Apresentação na conferência "Desafios e mudanças nas Bibliotecas: perspetivas de futuro". Organizado pela CM Pombal, Rede de Bibliotecas de Pombal e Rede de Bibliotecas Escolares - 10 de julho de 2017.
4. Mudanças para as Bibliotecas?
No acesso e gestão da informação e dos dados…
Nas tecnologias de informação e comunicação…
Na interação social e nas comunidades…
Nos serviços e recursos…
No ensino e aprendizagem…
10. Recursos educativos online
Expansão dos recursos educativos online. Mais oportunidades de ensino. Aprendizagem
ao longo da vida valorizada e maior reconhecimento do ensino não-formal.
11. Defender ativamente os valores do acesso à info
Em tempos de agitação política e económica, as bibliotecas estão desafiadas a defender a
liberdade intelectual, o livre acesso à informação, a privacidade, a neutralidade da rede.
12. Desempenhar papel ativo e central nas literacias
Continuar firme e ativamente a trabalhar neste domínio…
17. Biblioteca é um serviço de Fronteira
Está na fronteira. Um serviço de interface…
de relações e interdependências…
18. Relevante nos fluxos de informação institucionais
Ocupar um lugar relevante nos fluxos de informação institucionais, nos
processos de gestão da informação e da visibilidade dos resultados.
19. Bibliotecas early adopters das novas TIC
Assumir uma atitude institucional de pioneirismo tecnológico
focado na funcionalidade e não na tecnologia.
20. Reforço das competências dos profissionais
Apostando em desenvolver comunidades de prática e um esforço de
diálogo e convergência profissional.
21. A Biblioteca afirmar-se como a segunda casa
O lugar para onde se vai… um espaço acolhedor… onde o estudo rende, onde
os amigos estão, onde a cultura acontece, onde a tecnologia está acessível.
22. Combater a pobreza com o direito à informação
O direito à informação pode ser transformador. Apoia o desenvolvimento, capacitação das
pessoas, especialmente dos marginalizados e dos que vivem em situação de pobreza.
25. Fazer mais com menos!?
Como sempre tem sido… mas fazer e mostrar o valor da nossa ação. Comunicar valor.
26. Ampliar o campo de ação e captar novos públicos
Excessivamente focadas na animação da leitura? Processos de trabalho baseados em
bibliotecas tradicionais. Menos coleção, mais comunidade, melhor gestão de informação.
27. Recuperação da memória e património local e regional
Maior preocupação em sistemas com padrões elevados de
interoperabilidade, preservação e associando visibilidade e abertura.
28. Bibliotecas agentes facilitadores da Ciência Aberta
Relevância na Política Nacional de Ciência Aberta: promoção de CA nas
redes de bibliotecas e de centros Ciência Viva (espaços de acesso ativo…)
29. Dados Abertos
Qual o papel das bibliotecas na gestão dos dados abertos governamentais. O acesso aos
dados do sector público contribui para maior transparência.
30. Melhor gestão! Aposta na gestão por projetos
Investir mais assertivamente numa metodologia ativa de gestão de projeto. Planos
de negócio para os projetos e ações a desenvolver pela biblioteca.
31. Missão social dos profissionais das bibliotecas
Necessidade de divulgar, atualizar e capacitar os profissionais das bibliotecas
públicas para trabalhar a missão social da biblioteca…
Da educação formal e da educação não-formal
Do estudo individual e da descoberta partilhada
Do tradicional e da novidade
Do espaço físico e do espaço virtual
Da formação inicial à formação ao longo da vida
“Technology will be in a constant state of beta”
Os profissionais da informação devem ainda continuar a acompanhar o processo de renovação das normas e referenciais, a nível internacional e investir no reforço da sua adoção no contexto nacional, desenvolvendo comunidades de prática e um esforço de diálogo entre estas, particularmente em torno de áreas de convergência profissional.
Multiplicam-se as iniciativas relevantes focadas na recuperação da memória e património local e regional, assumindo-se como projetos de significativo impacto e visibilidade, estruturados a partir de trabalho colaborativo com parceiros locais e regionais, que consequentemente promovem valorização do serviço prestado e da imagem do profissional que o presta.
Bibliotecas e a política nacional de ciência aberta
Desenvolver a criação de programa operacional para a formação, sensibilização e promoção de Ciência Aberta nas redes de bibliotecas e de centros Ciência Viva.
Sensibilização dos responsáveis políticos pela tutela das bibliotecas para a agenda da PNCA.
Participar no processo conjuntamente com outras entidades: constituição de um grupo operacional (MCTES, DGLAB, Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, Rede Nacional de Centros de Ciência Viva, BAD…)
Apoiar as bibliotecas públicas e escolares como agentes facilitadores e de disseminação de Ciência Aberta, transformando-as em espaços de acesso ativo e intensivo a recursos de informação científica.
Constituem oportunidades efetivas para disseminar os princípios e a prática da Ciência Aberta – acesso generalizado e gratuito a recursos de informação (espaços de aprendizagem e experimentação - laboratórios de ciência, demonstrações de inovações, maker spaces, lojas de ciência…).
Apoiar as parcerias com a Rede Nacional de Centros de Ciência Viva (encontros com investigadores…)
Reconhece-se a necessidade e relevância de divulgar, atualizar e capacitar os profissionais das bibliotecas públicas para trabalhar a missão social da biblioteca. Que os profissionais tomem consciência sobre o paradigma de uma biblioteca mais social e que reconheçam as facetas da missão social da sua profissão.