava tudo.
• - Tudo dele era pensado e avaliado,
antes.
• - Até para enviar os discípulos,
mandou que fossem de dois em dois,
pois conhecia muito bem, como, na
realidade, tudo seria muito difícil.
33. • h) Era portador da Boa Notícia - apesar
de ser contra as estruturas sociais e
políticas de seu tempo, Jesus não andava
pregando desgraças.
• - E era anunciando possibilidades de uma
vida nova, de uma sociedade justa e
solidária, que Jesus fazia o povo se tocar
de que muita coisa precisava mudar.
34. • i) Trabalhava em equipe – A primeira
coisa que Jesus fez, mesmo antes de
começar a sua vida pública, foi
compor uma equipe de trabalho.
• - Antes de começar o trabalho, ele
escolheu os doze apóstolos para
trabalhar com ele.
35. • - Jesus era um coordenador do seu
grupo.
• - Portanto, o modelo de coordenação, na
igreja, é o modelo de Jesus:
• - não centraliza, não impõe, dá espaço
para os outros crescerem, ajuda o grupo
a discernir as coisas e acertar.
• - Coordenar, na visão cristã, é estar a
serviço.
36. • ) Avaliava a eficácia de suas ações –
se Jesus fosse autoritário não teria
dado atenção ao que as pessoas e
comunidades pensavam sobre Ele e
sobre o seu trabalho.
• - Por isso, avaliava o que fazia.
37. • - Avaliava em dois níveis: no âmbito da
comunidade e dentro da equipe de trabalho.
• - Primeiro pergunta: “quem dizem que eu
sou?”.
• - Depois, faz a avaliação com os seus
próprios discípulos: “E vocês?” (cf Mt 16, 13-
19).
• - A avaliação é imprescindível em qualquer
trabalho pastoral.
38. • m) Cuidava da mística: se retirava para orar
– Jesus mostrava aos seus seguidores a
necessidade de cuidar da espiritualidade e
da mística, para perseverar na prática
pastoral.
• - É uma prática exigente, comprometida, e
isso requer, do agente, meditação, oração e
recolhimento, para se abastecer com o
combustível da fé.
• Leitura Orante da Bíblia.
39. PESSOA
A promoção da pessoa e sua dignidade
I Desafio:
Evangelizar as pessoas, proporcionando uma
experiência pessoal com Jesus Cristo, no
itinerário da iniciação cristã, motivando-as para a
vivência comunitária assumindo a sua identidade
cristã.
II Desafio
Cuidar dos membros da comunidade,
promovendo a formação humana e missionária,
para que assumam o compromisso comunitário
de se lançar na missão.
40. COMUNIDADE
A renovação da comunidade
I Desafio:
Fortalecer a Pastoral de Conjunto, através do
processo de iniciação cristã, suscitando e
formando agentes e lideranças, na dimensão
bíblica, em vista de uma ação missionária.
II Desafio
Enfrentar o fenômeno do subjetivismo religioso,
cujos efeitos são: pluralismo religioso; apostasia
silenciosa, mercado religioso, fragmentação
pastoral, através do fortalecimento das
comunidades.
41. SOCIEDADE
A participação na construção da sociedade justa e solidária!
I Desafio
Viver uma ética, a partir do Evangelho, investindo
na educação da fé e cidadania, promovendo a
defesa da vida: na família, na política, no combate
a todas as formas de violência, na defesa do meio
ambiente, educação e relações de gênero.
II Desafio
Ser uma Igreja Profética que fortalece a identidade
cristã, promovendo a cultura da Paz, integrando
fé e vida.
42. Para construir uma Igreja
pessoa comunidade sociedade
• Acolhedora e •Animada pelo • Irmã e amiga
includente Espírito da criação
• Misericordiosa •Toda Ministerial • Solidaria
e samaritana • Aberta à • Servidora e
• Anunciadora pluralidade defensora da
•Que se articula Vida
em pequenas
comunidades
•Celebra sua fé
com alegria
43.
44. Urgências na evangelização
• Neste sentido emergem urgências na evangelização, presentes
em todos os processos de planejamento e planos.
• São o elo em termos de evangelização em todo o Brasil.
Mostram uma Igreja em comunhão com sua história, com as
conclusões de Aparecida, com as demais Igrejas, com a realidade
sofrida do povo no Continente. São elas:
- Igreja em estado permanente de
missão;
- Igreja: casa da iniciação à vida cristã;
- Igreja: lugar de animação bíblica da vida e
da pastoral;
- Igreja: comunidade de comunidades;
- Igreja a serviço da vida plena para
todos.
45. IGREJA: LUGAR DE ANIMAÇÃO
BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL
• Deus se dá a conhecer no diálogo conosco. A Palavra
divina deu-Se e entregou-Se à Igreja para que o
anúncio da salvação possa ser comunicado em todos
os tempos e lugares […]
• Vinculado à iniciação à vida cristã, o atual momento
convida o discípulo missionário a redescobrir o contato
pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como
lugar de encontro com Jesus Cristo.Une sua palavra à
Palavra de Deus. Reza com a Palavra, reza a Palavra. O
contato orante e vivencial com a Palavra de Deus não
forma doutores, mas santos. Esta perspectiva deve
orientar também a formação permanente dos
presbíteros.
46. Os cristãos têm necessidade
da Palavra de Deus
• Na alvorada do terceiro milênio muitos cristãos têm
necessidade da Palavra de Deus para experimentar a
força do Evangelho. O contato com as Escrituras é
condição indispensável para encontrar a pessoa e a
mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino de
Deus.
• No contato eclesial com a Palavra de Deus o
discípulo missionário vai encontrar forças para
atravessar um período histórico de pluralismo e
grandes incertezas. A Igreja, como casa da Palavra,
deve valorizar a Liturgia como o âmbito privilegiado
onde Deus fala à comunidade.
47. A palavra é saboreada na alteridade
• O discípulo missionário acolhe o dom da Palavra na
comunhão com esta Palavra e com os irmãos - na
Igreja e com a Igreja. A Palavra é saboreada na
alteridade, na gratuidade e na eclesialidade. Quanto
bem tem feito pelo Brasil a leitura da vida à luz da
Palavra! Quantas comunidades experimentam a força
deste alimento salutar! Muita riqueza evangelizadora
acontece nos Círculos Bíblicos, nos Grupos de
Reflexão, nos Grupos de Quadra...
• São vários os métodos de leitura da Bíblia.
Aparecida destacou a Leitura Orante, onde a Palavra
é acolhida como dom, e assimilada na vida e na
missão.
48.
49. Igreja: lugar de animação bíblica
da vida e da pastoral
A Igreja no Brasil quer investir na formação dos
católicos nas mais diversas formas de um seguimento
comprometido com a Palavra de Deus.
Todos os serviços eclesiais precisam estar
fundamentados e iluminados pela Palavra de Deus.
Algumas atitudes e vivências se tornam
indispensáveis. Deparamo-nos com a necessidade de
possuir a Bíblia. Através dela “chegar à interpretação
adequada dos textos bíblicos e empregá-los como
mediação de diálogo com Jesus Cristo”.
O encontro com a Palavra viva exige a experiência de
fé, incrementando a animação bíblica de toda a
pastoral.
50. Diferentes formas de animação bíblica
Dentre as diferentes formas de animação bíblica da
pastoral, sobressaem: grupos de famílias, círculos
bíblicos e pequenas comunidades em estreita relação
com seu contexto social.
Merece destaque a contribuição dos cursos e escolas
bíblicas, voltadas aos leigos e leigas.
Devemos estimular manifestações artísticas inspiradas
na Sagrada Escritura, nas artes figurativas e na
arquitetura, na literatura e na música.
Importa saber utilizar o espaço dos novos meios de
comunicação social, especialmente a internet.
51. Leitura orante da Escritura
• Dentre as formas de se aproximar da Sagrada
Escritura, existe uma privilegiada: a leitura orante da
Sagrada Escritura – a Lectio Divina - com seus quatro
momentos: - leitura, meditação, oração e
contemplação/ação.
• Investir, com afinco, na animação bíblica da pastoral e
em agentes e equipes leva à formação continuada dos
ministros e ministras da Palavra .
• Especial atenção merece a homilia para atualizar a
mensagem da Bíblia de tal modo que os fiéis sejam
levados a descobrir a presença e a eficácia da Palavra
de Deus no momento atual da sua vida.
53. 1. Lembra-te Igreja, que a missão está
no começo porque o mundo se
afastou de Deus e a vida sacramental
enfraqueceu, a família entrou em
crise, diminuem as vocações, o
domingo é desrespeitado, as crianças
são batizadas mas não evangelizadas.
Eis a urgência, a atualidade, eis a
importância, a necessidade e a
prioridade da missão.
54. 2. Vibra, porém, ó Igreja, porque és
missionária por natureza. Antes de
existires, existe a missão. Tu, Igreja
santa, procedes da missão, nasceste
da missão do Filho e do Espírito Santo.
Tua essência, tua razão de ser, é a
missão. És missionária porque
continuas no mundo a encarnação e a
obra de Jesus, o missionário do Pai.
55. 3. Comove-te Igreja, mãe e mestra,
porque a missão é o primeiro serviço que
prestas à humanidade dando-lhe Deus, a
salvação, o Reino, a comunidade eclesial e
a promoção humana. Toda a estrutura
paroquial seja missionária, como também
as pastorais e movimentos. Somos
missionários por instinto, por vocação e
por obrigação. A missão é para a
humanização, santificação e salvação da
humanidade.
56. 4. Renova, Igreja, teu ardor missionário
com ímpeto, ousadia e
criatividade. A missão é um estado
permanente, contínuo, interminável. Ela
começa corpo a corpo, de casa em casa,
de comunidade em comunidade, até a
Missão Continental e aos confins do
mundo. Missão sem fronteiras. Os limites
da missão é o globo terrestre. Não pode
haver espaços vazios, a missão deve
ocupá-los.
57. 5. Alegra-te, Igreja, Corpo de Cristo,
porque cresce em teu seio, o espírito
missionário, a coragem missionária e
se renova a consciência da missão.
Todo cristão é chamado a ter um
coração missionário, uma alma
missionária e saber sair de si, sair de
casa, sair da sacristia, sair da
paróquia, sair da Diocese, sair da
Pátria. Eis o êxodo missionário!
58. 6. Grita Igreja, templo do Espírito Santo, que o
segredo da missão está na experiência do
amor de Deus, na fé e na oração. Fazemos
missão com as mãos dos que ajudam, com os
joelhos dos que rezam, com os pés dos que
partem. Quem acredita no amor de Deus e o
experimenta é tomado de encanto e solicitude
missionária. Grita, Igreja, que a missão brota
do amor fraterno, da sensibilidade para com os
pagãos, os pecadores, os pobres e os
perdedores e a sede de salvação da
humanidade.
59. 7. Restaura, ó Igreja, o teu primeiro amor
missionário. Sem amor não há missão. Dizia João
Paulo II: “O homem é o caminho da Igreja”. Eis
um sábio princípio missionário! Onde está o
homem, lá deve chegar a Igreja. Ir ao povo, eis o
caminho missionário. A missão é um bem para a
humanidade inteira. O mundo precisa saber que é
amado por Deus. A humanidade pode e deve ser
diferente graças ao amor e ardor missionário, que
é um amor maternal.
Precisamos de uma conversão pastoral que
coincida com a conversão missionária.
60. 8. Ensina, Igreja, sacramento da salvação, que
a missão nos leva a
caminhar pelas estradas, a bater nas portas, a
usar os microfones, a abandonar confortos e
rotinas, a correr riscos, a desgastar-se no
trabalho missionário.
A missão não sobrevive com Igreja engessada,
acomodada, imobilizada, rotineira, devocional
e sacramentalizadora.
A Igreja missionária está a serviço do Reino,
com os pés na terra, as mãos na realidade
histórica e olhos voltados para o céu.
61. 9. Exige, mãe Igreja, a organização
missionária no teu seio: conselhos
missionários, infância missionária,
juventude missionária, idosos
missionários, seminaristas inflamados de
amor pela missão, ministros, catequistas,
teólogos, casais e famílias missionários.
Não podemos alimentar só a pastoral da
conservação, mas, dar um salto e realizar
uma comoção missionária global.
62. 10. Olha, santa Igreja, para Jesus
missionário. Fixa nele teus olhos.
Observa como Ele esvaziou-se a si mesmo,
deixou a glória do céu, fez-se peregrino,
perdoou pecadores, optou pelos pobres,
curou enfermos, assumiu a coragem
profética, viveu e morreu pobre. Jesus
missionário é o bom samaritano da
humanidade, iniciou o mundo novo, a
nova criação graças à sua missão.
64. COMPROMISSOS
DO REGIONAL NORTE 1
• REALIZAR O CONGRESSO REGIONAL DE ABVP
• INCENTIVAR E PRATICAR A LEITURA ORANTE
65. COMPROMISSOS DO SETOR 2
ARQUIDIOCESE DE MANAUS
EIXO FORMAÇÃO
FORMAÇÃO DE ESCOLAS BÍBLICAS
(NÍVEIS PAROQUIAIS E SETORIAL)
CRIAR UM NÚCLEO
DE FORMADORES NO SETOR
66. COMPROMISSOS DO SETOR 2
ARQUIDIOCESE DE MANAUS
EIXO ORAÇÃO
DIVULGAR O SIES
(SERVIÇO INACIANO DE ESPIRITUALIDADE)
PREPARAR MELHOR OS ENCONTROS,
INCENTIVANDO E PRATICANDO
A LEITURA ORANTE
67. COMPROMISSOS DO SETOR 2
ARQUIDIOCESE DE MANAUS
EIXO DO ANÚNCIO
ANIMAR E INCENTIVAR O ESPÍRITO
DE COMUNHÃO NO SETOR