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PROVERE: Uma oportunidade para os 
1 
territórios de baixa densidade 
Da concepção à acção: dificuldades e êxitos 
Joaquim Felício 
CCDRC/PO Região Centro 
Penela, 28 novembro 2014
2 
O PROVERE enquanto iniciativa 
de política pública dirigida aos 
territórios de baixa densidade
Fonte: DPP 
3 
3 
Causalidade circular nos 
territórios de baixa densidade 
2008
Um modelo estratégico para dinamizar a atividade 
económica nos territórios de baixa densidade 
Fonte: DPP 4
5 
Fonte: DPP 
O objectivo do PROVERE – fomentar a competitividade dos espaços 
de baixa densidade através da dinamização de actividades de base 
económica inovadoras e alicerçadas na valorização de recursos 
endógenos, tendencialmente inimitáveis do território.
6 
Fonte: DPP
7 
Modelo de intervenção, baseado num paradigma que visa: 
• privilegiar as iniciativas dos agentes privados em relação às 
intervenções das entidades públicas; 
• promover um modelo de auto-governação em detrimento de uma 
governação centralizada e assente quase exclusivamente em 
entidades da administração; 
• promover uma lógica de intervenção mais centrada na capacitação 
dos agentes e valorização dos recursos, do que na intervenção de 
cariz material 
7
8 
8 
QCA III - AIBT QREN - PROVERE
Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) em territórios de baixa densidade 
PROVERE – Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos 
9 
REDE DE ALDEIAS DO XISTO 
MERCADOS DO TEJO 
REDE DAS ALDEIAS HISTÓRICAS 
DE PORTUGAL 
VILLA SICÓ ROMANIZAÇÃO 
VALORIZAÇÃO DAS ESTÂNCIAS 
TERMAIS DA REGIÃO CENTRO 
TURISMO E PATRIMÓNIO DO 
VALE DO CÔA 
BUY NATURE –TURISMO 
SUSTENTÁVEL EM ÁREAS 
PROTEGIDAS 
BEIRA BAIXA –TERRAS DE 
EXCELÊNCIA
10 
PROVERE RECURSO ENDÓGENO 
Aldeias Históricas - 
Património Judaico 
Beira Baixa - Terras de 
Excelência 
Buy Nature - Turismo 
em Áreas Classificadas 
Mercados do Tejo 
Rede das Aldeias do 
Xisto 
Turismo e Património 
do Vale do Côa 
Valorização das 
Estâncias Termais 
Villa Sicó - Espaços da 
Romanização 
12 Aldeias Históricas e património 
judaico da Beira Interior 
Produtos agro-alimentares de qualidade 
da Beira Baixa 
Património natural e ambiental das 
áreas protegidas do interior 
Rio Tejo e paisagens ribeirinhas 
Rede de aldeias do xisto e rede de 
praias fluviais do Pinhal Interior 
Arte rupestre e património medieval 
e natural do Vale do Côa 
16 estâncias termais e águas 
minerais naturais 
Romanização em Conímbriga, Villa do 
Rabaçal, Santiago da Guarda e 
Sellium (Tomar) 
10
11 
Iniciativas emblemáticas nos 
Programas de Ação 
PROVERE INICIATIVAS EMBLEMÁTICAS 
Aldeias Históricas - 
Património Judaico 
Beira Baixa - Terras 
de Excelência 
Buy Nature - 
Turismo em Áreas 
Classificadas 
Mercados do Tejo 
• Reforçar a visibilidade da marca das AH 
• Consolidar a Grande Rota das AH 
• Concretizar o plano de animação das AH 
e do Património Judaico 
• Qualificar e certificar os produtos agro-alimentares 
tradicionais 
• Concretizar o programa de eventos de 
internacionalização 
• Afirmar as principais marcas (Serra da 
Estrela e Geopark Naturtejo). 
• Promover o potencial do turismo de 
natureza e montanha e de saúde e bem 
estar (como o bioclimatismo). 
• Consolidar os percursos ribeirinhos do 
Tejo 
• Promover a animação dos espaços 
culturais ligados ao rio 
11
12 
Iniciativas emblemáticas nos 
Programas de Ação (cont.) 
PROVERE INICIATIVAS EMBLEMÁTICAS 
Rede das Aldeias do 
Xisto 
Turismo e Património 
do Vale do Côa 
Valorização das 
Estâncias Termais 
Villa Sicó - Espaços 
da Romanização 
• Consolidar a rede das AX, as praias 
fluviais e os caminhos (pedestres, BTT) 
• Promover a animação das AX 
• Reforçar as ações de comunicação e 
marketing das AX 
• Dinamizar o Parque Arqueológico do 
Vale do Côa e Museu 
• Criar rotas temáticas e percursos 
pedestres no Vale do Côa 
• Criar a marca do Vale do Côa 
• Qualificar as estâncias termais 
• Criar uma marca e fazer a promoção 
das termas da Região Centro 
• Consolidar uma rota da romanização 
centrada em Conímbriga 
• Promover a animação dos espaços da 
romanização 
12
13 
Pilares essenciais da iniciativa PROVERE: 
i) projectos âncora públicos - valorizam os recursos endógenos e que 
asseguram condições a outros projectos e actividades empresariais; 
ii) projectos privados - financiados SI QREN e PRODER, contribuem 
para o reforço da base económica e atractividade dos territórios; 
iii) projectos imateriais - marcas territoriais; estratégias de marketing 
territorial e programas de comunicação, promoção e animação; 
iv) modelos de governação e estruturas de coordenação, gestão e 
dinamização das parcerias – liderança e promoção de cultura e 
prática de parceria e trabalho em rede. 
13
14 
Do modelo estratégico… aos Programas de Ação 
 a dimensão económica dos PROVERE fortemente vinculada ao 
setor do turismo; 
 o território interior da Região Centro está envolvido, com 
justaposições e complementaridades significativas; 
 os consórcios dos 8 PROVERE envolvem 1 centena de entidades 
públicas e 4 centenas de privados; 
 os 8 Programas de Ação incluem 375 projetos públicos e 435 
projetos privados de natureza empresarial; 
14
 a dimensão económica dos PROVERE fortemente vinculada 
15 
ao setor do turismo 
assinalar o “deslocamento” do centro de gravidade do instrumento 
de política pública PROVERE face ao enquadramento inicial: 
- da valorização económica dos recursos endógenos em 
territórios de baixa densidade 
- para o “reforço da atractividade dos territórios 
(mais focalizada no turismo e menos na captação e fixação de 
empresas, população, investimentos e talentos)” e 
“reforço da identidade e da imagem dos territórios”. 
15
16 
Territórios com Problemas de Atratividade 
Variação da População e Poder de Compra per capita nos municípios da Região Centro 
Alenquer 
Aveiro 
Ovar 
Alcobaça 
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 
Cadaval 
Caldas da Rainha 
Castelo Branco 
Lourinhã 
Marinha Grande 
Murtosa 
Óbidos 
Celorico da Beira 
Penalva do Castelo 
Torres Novas 
Peniche 
Torres Vedras 
Vagos 
Vila de Rei 
Vouzela 
Região Centro 
Abrantes 
Águeda 
Aguiar da Beira 
150 
140 
130 
120 
110 
100 
90 
80 
Alcanena Albergaria-a-Velha 
Almeida 
Alvaiázere 
Anadia 
70 
Ansião 
Arganil 
Arruda dos Vinhos 
Batalha 
Belmonte 
Bombarral 
Cantanhede 
Carregal 
do Sal 
Castanheira 
de Pêra 
Castro Daire 
Coimbra 
Condeixa-a-Nova 
Constância 
Covilhã 
Entroncamento 
Estarreja 
Ferreira 
do Zêzere 
Figueira 
da Foz 
Figueira 
de Castelo 
Rodrigo 
Figueiró dos Vinhos 
Fornos de Algodres 
Fundão 
Góis 
Gouveia 
Guarda 
Idanha-a-Nova 
Ílhavo 
Leiria 
Lousã 
Mação 
Mangualde 
Manteigas 
Mealhada 
Meda 
Mira 
Miranda 
do Corvo 
Montemor-o-Velho 
Mortágua 
Nazaré 
Nelas 
Oleiros 
Oliveira 
de Frades 
Oliveira 
do Bairro 
Oliveira 
do Hospital 
Ourém 
Pampilhosa 
da Serra 
Pedrógão 
Grande 
Penacova 
Penamacor 
Pinhel 
Pombal 
Porto de Mós 
Proença- 
-a-Nova 
Sabugal 
Santa Comba 
Dão 
São Pedro 
do Sul 
Sardoal 
60 
Sátão 
Seia 
Sertã 
Sever do Vouga 
Sobral de Monte Agraço 
Soure 
Tábua 
Tomar 
Tondela 
Trancoso 
Vila Nova da 
Barquinha 
Vila Nova de Paiva 
Vila Nova 
de Poiares 
Vila Velha 
de Ródão 
Viseu 
50 
40 
Poder de Compra per capita 2009 (PT=100) 
Variação da População Residente 2011/2001 (%) 
Valor médio dos 100 municípios = 71,52 
Valor médio dos 100 municípios = -3,72 
Média Atractividade: 7 municípios 
Elevada Atractividade: 36 municípios 
Média Atractividade: 9 municípios 
Reduzida Atractividade: 48 municípios 
Concelhos com elevada atratividade (36) 
Concelhos de média atratividade (16) 
Concelhos de reduzida atratividade
1177
18 
10 razões para visitar 
Évora 
10 RAZÕES PARA VISITAR A 
MADEIRA 
10 razões para visitar os 
Açores 
Localização Uma história única! Turismo sustentável 
Património Mundial Unesco Uma palete de sabores Fácil acesso 
Cultura Eventos inesquecíveis Lugar remoto 
Gastronomia e Vinhos 
Floresta da Laurissilva – 
património da humanidade 
Povo acolhedor 
Monumentos megalíticos 
Praia do Porto Santo – 7 
maravilhas das praias 
Baleias e golfinhos 
Tranquilidade 
Cristiano Ronaldo – um craque 
“Made in Madeira” 
Pesca desportiva 
Aventura 
Fogo-de-artifício: dos maiores 
espetáculos pirotécnicos Mundo 
Caminhadas 
Artesanato do Alentejo 
Hotelaria da Madeira – a 
qualidade reconhecida 
Fotografia 
Natureza Cenários fantásticos Festivais 
Diversão noturna 
Levadas: o caminhar de 
sensações 
Bem estar 
http://www.visitevora.net/10- 
razoes-para-visitar-evora/ 
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/ 
10-razoes-para-visitar-a-madeira 
http://www.casasdoareeiro.com/10 
-raz%C3%B5es-para-visitar-os-a% 
C3%A7ores.html
19 
10 razões para visitar 
Évora 
10 RAZÕES PARA VISITAR A 
MADEIRA 
10 razões para visitar os 
Açores 
Localização Uma história única! Turismo sustentável 
Património Mundial Unesco Uma palete de sabores Fácil acesso 
Cultura Eventos inesquecíveis Lugar remoto 
Gastronomia e Vinhos 
Floresta da Laurissilva – 
património da humanidade 
Povo acolhedor 
Monumentos megalíticos 
Praia do Porto Santo – 7 
maravilhas das praias 
Baleias e golfinhos 
Tranquilidade 
Cristiano Ronaldo – um craque 
“Made in Madeira” 
Pesca desportiva 
Aventura 
Fogo-de-artifício: dos maiores 
espetáculos pirotécnicos Mundo 
Caminhadas 
Artesanato do Alentejo 
Hotelaria da Madeira – a 
qualidade reconhecida 
Fotografia 
Natureza Cenários fantásticos Festivais 
Diversão noturna 
Levadas: o caminhar de 
sensações 
Bem estar 
http://www.visitevora.net/10- 
razoes-para-visitar-evora/ 
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/ 
10-razoes-para-visitar-a-madeira 
http://www.casasdoareeiro.com/10 
-raz%C3%B5es-para-visitar-os-a% 
C3%A7ores.html
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Dez razões para (visitar) 
amar Londres 
10 razões para gostar e 
visitar a Irlanda no outono 
10 motivos para ir ao 
Japão 
Dez motivos para visitar a 
África do Sul 
O Rio Tâmisa 
Mais tranquilidade e menos 
stress 
Economia forte Barato 
Os parques 
Mais um motivo para 
mergulhar nas guloseimas 
Trabalho para os 
descendentes 
Beleza natural 
Comer bem Mais horas para dormir 
Viver bem, mesmo sem falar 
japonês 
Infraestruturas de primeira 
Os pubs 
Baixa temporada: melhores 
preços 
Conhecer principais pontos 
turísticos 
Aventura 
Museus espetaculares e 
gratuitos 
As paisagens ficam mais 
bonitas 
Berço das novidades 
tecnológicas 
Clima excelente 
Mercados Roupas elegantes Sem violência Nação arco-íris 
A família real Oktoberfest 
Contato com a cultura 
milenar 
Diferentes Experientes 
Lojas e produtos “Made in 
England” 
Halloween Estabilidade financeira Vida selvagem 
O West End (Broadway de 
Londres) 
Compras de Natal Qualidade de vida Luta pela liberdade 
O metro A Irlanda é tudo de bom 
Explorar uma terra de 
contrastes 
Turismo responsável 
http://www.conexaoparis.com.br/20 
14/09/21/dez-motivos-para-visitar-londres- 
depois-de-paris/ 
http://partiumundo.com/2014/09/26 
/10-razoes-para-gostar-e-visitar-a-irlanda- 
no-outono/ 
http://www.bradesconikkei.com.br/ 
html/nikkei/noticias/motivos-para-ir. 
shtm 
http://country.southafrica.net/count 
ry/br/pt/top10/entry/top-10- 
reasons-to-visit-ptbr
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Dez razões para (visitar) 
amar Londres 
10 razões para gostar e 
visitar a Irlanda no outono 
10 motivos para ir ao 
Japão 
Dez motivos para visitar a 
África do Sul 
O Rio Tâmisa 
Mais tranquilidade e menos 
stress 
Economia forte Barato 
Os parques 
Mais um motivo para 
mergulhar nas guloseimas 
Trabalho para os 
descendentes 
Beleza natural 
Comer bem Mais horas para dormir 
Viver bem, mesmo sem falar 
japonês 
Infraestruturas de primeira 
Os pubs 
Baixa temporada: melhores 
preços 
Conhecer principais pontos 
turísticos 
Aventura 
Museus espetaculares e 
gratuitos 
As paisagens ficam mais 
bonitas 
Berço das novidades 
tecnológicas 
Clima excelente 
Mercados Roupas elegantes Sem violência Nação arco-íris 
A família real Oktoberfest 
Contato com a cultura 
milenar 
Diferentes Experientes 
Lojas e produtos “Made in 
England” 
Halloween Estabilidade financeira Vida selvagem 
O West End (Broadway de 
Londres) 
Compras de Natal Qualidade de vida Luta pela liberdade 
O metro A Irlanda é tudo de bom 
Explorar uma terra de 
contrastes 
Turismo responsável 
http://www.conexaoparis.com.br/20 
14/09/21/dez-motivos-para-visitar-londres- 
depois-de-paris/ 
http://partiumundo.com/2014/09/26 
/10-razoes-para-gostar-e-visitar-a-irlanda- 
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http://www.bradesconikkei.com.br/ 
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shtm 
http://country.southafrica.net/count 
ry/br/pt/top10/entry/top-10- 
reasons-to-visit-ptbr
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10 razões 
para visitar 
Évora 
10 RAZÕES 
PARA 
VISITAR A 
MADEIRA 
10 razões 
para visitar 
os Açores 
Dez razões 
para (visitar) 
amar Londres 
10 razões 
para gostar e 
visitar a 
Irlanda no 
outono 
10 motivos 
para ir ao 
Japão 
Dez motivos 
para visitar a 
África do Sul 
Localização 
Uma história 
única! 
Turismo 
sustentável 
Mais 
tranquilidade e 
menos stress 
Barato 
Uma palete de 
sabores 
Fácil acesso 
Mergulhar nas 
guloseimas 
Beleza natural 
Cultura 
Eventos 
inesquecíveis 
Lugar remoto Comer bem 
Gastronomia e 
Vinhos 
Povo 
acolhedor 
Aventura 
As paisagens 
ficam mais 
bonitas 
Clima 
excelente 
Tranquilidade 
Pesca 
desportiva 
Mercados Sem violência 
Aventura Caminhadas 
Diferentes 
Experientes 
Artesanato do 
Alentejo 
Fotografia Vida selvagem 
Natureza 
Cenários 
fantásticos 
Festivais 
Qualidade de 
vida 
Levadas: 
caminhar de 
sensações 
Bem estar 
Explorar uma 
terra de 
contrastes 
Turismo 
responsável
23 
Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva): 
• estimulou a definição de estratégias adequadas às necessidades de 
transformação económica e social; 
• estimulou e consolidou identidades territoriais 
• permitiu criar e aprofundar marcas de identidade, assentes em fortes 
estratégias de marketing territorial; 
• promoveu a interacção entre agentes num contexto pautado pela 
reduzida tradição e cultura de cooperação; 
• permitiu valorizar economicamente recursos, assente numa nova 
cultura de parceria e de trabalho em rede; 
23
24 
Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva) cont: 
• confirmou que as abordagens bottom-up, permitem um forte 
envolvimento de agentes; 
• demonstrou que o desenvolvimento de novos instrumentos de 
gestão e operacionalização encerra um enorme potencial; 
• evidenciou que as iniciativas centradas nas componentes 
imateriais na valorização dos recursos contribuem de forma decisiva 
e mais duradoira para a atractividade dos territórios; 
24
25 
Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva) cont: 
• permitiu dinamizar iniciativas diversificadas de animação e 
cultura; 
• permitiu assumir princípios de especialização territorial ou focos 
temáticos em torno de marcas territoriais; 
• ajudou a amadurecer casos de sucesso e promover novos 
espaços de experimentação; 
• estimulou o desenvolvimento de abordagens inovadoras 
(sabendo que as dinâmicas de inovação levam tempo a surgir e 
amadurecer) 
25
26 
Volvidos 5 anos o que é possível destacar (áreas de melhoria): 
• a ambição demonstrada na identificação dos projectos que 
integraram inicialmente os PA; 
• as dificuldades de articulação entre instrumentos de 
financiamento e a falta de capacidade financeira por parte dos 
promotores; 
• estruturas de coordenação e gestão não estarem em dedicação 
exclusiva a estas funções; 
• persistência na insuficiente complementaridade entre 
investimentos públicos e privados; 
26
Volvidos 5 anos o que é possível destacar (áreas de melhoria) cont: 
• persistência da escassa espessura institucional e empresarial 
nestes territórios e a fraca capacidade para a captação de recursos 
humanos qualificados; 
• ausência de instrumentos públicos de incentivo orientados 
para a captação de investidores externos para estes territórios, 
que complementem os financiamentos dos fundos comunitários; 
• limitado impacto sobre a empregabilidade com projectos locais 
capazes de promover a fixação de RH. 
27 
27
Os territórios de baixa densidade 
da Região Centro e os desafios 
28 
para o futuro 
28
29 
Que apostas futuras para maior eficácia e sustentabilidade das 
intervenções integradas em territórios de baixa densidade: 
• balancear abordagens top-down e bottom-up; 
• aumentar as dinâmicas de rede e parceria, sustentados em 
processos de cooperação, liderança e governação eficazes; 
• reforçar o envolvimento de proximidade dos agentes públicos; 
• aprofundar a articulação entre diferentes fontes de financiamento; 
• conjugar investimento físico com investimento imaterial; 
29
30 
• reforçar as condições imateriais para a competitividade das 
empresas; 
• estimular novas formas de produzir e empreender; 
• promover uma economia social que responda às necessidades das 
pessoas; 
• reforçar a atractividade dos territórios através da valorização dos 
recursos endógenos e diferenciadores, nomeadamente do património 
natural e cultural; 
• assegurar maior colaboração dos agentes públicos e privados, na 
criação de novos produtos turísticos, alinhados pelas novas tendências 
dos mercados; 
30
• reforçar as iniciativas de criação e transferência de conhecimento e 
inovação, 
• promover a qualificação e valorização do capital humano, a 
identificação de pessoas com capacidade de liderança e a atracção de 
recursos humanos muito qualificados; 
31 
• amadurecer casos de sucesso e iniciar novos espaços de 
experimentação; 
• reforçar gradualmente a sustentabilidade e irreversibilidade das 
iniciativas; 
31
32 
Que “papel” esteve (estará) reservado aos Municípios: 
Município envolvido e comprometido 
 Município como parceiro 
Município como facilitador e criador de condições 
 Município como impulsionador de “novas” dimensões na 
promoção do desenvolvimento 
 Município como promotor da diversidade 
 Município como promotor da qualidade de vida em 
espaços para viver, visitar, investir 
32
33 
Município envolvido e comprometido 
 apesar de terem um papel central nos destinos dos territórios, 
não são os únicos stakeholders pertinentes 
Município como parceiro 
 governo partilhado na implementação das estratégias para os 
territórios de baixa densidade - consolidação de uma cultura e 
prática de parceria e trabalho em rede 
Município como facilitador e criador de condições 
 assumir um papel diferente daquele que reduz a intervenção 
dos Municípios às obras cujo objectivo se esgota em si mesmo 
 questão da competitividade 
33
 Município como impulsionador de “novas” dimensões na 
promoção do desenvolvimento 
34 
 mais focalizado em dimensões imateriais de promoção do 
desenvolvimento antes confiadas a outro tipo de agentes 
Município como promotor da diversidade 
 animação e cultura como ativos de afirmação e transformação 
dos territórios - contributo para a auto-estima das pessoas 
Município como promotor da qualidade de vida em 
espaços para viver, visitar, investir 
 reforço da atratividade dos territórios 
34
Centro 2020 e a Valorização Económica de Recursos Endógenos: 
35 
35 
 linha de financiamento dedicada especificamente a esta prioridade; 
 articulações com abordagens territoriais e temáticas previstas no PO 
regional, nomeadamente com: 
 investimentos territoriais integrados (ITI) previstos para as NUTS III; 
 iniciativas de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC); 
 SI às empresas, apoio à criação de micro empresas e do próprio emprego e 
apoio ao empreendedorismo; 
 transferência de conhecimento universidade/empresa, a inovação rural e 
inovação social 
 protecção e valorização do património natural e cultural; 
 capacitação dos agentes locais e regionais para a promoção do 
desenvolvimento territorial
36
“Não Existem Territórios Condenados ao 
37 
Fracasso” 
O que queremos para os territórios de 
baixa densidade é que estes sejam espaços 
com qualidade de vida onde mereça a pena 
viver, visitar, investir

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10 razões para visitar os territórios do PROVERE

  • 1. PROVERE: Uma oportunidade para os 1 territórios de baixa densidade Da concepção à acção: dificuldades e êxitos Joaquim Felício CCDRC/PO Região Centro Penela, 28 novembro 2014
  • 2. 2 O PROVERE enquanto iniciativa de política pública dirigida aos territórios de baixa densidade
  • 3. Fonte: DPP 3 3 Causalidade circular nos territórios de baixa densidade 2008
  • 4. Um modelo estratégico para dinamizar a atividade económica nos territórios de baixa densidade Fonte: DPP 4
  • 5. 5 Fonte: DPP O objectivo do PROVERE – fomentar a competitividade dos espaços de baixa densidade através da dinamização de actividades de base económica inovadoras e alicerçadas na valorização de recursos endógenos, tendencialmente inimitáveis do território.
  • 7. 7 Modelo de intervenção, baseado num paradigma que visa: • privilegiar as iniciativas dos agentes privados em relação às intervenções das entidades públicas; • promover um modelo de auto-governação em detrimento de uma governação centralizada e assente quase exclusivamente em entidades da administração; • promover uma lógica de intervenção mais centrada na capacitação dos agentes e valorização dos recursos, do que na intervenção de cariz material 7
  • 8. 8 8 QCA III - AIBT QREN - PROVERE
  • 9. Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) em territórios de baixa densidade PROVERE – Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos 9 REDE DE ALDEIAS DO XISTO MERCADOS DO TEJO REDE DAS ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL VILLA SICÓ ROMANIZAÇÃO VALORIZAÇÃO DAS ESTÂNCIAS TERMAIS DA REGIÃO CENTRO TURISMO E PATRIMÓNIO DO VALE DO CÔA BUY NATURE –TURISMO SUSTENTÁVEL EM ÁREAS PROTEGIDAS BEIRA BAIXA –TERRAS DE EXCELÊNCIA
  • 10. 10 PROVERE RECURSO ENDÓGENO Aldeias Históricas - Património Judaico Beira Baixa - Terras de Excelência Buy Nature - Turismo em Áreas Classificadas Mercados do Tejo Rede das Aldeias do Xisto Turismo e Património do Vale do Côa Valorização das Estâncias Termais Villa Sicó - Espaços da Romanização 12 Aldeias Históricas e património judaico da Beira Interior Produtos agro-alimentares de qualidade da Beira Baixa Património natural e ambiental das áreas protegidas do interior Rio Tejo e paisagens ribeirinhas Rede de aldeias do xisto e rede de praias fluviais do Pinhal Interior Arte rupestre e património medieval e natural do Vale do Côa 16 estâncias termais e águas minerais naturais Romanização em Conímbriga, Villa do Rabaçal, Santiago da Guarda e Sellium (Tomar) 10
  • 11. 11 Iniciativas emblemáticas nos Programas de Ação PROVERE INICIATIVAS EMBLEMÁTICAS Aldeias Históricas - Património Judaico Beira Baixa - Terras de Excelência Buy Nature - Turismo em Áreas Classificadas Mercados do Tejo • Reforçar a visibilidade da marca das AH • Consolidar a Grande Rota das AH • Concretizar o plano de animação das AH e do Património Judaico • Qualificar e certificar os produtos agro-alimentares tradicionais • Concretizar o programa de eventos de internacionalização • Afirmar as principais marcas (Serra da Estrela e Geopark Naturtejo). • Promover o potencial do turismo de natureza e montanha e de saúde e bem estar (como o bioclimatismo). • Consolidar os percursos ribeirinhos do Tejo • Promover a animação dos espaços culturais ligados ao rio 11
  • 12. 12 Iniciativas emblemáticas nos Programas de Ação (cont.) PROVERE INICIATIVAS EMBLEMÁTICAS Rede das Aldeias do Xisto Turismo e Património do Vale do Côa Valorização das Estâncias Termais Villa Sicó - Espaços da Romanização • Consolidar a rede das AX, as praias fluviais e os caminhos (pedestres, BTT) • Promover a animação das AX • Reforçar as ações de comunicação e marketing das AX • Dinamizar o Parque Arqueológico do Vale do Côa e Museu • Criar rotas temáticas e percursos pedestres no Vale do Côa • Criar a marca do Vale do Côa • Qualificar as estâncias termais • Criar uma marca e fazer a promoção das termas da Região Centro • Consolidar uma rota da romanização centrada em Conímbriga • Promover a animação dos espaços da romanização 12
  • 13. 13 Pilares essenciais da iniciativa PROVERE: i) projectos âncora públicos - valorizam os recursos endógenos e que asseguram condições a outros projectos e actividades empresariais; ii) projectos privados - financiados SI QREN e PRODER, contribuem para o reforço da base económica e atractividade dos territórios; iii) projectos imateriais - marcas territoriais; estratégias de marketing territorial e programas de comunicação, promoção e animação; iv) modelos de governação e estruturas de coordenação, gestão e dinamização das parcerias – liderança e promoção de cultura e prática de parceria e trabalho em rede. 13
  • 14. 14 Do modelo estratégico… aos Programas de Ação  a dimensão económica dos PROVERE fortemente vinculada ao setor do turismo;  o território interior da Região Centro está envolvido, com justaposições e complementaridades significativas;  os consórcios dos 8 PROVERE envolvem 1 centena de entidades públicas e 4 centenas de privados;  os 8 Programas de Ação incluem 375 projetos públicos e 435 projetos privados de natureza empresarial; 14
  • 15.  a dimensão económica dos PROVERE fortemente vinculada 15 ao setor do turismo assinalar o “deslocamento” do centro de gravidade do instrumento de política pública PROVERE face ao enquadramento inicial: - da valorização económica dos recursos endógenos em territórios de baixa densidade - para o “reforço da atractividade dos territórios (mais focalizada no turismo e menos na captação e fixação de empresas, população, investimentos e talentos)” e “reforço da identidade e da imagem dos territórios”. 15
  • 16. 16 Territórios com Problemas de Atratividade Variação da População e Poder de Compra per capita nos municípios da Região Centro Alenquer Aveiro Ovar Alcobaça -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 Cadaval Caldas da Rainha Castelo Branco Lourinhã Marinha Grande Murtosa Óbidos Celorico da Beira Penalva do Castelo Torres Novas Peniche Torres Vedras Vagos Vila de Rei Vouzela Região Centro Abrantes Águeda Aguiar da Beira 150 140 130 120 110 100 90 80 Alcanena Albergaria-a-Velha Almeida Alvaiázere Anadia 70 Ansião Arganil Arruda dos Vinhos Batalha Belmonte Bombarral Cantanhede Carregal do Sal Castanheira de Pêra Castro Daire Coimbra Condeixa-a-Nova Constância Covilhã Entroncamento Estarreja Ferreira do Zêzere Figueira da Foz Figueira de Castelo Rodrigo Figueiró dos Vinhos Fornos de Algodres Fundão Góis Gouveia Guarda Idanha-a-Nova Ílhavo Leiria Lousã Mação Mangualde Manteigas Mealhada Meda Mira Miranda do Corvo Montemor-o-Velho Mortágua Nazaré Nelas Oleiros Oliveira de Frades Oliveira do Bairro Oliveira do Hospital Ourém Pampilhosa da Serra Pedrógão Grande Penacova Penamacor Pinhel Pombal Porto de Mós Proença- -a-Nova Sabugal Santa Comba Dão São Pedro do Sul Sardoal 60 Sátão Seia Sertã Sever do Vouga Sobral de Monte Agraço Soure Tábua Tomar Tondela Trancoso Vila Nova da Barquinha Vila Nova de Paiva Vila Nova de Poiares Vila Velha de Ródão Viseu 50 40 Poder de Compra per capita 2009 (PT=100) Variação da População Residente 2011/2001 (%) Valor médio dos 100 municípios = 71,52 Valor médio dos 100 municípios = -3,72 Média Atractividade: 7 municípios Elevada Atractividade: 36 municípios Média Atractividade: 9 municípios Reduzida Atractividade: 48 municípios Concelhos com elevada atratividade (36) Concelhos de média atratividade (16) Concelhos de reduzida atratividade
  • 17. 1177
  • 18. 18 10 razões para visitar Évora 10 RAZÕES PARA VISITAR A MADEIRA 10 razões para visitar os Açores Localização Uma história única! Turismo sustentável Património Mundial Unesco Uma palete de sabores Fácil acesso Cultura Eventos inesquecíveis Lugar remoto Gastronomia e Vinhos Floresta da Laurissilva – património da humanidade Povo acolhedor Monumentos megalíticos Praia do Porto Santo – 7 maravilhas das praias Baleias e golfinhos Tranquilidade Cristiano Ronaldo – um craque “Made in Madeira” Pesca desportiva Aventura Fogo-de-artifício: dos maiores espetáculos pirotécnicos Mundo Caminhadas Artesanato do Alentejo Hotelaria da Madeira – a qualidade reconhecida Fotografia Natureza Cenários fantásticos Festivais Diversão noturna Levadas: o caminhar de sensações Bem estar http://www.visitevora.net/10- razoes-para-visitar-evora/ http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/ 10-razoes-para-visitar-a-madeira http://www.casasdoareeiro.com/10 -raz%C3%B5es-para-visitar-os-a% C3%A7ores.html
  • 19. 19 10 razões para visitar Évora 10 RAZÕES PARA VISITAR A MADEIRA 10 razões para visitar os Açores Localização Uma história única! Turismo sustentável Património Mundial Unesco Uma palete de sabores Fácil acesso Cultura Eventos inesquecíveis Lugar remoto Gastronomia e Vinhos Floresta da Laurissilva – património da humanidade Povo acolhedor Monumentos megalíticos Praia do Porto Santo – 7 maravilhas das praias Baleias e golfinhos Tranquilidade Cristiano Ronaldo – um craque “Made in Madeira” Pesca desportiva Aventura Fogo-de-artifício: dos maiores espetáculos pirotécnicos Mundo Caminhadas Artesanato do Alentejo Hotelaria da Madeira – a qualidade reconhecida Fotografia Natureza Cenários fantásticos Festivais Diversão noturna Levadas: o caminhar de sensações Bem estar http://www.visitevora.net/10- razoes-para-visitar-evora/ http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/ 10-razoes-para-visitar-a-madeira http://www.casasdoareeiro.com/10 -raz%C3%B5es-para-visitar-os-a% C3%A7ores.html
  • 20. 20 Dez razões para (visitar) amar Londres 10 razões para gostar e visitar a Irlanda no outono 10 motivos para ir ao Japão Dez motivos para visitar a África do Sul O Rio Tâmisa Mais tranquilidade e menos stress Economia forte Barato Os parques Mais um motivo para mergulhar nas guloseimas Trabalho para os descendentes Beleza natural Comer bem Mais horas para dormir Viver bem, mesmo sem falar japonês Infraestruturas de primeira Os pubs Baixa temporada: melhores preços Conhecer principais pontos turísticos Aventura Museus espetaculares e gratuitos As paisagens ficam mais bonitas Berço das novidades tecnológicas Clima excelente Mercados Roupas elegantes Sem violência Nação arco-íris A família real Oktoberfest Contato com a cultura milenar Diferentes Experientes Lojas e produtos “Made in England” Halloween Estabilidade financeira Vida selvagem O West End (Broadway de Londres) Compras de Natal Qualidade de vida Luta pela liberdade O metro A Irlanda é tudo de bom Explorar uma terra de contrastes Turismo responsável http://www.conexaoparis.com.br/20 14/09/21/dez-motivos-para-visitar-londres- depois-de-paris/ http://partiumundo.com/2014/09/26 /10-razoes-para-gostar-e-visitar-a-irlanda- no-outono/ http://www.bradesconikkei.com.br/ html/nikkei/noticias/motivos-para-ir. shtm http://country.southafrica.net/count ry/br/pt/top10/entry/top-10- reasons-to-visit-ptbr
  • 21. 21 Dez razões para (visitar) amar Londres 10 razões para gostar e visitar a Irlanda no outono 10 motivos para ir ao Japão Dez motivos para visitar a África do Sul O Rio Tâmisa Mais tranquilidade e menos stress Economia forte Barato Os parques Mais um motivo para mergulhar nas guloseimas Trabalho para os descendentes Beleza natural Comer bem Mais horas para dormir Viver bem, mesmo sem falar japonês Infraestruturas de primeira Os pubs Baixa temporada: melhores preços Conhecer principais pontos turísticos Aventura Museus espetaculares e gratuitos As paisagens ficam mais bonitas Berço das novidades tecnológicas Clima excelente Mercados Roupas elegantes Sem violência Nação arco-íris A família real Oktoberfest Contato com a cultura milenar Diferentes Experientes Lojas e produtos “Made in England” Halloween Estabilidade financeira Vida selvagem O West End (Broadway de Londres) Compras de Natal Qualidade de vida Luta pela liberdade O metro A Irlanda é tudo de bom Explorar uma terra de contrastes Turismo responsável http://www.conexaoparis.com.br/20 14/09/21/dez-motivos-para-visitar-londres- depois-de-paris/ http://partiumundo.com/2014/09/26 /10-razoes-para-gostar-e-visitar-a-irlanda- no-outono/ http://www.bradesconikkei.com.br/ html/nikkei/noticias/motivos-para-ir. shtm http://country.southafrica.net/count ry/br/pt/top10/entry/top-10- reasons-to-visit-ptbr
  • 22. 22 10 razões para visitar Évora 10 RAZÕES PARA VISITAR A MADEIRA 10 razões para visitar os Açores Dez razões para (visitar) amar Londres 10 razões para gostar e visitar a Irlanda no outono 10 motivos para ir ao Japão Dez motivos para visitar a África do Sul Localização Uma história única! Turismo sustentável Mais tranquilidade e menos stress Barato Uma palete de sabores Fácil acesso Mergulhar nas guloseimas Beleza natural Cultura Eventos inesquecíveis Lugar remoto Comer bem Gastronomia e Vinhos Povo acolhedor Aventura As paisagens ficam mais bonitas Clima excelente Tranquilidade Pesca desportiva Mercados Sem violência Aventura Caminhadas Diferentes Experientes Artesanato do Alentejo Fotografia Vida selvagem Natureza Cenários fantásticos Festivais Qualidade de vida Levadas: caminhar de sensações Bem estar Explorar uma terra de contrastes Turismo responsável
  • 23. 23 Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva): • estimulou a definição de estratégias adequadas às necessidades de transformação económica e social; • estimulou e consolidou identidades territoriais • permitiu criar e aprofundar marcas de identidade, assentes em fortes estratégias de marketing territorial; • promoveu a interacção entre agentes num contexto pautado pela reduzida tradição e cultura de cooperação; • permitiu valorizar economicamente recursos, assente numa nova cultura de parceria e de trabalho em rede; 23
  • 24. 24 Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva) cont: • confirmou que as abordagens bottom-up, permitem um forte envolvimento de agentes; • demonstrou que o desenvolvimento de novos instrumentos de gestão e operacionalização encerra um enorme potencial; • evidenciou que as iniciativas centradas nas componentes imateriais na valorização dos recursos contribuem de forma decisiva e mais duradoira para a atractividade dos territórios; 24
  • 25. 25 Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva) cont: • permitiu dinamizar iniciativas diversificadas de animação e cultura; • permitiu assumir princípios de especialização territorial ou focos temáticos em torno de marcas territoriais; • ajudou a amadurecer casos de sucesso e promover novos espaços de experimentação; • estimulou o desenvolvimento de abordagens inovadoras (sabendo que as dinâmicas de inovação levam tempo a surgir e amadurecer) 25
  • 26. 26 Volvidos 5 anos o que é possível destacar (áreas de melhoria): • a ambição demonstrada na identificação dos projectos que integraram inicialmente os PA; • as dificuldades de articulação entre instrumentos de financiamento e a falta de capacidade financeira por parte dos promotores; • estruturas de coordenação e gestão não estarem em dedicação exclusiva a estas funções; • persistência na insuficiente complementaridade entre investimentos públicos e privados; 26
  • 27. Volvidos 5 anos o que é possível destacar (áreas de melhoria) cont: • persistência da escassa espessura institucional e empresarial nestes territórios e a fraca capacidade para a captação de recursos humanos qualificados; • ausência de instrumentos públicos de incentivo orientados para a captação de investidores externos para estes territórios, que complementem os financiamentos dos fundos comunitários; • limitado impacto sobre a empregabilidade com projectos locais capazes de promover a fixação de RH. 27 27
  • 28. Os territórios de baixa densidade da Região Centro e os desafios 28 para o futuro 28
  • 29. 29 Que apostas futuras para maior eficácia e sustentabilidade das intervenções integradas em territórios de baixa densidade: • balancear abordagens top-down e bottom-up; • aumentar as dinâmicas de rede e parceria, sustentados em processos de cooperação, liderança e governação eficazes; • reforçar o envolvimento de proximidade dos agentes públicos; • aprofundar a articulação entre diferentes fontes de financiamento; • conjugar investimento físico com investimento imaterial; 29
  • 30. 30 • reforçar as condições imateriais para a competitividade das empresas; • estimular novas formas de produzir e empreender; • promover uma economia social que responda às necessidades das pessoas; • reforçar a atractividade dos territórios através da valorização dos recursos endógenos e diferenciadores, nomeadamente do património natural e cultural; • assegurar maior colaboração dos agentes públicos e privados, na criação de novos produtos turísticos, alinhados pelas novas tendências dos mercados; 30
  • 31. • reforçar as iniciativas de criação e transferência de conhecimento e inovação, • promover a qualificação e valorização do capital humano, a identificação de pessoas com capacidade de liderança e a atracção de recursos humanos muito qualificados; 31 • amadurecer casos de sucesso e iniciar novos espaços de experimentação; • reforçar gradualmente a sustentabilidade e irreversibilidade das iniciativas; 31
  • 32. 32 Que “papel” esteve (estará) reservado aos Municípios: Município envolvido e comprometido  Município como parceiro Município como facilitador e criador de condições  Município como impulsionador de “novas” dimensões na promoção do desenvolvimento  Município como promotor da diversidade  Município como promotor da qualidade de vida em espaços para viver, visitar, investir 32
  • 33. 33 Município envolvido e comprometido  apesar de terem um papel central nos destinos dos territórios, não são os únicos stakeholders pertinentes Município como parceiro  governo partilhado na implementação das estratégias para os territórios de baixa densidade - consolidação de uma cultura e prática de parceria e trabalho em rede Município como facilitador e criador de condições  assumir um papel diferente daquele que reduz a intervenção dos Municípios às obras cujo objectivo se esgota em si mesmo  questão da competitividade 33
  • 34.  Município como impulsionador de “novas” dimensões na promoção do desenvolvimento 34  mais focalizado em dimensões imateriais de promoção do desenvolvimento antes confiadas a outro tipo de agentes Município como promotor da diversidade  animação e cultura como ativos de afirmação e transformação dos territórios - contributo para a auto-estima das pessoas Município como promotor da qualidade de vida em espaços para viver, visitar, investir  reforço da atratividade dos territórios 34
  • 35. Centro 2020 e a Valorização Económica de Recursos Endógenos: 35 35  linha de financiamento dedicada especificamente a esta prioridade;  articulações com abordagens territoriais e temáticas previstas no PO regional, nomeadamente com:  investimentos territoriais integrados (ITI) previstos para as NUTS III;  iniciativas de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC);  SI às empresas, apoio à criação de micro empresas e do próprio emprego e apoio ao empreendedorismo;  transferência de conhecimento universidade/empresa, a inovação rural e inovação social  protecção e valorização do património natural e cultural;  capacitação dos agentes locais e regionais para a promoção do desenvolvimento territorial
  • 36. 36
  • 37. “Não Existem Territórios Condenados ao 37 Fracasso” O que queremos para os territórios de baixa densidade é que estes sejam espaços com qualidade de vida onde mereça a pena viver, visitar, investir