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BIOLOGIA
E CONTROLE
DE BARATAS
 São alvo nº 1 dos
controladores de pragas
 Os inseticidas orgânicos
sintéticos surgiram como
solução dos problemas com
baratas
 Alheias as baratas
prosseguiram fazendo o que
melhor sabem, SE ADAPTAR
 Mais de 50 anos depois
continuamos a conviver com
milhões de parentes deste
magnífico inseto
 São um dos seres mais antigos do
planeta
 Existem a mais de 350 milhões de
anos
 São mais antigos que os
dinossauros
 Existem entre 4.000 a 5.000
espécies de baratas
 Somente 1% são consideradas
pragas urbanas
 São de origem africana, sendo
introduzida depois na Europa, Ásia,
Oceania e América
HISTÓRICO
 A sua proliferação no planeta
se deu através do transporte
de mercadorias
 A barata como praga
doméstica é um produto do
homem (oferta de alimento e
abrigo)
 As baratas domésticas podem
ser encontradas em vários
locais
 Vivem e reproduzem no
interior de diversos meios de
transportes
HISTÓRICO
 Provocam aversão nas pessoas
 Sua presença está associada a um
padrão precário de higiene
 Produzem secreções odoríferas que
impregnam o ar do ambiente e
dando gosto ruim aos alimentos
 Causam prejuízos materiais
(infestam aparelhos eletrônicos,
roeduras em roupas e tecidos)
 Nos bares e restaurantes sua
presença é relacionada diretamente
a falta de higiene
PROBLEMAS CAUSADOS
POR BARATAS
 Transmitem doenças
 São vetores mecânicos de patógenos
 Produzem reações alérgicas em
pessoas sensíveis (lacrimejamento,
erupções cutâneas e coriza)
 Podem provocar conjuntivite,
dermatites e diversas doenças de
natureza gastrintestinal
(enteroviroses e shigeloses)
 Podem ter chance de ser um agente
intermediário na cadeia de
transmissão da Escherichia coli e, em
tese, do vibrião do cólera
PREJUÍZOS À SAÚDE
 São insetos cosmopolitas
 Comuns de áreas tropicais podendo
ser encontradas em outros
ambientes
 Têm preferência por ambientes
úmidos, quentes, protegidos da luz
e madeiras
 São mais ativas à noite
 Sua presença de dia indica uma
infestação muito alta ou escassez
de abrigo, alimento ou água
 Seu local de abrigo é geralmente
sempre o mesmo
CARACTERÍSTICAS
1. Exoesqueleto
 Externo
 Quitina
 Impermeável
 Relativamente duro
 Evita perda de água
 Impede a penetração de radiações e produtos químicos
2. Capacidade de Adaptação
 Se adaptam as condições ambientes
 Ficam 60 dias sem comida
 10 dias sem água
 40 minutos sem respirar
 Seu coração pode permanecer batendo 30 horas depois de
decapitada
CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
3. Abrigo
 Não formam colônias
 Possuem hábito de agregação
 Se abrigam em fendas, frestas e
outros locais de difícil acesso
 Passam cerca de 75% de seu
tempo de vida em seus abrigos
 São fiéis a seus lugares de abrigo
 Mudam mediante a um agente
perturbador forte
 Se adaptam com extrema rapidez
ao novo ambiente
CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
4. Potencial reprodutivo
 Geração de filhotes depende da
disponibilidade de comida,
umidade e temperatura
 Precisam do macho apenas uma
vez para acasalar
 Algumas fêmeas podem se
reproduzir sem macho
(Hermafroditismo)
 Seu acasalamento é geralmente
na ausência de luz
CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
5. Hábitos onívoros
6. Rapidez
 São sensíveis as vibrações luminosas e a
deslocamento de ar
 Chegam a uma velocidade de 150 km/h
 Realizam 25 desvios por segundo
7. Temperatura e Umidade
 Altas temperaturas e umidade elevada é
sinônimo de alta infestação
8. Outros comportamentos
 São insetos invasores ou caroneiros dependendo
da espécie
CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
 São da ordem Blatodea e da classe dos Insecta
 O corpo é achatado no sentido dorso ventral
 Não possuem sangue e sim hemolinfa que banha os tecidos internos
do corpo
 Na cabeça possuem um par de olhos, antenas que servem de
sensores táteis e a boca
 No abdômen ocorre a respiração,
reprodução e excreção
 Possuem 3 pares de pernas e 2
de asas
 O aparelho bucal é do tipo
mastigador
MORFOLOGIA
 Sofrem metamorfose incompleta
 A fêmea fecundada dá origem a
dezenas de ovos
 O número de ovos varia de acordo
com a espécie e as condições
ambientais
 Duas fileiras de ovos dentro de uma
cápsula (ooteca)
 As ninfas mudam de esqueleto
(ecdise), até 9 vezes
 Na troca de esqueleto é comum ver
baratas brancas, confundidas com
baratas albinas
CICLO BIOLÓGICO
O tempo total do ciclo e da vida das
baratas vai depender da espécie, condições
de temperatura, umidade, alimentação
disponível
Concluída a metamorfose, as ninfas
adquirem asas e amadurecem seu
aparelho reprodutor, dando origem ao
indivíduo adulto
TEMPO DE VIDA
 Parcoblatta spp.
 Blatta orientalis
 Periplaneta americana
 Supella longipalpa
 Blattella germanica
CLASSIFICAÇÃO
 Periplaneta americana “barata de esgoto”
 Blattella germanica ou “francesinha”
PRINCIPAIS ESPÉCIES
 Medem de 1,2 a 1,6 cm
 A coloração vai do marrom claro ao amarelado
 Possuem asas não desenvolvidas (não voam)
 São chamados de caroneiros
 Habitam locais de manipulação de alimentos
 Abrigam-se em frestas, fendas e locais com
madeira
 São altamente resistentes a inseticidas
 Possuem uma alta capacidade de reprodução
 Um casal pode gerar 100.000 descendentes em um
ano
 Muitos sucumbem ao canibalismo e outras
pressões populacionais
Barata de Cozinha (Blattella germanica)
 Gostam de temperaturas altas (28 a 32ºC)
e umidade (>70%)
 A fêmea carrega ooteca no final do
abdômen, até antes dos ovos eclodirem
 As ninfas amadurecem sexualmente em
aproximadamente 2 meses
 7 dias após a eclosão dos ovos podem
novamente se reproduzir
 Possuem hábito de agregação
 Procuram locais escuros, de baixa
circulação de ar e onde a superfície seja
bem porosa como madeiras
Barata de Cozinha (Blattella germanica)
 Medem de 3 a 4 cm e possui uma
coloração vermelho escura
 Possuem asas um pouco
desenvolvidas (voam)
 Têm como focos primários áreas
externas, ocorrendo em galerias,
caixas d’água, caixas de força,
tubos de queda de lixo
 São insetos invasores
 São mais sensíveis aos inseticidas
Barata de Esgoto (Periplaneta americana)
 A fêmea produz, em média, 1 ooteca
por semana chegando de 15 a 90 em
sua vida
 A ooteca pode ter de 14 a 16 ovos
 Uma fêmea pode gerar cerca de 800
descendentes ao ano
 A fêmea carrega consigo a ooteca por
cerca de 6 dias, depois coloca em um
local seguro e úmido, geralmente
colada a alguma superfície vertical
 As ninfas levam de 6 a 12 meses até
a fase adulta e chegam a realizar 13
mudas até esta fase
Barata de Esgoto (Periplaneta americana)
 A resistência é a capacidade de uma população superar
o efeito tóxico de uma substância, geralmente letal a
gerações precedentes
 É uma característica hereditária apresentada apenas
por populações já dotadas dos fatores de resistência e
não, como se supunha no passado, por habitat ou por
ação mutagênica
 A resistência, sendo um fator genético, é reversível e a
suspensão de um produto por um determinado tempo
recompõe a população atingida, que pode tornar-se
novamente suscetível ao produto
RESISTÊNCIA A INSETICIDAS QUÍMICOS
a) Fatores genéticos
 Os insetos já nascem com ele
b) Fatores biológicos
 Podem ser por fatores bióticos
 Podem também ser por fatores comportamentais
c) Fatores operacionais
 São em função dos inseticidas utilizados
 Podem ser também em função da aplicação,
freqüência, dose e área de cobertura
RESISTÊNCIA A INSETICIDAS QUÍMICOS
 É quando o inseto possui resistência ao mecanismo
de ação das substâncias
 Portanto, todos os inseticidas que tenham o mesmo
mecanismo de ação,podendo ser de grupos
químicos diferentes, serão ineficazes para o controle
do inseto
 Por exemplo, na resistência cruzada um inseto
resistente a piretróides também será resistente aos
organoclorados, pois possuem o mesmo mecanismo
de ação
RESISTÊNCIA CRUZADA
É quando o inseto possui
resistência a substâncias cujo
o mecanismo de ação sejam
diferentes devido a existência
de mais de um fator de
influência na resistência deste
inseto
RESISTÊNCIA MÚLTIPLA
 Tolerância é a capacidade de um indivíduo ou
população suportar determinadas doses, que a
princípio seriam letais a indivíduos comuns, de uma
substância tóxica
 No entanto, não são imunes a substância tóxica
 A tolerância pode ser adquirida principalmente em
virtude de sub-dosagem das substâncias tóxicas
TOLERÂNCIA
 Um controle de baratas deve
começar pela forma de pensar do
técnico
 Erradicação é algo utópico
 Se existe uma infestação de
baratas em um determinado
local, a intensidade desta
infestação será proporcional às
condições oferecidas pelo local ao
inseto
CONTROLE
O sucesso no controle de
baratas está associado:
 Conjunto de procedimentos
 Parceria (empresa e o
cliente)
 O MIP como estratégia de
controle
CONTROLE
A inspeção é o primeiro passo
para o diagnóstico da situação e
para o planejamento do serviço.
O técnico deverá:
 Identificar as espécies
infestantes
 Avaliar o grau de infestação
 Avaliar o nível de higiene
 Avaliar o grau de conservação
das estruturas
 Identificar os locais de foco
(pontos críticos)
 Relatar áreas sensíveis e
restritas
DIAGNÓSTICO E INSPEÇÃO
 Interpretar as possíveis causas da
infestação e potencial reinfestação
 Informações a respeito do
funcionamento do local
 Identificação de pontos de riscos
físicos, químicos elétricos e
toxicológicos
DIAGNÓSTICO E INSPEÇÃO
MONTAGEM DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE
E/OU O PROJETO DE CONTROLE DE
PRAGAS
PREMISSA BÁSICA: Possuir as Seguintes Informações
A – Espécie infestante
B – Nível de infestação
I - Instalar armadilha-cola com pelo menos 03 (três) dias
antes do serviços inicial, objetivando quantificar e
identificar espécie infestante
II – Evitar instala-las em locais de fácil remoção por
qualquer tipo de ação (limpeza, manipulação, estocagem
etc)
III – Evitar utilizar ferormônio ou qualquer outra fonte de
atração objetivando não mascarar a informação
IV - Repetir esta ação periodicamente e acompanhar
evolução do controle
Deve conter:
1. Descrição das áreas a serem tratadas
2. Especificação dos pontos de riscos do local como:
- Elétricos
- Químicos (contaminação por praguicidas)
- Físicos (buracos, má iluminação, obstáculos suspensos e
terrestres)
3. Definição da estratégia de controle químico
4. Definir a periodicidade do tratamento neste local
5. Calcular a quantidade de produto gasto
6. Definir a quantidade do mão de obra técnica a ser usada
7. Definir as ações de outros tipos de manejo
8. Montar um cronograma fictício de atuação
MONTAGEM DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE
OU E/O PROJETO DE CONTROLE DE
PRAGAS
Higienização e sanitização do local
 Desengorduramento das superfícies, com
limpezas úmidas e quentes, através de
mangueira ou vaporeto
 Raspagem das camadas de gordura
incrustadas em tampos e grelhas dos
fogões, coifas etc
 Retirada do excesso de poeira
 Limpeza detalhada de equipamentos,
(masseiras, sanduicheiras, espremedores
de frutas, descascador de legumes,
máquina de lavar pratos e outros)
TÉCNICAS DE CONTROLE NÃO QUÍMICO
Organização e manejo do
ambiente
 Reposicionamento de equipamentos
 Descarte de mobílias, equipamentos
e outros materiais inservíveis
 Estocagem de materiais de acordo
com as normas sanitárias
 Uso de cantoneiras de alumínio em
junções de paredes, de azulejos ou
de alvenaria
 Eliminação de pontos de vazamento
de água
TÉCNICAS DE CONTROLE NÃO QUÍMICO
 Retirada de baratas através de
aspirador de pó
 Retirada de baratas através de
armadilhas cola (estações de
monitoramento)
 Vedação ou selagem de fendas e
frestas com silicone, cimento ou
massa de vidraceiro
 Vedação de vãos de pés tubulares
de mesas e cadeiras
 Solicitar a colocação de ralos
sifonados ou com fecho hídrico,
borrachas nas portas de acesso a
área externa, telamento de janelas
e vãos etc
CONTROLE MECÂNICO
 O controle químico é mais uma
ferramenta do MIP
 Um controle onde os manejos
físicos, ambientais, mecânicos e
culturais venham sendo feitos de
maneira correta levam a uma
dependência mínima do controle
químico para o sucesso deste
controle
 Com isso, o uso de praguicidas
deveria ser em quantidades bem
pequenas e apenas em locais
específicos
CONTROLE QUÍMICO
O QUE ESTA ERRADO NESTA IMAGEM?
 Os inseticidas líquidos são
bastante usados para
controle de baratas, no
entanto é preciso avaliar
muito bem a espécie a ser
combatida, o nível de
infestação e as
características do ambiente
INSETICIDAS LÍQUIDOS
 Aplicação em ambientes
infestados onde as lavagens
são constantes, e não haja
necessidade de deixar residual
 Pode-se utilizar a mistura de
um fulminante com um
desalojante
 Podem ser aplicados
localmente com pulverizador e
bico agulha ou cone (jato fino)
 O uso de piretróides
isoladamente
PRODUTOS FULMINANTES
 Recomendados para áreas externas, bueiros,
ralos e alguns ambientes internos
 Não é recomendado para áreas acarpetadas ou
onde o piso seja escuro, (deixa uma camada
esbranquiçada)
 A aplicação é feita geralmente utilizando-se a
técnica de barreiramento ou pontual,
dependendo do caso
 São eficazes para controle de Periplaneta
americana em rede de esgoto, porões, áreas
cimentadas e outras devido ao seu alto poder
residual
PÓ MOLHÁVEL (PM)
São recomendados para áreas
sensíveis como hospitais, áreas de
governança de hotéis (quartos), e
interior de residências
Sua aplicação é feita geralmente
utilizando-se a técnica de
barreiramento
PRODUTOS MICROENCAPSULADOS
São produtos líquidos que atuam sobre as
formas jovens, provocando uma
deformação no desenvolvimento das ninfas
ou ao impedimento de sua troca de pele o
que acaba por levar o inseto à morte
INIBIDORES DE CRESCIMENTO
 São produtos com características de alta
fulminância e baixa residualidade
 Recomendados para áreas de
manipulação de alimentos infestadas por
Blattella germanica
 Sua aplicação é localizada e deve ser
feita com um bico extensor diretamente
nos locais de abrigo ou foco de baratas
 A sua utilização deve ser cercada de
alguns cuidados como:
 Não aplicar em locais onde haja risco de
centelha ou chama, e equipamentos
elétricos
AEROSOL
 São utilizados para controle de
infestações em motores e painéis
elétricos, conduites etc
 Não aplicar excesso de produto,
(repelência dano aos
equipamentos)
 A sua aplicação geralmente é feita
com polvilhadeira manual
PÓ INSETICIDA
 Matam o inseto por
desidratação
 Dentre os PD podemos
destacar o ácido bórico,
a sílica gel, a terra
diatomácea
 A aplicação é feita com
polvilhadeira
 O pó deve ficar com uma
camada fina e uniforme nas
superfícies
 As áreas recomendadas são
por baixo e/ou por trás de
mobílias ou equipamentos
(armários, gabinetes,
geladeiras, freezers, fogões e
etc)
 Não realizar aplicação com
este tipo de produto sobre
áreas ou superfícies onde haja
manipulação de alimentos
PÓ DESSECANTE (PD)
 Aplicadas localizadamente, uso
em estações de iscagens
 A maioria das iscas são sensíveis
a áreas úmidas (o contato com
água remove o produto do local
aplicado, dilui e diminui a
efetividade da mesma)
 Sua aplicação deve ser seguida
de um bom programa de
sanitização do meio
ISCAS
 A sua aplicação deve ser feita
diretamente dentro de frestas e
fendas onde hajam esconderijos
para baratas
 Neste caso não há necessidade de se
utilizar estações de iscagens
 Locais onde possam representar
esconderijos potenciais ou perto
destes também deve ser aplicado o
produto
ISCAS
 O monitoramento tem o intuito de
acompanhar a eficácia das estratégias
utilizadas, redimensionamento se for
necessário ou até mudanças
 São feitas visitas mensais ao cliente
para efetuar vistorias visuais e check-
lists com os responsáveis de cada setor
 O monitoramento por armadilhas cola
(estações de monitoramento)
 A contagem periódica das armadilhas
poderá, inclusive, dar subsídios para
avaliação e montagem de gráficos de
controle
MONITORAMENTO
CROQUI DE MONITORAMENTO
CURIOSIDADES
 Um casal de baratas, no período de 1 ano, pode gerar até 100 mil
descendentes, sendo que nos países tropicais esse número é
facilmente ultrapassado
 A barata tem 350 milhões de anos de existência, sendo que o
homem que assumiu posição bipedal data de 8 ou 9 milhões de
anos atrás
 Segundo um levantamento realizado em São Paulo, pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Biológicas, há 200 baratas / habitante, na
grande São Paulo
 Não existe, na química fina internacional, qualquer produto que
seja permeável à ooteca (“bolsa” que contém os ovos), razão
básica pela qual deve-se obedecer ao período de tratamento
estabelecido em cronograma, para que se possa atingir os novos
indivíduos nascidos dos ovos
CURIOSIDADES
 As baratas são onívoras, são capazes de ingerir qualquer tipo
de alimento, sendo responsáveis por curto circuitos e até
incêndios, são vetores que disseminam bactérias, fungos,
vírus, helmintos e protozoários patogênicos, causadores de
enfermidades (conjuntivites, gastrenterites, infecções
urinárias, toxinfecções alimentares, gangrena gasosa,
infecção de ferimentos, pneumonias, alergias, verminoses,
micoses, amebíase, giardíase, poliomielite, hepatite, entre
outras), além de suas secreções danificarem as leituras nos
discos de computadores
 Blatella germanica = “baratinha de cozinha ou de madeira”,
também é conhecida como “francesinha ou paulistinha”,
devido as faixas longitudinais claras e escuras que possui em
seu dorso lembrando as respectivas bandeiras
CURIOSIDADES
 A Blatella germanica é a espécie de mais difícil controle, pois há
muito tempo convive com o homem, próximo à sua fonte de
alimentação, criando tolerância a diversos inseticidas. Devido as
suas proporções é capaz de esgueirar-se por qualquer fenda, suas
ninfas completam o seu desenvolvimento em menor tempo (36 dias
para ir do estágio de ovo à adulta), sua ooteca possui maior número
de ovos, em 1 ano (tempo médio de vida), pode gerar até 100 mil
descendentes
 A Periplaneta americana = “barata de esgoto” possui tempo médio
de vida de 2,5 anos, produzindo até 800 descendentes
 As baratas infestam cozinhas e banheiros devido à elevada
temperatura e umidade encontradas nesses ambientes,
principalmente em torno de equipamentos geradores de calor
(geladeiras, freezers) e sob pias, próximas dos encanamentos
CURIOSIDADES
 Para cada barata que se vê a luz do dia, existem em média 50
escondidas, pois passam até 75% do seu tempo abrigadas em seus
esconderijos
 A barata pode viver até 15 dias sem água ou alimento e 30 dias
somente com água proveniente da evaporação, obtida pela cocção
dos alimentos
 As baratas tem dispersão passiva podem adentrar no ambiente
transportadas junto às embalagens
 As fezes das baratas, assim como fragmentos de asas ou
pernas contém substâncias alergênicas, ao serem inspiradas,
servem de estopim para essas crises
 Por exemplo a doença conhecida como "sapinho" tão comum em
crianças, pode ser um tipo de herpes causado pela passagem de
uma barata no local, herpes blattae
CURIOSIDADES
 Existem cerca de 4 mil espécies de baratas, mas apenas 1%
são pragas domésticas e industriais
 As pernas compridas da barata de esgoto, permitem que ela
alcance grandes velocidades, chegando até 2,65 km / h
 As pernas de trás das baratas são mais altas em decorrência
de sua adaptação à fuga de inseticidas deixados sobre pisos
FIM
Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e
de Comunicação da Astral Franqueadora

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Controle de baratas

  • 2.  São alvo nº 1 dos controladores de pragas  Os inseticidas orgânicos sintéticos surgiram como solução dos problemas com baratas  Alheias as baratas prosseguiram fazendo o que melhor sabem, SE ADAPTAR  Mais de 50 anos depois continuamos a conviver com milhões de parentes deste magnífico inseto
  • 3.  São um dos seres mais antigos do planeta  Existem a mais de 350 milhões de anos  São mais antigos que os dinossauros  Existem entre 4.000 a 5.000 espécies de baratas  Somente 1% são consideradas pragas urbanas  São de origem africana, sendo introduzida depois na Europa, Ásia, Oceania e América HISTÓRICO
  • 4.  A sua proliferação no planeta se deu através do transporte de mercadorias  A barata como praga doméstica é um produto do homem (oferta de alimento e abrigo)  As baratas domésticas podem ser encontradas em vários locais  Vivem e reproduzem no interior de diversos meios de transportes HISTÓRICO
  • 5.  Provocam aversão nas pessoas  Sua presença está associada a um padrão precário de higiene  Produzem secreções odoríferas que impregnam o ar do ambiente e dando gosto ruim aos alimentos  Causam prejuízos materiais (infestam aparelhos eletrônicos, roeduras em roupas e tecidos)  Nos bares e restaurantes sua presença é relacionada diretamente a falta de higiene PROBLEMAS CAUSADOS POR BARATAS
  • 6.  Transmitem doenças  São vetores mecânicos de patógenos  Produzem reações alérgicas em pessoas sensíveis (lacrimejamento, erupções cutâneas e coriza)  Podem provocar conjuntivite, dermatites e diversas doenças de natureza gastrintestinal (enteroviroses e shigeloses)  Podem ter chance de ser um agente intermediário na cadeia de transmissão da Escherichia coli e, em tese, do vibrião do cólera PREJUÍZOS À SAÚDE
  • 7.  São insetos cosmopolitas  Comuns de áreas tropicais podendo ser encontradas em outros ambientes  Têm preferência por ambientes úmidos, quentes, protegidos da luz e madeiras  São mais ativas à noite  Sua presença de dia indica uma infestação muito alta ou escassez de abrigo, alimento ou água  Seu local de abrigo é geralmente sempre o mesmo CARACTERÍSTICAS
  • 8. 1. Exoesqueleto  Externo  Quitina  Impermeável  Relativamente duro  Evita perda de água  Impede a penetração de radiações e produtos químicos 2. Capacidade de Adaptação  Se adaptam as condições ambientes  Ficam 60 dias sem comida  10 dias sem água  40 minutos sem respirar  Seu coração pode permanecer batendo 30 horas depois de decapitada CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
  • 9. 3. Abrigo  Não formam colônias  Possuem hábito de agregação  Se abrigam em fendas, frestas e outros locais de difícil acesso  Passam cerca de 75% de seu tempo de vida em seus abrigos  São fiéis a seus lugares de abrigo  Mudam mediante a um agente perturbador forte  Se adaptam com extrema rapidez ao novo ambiente CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
  • 10. 4. Potencial reprodutivo  Geração de filhotes depende da disponibilidade de comida, umidade e temperatura  Precisam do macho apenas uma vez para acasalar  Algumas fêmeas podem se reproduzir sem macho (Hermafroditismo)  Seu acasalamento é geralmente na ausência de luz CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
  • 11. 5. Hábitos onívoros 6. Rapidez  São sensíveis as vibrações luminosas e a deslocamento de ar  Chegam a uma velocidade de 150 km/h  Realizam 25 desvios por segundo 7. Temperatura e Umidade  Altas temperaturas e umidade elevada é sinônimo de alta infestação 8. Outros comportamentos  São insetos invasores ou caroneiros dependendo da espécie CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA
  • 12.  São da ordem Blatodea e da classe dos Insecta  O corpo é achatado no sentido dorso ventral  Não possuem sangue e sim hemolinfa que banha os tecidos internos do corpo  Na cabeça possuem um par de olhos, antenas que servem de sensores táteis e a boca  No abdômen ocorre a respiração, reprodução e excreção  Possuem 3 pares de pernas e 2 de asas  O aparelho bucal é do tipo mastigador MORFOLOGIA
  • 13.  Sofrem metamorfose incompleta  A fêmea fecundada dá origem a dezenas de ovos  O número de ovos varia de acordo com a espécie e as condições ambientais  Duas fileiras de ovos dentro de uma cápsula (ooteca)  As ninfas mudam de esqueleto (ecdise), até 9 vezes  Na troca de esqueleto é comum ver baratas brancas, confundidas com baratas albinas CICLO BIOLÓGICO
  • 14. O tempo total do ciclo e da vida das baratas vai depender da espécie, condições de temperatura, umidade, alimentação disponível Concluída a metamorfose, as ninfas adquirem asas e amadurecem seu aparelho reprodutor, dando origem ao indivíduo adulto TEMPO DE VIDA
  • 15.  Parcoblatta spp.  Blatta orientalis  Periplaneta americana  Supella longipalpa  Blattella germanica CLASSIFICAÇÃO
  • 16.  Periplaneta americana “barata de esgoto”  Blattella germanica ou “francesinha” PRINCIPAIS ESPÉCIES
  • 17.  Medem de 1,2 a 1,6 cm  A coloração vai do marrom claro ao amarelado  Possuem asas não desenvolvidas (não voam)  São chamados de caroneiros  Habitam locais de manipulação de alimentos  Abrigam-se em frestas, fendas e locais com madeira  São altamente resistentes a inseticidas  Possuem uma alta capacidade de reprodução  Um casal pode gerar 100.000 descendentes em um ano  Muitos sucumbem ao canibalismo e outras pressões populacionais Barata de Cozinha (Blattella germanica)
  • 18.  Gostam de temperaturas altas (28 a 32ºC) e umidade (>70%)  A fêmea carrega ooteca no final do abdômen, até antes dos ovos eclodirem  As ninfas amadurecem sexualmente em aproximadamente 2 meses  7 dias após a eclosão dos ovos podem novamente se reproduzir  Possuem hábito de agregação  Procuram locais escuros, de baixa circulação de ar e onde a superfície seja bem porosa como madeiras Barata de Cozinha (Blattella germanica)
  • 19.  Medem de 3 a 4 cm e possui uma coloração vermelho escura  Possuem asas um pouco desenvolvidas (voam)  Têm como focos primários áreas externas, ocorrendo em galerias, caixas d’água, caixas de força, tubos de queda de lixo  São insetos invasores  São mais sensíveis aos inseticidas Barata de Esgoto (Periplaneta americana)
  • 20.  A fêmea produz, em média, 1 ooteca por semana chegando de 15 a 90 em sua vida  A ooteca pode ter de 14 a 16 ovos  Uma fêmea pode gerar cerca de 800 descendentes ao ano  A fêmea carrega consigo a ooteca por cerca de 6 dias, depois coloca em um local seguro e úmido, geralmente colada a alguma superfície vertical  As ninfas levam de 6 a 12 meses até a fase adulta e chegam a realizar 13 mudas até esta fase Barata de Esgoto (Periplaneta americana)
  • 21.  A resistência é a capacidade de uma população superar o efeito tóxico de uma substância, geralmente letal a gerações precedentes  É uma característica hereditária apresentada apenas por populações já dotadas dos fatores de resistência e não, como se supunha no passado, por habitat ou por ação mutagênica  A resistência, sendo um fator genético, é reversível e a suspensão de um produto por um determinado tempo recompõe a população atingida, que pode tornar-se novamente suscetível ao produto RESISTÊNCIA A INSETICIDAS QUÍMICOS
  • 22. a) Fatores genéticos  Os insetos já nascem com ele b) Fatores biológicos  Podem ser por fatores bióticos  Podem também ser por fatores comportamentais c) Fatores operacionais  São em função dos inseticidas utilizados  Podem ser também em função da aplicação, freqüência, dose e área de cobertura RESISTÊNCIA A INSETICIDAS QUÍMICOS
  • 23.  É quando o inseto possui resistência ao mecanismo de ação das substâncias  Portanto, todos os inseticidas que tenham o mesmo mecanismo de ação,podendo ser de grupos químicos diferentes, serão ineficazes para o controle do inseto  Por exemplo, na resistência cruzada um inseto resistente a piretróides também será resistente aos organoclorados, pois possuem o mesmo mecanismo de ação RESISTÊNCIA CRUZADA
  • 24. É quando o inseto possui resistência a substâncias cujo o mecanismo de ação sejam diferentes devido a existência de mais de um fator de influência na resistência deste inseto RESISTÊNCIA MÚLTIPLA
  • 25.  Tolerância é a capacidade de um indivíduo ou população suportar determinadas doses, que a princípio seriam letais a indivíduos comuns, de uma substância tóxica  No entanto, não são imunes a substância tóxica  A tolerância pode ser adquirida principalmente em virtude de sub-dosagem das substâncias tóxicas TOLERÂNCIA
  • 26.  Um controle de baratas deve começar pela forma de pensar do técnico  Erradicação é algo utópico  Se existe uma infestação de baratas em um determinado local, a intensidade desta infestação será proporcional às condições oferecidas pelo local ao inseto CONTROLE
  • 27. O sucesso no controle de baratas está associado:  Conjunto de procedimentos  Parceria (empresa e o cliente)  O MIP como estratégia de controle CONTROLE
  • 28. A inspeção é o primeiro passo para o diagnóstico da situação e para o planejamento do serviço. O técnico deverá:  Identificar as espécies infestantes  Avaliar o grau de infestação  Avaliar o nível de higiene  Avaliar o grau de conservação das estruturas  Identificar os locais de foco (pontos críticos)  Relatar áreas sensíveis e restritas DIAGNÓSTICO E INSPEÇÃO
  • 29.  Interpretar as possíveis causas da infestação e potencial reinfestação  Informações a respeito do funcionamento do local  Identificação de pontos de riscos físicos, químicos elétricos e toxicológicos DIAGNÓSTICO E INSPEÇÃO
  • 30. MONTAGEM DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE E/OU O PROJETO DE CONTROLE DE PRAGAS PREMISSA BÁSICA: Possuir as Seguintes Informações A – Espécie infestante B – Nível de infestação I - Instalar armadilha-cola com pelo menos 03 (três) dias antes do serviços inicial, objetivando quantificar e identificar espécie infestante II – Evitar instala-las em locais de fácil remoção por qualquer tipo de ação (limpeza, manipulação, estocagem etc) III – Evitar utilizar ferormônio ou qualquer outra fonte de atração objetivando não mascarar a informação IV - Repetir esta ação periodicamente e acompanhar evolução do controle
  • 31. Deve conter: 1. Descrição das áreas a serem tratadas 2. Especificação dos pontos de riscos do local como: - Elétricos - Químicos (contaminação por praguicidas) - Físicos (buracos, má iluminação, obstáculos suspensos e terrestres) 3. Definição da estratégia de controle químico 4. Definir a periodicidade do tratamento neste local 5. Calcular a quantidade de produto gasto 6. Definir a quantidade do mão de obra técnica a ser usada 7. Definir as ações de outros tipos de manejo 8. Montar um cronograma fictício de atuação MONTAGEM DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE OU E/O PROJETO DE CONTROLE DE PRAGAS
  • 32. Higienização e sanitização do local  Desengorduramento das superfícies, com limpezas úmidas e quentes, através de mangueira ou vaporeto  Raspagem das camadas de gordura incrustadas em tampos e grelhas dos fogões, coifas etc  Retirada do excesso de poeira  Limpeza detalhada de equipamentos, (masseiras, sanduicheiras, espremedores de frutas, descascador de legumes, máquina de lavar pratos e outros) TÉCNICAS DE CONTROLE NÃO QUÍMICO
  • 33. Organização e manejo do ambiente  Reposicionamento de equipamentos  Descarte de mobílias, equipamentos e outros materiais inservíveis  Estocagem de materiais de acordo com as normas sanitárias  Uso de cantoneiras de alumínio em junções de paredes, de azulejos ou de alvenaria  Eliminação de pontos de vazamento de água TÉCNICAS DE CONTROLE NÃO QUÍMICO
  • 34.  Retirada de baratas através de aspirador de pó  Retirada de baratas através de armadilhas cola (estações de monitoramento)  Vedação ou selagem de fendas e frestas com silicone, cimento ou massa de vidraceiro  Vedação de vãos de pés tubulares de mesas e cadeiras  Solicitar a colocação de ralos sifonados ou com fecho hídrico, borrachas nas portas de acesso a área externa, telamento de janelas e vãos etc CONTROLE MECÂNICO
  • 35.  O controle químico é mais uma ferramenta do MIP  Um controle onde os manejos físicos, ambientais, mecânicos e culturais venham sendo feitos de maneira correta levam a uma dependência mínima do controle químico para o sucesso deste controle  Com isso, o uso de praguicidas deveria ser em quantidades bem pequenas e apenas em locais específicos CONTROLE QUÍMICO O QUE ESTA ERRADO NESTA IMAGEM?
  • 36.  Os inseticidas líquidos são bastante usados para controle de baratas, no entanto é preciso avaliar muito bem a espécie a ser combatida, o nível de infestação e as características do ambiente INSETICIDAS LÍQUIDOS
  • 37.  Aplicação em ambientes infestados onde as lavagens são constantes, e não haja necessidade de deixar residual  Pode-se utilizar a mistura de um fulminante com um desalojante  Podem ser aplicados localmente com pulverizador e bico agulha ou cone (jato fino)  O uso de piretróides isoladamente PRODUTOS FULMINANTES
  • 38.  Recomendados para áreas externas, bueiros, ralos e alguns ambientes internos  Não é recomendado para áreas acarpetadas ou onde o piso seja escuro, (deixa uma camada esbranquiçada)  A aplicação é feita geralmente utilizando-se a técnica de barreiramento ou pontual, dependendo do caso  São eficazes para controle de Periplaneta americana em rede de esgoto, porões, áreas cimentadas e outras devido ao seu alto poder residual PÓ MOLHÁVEL (PM)
  • 39. São recomendados para áreas sensíveis como hospitais, áreas de governança de hotéis (quartos), e interior de residências Sua aplicação é feita geralmente utilizando-se a técnica de barreiramento PRODUTOS MICROENCAPSULADOS
  • 40. São produtos líquidos que atuam sobre as formas jovens, provocando uma deformação no desenvolvimento das ninfas ou ao impedimento de sua troca de pele o que acaba por levar o inseto à morte INIBIDORES DE CRESCIMENTO
  • 41.  São produtos com características de alta fulminância e baixa residualidade  Recomendados para áreas de manipulação de alimentos infestadas por Blattella germanica  Sua aplicação é localizada e deve ser feita com um bico extensor diretamente nos locais de abrigo ou foco de baratas  A sua utilização deve ser cercada de alguns cuidados como:  Não aplicar em locais onde haja risco de centelha ou chama, e equipamentos elétricos AEROSOL
  • 42.  São utilizados para controle de infestações em motores e painéis elétricos, conduites etc  Não aplicar excesso de produto, (repelência dano aos equipamentos)  A sua aplicação geralmente é feita com polvilhadeira manual PÓ INSETICIDA
  • 43.  Matam o inseto por desidratação  Dentre os PD podemos destacar o ácido bórico, a sílica gel, a terra diatomácea  A aplicação é feita com polvilhadeira  O pó deve ficar com uma camada fina e uniforme nas superfícies  As áreas recomendadas são por baixo e/ou por trás de mobílias ou equipamentos (armários, gabinetes, geladeiras, freezers, fogões e etc)  Não realizar aplicação com este tipo de produto sobre áreas ou superfícies onde haja manipulação de alimentos PÓ DESSECANTE (PD)
  • 44.  Aplicadas localizadamente, uso em estações de iscagens  A maioria das iscas são sensíveis a áreas úmidas (o contato com água remove o produto do local aplicado, dilui e diminui a efetividade da mesma)  Sua aplicação deve ser seguida de um bom programa de sanitização do meio ISCAS
  • 45.  A sua aplicação deve ser feita diretamente dentro de frestas e fendas onde hajam esconderijos para baratas  Neste caso não há necessidade de se utilizar estações de iscagens  Locais onde possam representar esconderijos potenciais ou perto destes também deve ser aplicado o produto ISCAS
  • 46.  O monitoramento tem o intuito de acompanhar a eficácia das estratégias utilizadas, redimensionamento se for necessário ou até mudanças  São feitas visitas mensais ao cliente para efetuar vistorias visuais e check- lists com os responsáveis de cada setor  O monitoramento por armadilhas cola (estações de monitoramento)  A contagem periódica das armadilhas poderá, inclusive, dar subsídios para avaliação e montagem de gráficos de controle MONITORAMENTO
  • 48. CURIOSIDADES  Um casal de baratas, no período de 1 ano, pode gerar até 100 mil descendentes, sendo que nos países tropicais esse número é facilmente ultrapassado  A barata tem 350 milhões de anos de existência, sendo que o homem que assumiu posição bipedal data de 8 ou 9 milhões de anos atrás  Segundo um levantamento realizado em São Paulo, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas, há 200 baratas / habitante, na grande São Paulo  Não existe, na química fina internacional, qualquer produto que seja permeável à ooteca (“bolsa” que contém os ovos), razão básica pela qual deve-se obedecer ao período de tratamento estabelecido em cronograma, para que se possa atingir os novos indivíduos nascidos dos ovos
  • 49. CURIOSIDADES  As baratas são onívoras, são capazes de ingerir qualquer tipo de alimento, sendo responsáveis por curto circuitos e até incêndios, são vetores que disseminam bactérias, fungos, vírus, helmintos e protozoários patogênicos, causadores de enfermidades (conjuntivites, gastrenterites, infecções urinárias, toxinfecções alimentares, gangrena gasosa, infecção de ferimentos, pneumonias, alergias, verminoses, micoses, amebíase, giardíase, poliomielite, hepatite, entre outras), além de suas secreções danificarem as leituras nos discos de computadores  Blatella germanica = “baratinha de cozinha ou de madeira”, também é conhecida como “francesinha ou paulistinha”, devido as faixas longitudinais claras e escuras que possui em seu dorso lembrando as respectivas bandeiras
  • 50. CURIOSIDADES  A Blatella germanica é a espécie de mais difícil controle, pois há muito tempo convive com o homem, próximo à sua fonte de alimentação, criando tolerância a diversos inseticidas. Devido as suas proporções é capaz de esgueirar-se por qualquer fenda, suas ninfas completam o seu desenvolvimento em menor tempo (36 dias para ir do estágio de ovo à adulta), sua ooteca possui maior número de ovos, em 1 ano (tempo médio de vida), pode gerar até 100 mil descendentes  A Periplaneta americana = “barata de esgoto” possui tempo médio de vida de 2,5 anos, produzindo até 800 descendentes  As baratas infestam cozinhas e banheiros devido à elevada temperatura e umidade encontradas nesses ambientes, principalmente em torno de equipamentos geradores de calor (geladeiras, freezers) e sob pias, próximas dos encanamentos
  • 51. CURIOSIDADES  Para cada barata que se vê a luz do dia, existem em média 50 escondidas, pois passam até 75% do seu tempo abrigadas em seus esconderijos  A barata pode viver até 15 dias sem água ou alimento e 30 dias somente com água proveniente da evaporação, obtida pela cocção dos alimentos  As baratas tem dispersão passiva podem adentrar no ambiente transportadas junto às embalagens  As fezes das baratas, assim como fragmentos de asas ou pernas contém substâncias alergênicas, ao serem inspiradas, servem de estopim para essas crises  Por exemplo a doença conhecida como "sapinho" tão comum em crianças, pode ser um tipo de herpes causado pela passagem de uma barata no local, herpes blattae
  • 52. CURIOSIDADES  Existem cerca de 4 mil espécies de baratas, mas apenas 1% são pragas domésticas e industriais  As pernas compridas da barata de esgoto, permitem que ela alcance grandes velocidades, chegando até 2,65 km / h  As pernas de trás das baratas são mais altas em decorrência de sua adaptação à fuga de inseticidas deixados sobre pisos
  • 53. FIM Treinamento desenvolvido pelos Departamentos Técnico e de Comunicação da Astral Franqueadora

Editor's Notes

  1. Colocar uma barata
  2. Barata escondida
  3. Fazer um novo ciclo ou encontrar um na internet
  4. Ambiente sujo e imagem de ninfa
  5. Colocar uma imagem de ´periplaneta e potra de blattella
  6. Foto de blattella
  7. Foto de periplaneta
  8. Retirar a moldura da imagem
  9. Foto de uma cozinha
  10. Foto de aplicação ou com pulverizador ou com atomizador
  11. Foto de aplicação em rodapé
  12. Foto de um hotel e de um hospital
  13. Aplicação de aerosol
  14. polvilhamento
  15. Foto de aplicação
  16. Planta de anúncio imobiliário