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Religião e morte para
entender os egípcios
   Prof. Ms. Fabio Augusto de
         Oliveira Santos




        Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
                      Santos
REFLETINDO SOBRE A
        MORTE
"(...) Morte é o fim da vida, e toda a gente
teme isso, só a Morte é temida pela Vida,
e as duas refletem-se em cada uma (...)“
- Oscar Wilde

"(...) desenvolvei a vossa salvação com
temor e tremor (...)" (Filipensis 2:12)- A
visão da Bíblia sobre a Morte.


              Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
                            Santos
A Morte
é uma figura que tem
existido na mitologia e na
cultura popular desde o
surgimento dos contadores
de histórias. Na típica
imagem Ocidental da
Morte, conhecida como "O
Ceifador" é empregada
nas culturas modernas sob
várias formas, desde
cartas de tarot é até em
trabalhos televisivos e
cinematográficos.
O triunfo da morte, pintura de Pieter Brueghel o Velho (1562).




                      Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
                                    Santos
Perspectivas históricas da morte
 “É impossível conhecer o homem sem lhe
 estudar a morte, porque, talvez mais do
 que na vida, é na morte que o homem se
 revela. É nas suas atitudes e crenças
 perante a morte que o homem exprime o
 que a vida tem de mais fundamental.”
                                 Edgar Morin



               Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
                             Santos
Philippe Ariés
“Pensar na morte
     pode nos
     ajudar a
   aceitá-la e a
   perceber que
    ela é uma
  experiência tão
   importante e
  valiosa quanto
     qualquer
      outra.”
A morte como objeto de estudo
 A morte é uma experiência humana
 universal. Morrer e morte são mais do que
 eventos biológicos; eles têm uma
 dimensão religiosa, social, filosófica,
 antropológica, espiritual e pedagógica.
 Questões sobre o significado da morte e o
 que acontece quando nós morremos são
 preocupações centrais para as pessoas em
 todas as culturas e as têm sido desde
 tempos imemoriais.
              Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
                            Santos
1. A Morte: DA ERA INDUSTRIAL À
ERA ATÔMICA ( século XIX à XXI)




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                         Santos
TOTEM: o homem poderoso
TABU: a morte
     Conceito: “A morte interdita”:




 Inflada do seu poder, a sociedade tem dificuldades
    em lidar com os limites e a morte começa a ser
      considerada como inimiga e vivenciada com
                       angustia.
Completamente atéia e materialista, essa
 visão considera a morte como um simples
 fenômeno físico sem perspectiva de além.




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                           Santos
O nascimento da psicanálise busca captar o funcionamento do
    mundo interior do homem. Mergulhos na metafísica, no
     onírico e no imaginário são tentativas de responder à
            angústia existencial e dar sentido à vida.




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                                   Santos
TOTEM: dinheiro e individualidade
TABU: a velhice e a morte
 A humanidade, traumatizada por seu
 próprio poder de destruição, se sente
 fragmentada e perdida. A sociedade de
 consumo pretende suprir o vazio. O
 mergulho do homem no entorpecimento
 consumista e na robotização, levam-no ao
 sacrifício de si mesmo e de seu meio
 ambiente, num imediatismo e
 materialismo desesperados. A simples
 idéia da morte provoca ojeriza e negação.
              Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
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2. A Morte: DOS ESTADOS MODERNOS
AO ROMANTISMO (do século XVI à XIX)




   Nasce, na consciência do homem, a primeira
     dúvida sobre a existência de Deus e sua
     preocupação com o destino do Homem.
TOTEM: o homem soberano
TABU: as restrições religiosas




 Com o preceito de Descartes: “Penso, logo existo”,
surge o despertar da Razão como o guia do homem e
       a Ciência como meta de conhecimento.
A morte heróica em nome da pátria é glorificada,
 vivendo-se um momento de fanatismo ideológico
                  exacerbado.




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Conceito: “A morte do outro”
Como reação ao furor patriótico das
revoluções, os Românticos reivindicam o
direito à sensibilidade e à individualidade,
empreendendo uma busca desesperada do
sentido existencial da vida. A ascensão da
burguesia, que presa o patrimônio
privado, tira os cemitérios das igrejas e
cria verdadeiras cidades dos mortos – as
necrópoles - com suas ruas e seus
túmulos familiares. A partir daí, inicia-se o
culto saudoso “ao outro” que morreu.
TOTEM: o Homem, as descobertas do mundo
 e do corpo - TABU: a limitação da expansão.




   A ânsia de descoberta de outros horizontes
  promove as Grandes Navegações, que colocam
  ao alcance do homem ocidental culturas muito
    antigas, cujos valores e visões do Sagrado
 divergem e até se confrontam com a visão cristã.
3. A Morte: DO COMEÇO DO
CRISTIANISMO AO RENASCIMENTO




TOTEM: Deus
TABU: as impurezas da alma e do corpo
Conceito: “A morte domada”




    Amalgama-se um continente politicamente
  caótico em torno de um sentimento comum: a
 sublimação coletiva da dor pela transcendência.
Grandes obras de fé são empreendidas: construção de catedrais,
    peregrinações, cruzadas, pois um código ético estrito, a
   chamada “vida de boas obras”, promete a recompensa no
               Paraíso ou a danação no Inferno.




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Conceito: “A morte de si mesmo”




  No século XII, com o afrouxamento moral da sociedade e a
 ameaça das “heresias”, a Igreja Católica introduz uma terceira
via de salvação: o Purgatório. É a possibilidade de se arrepender
  dos pecados no momento da morte e de se purificar no além.
4. A Morte na Antiguidade
TOTEM: o Sagrado
 Na Mesopotâmia:
  A primeira obra literária: “A
  epopéia de Gilgamesh”, faz uma
  reflexão sobre a busca da
  imortalidade, a dor da perda e a
  necessidade de se resignar diante
  da inevitabilidade do fim.
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A morte no Egito
 Propõem uma vida voltada para a
 preparação adequada da morte.
 Fascinados pelos grandes mistérios, criam
 as primeiras escolas de iniciação onde são
 reveladas as leis da criação do universo
 através dos Princípios herméticos.
 Primeiro registro de sabedoria espiritual, o
 Livro Egípcio dos Mortos descreve os
 processos de “morte migratória” ao
 mundo dos deuses para os iniciados, e de
 reencarnação, afim de aperfeiçoamento,
 para o homem comum.
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Textos da literatura egípcia que se
        referem à morte:
O Livro dos Caminhos.
O Livro das Portas.
Textos das Pirâmides (Antigo Império, V e
VI dinastias).
Textos dos Sarcófagos (IX dinastia).
Várias compilações do Vale dos Reis.
O Livro dos Mortos



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Vídeo: O Livro dos Mortos




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Página do Livro dos Mortos
   do escriba Nebseny




          Império Novo
   XVIII dinastia (c. 1400 a.C.)
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O Livro dos Mortos
Finalidade – É uma coleção de fórmulas que
facilitam a passagem para o além.
O que é – É uma compilação que substitui os textos
dos Sarcófagos.
Autor – Anônimo.
Época – Início da XVIII dinastia no Novo Império. O
códice é do reinado de Ramsés II.
Título – Per-em-hru (Livro da Chegada à Luz) é o
nome do livro em egípcio; O nome Kitabul-maitim (O
Livro dos Mortos) é árabe.
Composição – 190 capítulos, muitos deles
acompanhados de instruções.
Exemplares originais – Centenas, em papiro e
couro, encontrados nos sarcófagos, além dos
gravados nas paredes dos túmulos.
Livro dos Mortos:
   Informações contemporâneas
Descoberta – Jean-François Champollion no Museu
de Turim, por volta de 1830.
Primeira versão do nome – Saída para o dia. Por
Ricardo Lepsius em 1842.
Edição em português – Título: O Livro dos Mortos
do Antigo Egito.
Autor: Anônimo.
Tradução: Edith Carvalho Negraes
Prefácio: Luiz Carlos Teixeira de Freitas
Editora: Hemus
Local: São Paulo
Ano: 1982.
356 páginas (190 capítulos.)
Hino a Osíris do papirus de Ani




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Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
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Explicando a morte no Egito
A idéia da transcendência está presente nos mitos egípcios,
em especial na renascença do deus Osíris, no qual foi morto
por Set e seu corpo retalhado, e que retorna à vida através
dos poderes da deusa Ísis que reúne as partes dispersas do
seu corpo. Mas, ao mesmo tempo em que é facultada a alma o
acesso à imortalidade, dando a esperança da continuidade,
essa mesma imortalidade dependia da observância de
determinadas regras instituídas pela casta sacerdotal, que de
certa forma passa a intermediar esse acesso. No momento da
morte, a alma era levada à presença de um tribunal na
presença dos deuses, Tot, Anúbis e Osíris, e lá suas ações
eram contabilizadas através da balança da deusa da justiça,
onde o coração do morto seria pesado, tendo como contrapeso
a pena de uma ave. Os egípcios acreditavam que este órgão
continha todas as virtudes e vícios da alma. As almas
generosas teriam, naturalmente, um coração leve e a alma dos
maus seriam pesadas e se fossem condenadas, acabariam
devoradas pelo deus monstro e não poderiam renascer.
1) O defunto (à esquerda), vestido com uma
  longa túnica pregueada, é conduzido pelo
    deus Anúbis para junto da balança do
                 julgamento.

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2) O coração do defunto (seta branca), simbolizando seu
pensamento e sua vida, é colocado em um dos pratos da
balança enquanto no outro prato (seta vermelha) é colocado
uma pluma, simbolizando o princípio do equilíbrio e da
norma. Anúbis está de joelhos observando a pesagem
enquanto o "grande devorador", um animal representado
por um leão com cabeça de crocodilo e anca de hipopótamo,
está apenas aguardando a pesagem. Se o coração do morto
for mais pesado que a pluma, quer dizer que sua vida não
foi justa, e o "grande devorador" estraçalha o coração,
destruindo a memória do defunto para sempre.
3) O deus Thoth também observa a pesagem
e aguarda para registrar o resultado do
julgamento.


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4) Com o resultado justo, o deus Hórus leva o
defunto até a presença de Osíris, retratado no
papiro como uma múmia usando a coroa ritual
(atef), segurando o cetro (heka) e o chicote
(flagellum). Atrás de Osíris estão as deusas Ísis
e Néftis.
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Reflexão:
 A morte e a religião no Egito
Homem ocidental moderno – Religião
separada dos outros aspectos da vida.
Povos primitivos – Não há separação
entre a religião e a vida cotidiana.
Religião – Explica fenômenos naturais,
interferi nas atitudes pessoais, diminui a
ansiedade e mantém a produtividade.
Egípcios – A religião impregnava tudo.
Da cheia do Nilo à morte de um gato, tudo
dependia dos deuses.
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A força dos aspectos religiosos
Surgimento da civilização egípcia
                                   Homem dominado
                                   pela natureza e da
                                   natureza provinha
                                     os aspectos da
                                      religiosidade.
                                    Deuses ligados à
                                   natureza: deus sol
                                           (Ra).

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                         Santos
Deuses animais: Ex: Anúbis
A força dos aspectos religiosos
    Período Pré-Dinástico

                   Domínio do homem
                     sobre a natureza:
                    antropomorfização.
                     Surgimentos dos
                   deuses zoomórficos
                         + deuses
                      antropomórficos
                          (Hórus)
          Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
                        Santos
Animais divinizados eram criados nos templos:
 gato, boi, crocodilo. Eram mumificados após a
                      morte.
Deuses
         Eram muitos, cada
          cidade ou localidade
          tinha seu deus. Um
         deles poderia ganhar
           destaque nacional
         conforme sua cidade
         ganhasse importância
           política. Ex: Rá de
             Heliópolis na IV
                 dinastia.
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Deuses egípcios = Conteúdo moral




  Maat, conceito relacionado com ordem,
  verdade, justiça e retidão = criação dos
 deuses perfeição ausência de crítica social.
Culto




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A existência após a morte
 Existia vida além-túmulo.
 Existência feliz, repetição dos melhores
 momentos terrenos.
 Possibilidade de uma segunda e definitiva
 morte por falta de objetos e
 principalmente de alimentos.
 Mumificação: a existência além-túmulo
 estava ligada à existência corporal.


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Vídeo: Mumificação




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Os princípios do ser humano que
deveriam ser contemplados após a morte:
 Khet, o corpo;
 Ka, a personalidade espiritual;
 Ba, a alma;
 Khai Bit, a sombra;
 Akh, o espírito;
 Ib, o coração;
 Sekhem, a energia espiritual;
 Ren, o nome e
 Sakh, o corpo espiritual.
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A Defesa no julgamento
    (ou A confissão negativa)*
“Não causei sofrimento aos homens.
Não empreguei violência com meus
parentes.
Não substituí a justiça pela injustiça.
Não frequentei os maus.
Não trabalhei em meu proveito em
excesso.


                                       *Do Livro dos Mortos
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Como os egípcios encaravam a morte?
 Não eram mórbidos e tristes.
 Encaravam a vida além-túmulo como
 uma feliz continuação da vida
 terrena.
 Dedicavam-se a ela com entusiasmo.
 Qualquer um que pudesse pagar
 para uma boa morte não poupava
 esforços.

            Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira
                          Santos
Vídeo: A morte para os egípcios




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Religião e morte para entender os egipcios

  • 1. Religião e morte para entender os egípcios Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 2. REFLETINDO SOBRE A MORTE "(...) Morte é o fim da vida, e toda a gente teme isso, só a Morte é temida pela Vida, e as duas refletem-se em cada uma (...)“ - Oscar Wilde "(...) desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor (...)" (Filipensis 2:12)- A visão da Bíblia sobre a Morte. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 3. A Morte é uma figura que tem existido na mitologia e na cultura popular desde o surgimento dos contadores de histórias. Na típica imagem Ocidental da Morte, conhecida como "O Ceifador" é empregada nas culturas modernas sob várias formas, desde cartas de tarot é até em trabalhos televisivos e cinematográficos.
  • 4. O triunfo da morte, pintura de Pieter Brueghel o Velho (1562). Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 5. Perspectivas históricas da morte “É impossível conhecer o homem sem lhe estudar a morte, porque, talvez mais do que na vida, é na morte que o homem se revela. É nas suas atitudes e crenças perante a morte que o homem exprime o que a vida tem de mais fundamental.” Edgar Morin Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 6. Philippe Ariés “Pensar na morte pode nos ajudar a aceitá-la e a perceber que ela é uma experiência tão importante e valiosa quanto qualquer outra.”
  • 7. A morte como objeto de estudo A morte é uma experiência humana universal. Morrer e morte são mais do que eventos biológicos; eles têm uma dimensão religiosa, social, filosófica, antropológica, espiritual e pedagógica. Questões sobre o significado da morte e o que acontece quando nós morremos são preocupações centrais para as pessoas em todas as culturas e as têm sido desde tempos imemoriais. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 8. 1. A Morte: DA ERA INDUSTRIAL À ERA ATÔMICA ( século XIX à XXI) Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 9. TOTEM: o homem poderoso TABU: a morte Conceito: “A morte interdita”: Inflada do seu poder, a sociedade tem dificuldades em lidar com os limites e a morte começa a ser considerada como inimiga e vivenciada com angustia.
  • 10. Completamente atéia e materialista, essa visão considera a morte como um simples fenômeno físico sem perspectiva de além. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 11. O nascimento da psicanálise busca captar o funcionamento do mundo interior do homem. Mergulhos na metafísica, no onírico e no imaginário são tentativas de responder à angústia existencial e dar sentido à vida. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 12. TOTEM: dinheiro e individualidade TABU: a velhice e a morte A humanidade, traumatizada por seu próprio poder de destruição, se sente fragmentada e perdida. A sociedade de consumo pretende suprir o vazio. O mergulho do homem no entorpecimento consumista e na robotização, levam-no ao sacrifício de si mesmo e de seu meio ambiente, num imediatismo e materialismo desesperados. A simples idéia da morte provoca ojeriza e negação. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 13. 2. A Morte: DOS ESTADOS MODERNOS AO ROMANTISMO (do século XVI à XIX) Nasce, na consciência do homem, a primeira dúvida sobre a existência de Deus e sua preocupação com o destino do Homem.
  • 14. TOTEM: o homem soberano TABU: as restrições religiosas Com o preceito de Descartes: “Penso, logo existo”, surge o despertar da Razão como o guia do homem e a Ciência como meta de conhecimento.
  • 15. A morte heróica em nome da pátria é glorificada, vivendo-se um momento de fanatismo ideológico exacerbado. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 16. Conceito: “A morte do outro” Como reação ao furor patriótico das revoluções, os Românticos reivindicam o direito à sensibilidade e à individualidade, empreendendo uma busca desesperada do sentido existencial da vida. A ascensão da burguesia, que presa o patrimônio privado, tira os cemitérios das igrejas e cria verdadeiras cidades dos mortos – as necrópoles - com suas ruas e seus túmulos familiares. A partir daí, inicia-se o culto saudoso “ao outro” que morreu.
  • 17. TOTEM: o Homem, as descobertas do mundo e do corpo - TABU: a limitação da expansão. A ânsia de descoberta de outros horizontes promove as Grandes Navegações, que colocam ao alcance do homem ocidental culturas muito antigas, cujos valores e visões do Sagrado divergem e até se confrontam com a visão cristã.
  • 18. 3. A Morte: DO COMEÇO DO CRISTIANISMO AO RENASCIMENTO TOTEM: Deus TABU: as impurezas da alma e do corpo
  • 19. Conceito: “A morte domada” Amalgama-se um continente politicamente caótico em torno de um sentimento comum: a sublimação coletiva da dor pela transcendência.
  • 20. Grandes obras de fé são empreendidas: construção de catedrais, peregrinações, cruzadas, pois um código ético estrito, a chamada “vida de boas obras”, promete a recompensa no Paraíso ou a danação no Inferno. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 21. Conceito: “A morte de si mesmo” No século XII, com o afrouxamento moral da sociedade e a ameaça das “heresias”, a Igreja Católica introduz uma terceira via de salvação: o Purgatório. É a possibilidade de se arrepender dos pecados no momento da morte e de se purificar no além.
  • 22. 4. A Morte na Antiguidade TOTEM: o Sagrado Na Mesopotâmia: A primeira obra literária: “A epopéia de Gilgamesh”, faz uma reflexão sobre a busca da imortalidade, a dor da perda e a necessidade de se resignar diante da inevitabilidade do fim. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 23. A morte no Egito Propõem uma vida voltada para a preparação adequada da morte. Fascinados pelos grandes mistérios, criam as primeiras escolas de iniciação onde são reveladas as leis da criação do universo através dos Princípios herméticos. Primeiro registro de sabedoria espiritual, o Livro Egípcio dos Mortos descreve os processos de “morte migratória” ao mundo dos deuses para os iniciados, e de reencarnação, afim de aperfeiçoamento, para o homem comum. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 24. Textos da literatura egípcia que se referem à morte: O Livro dos Caminhos. O Livro das Portas. Textos das Pirâmides (Antigo Império, V e VI dinastias). Textos dos Sarcófagos (IX dinastia). Várias compilações do Vale dos Reis. O Livro dos Mortos Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 25. Vídeo: O Livro dos Mortos Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 26. Página do Livro dos Mortos do escriba Nebseny Império Novo XVIII dinastia (c. 1400 a.C.) Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 27. O Livro dos Mortos Finalidade – É uma coleção de fórmulas que facilitam a passagem para o além. O que é – É uma compilação que substitui os textos dos Sarcófagos. Autor – Anônimo. Época – Início da XVIII dinastia no Novo Império. O códice é do reinado de Ramsés II. Título – Per-em-hru (Livro da Chegada à Luz) é o nome do livro em egípcio; O nome Kitabul-maitim (O Livro dos Mortos) é árabe. Composição – 190 capítulos, muitos deles acompanhados de instruções. Exemplares originais – Centenas, em papiro e couro, encontrados nos sarcófagos, além dos gravados nas paredes dos túmulos.
  • 28. Livro dos Mortos: Informações contemporâneas Descoberta – Jean-François Champollion no Museu de Turim, por volta de 1830. Primeira versão do nome – Saída para o dia. Por Ricardo Lepsius em 1842. Edição em português – Título: O Livro dos Mortos do Antigo Egito. Autor: Anônimo. Tradução: Edith Carvalho Negraes Prefácio: Luiz Carlos Teixeira de Freitas Editora: Hemus Local: São Paulo Ano: 1982. 356 páginas (190 capítulos.)
  • 29. Hino a Osíris do papirus de Ani Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 30. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 31. Explicando a morte no Egito A idéia da transcendência está presente nos mitos egípcios, em especial na renascença do deus Osíris, no qual foi morto por Set e seu corpo retalhado, e que retorna à vida através dos poderes da deusa Ísis que reúne as partes dispersas do seu corpo. Mas, ao mesmo tempo em que é facultada a alma o acesso à imortalidade, dando a esperança da continuidade, essa mesma imortalidade dependia da observância de determinadas regras instituídas pela casta sacerdotal, que de certa forma passa a intermediar esse acesso. No momento da morte, a alma era levada à presença de um tribunal na presença dos deuses, Tot, Anúbis e Osíris, e lá suas ações eram contabilizadas através da balança da deusa da justiça, onde o coração do morto seria pesado, tendo como contrapeso a pena de uma ave. Os egípcios acreditavam que este órgão continha todas as virtudes e vícios da alma. As almas generosas teriam, naturalmente, um coração leve e a alma dos maus seriam pesadas e se fossem condenadas, acabariam devoradas pelo deus monstro e não poderiam renascer.
  • 32. 1) O defunto (à esquerda), vestido com uma longa túnica pregueada, é conduzido pelo deus Anúbis para junto da balança do julgamento. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 33. 2) O coração do defunto (seta branca), simbolizando seu pensamento e sua vida, é colocado em um dos pratos da balança enquanto no outro prato (seta vermelha) é colocado uma pluma, simbolizando o princípio do equilíbrio e da norma. Anúbis está de joelhos observando a pesagem enquanto o "grande devorador", um animal representado por um leão com cabeça de crocodilo e anca de hipopótamo, está apenas aguardando a pesagem. Se o coração do morto for mais pesado que a pluma, quer dizer que sua vida não foi justa, e o "grande devorador" estraçalha o coração, destruindo a memória do defunto para sempre.
  • 34. 3) O deus Thoth também observa a pesagem e aguarda para registrar o resultado do julgamento. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 35. 4) Com o resultado justo, o deus Hórus leva o defunto até a presença de Osíris, retratado no papiro como uma múmia usando a coroa ritual (atef), segurando o cetro (heka) e o chicote (flagellum). Atrás de Osíris estão as deusas Ísis e Néftis. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 36. Reflexão: A morte e a religião no Egito Homem ocidental moderno – Religião separada dos outros aspectos da vida. Povos primitivos – Não há separação entre a religião e a vida cotidiana. Religião – Explica fenômenos naturais, interferi nas atitudes pessoais, diminui a ansiedade e mantém a produtividade. Egípcios – A religião impregnava tudo. Da cheia do Nilo à morte de um gato, tudo dependia dos deuses. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 37. A força dos aspectos religiosos Surgimento da civilização egípcia Homem dominado pela natureza e da natureza provinha os aspectos da religiosidade. Deuses ligados à natureza: deus sol (Ra). Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 39. A força dos aspectos religiosos Período Pré-Dinástico Domínio do homem sobre a natureza: antropomorfização. Surgimentos dos deuses zoomórficos + deuses antropomórficos (Hórus) Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 40. Animais divinizados eram criados nos templos: gato, boi, crocodilo. Eram mumificados após a morte.
  • 41. Deuses Eram muitos, cada cidade ou localidade tinha seu deus. Um deles poderia ganhar destaque nacional conforme sua cidade ganhasse importância política. Ex: Rá de Heliópolis na IV dinastia.
  • 42. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 43. Deuses egípcios = Conteúdo moral Maat, conceito relacionado com ordem, verdade, justiça e retidão = criação dos deuses perfeição ausência de crítica social.
  • 44. Culto Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 45. A existência após a morte Existia vida além-túmulo. Existência feliz, repetição dos melhores momentos terrenos. Possibilidade de uma segunda e definitiva morte por falta de objetos e principalmente de alimentos. Mumificação: a existência além-túmulo estava ligada à existência corporal. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 46. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 47. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 48. Vídeo: Mumificação Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 49. Os princípios do ser humano que deveriam ser contemplados após a morte: Khet, o corpo; Ka, a personalidade espiritual; Ba, a alma; Khai Bit, a sombra; Akh, o espírito; Ib, o coração; Sekhem, a energia espiritual; Ren, o nome e Sakh, o corpo espiritual. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 50. A Defesa no julgamento (ou A confissão negativa)* “Não causei sofrimento aos homens. Não empreguei violência com meus parentes. Não substituí a justiça pela injustiça. Não frequentei os maus. Não trabalhei em meu proveito em excesso. *Do Livro dos Mortos Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 51. Como os egípcios encaravam a morte? Não eram mórbidos e tristes. Encaravam a vida além-túmulo como uma feliz continuação da vida terrena. Dedicavam-se a ela com entusiasmo. Qualquer um que pudesse pagar para uma boa morte não poupava esforços. Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos
  • 52. Vídeo: A morte para os egípcios Prof. Ms. Fabio Augusto de Oliveira Santos