O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
As leis civis de Moisés e os princípios eternos de justiça
1. AS LEIS CIVIS
ENTREGUES POR
MOISÉS AOS ISRAELITAS
1º Trimestre de 2014
Lição 10
Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. TEXTO ÁUREO
2
"Mas o juízo voltará a ser justiça, e hão
de segui-lo todos os retos de coração"
(Sl 94.15).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. VERDADE PRÁTICA
3
Deus é justo e deseja que o seu povo aja
com justiça.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
4. 4
INTERAÇÃO
Os capítulos 20.22 - 23.33 do livro do Êxodo versam sobre
leis que regeram as esferas civis e litúrgicas na história
judaica, isto é, elas legislavam tanto a vida da sociedade
israelita quanto o sistema de culto ao Deus de Abraão, Isaque
e Jacó. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, "essas
leis, que eram principalmente civis em sua natureza, tinha a
ver somente com Israel, sua religião e as condições e
circunstâncias prevalecentes naquele período".
Entretanto, "os princípios existentes nessas leis - tais como o
respeito à vida, apego à justiça e à equidade - são
eternamente válidos" (p.150). Precisamos interpretar a
Palavra de Deus de maneira Sampaio de Paula não confundido e
Pr. Moisés equilibrada,
aplicando a literalidade da Lei de uma nação à Igreja.
5. OBJETIVOS
5
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Estudar o processo de promulgação das leis de
caráter civil e religioso.
Analisar as leis acerca dos crimes das propriedades
em Israel.
Compreender o caráter social das leis promulgada
por Moisés.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
7. Esboço da Lição
7
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS DIVINAS
1. O mediador (Êx 20.19-22).
2. Leis concernentes à escravidão (Êx 21.1-7
3. Ricos e pobres (Dt 15.4-11; Jo 12.8).
II. LEIS ACERCA DE CRIMES
1. Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19).
2. Crimes capitais.
3. Uma terra pura.
III. - LEIS CONCERNENTES À PROPRIEDADE
1. O roubo (Êx 22.1-15).
2. Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34; 22.6).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
9. INTRODUÇÃO
9
Deus entregou a Israel o
Decálogo e algumas leis civis
que regeriam aquela nação.
O Decálogo pode ser
considerado, em nossos dias, à
nossa legislação constitucional,
civil e penal.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
10. INTRODUÇÃO
10
Tanto no seu caminhar no
deserto, como depois já em
Canaã, o povo de Israel viveu
rodeado de povos ímpios,
incrédulos, idólatras, perversos,
enfim, grandes pecadores contra
o Senhor e contra o próximo.
Como nação, o povo precisava de
leis que os orientasse e os
levasse a uma convivência ideal.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
11. 11
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
1. O mediador (Êx 20.19-22).
2. Leis concernentes à escravidão (Êx 21.1-7).
3. Ricos e pobres (Dt 15.4-11; Jo 12.8).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
12. 12
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
1. O mediador (Êx 20.19-22).
Deus falou diretamente com o seu
povo. Todavia, eles temeram e não
quiseram ouvir a voz do TodoPoderoso diretamente. Então, os
israelitas disseram a Moisés: "Fala
tu conosco, e ouviremos; e não fale
Deus conosco, para que não
morramos."
Diante do Senhor o povo reconhecia
as suas iniquidades e fragilidades.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
13. 13
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
1. O mediador (Êx 20.19-22).
Moisés foi o mediador entre o povo
e Deus.
Hoje, Jesus é o nosso mediador.
Sem Cristo não podemos nos
aproximar de Deus nem ouvir a sua
voz (1 Tm 2.5).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
14. 14
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
2. Leis concernentes à escravidão (Êx 21.1-7).
As leis civis foram dadas a Israel
tendo em vista o meio e a condição
social em que viviam.
O Senhor nunca acolheu a
escravidão, mas, já que ela fazia
parte do contexto social em que
Israel vivia, era preciso
regulamentar esta triste condição
social.
Deus ordenou que o tempo em que a pessoa
estaria na condição de escravo seria de seis
anos (Êx 21.2).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
15. 15
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
2. Leis concernentes à escravidão (Êx 21.1-7).
“A lei não exigia que houvesse
escravidão, mas visto que
existia, estas leis regulamentares
regiam a manutenção das relações
certas". (Segundo o Comentário
Bíblico Beacon)
O Senhor sabia da existência da
escravidão, porém, Ele nunca
aprovou esta condição.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
16. 16
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
3. Ricos e pobres (Dt 15.4-11; Jo 12.8).
Deus sustentou o seu povo durante
sua caminhada no deserto. Agora,
quando entrassem na terra,
deveriam trabalhar, e haveria entre
os israelitas ricos e pobres. O
contexto era outro.
Em geral, a pobreza era resultado de
catástrofes naturais, problemas com
as colheitas, guerras e rebeldia do
povo em obedecer aos
mandamentos divinos.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
17. 17
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
3. Ricos e pobres (Dt 15.4-11; Jo 12.8).
Deus sempre quer o melhor
para o ser humano, que Ele
criou e abençoou (Gn 1.27,28).
Isso abrange os pobres:
"Aprendei a fazer o bem;
praticai o que é reto; ajudai o
oprimido; fazei justiça ao
órfão; tratai da causa das
viúvas" (Is 1.17).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
18. 18
I. MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS
DIVINAS
3. Ricos e pobres (Dt 15.4-11; Jo 12.8).
1.
2.
3.
Uma parte do ministério de vários
profetas que Deus levantou no Antigo
Testamento era denunciar e advertir os
israelitas contra :
A injustiça social e
O trabalho mal renumerado e
A opressão dos ricos e
poderosos.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
19. SINOPSE DO TÓPICO (1)
19
Assim como Moisés fez a
mediação entre Deus e
Israel, Cristo é o único
mediador entre Deus e os
homens.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
20. Perguntas
20
1. Quem foi o mediador entre os israelitas
e Deus?
R. Moisés.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
21. Perguntas
21
2. De acordo com a lição, a pobreza em
Israel era decorrente de quê?
R. Em geral, a pobreza era resultado de catástrofes
naturais, problemas com as colheitas, guerras e
rebeldia do povo em obedecer aos mandamentos
divinos.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
22. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
22
1. Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19)
2. Crimes capitais.
3. Uma terra pura.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
23. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
23
1. Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19)
Deus criou o homem, logo, Ele
conhece bem a sua natureza.
Para orientar o povo em casos
de agressões e brigas, o
Senhor determinou leis
específicas.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
24. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
24
1. Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19)
Na Nova Aliança, aqueles que já
experimentaram o novo nascimento,
pelo Espírito Santo (Jo 3.3), não
devem se envolver em brigas,
disputas e contendas, pois a Palavra
de Deus nos adverte: "E ao servo do
Senhor não convém contender" (2
Tm 2.24).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
25. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
25
1. Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19)
Na igreja de Corinto faltava
comunhão fraterna e em seu lugar
havia disputas e contendas.
Paulo denunciou e criticou
duramente os coríntios por esta falta
(1 Co 6.1-11).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
26. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
26
2. Crimes capitais.
Deus já havia ordenado no
Decálogo: "Não matarás" (Êx
20.13).
Na expressão "não matarás",
o verbo hebraico exprime a
ideia de matar dolosamente,
perfidamente, por traição.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
27. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
27
2. Crimes capitais.
Na Antiga Aliança, o sistema
jurídico era bem intolerante
com os transgressores: "olho
por olho, dente por dente, mão
por mão, pé por pé".
Todavia, havia casos onde a
morte era, na verdade, uma
fatalidade.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
28. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
28
2. Crimes capitais.
Deus, em sua misericórdia e
bondade, estabeleceu as
"cidades de refúgio", para
socorrer aqueles que
cometessem homicídio
involuntário, ou seja, morte
acidental (Nm 35.9-11).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
29. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
29
2. Crimes capitais.
As cidades de refúgio
apontavam para Jesus
Cristo, nosso abrigo e socorro.
Elas também serviam para
evitar que as pessoas fizessem
vingança com as próprias
mãos.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
31. Cidades de refúgio
31
* Quedes: Santificação para o Impuro (Js 20.7). No original, o
termo " Quedes" significa "santo" ou "santuário". O nome desta
cidade ilustra perfeitamente o que Cristo é para nós: nosso
santo refugio."ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo" (Jo 1.29; Hb 2.17,18;4.14-16).
* Siquém: Lugar para o cansado (Js 20.7). Siquém no original
significa "ombro" ou "costa". O ombro é a parte superior do
braço (Jo 31.27) que tem força para cansado e oprimido(Mt
11.28). Ele é o bom pastor que tem força para suportar peso (Js
4.5; Is 10.27). Assim como Siquém, Jesus é o refúgio para o
cansado e oprimido (Mt 11.28). Ele é o bom pastor que carrega
a ovelha ferida sobre os seus ombros (Lc 15.5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
32. Cidades de refúgio
32
*Hebrom: Ligar de comunhão (Js 20.7). O tempo Hebrom
significa "comunhão" ou "associação". Esta cidade foi designada
para ser refugio para o desamparado e solitário. Jesus é o
refugio seguro para o desamparado. Seu sangue nos aproximou
de Deus, garantindo-nos todas as beatitudes salvíficas (Ef 2.1119). Ele nos reconciliou com Deus (2 Co 13.13). Já não somos
mais solitários, desamparados, pois habitamos em família (Ef
2.19). Glória a Deus!
*Bezer: Lugar de refúgio para o fraco (Js 20.8). De acordo com o
original, Bezer significa "fortaleza". Essa cidade era uma
fortaleza para o homicida involuntário. Semelhantemente,
Cristo é o nosso abrigo (Sl 91.9), fortaleza e proteção. Nele
temos segurança e força para enfrentar todas as adversidades
da vida (Sl 119.14). Pr. Moisés Sampaio de Paula
33. Cidades de refúgio
33
*Ramote: Lugar de refúgio para os humilhados (Js 20.8).
Ramote no original quer dizer "exaltação", "elevação". Assim
como Ramote, Jesus é nosso lugar de elevação. Ele foi
humilhado até a morte(Fp 2.7,8; Hb 2.7) Jesus é nosso sumo
sacerdote fiel e misericordioso. Nele encontramos
paz, esperança e segurança, Portanto, não temas! O Senhor
exalta os abatidos (Is 57.15;66.2)
* Golã: Lugar de refugio para os tristes (Js 20.8). A pessoa que
fugia para uma cidade de refugio estava triste aflita. O termo
"tristeza" tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento tem o
sentido de "labor", "dor", ou "lamento por algo negativo" (Gn
3.16). Cristo é o nosso refugio contra a tristeza (Rm 14.17; Gl
5.22).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
RICHARDS,L.O. Guia dos leitor da Bíblia. RJ: CPAD, 2005.
34. II. LEIS ACERCA DE CRIMES
34
3. Uma terra pura.
1.
2.
3.
Deus libertou seu povo da
escravidão e os estava
conduzindo para uma nova
terra. As leis serviriam para:
Ensinar,
Advertir e
Impedir que o povo Israel
profanasse Canaã (Nm
35.33,34).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
35. SINOPSE DO TÓPICO (2)
35
As leis acerca de crimes
versavam sobre as brigas,
conflitos, lutas pessoais e
crimes capitais.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
36. Perguntas
36
3. Qual a advertência da Palavra de Deus
em o Novo Testamento quanto às
contendas e disputas?
R. "E ao servo do Senhor não convém contender" (2
Tm 2.24).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
37. Perguntas
37
4. Como era o sistema jurídico na Antiga
Aliança com respeito aos transgressores?
R. O sistema jurídico era bem intolerante com os
transgressores: "olho por olho, dente por dente,
mão por mão, pé por pé".
Pr. Moisés Sampaio de Paula
38. 38
III . LEIS CONCERNENTES À
PROPRIEDADE
1. O roubo (Êx 22.1-15).
2. Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34;
22.6).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
39. 39
III. LEIS CONCERNENTES À
PROPRIEDADE
1. O roubo (Êx 22.1-15).
A ovelha e o boi são citados
porque os israelitas eram um
povo pastoril, rural.
Segundo a Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal, "tais leis
visavam proteger a nação e
organizá-la e voltar sua
atenção para Deus".
Pr. Moisés Sampaio de Paula
40. 40
III. LEIS CONCERNENTES À
PROPRIEDADE
1. O roubo (Êx 22.1-15).
O Senhor havia retirado os israelitas
do Egito, porém, o "Egito" não saiu
da vida de muitos deles.
Por isso eram necessárias leis rígidas
quanto ao direito do próximo e a
propriedade privada, sabendo-se
que toda a terra é do Senhor; nós
somos apenas inquilinos nela (Dt
10.14).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
41. 41
III. LEIS CONCERNENTES À
PROPRIEDADE
2. Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34;
22.6).
Naquelas terras e naqueles tempos
era comum os habitantes
perfurarem ou escavarem o solo em
busca de água para o povo e os
animais e as lavouras.
Quem fizesse tal abertura no solo
era também responsável pela sua
proteção para a prevenção de
acidentes.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
42. 42
III. LEIS CONCERNENTES À
PROPRIEDADE
2. Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34;
22.6).
Segundo o Comentário Bíblico
Beacon, "estas normas
ensinavam o cuidado e
promoviam o respeito pelos
direitos de propriedade dos
outros".
Pr. Moisés Sampaio de Paula
43. 43
III. LEIS CONCERNENTES À
PROPRIEDADE
2. Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34;
22.6).
Atualmente muitas reservas
ecológicas são queimadas e
espécies em extinção eliminadas
pela ação inconsequente,
criminosa e irresponsável
daqueles que se utilizam dos
recursos naturais de forma
indevida.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
44. SINOPSE DO TÓPICO (3)
44
As leis concernentes ao
direito de propriedade
garantiam o direito do
próximo à terra. Todavia, a
terra é do Senhor e os seres
humanos são apenas os
seus mordomos.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
45. Perguntas
45
5. Qual era o objetivo das leis
concernentes à propriedade?
R. Proteger a nação e organizá-la e voltar a sua
atenção para Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
46. Conclusão
46
As leis abordadas nesta lição
foram entregues a Israel,
porém, aprendemos com os
conceitos destas leis a
respeitar a vida e os direitos do
próximo. Quando os direitos
do próximo não são
respeitados, a convivência em
sociedade se torna um
verdadeiro caos.
Pr. Moisés Sampaio de Paula