O documento discute o medo no ambiente odontológico, definindo medo e ansiedade e descrevendo suas origens e prevalência. Também aborda o ciclo do medo odontológico e formas de avaliação e intervenção para diferentes níveis de medo.
4. A resposta ao medo serve para a sobrevivência ao gerar
respostas comportamentais apropriadas, sendo preservada ao
longo da evolução.
5. Ansieade
Estado de agitação emocional causada por uma
situação incerta, mas que é assimilada como
perigosa. Ocorre como resultado de ameaças
percebidas como incontroláveis ou inevitáveis.
M e d o
6.
7. É difusa. Não tem objeto definido porque não se apoia em nenhum
elemento concreto. Estado psíquico durante o qual predominam os
sentimentos ameaçadores imaginários.
nsiedadeA
8.
9. Medo
É concreto. Tem objeto definido, que pode ser enfrentado, analisado
e atacado. Emoção primária que indica que uma situação de perigo
reconhecida.
10. M E D O sợ
aNgSt خوف СТРАХ
strah b e l d u r r a 恐懼
PEUR F E A R
pelko takut 恐れ paura
Тарс timor frică ความกลัว
ofn F r y g t 무서움 strach
M I E D O sợ
aNgSt خوف СТРАХ
strah b e l d u r r a takut
Medo Odontológico
11. Reações a objetos ou a
procedimentos específicos dentro do
consultório odontológico.
D FA
D e n t a l F e a r / A n x i e t y
Objetivo Estímulo físico direto
Direto
Indireto
experiência desagradável com o dentista
experiência desagradável com um ambiente
que pode ser associado indiretamente (p.e.
hospital)
Subjetivo Estímulo sugerido
sensações e atitudes que foram sugeridas ao indivíduo,
sem que este tenha tido experiência pessoal prévia.
12. Prevalência de DFA em crianças e adolescentes: 12% - 20%
Prevalência de DFA em adultos: 7% - 18%
Afeta a percepção de saúde bucal e qualidade de vida do indivíduo.
15. Several characteristics of negative memories of dental treatment were significantly
associated with dental fear and symptoms of PTSD.
Characteristics of positive memories did not show the predicted inverse relationship with
either dental fear or symptoms of PTSD.
17. 3 subtipos de medo
emergiram:
(1) invasive
treatment or pain;
(2) losing control; and (3)
physical sensations.
18. MC1R é um gene expressado no tecido cerebral nos caminhos responsáveis
pela experiência e processamento da dor, ansiedade e medo.
Sendo particularmente importante nas diferenças individuais relacionadas ao
medo e ao medo da dor.
O medo e a genética
19. O medo e a genética
O gene responsável pelo medo da dor está intimamente
associado ao relato de medo odontológico.
MC1R influencia a sensibilidade para a dor orofacial, predispondo o
indivíduo a experienciar mais dor durante o atendimento odontológico
e, portanto, ser mais propenso a ter medo odontológico.
20. Além disso, fortaleceu a questão da alta correlação entre medo da dor e medo
odontológico.
Primeiro estudo a apresentar dados sobre a
herdabilidade do medo a dor e medo
odontológico.
35. Reasons for seeking care
Tooth restoration
Dental cleaning
Tooth extraction(s)
Having a prosthesis made
Aching tooth or gums
Repairs to a prosthesis
Something else hurt
Endodontic treatment
Topical application of fluoride
Dental examination
Other reasons
39. Mães (escolaridade, fator psicológico, irregularidade de visitas odontológicas);
Pobre qualidade de vida e percepção de saúde bucal;
Escolas públicas;
Cárie dentária,
Medo odontólógico;
Início tardio da higiene bucal.
41. Como manejar e intervir?
Medo é modulado pelo processo de
cognição e aprendizagem.
42. Intervenções:
Adultos: Baixo nível de ansiedade/medo:
- Melhorar o senso de controle: Informar o que irá acontecer durante o atendimento e
combinar um sinal para impeder a evolução dos sintomas e sinais.
- Distração cognitiva: Durante o atendimento odontológico encorajar o indivíduo a pensar
em algo que não seja o tratamento a ser realizado.
- Mudança no ambiente: O cheiro de lavanda na sala de espera tem se mostrado eficiente
em reduzir os nívei s de ansiedade e relato de medo do indivíduo.
43. Intervenções:
Crianças: Baixo nível de ansiedade/medo:
- Técnicas de manejo comportamental
1. Controle de voz: crianças respondem a um tom moderado de voz, aumentando o
comportamento quando tons mais elevdos são apresentados no intuito de controlar a
situação.
2. Distração: realidade virtual, filmes, música, leituras, jogos.
3. Modelagem (Observação direta)
- Estabelecimento de vínculo: uso de truques de mágica.
- Ambiente: tornar o ambiente odontológico mais atrativo para as crianças.
44. Adultos e crianças:
Moderado nível de ansiedade/medo:
- Intervenções anteriores.
- Informações: Sobre o que irá acontecer, sobre as sensações que poderá vir a sentir, e
informações sobre como deve cooperar.
45. Adultos e crianças:
Alto nível de ansiedade/medo:
1. Manejo Farmacológico
- Sedação consciente;
- Uso de óxido nitroso (analgesia relativa);
- Anestesia geral.
46. Adultos e crianças:
Alto nível de ansiedade/medo:
2. Terapia comportamental cognitiva
Técnicas para a modificação do comportamento e reestruturação dos procedimentos
a fim de mudar crenças e comportamentos negativos.
- Técnicas de relaxamento (hipnose);
- Acupuntura;
- Sistemática dessensibilização (procedimentos de menos a mais invasivos de forma
gradual);
- Controle da dor (técnicas anestésicas computadorizadas);
- Encaminhamento ao psicólogo para a terapia cognitiva comportamental.
51. Tenham humildade e sensibilidade, além de
conhecimento científico, para identificarem os
sentimentos de quem vocês estão assistindo.
Lidar com as emoções das pessoas é
extremamente importante!
Odontologia também é cuidar do indivíduo como
um todo!!
Obrigada!
Ms. Mariana Cademartori
Email: marianacademartori@gmail.com