O documento discute a influência espiritual nos seres humanos. Existem duas categorias de influência: positiva, de espíritos superiores que buscam ajudar o progresso espiritual, e negativa, de espíritos inferiores propensos ao mal. Todos recebem influências conforme sua vibração espiritual e afinidade, estabelecendo-se sintonia com certos espíritos de acordo com seus pensamentos e ações.
2. ““[…] é comum terdes ao vosso lado[…] é comum terdes ao vosso lado
uma multidão de Espíritos que vosuma multidão de Espíritos que vos
observam.”observam.”
(Resposta à q. 457a,
O Livro dos Espíritos)
3. Hebreus 12,1-2: “Eis por
que também nós, tendo
uma tal nuvem de teste-
munhas que nos rodei-
am, devemos nos livrar
de todo obstáculo e pe-
cado que nos seduz, e
correr resolutamente a
carreira que nos é pro-
posta. Tenhamos bem
diante dos olhos o exem-
plo de Jesus, o autor e o
aperfeiçoador da nossa
fé […].” (Novo Testamento, Loyola)
4. 459. “Influem os espíritos em nossos pensa-
mentos e em nossos atos?”
5. “Muito mais do que
imaginais. Influem a
tal ponto, que, de
ordinário, são eles
que vos dirigem.”
(O Livro dos Espíritos)
459. “Influem os espíritos em nossos pensa-
mentos e em nossos atos?”
De ordinário: na maioria das ve-
zes; habitualmente, geralmente.
(HOUAISS)
6. “A sua substância simples e imaterial subtrai-
os às nossas vistas; permanecem ao nosso
lado sem que os vejamos, interessam-nos a
alma sem que nos firam o ouvido. Acreditando
obedecer aos nossos pensamentos, estamos
no entanto, e muitas vezes, debaixo da sua
funesta influência. […] e atacam-nos ordinaria-
mente pelo lado mais fraco.” (*) (KARDEC. O Céu e o
Inferno, cap. IX, “Os demônios”, tópico “Os demônios segundo a
Igreja”, item 16)
(*) Citação extraída da pastoral de Monsenhor Gousset, cardeal-
arcebispo de Reims, França, quaresma de 1865.
7. “Os Espíritos, que formam a população invisí-
vel do nosso globo, onde eles já viveram e
onde continuam a imiscuir-se na nossa vida,
estão naturalmente identificados com os nos-
sos hábitos, cuja lembrança conservam na
erraticidade. […].” (KARDEC, A Gênese, cap. XVI, item 16)
Imiscuir-se: intrometer-se. (AURÉLIO)
8. “A Terra é o centro, isto é, a sede de grande
número de esferas espirituais que a rodeiam
de maneira concêntrica. Não posso precisar
número dessas esferas, porque elas se alon-
gam até um limite que a minha compreen-
são, por enquanto, não pode alcançar.
Quanto mais evoluído o ser, mais elevada
se-rá a sua habitação, até alcançar o ponto
em que essas esferas se interpenetram com
as de outros mundos mais perfeitos,
seguindo os espíritos nessa escala
ascendente do pro-gresso, sob todos os seus
aspectos. […].” (CHICO XAVIER, Cartas de uma Morta, por
Maria João de Deus, p. 66)
9.
10.
11.
12.
13. “Seria errado pensar que é necessário ser
médium para atrair os seres do mundo invi-
sível. Eles povoam o espaço, estão constan-
temente ao nosso redor, nos acompanham,
nos veem e observam, intrometem-se nas
nossas reuniões, procuram-nos ou evitam-
nos, conforme os atrairmos ou repelirmos.”
(KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XXI, item 232)
“Essa influência é permanente e os que não
se preocupam com os Espíritos, ou nem mes
mo creem na sua existência, estão expostos
a ela como os outros, e até mais do que os
outros, por não disporem de meios de defe-
sa.” (KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 244).
14. “Seria errado pensar que é necessário ser
médium para atrair os seres do mundo invi-
sível. Eles povoam o espaço, estão constan-
temente ao nosso redor, nos acompanham,
nos veem e observam, intrometem-se nas
nossas reuniões, procuram-nos ou evitam-
nos, conforme os atrairmos ou repelirmos.”
(KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XXI, item 232)
“Essa influência é permanente e os que não
se preocupam com os Espíritos, ou nem mes
mo creem na sua existência, estão expostos
a ela como os outros, e até mais do que os
outros, por não disporem de meios de defe-
sa.” (KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 244)
15. “A mediunidade é uma faculdade multíplice, e
que apresenta uma variedade infinita de nuan-
ças em seus meios e em seus efeitos. Quem
está apto para receber ou transmitir as comu-
nicações dos Espíritos é, por isso mesmo, mé-
dium, qualquer que seja o modo empregado
ou o grau de desenvolvimento da faculdade,
desde a simples influência oculta até a produ-
ção dos mais insólitos fenômenos. Todavia, em
seu uso ordinário, essa palavra tem uma acep-
ção mais restrita, e se diz, geralmente, de
pessoas dotadas de um poder mediúnico muito
grande, seja para produzir efeitos físicos, seja
para transmitir o pensamento dos Espíritos
pela escrita ou pela palavra.” (KARDEC, Revista Espírita
1858)
16. Então, segundo Kardec, temos que:
a) No sentido amplo: todos nós somos mé-
diuns, pois é uma faculdade humana;
b) No sentido restrito: apenas as pessoas
nas quais essa faculdade se manifesta de
forma ostensiva.
Kardec, reafirma:
“Todo o mundo, dissemos, é mais ou me-nos
médium; mas convencionou-se dar es-se
nome àqueles nos quais as manifesta-ções
são patentes, e, por assim dizer, facul-
tativas.” (KARDEC, Revista Espírita 1859)
17. “[…] pode-se dizer que todos são médiuns,
pois não há quem não tenha os seus Espíri-
tos protetores e familiares, que tudo fazem
para transmitir bons pensamentos aos seus
protegidos. […].” (KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XV,
item 182)
18. “Recebemos a inspiração dos Espíritos que
nos influenciam para o bem ou para o mal.
[…] Aplica-se a todas as circunstâncias da
vida, nas resoluções que devemos tomar.
[…].” (KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XV, item 182)
19. A influenciação espiritual seA influenciação espiritual se
estabelece por afinidade e sintonia.estabelece por afinidade e sintonia.
20. “[…] para se comunicar, o Espírito desencar-
nado se identifica com o Espírito do médium,
esta identificação não se pode verificar, se-
não havendo, entre um e outro, simpatia e,
se assim é lícito dizer-se, afinidade. A alma
exerce sobre o Espírito livre uma espécie de
atração, ou de repulsão, conforme o grau da
semelhança existente entre eles. Ora, os
bons têm afinidade com os bons e os maus
com os maus, donde se segue que as quali-
dades morais do médium exercem influência
capital sobre a natureza dos Espíritos que
por ele se comunicam.” (KARDEC, O Livro dos Médiuns,
cap. XX, item 227)
21. Sobre a preferência dos Espíritos por certos
médiuns, Kardec obteve a seguinte explica-
ção:
“[…] [os Espíritos] Procuram o intérprete que
mais simpatize com eles e que exprima com
mais exatidão os seus pensamentos. Não ha-
vendo simpatia entre eles, O Espírito do mé-
dium é um antagonista que oferece certa re-
sistência, tornando-se um intérprete de má
qualidade e muitas vezes infiel. […].” (KARDEC, O
Livro dos Médiuns, cap. XIV, item 223, p. 8)
22. “Afinidade é uma lei de atração de energias
que se assemelham ou que se relacionam e,
na aplicação que damos ao vocábulo nos es-
tudos espíritas, tem a mesma significação de
gostos ou preferências, de tendências e pra-
zeres que se atraem mutualmente pela se-
melhança de suas vibrações mentais.” (ROQUE
JACINTO, Desenvolvimento Mediúnico)
Afinidade: 1. Relação, semelhança, analogia; 2. Semelhança entre
duas ou mais espécies. 3. Conformidade, identidade, igualdade; 4.
Tendência combinatória. 5. Coincidência de gostos ou de sentimen-
tos. (AURÉLIO)
23. “A sintonia, como o próprio nome diz, é a
identificação. Estamos sempre acompanha-
dos daqueles que nos são afins. A emissão
de uma onda encontra ressonância num
campo vibratório equivalente. Aí temos a sin-
tonia, como numa rádio que emite uma onda
e é captada por um receptor na mesma faixa
vibracional. […].” (DIVALDO P. FRANCO, Diretrizes de Segu-
rança)
Sintonia: 1. Eletrôn. Condição de um circuito cuja frequência de os-
cilação é igual à de um outro circuito ou à de um campo oscilante
externo. 2. Fig. Acordo mútuo; harmonia, reciprocidade. (AURÉLIO)
Ressonância: Fis. Transferência de energia de um sistema oscilan-te
para outro quando a frequência do primeiro coincide com uma das
frequências próprias do segundo. (AURÉLIO)
24.
25.
26. “A diferença dos estados se complica com a va
riedade das impressões. Sob a influência dos
sentimentos que os animam, desde a calma do
estudo às tempestades da paixão, as almas e
os cérebros vibram em graus diversos, obede-
cendo a velocidades diferentes; a harmonia
não se pode estabelecer entre eles senão quan
do se igualam suas ondas vibratórias, como
acontece com os diapasões idênticos ou com
as placas telefônicas. Um cérebro de lentas e
débeis excitações não se pode harmonizar com
outros cujos átomos são animados de um mo-
vimento vertiginoso.” (LÉON DENIS, No Invisível)
Diapasão: Pequeno instrumento que dá uma nota constante e serve
para afinação de instrumentos musicais. (MICHAELIS)
27. 484. Os Espíritos se afeiçoam de preferência
a certas pessoas?
“Os bons Espíritos simpatizam com os ho-
mens de bem, ou suscetíveis de se melhora-
rem. Os Espíritos inferiores com os homens
viciosos, ou que podem tornar-se tais. Daí
suas afeições, como consequência da confor-
midade dos sentimentos.”
(KARDEC, O Livro dos Espíritos)
32. Influência Espiritual
(pelos efeitos)
Influência Espiritual
Positiva
Espíritos superiores:
os bons e os
propensos ao bem.
Influência Espiritual
Negativa
Espíritos inferiores:
os malfazejos e
ignorantes do bem.
Classificação:
33. Nessa categoria inclui-se
as influências oriundas de
Espíritos bons, dos pro-
pensos ao bem e de todos
aqueles que querem, de
alguma sorte, nos ajudar
em nosso progresso espi-
ritual. Como exemplo, po-
demos citar os nossos pa-
rentes desencarnados e o
nosso anjo da guarda,
cuja missão é amparar-
nos em nossa jornada
evolutiva.
Influência Espiritual Positiva
34. “Quaisquer que sejam a inferioridade e per-
versidade dos Espíritos, Deus jamais os aban
dona. Todos têm seu anjo de guarda (guia)
que por eles vela, na persuasão de suscitar-
lhes bons pensamentos, desejos de progredir
e, bem assim, de espreitar-lhes os movimen-
tos da alma, como que se esforçam por repa-
rar em uma nova existência o mal que prati-
caram. Contudo, essa interferência do guia
faz-se quase sempre ocultamente e de modo
a não haver pressão, pois que o Espírito deve
progredir por impulso da própria vontade,
nunca por qualquer sujeição.” (KARDEC, O Céu e o
Inferno, cap. VII, tópico Código penal da vida futura, 20º)
35. 489. Há Espíritos que se liguem particular-
mente a um indivíduo para protegê-lo?
“Há o irmão espiritual, o que chamais o bom
Espírito ou o bom gênio.”
490. Que se deve entender por anjo de
guarda ou anjo guardião?
“O Espírito protetor, pertencente a uma or-
dem elevada.”
36. 489. Há Espíritos que se liguem particular-
mente a um indivíduo para protegê-lo?
“Há o irmão espiritual, o que chamais o bom
Espírito ou o bom gênio.”
490. Que se deve entender por anjo de
guarda ou anjo guardião?
“O Espírito protetor, pertencente a uma or-
dem elevada.”
37. 491. Qual a missão do Espírito protetor?
“A de um pai com relação aos filhos; a de
guiar o seu protegido pela senda do bem,
auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas
suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas pro-
vas da vida.”
“O Espírito protetor, anjo de guarda, ou bom
gênio é o que tem por missão acompanhar o
homem na vida e ajudá-lo a progredir. É
sempre de natureza superior, com relação ao
protegido.” (KARDEC, O Livro dos Espíritos, comentário
à q. 514).
38. 491. Qual a missão do Espírito protetor?
“A de um pai com relação aos filhos; a de
guiar o seu protegido pela senda do bem,
auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas
suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas pro-
vas da vida.”
“O Espírito protetor, anjo de guarda, ou bom
gênio é o que tem por missão acompanhar o
homem na vida e ajudá-lo a progredir. É
sempre de natureza superior, com relação ao
protegido.” (KARDEC, O Livro dos Espíritos, comentário à q. 514)
39.
40.
41.
42. Em 09 de abril de 1856, em reunião ocorrida
na casa do Sr. Baudin, novamente, manifes-
ta-se o Espírito de Verdade, de suas respos-
tas a Kardec, destacamos:
“P. – Dissestes que serás para mim um guia,
que me ajudará e protegerá. Compreendo
essa proteção e o seu objetivo, dentro de
certa ordem de coisas; mas, poderias dizer-
me se essa proteção também alcança as
coisas materiais da vida?
R. – Nesse mundo, a vida material é muito
de ter-se em conta; não te ajudar a viver
seria não te amar.” (Obras Póstumas, 2006, p. 307)
47. Influência Espiritual
Negativa
Natural
Espíritos ignorantes
de sua situação no
mundo espiritual
agindo sobre o
encarnado sem
intenção de
prejudicá-lo.
Obsessão
Espíritos inferiores
atuando
deliberadamente
sobre outro Espírito
- encarnado ou não -
querendo prejudicá-
lo de alguma forma.
Classificação:
48. Natural
Muitos Espíritos, por ainda não estarem plena-
mente conscientes de sua situação no mundo
espiritual, inclusive alguns até se julgam entre
os vivos, acabam influenciando os encarnados
ainda que não tenham interesse específico em
prejudicá-los. Ao se aproximarem dos que se
encontram presos à matéria sentem um certo
alívio, como se dividissem com eles suas dores
e sofrimentos, daí passam a acompanhá-los.
Particularmente julgamos que alguns lugares
favorecem esse tipo de sintonia, como aqueles
nos quais ocorrem mortes ou nos que se lida
com pessoas mortas, tais como: hospitais, fu-
nerárias, velórios, cemitérios, etc.
50. Definição:
“Chama-se obsessão à ação persistente que
um Espírito mau exerce sobre um indivíduo.
Apresenta caracteres muito diferentes, que
vão desde a simples influência moral, sem
perceptíveis sinais exteriores, até a perturba-
ção completa do organismo e das faculdades
mentais. […].” (KARDEC, A Gênese, cap. XIV, item 40)
51.
52. “A influência espiritual só é qualificada como
obsessão quando se observa uma perturba-
ção constante. Se a influência verificada é
apenas esporádica, ela não se caracterizará
como uma obsessão. Somente os Espíritos
maus e imperfeitos provocam obsessões, in-
terferindo na vontade do indivíduo, fazendo
com que ele tenha ações contrárias ao seu
desejo natural.” (GEBM, A obsessão)
53. Na opinião de Manuel Philomeno de Miranda
(Espírito):
“A obsessão, sob qualquer modalidade que
se apresente, é enfermidade de longo curso,
exigindo terapia especializada, de segura apli
cação e de resultados que não se fazem sen-
tir apressadamente.” (DIVALDO P. FRANCO, Nos bastidores
da obsessão).
54. “A influência maléfica de um Espírito obses-
sor pode afetar a vida mental de uma pes-
soa, alterando suas emoções e raciocínios,
chegando até mesmo a atingir seu corpo físi-
co.” (GEBM, A obsessão)
55. “Como Deus, que é bom, permite que os
maus Espíritos nos venham induzir ao mal ou
fazer-nos sofrer?
Para nos experimentar. Por que permite que
o homem mau aconselhe os outros a pratica-
rem um crime? O caso é idêntico. Além dis-
so, os Espíritos maus não podem fazer o mal
que desejam, sobretudo se a nós chamamos
os bons.” (LÉON DENIS, Catecismo Espírita)
56. 56
Sabemos ser de longa data os casos em que
se vê ocorrência de influência espiritual ne-
gativa, inclusive na Bíblia encontramos o seu
registro.
Vejamos, p. ex., um caso em que a pessoa
diante de um processo obsessivo era, certa-
mente, tida como louca, pela razão de ter
sido afetada a sua vida mental:
57. Lucas 8,26-31; “Jesus e os discípulos desembarca-
ram na região dos gerasenos, que está diante da
Galileia. Ao descer à terra, um homem da cidade foi
ao encontro de Jesus. Era possuído por demônios, e
há muito tempo ele não se vestia, nem morava em
casa, mas nos túmulos. Vendo Jesus, o homem
começou a gritar, caiu aos pés dele, e falou com
voz forte: 'Que há entre mim e ti, Jesus, Filho do
Deus Altíssimo? Eu te peço, não me atormentes!' O
homem falou assim, porque Jesus tinha mandado
que o espírito mau saísse dele. De fato, muitas
vezes o espírito tinha tomado posse dele. Para
protegê-lo, o prendiam com correntes e algemas;
ele, porém, arrebentava as correntes, e o demônio
o levava para lugares desertos. Então Jesus lhe
perguntou: 'Qual é o seu nome?' Ele respondeu:
'Meu nome é Legião.' Pois muitos demônios tinham
entrado nele. Os demônios pediam que Jesus não
os mandasse para o abismo.”
58. Lucas 8,26-31; “Jesus e os discípulos desembarca-
ram na região dos gerasenos, que está diante da
Galileia. Ao descer à terra, um homem da cidade foi
ao encontro de Jesus. Era possuído por demônios, e
há muito tempo ele não se vestia, nem morava em
casa, mas nos túmulos. Vendo Jesus, o homem
começou a gritar, caiu aos pés dele, e falou com
voz forte: 'Que há entre mim e ti, Jesus, Filho do
Deus Altíssimo? Eu te peço, não me atormentes!' O
homem falou assim, porque Jesus tinha mandado
que o espírito mau saísse dele. De fato, muitas
vezes o espírito tinha tomado posse dele. Para
protegê-lo, o prendiam com correntes e algemas;
ele, porém, arrebentava as correntes, e o demônio
o levava para lugares desertos. Então Jesus lhe
perguntou: 'Qual é o seu nome?' Ele respondeu:
'Meu nome é Legião.' Pois muitos demônios tinham
entrado nele. Os demônios pediam que Jesus não
os mandasse para o abismo.”
60. “POSSESSÃO DEMONÍACA: […] Josefo (De Belo
Jud. VII 6,3) pensava que os demônios eram os
espíritos dos homens maus, que depois da morte
voltavam a este mundo, e essa ideia era comum
entre os antigos, incluindo os gregos. Também foi
ideia de alguns dos pais da Igreja, como Justino
(cerca de 150 d.C.) e de Atenágoras. Tertuliano
foi o primeiro a mudar de ideia na Igreja, aceitan-
do que os demônios são anjos caídos, e não espí-
ritos humanos. Finalmente, Crisóstomo (407 d.C.)
rejeitou a ideia de que os demônios são espíritos
humanos, e a Igreja aceitou que os demônios são
outros espíritos, talvez pertencentes à ordem dos
anjos. […].” (CHAMPLIN e BENTES, Enciclopédia de Bíblia, teologia
e filosofia. Vol. 5, p. 343)
Flávio Josefo (37-103 d.C.); Tertuliano (ca 160–ca 220 d.C.).
64. Atos 12,1-15: “[…] o rei Herodes […] mandou
matar à espada Tiago, irmão de João. […] de-
cidiu prender também Pedro. […] os guardas
vigiavam a porta da prisão. De repente, apare-
ceu o anjo do Senhor, […] tocou o ombro de
Pedro, o acordou, e lhe disse: 'Levante-se de-
pressa'. […] Pedro […] foi para a casa de
Maria, mãe de João, […], onde muitos se ha-
viam reunido […] Bateu à porta, e uma empre-
gada, chamada Rosa, […] reconheceu a voz de
Pedro, mas sua alegria foi tanta que, em vez
de abrir a porta, entrou correndo para contar
que Pedro estava ali, junto à porta. Os presen-
tes disseram: 'Você está ficando louca!' Mas
ela insistia. Eles disseram: 'Então deve ser o
seu anjo!'.”
65. No domingo de madrugada, algumas mulhe-
res visitam o túmulo onde sepultaram o
corpo de Jesus; chegando ao local:
Lucas 24,1-4: “[…] não encontraram o corpo
do Senhor Jesus, e ficaram sem saber o que
estava acontecendo. Nisso, dois homens,
com roupas brilhantes, pararam perto delas.”
João 20,11-12: “Maria tinha ficado fora, cho-
rando junto ao túmulo. […] inclinou-se e
olhou para dentro do túmulo. Viu então dois
anjos vestidos de branco, sentados onde o
corpo de Jesus tinha sido colocado, […].”
66. Tobias 12,15-22: “'Eu sou Rafael, um dos
sete anjos que estão sempre prontos para
entrar na presença do Senhor glorioso'. […].”
Daniel 9,20-21: “[…] eu ainda estava fazen-
do a minha súplica, quando Gabriel, o ho-
mem que eu tinha visto no começo da visão,
veio voando rápido para perto de mim. […].”
Lucas 1,18-19: “Então Zacarias perguntou ao
anjo: 'Como vou saber se isso é verdade?
Sou velho, e minha mulher é de idade avan-
çada.' O anjo respondeu: 'Eu sou Gabriel.
Estou sempre na presença de Deus, e ele me
mandou dar esta boa notícia para você.'”
67. Mateus 18,10: “Cuidado para não desprezar
nenhum desses pequeninos, pois eu digo a
vocês: os anjos deles no céu estão sempre
na presença do meu Pai que está no céu.”
Lucas 20,34-36: “Jesus lhes respondeu: 'Os
filhos deste mundo casam-se e dão-se em
casamento; mas os que forem julgados dig-
nos de ter parte no outro mundo e na ressur-
reição dos mortos, não tomam nem mulher
nem marido; como também não podem mor-
rer: são semelhantes aos anjos e são filhos
de Deus, sendo filhos da ressurreição.” (ver
também Mateus 22,29-30; Marcos 12,24-25)
69. Em O Livro dos Médiuns, Kardec relaciona os
seguinte motivos que acabam por desen-
cadear uma obsessão:
•vingança que um Espírito leva a efeito pro-
curando fazer justiça pelas próprias mãos.
desejo de fazer o mal, pois, como sofre, o
obsessor procura estender a terceiros o seu
padecimento, sentindo um certo prazer em
humilhar o obsidiado.
70.
sentimento de inveja de vez que o malfei-
tor não consegue ficar indiferente à pros-
peridade de um dado encarnado, então pas-
sa a hostilizar a vítima, valendo-se de um
momento de fraqueza desta última.
invigilância do encarnado, que por seus
atos, por suas palavras, sobretudo por seus
pensamentos frívolos, como que atrai enti-
dades sofredoras para gozar satisfações
sensoriais menos dignas tal como vinham
fazendo quando na carne. O sensual procu-
ra o sensual, depois da morte. O alcoólatra
não perde o seu vício. O bandido permane-
ce bandido.
71.
obsessão decorrente da eclosão das facul-
dades mediúnicas e o médium, por razões
pessoais, se nega a aceitar o fato que se
impõe. Não educando o seu mediunismo,
não sabendo como controlá-lo, como canali-
zá-lo para o bem comum, acaba, o médium
inexperiente, nas malhas das influências ne-
gativas de entidades malfazejas.
72.
obsessão decorrente do mau emprego das
faculdades supranormais da parte daqueles
médiuns que, por falta de orientação dou-
trinária, fazem de seus recursos medianei-
ros simples fonte de renda, um meio de
vida, ou um modo qualquer de auferir ou-
tros proveitos pessoais na comunidade, com
isso abrindo as portas de seu psiquismo à
penetração de entidades trevosas e infeli-
zes.
(CELSO MARTINS, Obsessão e seu tratamento espírita)
75. • “A obsessão só se instala na mente do pa-
ciente quando o obsessor encontra fraque-
zas morais que possam ser exploradas. São
pontos fracos que, naturalmente, todos nós
temos, pela imperfeição que nos caracte-
riza. Deste modo, conclui-se que todos es-
tamos sujeitos à obsessão.”
• “Basicamente, a obsessão tem quatro cau-
sas:
- as morais;
- as relativas ao passado;
- as contaminações; e
- as anímicas.”
==>
76. a) As causas morais
•As obsessões de causas morais são aque-las
provocadas pela má conduta do indiví-duo na
vida cotidiana. Ao andarmos de mal com a
vida e com as pessoas, estaremos
sintonizando nossos pensamentos com os
Espíritos inferiores e atraindo-os para perto
de nós. Desse intercâmbio de influências
poderá nascer uma obsessão.
==>
77. a) As causas morais
•Vícios mundanos, como o cigarro, a bebida
em excesso, o cultivo do orgulho, do ego-
ísmo, da maledicência, da violência, da
avareza, da sensualidade doentia e da lu-
xúria poderão ligar-nos a entidades espiri-
tuais infelizes que, mesmo desencarnadas,
não se desapegaram dos prazeres mate-
riais. Esses Espíritos ligam-se aos “vivos”
para satisfazerem seus desejos primitivos,
tratando as pessoas como se fossem a
extensão de seus interesses no plano ma-
terial.
==>
78. b) As causas relativas ao passado
•As obsessões relativas ao passado são aque
las provenientes do processo de evolução a
que todos os Espíritos estão sujeitos. Nas
suas experiências reencarnatórias, por ig-
norância ou livre-arbítrio, uma entidade po-
de cometer faltas graves em prejuízo do
próximo. Se a desavença entre eles gerar
ódio, o desentendimento poderá perdurar
por encarnações a fio, despontando nos de-
safetos, brigas, desejos de vingança e per-
seguição. Casos assim podem dar origem a
processos obsessivos tenazes.
==>
79. b) As causas relativas ao passado
Desencarnados, malfeitor e vítima continu-
am a alimentar os sentimentos de rancor de
um para com o outro. Se um encarna, o ou-
tro pode persegui-lo, atormentando-o e vi-
ce-versa.
80. c) As contaminações
•As contaminações obsessivas geralmente
acontecem quando uma pessoa frequenta ou
simplesmente passa por ambientes onde
predomina a influência de Espíritos inferio-
res. Seitas estranhas, onde o ritualismo e o
misticismo se fazem presentes; terreiros
primitivos, onde se pratica a baixa magia;
benzedeiras e mesmo centros espíritas mal
orientados são focos onde podem aparecer
contaminações obsessivas. Espíritos atrasa-
dos, ligados ao lugar onde a pessoa fre-
quentou ou visitou, envolvem-se na sua vi-
da mental, prejudicando-a.
==>
81. c) As contaminações
Ocorrem também situações em que as irra-
diações magnéticas vindas desses ambien-
tes, causam-lhe transtornos fluídicos. A gra
vidade dos casos estará na razão direta da
sintonia que os Espíritos inferiores estabele
cerem com os pacientes.
82. d) Causa anímica ou auto-obsessão
•As obsessões anímicas são causadas por
uma influência mórbida residente na mente
do próprio paciente. Por causa de vícios de
comportamento, ele cultiva de forma doen-
tia pensamentos que causam desequilíbrio
em sua área emocional.
•Muitas tendências auto-obsessivas são pro-
venientes de experiências infelizes ligadas às
vidas passadas do enfermo. Angústia,
depressão, mania de perseguição ou carên-
cias inexplicadas podem fazer parte de pro-
cessos auto-obsessivos.
==>
83. d) Causa anímica ou auto-obsessão
O auto-obsediado costuma fechar-se em
seus pensamentos negativos e não encontra
forças para sair dessa situação constrange-
dora. Esse posicionamento mental atrai Es-
píritos doentios que, sintonizados na mesma
faixa psíquica, agravam sua doença espiri-
tual.
(GEBM, A obsessão)
84. Haverá alguma fórmula infalível que
possamos usar para não sofrer
obsessão de Espíritos maus?
88. “O melhor meio
de expulsar os
maus Espíritos
consiste em
atrair os bons.”
(O Livro dos Médiuns)
Sim, e é fácil:
APROXIME-SE DOS BONS.
89. “[…] Se não sabemos ou não queremos ori-
entar nossas aspirações, nossas vibrações
fluídicas, na direção dos seres superiores, e
captar sua assistência, ficamos à mercê das
influências más que nos rodeiam, as quais,
em muitos casos, têm conduzido o […] im-
prudente às mais cruéis decepções.” (LÉON
DENIS, No Invisível)
90. “Os Espíritos maus somente procuram os lu-
gares onde encontrem possibilidades de dar
expansão à sua perversidade. Para os afas-
tar, não basta pedir-lhes, nem mesmo orde-
nar-lhes que se vão; é preciso que o homem
elimine de si o que os atrai. Os Espíritos
maus farejam as chagas da alma, como as
moscas farejam as chagas do corpo. Assim
como limpais o corpo, para evitar a contami-
nação pelos vermes, também deveis limpar a
alma de suas impurezas, para evitar os Espí-
ritos maus. […].” (KARDEC, ESE, cap. XXVIII, item 16).
91.
92. Situações obsessivas
a) encarnado para encarnado
“Na obsessão telepática ficam configuradas as
ocorrências mais comuns de influência negativa
entre encarnados”.
Exemplo: uma pessoa que domina a outra, quer
pela situação de força, quer por conhecimento,
etc.
b) encarnado para desencarnado
Normalmente ocorre quando perdemos algum
parente com o qual tivemos elevada estima. Fi-
camos a todo o momento “lembrando” dele,
sem deixar com que ele, no mundo espiritual,
possa continuar sua vida como Espírito desen-
carnado.
93. c) desencarnado para encarnado
São os casos mais comuns, onde um Espírito,
por motivo de vingança ou por um outro moti-
vo, persegue de maneira insistente o encarna-
do, procurando prejudicá-lo de alguma forma.
d) desencarnado para desencarnado
O fato de passarmos para o plano espiritual não
nos coloca em situação diferente da que
tínhamos quando vivos, assim, por exemplo,
duas pessoas que mantiveram relações de ódio
continuam, no outro plano, alimentando esse
sentimento em verdadeira guerra com o seu
inimigo.
94. e) auto-obsessão
“O encarnado pode, assim, ser perseguido por
si mesmo, devido às suas próprias criações
mentais”.
Exemplo: ciúme exagerado, mania de doença,
mania de estar sendo perseguido, remorso por
algo que tenha feito no passado.
f) Obsessão recíproca
São situações de perseguição em que dois
Espíritos nutrem ódio um pelo outro ou são
escravos das mesmas paixões. Alguns casos
podem ser classificados como verdadeira sim-
biose, onde um se alimenta dos desequilíbrios
do outro. Pode acontecer entre encarnados e
desencarnados.
95. Tratamento da obsessão
Kardec: “[…] não há nenhum procedimento ma-
terial, sobretudo nenhuma fórmula, nenhuma
palavra sacramental que tenha o poder de afas-
tar os Espíritos obsessores.”
“As imperfeições morais do obsidiado, frequen-
temente, são um obstáculo à sua libertação.”
“Tendo em vista que todos os dramas obscuros
da obsessão decorrem da mente enferma, é
preciso que o obsediado renda-se ao bem, com
isso, conseguirá a modificação do tônus mental
do adversário, que se verá arrastado à própria
renovação pelos seus exemplos de compreensão
e renúncia, humildade e fé.”
96. André Luiz: “toda obsessão tem alicerces na
reciprocidade.”
“A obsessão, como todas as enfermidades, po-
de ser curada através de tratamentos especia-
lizados. Para se tratar essa enfermidade espi-
ritual, são necessários alguns procedimentos
terapêuticos”:
97. Tratamento da obsessão
1 – Quanto ao encarnado
a) Conscientização
Deve-se conscientizar o paciente da situação
de enfermo em que se encontra, para que,
com sua força de vontade, possa ajudar-se
na cura. Nenhum tratamento surtirá efeito se
não contar com a vontade de quem precisa
dele.
98. b) Reeducação
É preciso orientar o assistido sobre a neces-
sidade de melhoria de sua conduta na vida
diária. Que se esforce para evitar os vícios
mais grosseiros e que procure controlar suas
más tendências. Sem essa mudança de pos-
tura e de visão, dificilmente ficará livre das
más influências, que predispõem aos proces-
sos obsessivos. Importante lembrar que os
bons exemplos vindos de quem ministra a
instrução é uma das grandes armas na luta
contra a obsessão.
“… a renovação moral dos pacientes é condi-
ção fundamental para a melhoria efetiva des-
sa patologia da alma”.
99. c) Evangelização
Enfatizar sempre ao enfermo a necessidade
de observar os ensinos morais do Evangelho
de Jesus, roteiro seguro para libertação dos
males do Espírito. Orientar a necessidade da
frequência regular à casa espírita, até que
sua enfermidade seja curada ou esteja sob
controle. Estimular o hábito da prece, o mais
poderoso auxílio no tratamento de obseda-
dos.
100. d) Fluidoterapia
Submeter o paciente portador da obsessão a
um tratamento fluídico-energético, através
do passe espírita. São momentos em que as
energias perdidas pela ação da enfermidade
espiritual, poderão ser repostas e o obsedia-
do, ficando livre dos fluidos malsãos de que
estava impregnado, poderá pensar e tomar
decisões com maior liberdade.
e) Água fluidificada
De grande importância no reequilíbrio do ser,
considerando que nela são introduzidos flui-
dos benéficos que prestarão sua contribui-
ção.
101. f) Reequilíbrio familiar
Sempre que possível, a equipe responsável
pelo tratamento do enfermo deverá orientar
moralmente sua família que, em muitos ca-
sos, está envolvida direta ou indiretamente
na problemática obsessiva. Além disso, o
apoio e a compreensão dos familiares no
processo de cura desta grave enfermidade
espiritual é fundamental.
102. g) Tratamento médico
Nos casos em que o processo obsessivo apre
sentar-se com grave comprometimento psí-
quico, o paciente deverá receber assistência
de um profissional habilitado, que lhe despen
derá os cuidados necessários.
É importante enfatizar que não podemos in-
terferir nas prescrições médicas, tampouco
suspender medicamentos por conta própria.
103. 2 – Quanto ao desencarnado
a) Intercâmbio espiritual
Orientar moralmente o Espírito obsessor nas
reuniões mediúnicas, evocando-o em médi-
uns preparados para esta tarefa, aconselhan-
do-o a seguir outro caminho que não o da
vingança, da mentira ou dos prazeres inferio-
res. Este trabalho de esclarecimento deve
ser feito por pessoas com experiência e co-
nhecimento da ciência espírita, a fim de atin-
gir os resultados esperados.
104. b) Ascendência moral
Para se conseguir bons resultados nas tare-
fas de desobsessão, é preciso que a equipe
de atendimento tenha ascendência moral so-
bre o Espírito obsessor e isso só é possível
cultivando uma vida moral sadia. O falar sem
exemplificação transforma-se em letra mor-
ta. Jesus expulsava os maus Espíritos apenas
com o uso de sua autoridade moral. Disse
que poderíamos fazer o mesmo.
112. Referência bibliográfica:
A Gênese, Allan Kardec, IDE, 4ª ed., 1993.
A Obsessão, GEBM – Grupo Espírita Bezerra de Menezes, in site Portal do
Espírito: http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/espiritismo-para-iniciantes-
8.html
Cartas de uma morta. Francisco Cândido Xavier. São Paulo: Lake, 1981.
Catecismo Espírita, Léon Denis, FEB, 4ª ed. s/d, arquivo PDF.
Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. Vol. 5. CHAMPLIN, R. N. e
BENTES, J. São Paulo: Candeia, 1995e.
Desenvolvimento Mediúnico. Roque Jacinto, Lua no Lar, 1989.
Diretrizes de Segurança. Divaldo P. Franco e J. Raul Teixeira, Editora Frater,
1990.
No Invisível, Léon Denis, FEB, 12ª ed. 1987.
Nos bastidores da obsessão, Divaldo P. Franco, FEB, 4ª ed. 1987.
Obras Póstumas, Allan Kardec, FEB, 39ª ed. 2006.
Obsessão e seu tratamento espírita, Celso Martins, Edicel, 4ª ed., 1987.
O Céu e o Inferno, Allan Kardec, FEB, 60ª ed., 2007.
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, FEB, 90ª ed., 2007.
O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, IDE, 27ª ed., 1993.
O Livro dos Méidiuns, Allan Kardec, LAKE, 2006.
Revista Espírita 1858. Allan Kardec, IDE, 2001.
Revista Espírita 1859. Allan Kardec, IDE, 1993.