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COLETIVA III
EPIDEMIOLOGIA




      Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
O conhecimento da situação epidemiológica de
uma população a cerca de um determinado
problema (objeto).

É fundamental para o planejamento e para e
execução de ações.

Sendo a epidemiologia o estudo ordenado das
causas e efeitos biológicos e sociais das
patologias em populações humanas, onde a
comunidade (coletivo) é a unidade de interesse.
                      Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Tipos de Estudos
-Descritivo: Este tipo de estudo relata sobre a
  distribuição e a intensidade de uma determinada
  doença ou problema em uma população.

- Analítico: Este tipo de estudo além de descrever
  a situação, formula e testa hipóteses, pois inclui
  os mecanismos associados com a ocorrência,
  tratamento e prevenção da patologia.




                         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
-ESTUDO EXPERIMENTAL            (ENSAIO   CLÍNICO
  RANDOMIZADO)

 Parte-se da “causa” em direção ao “efeito”.

 Os participantes são colocados “aleatoriamente”
 para formar os grupos: o de estudo e o de

    controle, objetivando formar grupos com
 características semelhantes.

  Procede-se a intervenção em apenas um dos
 grupos (o de estudo), o outro (controle) serve

 para comparação dos resultados.
No “ensaio clínico randomizado” procura-se
verificar a incidência de casos, nos grupos de

expostos e não-expostos.



A relação entre os grupos é expressa pelo risco
relativo,    exposição(causa),   doença(efeito),
exposição.
VANTAGENS


 Alta credibilidade como produtor de evidências
 científicas; não há dificuldade de grupo controle,
 há determinação da cronologia dos eventos; a
 interpretação dos resultados é simples e etc.
DESVANTAGENS


 Por questões éticas muitas situações não podem
 ser estudadas por este método; possibilidade de
 perdas e recusas por parte das pessoas
 pesquisadas;   necessidade   de   manter    uma
 estrutura   administrativa   e    técnica   bem
 preparada, tendo custo, em geral,elevado etc.
-ESTUDO DE COORTE

 Semelhante aos ensaio clínico randomizado, pois
 também parte-se da “causa” em direção ao
 “efeito”. A diferença é que neste caso, não há
 alocação aleatória da “exposição”.

  Os grupos são formados por “observação” das
 situações na vida real.
No estudo de coorte faz-se a mesma
 comparação    que   no     ensaio   clínico:
 incidência de casos, nos grupos de
 expostos e não-expostos.
VANTAGENS
Produz medidas diretas de risco (risco relativo);
 alto poder analítico; simplicidade do desenho;
 facilidade de análise; não há problemas éticos
 quanto a decisões de expor as pessoas a fatores
 de risco; a cronologia dos eventos é facilmente
 determinada; muitos desfechos clínicos podem
 ser investigados etc.
DESVANTAGENS
  Inadequado para doenças de baixa freqüências
 (pois teria que ser acompanhado um grande
 contingente de pessoas); alto custo relativo,
 longo tempo de acompanhamento; vulnerável a
 perdas; pode ser afetado por mudanças de
 critérios    diagnósticos,   por    mudança
 administrativas
Por mudança nos grupos (indivíduos
que mudam de hábitos) devido ao longo
tempo de seguimento, presença de
variáveis confundidoras etc.
-ESTUDOS DE CASO - CONTROLE

   A investigação do tipo caso-controle parte do
 “efeito”   para   chegar     as   “causas”.       É
 portanto,uma pesquisa etiológica retrospectiva.

 No estudo de caso-controle o cálculo é inverso
 em relação aos estudos anteriores (ensaio clínico
 e coorte): busca-se quantificar a proporção de

 expostos, nos grupos de casos e de controles.
Neste tipo de investigação, o risco relativo é
estimado pelo cálculo do odds ratio, também
denominado “razão dos produtos cruzados”.
Vantagens
Baixo custo relativo; alto potencial analítico;
 adequado para estudar doenças raras, os
 resultados são obtidos rapidamente etc.
Desvantagens


Dificuldade de formar o grupo controle; vulnerável
 a inúmeros viéses (seleção) os cálculos das
 taxas    de   incidência   não   pode   ser    feito
 diretamente (o pesquisador que determina o
 número de casos a estudar) e o risco tem que
 ser     estimado   indiretamente   (odds      ratio);
 complexidade analítica etc
ESTUDO TRANSVERSAL

 Neste estudo “causa” e “efeito” são detectados
 simultaneamente. Somente a análise dos dados
 é que permite identificar os grupos de interesse,
 os “expostos”, os não-expostos”, os “doentes” e
 os “sadios”, de modo a investigar a associação
 entre exposição e doença.
A associação é feita como no risco relativo,
 porém denomina-se razão de prevalência
 (relação   entre   a   prevalência   entre
 expostos e entre não-expostos); pode ser
 feito o cálculo também pelo odds ratio.
VANTAGENS

  Baixo custo; alto potencial descritivo
 (subsídio      ao      planejamento       de
 saúde);simplicidade     analítica;   rapidez;
 objetividade   na     coleta   dos    dados;
 facilidade de obter amostra representativa
 da população
DESVANTAGENS

Vulnerabilidade a viéses (especialmente de
 seleção);baixo poder analítico(inadequado
 para   testar   hipóteses   causais);    os
 pacientes   curados   ou    falecidos   não
 aparecem na amostra o que mostra um
 quadro incompleto da doença (viés da
 prevalência)
• Índices
    São unidades de medidas utilizadas para se
 mensurar os problemas de saúde oral de uma
 determinada     comunidade,                podendo                  ser
 definidos como coeficientes que servem de
 indicadores da freqüência com que determinada
 patologia   e   eventos      se          repetem                   numa
 comunidade.


                      Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Cada índice deve estar adaptado às
características da patologia a ser medida,
cabendo aqui salientar que não existe apenas
um índice para cada patologia e sim vários
índices que podem ser utilizados para a
mensuração de um mesma patologia.
• Índices

Johnson ( 1950) e Striffler et al. (1983)

    Definiram alguns critérios necessários
 para que um índice seja útil, como
 indicador de uma determinada patologia,
 como:



                      Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Índices
• - Pertinência: Deve haver uma relação entre o
  índice utilizado é a patologia que esta sendo
  avaliada.

• - Confiança: É necessário que o índice utilizado
  em um determinado levantamento mantenha
  sua validade quando submetido a tratamento
  estatístico, o que permite se obter conclusões
  com certo grau de confiança.



                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Índices
• Significado: O índice deve ser capaz de
 transmitir uma idéia significativa, daquilo que
 pretende medir.

• - Clareza, simplicidade e objetividade: O
 avaliador (examinador) têm que ser capaz de
 memorizar as regras e os critérios do índice a
 ser utilizado, afim de que possa aplicá-lo de
 forma natural.



                       Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Índices

• Validez: O índice escolhido deve medir
  exatamente aquilo que se deseja verificar.

• - Sensibilidade: O índice deve ser capaz de
  detectar de forma razoável pequenas variações.




                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Índices

• - Aceitabilidade: O índice não deve causar
 incômodo ou dor as pessoas examinadas.




                     Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Índices

  O índice deve apresentar uma descrição clara
 do método de exame, pois quanto mais simples
 for a sua metodologia de exame, maior será o
 número de pessoas que poderão ser
 examinadas com igual esforço e menor grau de
 diferença (viés) entre os examinadores.

   O erro entre examinadores aumenta à medida
 que qualidades subjetivas (habilidade e
 julgamento) são utilizadas como método
 auxiliares de diagnóstico. (Russell, 1956).

                      Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Índices
     Quanto ao erro intra examinadores estes
 aumentam a medida que qualidades subjetivas,
 como habilidade, experiência, julgamento, são
 necessários, dificultando a reprodução dos
 resultados   alcançados    por     um   único
 examinador.




                      Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Calibração:


Determinação da precisão e consistência entre os
  examinadores para padronizar os procedimentos
  e ganhar confiabilidade nos achados anotados.

Estudo Piloto:
Uma amostragem de um estudo planejado usando
  uma pequena amostra para pre testar um
  instrumento , ação ou questionário.
Placebo:


Uma substância inativa ou preparação sem valor
 terapêutico intrínseco, usado no controle de
 estudos de pesquisas em uma forma idêntica na
 aparência ao material a ser testado.

Triagem:
Breve avaliação    inicial   e   classificação   das
  necessidades .
Instrumento de coleta de dados


• Elaboração

• Aplicação

• Validação
Tipos de Instrumentos de Coleta de dados


• Questionário

• Formulário

• Entrevista: Estruturada
               Semi – estruturada
               Aberta
Comite de Ética em Pesquisa - CEP

• As  características e atribuições dos
 Comitês de Ética em Pesquisa no Brasil
 estão contidas na Resolução 196/96 do
 Conselho Nacional de Saúde. Os Comitês
 de Ética em Pesquisa deverão ser
 credenciados pela Comissão Nacional de
 Ética em Pesquisa (CONEP).
SISNEP – Sistema Nacional de Informação
sobre Ética em Pesquisa

• É um sistema de informações via internet
 sobre pesquisas envolvendo seres
 humanos.
• Os usuários desta nova ferramenta são

  -Os pesquisadores

  - Os Comitês de Ética em Pesquisas (CEPs)

  - A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
  (CONEP)

  - A população em geral.
CONEP


Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

 Esta ligada ao Coselho Nacional de saúde.

 Criada pela Resolução do CNS 196/96
Principal atribuição

   O exame dos aspectos éticos das
pesquisas que envolvem seres humanos.

Como missão
 Elaborar e atualizar as diretrizes e normas
para a proteção dos sujeitos de pesquisa e
coordenar a rede de Comitês de Ética em
Pesquisa das instituições.
ATRIBUIÇÕES
  Avaliar e acompanhar os protocolos de
pesquisa em áreas temáticas especiais
como: genética e reprodução humana;
novos equipamentos; dispositivos para a
saúde; novos procedimentos; população
indígena; projetos ligados à biossegurança
e como participação estrangeira.
    A CONEP também se constitui em
instância de recursos para qualquer das
áreas envolvidas
Exame Clínico




     Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• PREVALÊNCIA:
• É a quantidade de uma determinada
    patologia existente em um determinado
    momento em uma comunidade.
•   INCIDÊNCIA:
•   É a quantidade de novas medidas produzidas
    ou modificadas num intervalo de tempo.
•   INCREMENTO ANUAL:
•   É a incidência num período de tempo.




                       Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Exemplo:
• Em 1970 em Belém, a prevalência de cárie
  era de 10.000 ocorrências, em 1990 passou
  para 40.000 ocorrências. Calcule:
• Prevalência 1? 10.000
• Prevalência 2? 40.000
• Incidência? Ia = P2-P1 = 40.000 – 10.000 =
  30.000
• Incremento anual? Ia / Pt = 30.000/ 20 = 1.500
  novos casos ano




                       Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• PERCENTUAIS E MÉDIAS
• Em um levantamento podemos calcular o
    percentual e a média de cada evento.
•   Exemplo: Em um levantamento realizado na
    Vila Sorriso no ano de 2000 foram avaliadas
    1800 adultos com idade variando entre 21 e
    45 anos. Os dados deste levantamento
    mostraram o seguinte quadro: dentes
    cariados      100;     dentes     obturados
    (restaurados) 200; dentes extraídos (300).
    Calcule o percentual de cada evento e a
    média de cada evento.

                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Percentuais:
 CPO-D_________100%
   C __________X
 600__________100%
 100__________X
  X= 100 x 100 = 16,66666 = 16,67%
       600




                     Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Médias:
Cariado = Total do evento _________
           No. de pessoas examinadas

Cariado = 100/ 1.800 = 0,0555 = 0,05




                       Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Índices odontológicos




           Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
CPO-D (Klein & Palmer, 1937)

• Este índice mede o ataque de cárie dental à
    dentição permanente. C (cariado), P (perdido)
    onde se inclui os dentes extraídos e os
    dentes com extração indicada, O (obturado),
    D ( dente) que é a unidade de medida deste
    índice.
•   As ocorrências perdidos e obturados
    representam a história passada, já as
    ocorrências cariados e com extração
    indicada representam a história presente.
                         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• ceo-d (Klein & Palmer, 1937)

• É o correspondente ao CPO-D na dentição
 decídua, sendo que neste índice se inclui no
 levantamento apenas os dentes c (cariados),
 e (com extração indicada), uma vez que é
 difícil de se separar de forma confiável os
 dentes que perdidos por cárie dos que foram
 perdidos     pelo   processo   natural    de
 esfoliação, o (obturados).



                     Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Durante o levantamento epidemiológico
    deve-se levar em conta os seguintes
    critérios:
•   - O dente é considerado presente quando
    qualquer parte de sua coroa clínica tiver
    atravessado a mucosa gengival;

• - na presença de um dente decíduo e um
    permanente ocupando o mesmo espaço
    considerar o permanente;



                       Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• -No caso de dúvida entre hígido e cariado
 considerar hígido;

• - No caso de dúvida entre restaurado e
 cariado considerar restaurado;

• -No caso de dúvida entre cariado e extração
 indicada considerar cariado.



                      Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• CPO-S ( Who,1979)
• É um índice que mede a ocorrência de cárie
 tendo como unidade de medida a superfície
 dentária, desta forma nos dentes anteriores
 ( de canino a canino) temos 4 superfícies.

• Nos dentes posteriores (de pré-molar a
 molar) cinco superfícies. Este índice é
 utilizado em áreas de baixa prevalência de
 cárie em decorrência se sua maior
 sensibilidade.



                     Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• ceo-s (Who, 1979)

• O ceo-s é o correspondente do CPO-S na
 dentição decídua considerando-se apenas
 dentes cariados, com extração indicada e os
 obturados, não se considera os perdidos
 pois é difícil se verificar de forma precisa se
 a perda foi por cárie ou em decorrência do
 processo fisiológico normal.




                       Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Índice Simplificado de Viegas (Viegas, 1969)

• Neste índice avalia-se os elementos 11,21 e
    46, aplicando-se aos resultados equações de
    regressão múltipla para se estimar o CPO-D
    total por idade.

• Codificação: Zero espaço vazio;
•                Um dente cariado, perdido ou
    obturado;
•               Dois dente hígido


                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Limitações: Não é possível se medir os
    componentes do CPO-D.
              Menor precisão dos dados.
•   Vantagens: Menor custo.
              Menor tempo de exame.
                       Menor Erro intra e inter
    examinadores.




                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Índice de Higiene Oral Simplificado
           IHOS
Greene e Vermillion – 1964
• Definição:
• Objetivos:
• -Verificar a existência de placa e ou tártaro na
  superfície vestibular dos elementos dentários de
  número 11; 31; 16 e 26 e na superfície lingual
  dos elementos 36 e 46.
• - Na ausência de um elemento substituímos por
  outro elemento do mesmo grupo.
• - Apenas os elementos totalmente erupcionados
  são considerados.

                            Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Metodologia:

• A cada superfície selecionada é atribuído
 um código que varia de Zero a Três para
 placa e para o tártaro.

• -O exame é realizado com o auxílio de
 espelho bucal e sonda exploradora.

• -O índice médio individual só pode ser
 estabelecido na presença de pelo menos
 dois elementos, sendo o resultado a soma
 dos códigos de cada elemento dividida pelo
 total de dentes examinados.

                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Metodologia:

• Existe um sub-índice para a placa e um
 sub-índice para o tártaro, sendo o IHOS a
 soma dos dois sub-índices.

• No caso de levantamos de soma o índice
 de cada indivíduo e se divide pelo total de
 pessoas examinadas.



                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Codificação
• Critérios para a Placa:
• ZERO - Inexistência de placa e indutos.

• HUM – Placa cobrindo não mais de 1/3 da
  superfície     ou      somente                        indutos
  generalizados.

• DOIS – Placa cobrindo mais de 1/3, porém,
  menos de 2/3 da superfície dental.


                          Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Codificação
• Critérios para a Placa:

• TRÊS – Placa cobrindo mais de 2/3 da
  superfície dentária.

• X – Dente índice e substituto inexistente.




                            Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Codificação
• Critérios para o tártaro:
• ZERO – Inexistência de tártaro

• HUM – Tártaro supra-gengival em não mais
 de 1/3 da superfície exposta.

• DOIS – Tártaro supra-gengival cobrindo mais
 de 1/3, porém, não mais que 2/3 da superfície
 exposta.


                          Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Codificação
• Critérios para o tártaro:
• TRÊS – Tártaro supra-gengival cobrindo
  mais que 2/3 da superfície da coroa do
  elemento dentário ou uma faixa contínua e
  espessa de tártaro sub-gengival.

• X – Dente índice e substituto inexistente.




                           Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Classificação:

• IHOS entre: ZERO e HUM - Higiene oral
 satisfatória
                 1,1      e   2          - Higiene oral
 regular

                 2,1    e     3       - Higiene oral
 deficiente
                 3,1 ..........        – Higiene oral
 péssima

                                  Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Exemplos:
• Dente 11 código 1 e 0
• Dente 16 código 3 e 2
• Dente 36 código 1 e 1
• Dente 46 código x e x
• Dente 31 código 2 e 1
• Dente 26 código 3 e 2
• Índice de placa = 1+3+1+2+3 = 2
                       5
• Índice de tártaro = 0+2+1+1+2 = 1,2
                         5
• IHOS = 2+1,2= 3,2 higiene oral péssima.

                          Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
•   Dente 11 código 2 e 3
•   Dente 16 código 3 e 2
•   Dente 36 código 1 e 0
•   Dente 46 código 2 e 0
•   Dente 31 código 2 e 0
•   Dente 26 código 2 e 2
•   Índice de Placa = 2+3+1+2+2+2 = 2
•                         6
•   Índice de Tártaro = 3+2+0+0+0+2 = 1,17
•                           6
                         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
IHOS = 2 + 1,17 = 3,17
Higiene oral péssima




                         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
ÍNDICE DE PERFORMANCE EM
 HIGIENE DO PACIENTE – PHP




               Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Podahadley e Haley - 1968
• Definição:
• Objetivos:
• - É um índice específico para placa

• - Os elementos dentários utilizados
 são: 11; 31; 16; 26; 36 e 46




                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Metodologia:
• - A superfície dentária e dividida em 5 partes.

• - Soma-se os códigos das sub-divisões e
  dividi-se por cinco obtendo-se desta forma o
  índice do dente.

• - Para se obter o índice do indivíduo soma-se
  os índices dos dentes e dividi-se pelo
  número de dentes examinados.




                            Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Codificação:

• ZERO – Se não houver placa

• HUM – Se houver placa

• Exemplo:

• Dente 11 códigos: 1+0+1+0+1 = 0,6
                      5



                          Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Dente 31 códigos: 0+1+1+1+1 = 0,8
                        5
•   Dente 16 códigos: 1+1+0+0+0 = 0,4
                       5
•   Dente 26 códigos: 1+1+1+1+1 = 1
                       5
•   Dente 36 códigos: 0+0+1+0+0 = 0,2
                        5




                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Dente 46 códigos: 1+1+1+0+0 = 0,6
                       5
•   PHP = 0,6+0,8+0,4+1+0,2+0,6 = 0,6
                  6




                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
ÍNDICE GENGICAL - IG




              Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Loe e Silness – 1963
• Definição:
• É um índice específico para análise das
  condições de saúde dos tecidos gengivais.

• Utiliza-se dos seguintes elementos dentários
 16; 12; 24; 36; 32 e 44 sendo estes divididos
 em quatro faces mesial, distal, lingual ou
 palatina e vestibular, atribuindo-se um valor
 para cada face.



                          Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Codificação:
• ZERO – Ausência de inflamação. Gengiva
 uniformemente rosada. Aspecto de casca de
 laranja.

• HUM – Inflamação leve, com pequena
 modificação na cor e textura gengival.

• DOIS - Inflamação moderada. Gengiva
 moderadamente       avermelhada,                              com
 sangramento sob estímulo.

                         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Codificação:
• TRÊS   – Inflamação severa. Gengiva
 nitidamente avermelhada, hipertrófica, com
 tendência ao sangramento espontâneo.




                        Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
•   Metodologia:
•   - Soma-se os códigos de cada dente e dividi-
    se por quatro, obtendo-se desta forma o IG
    de cada elemento dentário.

• - O IG individual é obtido pela soma dos
    índices de cada dente dividido pelo número
    de dentes examinados.




                            Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Desvantagem:

- Estabelecer o limite entre cada estágio.




                            Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Exemplo:
• Dente 16 códigos: 0+1+1+0 = 0,5
                       4
• Dente 12 códigos: 1+1+1+1 = 1
                       4
• Dente 24 códigos: 0+0+0+0 = 0
                       4
• Dente 36 códigos: 1+2+1+1 = 1,25
                      4
• Dente 32 códigos: 1+2+1+1 = 1,25
                      4
• Dente 44 códigos: 1+1+1+1 = 1
                      4
• IG = 0,5+1+0+1,25+1,25+1 = 0,75
                   6




                                     Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• ÍNDICE DE DENTES FUNCIONAIS (IDF)

      Este índice considera a agregação de
 dentes hígidos e de dentes restaurados,
 considerando estes também como sadios.
 Estes recebem pesos iguais com base que
 na prática exercem funções equivalentes.

        IDF= O + H
               N




                       Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Ex: Num grupo de 100 crianças de 12 anos,
 foram examinados um total de 2.800 dentes e
 encontrou-se o seguinte quadro 2.300
 hígidos, 200 restaurados, 50 extraídos e 250
 cariados. Calcule.

      IDF= 200 + 2.300 = 25
               100




                          Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• FLUOROSE DENTAL ou ÍNDICE de DEAN
            A fluorose dental se caracteriza
 clinicamente pela presença de estrias
 esbranquiçadas, geralmente horizontais e
 translúcidas, no esmalte, sendo causada
 pela ingestão excessiva de flúor no período
 de calcificação dos dentes. Geralmente é
 bilateral e simétrico, ocorrendo em diversos
 ou mesmo em todos os dentes. Os mais
 afetados são: segundos molares, pré-
 molares, incisivos superiores, caninos,
 primeiros molares.

                         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
• Codificação:
- Normal: ( 0) O esmalte se apresenta com sua
 translucidez usual.

- Questionável: (1) O esmalte revela pequena
 diferença em relação a translucidez normal,
 com ocasionais manchas esbranquiçadas.

- Muito Leve: (2) Áreas esbranquiçadas opacas,
  pequenas          manchas        espalhadas
  irregularmente     pelo   dente   que   não
  comprometem 25% da superfície.

                          Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
-Leve: (3) A opacidade é mais extensa mas não
  envolve mais que 50% da superfície.

- Moderada: (4) Todo esmalte dentário esta
  afetado.  Há   manchas   castanhas   ou
  amareladas.

- Severa: (5) A hipoplasia esta generalizada e a
  própria forma do dente pode ser afetada. O
  sinal mais evidente é a presença de
  depressões no esmalte que parece corroído.

                           Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Σ (fg)
 N




         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
Ex: Em um levantamento foi encontrado o
  seguinte quadro: 50 pessoas sem nenhuma
  alteração de fluorose, 20 com uma fluorose
  questionável, 35 com uma fluorose leve, 05
  com uma fluorose muito leve, 07 com uma
  fluorose leve e 02 com uma fluorose
  moderada e 01 com fluorose          severa.
  Calcule.




                         Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
CARIE DENTÁRIA E NECESSIDADE DE
TRATAMENTO

Cárie Dental

O dente é considerado presente quando qualqer
 de suas partes puder ser tocada ou for visivel
Criterios de diagnóstico da coroa
0- Higido

1- Cariada

2- Restaurada e cariada

3- Restaurada sem cárie
4 – Dente perdido devido a cárie

5-Dente perdido por outro motivo

6- Selante de fissura

7- Apoio de uma pronte

8- Dente não erupcionado

T,T – Trauma/Fratura
9- Não informado



Criterios de diagnóstico da raiz

0- Higida

1- Cariada

2- Restaurada e cariada
3- Restaurada sem cárie

7- Implante

8- raiz não exposta

9- Não informado
Necessidade de Tratamento
Este registro deve ser feito em conjunto com o
  registro anterior da coroa e da raiz

Codificação:

0- Nenhum tratamento

1- Restauração de uma superfície

2-Restauração de 2 ou mais superfícies
3- coroa por qualquer razão

4- Faceta estética

5-Tratamento pulpar e restaurador

6- Extração

7- Remineralização de mancha branca

8- Selante
9- Sem informação
CPI – Indice Periodontal Comunitário

   Avalia as condições periodontais quanto à
 higidez, sangramento e a presença de calculo ou
 bolsa.
  Utiliza a sonda da OMS
CPI - Metodologia
- A boca é dividida em sextantes
 18 a 14
 13 a 23
 24 a 28
 38 a 34
 33 a 43
 44 a 48
É necessário um mínimo de dois dentes por
  sextante sem comprometimento
- Não se considera o terceiro molar na faixa de 15
  a 19 anos.

Dentes Índices
Até 19 anos: 16,11, 26,36,31,46
20 anos ou mais: 17,16,11,26,27,37,36,31,46,47
CPI codificação
SANGRAMENTO:
0 – Ausência
1- Presença
X- sextante excluido
9- Não examinado

Calculo Dentário:
Bolsa Periodontal
0- Ausência
1- Presença de bolsa rasa – quando a marca preta
  da bolça fica parcialmente coberta
2- Presença de bolça profunda
X- Sextante excluido
9- Não examinado
PIP- Índice de Perda de Inserção
                 Periodontal

Permite avaliar as condições de inserção
  periodontal.
Utiliza os mesmos sextantes e dentes índices do
  CPI
Utilizado na faixa etária de 65 a 74 anos
PIP codificação
0- Perda de incersão entre 0 e 3 mm
1- Perda de incersão entre 4 e 5 mm
2- Perda de incersão entre 6 e 8 mm
3- Perda de incersão entre 9 e 11 mm
4- Perda de incersão de 12 mm ou mais
X – Sextante excluido
9- Não examinado
ÍNDICE DE PLACA – IPI
 ( Silness e Loe 1964)

• Neste índice utilizamos os seguintes
 elementos 16,12,24,36,32,44

• Este índice mede a espessura da placa
ÍNDICE PERIODONTAL – IP
    ( Russell 1967)

• É o mais difundido índice utilizado para
    levantamento epidemiológico relativo à doença
    periodontal.
•   Vantagens
•   Facilidade de uso
•   Confiabilidade – redução de diferenças intra e
    inter examinadores.
ÍNDICE PERIODONTAL – IP


• Índice misto, pois mede a fase reversível e a
    presumivelmente irreversível da doença
    periodontal.
•   Utilizam todos os elementos dentários presentes
    na cavidade oral.
•   Recomendados pela OMS.
Codificações:
• Negativo inexiste inflamação ou perda de função
  devido à destruição dos tecidos de suporte
  dental – código ZERO
• Gengivite leve inflamação da gengiva livre não
  circunscrevendo a coroa dentária código HUM
• Gengivite inflamação que circunscreve
  totalmente o dente, mas não há ruptura
  aparente da inserção epitelial- código DOIS
• Gengivite com formação de bolsa a inserção
    epitelial esta rompida, dente firme sem
    mobilidade – código SEIS
•   Destruição avançada com perda da função
    mastigatória – código OITO
Metodologia

• O IP médio de cada pessoa é obtido pela soma
    dos valores atribuídos a cada dente dividido pelo
    numero de dentes examinados
•    Para o IP de um grupo é feita a soma do IP
    individual dividido pelo numero de pessoas
    examinadas.
Exemplo

Individuo com 28 dentes sendo 8 elementos com o
  código zero; dez elementos com o código dois;
  cinco elementos com o código hum e cinco
  elementos dentários com o código seis.

IP individual= 8 x 0 + 10x2 + 5x1 + 5x6 =
                            28
20 + 5 + 30 = 1,96
       28
• ÍNDICE DE MÁ OCLUSÃO

Prevalência e Incidência
• Baseado na classificação de Angle
• Vantagens:
• Rápido; usado para inquéritos epidemiológicos;
  confiabilidade e praticidade bom.
Desvantagem:
• Não indica as necessidade de tratamento
Análise dos modelos

• Baseado na análise através do “Pantógrafo de
  Stanton”.

Vantagens:
• Define o tratamento de análise precisa
• Desvantagens:
• Muito detalhado; muito tempo gasto.
Antropométrico Vivo

• Análise pelo Headspaper ou pela radiografia
    cefalométrica

Vantagens:

•   Nenhuma
•   Desvantagens:
•   Necessidade de um ortodontista perito
Necessidades Clínicas

• Baseado no tempo necessário para tratamento
  ortodôntico e na necessidade mínima de
  tratamento.

Vantagens:
• Define a necessidade de tratamento de um
  segmento da população.
• Desvantagem:
• Não é quantitativo
Radiografia Cefalométrica
• Baseado em mensuração feitas sobre radiografia
  do crânio e análise detalhada.

Vantagens:
• Define a má oclusão precisamente e
  quantitativamente
• Desvantagem:
• Tempo e custo.
Numero de dentes em má oclusão por
  pessoa
• Baseado na contagem de dentes em má
  oclusão encontrado em cada pessoa.
• Vantagens:
• Não necessita de um ortodontista; não depende
  de nenhum classificação ortodôntica.
Desvantagem:
• Não define o tipo de má oclusão nem o
  tratamento.
Determinação Clínica

• Baseada na análise do Ortômetro Facial ( pontos
  no perfil facial) indica o grau de má oclusão.

Vantagem:
• Simples
• Desvantagem:
• Não define a necessidade de tratamento.
Índice HLD

Análise das seguintes situações:
*Overjet
*Overbite
*Protusão mandibul
*Mordida aberta
*Erupção ectópica dos dentes anteriores
*Apinhamento anterior
*Lábio lingual spread
*Defeitos graves
ÍNDICE PARA FENDAS ORAIS

• Proporção de casos para 1000 nascidos
 vivos.
ÍNDICE PARA CÂNCER



• Coeficiente de morbidade e mortalidade.
ÍNDICES DE CÁRIE
Índice Knustson
• Representa a porcentagem de indivíduos que
  apresentam sinais presentes e passados de
  ataque pela cárie.
• Divide os indivíduos em dois grupos: CPO = 0
  são imunes à cárie
• CPO > 1 são os que já tiveram cárie
Índice Knustson

• Sendo a separação por idade essencial uma vez
 que a porcentagem de indivíduos com CPO > 1
 aumenta a medida que aumenta a idade.
Objetivo:
  É medir a prevalência de cárie por indivíduo e
 saber qual a idade que o evento cárie se
 apresenta com maior freqüência.
Índice de Sloman


• É representado pelo número médio de dentes
 CPO por pessoa, dividido por 32
Índice de Clune


• Baseado no primeiro molar permanente e
    descrito como representativo da capacidade
    média de saúde dos primeiros molares. Dá-se
    um grau de 0 a 10 a cada primeiro molar, de
    acordo com os seguintes critérios:
•   dente hígido grau 10
•   dente extraído ou com extração indicada, grau 0
Índice de Clune


• desconta-se ½ grau por superfície obturada e 1
  por superfície cariada.

• Este índice é expresso em porcentagem, sendo o
  máximo 40, quando os quatro primeiros molares
  estão hígidos equivale a 100%
Índice de Heer


• É um índice de CPO aplicado a um dente de
 cada dentição, considerado como representativo
 do estado das demais peças dentárias. O
 primeiro molar permanente e o segundo molar
 decíduo, ambos inferiores do mesmo lado direito
 ou esquerdo, foram os dentes escolhidos por
 Heer.
Índice do primeiro molar inferior direito




• Este elemento foi escolhido por Viegas
 para representar a dentição de crianças de
 7 a 12 anos.
Índice emprego de 6 dentes ou 2 hemi arcos

• Guimarães, L.O .C. 1969, estudou as relações
 entre dados obtidos em hemi arcos e observou
 que é praticamente igual ao valor do índice CPO,
 tendo escolhido para o exame os seguintes hemi
 arcos: superior esquerdo e inferior direito.
 Observou também que o exame de seis dentes
 selecionados permite estimar com 95% de
 confiança, o índice CPO em grupos de
 indivíduos.
Índice emprego de 6 dentes ou 2 hemi arcos


• Os dentes selecionados foram: 1o. molar e
 incisivo central superior direito (16 e 11); 2o.
 molar e incisivo lateral inferior esquerdo
 ( 37,32 ); e 2o. molar e 2o. pré-molar inferior
 direito (47, 45 )
Índice dois Hemi arcos
• Esta simplificação é aceita pela OMS, podendo-
    se examinar os hemi arcos superior esquerdo e
    inferior   esquerdo     e     inferior   direito
    alternadamente.
•   Objetivo: servir como indicadores do estado de
    saúde, contudo não são tão confiáveis.
Índice de mortalidade segundo Knustson e
                   Kleen

• É o número médio de dentes perdidos por
 crianças. São considerados perdidos os dentes
 extraídos e ou aqueles presentes na boca, sob a
 forma de raízes.
Índice de mortalidade segundo Wesan




• É o número médio de dentes perdidos por
 crianças, considerando perdidos os      dentes
 extraídos e os com extração indicada.
Índice de Fatalidade dentária




• Proposto por Dunning e Klein, é a proporção de
  dentes perdidos em relação ao total de dentes
  atacados por cárie
Índice de Mortalidade do 1o. Molar Inferior (
Direito e Esquerdo )


• Proposto por Knustson e Klein, é baseado
  em um único dente, o 1o. molar inferior
  direito e esquerdo. É o máximo da
  simplificação em índices tomando-se por
  base o dente.
Índice de Mellanby
• Este índice estuda o grau de severidade da lesão
    existente. Neste índice, a cada dente é atribuída
    uma nota de acordo com o grau da cárie
    presente observando a seguinte escala:
•   0 sem cárie
•   1 cárie em estágio inicial
•   2 cárie moderada
•   3 cárie avançada
Índice de Mellanby


• Observação: Ao total de notas atribuídas aos
 dentes, dividido pelo número de dentes obtemos
 o chamado grau médio de cárie.
Índice de Grainger


• é um índice de superfície, selecionadas de modo
  a representar diferentes tipos de superfícies
  suscetíveis à cárie. Essas superfícies são a
  mesial e o sulco bucal dos 1o. molares inferiores
  e as superfícies dos incisivos superiores.
Índice de Grainger
Vantagens:
• Tempo menor de exame;
• Análise das faces mais suscetíveis
Desvantagens:
• Restrição dos resultados
• Não expressa com precisão a incidência de cárie
Objetivos:
• Avaliar a incidência de cárie em superfícies
  selecionadas
Índice de Tamanho da lesão
• Avalia as dimensões da lesão cariosa em relação
  a coroa dentária.

Classificação:
• Cárie pequena – até 25%
• Cárie média – 50%
• Cárie grande – 75%
Índice de Tamanho da lesão


Vantagens:

• Rápida execução e avaliação da lesão

Desvantagens:

• Alto grau de subjetividade; necessidade de
  calibração dos investigadores
Índice de Morelli
É a recíproca da percentagem de dentes cariados
  em relação aos dentes presentes, incluindo a
  experiência total de cárie CPOD.
Vantagens:
• Pouco tempo para a realização do exame;
• Boa praticidade;
• Boa confiabilidade.
Desvantagens:
• Restrição a ocorrência cárie.
Índice de Saúde Dentária

• Este índice procura reproduzir a diferença entre
  o número total de superfícies sadias e o número
  total de superfícies não sadias (afetadas pela
  cárie e extraídas). Superfícies não hígidas são
  incluídas as que estão cariadas, restauradas e ou
  perdidas. Dentes não erupcionados são
  excluídos.
Índice de Saúde Dentária


• O índice varia de –1 a +1, sendo que o extremo
  positivo representa uma dentição inteiramente
  sadia. O valor zero indica que metade da
  dentição esta sadia e a outra metade afetada
  pela cárie.
Índice de Saúde Dentária


Superfícies sadias - superfícies não sadias
           Superfícies examinadas
Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis



• Este índice também é chamado de Tissue-
    Health.
•   Possui como objetivo representar a quantidade
    de tecido dental saudável em cada indivíduo e
    em cada grupo populacional.
•   Para se conferir os códigos seus criadores
    partiram da lógica de que o dente hígido possui
    mais tecido sadio do que um dente restaurado e
    que este possui mais tecido do que um dente
    cariado.
Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis


Códigos:
• 4- Hígido
• 2- Restaurado
• 1- Cariado
• 0- Extraído
Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis


• alguns anos depois, foi constatado que os
    dentes cariados e os dentes restaurados
    possuem a mesma quantidade de tecido sadio
    devendo, portanto ter a mesma codificação,
    sendo adotado os seguintes códigos:
•   4- Hígido
•   1- Restaurado
•   1-Cariado
Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis
Fórmulas:
Para o indivíduo:
          IEDS= (Hx4) + (Cx1) + (Ox1)
                       6
Para o grupo:
        IEDS= (Hx4/N) + (Cx1/N) + (Ox1/N)
                         6
Índice de Marshall – Day e Sedwick


• Este índice estuda a relação entre o número de
  superfícies CPO e o total de dentes presentes na
  boca.
Índice OMS 1997.
• Como a cárie normalmente segue um padrão
 bilateral, este índice tem como objetivo otimizar
 o trabalho de exame restringindo a busca de
 eventos de cárie em apenas duas hemi-arcadas.
 Estas devem ser escolhidas de forma que sejam
 opostas, sendo sempre uma de cada arco.
 Recomenda-se alterar os lados da boca de cada
 paciente de forma a compensar distorções por
 quadrante.
Índice de Bodecker
• É um índice para superfícies que difere do
    ICPO-S nos seguintes aspectos:
•   Enquanto no índice CPO-S todos os molares e
    pré-molares são considerados tendo cinco faces,
    este índice com base na morfologia dentária e
    zonas de susceptibilidade à cárie, subdivide as
    seguintes superfícies em duas:
Índice de Bodecker


*Face oclusal dos molares superiores e pré-
  molares inferiores.

*Face vestibular dos molares inferiores.

*Face lingual do primeiro e segundo molar
  superior.
ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO
    DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE

• Classifica as anormalidades do esmalte dentário
  em três tipos segundo a aparência.

Critérios:
Normal (0 zero)
Sem qualquer opacidade ou hipoplasia
ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO
DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE

• Opacidade definida (1)
      O esmalte de consistência normal e superfície
    intacta apresenta uma alteração demarcada de
    translucidez em grau variável, com limites
    distintos e claros.
•   Opacidade difusa (2)
        É uma anormalidade em grau variável na
    translucidez do esmalte, de coloração branca,
    sem limites claros em relação ao tecido normal.
ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO
DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE

• Hipoplasia (3)
   Uma deficiência que envolve a superfície do
  esmalte, estando associada a uma diminuição
  localizada de consistência. Na forma de:
Pontos simples e/ou múltiplos
Sulcos simples e/ou múltiplos
Ausência parcial e/ou total de esmalte
ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO
DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE

•   Outros defeitos (4)
•   Opacidades definidas e difusas (5)
•   Opacidade definida e hipoplasia (6)
•   Opacidade difusa e hipoplasia (7)
•   Todas as condições presentes (8)
•    Não informado (9)
ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO
DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE

• Se baseia no exame da superfície vestibular de
    dez dentes
•   14 – 13 – 12 – 11 – 21 – 22 – 23 – 24 – 36 - 46
CPO Inovado
Codificação:
• Não erupcionado – 0 (0)
• Cárie de esmalte – 1 (A)
• Cárie de dentina – 2 (B)
• Cárie com envolvimento pulpar – 3 (c)
• Obturado – 4 (D)
• Extraído por cárie – 5
• Extraído por outras razões 7 (E)
• Hígido – 8 (F)
Índice de capacidade mastigatória
Codificação:
• Cenoura crua ou aipo - 3
• Salada crua – 2
• Bife, costeleta ou carne sólida – 4
• Ervilha, cenoura ou feijão verde – 1
• Maçã inteira com casca – 5
• Nenhum dos alimentos acima - 0
Perguntas
1-Cenoura crua, aipo
2-Salada crua ou de espinafre
3- Bife, costela ou carne sólida
4-Ervilha, cenoura ou feijão verde cozido
5-Maçã inteira com casca sem cortar
6-Nenhum dos alimentos acima
Índice de saúde bucal para uso em geriatria -
GOHAI

Codificação:
• Sempre - 1
• Seguidamente – 2
• Ás vezes – 3
• Raramente – 4
• Nunca - 5
Perguntas:
1- Limita o tipo ou quantidade de alimentos que
  come devido a problemas com os seus dentes
  ou próteses?
2- Tem problemas mordendo ou mastigando
  alimentos como carne sólida ou maça?
3-Foi capaz de engolir confortavelmente?
4-Limitou seu contato com outras pessoas devido
  às condições de seus dentes?
Perguntas
5- Seus dentes ou proteses o impediram de falar
  da maneira como queria?
6-Foi capaz de comer qualquer coisa sem sentir
  desconforto?
7-Sentiu-se contente ou feliz com o aspecto de
  seus dentes ou próteses?
8- Usou medicamentos para aliviar dor ou
  desconforto relativos a boca?
9-Preocupou-se ou teve cuidados com seus
  dentes, gengivas ou proteses?
Perguntas
10- Sentiu-se nervoso ou tomou consciencia de
  problemas com seus dentes, gengivas ou
  próteses?
11- Sentiu desconforto ao alimentar-se em frente a
  outras pessoas devido a problemas com seus
  dentes ou proteses?
12- Teve sensibilidade nos dentes ou gengivas ao
  contato com calor, frio ou doces?
• “É melhor lançar-se a incessante busca do triunfo,
 mesmo expondo-se ao insucesso, do que ingressar

 na imensa nuvem cinzenta e nebulosa dos pobres

 de espírito, que não gozam muito, nem sofrem

 muito, pois não conhecem a derrota e muito

 menos a vitória …..   Franklin Dellano Roosevelt

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Aula Saúde Coletiva III - Profa Ana Carla

  • 1. COLETIVA III EPIDEMIOLOGIA Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 2. O conhecimento da situação epidemiológica de uma população a cerca de um determinado problema (objeto). É fundamental para o planejamento e para e execução de ações. Sendo a epidemiologia o estudo ordenado das causas e efeitos biológicos e sociais das patologias em populações humanas, onde a comunidade (coletivo) é a unidade de interesse. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 3. Tipos de Estudos -Descritivo: Este tipo de estudo relata sobre a distribuição e a intensidade de uma determinada doença ou problema em uma população. - Analítico: Este tipo de estudo além de descrever a situação, formula e testa hipóteses, pois inclui os mecanismos associados com a ocorrência, tratamento e prevenção da patologia. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 4. -ESTUDO EXPERIMENTAL (ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO) Parte-se da “causa” em direção ao “efeito”. Os participantes são colocados “aleatoriamente” para formar os grupos: o de estudo e o de controle, objetivando formar grupos com características semelhantes. Procede-se a intervenção em apenas um dos grupos (o de estudo), o outro (controle) serve para comparação dos resultados.
  • 5. No “ensaio clínico randomizado” procura-se verificar a incidência de casos, nos grupos de expostos e não-expostos. A relação entre os grupos é expressa pelo risco relativo, exposição(causa), doença(efeito), exposição.
  • 6. VANTAGENS Alta credibilidade como produtor de evidências científicas; não há dificuldade de grupo controle, há determinação da cronologia dos eventos; a interpretação dos resultados é simples e etc.
  • 7. DESVANTAGENS Por questões éticas muitas situações não podem ser estudadas por este método; possibilidade de perdas e recusas por parte das pessoas pesquisadas; necessidade de manter uma estrutura administrativa e técnica bem preparada, tendo custo, em geral,elevado etc.
  • 8.
  • 9. -ESTUDO DE COORTE Semelhante aos ensaio clínico randomizado, pois também parte-se da “causa” em direção ao “efeito”. A diferença é que neste caso, não há alocação aleatória da “exposição”. Os grupos são formados por “observação” das situações na vida real.
  • 10. No estudo de coorte faz-se a mesma comparação que no ensaio clínico: incidência de casos, nos grupos de expostos e não-expostos.
  • 11. VANTAGENS Produz medidas diretas de risco (risco relativo); alto poder analítico; simplicidade do desenho; facilidade de análise; não há problemas éticos quanto a decisões de expor as pessoas a fatores de risco; a cronologia dos eventos é facilmente determinada; muitos desfechos clínicos podem ser investigados etc.
  • 12. DESVANTAGENS Inadequado para doenças de baixa freqüências (pois teria que ser acompanhado um grande contingente de pessoas); alto custo relativo, longo tempo de acompanhamento; vulnerável a perdas; pode ser afetado por mudanças de critérios diagnósticos, por mudança administrativas
  • 13. Por mudança nos grupos (indivíduos que mudam de hábitos) devido ao longo tempo de seguimento, presença de variáveis confundidoras etc.
  • 14. -ESTUDOS DE CASO - CONTROLE A investigação do tipo caso-controle parte do “efeito” para chegar as “causas”. É portanto,uma pesquisa etiológica retrospectiva. No estudo de caso-controle o cálculo é inverso em relação aos estudos anteriores (ensaio clínico e coorte): busca-se quantificar a proporção de expostos, nos grupos de casos e de controles.
  • 15. Neste tipo de investigação, o risco relativo é estimado pelo cálculo do odds ratio, também denominado “razão dos produtos cruzados”.
  • 16. Vantagens Baixo custo relativo; alto potencial analítico; adequado para estudar doenças raras, os resultados são obtidos rapidamente etc.
  • 17. Desvantagens Dificuldade de formar o grupo controle; vulnerável a inúmeros viéses (seleção) os cálculos das taxas de incidência não pode ser feito diretamente (o pesquisador que determina o número de casos a estudar) e o risco tem que ser estimado indiretamente (odds ratio); complexidade analítica etc
  • 18. ESTUDO TRANSVERSAL Neste estudo “causa” e “efeito” são detectados simultaneamente. Somente a análise dos dados é que permite identificar os grupos de interesse, os “expostos”, os não-expostos”, os “doentes” e os “sadios”, de modo a investigar a associação entre exposição e doença.
  • 19. A associação é feita como no risco relativo, porém denomina-se razão de prevalência (relação entre a prevalência entre expostos e entre não-expostos); pode ser feito o cálculo também pelo odds ratio.
  • 20. VANTAGENS Baixo custo; alto potencial descritivo (subsídio ao planejamento de saúde);simplicidade analítica; rapidez; objetividade na coleta dos dados; facilidade de obter amostra representativa da população
  • 21. DESVANTAGENS Vulnerabilidade a viéses (especialmente de seleção);baixo poder analítico(inadequado para testar hipóteses causais); os pacientes curados ou falecidos não aparecem na amostra o que mostra um quadro incompleto da doença (viés da prevalência)
  • 22. • Índices São unidades de medidas utilizadas para se mensurar os problemas de saúde oral de uma determinada comunidade, podendo ser definidos como coeficientes que servem de indicadores da freqüência com que determinada patologia e eventos se repetem numa comunidade. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 23. Cada índice deve estar adaptado às características da patologia a ser medida, cabendo aqui salientar que não existe apenas um índice para cada patologia e sim vários índices que podem ser utilizados para a mensuração de um mesma patologia.
  • 24.
  • 25. • Índices Johnson ( 1950) e Striffler et al. (1983) Definiram alguns critérios necessários para que um índice seja útil, como indicador de uma determinada patologia, como: Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 26. • Índices • - Pertinência: Deve haver uma relação entre o índice utilizado é a patologia que esta sendo avaliada. • - Confiança: É necessário que o índice utilizado em um determinado levantamento mantenha sua validade quando submetido a tratamento estatístico, o que permite se obter conclusões com certo grau de confiança. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 27. • Índices • Significado: O índice deve ser capaz de transmitir uma idéia significativa, daquilo que pretende medir. • - Clareza, simplicidade e objetividade: O avaliador (examinador) têm que ser capaz de memorizar as regras e os critérios do índice a ser utilizado, afim de que possa aplicá-lo de forma natural. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 28. • Índices • Validez: O índice escolhido deve medir exatamente aquilo que se deseja verificar. • - Sensibilidade: O índice deve ser capaz de detectar de forma razoável pequenas variações. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 29. • Índices • - Aceitabilidade: O índice não deve causar incômodo ou dor as pessoas examinadas. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 30. • Índices O índice deve apresentar uma descrição clara do método de exame, pois quanto mais simples for a sua metodologia de exame, maior será o número de pessoas que poderão ser examinadas com igual esforço e menor grau de diferença (viés) entre os examinadores. O erro entre examinadores aumenta à medida que qualidades subjetivas (habilidade e julgamento) são utilizadas como método auxiliares de diagnóstico. (Russell, 1956). Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 31. • Índices Quanto ao erro intra examinadores estes aumentam a medida que qualidades subjetivas, como habilidade, experiência, julgamento, são necessários, dificultando a reprodução dos resultados alcançados por um único examinador. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 32. Calibração: Determinação da precisão e consistência entre os examinadores para padronizar os procedimentos e ganhar confiabilidade nos achados anotados. Estudo Piloto: Uma amostragem de um estudo planejado usando uma pequena amostra para pre testar um instrumento , ação ou questionário.
  • 33. Placebo: Uma substância inativa ou preparação sem valor terapêutico intrínseco, usado no controle de estudos de pesquisas em uma forma idêntica na aparência ao material a ser testado. Triagem: Breve avaliação inicial e classificação das necessidades .
  • 34. Instrumento de coleta de dados • Elaboração • Aplicação • Validação
  • 35. Tipos de Instrumentos de Coleta de dados • Questionário • Formulário • Entrevista: Estruturada Semi – estruturada Aberta
  • 36.
  • 37. Comite de Ética em Pesquisa - CEP • As características e atribuições dos Comitês de Ética em Pesquisa no Brasil estão contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os Comitês de Ética em Pesquisa deverão ser credenciados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
  • 38. SISNEP – Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa • É um sistema de informações via internet sobre pesquisas envolvendo seres humanos.
  • 39. • Os usuários desta nova ferramenta são -Os pesquisadores - Os Comitês de Ética em Pesquisas (CEPs) - A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) - A população em geral.
  • 40. CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Esta ligada ao Coselho Nacional de saúde. Criada pela Resolução do CNS 196/96
  • 41. Principal atribuição O exame dos aspectos éticos das pesquisas que envolvem seres humanos. Como missão Elaborar e atualizar as diretrizes e normas para a proteção dos sujeitos de pesquisa e coordenar a rede de Comitês de Ética em Pesquisa das instituições.
  • 42. ATRIBUIÇÕES Avaliar e acompanhar os protocolos de pesquisa em áreas temáticas especiais como: genética e reprodução humana; novos equipamentos; dispositivos para a saúde; novos procedimentos; população indígena; projetos ligados à biossegurança e como participação estrangeira. A CONEP também se constitui em instância de recursos para qualquer das áreas envolvidas
  • 43. Exame Clínico Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 44.
  • 45. • PREVALÊNCIA: • É a quantidade de uma determinada patologia existente em um determinado momento em uma comunidade. • INCIDÊNCIA: • É a quantidade de novas medidas produzidas ou modificadas num intervalo de tempo. • INCREMENTO ANUAL: • É a incidência num período de tempo. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 46. Exemplo: • Em 1970 em Belém, a prevalência de cárie era de 10.000 ocorrências, em 1990 passou para 40.000 ocorrências. Calcule: • Prevalência 1? 10.000 • Prevalência 2? 40.000 • Incidência? Ia = P2-P1 = 40.000 – 10.000 = 30.000 • Incremento anual? Ia / Pt = 30.000/ 20 = 1.500 novos casos ano Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 47. • PERCENTUAIS E MÉDIAS • Em um levantamento podemos calcular o percentual e a média de cada evento. • Exemplo: Em um levantamento realizado na Vila Sorriso no ano de 2000 foram avaliadas 1800 adultos com idade variando entre 21 e 45 anos. Os dados deste levantamento mostraram o seguinte quadro: dentes cariados 100; dentes obturados (restaurados) 200; dentes extraídos (300). Calcule o percentual de cada evento e a média de cada evento. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 48. • Percentuais: CPO-D_________100% C __________X 600__________100% 100__________X X= 100 x 100 = 16,66666 = 16,67% 600 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 49. Médias: Cariado = Total do evento _________ No. de pessoas examinadas Cariado = 100/ 1.800 = 0,0555 = 0,05 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 50. Índices odontológicos Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 51. CPO-D (Klein & Palmer, 1937) • Este índice mede o ataque de cárie dental à dentição permanente. C (cariado), P (perdido) onde se inclui os dentes extraídos e os dentes com extração indicada, O (obturado), D ( dente) que é a unidade de medida deste índice. • As ocorrências perdidos e obturados representam a história passada, já as ocorrências cariados e com extração indicada representam a história presente. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 52. • ceo-d (Klein & Palmer, 1937) • É o correspondente ao CPO-D na dentição decídua, sendo que neste índice se inclui no levantamento apenas os dentes c (cariados), e (com extração indicada), uma vez que é difícil de se separar de forma confiável os dentes que perdidos por cárie dos que foram perdidos pelo processo natural de esfoliação, o (obturados). Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 53. • Durante o levantamento epidemiológico deve-se levar em conta os seguintes critérios: • - O dente é considerado presente quando qualquer parte de sua coroa clínica tiver atravessado a mucosa gengival; • - na presença de um dente decíduo e um permanente ocupando o mesmo espaço considerar o permanente; Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 54. • -No caso de dúvida entre hígido e cariado considerar hígido; • - No caso de dúvida entre restaurado e cariado considerar restaurado; • -No caso de dúvida entre cariado e extração indicada considerar cariado. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 55. • CPO-S ( Who,1979) • É um índice que mede a ocorrência de cárie tendo como unidade de medida a superfície dentária, desta forma nos dentes anteriores ( de canino a canino) temos 4 superfícies. • Nos dentes posteriores (de pré-molar a molar) cinco superfícies. Este índice é utilizado em áreas de baixa prevalência de cárie em decorrência se sua maior sensibilidade. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 56. • ceo-s (Who, 1979) • O ceo-s é o correspondente do CPO-S na dentição decídua considerando-se apenas dentes cariados, com extração indicada e os obturados, não se considera os perdidos pois é difícil se verificar de forma precisa se a perda foi por cárie ou em decorrência do processo fisiológico normal. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 57.
  • 58. • Índice Simplificado de Viegas (Viegas, 1969) • Neste índice avalia-se os elementos 11,21 e 46, aplicando-se aos resultados equações de regressão múltipla para se estimar o CPO-D total por idade. • Codificação: Zero espaço vazio; • Um dente cariado, perdido ou obturado; • Dois dente hígido Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 59. • Limitações: Não é possível se medir os componentes do CPO-D. Menor precisão dos dados. • Vantagens: Menor custo. Menor tempo de exame. Menor Erro intra e inter examinadores. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 60. Índice de Higiene Oral Simplificado IHOS
  • 61. Greene e Vermillion – 1964 • Definição: • Objetivos: • -Verificar a existência de placa e ou tártaro na superfície vestibular dos elementos dentários de número 11; 31; 16 e 26 e na superfície lingual dos elementos 36 e 46. • - Na ausência de um elemento substituímos por outro elemento do mesmo grupo. • - Apenas os elementos totalmente erupcionados são considerados. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 62. • Metodologia: • A cada superfície selecionada é atribuído um código que varia de Zero a Três para placa e para o tártaro. • -O exame é realizado com o auxílio de espelho bucal e sonda exploradora. • -O índice médio individual só pode ser estabelecido na presença de pelo menos dois elementos, sendo o resultado a soma dos códigos de cada elemento dividida pelo total de dentes examinados. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 63. • Metodologia: • Existe um sub-índice para a placa e um sub-índice para o tártaro, sendo o IHOS a soma dos dois sub-índices. • No caso de levantamos de soma o índice de cada indivíduo e se divide pelo total de pessoas examinadas. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 64. Codificação • Critérios para a Placa: • ZERO - Inexistência de placa e indutos. • HUM – Placa cobrindo não mais de 1/3 da superfície ou somente indutos generalizados. • DOIS – Placa cobrindo mais de 1/3, porém, menos de 2/3 da superfície dental. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 65. Codificação • Critérios para a Placa: • TRÊS – Placa cobrindo mais de 2/3 da superfície dentária. • X – Dente índice e substituto inexistente. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 66. Codificação • Critérios para o tártaro: • ZERO – Inexistência de tártaro • HUM – Tártaro supra-gengival em não mais de 1/3 da superfície exposta. • DOIS – Tártaro supra-gengival cobrindo mais de 1/3, porém, não mais que 2/3 da superfície exposta. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 67. Codificação • Critérios para o tártaro: • TRÊS – Tártaro supra-gengival cobrindo mais que 2/3 da superfície da coroa do elemento dentário ou uma faixa contínua e espessa de tártaro sub-gengival. • X – Dente índice e substituto inexistente. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 68. Classificação: • IHOS entre: ZERO e HUM - Higiene oral satisfatória 1,1 e 2 - Higiene oral regular 2,1 e 3 - Higiene oral deficiente 3,1 .......... – Higiene oral péssima Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 69. Exemplos: • Dente 11 código 1 e 0 • Dente 16 código 3 e 2 • Dente 36 código 1 e 1 • Dente 46 código x e x • Dente 31 código 2 e 1 • Dente 26 código 3 e 2 • Índice de placa = 1+3+1+2+3 = 2 5 • Índice de tártaro = 0+2+1+1+2 = 1,2 5 • IHOS = 2+1,2= 3,2 higiene oral péssima. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 70. Dente 11 código 2 e 3 • Dente 16 código 3 e 2 • Dente 36 código 1 e 0 • Dente 46 código 2 e 0 • Dente 31 código 2 e 0 • Dente 26 código 2 e 2 • Índice de Placa = 2+3+1+2+2+2 = 2 • 6 • Índice de Tártaro = 3+2+0+0+0+2 = 1,17 • 6 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 71. IHOS = 2 + 1,17 = 3,17 Higiene oral péssima Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 72. ÍNDICE DE PERFORMANCE EM HIGIENE DO PACIENTE – PHP Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 73. Podahadley e Haley - 1968 • Definição: • Objetivos: • - É um índice específico para placa • - Os elementos dentários utilizados são: 11; 31; 16; 26; 36 e 46 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 74. Metodologia: • - A superfície dentária e dividida em 5 partes. • - Soma-se os códigos das sub-divisões e dividi-se por cinco obtendo-se desta forma o índice do dente. • - Para se obter o índice do indivíduo soma-se os índices dos dentes e dividi-se pelo número de dentes examinados. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 75. • Codificação: • ZERO – Se não houver placa • HUM – Se houver placa • Exemplo: • Dente 11 códigos: 1+0+1+0+1 = 0,6 5 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 76. • Dente 31 códigos: 0+1+1+1+1 = 0,8 5 • Dente 16 códigos: 1+1+0+0+0 = 0,4 5 • Dente 26 códigos: 1+1+1+1+1 = 1 5 • Dente 36 códigos: 0+0+1+0+0 = 0,2 5 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 77. • Dente 46 códigos: 1+1+1+0+0 = 0,6 5 • PHP = 0,6+0,8+0,4+1+0,2+0,6 = 0,6 6 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 78. ÍNDICE GENGICAL - IG Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 79. Loe e Silness – 1963 • Definição: • É um índice específico para análise das condições de saúde dos tecidos gengivais. • Utiliza-se dos seguintes elementos dentários 16; 12; 24; 36; 32 e 44 sendo estes divididos em quatro faces mesial, distal, lingual ou palatina e vestibular, atribuindo-se um valor para cada face. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 80. • Codificação: • ZERO – Ausência de inflamação. Gengiva uniformemente rosada. Aspecto de casca de laranja. • HUM – Inflamação leve, com pequena modificação na cor e textura gengival. • DOIS - Inflamação moderada. Gengiva moderadamente avermelhada, com sangramento sob estímulo. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 81. • Codificação: • TRÊS – Inflamação severa. Gengiva nitidamente avermelhada, hipertrófica, com tendência ao sangramento espontâneo. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 82. Metodologia: • - Soma-se os códigos de cada dente e dividi- se por quatro, obtendo-se desta forma o IG de cada elemento dentário. • - O IG individual é obtido pela soma dos índices de cada dente dividido pelo número de dentes examinados. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 83. • Desvantagem: - Estabelecer o limite entre cada estágio. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 84. Exemplo: • Dente 16 códigos: 0+1+1+0 = 0,5 4 • Dente 12 códigos: 1+1+1+1 = 1 4 • Dente 24 códigos: 0+0+0+0 = 0 4 • Dente 36 códigos: 1+2+1+1 = 1,25 4 • Dente 32 códigos: 1+2+1+1 = 1,25 4 • Dente 44 códigos: 1+1+1+1 = 1 4 • IG = 0,5+1+0+1,25+1,25+1 = 0,75 6 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 85.
  • 86. • ÍNDICE DE DENTES FUNCIONAIS (IDF) Este índice considera a agregação de dentes hígidos e de dentes restaurados, considerando estes também como sadios. Estes recebem pesos iguais com base que na prática exercem funções equivalentes. IDF= O + H N Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 87. • Ex: Num grupo de 100 crianças de 12 anos, foram examinados um total de 2.800 dentes e encontrou-se o seguinte quadro 2.300 hígidos, 200 restaurados, 50 extraídos e 250 cariados. Calcule. IDF= 200 + 2.300 = 25 100 Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 88. • FLUOROSE DENTAL ou ÍNDICE de DEAN A fluorose dental se caracteriza clinicamente pela presença de estrias esbranquiçadas, geralmente horizontais e translúcidas, no esmalte, sendo causada pela ingestão excessiva de flúor no período de calcificação dos dentes. Geralmente é bilateral e simétrico, ocorrendo em diversos ou mesmo em todos os dentes. Os mais afetados são: segundos molares, pré- molares, incisivos superiores, caninos, primeiros molares. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 89. • Codificação: - Normal: ( 0) O esmalte se apresenta com sua translucidez usual. - Questionável: (1) O esmalte revela pequena diferença em relação a translucidez normal, com ocasionais manchas esbranquiçadas. - Muito Leve: (2) Áreas esbranquiçadas opacas, pequenas manchas espalhadas irregularmente pelo dente que não comprometem 25% da superfície. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 90. -Leve: (3) A opacidade é mais extensa mas não envolve mais que 50% da superfície. - Moderada: (4) Todo esmalte dentário esta afetado. Há manchas castanhas ou amareladas. - Severa: (5) A hipoplasia esta generalizada e a própria forma do dente pode ser afetada. O sinal mais evidente é a presença de depressões no esmalte que parece corroído. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 91. Σ (fg) N Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 92. Ex: Em um levantamento foi encontrado o seguinte quadro: 50 pessoas sem nenhuma alteração de fluorose, 20 com uma fluorose questionável, 35 com uma fluorose leve, 05 com uma fluorose muito leve, 07 com uma fluorose leve e 02 com uma fluorose moderada e 01 com fluorose severa. Calcule. Profa. Msc. Ana Carla Carvalho de Magalhães
  • 93.
  • 94. CARIE DENTÁRIA E NECESSIDADE DE TRATAMENTO Cárie Dental O dente é considerado presente quando qualqer de suas partes puder ser tocada ou for visivel
  • 95. Criterios de diagnóstico da coroa 0- Higido 1- Cariada 2- Restaurada e cariada 3- Restaurada sem cárie
  • 96. 4 – Dente perdido devido a cárie 5-Dente perdido por outro motivo 6- Selante de fissura 7- Apoio de uma pronte 8- Dente não erupcionado T,T – Trauma/Fratura
  • 97. 9- Não informado Criterios de diagnóstico da raiz 0- Higida 1- Cariada 2- Restaurada e cariada
  • 98. 3- Restaurada sem cárie 7- Implante 8- raiz não exposta 9- Não informado
  • 99. Necessidade de Tratamento Este registro deve ser feito em conjunto com o registro anterior da coroa e da raiz Codificação: 0- Nenhum tratamento 1- Restauração de uma superfície 2-Restauração de 2 ou mais superfícies
  • 100. 3- coroa por qualquer razão 4- Faceta estética 5-Tratamento pulpar e restaurador 6- Extração 7- Remineralização de mancha branca 8- Selante
  • 102.
  • 103. CPI – Indice Periodontal Comunitário Avalia as condições periodontais quanto à higidez, sangramento e a presença de calculo ou bolsa. Utiliza a sonda da OMS
  • 104. CPI - Metodologia - A boca é dividida em sextantes 18 a 14 13 a 23 24 a 28 38 a 34 33 a 43 44 a 48 É necessário um mínimo de dois dentes por sextante sem comprometimento
  • 105. - Não se considera o terceiro molar na faixa de 15 a 19 anos. Dentes Índices Até 19 anos: 16,11, 26,36,31,46 20 anos ou mais: 17,16,11,26,27,37,36,31,46,47
  • 106. CPI codificação SANGRAMENTO: 0 – Ausência 1- Presença X- sextante excluido 9- Não examinado Calculo Dentário:
  • 107. Bolsa Periodontal 0- Ausência 1- Presença de bolsa rasa – quando a marca preta da bolça fica parcialmente coberta 2- Presença de bolça profunda X- Sextante excluido 9- Não examinado
  • 108. PIP- Índice de Perda de Inserção Periodontal Permite avaliar as condições de inserção periodontal. Utiliza os mesmos sextantes e dentes índices do CPI Utilizado na faixa etária de 65 a 74 anos
  • 109. PIP codificação 0- Perda de incersão entre 0 e 3 mm 1- Perda de incersão entre 4 e 5 mm 2- Perda de incersão entre 6 e 8 mm 3- Perda de incersão entre 9 e 11 mm 4- Perda de incersão de 12 mm ou mais X – Sextante excluido 9- Não examinado
  • 110.
  • 111. ÍNDICE DE PLACA – IPI ( Silness e Loe 1964) • Neste índice utilizamos os seguintes elementos 16,12,24,36,32,44 • Este índice mede a espessura da placa
  • 112. ÍNDICE PERIODONTAL – IP ( Russell 1967) • É o mais difundido índice utilizado para levantamento epidemiológico relativo à doença periodontal. • Vantagens • Facilidade de uso • Confiabilidade – redução de diferenças intra e inter examinadores.
  • 113. ÍNDICE PERIODONTAL – IP • Índice misto, pois mede a fase reversível e a presumivelmente irreversível da doença periodontal. • Utilizam todos os elementos dentários presentes na cavidade oral. • Recomendados pela OMS.
  • 114. Codificações: • Negativo inexiste inflamação ou perda de função devido à destruição dos tecidos de suporte dental – código ZERO • Gengivite leve inflamação da gengiva livre não circunscrevendo a coroa dentária código HUM • Gengivite inflamação que circunscreve totalmente o dente, mas não há ruptura aparente da inserção epitelial- código DOIS
  • 115. • Gengivite com formação de bolsa a inserção epitelial esta rompida, dente firme sem mobilidade – código SEIS • Destruição avançada com perda da função mastigatória – código OITO
  • 116. Metodologia • O IP médio de cada pessoa é obtido pela soma dos valores atribuídos a cada dente dividido pelo numero de dentes examinados • Para o IP de um grupo é feita a soma do IP individual dividido pelo numero de pessoas examinadas.
  • 117. Exemplo Individuo com 28 dentes sendo 8 elementos com o código zero; dez elementos com o código dois; cinco elementos com o código hum e cinco elementos dentários com o código seis. IP individual= 8 x 0 + 10x2 + 5x1 + 5x6 = 28 20 + 5 + 30 = 1,96 28
  • 118.
  • 119. • ÍNDICE DE MÁ OCLUSÃO Prevalência e Incidência • Baseado na classificação de Angle • Vantagens: • Rápido; usado para inquéritos epidemiológicos; confiabilidade e praticidade bom. Desvantagem: • Não indica as necessidade de tratamento
  • 120. Análise dos modelos • Baseado na análise através do “Pantógrafo de Stanton”. Vantagens: • Define o tratamento de análise precisa • Desvantagens: • Muito detalhado; muito tempo gasto.
  • 121. Antropométrico Vivo • Análise pelo Headspaper ou pela radiografia cefalométrica Vantagens: • Nenhuma • Desvantagens: • Necessidade de um ortodontista perito
  • 122. Necessidades Clínicas • Baseado no tempo necessário para tratamento ortodôntico e na necessidade mínima de tratamento. Vantagens: • Define a necessidade de tratamento de um segmento da população. • Desvantagem: • Não é quantitativo
  • 123. Radiografia Cefalométrica • Baseado em mensuração feitas sobre radiografia do crânio e análise detalhada. Vantagens: • Define a má oclusão precisamente e quantitativamente • Desvantagem: • Tempo e custo.
  • 124. Numero de dentes em má oclusão por pessoa • Baseado na contagem de dentes em má oclusão encontrado em cada pessoa. • Vantagens: • Não necessita de um ortodontista; não depende de nenhum classificação ortodôntica. Desvantagem: • Não define o tipo de má oclusão nem o tratamento.
  • 125. Determinação Clínica • Baseada na análise do Ortômetro Facial ( pontos no perfil facial) indica o grau de má oclusão. Vantagem: • Simples • Desvantagem: • Não define a necessidade de tratamento.
  • 126. Índice HLD Análise das seguintes situações: *Overjet *Overbite *Protusão mandibul *Mordida aberta
  • 127. *Erupção ectópica dos dentes anteriores *Apinhamento anterior *Lábio lingual spread *Defeitos graves
  • 128.
  • 129. ÍNDICE PARA FENDAS ORAIS • Proporção de casos para 1000 nascidos vivos.
  • 130. ÍNDICE PARA CÂNCER • Coeficiente de morbidade e mortalidade.
  • 131. ÍNDICES DE CÁRIE Índice Knustson • Representa a porcentagem de indivíduos que apresentam sinais presentes e passados de ataque pela cárie. • Divide os indivíduos em dois grupos: CPO = 0 são imunes à cárie • CPO > 1 são os que já tiveram cárie
  • 132. Índice Knustson • Sendo a separação por idade essencial uma vez que a porcentagem de indivíduos com CPO > 1 aumenta a medida que aumenta a idade. Objetivo: É medir a prevalência de cárie por indivíduo e saber qual a idade que o evento cárie se apresenta com maior freqüência.
  • 133. Índice de Sloman • É representado pelo número médio de dentes CPO por pessoa, dividido por 32
  • 134. Índice de Clune • Baseado no primeiro molar permanente e descrito como representativo da capacidade média de saúde dos primeiros molares. Dá-se um grau de 0 a 10 a cada primeiro molar, de acordo com os seguintes critérios: • dente hígido grau 10 • dente extraído ou com extração indicada, grau 0
  • 135. Índice de Clune • desconta-se ½ grau por superfície obturada e 1 por superfície cariada. • Este índice é expresso em porcentagem, sendo o máximo 40, quando os quatro primeiros molares estão hígidos equivale a 100%
  • 136. Índice de Heer • É um índice de CPO aplicado a um dente de cada dentição, considerado como representativo do estado das demais peças dentárias. O primeiro molar permanente e o segundo molar decíduo, ambos inferiores do mesmo lado direito ou esquerdo, foram os dentes escolhidos por Heer.
  • 137.
  • 138. Índice do primeiro molar inferior direito • Este elemento foi escolhido por Viegas para representar a dentição de crianças de 7 a 12 anos.
  • 139. Índice emprego de 6 dentes ou 2 hemi arcos • Guimarães, L.O .C. 1969, estudou as relações entre dados obtidos em hemi arcos e observou que é praticamente igual ao valor do índice CPO, tendo escolhido para o exame os seguintes hemi arcos: superior esquerdo e inferior direito. Observou também que o exame de seis dentes selecionados permite estimar com 95% de confiança, o índice CPO em grupos de indivíduos.
  • 140. Índice emprego de 6 dentes ou 2 hemi arcos • Os dentes selecionados foram: 1o. molar e incisivo central superior direito (16 e 11); 2o. molar e incisivo lateral inferior esquerdo ( 37,32 ); e 2o. molar e 2o. pré-molar inferior direito (47, 45 )
  • 141. Índice dois Hemi arcos • Esta simplificação é aceita pela OMS, podendo- se examinar os hemi arcos superior esquerdo e inferior esquerdo e inferior direito alternadamente. • Objetivo: servir como indicadores do estado de saúde, contudo não são tão confiáveis.
  • 142. Índice de mortalidade segundo Knustson e Kleen • É o número médio de dentes perdidos por crianças. São considerados perdidos os dentes extraídos e ou aqueles presentes na boca, sob a forma de raízes.
  • 143. Índice de mortalidade segundo Wesan • É o número médio de dentes perdidos por crianças, considerando perdidos os dentes extraídos e os com extração indicada.
  • 144. Índice de Fatalidade dentária • Proposto por Dunning e Klein, é a proporção de dentes perdidos em relação ao total de dentes atacados por cárie
  • 145. Índice de Mortalidade do 1o. Molar Inferior ( Direito e Esquerdo ) • Proposto por Knustson e Klein, é baseado em um único dente, o 1o. molar inferior direito e esquerdo. É o máximo da simplificação em índices tomando-se por base o dente.
  • 146. Índice de Mellanby • Este índice estuda o grau de severidade da lesão existente. Neste índice, a cada dente é atribuída uma nota de acordo com o grau da cárie presente observando a seguinte escala: • 0 sem cárie • 1 cárie em estágio inicial • 2 cárie moderada • 3 cárie avançada
  • 147. Índice de Mellanby • Observação: Ao total de notas atribuídas aos dentes, dividido pelo número de dentes obtemos o chamado grau médio de cárie.
  • 148.
  • 149. Índice de Grainger • é um índice de superfície, selecionadas de modo a representar diferentes tipos de superfícies suscetíveis à cárie. Essas superfícies são a mesial e o sulco bucal dos 1o. molares inferiores e as superfícies dos incisivos superiores.
  • 150. Índice de Grainger Vantagens: • Tempo menor de exame; • Análise das faces mais suscetíveis Desvantagens: • Restrição dos resultados • Não expressa com precisão a incidência de cárie Objetivos: • Avaliar a incidência de cárie em superfícies selecionadas
  • 151. Índice de Tamanho da lesão • Avalia as dimensões da lesão cariosa em relação a coroa dentária. Classificação: • Cárie pequena – até 25% • Cárie média – 50% • Cárie grande – 75%
  • 152. Índice de Tamanho da lesão Vantagens: • Rápida execução e avaliação da lesão Desvantagens: • Alto grau de subjetividade; necessidade de calibração dos investigadores
  • 153. Índice de Morelli É a recíproca da percentagem de dentes cariados em relação aos dentes presentes, incluindo a experiência total de cárie CPOD. Vantagens: • Pouco tempo para a realização do exame; • Boa praticidade; • Boa confiabilidade. Desvantagens: • Restrição a ocorrência cárie.
  • 154. Índice de Saúde Dentária • Este índice procura reproduzir a diferença entre o número total de superfícies sadias e o número total de superfícies não sadias (afetadas pela cárie e extraídas). Superfícies não hígidas são incluídas as que estão cariadas, restauradas e ou perdidas. Dentes não erupcionados são excluídos.
  • 155. Índice de Saúde Dentária • O índice varia de –1 a +1, sendo que o extremo positivo representa uma dentição inteiramente sadia. O valor zero indica que metade da dentição esta sadia e a outra metade afetada pela cárie.
  • 156. Índice de Saúde Dentária Superfícies sadias - superfícies não sadias Superfícies examinadas
  • 157.
  • 158.
  • 159. Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis • Este índice também é chamado de Tissue- Health. • Possui como objetivo representar a quantidade de tecido dental saudável em cada indivíduo e em cada grupo populacional. • Para se conferir os códigos seus criadores partiram da lógica de que o dente hígido possui mais tecido sadio do que um dente restaurado e que este possui mais tecido do que um dente cariado.
  • 160. Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis Códigos: • 4- Hígido • 2- Restaurado • 1- Cariado • 0- Extraído
  • 161. Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis • alguns anos depois, foi constatado que os dentes cariados e os dentes restaurados possuem a mesma quantidade de tecido sadio devendo, portanto ter a mesma codificação, sendo adotado os seguintes códigos: • 4- Hígido • 1- Restaurado • 1-Cariado
  • 162. Índice de Equivalência a Dentes Saudáveis Fórmulas: Para o indivíduo: IEDS= (Hx4) + (Cx1) + (Ox1) 6 Para o grupo: IEDS= (Hx4/N) + (Cx1/N) + (Ox1/N) 6
  • 163. Índice de Marshall – Day e Sedwick • Este índice estuda a relação entre o número de superfícies CPO e o total de dentes presentes na boca.
  • 164. Índice OMS 1997. • Como a cárie normalmente segue um padrão bilateral, este índice tem como objetivo otimizar o trabalho de exame restringindo a busca de eventos de cárie em apenas duas hemi-arcadas. Estas devem ser escolhidas de forma que sejam opostas, sendo sempre uma de cada arco. Recomenda-se alterar os lados da boca de cada paciente de forma a compensar distorções por quadrante.
  • 165. Índice de Bodecker • É um índice para superfícies que difere do ICPO-S nos seguintes aspectos: • Enquanto no índice CPO-S todos os molares e pré-molares são considerados tendo cinco faces, este índice com base na morfologia dentária e zonas de susceptibilidade à cárie, subdivide as seguintes superfícies em duas:
  • 166. Índice de Bodecker *Face oclusal dos molares superiores e pré- molares inferiores. *Face vestibular dos molares inferiores. *Face lingual do primeiro e segundo molar superior.
  • 167. ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE • Classifica as anormalidades do esmalte dentário em três tipos segundo a aparência. Critérios: Normal (0 zero) Sem qualquer opacidade ou hipoplasia
  • 168. ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE • Opacidade definida (1) O esmalte de consistência normal e superfície intacta apresenta uma alteração demarcada de translucidez em grau variável, com limites distintos e claros. • Opacidade difusa (2) É uma anormalidade em grau variável na translucidez do esmalte, de coloração branca, sem limites claros em relação ao tecido normal.
  • 169. ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE • Hipoplasia (3) Uma deficiência que envolve a superfície do esmalte, estando associada a uma diminuição localizada de consistência. Na forma de: Pontos simples e/ou múltiplos Sulcos simples e/ou múltiplos Ausência parcial e/ou total de esmalte
  • 170. ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE • Outros defeitos (4) • Opacidades definidas e difusas (5) • Opacidade definida e hipoplasia (6) • Opacidade difusa e hipoplasia (7) • Todas as condições presentes (8) • Não informado (9)
  • 171. ÍNDICE MODIFICADO DE DEFEITOS NO DESENVOLVIMENTO DO ESMALTE - DDE • Se baseia no exame da superfície vestibular de dez dentes • 14 – 13 – 12 – 11 – 21 – 22 – 23 – 24 – 36 - 46
  • 172. CPO Inovado Codificação: • Não erupcionado – 0 (0) • Cárie de esmalte – 1 (A) • Cárie de dentina – 2 (B) • Cárie com envolvimento pulpar – 3 (c) • Obturado – 4 (D) • Extraído por cárie – 5 • Extraído por outras razões 7 (E) • Hígido – 8 (F)
  • 173. Índice de capacidade mastigatória Codificação: • Cenoura crua ou aipo - 3 • Salada crua – 2 • Bife, costeleta ou carne sólida – 4 • Ervilha, cenoura ou feijão verde – 1 • Maçã inteira com casca – 5 • Nenhum dos alimentos acima - 0
  • 174. Perguntas 1-Cenoura crua, aipo 2-Salada crua ou de espinafre 3- Bife, costela ou carne sólida 4-Ervilha, cenoura ou feijão verde cozido 5-Maçã inteira com casca sem cortar 6-Nenhum dos alimentos acima
  • 175. Índice de saúde bucal para uso em geriatria - GOHAI Codificação: • Sempre - 1 • Seguidamente – 2 • Ás vezes – 3 • Raramente – 4 • Nunca - 5
  • 176. Perguntas: 1- Limita o tipo ou quantidade de alimentos que come devido a problemas com os seus dentes ou próteses? 2- Tem problemas mordendo ou mastigando alimentos como carne sólida ou maça? 3-Foi capaz de engolir confortavelmente? 4-Limitou seu contato com outras pessoas devido às condições de seus dentes?
  • 177. Perguntas 5- Seus dentes ou proteses o impediram de falar da maneira como queria? 6-Foi capaz de comer qualquer coisa sem sentir desconforto? 7-Sentiu-se contente ou feliz com o aspecto de seus dentes ou próteses? 8- Usou medicamentos para aliviar dor ou desconforto relativos a boca? 9-Preocupou-se ou teve cuidados com seus dentes, gengivas ou proteses?
  • 178. Perguntas 10- Sentiu-se nervoso ou tomou consciencia de problemas com seus dentes, gengivas ou próteses? 11- Sentiu desconforto ao alimentar-se em frente a outras pessoas devido a problemas com seus dentes ou proteses? 12- Teve sensibilidade nos dentes ou gengivas ao contato com calor, frio ou doces?
  • 179.
  • 180. • “É melhor lançar-se a incessante busca do triunfo, mesmo expondo-se ao insucesso, do que ingressar na imensa nuvem cinzenta e nebulosa dos pobres de espírito, que não gozam muito, nem sofrem muito, pois não conhecem a derrota e muito menos a vitória ….. Franklin Dellano Roosevelt