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SEMIOLOGIA DAS
LINFADENOPATIAS
Prof Dra Giuseppina M. Patavino
Clínica Médica I
Propedêutica
Conceito de Sistema linfático
 Sistema responsável pela defesa do organismo,
constituído de nódulos linfáticos também chamados de
linfonodos ou gânglios linfáticos e uma rede de vasos
linfáticos que são responsáveis pelo transporte da linfa
dos tecidos para o sistema circulatório
Fisiologia do sistema linfático
 O sistema linfático se inicia no tecido intersticial de todo
o organismo,a principio em formações lacunares também
chamadas “em dedo de luva” e depois vão convergindo e
formando os “capilares linfáticos”
Fisiologia do
sistema linfático
 Os “capilares linfáticos”
se anastomosam e se
tornam cada vez mais
calibrosos até se
constituírem nos “vasos
linfáticos aferentes”
 Os “vasos linfáticos
aferentes” entram no
gânglio linfático onde
acontece a depuração
da linfa e de onde
partem os “vasos
linfáticos eferentes”
Formação do sistema Linfático
 Os “vasos linfáticos eferentes “ se tornam “vasos linfáticos
aferentes “ de outros gânglios maiores e tornam-se os “grupos
ganglionares “ ou “cadeias ganglionares” as quais recebem o
nome das regiões que ocupam exemplo: cadeia ganglionar
occipital, cervical, retro auricular, sub mandibular, supra e infra
clavicular, axilar, mediastinal, abdominal, pré e para-aórtica,
inguinal, crural, poplítea etc
Constituição do Sistema Linfático
Formação do sistema Linfático
 Todos esses gânglios superficiais,
profundos, das cavidades torácica e
abdominal vão se unindo
 Se encaminham para o Canal ou Ducto
Linfático superior que desemboca na veia
subclávia direita
 E também para o Canal ou Ducto Torácico
que desemboca na veia subclávia esquerda
Composição gânglios linfáticos ou
nódulos linfáticos dos linfonodos
 Linfócitos- células presentes no sangue, na linfa, nos linfonodos e também
no timo, no baço, no anel de Valdeyer, nas Placas de Payer e outros locais do
organismo
 Linfocitos B- responsáveis pela Imunidade Humoral através da fabricação de
Anticorpos
 Linfócitos T- responsáveis pela Imunidade celular (citotoxicidade)
 O linfonodo possui 3 zonas:
 Zona cortical: células reticulares, macrófagos e linfócitos B
 Zona paracortical: rica em linfócitos T
 Zona medular: grande concentração de linfocitos B
Função dos gânglios linfáticos ou
nódulos linfáticos ou linfonodos
 São pequenos órgãos (com até 2 cm) presentes no pescoço, no
tórax, no abdômen, na axilas e na virilhas
 Função de filtração da linfa
 Retenção de partículas estranhas (poeira,carvão,sílica e outras)
 Retenção e ação imunológica sobre germes (vírus, bactérias,
fungos e outros)
Metodos propedêuticos para Exame
Físico de Cadeias ganglionares
Inspecção
Palpação
Semiotecnica e características
propedêuticas das linfadenomegalias
Inspecção
 Boa iluminação
 De preferencia luz natural
 Região a ser inspecionada nua
 Comparar as regiões simétricas
 Aumento de volume, dizer se é uni ou bilateral e qual o lado
 Comparar com corpos conhecidos: azeitona, ovo, laranja
 Melhor medir o diâmetro (na palpação)
 Estado da pele
Semiotecnica e características
propedêuticas das linfadenomegalias
Palpação
 A palpação deve ser com delicadeza, sem grandes pressões
 Palpação com os dedos estendidos
 Palpação em “garra” para os gânglios axilares, epitrocleares,
mentonianos, poplíteos
 Palpação com os dedos em “pinça” para os gânglios do pescoço,
sub mandibulares
 A posição do medico em relação ao paciente pode ajudar:
occipitais médico “por trás” do paciente, sub mentonianos
médico na frente e paciente inclinando a cabeça para a
frente,submandibulares médico na frente, “mão em garra “ e
paciente inclinando a cabeça para o lado a ser palpado
Cadeias ganglionares cervicais
Palpação de gânglios da cabeça e pescoço
Palpação dos gânglios submandibulares
e sub mentonianos
 Médico pode ficar atras
ou na frente do paciente
 “mão em garra”
Palpação dos gânglios do grupo
esterno-cleido-mastoideo
 Os ganglios da face interna devem
ser palpados com a “mão em
pinça” e o médico atras do
paciente
 Essa técnica proporciona melhor
sensação tactil do que se fosse
com a mão estendida e o medico
na frente do paciente
Cadeias ganglionares supra e
infraclaviculares e axilares
Palpação de gânglios supra e infra
claviculares e axilares
“mão em garra”
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Palpação dos gânglios retro-peitorais
 Médico na frente
 “mão em pinça”
 Compressão e
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musculo grande peitoral
 Importante nas
neoplasias de mama e
metastases de neoplasias
de pulmão e pleura
Drenagem linfática do braço
Palpação dos gânglios epitrocleanos
 Braço do paciente em
semi flexão
 Segura o antebraço ou a
mão
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 Dedos do médico em
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 Deslizar linearmente ou
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poplíteos
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 Dedos do medico em
extensão ou “ em garra”
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Caracteristicas dos gânglios
 Localização
 Tamanho ou volume: comparar ou medir
 Consistência: mole frequente nos processos inflamatórios e
/ou infecciosos, dura nos neoplásicos ou fibróticos
 Coalescência: união firme dos gânglios geralmente através de
fibrose
 Mobilidade: aderência ou não a planos profundos
 Dor: presente sugere processos inflamatórios e/ou infecciosos
e quando indolor diz mais respeito a processos crônicos ou
neoplásicos
 Fistulização: abertura e saída de material as vezes necrótico
Outros comemorativos que completam
a avaliação das adenomegalias
 Na anamnese: febre, sudorese, dor de garganta, tosse,
emagrecimento, prurido, sangramentos, exantema e
outros
 Nos antecedentes pessoais: contato com pessoas com
tuberculose ou sífilis, atividade sexual , ser portador de
cães , contato com pombos
 No exame físico: palpação do baço que é o maior órgão
linfoide do nosso organismo
Denominações importantes
 Adenomegalia: adeno= gânglio megalia=aumento, portanto refere-
se ao aumento ganglionar
 Adenopatia é o mesmo que adenomegalia
 Linfadenomegalia=Linfadenopatia=aumento de gânglios
 “gânglio satélite”: gânglio que aparece próximo à patologia de
base, pode ser inflamatório ou neoplásico
Causas de linfadenomegalias
 Processos inflamatórios
 Processos infecciosos
 Tuberculose
 Sarcoidose
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 Leucemias (agudas e crônicas)
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Processos inflamatórios com
adenopatia “satélite”
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Mononucleose infecciosa
Adenopatia aguda, dolorosa, mole
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 Podem ser confundidos
com celulas leucêmicas
 Presença de numerosos
linfócitos atípicos no
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 Diagnóstico depende da
história e sorologia
positiva
Tuberculose ganglionar
 Sinais flogisticos:
vermelhidão, dor à palpação
 Supuração: saída de
material caseoso
 Coalescência: união de
vários gânglios
Tuberculose ganglionar-outros comemorativos
 Anamnese: tosse, expectoração,
febre, emagrecimento
 Hábitos: moradores de rua,
portadores de AIDS, fumantes,
alcoolismo
 Rx tórax: imagens sugestivas de
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Febre, sangramentos, adenomegalias, esplenomegalia
Leucemia linfoide crônica
- Acomete mais idosos
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- Crescimento dos gânglios lento
Linfomas
 Podem acometer qualquer cadeia ganglionar externa ou interna e até
ser extra ganglionares
 Tamanho dos gânglios variável
 Geralmente indolores mas podem ter dor quando o crescimento é
muito rápido
 Linfomas de Hodgkin geralmente crescimento ganglionar lento,
progressivo, indolor, acompanhado ou não de sintomas gerais como
febre, emagrecimento, sudorese noturna e prurido os chamados
“Sintomas B”
 Linfomas não Hodgkin podem ser de baixo, intermediário ou alto
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Adenomegalias: Causas e Semiótica

  • 1.
  • 2.
  • 3. AGUARDE! EM BREVEINICIAREMOSA AULA. Para não comprometer o fluxo de transmissão da videoaula, por gentileza, neste momento, desative o microfone e câmera. Durante a apresentação da aula, caso tenha alguma dúvida, utilize a ferramenta chat para os questionamentos. Não é permitida a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo dessa videoaula, sem a autorização prévia do professor.
  • 4. SEMIOLOGIA DAS LINFADENOPATIAS Prof Dra Giuseppina M. Patavino Clínica Médica I Propedêutica
  • 5. Conceito de Sistema linfático  Sistema responsável pela defesa do organismo, constituído de nódulos linfáticos também chamados de linfonodos ou gânglios linfáticos e uma rede de vasos linfáticos que são responsáveis pelo transporte da linfa dos tecidos para o sistema circulatório
  • 6. Fisiologia do sistema linfático  O sistema linfático se inicia no tecido intersticial de todo o organismo,a principio em formações lacunares também chamadas “em dedo de luva” e depois vão convergindo e formando os “capilares linfáticos”
  • 7. Fisiologia do sistema linfático  Os “capilares linfáticos” se anastomosam e se tornam cada vez mais calibrosos até se constituírem nos “vasos linfáticos aferentes”  Os “vasos linfáticos aferentes” entram no gânglio linfático onde acontece a depuração da linfa e de onde partem os “vasos linfáticos eferentes”
  • 8. Formação do sistema Linfático  Os “vasos linfáticos eferentes “ se tornam “vasos linfáticos aferentes “ de outros gânglios maiores e tornam-se os “grupos ganglionares “ ou “cadeias ganglionares” as quais recebem o nome das regiões que ocupam exemplo: cadeia ganglionar occipital, cervical, retro auricular, sub mandibular, supra e infra clavicular, axilar, mediastinal, abdominal, pré e para-aórtica, inguinal, crural, poplítea etc
  • 10.
  • 11. Formação do sistema Linfático  Todos esses gânglios superficiais, profundos, das cavidades torácica e abdominal vão se unindo  Se encaminham para o Canal ou Ducto Linfático superior que desemboca na veia subclávia direita  E também para o Canal ou Ducto Torácico que desemboca na veia subclávia esquerda
  • 12. Composição gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos dos linfonodos  Linfócitos- células presentes no sangue, na linfa, nos linfonodos e também no timo, no baço, no anel de Valdeyer, nas Placas de Payer e outros locais do organismo  Linfocitos B- responsáveis pela Imunidade Humoral através da fabricação de Anticorpos  Linfócitos T- responsáveis pela Imunidade celular (citotoxicidade)  O linfonodo possui 3 zonas:  Zona cortical: células reticulares, macrófagos e linfócitos B  Zona paracortical: rica em linfócitos T  Zona medular: grande concentração de linfocitos B
  • 13.
  • 14. Função dos gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos ou linfonodos  São pequenos órgãos (com até 2 cm) presentes no pescoço, no tórax, no abdômen, na axilas e na virilhas  Função de filtração da linfa  Retenção de partículas estranhas (poeira,carvão,sílica e outras)  Retenção e ação imunológica sobre germes (vírus, bactérias, fungos e outros)
  • 15. Metodos propedêuticos para Exame Físico de Cadeias ganglionares Inspecção Palpação
  • 16. Semiotecnica e características propedêuticas das linfadenomegalias Inspecção  Boa iluminação  De preferencia luz natural  Região a ser inspecionada nua  Comparar as regiões simétricas  Aumento de volume, dizer se é uni ou bilateral e qual o lado  Comparar com corpos conhecidos: azeitona, ovo, laranja  Melhor medir o diâmetro (na palpação)  Estado da pele
  • 17. Semiotecnica e características propedêuticas das linfadenomegalias Palpação  A palpação deve ser com delicadeza, sem grandes pressões  Palpação com os dedos estendidos  Palpação em “garra” para os gânglios axilares, epitrocleares, mentonianos, poplíteos  Palpação com os dedos em “pinça” para os gânglios do pescoço, sub mandibulares  A posição do medico em relação ao paciente pode ajudar: occipitais médico “por trás” do paciente, sub mentonianos médico na frente e paciente inclinando a cabeça para a frente,submandibulares médico na frente, “mão em garra “ e paciente inclinando a cabeça para o lado a ser palpado
  • 19. Palpação de gânglios da cabeça e pescoço
  • 20. Palpação dos gânglios submandibulares e sub mentonianos  Médico pode ficar atras ou na frente do paciente  “mão em garra”
  • 21. Palpação dos gânglios do grupo esterno-cleido-mastoideo  Os ganglios da face interna devem ser palpados com a “mão em pinça” e o médico atras do paciente  Essa técnica proporciona melhor sensação tactil do que se fosse com a mão estendida e o medico na frente do paciente
  • 22. Cadeias ganglionares supra e infraclaviculares e axilares
  • 23. Palpação de gânglios supra e infra claviculares e axilares “mão em garra”
  • 25. Palpação dos gânglios retro-peitorais  Médico na frente  “mão em pinça”  Compressão e deslizamento em toda face posterior do musculo grande peitoral  Importante nas neoplasias de mama e metastases de neoplasias de pulmão e pleura
  • 27. Palpação dos gânglios epitrocleanos  Braço do paciente em semi flexão  Segura o antebraço ou a mão  “mão em pinça” faz a compressão e deslizamento na goteira epitroclena
  • 28. Palpação dos gânglios inguinais  Paciente em decúbito dorsal  Dedos do médico em extensão  Deslizar linearmente ou em movimentos circulares
  • 29. Palpação dos gânglios poplíteos  Paciente em decúbito ventral  Dedos do medico em extensão ou “ em garra”  Gânglios de difícil palpação
  • 30. Caracteristicas dos gânglios  Localização  Tamanho ou volume: comparar ou medir  Consistência: mole frequente nos processos inflamatórios e /ou infecciosos, dura nos neoplásicos ou fibróticos  Coalescência: união firme dos gânglios geralmente através de fibrose  Mobilidade: aderência ou não a planos profundos  Dor: presente sugere processos inflamatórios e/ou infecciosos e quando indolor diz mais respeito a processos crônicos ou neoplásicos  Fistulização: abertura e saída de material as vezes necrótico
  • 31. Outros comemorativos que completam a avaliação das adenomegalias  Na anamnese: febre, sudorese, dor de garganta, tosse, emagrecimento, prurido, sangramentos, exantema e outros  Nos antecedentes pessoais: contato com pessoas com tuberculose ou sífilis, atividade sexual , ser portador de cães , contato com pombos  No exame físico: palpação do baço que é o maior órgão linfoide do nosso organismo
  • 32. Denominações importantes  Adenomegalia: adeno= gânglio megalia=aumento, portanto refere- se ao aumento ganglionar  Adenopatia é o mesmo que adenomegalia  Linfadenomegalia=Linfadenopatia=aumento de gânglios  “gânglio satélite”: gânglio que aparece próximo à patologia de base, pode ser inflamatório ou neoplásico
  • 33. Causas de linfadenomegalias  Processos inflamatórios  Processos infecciosos  Tuberculose  Sarcoidose  Colagenoses  Metástases de tumores sólidos  Leucemias (agudas e crônicas)  Linfomas (Hodgkin e não Hodgkin)
  • 34. Processos inflamatórios com adenopatia “satélite” Adenopatia aguda, dolorosa, mole
  • 36. Sangue periférico na Mononucleose Infecciosa  Podem ser confundidos com celulas leucêmicas  Presença de numerosos linfócitos atípicos no sangue periférico  Diagnóstico depende da história e sorologia positiva
  • 37. Tuberculose ganglionar  Sinais flogisticos: vermelhidão, dor à palpação  Supuração: saída de material caseoso  Coalescência: união de vários gânglios
  • 38. Tuberculose ganglionar-outros comemorativos  Anamnese: tosse, expectoração, febre, emagrecimento  Hábitos: moradores de rua, portadores de AIDS, fumantes, alcoolismo  Rx tórax: imagens sugestivas de Tuberculose-infiltrados, derrame pleural, cavidades
  • 39. Leucemias Leucemia linfoide aguda Febre, sangramentos, adenomegalias, esplenomegalia
  • 40. Leucemia linfoide crônica - Acomete mais idosos - pode ser achado de hemograma(linfocitose) - Crescimento dos gânglios lento
  • 41. Linfomas  Podem acometer qualquer cadeia ganglionar externa ou interna e até ser extra ganglionares  Tamanho dos gânglios variável  Geralmente indolores mas podem ter dor quando o crescimento é muito rápido  Linfomas de Hodgkin geralmente crescimento ganglionar lento, progressivo, indolor, acompanhado ou não de sintomas gerais como febre, emagrecimento, sudorese noturna e prurido os chamados “Sintomas B”  Linfomas não Hodgkin podem ser de baixo, intermediário ou alto grau de malignidade, crescimento pode ser lento(baixo grau) ou rápido (alto grau), acompanhados geralmente de sintomas B
  • 42. Linfomas- Hodgkin e não Hodgkin Gânglios duros, indolores e coalescentes