2. Artropatia por Cristais
•Doenças que ocorrem pela deposição de cristais nas
articulações ou outros tecidos e que podem se
manifestar com artrite aguda ou crônica
3. Artropatia por Cristais
•O diagnóstico dessas artropatias depende do aspirado e
do estudo do líquido sinovial, com o objetivo de
identificar cristais no microscópio sob luz polarizada
•Principais cristais:
• Cristais de monourato de sódio
• Cristais de Pirofosfato de cálcio
• Cristais de hidroxapatita
4. Gota
•Doença inflamatória e metabólica que cursa com
hiperuricemia e que ocorre pela deposição de cristais de
monourato de sódio nas articulações, ossos ou outros
tecidos
5. Gota
•Epidemiologia
• 9 homens x 1 mulher
• A prevalência de gota na mulher na pós-menopausa é
semelhante ao homem
• Prevalência
• 5 a 28/1000 homens
• 1 a 6/1000 mulheres
• Pico na 5ª década
6. Fisiopatologia
•Ácido úrico
• Produto final do metabolismo das purinas
• Ausência da enzima uricase em humanos
• Pode ser causada:
• Redução da excreção renal
• Superprodução de ácido úrico
• Combinação dos anteriores
7. Hiperuricemia
• Primária
• Na ausência de drogas ou doenças que alterem o balanço de ácido úrico
• Secundária
• Defeitos enzimáticos hereditários
• Fosforibosilpirofosfato sintetase
• Hipoxantinaguanina fosforibosiltransferase
• Deficiência de glicose 6-fosfatase
• Doenças que aumenta a produção de purina
• Doenças mieloproliferativas, neoplasias, psoríase, obesidade, síndrome de down
• Drogas/condições que aumentam a síntese de purina
• Etanol, dieta, deficiência de vitamina B12, drogas citotóxicas, laxantes,
Etambultol, diuréticos
11. Gota – Formas Clínicas
•Artrite gotosa aguda
•Período intercrítico
•Recorrência crônica/gota tofácea
• Geralmente a doença segue esta sequência, com redução dos intervalos
intercríticos e desenvolvimento de artropatia crônica e tofos
12. Gota – Artrite Aguda
•Dor intensa, eritema, edema
•Geralmente monoarticular (* 1ª MTF)
•Resolução espontânea em poucos dias (mesmo sem
tratamento)
•Fatores predisponentes
• Trauma, cirurgia, fome, dieta, desidratação, drogas, álcool
18. Gota - Diagnóstico
•Diagnóstico definitivos -> presença de cristais de
monourato de sódio intracelulares na análise do líquido
sinovial
•Diagnóstico presumido pode ser feito de acordo com
achados clínicos, laboratoriais e radiológicos
•*Dosagem sérica de Ácido Úrico
22. Tratamento – Crise Aguda
•Princípios gerais
• Deve ser iniciado rapidamente e suspender medicação 2-3
dias após o término dos sintomas
• Não iniciar medicamentos que reduzem o ácido úrico
• A escolha do medicamento depende das comorbidades
26. Tratamento – Prevenção de Recorrência
•Terapia Farmacológica – Metas
• Ácido úrico sérico < 6mg/dL
• Considerar Ácido úrico < 5mg/dL se houver presença de tofo
27. Tratamento – Prevenção de Recorrência
•De maneira geral, o tratamento é iniciado pelo menos
após 2 semanas da crise aguda
•Duração indefinida
28. Tratamento – Prevenção de Recorrência
• Alopurinol
• Inativação irreversível da xantina oxidase
• Dose habitual 300mg/dia (máxima 900mg/dia)
• Efeitos colaterais: citopenias, farmacodermia, síndrome de
hipersensibilidade ao alopurinol
• Benzobromarona
• Uricosúrico
• Indicados em pacientes hipoexcretores
• 50-200mg/dia
• *Nefrolitíase
29. Tratamento – Profilaxia durante início do
tratamento
•Colchicina por 6 meses junto com o anti-
hiperuricemiante
•Ingesta de água
•Avaliar alcalinizar a urina
30.
31.
32. Doença por Pirofosfato
•Mais comum em idades avançadas
•Maior parte é assintomática
•Doenças relacionadas
• Hemocromatose, hiperparatireoidismo, hipomagnesemia, acromegalia,
DM
33. Doença por Pirofosfato – Formas Clínicas
•Assintomático
•Pseudogota
•Pseudoartrite reumatoide
•Pseudoosteoartrose
•Doença articular pseudoneuropática
34. Doença por Pirofosfato – Diagnóstico
•Líquido sinovial
• Presença de cristal com birrefringência fracamente positiva em forma de
barra
35. Doença por Pirofosfato – Diagnóstico
•Radiológico
• Calcificação, geralmente linear na fibrocartilagem ou cartilagem
articular