SlideShare a Scribd company logo
1 of 32
Cenário
Cenário
• A revolução da tecnologia da informação
• Comparativo com as 2 Revoluções Industriais
  – 1ª utilizava a Informação para aplicar conceitos
    pré-existentes;
  – 2ª (depois de 1850) utilizou da ciência para criar e
    inventar soluções.
• Novas fontes de energia – importância -
  informação
Característica marcante da revolução
              tecnológica
• é a forma com que utiliza o conhecimento e a
  informação para gerar conhecimentos e
  dispositivos de processamento/comunicação
  da informação a fim de retroalimentar de
  forma cumulativa a inovação e o seu uso.
As tecnologias de telecomunicações passaram
por três estágios:

• automação de tarefas e as experiências de
  usos - aprender utilizando ;

• reconfiguração das aplicações - aprender a
  tecnologia fazendo-a.
A Revolução Industrial demandou dois séculos
para se espalhar pelo globo enquanto a
tecnológica levou duas décadas.




                               Através da
                               conexão global
                               da tecnologia
                               da informação.
Sequência histórica



                  da revolução
                  da tecnologia
                  da informação
Três campos da tecnologia que construíram a
tecnologia baseada na eletrônica, que foram:

  • microeletrônica;

  • computadores e;



                             ENIAC - 1946

          • telecomunicações.
• 1947 - invenção do Transistor
  – Que ao passar a utilizar o silício possibilitou a
    criação de componentes miniaturizados.


• 1957 - Circuito Integrado (CI)
  – a microeletrônica deu um passo decisivo para ter
    chips mais rápidos.


• 1971 - Invenção do microprocessador
  – o computador com apenas um chip
• A ideia de se trabalhar a rede ampla, foi
  possível por conta da evolução da
  telecomunicação, principalmente da
  optoeletrônica, que trabalha com emissão de
  luz tendo na fibra óptica e no laser suas
  contribuições para o desenvolvimento desta
  rede.
Para ilustrar
• os primeiros cabos transatlânticos tinham a
  capacidade de enviar 50 circuitos de voz
  compactados, enquanto os cabos de fibra
  óptica enviam 85 mil.
são estas necessidades que
faz com que se crie a
Internet, tendo nas
instituições militares, na
cooperação científica das
universidades, na iniciativa
tecnológica e inovação da
contracultura, os pilares para
o seu surgimento.
• 1978, Postel (UCLA) e Cohen
  (USC) criaram o protocolo
  TCP/IP tornado-se o protocolo
  padrão da internet por ser um
  protocolo flexível adaptando-
  se a diversos tipos de sistemas
  e permitiam uma estrutura de
  camadas múltiplas de link
  entre as redes.
• O grupo denominado
               “The Hackers”
               desenvolvem um
               modem, pioneiros da
               contracultura, pessoas
               que não concordavam
               com a utilização e
               tentativa de regulação
• Hackers      da rede pública
• Crackers     (Internet) por parte do
• Bankers      governo.
A forma da contracultura
de utilizar a tecnologia fez
com que surgissem os BBS,
onde era apenas preciso
um computador, modem e
linha telefônica para se
conectar e criar as
“comunidades virtuais” de
Howard Rheingol.
É na década de 90 que a
internet dá um novo salto
com o desenvolvimento da
World Wide Web – WWW,
desenvolvida pela equipe de
Tim Berners Lee em
Genebra, baseando-se no
trabalho de Ted Nelson
sobre “hipertextos”, que em
1974 incitava o povo a
utilizar o computador para
benefício próprio.
O primeiro browser
com uma interface
gráfica foi o Mosaic
(1992), que foi
desenvolvido por
Marc Andreessen, um
estudante e adepto da
contracultura que
distribuiu
gratuitamente o
Mosaic pela Web.
Neste mesmo período o “[...]
poder do processamento, os
aplicativos e os dados ficam
armazenados nos servidores da
rede, e a inteligência da
computação fica na própria rede:
os sítios web se comunicam entre
si e têm à disposição o software
necessário para conectar qualquer
aparelho a uma rede universal de
computadores.”
(CASTELLS, 1999, p. 89)
Questionamento

       “Porque as descobertas
       das novas tecnologias
       da informação
       concentram-se em um
       só lugar nos anos 70 e,
       sobretudo, nos Estados
       Unidos?”
       (CASTELLS, 1999, p. 96)
Segundo Castells (1999, p. 99)
“[...] a revolução da tecnologia
da informação dependeu
cultural, histórica e
espacialmente de um conjunto
de circunstâncias muito
específicas cujas características
determinaram a sua futura
evolução.”
O Vale do Silício
• Neste vale encontrava-se:
  – os conhecimentos tecnológicos mais recentes;
  – engenheiros e cientistas com bastante talento
    oriundos das universidades da região;
  – financiamentos do departamento de defesa e de
    fundos garantidos;
  – uma rede eficiente de capital de risco e
  – na fase inicial a importância da Universidade de
    Stanford.
Com a instalação de empresas
inovadoras com novos
conhecimentos na área
tecnológica a troca de
experiência foi uma das molas
mestre para o desenvolvimento
do Vale, quando através de
conversas em bares e
restaurantes se difundia as
inovações tecnológica, muitas
vezes mais do que nos
seminários de Stanford.
• As empresas de capital de risco foram
  fundamentais para o desenvolvimento do Vale
  do Silício por injetar cerca de 50% do capital
  circulante em 1988.




• Outro fator importante é a capacidade de
  absorver novos ramos de atividades, como a
  Internet.
• As empresas aprendiam fazendo no
  processo de tentativa e erro e de um
  ambiente favorável com:
  – centro de pesquisas;
  – instituições de ensino superior;
  – empresas de tecnologia avançada;
  – boa rede de fornecedores (bens e serviços) e;
  – empresas com capital de risco para financiar
    os empreendimentos.
Castells (1999) demonstra que
este modelo é o que é
encontrado nos locais tidos
como centros tecnológicos e
com uma observação, a de estar
localizada em uma metrópole e
que os conhecimentos gerados
estão direcionados à produção
industrial e aplicações
comerciais desta metrópole.
Outro fator comum é a
figura do Estado como
fomentador do
desenvolvimento
tecnológico destas
localidades, com seus
projetos econômicos e
militares.
Com isso, Castells
(1999, p. 107) afirmar
que “[...] foi o Estado, e
não o empreendedor
de inovações em
garagens, que
incentivou a revolução
da tecnologia da
informação tanto nos
Estados Unidos como
em todo mundo.”
• O paradigma tecnológico
  para Castells (1999, p.
  108) “[...] ajuda a
  organizar a essência da
  transformação
  tecnológica atual à
  medida que ela interage
  com a economia e a
  sociedade.”
• Cinco características deste paradigma:
  – o 1º trata da informação como matéria-prima;
  – o 2º fala da penetrabilidade dos efeitos da
    tecnologia em nossas vidas;
  – o 3º é a lógica das redes, onde é necessária para
    estruturar o não-estruturado, mantendo a
    flexibilidade;
  – o 4º, trata da flexibilidade, nos processos
    reversíveis e possibilidades de modificações na
    estrutura organizacional e;
  – O 5º trata da convergência de tecnologias
    buscando uma integração.

More Related Content

What's hot (20)

Francis bacon
Francis baconFrancis bacon
Francis bacon
 
Industria cultural
Industria culturalIndustria cultural
Industria cultural
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Sociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula IntrodutóriaSociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula Introdutória
 
Socialismo utópico
Socialismo utópicoSocialismo utópico
Socialismo utópico
 
Emile Durkheim
Emile DurkheimEmile Durkheim
Emile Durkheim
 
Slide revoluçao tecnologica
Slide revoluçao tecnologicaSlide revoluçao tecnologica
Slide revoluçao tecnologica
 
A sociologia marxista
A sociologia marxistaA sociologia marxista
A sociologia marxista
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de Conhecimento
 
Clássicos da sociologia
Clássicos da sociologiaClássicos da sociologia
Clássicos da sociologia
 
Marx e o socialismo científico
Marx e o socialismo científicoMarx e o socialismo científico
Marx e o socialismo científico
 
Sociologia clássica 1
Sociologia clássica 1Sociologia clássica 1
Sociologia clássica 1
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
Sociologia introdução fundamentos e bases
Sociologia introdução fundamentos e basesSociologia introdução fundamentos e bases
Sociologia introdução fundamentos e bases
 
Weber 2 acao social refr
Weber 2 acao social refrWeber 2 acao social refr
Weber 2 acao social refr
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
Aula 3 - Durkheim
Aula 3 - DurkheimAula 3 - Durkheim
Aula 3 - Durkheim
 
Cibercultura e Sistemas de Informação
Cibercultura e Sistemas de InformaçãoCibercultura e Sistemas de Informação
Cibercultura e Sistemas de Informação
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
 
Max Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítimaMax Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítima
 

Viewers also liked

Definição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeDefinição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeAdelaide Dias
 
A sociedade em rede vol. I - Manuel Castells
A sociedade em rede   vol. I - Manuel CastellsA sociedade em rede   vol. I - Manuel Castells
A sociedade em rede vol. I - Manuel CastellsElizabeth Fantauzzi
 
Sociedade em Rede
Sociedade em RedeSociedade em Rede
Sociedade em RedeAline Valek
 
Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...
Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...
Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...Diego Salcedo
 
A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...
A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...
A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...Gisele Marcia Freitas
 
Artigo sociedade em rede
Artigo sociedade em rede   Artigo sociedade em rede
Artigo sociedade em rede Renata Duarte
 
Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...
Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...
Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...Gusthavo Santana
 
Redes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organização
Redes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organizaçãoRedes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organização
Redes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organizaçãoColaborativismo
 
Plano Nacional De Direitos Humanos
Plano Nacional De Direitos HumanosPlano Nacional De Direitos Humanos
Plano Nacional De Direitos HumanosTeresa Van Acker
 
Internet e sociedade em rede
Internet e sociedade em redeInternet e sociedade em rede
Internet e sociedade em redeLaércio Góes
 
Palestra jornalismo e novas tecnologias
Palestra jornalismo e novas tecnologiasPalestra jornalismo e novas tecnologias
Palestra jornalismo e novas tecnologiasSergio Montes
 
Resenha liderança nas organizações educativas
Resenha   liderança nas organizações educativasResenha   liderança nas organizações educativas
Resenha liderança nas organizações educativasangelafrc
 
Apresentação SICom 2009 - PUCRS
Apresentação SICom 2009 - PUCRSApresentação SICom 2009 - PUCRS
Apresentação SICom 2009 - PUCRSStefanie Silveira
 
IPTV – Convergência no acesso a conteúdos
IPTV – Convergência no acesso a conteúdosIPTV – Convergência no acesso a conteúdos
IPTV – Convergência no acesso a conteúdosTelmo Silva
 

Viewers also liked (20)

Definição de sociedade em rede
Definição de sociedade em redeDefinição de sociedade em rede
Definição de sociedade em rede
 
Apresentação Manuel Castells
Apresentação Manuel CastellsApresentação Manuel Castells
Apresentação Manuel Castells
 
A sociedade em rede vol. I - Manuel Castells
A sociedade em rede   vol. I - Manuel CastellsA sociedade em rede   vol. I - Manuel Castells
A sociedade em rede vol. I - Manuel Castells
 
Sociedade em Rede
Sociedade em RedeSociedade em Rede
Sociedade em Rede
 
A Sociedade em Rede
A Sociedade em RedeA Sociedade em Rede
A Sociedade em Rede
 
Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...
Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...
Aula sobre Manuel Castells - A Sociedade em Rede - Lecture about Manuel Castl...
 
A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...
A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...
A SOCIEDADE EM REDE E SUAS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO - PADRÕES DE COMPETÊNCIA E...
 
Artigo sociedade em rede
Artigo sociedade em rede   Artigo sociedade em rede
Artigo sociedade em rede
 
Sociedade em Rede
Sociedade em RedeSociedade em Rede
Sociedade em Rede
 
Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...
Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...
Tecnologia e Inovação: implicações para o processo de transformação da Defesa...
 
Poder e-contra-poder M . castells
Poder e-contra-poder M . castellsPoder e-contra-poder M . castells
Poder e-contra-poder M . castells
 
Redes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organização
Redes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organizaçãoRedes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organização
Redes - uma introdução às dinamicas da conectividade e da auto-organização
 
Sociedade em Rede
Sociedade em Rede Sociedade em Rede
Sociedade em Rede
 
Plano Nacional De Direitos Humanos
Plano Nacional De Direitos HumanosPlano Nacional De Direitos Humanos
Plano Nacional De Direitos Humanos
 
Castells
CastellsCastells
Castells
 
Internet e sociedade em rede
Internet e sociedade em redeInternet e sociedade em rede
Internet e sociedade em rede
 
Palestra jornalismo e novas tecnologias
Palestra jornalismo e novas tecnologiasPalestra jornalismo e novas tecnologias
Palestra jornalismo e novas tecnologias
 
Resenha liderança nas organizações educativas
Resenha   liderança nas organizações educativasResenha   liderança nas organizações educativas
Resenha liderança nas organizações educativas
 
Apresentação SICom 2009 - PUCRS
Apresentação SICom 2009 - PUCRSApresentação SICom 2009 - PUCRS
Apresentação SICom 2009 - PUCRS
 
IPTV – Convergência no acesso a conteúdos
IPTV – Convergência no acesso a conteúdosIPTV – Convergência no acesso a conteúdos
IPTV – Convergência no acesso a conteúdos
 

Similar to 1º capítulo do livro de Castells - A Sociedade em rede

O surgimento da internet
O surgimento da internetO surgimento da internet
O surgimento da internetcamilaglessa
 
O surgimento da internet
O surgimento da internetO surgimento da internet
O surgimento da internetKlécio Chaves
 
O surgimento da internet
O surgimento da internetO surgimento da internet
O surgimento da internetCícero Félix
 
INTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptx
INTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptxINTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptx
INTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptxJniorAngelim
 
Evolução das novas tecnologias
Evolução das novas tecnologiasEvolução das novas tecnologias
Evolução das novas tecnologiasinfortic
 
Convergência e interoperabilidade grupo 1 ok
Convergência e interoperabilidade   grupo 1 okConvergência e interoperabilidade   grupo 1 ok
Convergência e interoperabilidade grupo 1 okSardimR
 
The Past and Future History of the Internet
The Past and Future History of the InternetThe Past and Future History of the Internet
The Past and Future History of the InternetLuiz Matos
 
História e Principios das tics
História e Principios das ticsHistória e Principios das tics
História e Principios das ticsjoaocarvalhoprof
 
Evolução dos Computadores ancestrais.pptx
Evolução dos Computadores ancestrais.pptxEvolução dos Computadores ancestrais.pptx
Evolução dos Computadores ancestrais.pptxManuelJorgeRodrigues
 
Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .
Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .
Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .Carol Veloso
 
Módulo 1 cultura digital
Módulo 1   cultura digitalMódulo 1   cultura digital
Módulo 1 cultura digitalThiago Skárnio
 
Convergência e interoperabilidade grupo 1 ok 2
Convergência e interoperabilidade   grupo 1 ok 2Convergência e interoperabilidade   grupo 1 ok 2
Convergência e interoperabilidade grupo 1 ok 2SardimR
 
stc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptx
stc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptxstc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptx
stc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptxCarlos Gomes
 

Similar to 1º capítulo do livro de Castells - A Sociedade em rede (20)

O surgimento da net (guga)
O surgimento da net (guga)O surgimento da net (guga)
O surgimento da net (guga)
 
O surgimento da internet
O surgimento da internetO surgimento da internet
O surgimento da internet
 
O surgimento da internet
O surgimento da internetO surgimento da internet
O surgimento da internet
 
O surgimento da internet
O surgimento da internetO surgimento da internet
O surgimento da internet
 
O surgimento da internet
O surgimento da internetO surgimento da internet
O surgimento da internet
 
INTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptx
INTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptxINTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptx
INTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL.pptx
 
Evolução das novas tecnologias
Evolução das novas tecnologiasEvolução das novas tecnologias
Evolução das novas tecnologias
 
Trabalhoredes
TrabalhoredesTrabalhoredes
Trabalhoredes
 
Convergência e interoperabilidade grupo 1 ok
Convergência e interoperabilidade   grupo 1 okConvergência e interoperabilidade   grupo 1 ok
Convergência e interoperabilidade grupo 1 ok
 
O Que é Internet?
O Que é Internet?O Que é Internet?
O Que é Internet?
 
The Past and Future History of the Internet
The Past and Future History of the InternetThe Past and Future History of the Internet
The Past and Future History of the Internet
 
História e Principios das tics
História e Principios das ticsHistória e Principios das tics
História e Principios das tics
 
Evolução dos Computadores ancestrais.pptx
Evolução dos Computadores ancestrais.pptxEvolução dos Computadores ancestrais.pptx
Evolução dos Computadores ancestrais.pptx
 
Um mundo em rede
Um mundo em redeUm mundo em rede
Um mundo em rede
 
Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .
Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .
Trabalho de ciências e tecnologia aline , zaneide,leila,maria aparecida ,tais .
 
Cultura digital
Cultura digitalCultura digital
Cultura digital
 
Módulo 1 cultura digital
Módulo 1   cultura digitalMódulo 1   cultura digital
Módulo 1 cultura digital
 
Convergência e interoperabilidade grupo 1 ok 2
Convergência e interoperabilidade   grupo 1 ok 2Convergência e interoperabilidade   grupo 1 ok 2
Convergência e interoperabilidade grupo 1 ok 2
 
stc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptx
stc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptxstc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptx
stc5-redes_de_informaao_e_comunicaao.pptx
 
Internet: um pouco de história
Internet: um pouco de históriaInternet: um pouco de história
Internet: um pouco de história
 

Recently uploaded

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 

Recently uploaded (20)

Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 

1º capítulo do livro de Castells - A Sociedade em rede

  • 2. Cenário • A revolução da tecnologia da informação • Comparativo com as 2 Revoluções Industriais – 1ª utilizava a Informação para aplicar conceitos pré-existentes; – 2ª (depois de 1850) utilizou da ciência para criar e inventar soluções. • Novas fontes de energia – importância - informação
  • 3. Característica marcante da revolução tecnológica • é a forma com que utiliza o conhecimento e a informação para gerar conhecimentos e dispositivos de processamento/comunicação da informação a fim de retroalimentar de forma cumulativa a inovação e o seu uso.
  • 4. As tecnologias de telecomunicações passaram por três estágios: • automação de tarefas e as experiências de usos - aprender utilizando ; • reconfiguração das aplicações - aprender a tecnologia fazendo-a.
  • 5. A Revolução Industrial demandou dois séculos para se espalhar pelo globo enquanto a tecnológica levou duas décadas. Através da conexão global da tecnologia da informação.
  • 6. Sequência histórica da revolução da tecnologia da informação
  • 7. Três campos da tecnologia que construíram a tecnologia baseada na eletrônica, que foram: • microeletrônica; • computadores e; ENIAC - 1946 • telecomunicações.
  • 8. • 1947 - invenção do Transistor – Que ao passar a utilizar o silício possibilitou a criação de componentes miniaturizados. • 1957 - Circuito Integrado (CI) – a microeletrônica deu um passo decisivo para ter chips mais rápidos. • 1971 - Invenção do microprocessador – o computador com apenas um chip
  • 9. • A ideia de se trabalhar a rede ampla, foi possível por conta da evolução da telecomunicação, principalmente da optoeletrônica, que trabalha com emissão de luz tendo na fibra óptica e no laser suas contribuições para o desenvolvimento desta rede.
  • 10. Para ilustrar • os primeiros cabos transatlânticos tinham a capacidade de enviar 50 circuitos de voz compactados, enquanto os cabos de fibra óptica enviam 85 mil.
  • 11.
  • 12. são estas necessidades que faz com que se crie a Internet, tendo nas instituições militares, na cooperação científica das universidades, na iniciativa tecnológica e inovação da contracultura, os pilares para o seu surgimento.
  • 13. • 1978, Postel (UCLA) e Cohen (USC) criaram o protocolo TCP/IP tornado-se o protocolo padrão da internet por ser um protocolo flexível adaptando- se a diversos tipos de sistemas e permitiam uma estrutura de camadas múltiplas de link entre as redes.
  • 14. • O grupo denominado “The Hackers” desenvolvem um modem, pioneiros da contracultura, pessoas que não concordavam com a utilização e tentativa de regulação • Hackers da rede pública • Crackers (Internet) por parte do • Bankers governo.
  • 15.
  • 16. A forma da contracultura de utilizar a tecnologia fez com que surgissem os BBS, onde era apenas preciso um computador, modem e linha telefônica para se conectar e criar as “comunidades virtuais” de Howard Rheingol.
  • 17.
  • 18. É na década de 90 que a internet dá um novo salto com o desenvolvimento da World Wide Web – WWW, desenvolvida pela equipe de Tim Berners Lee em Genebra, baseando-se no trabalho de Ted Nelson sobre “hipertextos”, que em 1974 incitava o povo a utilizar o computador para benefício próprio.
  • 19. O primeiro browser com uma interface gráfica foi o Mosaic (1992), que foi desenvolvido por Marc Andreessen, um estudante e adepto da contracultura que distribuiu gratuitamente o Mosaic pela Web.
  • 20. Neste mesmo período o “[...] poder do processamento, os aplicativos e os dados ficam armazenados nos servidores da rede, e a inteligência da computação fica na própria rede: os sítios web se comunicam entre si e têm à disposição o software necessário para conectar qualquer aparelho a uma rede universal de computadores.” (CASTELLS, 1999, p. 89)
  • 21. Questionamento “Porque as descobertas das novas tecnologias da informação concentram-se em um só lugar nos anos 70 e, sobretudo, nos Estados Unidos?” (CASTELLS, 1999, p. 96)
  • 22. Segundo Castells (1999, p. 99) “[...] a revolução da tecnologia da informação dependeu cultural, histórica e espacialmente de um conjunto de circunstâncias muito específicas cujas características determinaram a sua futura evolução.”
  • 23. O Vale do Silício • Neste vale encontrava-se: – os conhecimentos tecnológicos mais recentes; – engenheiros e cientistas com bastante talento oriundos das universidades da região; – financiamentos do departamento de defesa e de fundos garantidos; – uma rede eficiente de capital de risco e – na fase inicial a importância da Universidade de Stanford.
  • 24. Com a instalação de empresas inovadoras com novos conhecimentos na área tecnológica a troca de experiência foi uma das molas mestre para o desenvolvimento do Vale, quando através de conversas em bares e restaurantes se difundia as inovações tecnológica, muitas vezes mais do que nos seminários de Stanford.
  • 25. • As empresas de capital de risco foram fundamentais para o desenvolvimento do Vale do Silício por injetar cerca de 50% do capital circulante em 1988. • Outro fator importante é a capacidade de absorver novos ramos de atividades, como a Internet.
  • 26. • As empresas aprendiam fazendo no processo de tentativa e erro e de um ambiente favorável com: – centro de pesquisas; – instituições de ensino superior; – empresas de tecnologia avançada; – boa rede de fornecedores (bens e serviços) e; – empresas com capital de risco para financiar os empreendimentos.
  • 27. Castells (1999) demonstra que este modelo é o que é encontrado nos locais tidos como centros tecnológicos e com uma observação, a de estar localizada em uma metrópole e que os conhecimentos gerados estão direcionados à produção industrial e aplicações comerciais desta metrópole.
  • 28. Outro fator comum é a figura do Estado como fomentador do desenvolvimento tecnológico destas localidades, com seus projetos econômicos e militares.
  • 29. Com isso, Castells (1999, p. 107) afirmar que “[...] foi o Estado, e não o empreendedor de inovações em garagens, que incentivou a revolução da tecnologia da informação tanto nos Estados Unidos como em todo mundo.”
  • 30.
  • 31. • O paradigma tecnológico para Castells (1999, p. 108) “[...] ajuda a organizar a essência da transformação tecnológica atual à medida que ela interage com a economia e a sociedade.”
  • 32. • Cinco características deste paradigma: – o 1º trata da informação como matéria-prima; – o 2º fala da penetrabilidade dos efeitos da tecnologia em nossas vidas; – o 3º é a lógica das redes, onde é necessária para estruturar o não-estruturado, mantendo a flexibilidade; – o 4º, trata da flexibilidade, nos processos reversíveis e possibilidades de modificações na estrutura organizacional e; – O 5º trata da convergência de tecnologias buscando uma integração.