1. Escola Secundária/3 Garcia de Orta
Área de Integração
Catarina Neivas Pedro Alves
A Comunicação e a Construção do Indivíduo.
2. Introdução
Este trabalho foi desenvolvido no curso de Técnico
de Apoio à Gestão Desportiva, na disciplina Área
de Integração.
Nele relacionamos conteúdos de Comunicação e a
Construção do Indivíduo, numa proposta de
trabalho integrado da disciplina.
3. Índice
Comunicação
Comunicação e o Meio Envolvente
A importância da Linguagem
Diferenças Culturais
Aprendizagem da Linguagem
Processo de Comunicação
Elementos do Processo de Comunicação
4. Contexto do Processo de Comunicação
Codificação das Mensagens
Códigos
Discurso
Discurso argumentativo e persuasão
5. Comunicação
A palavra comunicação tem a sua origem no termo
latino comunicare, que significa pôr em comum,
estar em relação com os outros, conviver, etc.
Deste modo comunicar implica que os indivíduos
em comunicação possuam a mesma linguagem,
pois, caso contrário, não se entenderão e não
haverá compreensão. Ola
Bonjour
Hello
Hola
6. A comunicação assume um papel fundamental no
estabelecimento de uma relação interpessoal,
portanto, sempre que duas ou mais pessoas se
encontram, estabelece-se entre elas algum tipo de
comunicação, visto que o comportamento próprio
é comunicativo.
A comunicação passa a ser vista, não como um
veículo, mas como uma manifestação, presente
em qualquer interação.
7. Impossibilidade de comunicar, porque qualquer
comportamento na presença de outro (interação),
implica sempre comunicação.
Exemplos: quando uma pessoa está num
transporte público e ler um livro e não tira de lá o
olhar é porque não quer ser incomodada.
8. A comunicação é uma condição necessária á vida
do ser humano.
Comunicação Direta – não se realiza apenas face
a face.
Comunicação indireta – realiza-se pelas novas
tecnologias, como por exemplo: televisão,
telefones.
9. Comunicação e o Meio Envolvente
A comunicação entre duas pessoas, pode ser
limitada, quando não existe ou existe poucos
elementos comuns na sua experiência de vida.
Essa ausência de comunicabilidade, é resultado
das diferenças individuais de ordem cultural e
social.
10. A importância da Linguagem
A linguagem é um ato e instrumento da
comunicação, podendo assumir diversas formas,
como por exemplo, a falada e a não-verbal como,
gestos, mimicas e atitudes.
11. Diferenças Culturais
Diferenças individuais, são de natureza cultural,
pois indivíduos da que partilham a mesma cultura
tem mais facilidade, na linguagem e assim torna-
se mais fácil de comunicar porque se não
tivessem esse elemento seria uma barreira.
12. Os indivíduos apreendem, gradualmente, através
do processo de socialização, a cultura do grupo e
da sociedade a que pertencem.
Na infância e na adolescência, aprendem os
valores fundamentais e as condutas básicas que
permitem comunicar com outros indivíduos
sociais, ao mesmo tempo que adquirem os
primeiros conhecimentos do mundo que os
envolve.
13.
14. Aprendizagem da Linguagem
Instrumento privilegiado na fase do processo da
socialização, contribuindo para o processo de
integração dos indivíduos na sociedade.
Em relação á maturidade, os indivíduos tem de
fazer face as novas situações da própria idade
adulta, como arranjar emprego ou constituir
família, tendo de fazer adaptações e
aprendizagens necessárias para viver num
ambiente social específico.
15. Ao longo da vida, nós seres Humanos, continuamos a
aprender e a interiorizar comportamentos e normas
sociais. Isto permite saber identificar códigos de
comunicação verbais e não-verbais, e dos grupos que
estamos inseridos, como família, empresa grupo de
amigos.
Nos indivíduos pertencentes a outras culturas, podem
não falar a mesma língua, mas poderão atribuir
significados diferentes à comunicação verbal
16. Tais como:
O sorriso das pessoas em contextos públicos não tem o mesmo
significado em ouras culturas. Por exemplo, na sociedade ocidental
sorrir e ser gentil é normal e entre os esquimós da Gronelândia sorrir
em público não é normal.
Em países ocidentais o tempo é um elemento precioso, por exemplo
esperar trinta minutos por uma entrevista é uma desconsideração
enquanto na América Latina é uma situação normal.
Os norte-americanos encaram um olhar de frente como um sinal
conotado com sinceridade, interesse e honestidade, contudo, na
Coreia, o olhar continuo é considerado falta de educação.
17.
18. Processo de Comunicação
O processo de comunicação é aquele que os indivíduos trocam entre si
informações, como ideias, sentimentos ou conhecimentos.
Na qual implica três elementos fundamentais:
Emissor
o Aquele que envia a mensagem.
Recetor
o Aquele que recebe a mensagem.
Mensagem
o Informação transmitida.
21. Elementos do processo de
comunicação
Emissor
Mensagem verbal (oral ou escrita) ou não verbal (imagens,
sinais, etc.)
Recetor
Descodificação, processo de interpretação da mensagem vinda
do recetor.
Transmissão, realizada por diversos canais: pessoal; telefone;
reuniões; computador, etc.
A linguagem é o código mais utilizado.
22. Contexto do processo de
comunicação
Caraterísticas pessoais :
Os conhecimentos e quadros de referência dos indivíduos.
Espaço:
Local em que ocorre a comunicação.
23. Tempo:
Possibilidade de responder (ou não) de imediato à
mensagem.
Ruído:
Barulho do meio envolvente que pode afetar a transmissão
da mensagem.
24. Codificação das Mensagens
Para acontecer comunicação é necessário,
recorrer a um conjunto de símbolos, como :
Significado : exprime uma ideia.
Significante : letras, sons, através dos quais os símbolos
se manifestam.
25. Códigos
Os códigos são um conjunto de signos.
Verbais
• Linguagem
Não verbais
• Mímica
• Atitudes
• Gestos
26. Discurso
Discurso Argumentativo
É fornecer argumentos, ou seja, razões a favor ou contra
uma determinada tese.
Discurso Demonstrativo
Diz respeito à verdade de uma conclusão ou, pelo
menos, à sua relação necessária com as premissas.
27. Argumentação
Ou o ser humano é totalmente livre, ou é totalmente
determinado.
O ser humano não é totalmente livre.
Logo, é totalmente determinado.
29. A argumentação desenvolve-se em função de um
destinatário, o qual, direta ou indireta.
Para ser bem sucedido na argumentação tem de
ter atenção aos seguintes aspetos:
A sua pessoa enquanto orador.
O auditório, para quem se dirige.
O conteúdo e forma de discurso, o que vai dizer.
30. Orador – Ethos
Refere-se ao carácter do orador, que se for considerado
uma pessoa íntegra, honesta e responsável, conquista
mais facilmente a confiança do público. Quando o público
pressupõe que o orador é uma pessoa leal, séria e
credível, está mais predisposto a aceitar o que é dito. É
uma técnica retórica que não tem obrigatoriamente a ver
com a forma de ser real da pessoa.
31. Auditório – Pathos
Significa paixão, sofrimento, ser afetado. Na retórica, pathos refere-
se às emoções despertadas no auditório, que constituem um
elemento determinado na receção da mensagem. Dado que a
reação do público é diferente conforme passa os estados de calma
ou ira, alegria ou tristeza, amor ou ódio, piedade ou irritação, o
orador deve desenvolver a técnica de despertar sentimentos.
32. Conteúdo e forma de discurso – Logos
Um discurso argumentativo requer uma organização e
encadeamento de argumentos, tal de forma lógica que o
auditório não apenas possa acompanhar o raciocínio do
orador, mas também que possa ser convencido da
justeza da posição que está a ser defendida.
33. Relativamente à estrutura do discurso este
poderá, nomeadamente
Seguir um encadeamento lógico.
Prever possíveis objeções à tese.
34. Em ligação ao encadeamento lógico, este poderá
assumir forma, após uma introdução,
apresentação com clareza e de seguida os
argumentos.
Pensar e apresentar prováveis objeções contra a
mesma.
35. Duração e/ou extensão do texto.
Forma de apresentação
Conteúdo
36. Depois disto, podem escolher diversos
argumentos para defender a mesma. Por exemplo:
Argumentos Lógicos
• Baseados em deduções rigorosas ou princípios aceites.
Argumentos factuais
• Invocam factos irrefutáveis.
37. Os argumentos também podem ser classificados
de acordo com o tipo específico de ligação.
Argumentos Quase-Lógicos
• São aqueles que a estrutura lógica(1) é semelhante aos
argumentos da lógica formal, mas que não possuem o mesmo
rigor.
• (1) Tudo o que se pode dizer de um argumento é que é formalmente
válido ou não. Um argumento é formalmente válido quando há uma
relação de derivabilidade ou consequência formal entre as suas
premissas e a sua conclusão.
38. Argumentos baseados na estrutura do real
• São aqueles cujo fundamento se encontra na ligação existente
entre os diversos elementos da realidade.
Argumentos que fudam a estrutura do real
• São aqueles que generalizam aquilo que é aceite a propósito de
uma caso particular, ou que transpõem para outro domínio o que é
admitido num domínio determinado.
39. Discurso argumentativo e
persuasão
O discurso argumentativo é persuasivo, pois,
impondo-se através da razão, da imaginação ou
da emoção, influência das pessoas, alterando
pontos de vista e opiniões e produzindo as
mudanças indesejadas.
Persuasão
• A ação exercida sobre alguém para levar a acreditar ou fazer
qualquer coisa.
40. Atualmente, esta arte tornou-se mais sofisticada,
continuando presente nos atos comunicativos da
quotidiana.
41. Conclusão
Foi um trabalho prático que gostei de elaborar,
pois permitiu-me compreender mais conteúdos
sobre a comunicação e a construção do indivíduo
e de como eles são desenvolvidos.