O documento descreve o Império Persa, incluindo que os persas eram conhecidos por seu poder militar e comércio, Dario dividiu o império em províncias governadas por sátrapas, e criou estradas, moeda e eficiente sistema postal para integrar o grande império.
3. Quem foram?
A Pérsia situava-se no planalto do atual Irã.
Este povo dedicou-se às atividades comerciais, fazendo do comércio a principal
fonte de desenvolvimento econômico.
4. Os persas eram conhecidos por seu grande poder
militar.
6. O domínio dos persas foi marcado pela tolerância:
os povos conquistados podiam manter suas crenças,
leis e costumes. E esse enorme e diversificado
conjunto de regiões precisava de algum grau de
organização administrativa.
7. Administração do Império: Satrapias
Dario dividiu o Império Persa em 20 províncias chamadas de Satrapias.
Unidades territoriais governadas por nobres que recebia o título de
sátrapas. Estes, por sua vez, eram fiscalizados por funcionários do
soberano, intitulados “olhos e ouvidos do rei”.
8. Para integrar áreas tão distantes Dario criou
uma série de inovações:
Construiu longas estradas.
Criou um eficiente sistema de correios super organizado (ligado por cavaleiros em
muitos pontos com rápida entrega de uma para o outro).
Criou uma moeda comum – o dárico – para facilitar as atividades econômicas.
9. O eficiente correio persa
A rapidez e a facilidade com que realizavam as viagens no reinado de Dario
eram ínfimas se comparadas com a extraordinária eficiência dos mensageiros
reais, responsáveis pelo transporte de documentos entre as Satrapias e o governo
central. O serviço dispunha de cavaleiros e animais descansados a intervalos fixos
ao longo de todas as principais rotas.
Um cavaleiro galopava de um posto ao seguinte, distante talvez 24 quilômetros,
onde o malote do correio real era passado ao mensageiro seguinte. A
confiabilidade desse serviço postal era tamanha que, 2500 anos mais tarde, os
correios norte-americanos baseariam seu lema no comentário de Heródoto sobre
os mensageiros persas: “nada impede que eles cumpram sua missão no menor
tempo possível – nem neve, chuva, calor, nem escuridão”.
A ELEVAÇÃO do espiríto 600-400 a.C. Rio de Janeiro:
Cidade Cultural/Editores de Time-Life Livros, 1989. p.28-29.
10. A religião
No século VI a.C., Zaratrusta criou a religião persa, que tinha Ahura
Mazda como único deus.
O zoroastrismo era baseado na responsabilidade pessoal.
Havia duas forças opostas: a do bem e da luz, representada por
Ahura Mazda (ou Ormuz), e a do mal e das trevas, representada
por Angra Mainyu (ou Arimã).
Previa também o
Juízo Final.
Portanto a religião
persa era dualista.
11. Um dos ensinamentos de Zaratrusta:
Ora, nas origens primeiras
Há os espíritos do Bem e do Mal
No pensamento, nas palavras, na ação.
Os homens de inteligência sabem escolher entre ambos.
Os tolos não.
(Assim falava Zaratrusta)