A crescente degradação socioambiental que está ocorrendo é um problema que afeta a todos, por este fato é de fundamental importância que a escola, como uma das principais instituições atue de forma que o conhecimento seja libertador e reflexivo, utilizando todos os recursos que possam oferecer auxiliar na exploração do conhecimento. O presente artigo tem por objetivo refletir sobre a possibilidade do ensino de educação ambiental por meio da utilização dos recursos midiáticos. Através de entrevistas com professores analisa a forma como os docentes percebem esses meios de comunicação nas suas aulas. Os professores que fizeram parte desse estudo são do ensino fundamental e médio, das disciplinas de Biologia e Geografia em escolas duas públicas da cidade de Pombal, município do Estado paraibano. Este artigo baseia-se nas idéias de Paulo Freire, pioneiro pesquisador que traçou o conceito de comunicação com a educação. O tema abordado desse estudo parece ser obsoleto, ao ver essas mídias comuns nosso dia a dia. No entanto, muitos professores persistem ao tradicionalismo, limitados ao quadro negro e giz preferem ter aulas enfadonhas. Trabalhando muitas vezes em escolas que dispõe infra-instrutora total e necessária, mas não faz uso. Que a utilização dos recursos midiáticos não seja apenas uma via mais prática para se transmitir um conhecimento já pronto, mas que seja para uma aprendizagem reflexiva. Conclui-se que tanto a mídia quando o professor pode oferecer ao receptor/aluno dois caminhos: a alienação ou despertar para a libertação. Percebe-se que a aprendizagem de sala de aula vai além das quatro paredes, construí sujeito com senso critico na defesa do meio ambiente e dos recursos naturais existentes no Planeta.