SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 76
Baixar para ler offline
Prof. Ms. Guilherme Terra
Disciplina de Dentística Operatória Aplicada
   O maior problema da Dentística Restauradora
    era   a    falta   de    adesão   dos   materiais
    restauradores às estruturas dentárias.


    ◦ Infiltração marginal




                                                  Terra, G.
   Descoloração marginal
   Fraturas marginais
   Reincidência de cárie
   Sensibilidade pós-operatória
   Reações pulpares
                 Kidd EAM. Microleakage: a review. J. Dent. 1976;4(5):199-206.




                                                                        Terra, G.
Introdução da técnica do condicionamento
     ácido do esmalte por Buonocore em 1955.




                           Novas perspectivas

Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to
                                         enamel surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53.




                                                                                     Terra, G.
   Descalcificação seletiva, formando poros.


   Formação dos Tags.


   Aumento o embricamento mecânico.




                                                Terra, G.
   Esmalte e a dentina são tecidos mineralizados
    e        contêm                  os           mesmos                    componentes
    inorgânicos.
   Porém apresentam diferenças morfológicas e
    na composição orgânica, fundamentais no
    processo de adesão.

        Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to enamel
                                                                  surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53.


                                                                                                   Terra, G.
A dentina é um tecido histologicamente
complexo, predominantemente tubular e com
           presença de umidade.




            Fatores que dificultam a adesão

Al-Ehaideb A, Mohammed H. Shear bond strength of “one 2. bottle” dentin adhesives. J Prosthet Dent.
                                                                              2000;84(4):408-12.




                                                                                            Terra, G.
Com a evolução dos sistemas adesivos




   Melhora na capacidade de adesão




Redução da microinfiltração marginal em
               dentina.



                                          Terra, G.
   Tecido mineralizado poroso de estrutura
    basicamente prismática.




    Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
         FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                            http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.




                                                                                                                Terra, G.
   Constituído de:
    ◦ Proteínas soluvéis, insolúveis e peptídeos em
      quantidades aproximadamente iguais.

    ◦ O esmalte varia consideravelmente em espessura
      nas diferentes regiões do dente e entre os
      diferentes tipos de dentes.

    ◦ É mais espesso nas cúspides e nas bordas incisais
      é mais delgado terminando na margem cervical.



                                                      Terra, G.
   Apresenta-se sob a forma de cristais, que unidos
    originam os prismas de esmalte.

   Iniciam-se na junção amelodentinária e dirigem-se
    para a superfície dental.

   Apresentando uma variação de tamanho de 4 a 7 µm.

   A porção mais externa do esmalte é constituído
    principalmente pela porção orgânica, com menor
    quantidade de prismas.


                                                   Terra, G.
   Remove aproximadamente 10 µm da superfície.

   Cria poros de 5 à 50 µm de profundidade.

   Aumenta da área de superfície, o molhamento do
    esmalte e a tensão superficial.

   O adesivo flue para os microporos, criando uma
    retenção micromecânica

     Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
          FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                             http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.




                                                                                                                 Terra, G.
   Ácido fosfórico na concentração de 30 à 40%.


   Outros agentes desmineralizantes tem sido
    testado como: EDTA, ácido pirúvico(10%).


       Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite
                                                              restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11.




                                                                                                 Terra, G.
   Estudos demonstram que o tempo de condicionamento
    ácido de 15 segundos promove a mesma rugosidade que
    no tempo de 60 segundos.


   Estudos laboratoriais demonstram que                                             a resistência                ao
    cisalhamento e a infiltração marginal são similares tanto
    em 15 /60 segundos no tempo de condicionamento.

    Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite restorations. Int
                                                                                             Dent J. 1992;42(1):3-11.




                                                                                                               Terra, G.
   Os ácidos                       podem                 apresentar-se                           sob           2
    formas:

   Gel (mais utilizado).

   Solução.

Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
     FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                        http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.




                                                                                                            Terra, G.
   O tempo de lavagem de no mínimo 15
    segundos.


      Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite
                                                             restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11.




                                                                                                Terra, G.
   A dentina apresenta um aspecto tubular.

   Sua quantidade e diâmetro médios variam de
    acordo com a proximidade com o tecido pulpar.




Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
     FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                        http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.


                                                                                                            Terra, G.
Próximo à junção amelodentinária



                                   10.000 túbulos mm2

   O diâmetro próximo à junção amelodentinária gira
    em torno de 0,87 micrômetros.


                                                                       Dentina superficial




Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
     FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                        http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.



                                                                                                            Terra, G.
Próximo à polpa



                                   50.000 túbulos mm2


   O diâmetro próximo à polpa gira em torno de 2,5
    micrômetros.


                                                                         Dentina profunda



     Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
          FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                             http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.


                                                                                                                 Terra, G.
   A dentina peritubular envolve os túbulos e é
    caracterizada por seu alto conteúdo mineral.

   A dentina intertubular se situa entre os
    túbulos    dentinários,  sendo    menos
    mineralizada.




     Dentina intertubular   Dentina peritubular



                                                  Terra, G.
   Primária

   Secundária

   Terciária ou reacionária


    Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.




                                                                                                    Terra, G.
   É a dentina original, normal e regular.



   A maior parte é formada antes da erupção do
    dente.


        Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.




                                                                                                       Terra, G.
   É   a dentina                   que se forma devido                                               aos
    estímulos de baixa intensidade.


   Decorrente                de          função                 biológica                   normal
    durante a vida clínica do dente.


        Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.




                                                                                                       Terra, G.
   Desenvolve-se quando existem irritações
    pulpares mais intensas.

   Cárie, irritações mecânicas, térmicas,
    químicas, elétricas e outras.


        Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.




                                                                                                       Terra, G.
   Microfragmentos ou microdetritos deixados
    sobre a dentina durante o preparo cavitário.

   Formado sempre que superfície dentária é
    cortada ou desgastada com instrumentos
    rotatórios.

   Conhecido também como lama dentinária.

          PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.




                                                                                         Terra, G.
   Sua remoção traz benefícios e prejuízos para as
    técnicas restauradoras.

   Consiste em duas camadas:

    ◦ A camada externa superficial e amorfa, agregada sobre
      superfície dentinária
    ◦ A interna, formada por micropartículas que penetram
      por alguns micrômetros no interior do complexo
      tubular da dentina.

                    PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.




                                                                                                  Terra, G.
   Reduz o movimento dos fluídos dentinários
    em direção à polpa.

   Previne a penetração bacteriana nos túbulos
    dentinários.

   Constitui em um forrador cavitário que reduz
    a permeabilidade dentinária mais efetivo que
    qualquer selante cavitário.

          PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.




                                                                                         Terra, G.
   Interfere na adesão dos materiais adesivos.

   Pode servir como depósito de bactérias ou de
    seus produtos (Controverso).

   Pode permanecer utilizar materiais
    restauradores não adesivos.

          PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.




                                                                                         Terra, G.
   Deve ser removida com agentes de limpeza
    cavitária.

Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
     FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                        http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.


                               PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.




                                                                                                             Terra, G.
   Devem possuir as seguintes características:

    ◦ Não ser tóxico.
    ◦ Limpar as paredes cavitárias, removendo os
      fragmentos orgânicos, acumulados durante a
      instrumentação do preparo.
    ◦ Eliminar possíveis microorganismos patogênicos no
      interior da cavidade.
    ◦ Facilitar a ação dos agentes protetores.

     Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
          FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                             http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.




                                                                                                                 Terra, G.
   Foram utilizados vários tipos de ácidos, entre
    eles o ácido poliacrílico, fosfórico , EDTA e
    outros.

   O mais utilizado hoje em dia é o ácido
    fosfórico a 37% com Clorhexidina.

Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
     FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
                                        http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.




                                                                                                            Terra, G.
   Técnica mais aceita hoje em dia.

   Indicada em cavidades que apresentam cerca
    de 1 mm de espessura – ou mais - de
    dentina remanescente.

   Ácido Fosfórico 37% por 15 segundos.

     Meryon SD, Tobias RS, Jakeman KJ. Smear removal agents: a quantitative study in vivo and in vitro. J
                                                                Prosthet Dent. 1987 Feb;57(2):174-9.

         Fusayama T. Factors and prevention of pulp irritation by adhesive composite resin restorations.
                                                              Quintessence Int. 1987 Sep;18(9):633-41.




                                                                                                  Terra, G.
   Nakabayashi et al (1982) definiram a
    formação da camada híbrida, resultante da
    infiltração de monômeros resinosos entre as
    fibras colágenas expostas.

   Ocorre devido à remoção total do smear layer
    e pela criação de microporos por um ácido.

NAKABAYASHI N, et al. The promotion of adhesion by the infiltration of monomers into tooth substrates. J
                                                                  Biomed Mater Res. 1982:16(3):265-73.




                                                                                                 Terra, G.
   Proximidade com a polpa.

   CIV quando existe pouco remanescente.

   Hidróxido de Cálcio e CIV quando existe
    muito pouco remanescente.

          Mondelli J. Proteção do complexo dentino-pulpar. São Paulo: Artes Médicas; 1998. P 316.




                                                                                          Terra, G.
   O ácido fosfórico a 37%, pode causar danos
    às células odontoblásticas.

   Porém esse dano é superado pela capacidade
    de recuperação de um tecido pulpar saudável.

   Contudo, muitos dos componentes dos
    sistemas adesivos são tóxicos para as células
    pulpares.

    Brannstrom M, Nordervall KJ. Bacterial penetration, pulpal reaction and inner surface of concise enamel
                  bond. Composite fillings in etched and unetched cavities. J Dent Res. 1978;57(1):3-10.




                                                                                                    Terra, G.
   Primer



   Bond




             Terra, G.
   Componente Hidrofílico
    ◦ Têm adicionado em sua composição um solvente.

   Acetona
    ◦ Requer um menor tempo para evaporar.
    ◦ Requer um ambiente mais úmido.

   Água
    ◦ Requer um maior tempo para evaporar.
    ◦ Requer um ambiente mais seco.

   Álcool
    ◦ Intermediário entre a água e a acetona.
                                   (Kanca, 1998; Jacobsen & Söderholm, 1998)


                                                                     Terra, G.
   Componente Hidrofóbico.

   Resina sem carga, fluída.

   É “Levado” pelo Primer ao interior dos
    túbulos.

   Têm ligação química à R.C.



                                             Terra, G.
   2 Frascos

   Frasco único

   Autocondicionantes




                         Terra, G.
   Frasco 1: Primer.

   Frasco 2: Bond.

   Técnica mais estudada e considerada a mais
    segura.

   Adper™ Scotchbond.



                                           Terra, G.
   Ataque ácido com ácido fosfórico por 15
    segundos.

   Lavagem por no mínimo 15 segundos.

   Secagem com “bolinhas de algodão”, papel
    absorvente ou leves jatos de ar.
    ◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível.
    ◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.

   Aplicar o Primer e esperar evaporar.

   Aplicação do Bond e fotopolimerização.


                                                          Terra, G.
   Frasco único com Primer e Bond juntos.

   Adper™ Singlebond, Prime & Bond 2.1, Excite,
    Magic Bond DE.




                                             Terra, G.
   Ataque ácido com ácido fosfórico por 15
    segundos.

   Lavagem por no mínimo 15 segundos.

   Secagem com “bolinhas de algodão”, papel
    absorvente ou leves jatos de ar.
    ◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível.
    ◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.

   Aplicar o sistema adesivo, esperar evaporar e
    fotopolimerizar.


                                                          Terra, G.
   Elimina as etapas de condicionamento ácido,
    lavagem e secagem.
   Reduz o risco de sensibilidade pós-operatória.
   Clearfil SE Bond, Adper SE Plus.




Clavijo VGR, Souza NC, Kabbach W, Rigolizzo DS, Andrade MF. Utilização do Sistema adesivo autocondicionante em
                 restauração direta de resina composta – Protocolo clínico. R Dental Press Estét. 2006;3(4):37-45.



                                                                                                          Terra, G.
    Condicionamento em esmalte insuficiente.

    Alguns trabalhos sugerem uma adaptação na
     técnica recomendada pelos fabricantes.

    Realização do condicionamento ácido do
     esmalte com ácido fosfórico a 37%
     previamente à aplicação do sistema adesivo
     autocondicionante.

    Martins GC, Franco APGO, Godoy EP, Maluf DR, Gomes JC, Gomes OMM. Adesivos dentinários. RGO. 2008
                                                                               out./dez;56(4):429-36.




                                                                                              Terra, G.
   Lavagem por no mínimo 15 segundos.

   Secagem com “bolinhas de algodão”, papel
    absorvente ou leves jatos de ar.

    ◦ Secar uniformemente.
    ◦ Não deve ter muita umidade.

   Fotopolimerização.



                                               Terra, G.
   COR

   MATIZ

   CROMA




            Terra, G.
   As cores são classificadas com base
    em três dimensões.

    ◦ Matiz.

    ◦ Croma.

    ◦ Valor.



                                          Terra, G.
A   B   C   D
   Distingue uma
    família de cor de
    outra.

   Vermelho de
    amarelo ou verde
    de azul, por
    exemplo.




                                    Terra, G.
   Característica que
    descreve a
    saturação ou
    intensidade de
    um determinado
    matiz.
                           Na escala de cores Vita Classical, o
                         croma é o número que segue a letra do
                                         matiz.



                                                          Terra, G.
   Nos dentes naturais o
    croma é uma
    característica
    relacionada
    essencialmente à
    dentina.

   O esmalte age como
    um filtro, atenuando a
    percepção da cor
    dentinária.

   O croma aumenta de
    forma progressiva à
    medida em que a
    espessura de esmalte
    diminui.


                             Terra, G.
Representa a luminosidade da cor.


É a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara
    de uma cor escura.

   O valor está relacionado à quantidade de
    pigmento branco existente.

   Quanto mais branco o objeto, maior será o valor,
    pois uma maior quantidade de luz será refletida.


                                                       Terra, G.
   Translucidez

   Opacidade

   Fluorescência

   Opalescência




                    Terra, G.
   Translucidez e Opacidade
    ◦ Efeito que mede a quantidade de luz que passa pelo
      objeto.

   Fluorescência:
    ◦ Característica natural da dentina. Sob luz de baixo
      comprimento de onda, o dente reflete cor azul-claro ou
      branco intenso.

   Opalescência:
    ◦ Sob luz de alto comprimento de onda o esmalte reflete
      luz cinza azulado.



                                                           Terra, G.
   Cavidades menores.

   Fator C mais favorável.

   Maior influência dos iluminantes.

   Maior exigência estética.


                                        Terra, G.
   Aumento da área de
    esmalte no ângulo cavo-
    superficial.

   Proporciona uma melhor
    estética.

   A extensão deve ser de
    cerca de 0,5mm do limite
    de esmalte sadio.

   Apenas na vestibular.

                               Terra, G.
   Seleção da cor.

   Isolamento da campo operatório.

   Preparo cavitário.

   Limpeza da cavidade.




                                      Terra, G.
   Proteção do complexo dentino-pulpar.

   Aplicação de ácido fosfórico 37% por 15 seg.

   Lavagem e secagem.

   Aplicação do sistema adesivo e
    fotopolimerização.



                                              Terra, G.
   Confecção da porção palatina com resina
    composta.

   Confecção dos lóbulos de desenvolvimento.

   Confecção da porção vestibular.

   Acabamento e polimento.



                                              Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Ácido
fosfórico 37%




                Terra, G.
Aplicar duas
camadas de
adesivo.

Não
fotopolimerizar
entre as
camadas.

Leves jatos de
ar entre as
camadas.




                  Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra

     Especialista em Implantodontia e Dentística
   Mestre em Odontologia – Universidade Ibirapuera

            drguilhermeterra@yahoo.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparprofguilhermeterra
 
Coroas Provisórias
Coroas ProvisóriasCoroas Provisórias
Coroas ProvisóriasLeidy Any
 
Sistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdfSistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdfJussaraFelipe2
 
Principios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioPrincipios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioprofcelsoklein
 
Cimento de hidróxido de cálcio e mta
Cimento de hidróxido de cálcio e mtaCimento de hidróxido de cálcio e mta
Cimento de hidróxido de cálcio e mtaDr.João Calais.:
 
Preparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgamaPreparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgamaprofguilhermeterra
 
Classificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasClassificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasprofguilhermeterra
 
Anatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoAnatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoZidane Rabelo
 
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]André Milioli Martins
 
Cimento de ionômero de vidro civ
Cimento de ionômero de vidro  civCimento de ionômero de vidro  civ
Cimento de ionômero de vidro civDr.João Calais.:
 
Instrumentos para Restaurações em Amálgama
Instrumentos para Restaurações em AmálgamaInstrumentos para Restaurações em Amálgama
Instrumentos para Restaurações em Amálgamaprofguilhermeterra
 

Mais procurados (20)

Cimento de ionômero de vidro
Cimento de ionômero de vidroCimento de ionômero de vidro
Cimento de ionômero de vidro
 
Proteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulparProteção do complexo dentino-pulpar
Proteção do complexo dentino-pulpar
 
Coroas Provisórias
Coroas ProvisóriasCoroas Provisórias
Coroas Provisórias
 
Sistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdfSistemas Adesivos (1).pdf
Sistemas Adesivos (1).pdf
 
Resinas compostas
Resinas compostasResinas compostas
Resinas compostas
 
Principios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitárioPrincipios gerais do preparo cavitário
Principios gerais do preparo cavitário
 
Cimento de hidróxido de cálcio e mta
Cimento de hidróxido de cálcio e mtaCimento de hidróxido de cálcio e mta
Cimento de hidróxido de cálcio e mta
 
Restaurações em Amálgama
Restaurações em AmálgamaRestaurações em Amálgama
Restaurações em Amálgama
 
Resinas compostas
Resinas compostasResinas compostas
Resinas compostas
 
Preparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgamaPreparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgama
 
Classificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasClassificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostas
 
Oze irm civ
Oze irm civOze irm civ
Oze irm civ
 
Selantes odontopediatria
Selantes odontopediatriaSelantes odontopediatria
Selantes odontopediatria
 
Cirurgia Odontológica - apostila
Cirurgia Odontológica - apostilaCirurgia Odontológica - apostila
Cirurgia Odontológica - apostila
 
Cerâmicas Odontológicas
Cerâmicas OdontológicasCerâmicas Odontológicas
Cerâmicas Odontológicas
 
Anatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoAnatomia do Periodonto
Anatomia do Periodonto
 
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
Resumo de Periodontia - Classificação dos Retalhos Periodontais [Parte #2]
 
Cimento de ionômero de vidro civ
Cimento de ionômero de vidro  civCimento de ionômero de vidro  civ
Cimento de ionômero de vidro civ
 
Resinas
ResinasResinas
Resinas
 
Instrumentos para Restaurações em Amálgama
Instrumentos para Restaurações em AmálgamaInstrumentos para Restaurações em Amálgama
Instrumentos para Restaurações em Amálgama
 

Destaque

Tipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicosTipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicosprofguilhermeterra
 
Elementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científicoElementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científicoprofguilhermeterra
 
Elementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científicoElementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científicoprofguilhermeterra
 
Preparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgamaPreparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgamaprofguilhermeterra
 
Princípios de oclusão e ajuste oclusal
Princípios de oclusão e ajuste oclusalPrincípios de oclusão e ajuste oclusal
Princípios de oclusão e ajuste oclusalprofguilhermeterra
 
Princípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusalPrincípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusalprofguilhermeterra
 
Fundamentos do conhecimento científico
Fundamentos do conhecimento científicoFundamentos do conhecimento científico
Fundamentos do conhecimento científicoprofguilhermeterra
 
Restaurações posteriores em resinas compostas
Restaurações posteriores em resinas compostasRestaurações posteriores em resinas compostas
Restaurações posteriores em resinas compostasprofguilhermeterra
 

Destaque (15)

Odontogênese
OdontogêneseOdontogênese
Odontogênese
 
éTica em pesquisa
éTica em pesquisaéTica em pesquisa
éTica em pesquisa
 
Tipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicosTipos e partes dos trabalhos científicos
Tipos e partes dos trabalhos científicos
 
Elementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científicoElementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científico
 
Elementos pré textuais
Elementos pré textuaisElementos pré textuais
Elementos pré textuais
 
Elementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científicoElementos do trabalho científico
Elementos do trabalho científico
 
Exame clínico em Dentística
Exame clínico em DentísticaExame clínico em Dentística
Exame clínico em Dentística
 
Oclusão e ajuste oclusal
Oclusão e ajuste oclusalOclusão e ajuste oclusal
Oclusão e ajuste oclusal
 
Preparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgamaPreparo e restauração classes II e V em amálgama
Preparo e restauração classes II e V em amálgama
 
Princípios de oclusão e ajuste oclusal
Princípios de oclusão e ajuste oclusalPrincípios de oclusão e ajuste oclusal
Princípios de oclusão e ajuste oclusal
 
Exame clínico em Dentística
Exame clínico em DentísticaExame clínico em Dentística
Exame clínico em Dentística
 
Resolução 196/96
Resolução 196/96Resolução 196/96
Resolução 196/96
 
Princípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusalPrincípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusal
 
Fundamentos do conhecimento científico
Fundamentos do conhecimento científicoFundamentos do conhecimento científico
Fundamentos do conhecimento científico
 
Restaurações posteriores em resinas compostas
Restaurações posteriores em resinas compostasRestaurações posteriores em resinas compostas
Restaurações posteriores em resinas compostas
 

Semelhante a Adesivos dentinários e Restaurações Anteriores em Resinas Compostas

Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1
Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1
Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1Guilherme Terra
 
Classificações das Resinas Compostas
Classificações das Resinas CompostasClassificações das Resinas Compostas
Classificações das Resinas Compostasprofguilhermeterra
 
Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas  Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas Ines Jacyntho Inojosa
 
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA Polianna Almeida
 
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoO Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoJonas Ferreira
 
Clareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia deClareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia deJoyce Fagundes
 

Semelhante a Adesivos dentinários e Restaurações Anteriores em Resinas Compostas (8)

Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1
Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1
Adesivos odontológicos e fatores de contração 2012 1
 
Classificações das Resinas Compostas
Classificações das Resinas CompostasClassificações das Resinas Compostas
Classificações das Resinas Compostas
 
Artigo dental press 2010
Artigo dental press 2010Artigo dental press 2010
Artigo dental press 2010
 
Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas  Tratamento das Urgências Endodônticas
Tratamento das Urgências Endodônticas
 
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
TÉCNICA DIRETA PARA RESTAURAÇÃO ADESIVA ESTÉTICA
 
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral OtimizandoO Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
O Tratamento Ortodôntico Antes Da ReabilitaçãO Oral Otimizando
 
Clareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia deClareamento interno uma alternativa para discromia de
Clareamento interno uma alternativa para discromia de
 
Marta
MartaMarta
Marta
 

Mais de profguilhermeterra

Da orientação à apresentação do tcc
Da orientação à apresentação do tccDa orientação à apresentação do tcc
Da orientação à apresentação do tccprofguilhermeterra
 
Princípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusalPrincípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusalprofguilhermeterra
 
Isolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo OperatórioIsolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo Operatórioprofguilhermeterra
 
Nomenclatura e Classificação das Cavidades
Nomenclatura e Classificação das CavidadesNomenclatura e Classificação das Cavidades
Nomenclatura e Classificação das Cavidadesprofguilhermeterra
 
Cárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à DentísticaCárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à Dentísticaprofguilhermeterra
 

Mais de profguilhermeterra (7)

Da orientação à apresentação do tcc
Da orientação à apresentação do tccDa orientação à apresentação do tcc
Da orientação à apresentação do tcc
 
Periódicos científicos
Periódicos científicosPeriódicos científicos
Periódicos científicos
 
Princípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusalPrincípios de Oclusao e ajuste oclusal
Princípios de Oclusao e ajuste oclusal
 
Isolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo OperatórioIsolamento do Campo Operatório
Isolamento do Campo Operatório
 
Revisão anatômica dental
Revisão anatômica dentalRevisão anatômica dental
Revisão anatômica dental
 
Nomenclatura e Classificação das Cavidades
Nomenclatura e Classificação das CavidadesNomenclatura e Classificação das Cavidades
Nomenclatura e Classificação das Cavidades
 
Cárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à DentísticaCárie com interesse à Dentística
Cárie com interesse à Dentística
 

Último

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 

Último (20)

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 

Adesivos dentinários e Restaurações Anteriores em Resinas Compostas

  • 1. Prof. Ms. Guilherme Terra Disciplina de Dentística Operatória Aplicada
  • 2. O maior problema da Dentística Restauradora era a falta de adesão dos materiais restauradores às estruturas dentárias. ◦ Infiltração marginal Terra, G.
  • 3. Descoloração marginal  Fraturas marginais  Reincidência de cárie  Sensibilidade pós-operatória  Reações pulpares Kidd EAM. Microleakage: a review. J. Dent. 1976;4(5):199-206. Terra, G.
  • 4. Introdução da técnica do condicionamento ácido do esmalte por Buonocore em 1955. Novas perspectivas Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to enamel surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53. Terra, G.
  • 5. Descalcificação seletiva, formando poros.  Formação dos Tags.  Aumento o embricamento mecânico. Terra, G.
  • 6. Esmalte e a dentina são tecidos mineralizados e contêm os mesmos componentes inorgânicos.  Porém apresentam diferenças morfológicas e na composição orgânica, fundamentais no processo de adesão. Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to enamel surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53. Terra, G.
  • 7. A dentina é um tecido histologicamente complexo, predominantemente tubular e com presença de umidade. Fatores que dificultam a adesão Al-Ehaideb A, Mohammed H. Shear bond strength of “one 2. bottle” dentin adhesives. J Prosthet Dent. 2000;84(4):408-12. Terra, G.
  • 8. Com a evolução dos sistemas adesivos Melhora na capacidade de adesão Redução da microinfiltração marginal em dentina. Terra, G.
  • 9. Tecido mineralizado poroso de estrutura basicamente prismática. Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 10. Constituído de: ◦ Proteínas soluvéis, insolúveis e peptídeos em quantidades aproximadamente iguais. ◦ O esmalte varia consideravelmente em espessura nas diferentes regiões do dente e entre os diferentes tipos de dentes. ◦ É mais espesso nas cúspides e nas bordas incisais é mais delgado terminando na margem cervical. Terra, G.
  • 11. Apresenta-se sob a forma de cristais, que unidos originam os prismas de esmalte.  Iniciam-se na junção amelodentinária e dirigem-se para a superfície dental.  Apresentando uma variação de tamanho de 4 a 7 µm.  A porção mais externa do esmalte é constituído principalmente pela porção orgânica, com menor quantidade de prismas. Terra, G.
  • 12. Remove aproximadamente 10 µm da superfície.  Cria poros de 5 à 50 µm de profundidade.  Aumenta da área de superfície, o molhamento do esmalte e a tensão superficial.  O adesivo flue para os microporos, criando uma retenção micromecânica Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 13. Ácido fosfórico na concentração de 30 à 40%.  Outros agentes desmineralizantes tem sido testado como: EDTA, ácido pirúvico(10%). Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11. Terra, G.
  • 14. Estudos demonstram que o tempo de condicionamento ácido de 15 segundos promove a mesma rugosidade que no tempo de 60 segundos.  Estudos laboratoriais demonstram que a resistência ao cisalhamento e a infiltração marginal são similares tanto em 15 /60 segundos no tempo de condicionamento. Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11. Terra, G.
  • 15. Os ácidos podem apresentar-se sob 2 formas:  Gel (mais utilizado).  Solução. Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 16. O tempo de lavagem de no mínimo 15 segundos. Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11. Terra, G.
  • 17. A dentina apresenta um aspecto tubular.  Sua quantidade e diâmetro médios variam de acordo com a proximidade com o tecido pulpar. Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 18. Próximo à junção amelodentinária 10.000 túbulos mm2  O diâmetro próximo à junção amelodentinária gira em torno de 0,87 micrômetros. Dentina superficial Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 19. Próximo à polpa 50.000 túbulos mm2  O diâmetro próximo à polpa gira em torno de 2,5 micrômetros. Dentina profunda Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 20. A dentina peritubular envolve os túbulos e é caracterizada por seu alto conteúdo mineral.  A dentina intertubular se situa entre os túbulos dentinários, sendo menos mineralizada. Dentina intertubular Dentina peritubular Terra, G.
  • 21. Primária  Secundária  Terciária ou reacionária Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001. Terra, G.
  • 22. É a dentina original, normal e regular.  A maior parte é formada antes da erupção do dente. Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001. Terra, G.
  • 23. É a dentina que se forma devido aos estímulos de baixa intensidade.  Decorrente de função biológica normal durante a vida clínica do dente. Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001. Terra, G.
  • 24. Desenvolve-se quando existem irritações pulpares mais intensas.  Cárie, irritações mecânicas, térmicas, químicas, elétricas e outras. Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001. Terra, G.
  • 25. Microfragmentos ou microdetritos deixados sobre a dentina durante o preparo cavitário.  Formado sempre que superfície dentária é cortada ou desgastada com instrumentos rotatórios.  Conhecido também como lama dentinária. PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29. Terra, G.
  • 26. Sua remoção traz benefícios e prejuízos para as técnicas restauradoras.  Consiste em duas camadas: ◦ A camada externa superficial e amorfa, agregada sobre superfície dentinária ◦ A interna, formada por micropartículas que penetram por alguns micrômetros no interior do complexo tubular da dentina. PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29. Terra, G.
  • 27. Reduz o movimento dos fluídos dentinários em direção à polpa.  Previne a penetração bacteriana nos túbulos dentinários.  Constitui em um forrador cavitário que reduz a permeabilidade dentinária mais efetivo que qualquer selante cavitário. PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29. Terra, G.
  • 28. Interfere na adesão dos materiais adesivos.  Pode servir como depósito de bactérias ou de seus produtos (Controverso).  Pode permanecer utilizar materiais restauradores não adesivos. PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29. Terra, G.
  • 29. Deve ser removida com agentes de limpeza cavitária. Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29. Terra, G.
  • 30. Devem possuir as seguintes características: ◦ Não ser tóxico. ◦ Limpar as paredes cavitárias, removendo os fragmentos orgânicos, acumulados durante a instrumentação do preparo. ◦ Eliminar possíveis microorganismos patogênicos no interior da cavidade. ◦ Facilitar a ação dos agentes protetores. Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 31. Foram utilizados vários tipos de ácidos, entre eles o ácido poliacrílico, fosfórico , EDTA e outros.  O mais utilizado hoje em dia é o ácido fosfórico a 37% com Clorhexidina. Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm. Terra, G.
  • 32. Técnica mais aceita hoje em dia.  Indicada em cavidades que apresentam cerca de 1 mm de espessura – ou mais - de dentina remanescente.  Ácido Fosfórico 37% por 15 segundos. Meryon SD, Tobias RS, Jakeman KJ. Smear removal agents: a quantitative study in vivo and in vitro. J Prosthet Dent. 1987 Feb;57(2):174-9. Fusayama T. Factors and prevention of pulp irritation by adhesive composite resin restorations. Quintessence Int. 1987 Sep;18(9):633-41. Terra, G.
  • 33. Nakabayashi et al (1982) definiram a formação da camada híbrida, resultante da infiltração de monômeros resinosos entre as fibras colágenas expostas.  Ocorre devido à remoção total do smear layer e pela criação de microporos por um ácido. NAKABAYASHI N, et al. The promotion of adhesion by the infiltration of monomers into tooth substrates. J Biomed Mater Res. 1982:16(3):265-73. Terra, G.
  • 34. Proximidade com a polpa.  CIV quando existe pouco remanescente.  Hidróxido de Cálcio e CIV quando existe muito pouco remanescente. Mondelli J. Proteção do complexo dentino-pulpar. São Paulo: Artes Médicas; 1998. P 316. Terra, G.
  • 35. O ácido fosfórico a 37%, pode causar danos às células odontoblásticas.  Porém esse dano é superado pela capacidade de recuperação de um tecido pulpar saudável.  Contudo, muitos dos componentes dos sistemas adesivos são tóxicos para as células pulpares. Brannstrom M, Nordervall KJ. Bacterial penetration, pulpal reaction and inner surface of concise enamel bond. Composite fillings in etched and unetched cavities. J Dent Res. 1978;57(1):3-10. Terra, G.
  • 36. Primer  Bond Terra, G.
  • 37. Componente Hidrofílico ◦ Têm adicionado em sua composição um solvente.  Acetona ◦ Requer um menor tempo para evaporar. ◦ Requer um ambiente mais úmido.  Água ◦ Requer um maior tempo para evaporar. ◦ Requer um ambiente mais seco.  Álcool ◦ Intermediário entre a água e a acetona. (Kanca, 1998; Jacobsen & Söderholm, 1998) Terra, G.
  • 38. Componente Hidrofóbico.  Resina sem carga, fluída.  É “Levado” pelo Primer ao interior dos túbulos.  Têm ligação química à R.C. Terra, G.
  • 39. 2 Frascos  Frasco único  Autocondicionantes Terra, G.
  • 40. Frasco 1: Primer.  Frasco 2: Bond.  Técnica mais estudada e considerada a mais segura.  Adper™ Scotchbond. Terra, G.
  • 41. Ataque ácido com ácido fosfórico por 15 segundos.  Lavagem por no mínimo 15 segundos.  Secagem com “bolinhas de algodão”, papel absorvente ou leves jatos de ar. ◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível. ◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.  Aplicar o Primer e esperar evaporar.  Aplicação do Bond e fotopolimerização. Terra, G.
  • 42. Frasco único com Primer e Bond juntos.  Adper™ Singlebond, Prime & Bond 2.1, Excite, Magic Bond DE. Terra, G.
  • 43. Ataque ácido com ácido fosfórico por 15 segundos.  Lavagem por no mínimo 15 segundos.  Secagem com “bolinhas de algodão”, papel absorvente ou leves jatos de ar. ◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível. ◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.  Aplicar o sistema adesivo, esperar evaporar e fotopolimerizar. Terra, G.
  • 44. Elimina as etapas de condicionamento ácido, lavagem e secagem.  Reduz o risco de sensibilidade pós-operatória.  Clearfil SE Bond, Adper SE Plus. Clavijo VGR, Souza NC, Kabbach W, Rigolizzo DS, Andrade MF. Utilização do Sistema adesivo autocondicionante em restauração direta de resina composta – Protocolo clínico. R Dental Press Estét. 2006;3(4):37-45. Terra, G.
  • 45. Condicionamento em esmalte insuficiente.  Alguns trabalhos sugerem uma adaptação na técnica recomendada pelos fabricantes.  Realização do condicionamento ácido do esmalte com ácido fosfórico a 37% previamente à aplicação do sistema adesivo autocondicionante. Martins GC, Franco APGO, Godoy EP, Maluf DR, Gomes JC, Gomes OMM. Adesivos dentinários. RGO. 2008 out./dez;56(4):429-36. Terra, G.
  • 46. Lavagem por no mínimo 15 segundos.  Secagem com “bolinhas de algodão”, papel absorvente ou leves jatos de ar. ◦ Secar uniformemente. ◦ Não deve ter muita umidade.  Fotopolimerização. Terra, G.
  • 47.
  • 48. COR  MATIZ  CROMA Terra, G.
  • 49. As cores são classificadas com base em três dimensões. ◦ Matiz. ◦ Croma. ◦ Valor. Terra, G.
  • 50. A B C D  Distingue uma família de cor de outra.  Vermelho de amarelo ou verde de azul, por exemplo. Terra, G.
  • 51. Característica que descreve a saturação ou intensidade de um determinado matiz. Na escala de cores Vita Classical, o croma é o número que segue a letra do matiz. Terra, G.
  • 52. Nos dentes naturais o croma é uma característica relacionada essencialmente à dentina.  O esmalte age como um filtro, atenuando a percepção da cor dentinária.  O croma aumenta de forma progressiva à medida em que a espessura de esmalte diminui. Terra, G.
  • 53. Representa a luminosidade da cor. É a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara de uma cor escura.  O valor está relacionado à quantidade de pigmento branco existente.  Quanto mais branco o objeto, maior será o valor, pois uma maior quantidade de luz será refletida. Terra, G.
  • 54. Translucidez  Opacidade  Fluorescência  Opalescência Terra, G.
  • 55. Translucidez e Opacidade ◦ Efeito que mede a quantidade de luz que passa pelo objeto.  Fluorescência: ◦ Característica natural da dentina. Sob luz de baixo comprimento de onda, o dente reflete cor azul-claro ou branco intenso.  Opalescência: ◦ Sob luz de alto comprimento de onda o esmalte reflete luz cinza azulado. Terra, G.
  • 56. Cavidades menores.  Fator C mais favorável.  Maior influência dos iluminantes.  Maior exigência estética. Terra, G.
  • 57. Aumento da área de esmalte no ângulo cavo- superficial.  Proporciona uma melhor estética.  A extensão deve ser de cerca de 0,5mm do limite de esmalte sadio.  Apenas na vestibular. Terra, G.
  • 58. Seleção da cor.  Isolamento da campo operatório.  Preparo cavitário.  Limpeza da cavidade. Terra, G.
  • 59. Proteção do complexo dentino-pulpar.  Aplicação de ácido fosfórico 37% por 15 seg.  Lavagem e secagem.  Aplicação do sistema adesivo e fotopolimerização. Terra, G.
  • 60. Confecção da porção palatina com resina composta.  Confecção dos lóbulos de desenvolvimento.  Confecção da porção vestibular.  Acabamento e polimento. Terra, G.
  • 70. Aplicar duas camadas de adesivo. Não fotopolimerizar entre as camadas. Leves jatos de ar entre as camadas. Terra, G.
  • 76. Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra  Especialista em Implantodontia e Dentística  Mestre em Odontologia – Universidade Ibirapuera drguilhermeterra@yahoo.com.br