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Ecologia de Populações




    • Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
      • popecologia@hotmail.com
Introdução
Todos os organismos:
  –   São compostos por uma ou mais células
  –   Fazem metabolismo
  –   Transferem energia com ATP
  –   Codificam informação hereditária no DNA


A diversidade tremenda da vida
  – Bactéria-----baleias----árvores sequóias


Os biólogos agrupam os organismos a base
 de caracteres compartilhados
Sistemática e a Revolução
      Filogenética
Aqui temos uma árvore filogenética


                A taxonomia é uma divisão ordenada
                   dos organismo em categorias
                 baseadas em suas similaridades e
                           diferencas.

                              A sistemática é
                                uma técnica
                               analítica para
                                 entender a
                              diversidade dos
As filogenias                   organismos
são historias
 evolutivas
Sistemática
Por que o registro fóssil não é
  completo, os cientistas dependem de
  outros tipos de evidencia para formar
  a melhor hipótese das relações
  evolutivas
Sistemática: o estudo das relações
  evolutivas
Filogenia: uma hipótese sobre os
  padrões de relações entre as espécies
Sistemática
Darwin pensou que
  todas as espécies
  são descendentes de
  um ancestral comum
  único
Ele representou essa
  historia da vida
  como uma árvore
  com ramos.
  Atualmente
  chamado um
  cladograma
Sistemática
Os ramos de uma árvore
  representam as espécies
  existentes

Os brotos e ramos representa
  os padrões de um evolução de
  um ancestral comum único

Darwin chamou esse processo
  como a “descendência com
  modificação”
Árvore Universal

Cloroplastos




                                  Fusão de bactéria
                                    com arcaea =
                                      eucariota
    Mitocôndria

                                  Último ancestral
                                       comum
Sinapomorfias
As homologias são similaridades entre os organismos que
   estão presentes devido a descendência comum
A descendência comum implica que os organismos
   compartilham um ancestral comum e têm parentesco
   evolutivo
Clades são definidos por atributos derivados
   compartilhados (= sinapomorfias)
As sinapomorfias são aquelas homologias que são
   exclusivas aos taxa individuais
Ou seja, o ancestral comum e todas as espécies
   descendentes compartilham de uma forma ou outra
   uma homologia…
Os organismos não presentes num clade não
   compartilham o atributo derivado compartilhado
Compare com atributos primitivos compartilhados
Sinapomorfias Mais Familiares
Classificação de Clades
       Uma clade consiste de uma    Fica ausente uma
        espécie ancestral mais           espécie
          todas as espécies           descendente
             descendentes




  Aqui fica uma             A meta da sistemática é a
espécie ancestral              definição dos taxa
    ausente                  monofiléticos (= clades)
Sistemática




As filogenias representam as relações
               evolutivas
Sistemática
Chave para interpretar a filogenia:
 examinar como as espécies compartilham
 um ancestral comum único

A similaridade pode não prever
 corretamente as relações evolutivas
  – Os biólogos antigos dependiam da esperança
    do que quanto mais tempo duas espécies
    divergiram de um ancestral comum, mais
    diferentes seriam
Padrões de Especiação


 Somente pela ramificação a
evolução aumenta o número de
           espécies




                 Cladogenese e a
                     evolução
                   ramificante
Anagenese

    Anagenese é a transformação de
   uma espécie ancestral numa espécie
     descendente; anagenese é uma
          forma de especiação




                Anagenese envolve a
                estinão das espécies
               ancestrais mais vehas
Cladogenese (Radiação Adaptiva)



  Cladogenese é a transformação de
  uma espécie ancestral em mais de
      uma espécie descendente;
     cladogenese é uma forma de
             especiação



      Cladogenese não
 necessariamente envolve a
extinção da espécie parental
Anagenese versus Cladogenese
 A cladogenese é provavelmente mais comum do que
  a anagenese
 A anagenese é provavelmente um caso especial da
  cladogenese no qual a população ancestral:
•   Ou seja extinta coincidente a formação das
    espécies proles, ou
•   A espécie ancestral é forcada a extinção pelas
    espécies proles após de sua especiação
 Esses dois cenários na verdade não tem distinção no
  registro fóssil
 A “evolução de várias espécies adaptadas de um
  ancestral comum é conhecida como a radiação
  adaptativa.”
Sistemática
A evolução pode acontecer rapidamente
 de uma vez ou mais lentamente em
 outra (evolução gradual e pontuada
Sistemática
A seleção oscilante: os atributos
 podem evoluir numa direção, e depois
 pegar outro rumo
A evolução não é sempre divergente: a
 evolução convergente
  – Usam habitats similares
  – Sofrem de pressões ambientais similares
A reversão evolutiva: o processo no
 qual uma espécie evolui de novo os
 atributos de uma espécie ancestral
Classificação de Organismos
  Os fosseis permitam comparar os organismos extintos com os
      organismos modernos


  Os pesquisadores estudam fosseis para entender o ambiente
      passado e para descobrir dicas acerca das relações
      evolutivas entre os organismos


  Os Taxa (sing. taxon) são as unidades de classificação dos
      organismos


  Idealmente, todas as categorias taxonômicas agrupam os
      organismos segundo suas relações evolutivas


  Também idealmente, as espécies mais próximas devem ser
     agrupadas em categorias taxonômicas mais similares
Espécie


                                Gênero


                      Família


                      Ordem


                  Classe


           Filo


   Reino


Domínio
                                                   
Classe MAMMALIA
   Sub-classe - PROTOTHERIA
      Ordem – Monotremata 3 espécies
   Sub-classe - THERIA
     Infra-classe Metatheria (Marsupials)
      Ordem Didelphimorphia - 63 espécies
      Ordem Paucituberculata - 5 espécies
      Ordem Microbiotheria - 1 espécie
      Ordem Dasyuromorphia - 63 espécies
      Ordem Peramelemorphia - 21 espécies
      Ordem Notoryctemorphia - 2 espécies
      Ordem Diprotodontia - 117 espécies
     Infra-classe Eutheria (Placentalia)
      Ordem Xenarthra – 29 espécies
      Ordem Pholidota - 7 espécies
      Ordem Insectivora - 428 espécies
      Ordem Scandentia - 19 espécies
      Ordem Dermoptera - 2 espécies
      Ordem Chiroptera - 925 espécies
      Ordem Primates -233 espécies
      Ordem Carnivora - 271 espécies
      Ordem Cetacea - 78 espécies
      Ordem Sirenia - 5 espécies
      Ordem Proboscidea - 2 espécies
      Ordem Hyracoidea - 6 espécies
      Ordem Perissodactyla - 18 espécies
      Ordem Tubulidentata - 1 espécie
      Ordem Artiodactyla - 220 espécies
      Ordem Macroscelidea -15 espécies
      Ordem Rodentia - 2021 espécies
      Ordem Lagomorpha - 80 espécies

Total (1993)     4629 espécies de mamíferos recentes


Wilson, D. L. E D. M. Reeder. 1993. Mammal soecues of the World. Smithsonian Press
Alguns idéias erradas
 Os mamíferos são “modernos”


 Os mamíferos são mais avançados


 Os mamíferos são “dominantes”
VERTEBRATA

   GNATHOSTOMA


             TETRAPODA

                 AMNIOTA

                    SAUROPSIDA
CLASSIFICAÇÃO DOS AMNIOTICOS
                        TRADICIONAL




                        Filogenético
Relações entre os amnióticos


     .   Synapsida
Relações entre os amnióticos
Filogenias e Cladogramas
Uma meta geral da sistemática (e da paleontologia) é a construção de
   filogenias
Uma filogenia é uma descrição da relação sanguínea (evolutiva) entre
   organismos
Uma filogenia pode ser uma descrição da historia macro-evolutiva de
   um grupo de espécies
Um cladograma é a representação gráfica de uma filogenia
Os cladogramas show “padrões de atributos compartilhados”
Os cladogramas se aparecem de varias formas
• Tipicamente existem uma tentativa de ordenar os nodos
• Os nodos são eventos de especiação
• As espécies descendentes devem ter conexões a espécie ancestral
• As espécies devem ser agrupadas mais proximamente a espécies
   relacionadas do que as espécies com relações mais distantes
A meta de um cladograma é representar corretamente as relações
   evolutivas
Cada ramo mais
   profundo
  representa
uma divergencia
     maior
Cladística
A cladística é uma técnica pelo qual os organismos são colocados
    em taxa diferentes (monofiléticos)

A cladística identifica as homologias e depois agrupa os organismos
    de modo que dentro do taxa os indivíduos compartilham mais
    homologias do que com indivíduos de taxa mais diferentes

A cladística também rejeita a inclusão de similaridades...
• …que resultam da evolução convergente (analogias)
• …são homologias que não são compartilhadas com outros taxa
    (atributos primitivos compartilhados)

Mas não é fácil distinguir as analogias das homologias

As técnicas da cladística não avaliam a divergência evolutiva em
    termos do tempo entre os nodos (eventos de especiação)

A informação do tempo é derivado do registro fóssil
Atributos compartilhados e derivados
Cladística
Caráter derivado: similaridade herdado do
  ancestral comum mais recente do grupo
  inteiro
Ancestral: similaridade que originou antes
  do ancestral comum do grupo
Na cladística, somente os caracteres
  compartilhados derivados proporcionam
  informações sobre as relações evolutivas
Para usar o método cladistico a variação de
  caracteres precisa ser identificado como
  ancestral ou derivado
Atributos Primitivos Compartilhados
 Não todo atributo compartilhada são atributos compartilhados e
    derivados

 Por exemplo, ao fato de que os cães e ursos têm pelagem não
     pode ser usado como forma de classificar cães e ursos como
     carnívoros, porque o ancestral do carnívoro ancestral, outro
     mamífero, também tinha pelagem

 Porém, o fato que os cães e ursos têm pelagem pode ser usado
    para incluir esses nos mamíferos

 A pelagem não pode ser usado para distinguir os mamíferos
    porque a pelagem é compartilhada entre todos os mamíferos

 Porém, a pelagem é um atributo primitivo compartilhado dos
    mamíferos, mas é um atributo derivado compartilhado ao
    distinguir os mamíferos de outras linhagens
Atributos Primitivos e Derivados e
           Compartilhados
  Esses são analogias




   Nos
mamíferos                       Nas aves
esses são                       esses são
primitivos                     derivados e
                              compartilhada
                                    s
Cladograma a base de Atributos Derivados Compartilhados

  Um grupo externo é uma
 espécie que tem relação a
espécie sob estudo, mas não
    muito; servem como
   “controles negativos”
Cladística
Os caracteres podem ser qualquer
 atributo do fenótipo
  – Morfologia    - Fisiologia
  – Comportamento - DNA

Os caracteres devem existir em estados
 reconhecíveis de caracteres
  – Exemplo: Dentes dos vertebrados
    amnióticos têm dois estados, presente na
    maioria de mamíferos e repteis e ausente
    nas aves e tartarugas
Cladística
Exemplos de caracteres derivados versus
 ancestrais
 Presencia de pelo é um atributo
 compartilhado nos mamíferos
 Presencia de pulmões em mamíferos e um
 atributo ancestral; também presente nos
 anfíbios e repteis
Cladística
Determinação do ancestral versus derivado

Primeiro passo de uma analise cladística é
  polarizar os caracteres (ancestrais ou
  derivados)
      Exemplo: polarizar “dentes” implica determinar a
      presença ou ausência no ancestral comum mais
      recente
Cladística
– A comparação com grupo externo é usado
  para determinar a polaridade dos carateres
    Uma espécie ou grupo de espécies não membro
    do grupo sob estudo é chamado como grupo
    externo
– As espécies de grupos externos não sempre
  exibem a condição ancestral
Cladística
Quando o grupo estudo exibe estados
 múltiplos de caracteres, e um desses
 estados é exibido por um grupo
 externo, então esse estado é
 ancestral e os outros estados são
 derivados

O estado mais confiável de caracteres
 é exibido por vários grupos externos
Cladística
Usando o método do caráter externo ao
 grupo
  – A presença de dentes nos mamíferos e
    repteis é ancestral
  – A ausência de dentes nas aves e
    tartarugas é derivada




                                           42
Cladística
Construção de um cladograma
 Polarizar os caracteres
 Clade: as espécies que compartilham um
 ancestral comum indicado pela presença
 de caracteres derivados compartilhados
 Clades são unidades evolutivas e se
 referem a um ancestral comum e todos
 os descendentes
 Sinapomorfia: um caráter derivado
 compartilhado por os membros de um
 clade
Cladística
Um cladograma simples é um conjunto
 aninhado de
  – Plesiomorfias: estados ancestrais
  – Simplesiomorfias: estados ancestrais
    compartilhados
 Salamandro   Lagarto   Tigre   Sapo   Gorila   Homem




                                                        44
Cladística
Homoplasia: um estado compartido de
caracteres que não foi herdado de um
ancestral comum
– Resulta da evolução convergente
– Resulta da reversão evolutiva
Se existem conflitos entre os
caracteres, usamos o princípio da
parcimônia que favorece a hipótese que
requer menos premissas
Cladística
Salamandro   Lagarto   Tigre   Sapo   Gorila   Homem
Cladística
Salamandro    Lagarto   Tigre   Sapo   Gorila   Homem




             Parcimônia e Homoplasia
Cladística
Cladística
Lampreia   Tuburão Salamandro Lagarto Tigre Gorila Homem
Cladística
Cladística




 Cladograma: DNA
Outros Métodos
           Filogenéticos
Alguns caracteres evoluem rapidamente e o
 princípio da parcimônia pode ser errado
A taxa pela qual algumas partes da genoma
 de DNA evoluem
  – Mutações nas seqüências de repetição, não
    apagadas pela seleção natural
Técnicas estatísticas

Relógio Molecular: a taxa de evolução de
 uma molécula é constante no tempo
Sistemática e Classificação
Classificação: como colocamos as espécies
  e grupos superiores da hierarquia
  taxonômica
  – Gênero, família, classe..
Grupo Monofilético: inclui o ancestral
 mais recente do grupo e todos seus
 descendentes (clade)
Grupo Parafilético: inclui o ancestral mais
 recente, mas não todos os seus
 descendentes
Sistemática e Classificação
Grupo polifilético: não incluía o
  ancestral mais recente de todos os
  membros do grupo
As hierarquias taxonômicas se baseiam
  em atributos compartilhados, devem
  representar as relações evolutivas
Por que devemos considerar as aves
  como um tipo de dinossauro?
Sistemática e Classificação
                      Todos os descendentes




                                      Um
                                  agrupamento
                                    correto
 Ancestral              O clade


         Grupo Monofilético
Sistemática e Classificação




                         Isso é um
   Mas realizado           erro!
   como legitimo

 O conceito da parafilia e espécies
            filogenéticas
Sistemática e Classificação




                                Isso é um
                                  erro!




       Grupo parafilético   Mas realizado
                            como legitimo
Mono, Para, ou Polifilético?
   As tartarugas podem ser incluídas        As aves são repteis
erroneamente aqui (se os mamíferos são         modificados
              excluídos)




                             A retenção desse erro é geralmente
                           feito a propósito, para não agrupar aves
                                         com repteis
Monofiletico




Polifilético




Parafiletico
Sistemática e Classificação




Erro!
                                    Quando
        Evolução convergente?
                                espécies estão
                                 incluídas em
                                 “clades” aos
                                   quais não
        Grupo polifilético        pertencem
Sistemática e Classificação




Sistema velho de classificação vegetal
Sistemática e Classificação




Sistema novo de classificação vegetal
Evolução Convergente
Os taxa polifiléticos ocorrem como conseqüência de errar entre
   analogias e homologias

As analogias são duas estruturas que superficialmente se
    assemelham e aparentem ser homologas mas não são

As analogias resultam da evolução convergente: as duas espécies
    fazem coisas similares em ambientes similares
    conseqüentemente evoluem estruturas similares para realizar
    funções similares

As diferencias principais entre uma analogia e uma homologia são:
• O ancestral comum entre as duas espécies carece da
   estrutura comum
• O desenvolvimento das estruturas será diferente —
   geralmente as homologias entre as duas espécies proporciona
   menos poder de previsão
Analogias = Homoplasies
 Marsupial




Somente se
assemelhem




Placental
Analogia




             Analogias    Um grupo
                         polifilético




 O clade
verdadeiro
Biologia Comparativa
A filogenética forma a base da biologia
 comparativa

As estruturas homologas são derivadas do
 mesmo ancestral comum (nadadeira do
 golfinho e perna do cavalo)

As estruturas homoplásticas não são (as
 asas de aves e libélulas):
   -Cuidado parental
  Dinossauros, aves, crocodilos
      Comportamento homólogo
Biologia Comparativa
Biologia Comparativa




Cuidado parental em dinossauros e
            crocodilos
Biologia Comparativa




Distribuição da mamíferos com dentes de sabre
Biologia Comparativa
Convergência homoplástica: dentes de
 sabre
  – Ocorreu em grupos de carnívoros
    extintos diferentes
  – Proporções corporais similares (gato)
  – Modo de vida predatório similar
  – Provavelmente evoluiu de forma
    independente pelo menos 3 vezes
Biologia Comparativa




Distribuição da mamíferos com dentes de sabre
Biologia Comparativa
Convergência homoplástica: os túbulos de
 condução de plantas
  – Os túbulos facilitam o transporte a
    distancias grandes do alimento essencial
    para a sobrevivência das plantas altas
  – As algas pardas também tem elementos
    similares
  – O ancestral máis próximo é um organismo
    unicelular
Biologia Comparativa




Evolução convergente de túbulos de
             condução
Biologia Comparativa




                       74
Biologia Comparativa
A maioria dos caracteres mais complexos evoluem
  por meio de uma seqüência de mudanças
  evolutivas

Aves modernas
  – asas, plumas, ossos leves, osso peitoral

Fases iniciais do caráter evoluíram como uma
  adaptação ao mesmo pressão ambiental seletivo

Primeira estrutura parecida a pluma evoluiu na
  filogenia dos teropodos
   – Insolação ou talvez adorno
Biologia Comparativa



         Fosseis
Biologia Comparativa
         Primeiros hominídeos


         Diversificação dos mamíferos modernos
         Extinção dos dinossauros


         Primeiros dinossauros e mamíferos

         Primeiros terapsideos

         Primeiros pelicouros

         Primeiros amnióticos
         Primeiros anfíbios




         Peixes com mandíbulas




         Primeiros vertebrados
Biologia Comparativa
Biologia Comparativa




        Crânios amnióticos
Biologia Comparativa
Crânios amnióticos ancestrais
                            ANAPSIDEO
                            “repteis de base”
                               tartarugas


                           EURIAPSIDEO
                                Repteis marinhos
                                        extintos


                             SINAPSIDEO



                                 DIAPSIDO
                                   Archosaurs
                                Lagartos e Cobras
SINAPSIDEOS



                               M
     Q


Ar            An
                           D

         Dimetrodon




     Biologia Comparativa
     Titanophoneus
Evolução dos Sinapsideos




Biologia Comparativa
Evolução dos Sinapsideos
Mamíferos




  Biologia Comparativa
Pelicossauro
Repteis “primitivos” parecidos aos mamíferos




    Biologia Comparativa
Biologia Comparativa
ORDEM PELICOSAURIA
  Ofiacodontos
   metade do Pensilvaniano – começo do Permiano

 Varanopseideos
   Permiano

 Caseideos
   Permiano

 Edafosauro
   fim do Pensilvaniano – começo do Permiano

 Sfenacodontos
   fim do Pensilvaniano – metade do Permiano
Cladogramo do Pelicosaurio




Biologia Comparativa
Biologia Comparativa



 Dimetrodon
Biologia Comparativa
Os métodos filogenéticos podem ser usados para
  distinguir entre hipóteses competitivas
A dispersão larval em caramujos marinhos
   – Alguns caramujos produzem larvas
     microscópicas que flutuam nas correntes
     marinhas
   – Algumas espécies têm larvas que se
     depositam no fundo do mar e não dispersam
   – Os fósseis demonstram aumento de
     caramujos que não dispersam
Biologia Comparativa




 Aumento no tempo da proporção de
espécies com larvas que não dispersam
Biologia Comparativa
Dois processos podem produzir um
 aumento de larvas que não dispersam
  – Mudança evolutiva de dispersão a não
    dispersão ocorre mais freqüentemente do
    que a mudança de não dispersão a dispersão
  – As espécies que não dispersam se
    especaram com mais freqüência, ou viram
    extintas com menos freqüência do que as
    espécies que dispersam
Os dois processos resultariam em padrões
 filogenéticos diferentes
Biologia Comparativa
Biologia Comparativa
Biologia Comparativa
Biologia Comparativa
A analise indica:
  – O aumento evolutivo de larvas que não
    dispersam no tempo pode ser resultado
    de um viés na direção evolutiva e um
    aumento da taxa da diversificação
  – Carência de reversão evolutiva
Biologia Comparativa
Biologia Comparativa
Perda das fases larvais nos
  invertebrados marinhos
Mudança evolutiva não reversível
  – Moluscos marinhos: demonstram que o
    desenvolvimento direto evoluiu várias
    vezes
  – 3 casos onde a evolução se revirou e a
    fase larval evoluiu de novo
Biologia Comparativa
Biologia Comparativa
A filogenética ajuda explicar a
 diversificação de espécies

Uso da analise filogenética para testar
 hipóteses

A riqueza de espécies nos besouros
  – Coleóptera: 60% de todos os animais são
    insetos e 80% de todo inseto é besouro
  – Fitófaga: clade com a maioria dos besouros
    herbívoros
  – Família Nemonychidae: especializado nos
    coníferas desde a Era Jurássica
Biologia Comparativa




Diversificação evolutiva da Fitofaga
Biologia Comparativa
Explicações filogenéticas da diversificação
 dos besouros
  – Não a evolução da herbívoria
  – A especialização sobre as angiospermas a
    pré-requisito da diversificação
  – Originou independentemente 5 vezes dentro
    dos besouros herbívoros
  – O clade especializado nos angiospermas é
    mais rico em espécies do que o clade mais
    próximo
Evolução de Doenças

HIV evoluiu de um vírus símio (macaco)
 SIV
  – Reconhecido inicialmente na década de 1980
  – Estimativa atual: >39 milhões de pessoas
    infectadas; > 3 milhões de mortes por ano
  – SIV encontrado em 36 espécies de primatas
  – Geralmente não causa doença em macacos
  – Existe há um milhão de anos como SIV
Evolução de Doenças
Evolução de Doenças
Análise filogenética de HIV e SIV
 Primeira: HIV originou de SIV
  – Todas as cepas de HIV estão aninhadas
    dentro clades de SIV
 Segunda: um número de cepas distintas
 de HIV existem
  – A transferência independente de espécies
    diferentes de primatas
  – Cada cepa humana é mais próxima a cepa de
    SIV do que outras cepas de HIV
Evolução de Doenças
Terceira: o homem adquiriu HIV de
hospedeiros diferentes
Sistemática Molecular
A sistemática molecular domina o estudo das relações
    evolutivas (mas não substitua outras técnicas, como o
    registro fóssil, mas serve como uma ferramenta importe
    adicional)
A sistemática molecular procura as homologias nas moléculas,
    como as seqüências de DNA
Uma vantagem dessa ferramenta molecular da sistemática é
   que é objetiva e quantitativa.
Uma segunda vantagem é que pode ser usada para avaliar as
   relações entre grupos de organismos que se diferem muito
   fisiologicamente e compartilham poucas similaridades
   morfológicas…
As comparações moleculares podem chegar próximas a ráiz
    das relações evolutivas.
Homologias Moleculares
Filograma      As diferencias no
               comprimento dos
                ramos refletem
                diferencias nas
             taxas da evolução em
                   seqüência




                Nos Filogramas o
              comprimento do ramo
                reflete o grau de
            divergência (= trocas na
            seqüencia de DNA de um
                      gene)
Árvore ultra-métrica

                  Uma árvore utra-
                     métrica é um
                    filograma que
                     proporciona
                 informação sobre o
                    tempo desde a
                     divergência




                       Similaridades
                             do
                       comprimento
                        dos ramos
Parcimônia Máxima



            Porcentagem de diferencias entre seqüências




Mais provável                                             Menos provável
Genes Homólogos



                    As filogenias
                  anteriores foram
                  realizadas a base
                       de genes
                      ortologos
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Sistematica e filogenia

  • 1. Ecologia de Populações • Prof. Dr. Harold Gordon Fowler • popecologia@hotmail.com
  • 2. Introdução Todos os organismos: – São compostos por uma ou mais células – Fazem metabolismo – Transferem energia com ATP – Codificam informação hereditária no DNA A diversidade tremenda da vida – Bactéria-----baleias----árvores sequóias Os biólogos agrupam os organismos a base de caracteres compartilhados
  • 3. Sistemática e a Revolução Filogenética
  • 4. Aqui temos uma árvore filogenética A taxonomia é uma divisão ordenada dos organismo em categorias baseadas em suas similaridades e diferencas. A sistemática é uma técnica analítica para entender a diversidade dos As filogenias organismos são historias evolutivas
  • 5. Sistemática Por que o registro fóssil não é completo, os cientistas dependem de outros tipos de evidencia para formar a melhor hipótese das relações evolutivas Sistemática: o estudo das relações evolutivas Filogenia: uma hipótese sobre os padrões de relações entre as espécies
  • 6. Sistemática Darwin pensou que todas as espécies são descendentes de um ancestral comum único Ele representou essa historia da vida como uma árvore com ramos. Atualmente chamado um cladograma
  • 7. Sistemática Os ramos de uma árvore representam as espécies existentes Os brotos e ramos representa os padrões de um evolução de um ancestral comum único Darwin chamou esse processo como a “descendência com modificação”
  • 8. Árvore Universal Cloroplastos Fusão de bactéria com arcaea = eucariota Mitocôndria Último ancestral comum
  • 9. Sinapomorfias As homologias são similaridades entre os organismos que estão presentes devido a descendência comum A descendência comum implica que os organismos compartilham um ancestral comum e têm parentesco evolutivo Clades são definidos por atributos derivados compartilhados (= sinapomorfias) As sinapomorfias são aquelas homologias que são exclusivas aos taxa individuais Ou seja, o ancestral comum e todas as espécies descendentes compartilham de uma forma ou outra uma homologia… Os organismos não presentes num clade não compartilham o atributo derivado compartilhado Compare com atributos primitivos compartilhados
  • 11. Classificação de Clades Uma clade consiste de uma Fica ausente uma espécie ancestral mais espécie todas as espécies descendente descendentes Aqui fica uma A meta da sistemática é a espécie ancestral definição dos taxa ausente monofiléticos (= clades)
  • 12. Sistemática As filogenias representam as relações evolutivas
  • 13. Sistemática Chave para interpretar a filogenia: examinar como as espécies compartilham um ancestral comum único A similaridade pode não prever corretamente as relações evolutivas – Os biólogos antigos dependiam da esperança do que quanto mais tempo duas espécies divergiram de um ancestral comum, mais diferentes seriam
  • 14. Padrões de Especiação Somente pela ramificação a evolução aumenta o número de espécies Cladogenese e a evolução ramificante
  • 15. Anagenese Anagenese é a transformação de uma espécie ancestral numa espécie descendente; anagenese é uma forma de especiação Anagenese envolve a estinão das espécies ancestrais mais vehas
  • 16. Cladogenese (Radiação Adaptiva) Cladogenese é a transformação de uma espécie ancestral em mais de uma espécie descendente; cladogenese é uma forma de especiação Cladogenese não necessariamente envolve a extinção da espécie parental
  • 17. Anagenese versus Cladogenese  A cladogenese é provavelmente mais comum do que a anagenese  A anagenese é provavelmente um caso especial da cladogenese no qual a população ancestral: • Ou seja extinta coincidente a formação das espécies proles, ou • A espécie ancestral é forcada a extinção pelas espécies proles após de sua especiação  Esses dois cenários na verdade não tem distinção no registro fóssil  A “evolução de várias espécies adaptadas de um ancestral comum é conhecida como a radiação adaptativa.”
  • 18. Sistemática A evolução pode acontecer rapidamente de uma vez ou mais lentamente em outra (evolução gradual e pontuada
  • 19. Sistemática A seleção oscilante: os atributos podem evoluir numa direção, e depois pegar outro rumo A evolução não é sempre divergente: a evolução convergente – Usam habitats similares – Sofrem de pressões ambientais similares A reversão evolutiva: o processo no qual uma espécie evolui de novo os atributos de uma espécie ancestral
  • 20. Classificação de Organismos Os fosseis permitam comparar os organismos extintos com os organismos modernos Os pesquisadores estudam fosseis para entender o ambiente passado e para descobrir dicas acerca das relações evolutivas entre os organismos Os Taxa (sing. taxon) são as unidades de classificação dos organismos Idealmente, todas as categorias taxonômicas agrupam os organismos segundo suas relações evolutivas Também idealmente, as espécies mais próximas devem ser agrupadas em categorias taxonômicas mais similares
  • 21. Espécie Gênero Família Ordem Classe Filo Reino Domínio 
  • 22. Classe MAMMALIA Sub-classe - PROTOTHERIA Ordem – Monotremata 3 espécies Sub-classe - THERIA Infra-classe Metatheria (Marsupials) Ordem Didelphimorphia - 63 espécies Ordem Paucituberculata - 5 espécies Ordem Microbiotheria - 1 espécie Ordem Dasyuromorphia - 63 espécies Ordem Peramelemorphia - 21 espécies Ordem Notoryctemorphia - 2 espécies Ordem Diprotodontia - 117 espécies Infra-classe Eutheria (Placentalia) Ordem Xenarthra – 29 espécies Ordem Pholidota - 7 espécies Ordem Insectivora - 428 espécies Ordem Scandentia - 19 espécies Ordem Dermoptera - 2 espécies Ordem Chiroptera - 925 espécies Ordem Primates -233 espécies Ordem Carnivora - 271 espécies Ordem Cetacea - 78 espécies Ordem Sirenia - 5 espécies Ordem Proboscidea - 2 espécies Ordem Hyracoidea - 6 espécies Ordem Perissodactyla - 18 espécies Ordem Tubulidentata - 1 espécie Ordem Artiodactyla - 220 espécies Ordem Macroscelidea -15 espécies Ordem Rodentia - 2021 espécies Ordem Lagomorpha - 80 espécies Total (1993) 4629 espécies de mamíferos recentes Wilson, D. L. E D. M. Reeder. 1993. Mammal soecues of the World. Smithsonian Press
  • 23. Alguns idéias erradas Os mamíferos são “modernos” Os mamíferos são mais avançados Os mamíferos são “dominantes”
  • 24. VERTEBRATA GNATHOSTOMA TETRAPODA AMNIOTA SAUROPSIDA
  • 25. CLASSIFICAÇÃO DOS AMNIOTICOS TRADICIONAL Filogenético
  • 26. Relações entre os amnióticos . Synapsida
  • 27. Relações entre os amnióticos
  • 28. Filogenias e Cladogramas Uma meta geral da sistemática (e da paleontologia) é a construção de filogenias Uma filogenia é uma descrição da relação sanguínea (evolutiva) entre organismos Uma filogenia pode ser uma descrição da historia macro-evolutiva de um grupo de espécies Um cladograma é a representação gráfica de uma filogenia Os cladogramas show “padrões de atributos compartilhados” Os cladogramas se aparecem de varias formas • Tipicamente existem uma tentativa de ordenar os nodos • Os nodos são eventos de especiação • As espécies descendentes devem ter conexões a espécie ancestral • As espécies devem ser agrupadas mais proximamente a espécies relacionadas do que as espécies com relações mais distantes A meta de um cladograma é representar corretamente as relações evolutivas
  • 29. Cada ramo mais profundo representa uma divergencia maior
  • 30.
  • 31. Cladística A cladística é uma técnica pelo qual os organismos são colocados em taxa diferentes (monofiléticos) A cladística identifica as homologias e depois agrupa os organismos de modo que dentro do taxa os indivíduos compartilham mais homologias do que com indivíduos de taxa mais diferentes A cladística também rejeita a inclusão de similaridades... • …que resultam da evolução convergente (analogias) • …são homologias que não são compartilhadas com outros taxa (atributos primitivos compartilhados) Mas não é fácil distinguir as analogias das homologias As técnicas da cladística não avaliam a divergência evolutiva em termos do tempo entre os nodos (eventos de especiação) A informação do tempo é derivado do registro fóssil
  • 33. Cladística Caráter derivado: similaridade herdado do ancestral comum mais recente do grupo inteiro Ancestral: similaridade que originou antes do ancestral comum do grupo Na cladística, somente os caracteres compartilhados derivados proporcionam informações sobre as relações evolutivas Para usar o método cladistico a variação de caracteres precisa ser identificado como ancestral ou derivado
  • 34. Atributos Primitivos Compartilhados Não todo atributo compartilhada são atributos compartilhados e derivados Por exemplo, ao fato de que os cães e ursos têm pelagem não pode ser usado como forma de classificar cães e ursos como carnívoros, porque o ancestral do carnívoro ancestral, outro mamífero, também tinha pelagem Porém, o fato que os cães e ursos têm pelagem pode ser usado para incluir esses nos mamíferos A pelagem não pode ser usado para distinguir os mamíferos porque a pelagem é compartilhada entre todos os mamíferos Porém, a pelagem é um atributo primitivo compartilhado dos mamíferos, mas é um atributo derivado compartilhado ao distinguir os mamíferos de outras linhagens
  • 35. Atributos Primitivos e Derivados e Compartilhados Esses são analogias Nos mamíferos Nas aves esses são esses são primitivos derivados e compartilhada s
  • 36. Cladograma a base de Atributos Derivados Compartilhados Um grupo externo é uma espécie que tem relação a espécie sob estudo, mas não muito; servem como “controles negativos”
  • 37. Cladística Os caracteres podem ser qualquer atributo do fenótipo – Morfologia - Fisiologia – Comportamento - DNA Os caracteres devem existir em estados reconhecíveis de caracteres – Exemplo: Dentes dos vertebrados amnióticos têm dois estados, presente na maioria de mamíferos e repteis e ausente nas aves e tartarugas
  • 38. Cladística Exemplos de caracteres derivados versus ancestrais Presencia de pelo é um atributo compartilhado nos mamíferos Presencia de pulmões em mamíferos e um atributo ancestral; também presente nos anfíbios e repteis
  • 39. Cladística Determinação do ancestral versus derivado Primeiro passo de uma analise cladística é polarizar os caracteres (ancestrais ou derivados) Exemplo: polarizar “dentes” implica determinar a presença ou ausência no ancestral comum mais recente
  • 40. Cladística – A comparação com grupo externo é usado para determinar a polaridade dos carateres Uma espécie ou grupo de espécies não membro do grupo sob estudo é chamado como grupo externo – As espécies de grupos externos não sempre exibem a condição ancestral
  • 41. Cladística Quando o grupo estudo exibe estados múltiplos de caracteres, e um desses estados é exibido por um grupo externo, então esse estado é ancestral e os outros estados são derivados O estado mais confiável de caracteres é exibido por vários grupos externos
  • 42. Cladística Usando o método do caráter externo ao grupo – A presença de dentes nos mamíferos e repteis é ancestral – A ausência de dentes nas aves e tartarugas é derivada 42
  • 43. Cladística Construção de um cladograma Polarizar os caracteres Clade: as espécies que compartilham um ancestral comum indicado pela presença de caracteres derivados compartilhados Clades são unidades evolutivas e se referem a um ancestral comum e todos os descendentes Sinapomorfia: um caráter derivado compartilhado por os membros de um clade
  • 44. Cladística Um cladograma simples é um conjunto aninhado de – Plesiomorfias: estados ancestrais – Simplesiomorfias: estados ancestrais compartilhados Salamandro Lagarto Tigre Sapo Gorila Homem 44
  • 45. Cladística Homoplasia: um estado compartido de caracteres que não foi herdado de um ancestral comum – Resulta da evolução convergente – Resulta da reversão evolutiva Se existem conflitos entre os caracteres, usamos o princípio da parcimônia que favorece a hipótese que requer menos premissas
  • 46. Cladística Salamandro Lagarto Tigre Sapo Gorila Homem
  • 47. Cladística Salamandro Lagarto Tigre Sapo Gorila Homem Parcimônia e Homoplasia
  • 49. Cladística Lampreia Tuburão Salamandro Lagarto Tigre Gorila Homem
  • 52. Outros Métodos Filogenéticos Alguns caracteres evoluem rapidamente e o princípio da parcimônia pode ser errado A taxa pela qual algumas partes da genoma de DNA evoluem – Mutações nas seqüências de repetição, não apagadas pela seleção natural Técnicas estatísticas Relógio Molecular: a taxa de evolução de uma molécula é constante no tempo
  • 53. Sistemática e Classificação Classificação: como colocamos as espécies e grupos superiores da hierarquia taxonômica – Gênero, família, classe.. Grupo Monofilético: inclui o ancestral mais recente do grupo e todos seus descendentes (clade) Grupo Parafilético: inclui o ancestral mais recente, mas não todos os seus descendentes
  • 54. Sistemática e Classificação Grupo polifilético: não incluía o ancestral mais recente de todos os membros do grupo As hierarquias taxonômicas se baseiam em atributos compartilhados, devem representar as relações evolutivas Por que devemos considerar as aves como um tipo de dinossauro?
  • 55. Sistemática e Classificação Todos os descendentes Um agrupamento correto Ancestral O clade Grupo Monofilético
  • 56. Sistemática e Classificação Isso é um Mas realizado erro! como legitimo O conceito da parafilia e espécies filogenéticas
  • 57. Sistemática e Classificação Isso é um erro! Grupo parafilético Mas realizado como legitimo
  • 58. Mono, Para, ou Polifilético? As tartarugas podem ser incluídas As aves são repteis erroneamente aqui (se os mamíferos são modificados excluídos) A retenção desse erro é geralmente feito a propósito, para não agrupar aves com repteis
  • 60. Sistemática e Classificação Erro! Quando Evolução convergente? espécies estão incluídas em “clades” aos quais não Grupo polifilético pertencem
  • 61. Sistemática e Classificação Sistema velho de classificação vegetal
  • 62. Sistemática e Classificação Sistema novo de classificação vegetal
  • 63. Evolução Convergente Os taxa polifiléticos ocorrem como conseqüência de errar entre analogias e homologias As analogias são duas estruturas que superficialmente se assemelham e aparentem ser homologas mas não são As analogias resultam da evolução convergente: as duas espécies fazem coisas similares em ambientes similares conseqüentemente evoluem estruturas similares para realizar funções similares As diferencias principais entre uma analogia e uma homologia são: • O ancestral comum entre as duas espécies carece da estrutura comum • O desenvolvimento das estruturas será diferente — geralmente as homologias entre as duas espécies proporciona menos poder de previsão
  • 64. Analogias = Homoplasies Marsupial Somente se assemelhem Placental
  • 65. Analogia Analogias Um grupo polifilético O clade verdadeiro
  • 66. Biologia Comparativa A filogenética forma a base da biologia comparativa As estruturas homologas são derivadas do mesmo ancestral comum (nadadeira do golfinho e perna do cavalo) As estruturas homoplásticas não são (as asas de aves e libélulas): -Cuidado parental Dinossauros, aves, crocodilos Comportamento homólogo
  • 68. Biologia Comparativa Cuidado parental em dinossauros e crocodilos
  • 69. Biologia Comparativa Distribuição da mamíferos com dentes de sabre
  • 70. Biologia Comparativa Convergência homoplástica: dentes de sabre – Ocorreu em grupos de carnívoros extintos diferentes – Proporções corporais similares (gato) – Modo de vida predatório similar – Provavelmente evoluiu de forma independente pelo menos 3 vezes
  • 71. Biologia Comparativa Distribuição da mamíferos com dentes de sabre
  • 72. Biologia Comparativa Convergência homoplástica: os túbulos de condução de plantas – Os túbulos facilitam o transporte a distancias grandes do alimento essencial para a sobrevivência das plantas altas – As algas pardas também tem elementos similares – O ancestral máis próximo é um organismo unicelular
  • 73. Biologia Comparativa Evolução convergente de túbulos de condução
  • 75. Biologia Comparativa A maioria dos caracteres mais complexos evoluem por meio de uma seqüência de mudanças evolutivas Aves modernas – asas, plumas, ossos leves, osso peitoral Fases iniciais do caráter evoluíram como uma adaptação ao mesmo pressão ambiental seletivo Primeira estrutura parecida a pluma evoluiu na filogenia dos teropodos – Insolação ou talvez adorno
  • 77. Biologia Comparativa Primeiros hominídeos Diversificação dos mamíferos modernos Extinção dos dinossauros Primeiros dinossauros e mamíferos Primeiros terapsideos Primeiros pelicouros Primeiros amnióticos Primeiros anfíbios Peixes com mandíbulas Primeiros vertebrados
  • 79. Biologia Comparativa Crânios amnióticos
  • 80. Biologia Comparativa Crânios amnióticos ancestrais ANAPSIDEO “repteis de base” tartarugas EURIAPSIDEO Repteis marinhos extintos SINAPSIDEO DIAPSIDO Archosaurs Lagartos e Cobras
  • 81. SINAPSIDEOS M Q Ar An D Dimetrodon Biologia Comparativa Titanophoneus
  • 84. Pelicossauro Repteis “primitivos” parecidos aos mamíferos Biologia Comparativa
  • 85. Biologia Comparativa ORDEM PELICOSAURIA Ofiacodontos metade do Pensilvaniano – começo do Permiano Varanopseideos Permiano Caseideos Permiano Edafosauro fim do Pensilvaniano – começo do Permiano Sfenacodontos fim do Pensilvaniano – metade do Permiano
  • 88. Biologia Comparativa Os métodos filogenéticos podem ser usados para distinguir entre hipóteses competitivas A dispersão larval em caramujos marinhos – Alguns caramujos produzem larvas microscópicas que flutuam nas correntes marinhas – Algumas espécies têm larvas que se depositam no fundo do mar e não dispersam – Os fósseis demonstram aumento de caramujos que não dispersam
  • 89. Biologia Comparativa Aumento no tempo da proporção de espécies com larvas que não dispersam
  • 90. Biologia Comparativa Dois processos podem produzir um aumento de larvas que não dispersam – Mudança evolutiva de dispersão a não dispersão ocorre mais freqüentemente do que a mudança de não dispersão a dispersão – As espécies que não dispersam se especaram com mais freqüência, ou viram extintas com menos freqüência do que as espécies que dispersam Os dois processos resultariam em padrões filogenéticos diferentes
  • 94. Biologia Comparativa A analise indica: – O aumento evolutivo de larvas que não dispersam no tempo pode ser resultado de um viés na direção evolutiva e um aumento da taxa da diversificação – Carência de reversão evolutiva
  • 96. Biologia Comparativa Perda das fases larvais nos invertebrados marinhos Mudança evolutiva não reversível – Moluscos marinhos: demonstram que o desenvolvimento direto evoluiu várias vezes – 3 casos onde a evolução se revirou e a fase larval evoluiu de novo
  • 98. Biologia Comparativa A filogenética ajuda explicar a diversificação de espécies Uso da analise filogenética para testar hipóteses A riqueza de espécies nos besouros – Coleóptera: 60% de todos os animais são insetos e 80% de todo inseto é besouro – Fitófaga: clade com a maioria dos besouros herbívoros – Família Nemonychidae: especializado nos coníferas desde a Era Jurássica
  • 100. Biologia Comparativa Explicações filogenéticas da diversificação dos besouros – Não a evolução da herbívoria – A especialização sobre as angiospermas a pré-requisito da diversificação – Originou independentemente 5 vezes dentro dos besouros herbívoros – O clade especializado nos angiospermas é mais rico em espécies do que o clade mais próximo
  • 101. Evolução de Doenças HIV evoluiu de um vírus símio (macaco) SIV – Reconhecido inicialmente na década de 1980 – Estimativa atual: >39 milhões de pessoas infectadas; > 3 milhões de mortes por ano – SIV encontrado em 36 espécies de primatas – Geralmente não causa doença em macacos – Existe há um milhão de anos como SIV
  • 103. Evolução de Doenças Análise filogenética de HIV e SIV Primeira: HIV originou de SIV – Todas as cepas de HIV estão aninhadas dentro clades de SIV Segunda: um número de cepas distintas de HIV existem – A transferência independente de espécies diferentes de primatas – Cada cepa humana é mais próxima a cepa de SIV do que outras cepas de HIV
  • 104. Evolução de Doenças Terceira: o homem adquiriu HIV de hospedeiros diferentes
  • 105. Sistemática Molecular A sistemática molecular domina o estudo das relações evolutivas (mas não substitua outras técnicas, como o registro fóssil, mas serve como uma ferramenta importe adicional) A sistemática molecular procura as homologias nas moléculas, como as seqüências de DNA Uma vantagem dessa ferramenta molecular da sistemática é que é objetiva e quantitativa. Uma segunda vantagem é que pode ser usada para avaliar as relações entre grupos de organismos que se diferem muito fisiologicamente e compartilham poucas similaridades morfológicas… As comparações moleculares podem chegar próximas a ráiz das relações evolutivas.
  • 107. Filograma As diferencias no comprimento dos ramos refletem diferencias nas taxas da evolução em seqüência Nos Filogramas o comprimento do ramo reflete o grau de divergência (= trocas na seqüencia de DNA de um gene)
  • 108. Árvore ultra-métrica Uma árvore utra- métrica é um filograma que proporciona informação sobre o tempo desde a divergência Similaridades do comprimento dos ramos
  • 109. Parcimônia Máxima Porcentagem de diferencias entre seqüências Mais provável Menos provável
  • 110. Genes Homólogos As filogenias anteriores foram realizadas a base de genes ortologos
  • 111. Fim