SlideShare a Scribd company logo
1 of 35
NR5
            NOR MA REGUL A MENT A D OR A Nº 5




                APOSTILA
               CURSO DE
             PREVENÇÃO DE
            ACIDENTES PARA
            MEMBROS DA CIPA




 GESTÃO
2012/2013
            Pertence a:________________
INTRODUÇÃO
A legislação sobre Segurança, Higiene e Saúde do Trabalhado no Brasil é
relativamente nova. Após a edição do Decreto Lei nº 5452 de 1943, que criou a
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, destacamos os seguintes fatos mais
marcantes:


 Criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, através do
  Decreto Lei nº 7.036 de 10 de novembro de 1.944.


 Criação da Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do
  Trabalho, hoje Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
  Trabalho-FUNDACENTRO, instituída pela Lei nº 5.161 de 21 de outubro de 1.966.


 Integração do Seguro de acidentes do Trabalho à Previdência Social, através da Lei
  nº 5.316 de 14 de setembro de 1.967.


 Criação obrigatória dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
  Medicina do Trabalho pelas empresas, através da edição da Portaria nº 3.237 de 17
  de julho de 1972.


 Aprovação das Normas Regulamentadoras NR-Capitulo V, título II da CLT, através
  da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1.978.


 Edição da Portaria nº 247 de 2011 que alterou a Norma Regulamentadora nº 5 –
  CIPA, atualmente em vigor.




C.I.P.A.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

                                     2
Comissão: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador e
empregado,com o objetivo de prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
Interna: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa.
Prevenção: Antecipar-se a situações de riscos quando nos deparamos com elas, dando
exemplos de pró -atividade e trabalho correto.
Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do
trabalho causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador.

OBJETIVO DA CIPA
Tem como objetivo primordial “prevenir os acidentes e as doenças do trabalho”.

CONSTIUIÇÃO
Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e
mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos trabalhadores um
ambiente saudável.

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de
acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5.
Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador.
Os representantes dos empregados serão eleitos pelos próprios empregados, por meio
de voto secreto.
Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável
para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do Trabalho.
O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição.
O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua candidatura até
um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto no capítulo V, artigos 158 e
alíneas, e 482, da CLT.
Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do mandato
anterior.
Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário (a) e seu
substituto.
Deverá ser protocolada em até 10 dias úteis no MTE, os seguintes documentos: ata de
reeleição e de posse e calendário anual das reuniões ordinárias. (revogado)




ATRIBUIÇÕES GERAIS DA CIPA



                                       3
 Identificar os riscos do processo de trabalho;
             Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de
       trabalho;
      Elaborar plano de trabalho;
      Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;
      Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
       trabalho;
      Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como
       de outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
      Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
       cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de
       segurança relativas à segurança no trabalho;
      Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e
       acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
      Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de
       Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
           Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
       Prevenção à AIDS e outros programas de saúde.




ATRIBUIÇÕES DA CIPA
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
   Convocar os membros para as reuniões da CIPA.
   Coordenar as reuniões.
   Manter o empregador informado sobre as decisões da CIPA.
   Coordenar e supervisionar as atividades do secretário.
   Delegar atribuições ao Vice-Presidente.


ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE
   Executar as atribuições que lhe forem delegadas.


                                      4
 Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e nos seus
      afastamentos temporários.
ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIO
    Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que foi discutido e
      votado.
    Preparar correspondência.
    Elaborar relatórios estatísticos.
ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO
    Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o
      desenvolvimento de seus trabalhos;
    Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que seus
      objetivos sejam alcançados;.
    Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
    Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
    Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;
    Constituir Comissão Eleitoral.
O PAPEL DO CIPEIRO
Atividades principais do cipeiro:
    Identificar os riscos de acidentes no trabalho
    Realizar verificações e inspeções nos locais de trabalho
    Planejar a SIPAT em conjunto com o SESMT
    Elaborar Mapa de Riscos e Plano de Trabalho
Atividades participativas:
    Participar
    Colaborar
    Divulgar
    Orientar
A função de cipeiro é de esclarecimento. O cipeiro é um professor de adultos. Não tem
autoridade segundo a Lei, mas conquista a confiança através da autoridade moral, baseada
no exemplo e na prestação de serviço no trabalho. Sua atividade é de ensinar.




FUNCIONAMENTO DA CIPA
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-estabelecido
e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em situações específicas.
                                       5
REUNIÕES ORDINÁRIAS
    Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.
    Terão atas assinadas pelos presentes.
    Todos os membros da CIPA deverão participar das reuniões, tanto titulares
      quanto suplentes.
    O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando
      faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativas.
    No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa indicará o
      substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre membros da CIPA.
    No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da
      representação dos empregados, escolherão o substituto entre seus titulares, em
      dois dias úteis.
    Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.
    Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.
    Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.
    Execução do Plano de Trabalho.
    Utilização adequada do tempo.
REUNIÕES ORDINÁRIAS
Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões, durante o expediente
normal de trabalho.
REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS
    As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:
    Acidentes de trabalho grave ou fatal.
    Denúncia de risco grave e iminente.
    Quando houver solicitação expressa de uma das representações.
Seqüência Sugerida
    Abertura (Presidente).
    Leitura da ata da reunião anterior (Secretário).
    Avaliar as pendências e suas soluções.
    Sugestões de medidas preventivas.
       Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas
      preventivas.
    Discussão sobre os acidentes ocorridos no período.
    Discussão das Inspeções de Segurança.
    Avaliação do cumprimento das metas fixadas.
    Encerramento (Presidente).


SEGURANÇA DO TRABALHO



                                     6
Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os
        acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a
        integridade do trabalhador e sua capacidade de trabalho.




ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO LEGAL
A Lei nº 8.213 de 24.07.91 da Previdência Social define em seu artigo19 que:
       Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
       da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
       morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o
       trabalho.

CONCEITO PREVENCIONISTA
Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada que interfere no andamento
normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos
materiais ou perda de tempo.
Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que causa uma
lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje
ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros.




                                     7
EQUIPARAM-SE AO ACIDENTE DO TRABALHO

DOENÇA PROFISSIONAL
Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
        determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
        Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Ex.: Tendinite nos digitadores.

DOENÇA DO TRABALHO
Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no
         ambiente de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e constante da
         relação mencionada no item anterior.
Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos.

ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO:
Quando outra pessoa “provoca o acidente”.
Culposo - sem intenção, por negligência, imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física.

ACIDENTE POR FORÇA MAIOR:
Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios, inundações, descargas elétricas (raios),
desde que ocorridas no local e horário de trabalho.

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO:
Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa.
Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção.

ACIDENTE DE TRAJETO:
É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o
trabalho ou do trabalho para sua residência.

NÃO IMPORTANDO
   O meio de locomoção
   O caminho




O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO
   Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo habitual

                                      8
 Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho –
     trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado, sendo de
     responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer despesa salvo, se
     em jurisprudência for decidido em contrário.


CAUSAS DOS ACIDENTES
Os acidentes do trabalho decorrem basicamente de três causas primárias:

ATOS INSEGUROS
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às normas de
segurança.

Exemplos:
   Não usar o EPI.
   Deixar materiais espalhados pelo corredor.
   Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.
   Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.
   Utilizar ferramentas inadequadas.
   Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento.
   Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.
   Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no    próprio corpo.
   Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar visão.
   Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou  equipamentos.




CONDIÇÕES INSEGURAS
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas
e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho.

Exemplos:

                                       9
   Falta de corrimão em escadas.
      Falta de guarda-corpo em patamares.
      Piso irregular.
      Escadas inadequadas.
      Equipamentos mal posicionados.
      Falta de sinalização.
      Falta de proteção em partes móveis.
      Ferramentas defeituosas.
      Falta de treinamento.




FATORES PESSOAIS DE INSEGURANÇA
São as características físicas ou mentais de um indivíduo que podem interferir no
trabalho que está sendo realizado (ex.: instabilidade emocional, falta de coordenação
motora).




RISCOS AMBIENTAIS
São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e de acidentes/mecânicos que possam trazer ou ocasionar danos à saúde
do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração,
intensidade e tempo de exposição ao agente.
                                     10
Tais agentes são:

• RISCOS FÍSICOS

Ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, frio, calor, pressões anormais
e umidade.




• RISCOS QUÍMICOS

Poeiras minerais, poeiras vegetais, poeiras alcalinas, fumos metálicos, névoas,
neblinas, gases, vapores e produtos químicos diversos.




                                       11
• RISCOS BIOLÓGICOS

Vírus, bactérias, parasitas, ricketsias, fungos e bacilos.


                                        12
• RISCOS ERGONÔMICOS



                       13
Monotonia, posturas incorretas, rítmo de trabalho intenso, fadiga, preocupação,
trabalhos físicos pesados e repetitivos.




• RISCOS DE ACIDENTES / MECÂNICOS


                                   14
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e ausência de
sinalização.




MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS
                                  15
As medidas de controle dos riscos são:
    Técnicas
    Médicas
    Administrativas
    Educativas




                                     16
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC
São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados
        casos, o uso dos equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando
        sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva,
        pois protege o conjunto de trabalhadores.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a
       integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco,
       ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o
       Equipamento de Proteção Individual - EPI.


MEDIDAS MÉDICAS
Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO),
responsável por promover a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce dos
agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de
doenças profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores.
Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional, Demissional, Periódico,
Retorno ao Trabalho e Mudança de Função.
Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de audiometria
para prevenir a PAIRO.
Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.
Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.
Realizar atendimento de primeiros socorros.
Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos
Acidentes do Trabalho.




                                    17
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

São ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores aos agentes
        ambientais, tais como: Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas
        programadas; Mudança de lay-out; Realização de ginástica laboral; Etc.




MEDIDAS EDUCATIVAS

São programas de treinamentos, palestras e cursos, inclusive DDS, destinados a
        informar e capacitar os trabalhadores na execução segura de suas atividades.




                                     18
MAPA DE RISCOS
    O que é o Mapa de Riscos?

     Consiste na representação gráfica dos riscos à saúde identificados pela
     CIPA, em cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa.

    Objetivos do Mapa de Riscos

        reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da
         situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.

        possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
         informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua
         participação nas atividades de prevenção.

    Quem elabora o Mapa de Riscos?

     É elaborado pelos membros da Comissão Interna de Prevenção de
     Acidentes - CIPA, após ouvir os trabalhadores de todos os setores
     produtivos da empresa, com assessoria do SESMT - Serviços
     Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
     quando este existir.

    Etapas de Elaboração do Mapa de Riscos

        Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
        Identificar os riscos existentes no local analisado;
        Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
        Identificar os indicadores de saúde (queixas mais freqüentes, acidentes
         de trabalho, doenças profissionais, etc.);
        Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.

    Representação gráfica do Mapa de Riscos

        Os riscos serão representados por círculos de tamanhos e cores
         diferentes que devem ser apostos sobre a planta (lay-out) do local
         analisado.

        O tamanho do círculo indicará se o risco é grande, médio ou pequeno
         (quanto maior for o círculo, maior o risco).

        Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor
         diferente, conforme segue:

                                19
•   riscos físicos: verde;
         •   riscos químicos: vermelho;
         •   riscos biológicos: marrom;
         •   riscos ergonômicos: amarelo;
         •   riscos de acidentes/mecânicos: azul.

      Alguns exemplos práticos:

       • Num dado almoxarifado foi detectada a existência de muita poeira:


                        Risco grande (muita poeira)
                        Cor Vermelha (risco químico)


       • Em uma área de escritório foram encontradas algumas cadeiras
         fixas, utilizadas para operação do microcom-putador:


                        Risco médio (cadeiras fixas)
                        Cor Amarela (risco ergonômico)


       • Na copa foi encontrado um botijão de gás:


                        Risco pequeno (gás de cozinha)
                        Cor Azul (risco de acidente/mecânico)




INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
                               20
É a vistoria que se faz nos locais de trabalho, a fim de se descobrir riscos de acidentes:

 INSPEÇÕES DE ROTINA

       São inspeções normalmente efetuadas pelos membros da CIPA e que visam,
        acima de tudo, observar e evitar a criação de riscos conhecidos, tais como:
        arrumações perigosas, defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, carpetes
        descolados, utilização de extensões, benjamins (“tês”), atitudes perigosas
        dos funcionários, etc.

 INSPEÇÕES PERIÓDICAS

       São inspeções que se fazem a intervalos regulares, principalmente para
        descobrir riscos já previstos, que podem caracterizar-se por desgastes,
        esforços e outras agressividades a que estão sujeitos móveis, máquinas, etc.

     INSPEÇÕES ESPECIAIS

       São inspeções geralmente realizadas por especialistas em Segurança do
        Trabalho, utilizando-se equipamentos especiais para monitora- mento de
        agentes físicos e/ou químicos (Ex.: decibelímetro, termômetro, dosímetro,
        etc.).

     ETAPAS DE INSPEÇÕES DE SEGURANÇA

            Observação do ambiente e dos meios de trabalho;
            Coleta de informações;
            Registro de dados e elaboração do relatório;
            Apresentação nas reuniões da CIPA;
            Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;
            Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.




INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES
Investigar um acidente é fazer a sua análise, após a sua ocorrência, com o objetivo de
descobrir as causas e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos
semelhantes.


                                        21
Para se realizar uma investigação do acidente, deve-se analisar 5 (cinco) fatores:

    AGENTE DA LESÃO

       É o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o causador da lesão.

    A FONTE DA LESÃO

       É o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão.

    FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA

       Se houver.

    A NATUREZA DA LESÃO

       Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto ou
        movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.).

    A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO

      Permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar, também, certas
        freqüências em relação a alguns fatores de insegu-rança.
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente
              comunicado à previdência social por meio de formulário próprio
              denominado CAT.
A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa, pelo acidentado ou por
              qualquer pessoa que dele tiver conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial. A empresa por
              sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até
              o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.




EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
    INDIVIDUAL – E.P.I


                                       22
Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador.

Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de
proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI.


    CABE AO EMPREGADOR

     Fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual
     aprovado pelo Ministério do Trabalho - MTb, adequado ao risco e em perfeito
     estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral
     não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde
     dos empregados.

    CABE AO EMPREGADO

     •   Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
     •   Responsabilizar-se por sua guarda, conservação e higienização;
     •   Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
     •   Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada do uso do E.P.I.

    OBSERVAÇÃO

     Todo E.P.I. deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
     comercial da empresa fabricante ou da empresa importadora, e o número de C.A.
     (*)
(*) - C.A. - Certificado de Aprovação, expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.


E.P.I.’s MAIS UTILIZADOS



     TIPO DE                FINALIDADE                     EQUIPAMENTO INDICADO
    PROTEÇÃO

                  contra riscos de impacto de - óculos             de      segurança       (para
                  partículas, respingos de produtos     maçariqueiros,           rebarbadores,
PROTEÇÃO
PARA A FACE
                  químicos, ação de radiação calorífica esmerilhadores, soldadores, torneiros).
                  ou luminosa (infra-vermelho, ultra- - Máscaras e escudos (para soldadores).
                  violeta e calor).
                  contra riscos de queda de objetos - capacete de segurança
PROTEÇÃO          batidas, batidas por choque elétrico,

                                          23
PARA O CRÂNIO cabelos arrancados, etc.
PROTEÇÃO      contra níveis de ruído que - protetores de inserção
AUDITIVA      ultrapassem os limites de tolerância. - protetores externos (tipo concha)
             contra gases ou outras substâncias - respiradores com filtros mecânicos,
PROTEÇÃO     nocivas ao organismo que tenham químicos ou com a combinação dos
RESPIRATÓRIA por veículo de contaminação as vias      dois tipos, etc.
             respiratórias.
             contra os mais variados tipos de - aventais de napa ou couro, de PVC, de
PROTEÇÃO DO
TRONCO
             agentes agressores.                      lona e de plástico, conforme o tipo de
                                                      agente.
             contra materiais cortantes, abrasivos, - luvas de malhas de aço, de borracha, de
PROTEÇÃO DOS escoriantes, perfurantes, térmicos,      neoprene e vinil, de couro, de raspa, de
MEMBROS      elétricos, químicos, biológicos e lona e algodão, Kevlar, etc.
SUPERIORES   radiantes que podem provocar lesões
             nas mãos ou provocar doenças por
             intermédio delas.
             contra impactos, eletricidade, metais - sapatos de segurança
             em fusão, umidade, produtos - perneiras
PROTEÇÃO DOS químicos, objetos cortantes ou - botas (com biqueiras de aço, isolantes,
MEMBROS      pontiagudos, agentes biológicos, etc.    etc., fabricados em couro, lona,
INFERIORES                                            borracha, etc.




CAMPANHAS DE SEGURANÇA
Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos
funcionários, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.
Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:


    Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

                                         24
 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em todos os locais de
      trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.




AIDS / HIV
A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A
        Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é
        causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso
        corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples
        resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio
        tratamento dessas doenças fica prejudicado.
   O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.


                                        25
COMO PREVENIR
Sim, seguindo alguns conselhos:
    Reduzir o número de parceiros sexuais;
    Não usar drogas injetáveis;
    Usar preservativos;
    Para transfusão exigir sangue testado.

RECOMENDAÇÕES

     Não ter pavor do doente, nem da doença, preocupando-se em demonstrar
      solidariedade e amor ao doente.
     Encarar o fato, por mais difícil que possa ser, com seriedade.
     Se necessário, procurar profissionais para apoio emocional (psicólogo).
     Cuidados, para evitar riscos desnecessários. Seu amor, carinho e aceitação são
      fundamentais para que o paciente encontre forças para lutar contra a AIDS.




PREVENÇÃO E                                     COMBATE                         À
   INCÊNDIOS
As instruções a seguir, têm por finalidade dar algumas noções teóricas quanto ao
emprego dos equipamentos portáteis de combate a incêndio.

    FOGO

     É o resultado de uma reação química decorrente da combinação de três
     elementos, consituindo o chamado “Triângulo do Fogo”:

            COMBUSTÍVEL


                                     26
É o elemento que serve de alimento ao fogo e pode ser:

          Sólido: tecido, madeira, papel, etc.
          Líquido: gasolina, álcool, éter, óleo, diesel, etc.
          Gasoso: gás de cozinha, gás de rua, etc.

          OXIGÊNIO

      Também chamado de comburente, é outro elemento do fogo e está presente na
      natureza, é ele que dá vida às chamas.

          CALOR

      É o último elemento, cabendo a ele a missão de iniciar a combustão.

Observação: a não existência de qualquer um destes elementos não propicia o
aparecimento do fogo.




   ASPECTO LEGAL

    De acordo com a Norma Regulamentadora Nº 23 - Proteção Contra Incêndios,
    todas as empresas deverão possuir:

       Proteção contra incêndios .
       Saídas suficientes para uma rápida evacuação do prédio.
       Equipamentos suficientes para combater o fogo no seu início.
       Pessoas treinadas no uso correto dos equipamentos (extintores, hidrantes,
        etc.).

   PREVENÇÃO

    O principal objetivo da prevenção é impedir o aparecimento de um princípio de
    incêndio, seja dificultando o seu desenvolvimento ou proporcionando sua
    extinção.

                                      27
    HIERARQUIA DE AÇÕES
    Em caso de incêndio deve-se adotar os seguintes procedimentos:
     Acionar o Corpo de Bombeiro;
     Iniciar o abandono do estabelecimento;
     Combater o fogo.

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS

CLASSE                                                  MÉTODO DE EXTINÇÃO
                MATERIAL
CATEGORIA                                               TIPO DE EXTINTOR
A - (I)       Material combustível comum:             Resfriamento: água ou extintor
              papel, madeira, tecido, etc. que ao     que contenha água.
              queimarem, deixam resíduos
B - (II)      Líquidos inflamáveis: gasolina,    Abafamento: extintores que
              óleos, tintas, graxas, etc., que aoabafam ou isolam o líquido
              queimarem não deixam resíduos      inflamável do ar: pó químico,
                                                 espuma, CO-2
C - (III)     Equipamentos elétricos energizados Extintores não condutores de
                                                 corrente elétrica, ou seja, não
                                                 contenham água: CO-2 e pó
                                                 químico seco.
D - (IV)      Metais Pirofóricos: magnésio,      Areia, compostos químicos
              tungstênio, titânio, zircônio      especiais, grafite, limalha de
                                                 ferro ou sal-gema.

QUADRO COMPARATIVO (CARACTERÍSTICAS DOS EXTINTORES)


CATEGORIA DE                                        EXTINTOR
INCÊNDIO                 PÓ QUÍMICO           ESPUMA(*)   CO2           ÁGUA
                         SECO
    A - (I)                 Não; mas                      Não; mas
    MADEIRA,                controla          Sim         controla      Sim
    TECIDOS,                inícios de                    pequenos
    PAPÉIS, ETC.            incêndio                      focos
    B - (II)
    ÓLEOS,               Sim                  Sim         Sim           Não
    GASOLINA,
    TINTAS,
    GRAXAS,ETC.
    C - (III)
    EQUIP.               Sim                  Não         Sim           Não
    ELÉTRICO
    ENERGIZADO

                                         28
D - (IV)            Agentes extintores: areia, compostos químicos
    METAIS              especiais, grafite, limalha de ferro ou sal-gema
    PIROFÓRICOS
    E - (V)
    INCÊNDIOS           Extinção Específica
    NUCLEARES
(*) Espuma Mecânica



PRIMEIROS SOCORROS
Abaixo fornecemos noções básicas, simples e importantes para o atendimento de
primeiros socorros.

É bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo e da rapidez com que tais
atendimentos são dados.

   Hemorragia
    Toda a vez que o sangue sair do interior das veias ou artérias provoca
    hemorragia.

    Características:

    •   Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve
        lesão de artéria e o sangue é de cor vermelho vivo;
    •   Quando o sangue flue continuamente sem jatos, a lesão foi das veias e sua cor
        é vermelho escuro azulado;
    •   Quando o sangue é visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia
        externa, em caso contrário a hemorragia é chamada interna.

    Tratamento:
     nas hemorragias de pequena intensidade em braços e pernas:
          • eleva-se o membro ferido, fazendo compressão com gaze ou pano
            limpo.
     nas hemorragias abundantes:
          • o procedimento deve ser rápido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar
            rapidamente as roupas para que o ferimento fique bem exposto;
          • Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha fazer compressão sobre a
            ferida;
          • As hemorragias das pernas, braços e dedos podem ser controladas por
            meio de garrote (gravata, lenço ou tira de pano).
     nas hemorragias nasais (epistaxes):
          • desapertar as roupas e retirar gravatas;

                                     29
• colocar o acidentado em posição recostada e com a cabeça elevada;
          • comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal
             durante 5 a 10 minutos.
       nas hemorragias de pescoço:
          • comprimir o local com gaze e nunca usar garrote.

   Queimaduras
    As queimaduras são lesões produzidas pelo excesso de calor, eletricidade ou
    produtos químicos (ácidos, bases).

    Classificação:
     Podem ser de 1º, 2º e 3º graus e são tanto mais graves quanto mais extensas
        as áreas do corpo atingidas.

    Tratamento:
     cobrir o local queimado com gaze;
     nas queimaduras extensas, procurar envolvê-las com panos, lençois limpos
        ou plásticos;
     se a queimadura for produzida por embebição da roupa com ácidos ou
        bases, retirá-la, imediatamente, e lavar com água corrente a superfície
        atingida;
     nunca usar no local queimado qualquer “remédio caseiro”;
     não perfurar bolhas;
     encaminhar para avaliação médica.

   Insolação e Intermação

    Características:

       A insolação é provocada pela ação direta dos raios solares;
       A intermação é devida a proximidade da fonte de calor, como por exemplo,
        fornos utilizados por fundidores, maquinistas, foguistas, etc.

    Tratamento:
    •   retirar a roupa do doente;
    •   colocá-lo na sombra ou ambiente fresco e arejado;
    •   promover hidratação, se necessário.

   Desmaios

    Características:
     São causados por diversos motivos, tais como:
        - fraqueza;
        - jejum prolongado;

                                    30
- posição erecta imóvel.

    Tratamento:
    •   desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar arejado;
    •   falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando forçadamente sua
        cabeça para a frente, colocando-a entre as pernas, em nível mais baixo do
        que os joelhos;
    •   pode-se também, manter a vítima deitada de costas, procurando deixar a
        cabeça em nível mais baixo do que o restante do corpo.

   Ferimento dos Olhos

    Características:
     São causados por corpos estranhos como limalha de ferro, poeira, insetos,
        esmeril, materiais ácidos, cáusticos, etc.

    Tratamento:
    •   não tentar retirar o corpo estranho;
    •   nos casos de materiais acidos, ou cáusticos, lavar imediatamente o olho
        atingido em água corrente;
    •   fazer tamponamento e encaminhar a vítima para atendimento médico.

   Lesões nos ossos e articulações

       Lesões na coluna:
        - mantenha a vítima agasalhada e imóvel.
        - não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima.
        - nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna;
        - observe os sinais vitais;
        - o transporte tem de ser feito em maca ou padiola, evitando-se ao
           máximo curvar o corpo do acidentado;
        - durante o transporte em veículos, evitar balanços e freadas bruscas para
           não agravar a lesão;
        - quando a lesão for no pescoço, enrolar ao redor do mesmo, sem apertar,
           uma camisa, toalha ou outro pano, para imobilizá-lo.

       Fraturas:
        Em caso de fraturas, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o
        deslocamento das partes quebradas para se evitar maiores danos.

        Características:
        - fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele não foi
           perfuradas;
        - fraturas expostas: quando o osso está quebrado e a pele rompida.

                                      31
Providências:
         nas fraturas fechadas:
           • manter o membro acidentado na posição em que foi encontrado,
              procurando não corrigir desvios;
           • Colocar talas sustentando o membro atingido, de forma que estas
              tenham comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e
              abaixo da fratura;
           • qualquer material rígido pode ser empregado como tala (tábua,
              papelão, vareta de metal, revista ou jornal dobrado);
           • usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar
              danos a pele;
           • amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, não muito apertadas,
              na extremidade da junta abaixo da fratura e na extremidade da junta
              acima da fratura.
         nas fraturas expostas:

             •   colocar uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento;
             •   fixar firmemente o curativo no lugar, utilizando-se para isso, de uma
                 gravata, tira de pano, etc.;
             •   no caso de hemorragia grave siga as instruções vistas anteriormente;
             •   manter a vítima deitada;
             •   aplicar talas, conforme descrito para as fraturas fechadas, sem tentar
                 puchar o membro ou fazê-lo voltar a sua posição natural;
             •   transportar a vítima para um médico ou hospital, conforme
                 instruções anteriores, após a fratura ter sido imobilizada.

         Luxações ou Deslocamentos:
          • Toda vez que os ossos de uma articulação ou junta sairem de seu
             lugar proceda como no caso de fraturas fechadas.
          • Colocar o braço em uma tipóia quando houver luxação do ombro,
             cotovelo ou punho;
          • encaminhar para atendimento médico.

         Entorses:
          • Tratar como se houvesse fratura fechada;
          • aplicar gelo e compressas frias;
          • encaminhar para atendimento médico.

   Intoxicações:

    Tipos:

                                     32
•    por ingestão;
    •    por inalação;
    •    por contaminação da pele.

    Providências:
    •   observar evidências no local (frasco de veneno, comprimidos, etc.);
    •   avaliar sinais vitais e nível de consciência;
    •   remover a vítima para local arejado, quando houver contaminação do meio
        ambiente;
    •   retirar a roupa e lavar com água corrente, quando houver contaminação da
        pele;
    •   não provocar vômitos se a vítima ingeriu gasolina, querosene, ácidos, soda
        cáustica ou se ainda estiver inconsciente ou apresentando convulsões;
    •   não ofereça líquidos e nem antídotos caseiros;
    •   encaminhar a vítima para atendimento médico.


   Ressuscitação Cárdio Pulmonar - RCP
    A RCP é um conjunto de medidas que devem ser seguidas no caso de haver uma
    parada cardíaca e/ou respiratória até que se transporte a vítima ao local adequado
    para atendimento médico.

        Parada Respiratória:
          Quando ocorre a ausência total de respiração;
            A pessoa morrerá se a respiração não for imediatamente reestabelecida.

             Sinais da Parada Respiratória:
              • ausência da expansão toráxica;
              • ausência da saída de ar pela narina ou boca.

             Providências:
              • aproximar o ouvido da face da vítima para tentar ouvir se há
                 passagem de ar; ou
              • colocar um espelho ou algum objeto de vidro à frente da boca e
                 narinas da vítima e se este não ficar embaçado estará constatada
                 a parada respiratória;
              • aplicar imediatamente 04 (quatro) insufladas de ar e para isto:
              • colocar a vítima na posição correta (deitada de costas apoiando
                 o seu pescoço com uma mão e com a outra pressione a testa para
                 baixo;
              • manter a cabeça nesta posição, tampar as narinas e assoprar
                 vigorosamente dentro da boca da vítima (posicionar os lábios de

                                     33
forma que abranja toda a boca da vítima para que não haja
              escape de ar);
          •   em crianças, abranja com os lábios a boca e a narina;
          •   entre cada insuflada de ar, retire a boca para não dificultar o
              retorno do ar (expiração);
          •   após as 04 (quatro) primeiras insufladas continuas, manter a
              respiração num ritmo de 12 (doze) a 16 (dezesseis) por minuto;
          •   quando a parada respiratória for causada por gases venenosos,
              vapores químicos ou falta de oxigênio, remover a vítima para
              local arejado antes de iniciar a respiração;
          •   quando a parada respiratória for causada por afogamento, retirar,
              se possível, a vítima da água ou removê-la para um barco ou
              para um local mais razo para iniciar a respiração;
          •   quando a parada respiratória for causada por sufocamento por
              saco plástico, rasgar o plástico e iniciar imediatamente a
              respiração;
          •   quando a parada respiratória for causada por choque elétrico,
              interromper ou separar a vítima da corrente antes de iniciar a
              respiração.

   Parada Cardíaca:

        Sinais da Parada Cardíaca:
         • ausência de batimentos do coração;
         • ausência de pulsação (carotidea, femural ou radial);
         • acentuada palidez.

        Providências:
         • colocar a vítima deitada de costas sobre superfície dura;
         • colocar as duas mãos sobrepostas e com os dedos entrelaçados
            na metade inferior do esterno da vítima;
         • fazer a seguir uma pressão com bastante vigor, para que o
            esterno baixe mais ou menos 05 (cinco) centímetros e comprima
            o coração de encontro a coluna vertebral (descomprima em
            seguida);
         • repetir a manobra tantas vezes quantas necessarias (cerca de 60
            (sessenta) compressões por minuto).
         • em bebês fazer pressão apenas com 02 (dois) dedos para se
            evitar fraturar as costelas.

   Parada Cárdio-Respiratória:


                              34
Se houver ao mesmo tempo parada cárdio-respiratória, deve-se executar
        massagem cardíaca associada à respiração boca a boca, da seguinte
        maneira:

           fazer 30 (trinta) massagens cardíacas e sem interrupção, aplicar 02
            (duas) respirações boca a boca, repetindo este ciclo tantas vezes
            quantas necessárias (isto se estiver sozinho prestando socorro);

           caso necessário, continuar estes procedimentos enquanto a vítima
            estiver sendo transportada para o hospital.

As novas diretrizes para RCP e ACE publicadas ontem dia 18/10/2010 levam
como ênfase permanente a RCP de alta qualidade.




                                 35

More Related Content

What's hot

NR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.pptNR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.pptssuser22319e
 
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipaCurso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipaNestor Neto
 
-Integraçãode segurança doTrabalho
-Integraçãode segurança doTrabalho-Integraçãode segurança doTrabalho
-Integraçãode segurança doTrabalhoKarol Oliveira
 
Treinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Treinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de AcidentesTreinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Treinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentesemanueltstegeon
 
Treinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptx
Treinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptxTreinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptx
Treinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptxAdelmaSiles
 
Integração segurança
Integração segurançaIntegração segurança
Integração segurançamaestro120
 
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023José Valfrido
 

What's hot (20)

Curso de cipa
Curso de cipa Curso de cipa
Curso de cipa
 
Curso da CIPA
Curso da CIPACurso da CIPA
Curso da CIPA
 
ABRIL VERDE.docx
ABRIL VERDE.docxABRIL VERDE.docx
ABRIL VERDE.docx
 
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.pptNR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
 
NR7 PCMSO
NR7 PCMSONR7 PCMSO
NR7 PCMSO
 
Nova NR1
Nova NR1Nova NR1
Nova NR1
 
Apresentação cipa
Apresentação cipaApresentação cipa
Apresentação cipa
 
Treinamento NR 18 .pptx
Treinamento NR 18  .pptxTreinamento NR 18  .pptx
Treinamento NR 18 .pptx
 
NR-1
NR-1NR-1
NR-1
 
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipaCurso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
 
Curso de CIPA Mash 2016
Curso de CIPA Mash 2016Curso de CIPA Mash 2016
Curso de CIPA Mash 2016
 
-Integraçãode segurança doTrabalho
-Integraçãode segurança doTrabalho-Integraçãode segurança doTrabalho
-Integraçãode segurança doTrabalho
 
Treinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Treinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de AcidentesTreinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Treinamento de CIPA modulo I - NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 
Acidentes de trabalho
Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho
Acidentes de trabalho
 
Treinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptx
Treinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptxTreinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptx
Treinamento NR 33 Completa - 21 de Julho 2022.pptx
 
Treinamento cipa
Treinamento cipaTreinamento cipa
Treinamento cipa
 
CIPA 2023.pptx
CIPA 2023.pptxCIPA 2023.pptx
CIPA 2023.pptx
 
TREINAMENTO CIPA.pptx
TREINAMENTO CIPA.pptxTREINAMENTO CIPA.pptx
TREINAMENTO CIPA.pptx
 
Integração segurança
Integração segurançaIntegração segurança
Integração segurança
 
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
Treinamento Trabalho em Altura - Atualizado 2023
 

Viewers also liked

Viewers also liked (20)

Apostila cipa geral
Apostila cipa geralApostila cipa geral
Apostila cipa geral
 
Curso de cipa_
Curso de cipa_Curso de cipa_
Curso de cipa_
 
Treinamento cipa
Treinamento cipa Treinamento cipa
Treinamento cipa
 
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de CipeirosCIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
CIPA - Mensagem Final para o Curso de Formação de Cipeiros
 
Treinamento CIPA
Treinamento CIPATreinamento CIPA
Treinamento CIPA
 
Curso de cipa apresentação power point 15 11 05
Curso de cipa   apresentação power point 15 11 05Curso de cipa   apresentação power point 15 11 05
Curso de cipa apresentação power point 15 11 05
 
Mensagem Criativa da CIPA
Mensagem Criativa da CIPAMensagem Criativa da CIPA
Mensagem Criativa da CIPA
 
Cipa apresentação
Cipa apresentaçãoCipa apresentação
Cipa apresentação
 
Treinamento. de cipa
Treinamento. de cipaTreinamento. de cipa
Treinamento. de cipa
 
Treinamento de CIPA - Burti 2009
Treinamento   de CIPA - Burti 2009Treinamento   de CIPA - Burti 2009
Treinamento de CIPA - Burti 2009
 
Apostila de cipa saúde
Apostila de cipa saúdeApostila de cipa saúde
Apostila de cipa saúde
 
Apostila de CIPA
Apostila de CIPAApostila de CIPA
Apostila de CIPA
 
Cipa atual 2012
Cipa atual 2012Cipa atual 2012
Cipa atual 2012
 
Curso de cipa 2015
Curso de cipa 2015Curso de cipa 2015
Curso de cipa 2015
 
C e r t i f i cado CIPA
C e r t i f i cado CIPAC e r t i f i cado CIPA
C e r t i f i cado CIPA
 
Questionario - Qualidade do curso da CIPA
Questionario - Qualidade do curso da CIPAQuestionario - Qualidade do curso da CIPA
Questionario - Qualidade do curso da CIPA
 
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de AcidentesCIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
 
Frases para SIPAT
Frases para SIPATFrases para SIPAT
Frases para SIPAT
 
Ementa curso promodel_basico
Ementa curso promodel_basicoEmenta curso promodel_basico
Ementa curso promodel_basico
 
IDF - Regulamento Interno - 2013/2014
IDF - Regulamento Interno - 2013/2014IDF - Regulamento Interno - 2013/2014
IDF - Regulamento Interno - 2013/2014
 

Similar to Apostila do Curso da CIPA

NR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédio
NR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédioNR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédio
NR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédiouirtuscontato
 
DESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptx
DESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptxDESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptx
DESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptxAntonioMatheusSilvaM
 
Curso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.ppt
Curso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.pptCurso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.ppt
Curso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.pptThiagoLevy7
 
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipaCurso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipaTIAGO SAMPOGNA DE MORAES
 
CURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdf
CURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdfCURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdf
CURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdfJovaneManhaes
 
NR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptx
NR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptxNR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptx
NR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptxDouglasRodrigoRibeir
 
TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx para cipeiros com instruçoes abuso sexual,
TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx  para cipeiros com instruçoes abuso sexual,TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx  para cipeiros com instruçoes abuso sexual,
TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx para cipeiros com instruçoes abuso sexual,reetreinamentos
 
TREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA 5 CIPA-2021 .pptx
TREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA  5 CIPA-2021 .pptxTREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA  5 CIPA-2021 .pptx
TREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA 5 CIPA-2021 .pptxCleitonPrado2
 
Treinamento CIPA.ppt
Treinamento CIPA.pptTreinamento CIPA.ppt
Treinamento CIPA.pptTniaRocha36
 
TREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptx
TREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptxTREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptx
TREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptxjonharce
 
cipa-140225100731-phpapp02.pptx
cipa-140225100731-phpapp02.pptxcipa-140225100731-phpapp02.pptx
cipa-140225100731-phpapp02.pptxSueliPereira47
 
Curso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptx
Curso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptxCurso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptx
Curso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptxWalterKleidson1
 
Treinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.ppt
Treinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.pptTreinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.ppt
Treinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.pptCIPAcipa2
 

Similar to Apostila do Curso da CIPA (20)

NR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédio
NR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédioNR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédio
NR 05 CIPA - comissão interna de prevenção de acidentes e assédio
 
Curso da cipa
Curso da cipaCurso da cipa
Curso da cipa
 
DESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptx
DESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptxDESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptx
DESIGNADO DE CIPA - AULA 01 CIPA.pptx
 
Curso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.ppt
Curso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.pptCurso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.ppt
Curso de CIPA EMPRESsssaaAaaa GADANI.ppt
 
Nr 05 cipa 02
Nr 05   cipa 02Nr 05   cipa 02
Nr 05 cipa 02
 
MÓDULO I.pdf
MÓDULO I.pdfMÓDULO I.pdf
MÓDULO I.pdf
 
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipaCurso da cipa   curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
Curso da cipa curso de prevenção de acidentes para membros da cipa
 
CURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdf
CURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdfCURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdf
CURSO DA CIPA - Curso de Prevenção de Acidentes para Membros da CIPA.pdf
 
NR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptx
NR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptxNR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptx
NR05 Treinamento Cipeiro 20hs.pptx
 
TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx para cipeiros com instruçoes abuso sexual,
TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx  para cipeiros com instruçoes abuso sexual,TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx  para cipeiros com instruçoes abuso sexual,
TREINAMENTO DE CIPA JC 2.pptx para cipeiros com instruçoes abuso sexual,
 
TREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA 5 CIPA-2021 .pptx
TREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA  5 CIPA-2021 .pptxTREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA  5 CIPA-2021 .pptx
TREINAMENTO NORMA REGULAMENTADORA 5 CIPA-2021 .pptx
 
Curso de cipa
Curso de cipaCurso de cipa
Curso de cipa
 
treinamento-cipa.ppt
treinamento-cipa.ppttreinamento-cipa.ppt
treinamento-cipa.ppt
 
NR 5
NR 5NR 5
NR 5
 
Treinamento CIPA.ppt
Treinamento CIPA.pptTreinamento CIPA.ppt
Treinamento CIPA.ppt
 
TREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptx
TREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptxTREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptx
TREINAMENTO DA CIPA OFICIAL.pptx
 
cipa-140225100731-phpapp02.pptx
cipa-140225100731-phpapp02.pptxcipa-140225100731-phpapp02.pptx
cipa-140225100731-phpapp02.pptx
 
Curso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptx
Curso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptxCurso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptx
Curso Prevençao de Acidentes CIPA_2023 REVISADO (1).pptx
 
CURSO CIPA.pdf
CURSO CIPA.pdfCURSO CIPA.pdf
CURSO CIPA.pdf
 
Treinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.ppt
Treinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.pptTreinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.ppt
Treinamento da CIPA - Blog Segurança do Trabalho.ppt
 

More from proftstsergioetm

Acidentes do trabalho responsabilidade do empregador
Acidentes do trabalho responsabilidade do empregadorAcidentes do trabalho responsabilidade do empregador
Acidentes do trabalho responsabilidade do empregadorproftstsergioetm
 
Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4
Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4
Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4proftstsergioetm
 
Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4
Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4
Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4proftstsergioetm
 
Treinamento segurança - burti filial
Treinamento   segurança - burti filialTreinamento   segurança - burti filial
Treinamento segurança - burti filialproftstsergioetm
 
Treinamento de Segurança do Trabalho - Burti Filiais
Treinamento de  Segurança do Trabalho - Burti FiliaisTreinamento de  Segurança do Trabalho - Burti Filiais
Treinamento de Segurança do Trabalho - Burti Filiaisproftstsergioetm
 
Boas praticas ambientais - Industria Grafica
Boas praticas ambientais - Industria GraficaBoas praticas ambientais - Industria Grafica
Boas praticas ambientais - Industria Graficaproftstsergioetm
 
Palestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOS
Palestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOSPalestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOS
Palestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOSproftstsergioetm
 
Aula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMCAula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMCproftstsergioetm
 
PT - Permissão de Trabalho - Trabalho em Altura
PT - Permissão de Trabalho - Trabalho em AlturaPT - Permissão de Trabalho - Trabalho em Altura
PT - Permissão de Trabalho - Trabalho em Alturaproftstsergioetm
 
Declaração de recebimento das Atas da CIPA
Declaração de recebimento das Atas da CIPADeclaração de recebimento das Atas da CIPA
Declaração de recebimento das Atas da CIPAproftstsergioetm
 
Manual de Segurança e saúde no trabalho - Industria Grafica
Manual de Segurança e saúde no trabalho - Industria GraficaManual de Segurança e saúde no trabalho - Industria Grafica
Manual de Segurança e saúde no trabalho - Industria Graficaproftstsergioetm
 
Manual de Segurança no Trabalho - resumido
Manual de Segurança no Trabalho - resumidoManual de Segurança no Trabalho - resumido
Manual de Segurança no Trabalho - resumidoproftstsergioetm
 
Elaboração de Mapa de Risco - NR5
Elaboração de Mapa de Risco - NR5Elaboração de Mapa de Risco - NR5
Elaboração de Mapa de Risco - NR5proftstsergioetm
 
Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012proftstsergioetm
 
NR 35 Trabalho em Altura - Comentada
NR 35  Trabalho em Altura - ComentadaNR 35  Trabalho em Altura - Comentada
NR 35 Trabalho em Altura - Comentadaproftstsergioetm
 

More from proftstsergioetm (18)

Acidentes do trabalho responsabilidade do empregador
Acidentes do trabalho responsabilidade do empregadorAcidentes do trabalho responsabilidade do empregador
Acidentes do trabalho responsabilidade do empregador
 
Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4
Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4
Preenchimento Quadros III, IV,V,VI DA NR4
 
Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4
Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4
Preenchimento Quadros III, IV, V, VI - NR4
 
Treinamento segurança - burti filial
Treinamento   segurança - burti filialTreinamento   segurança - burti filial
Treinamento segurança - burti filial
 
Treinamento de Segurança do Trabalho - Burti Filiais
Treinamento de  Segurança do Trabalho - Burti FiliaisTreinamento de  Segurança do Trabalho - Burti Filiais
Treinamento de Segurança do Trabalho - Burti Filiais
 
Boas praticas ambientais - Industria Grafica
Boas praticas ambientais - Industria GraficaBoas praticas ambientais - Industria Grafica
Boas praticas ambientais - Industria Grafica
 
Palestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOS
Palestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOSPalestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOS
Palestra Meio Ambiente - SIPAT CPOVOS
 
Aula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMCAula de Gestão Ambiental - UMC
Aula de Gestão Ambiental - UMC
 
PT - Permissão de Trabalho - Trabalho em Altura
PT - Permissão de Trabalho - Trabalho em AlturaPT - Permissão de Trabalho - Trabalho em Altura
PT - Permissão de Trabalho - Trabalho em Altura
 
Declaração de recebimento das Atas da CIPA
Declaração de recebimento das Atas da CIPADeclaração de recebimento das Atas da CIPA
Declaração de recebimento das Atas da CIPA
 
Artigo sobre a CIPA
Artigo sobre a CIPAArtigo sobre a CIPA
Artigo sobre a CIPA
 
PGR - Norma CETESB P4.261
PGR - Norma CETESB P4.261PGR - Norma CETESB P4.261
PGR - Norma CETESB P4.261
 
Manual de Segurança e saúde no trabalho - Industria Grafica
Manual de Segurança e saúde no trabalho - Industria GraficaManual de Segurança e saúde no trabalho - Industria Grafica
Manual de Segurança e saúde no trabalho - Industria Grafica
 
Manual de Segurança no Trabalho - resumido
Manual de Segurança no Trabalho - resumidoManual de Segurança no Trabalho - resumido
Manual de Segurança no Trabalho - resumido
 
Mapa de Riscos
Mapa de RiscosMapa de Riscos
Mapa de Riscos
 
Elaboração de Mapa de Risco - NR5
Elaboração de Mapa de Risco - NR5Elaboração de Mapa de Risco - NR5
Elaboração de Mapa de Risco - NR5
 
Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012Integração de Segurança do Trabalho 2012
Integração de Segurança do Trabalho 2012
 
NR 35 Trabalho em Altura - Comentada
NR 35  Trabalho em Altura - ComentadaNR 35  Trabalho em Altura - Comentada
NR 35 Trabalho em Altura - Comentada
 

Recently uploaded

HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 

Recently uploaded (20)

HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 

Apostila do Curso da CIPA

  • 1. NR5 NOR MA REGUL A MENT A D OR A Nº 5 APOSTILA CURSO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES PARA MEMBROS DA CIPA GESTÃO 2012/2013 Pertence a:________________
  • 2. INTRODUÇÃO A legislação sobre Segurança, Higiene e Saúde do Trabalhado no Brasil é relativamente nova. Após a edição do Decreto Lei nº 5452 de 1943, que criou a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, destacamos os seguintes fatos mais marcantes:  Criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, através do Decreto Lei nº 7.036 de 10 de novembro de 1.944.  Criação da Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, hoje Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho-FUNDACENTRO, instituída pela Lei nº 5.161 de 21 de outubro de 1.966.  Integração do Seguro de acidentes do Trabalho à Previdência Social, através da Lei nº 5.316 de 14 de setembro de 1.967.  Criação obrigatória dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho pelas empresas, através da edição da Portaria nº 3.237 de 17 de julho de 1972.  Aprovação das Normas Regulamentadoras NR-Capitulo V, título II da CLT, através da Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1.978.  Edição da Portaria nº 247 de 2011 que alterou a Norma Regulamentadora nº 5 – CIPA, atualmente em vigor. C.I.P.A. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 2
  • 3. Comissão: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador e empregado,com o objetivo de prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Interna: Seu campo de atuação está restrito a própria empresa. Prevenção: Antecipar-se a situações de riscos quando nos deparamos com elas, dando exemplos de pró -atividade e trabalho correto. Acidentes: Qualquer ocorrência inesperada que interfere no andamento normal do trabalho causando danos materiais, perda de tempo ou lesão ao trabalhador. OBJETIVO DA CIPA Tem como objetivo primordial “prevenir os acidentes e as doenças do trabalho”. CONSTIUIÇÃO Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos trabalhadores um ambiente saudável. A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5. Os representantes do empregador serão indicados pelo empregador. Os representantes dos empregados serão eleitos pelos próprios empregados, por meio de voto secreto. Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável para manter e fazer cumprir as normas de Segurança do Trabalho. O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição. O cipeiro não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o registro de sua candidatura até um ano após o final do seu mandato, salvo o exposto no capítulo V, artigos 158 e alíneas, e 482, da CLT. Os membros da CIPA serão empossados no 1º dia útil após o término do mandato anterior. Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretário (a) e seu substituto. Deverá ser protocolada em até 10 dias úteis no MTE, os seguintes documentos: ata de reeleição e de posse e calendário anual das reuniões ordinárias. (revogado) ATRIBUIÇÕES GERAIS DA CIPA 3
  • 4.  Identificar os riscos do processo de trabalho;  Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;  Elaborar plano de trabalho;  Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;  Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;  Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;  Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à segurança no trabalho;  Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;  Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;  Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção à AIDS e outros programas de saúde. ATRIBUIÇÕES DA CIPA ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE  Convocar os membros para as reuniões da CIPA.  Coordenar as reuniões.  Manter o empregador informado sobre as decisões da CIPA.  Coordenar e supervisionar as atividades do secretário.  Delegar atribuições ao Vice-Presidente. ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE  Executar as atribuições que lhe forem delegadas. 4
  • 5.  Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e nos seus afastamentos temporários. ATRIBUIÇÕES DA(O) SECRETÁRIO  Redigir a ata, que deverá ser bem clara em relação ao que foi discutido e votado.  Preparar correspondência.  Elaborar relatórios estatísticos. ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO  Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;  Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que seus objetivos sejam alcançados;.  Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;  Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;  Encaminhar os pedidos de reconsideração da CIPA;  Constituir Comissão Eleitoral. O PAPEL DO CIPEIRO Atividades principais do cipeiro:  Identificar os riscos de acidentes no trabalho  Realizar verificações e inspeções nos locais de trabalho  Planejar a SIPAT em conjunto com o SESMT  Elaborar Mapa de Riscos e Plano de Trabalho Atividades participativas:  Participar  Colaborar  Divulgar  Orientar A função de cipeiro é de esclarecimento. O cipeiro é um professor de adultos. Não tem autoridade segundo a Lei, mas conquista a confiança através da autoridade moral, baseada no exemplo e na prestação de serviço no trabalho. Sua atividade é de ensinar. FUNCIONAMENTO DA CIPA A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-estabelecido e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em situações específicas. 5
  • 6. REUNIÕES ORDINÁRIAS  Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.  Terão atas assinadas pelos presentes.  Todos os membros da CIPA deverão participar das reuniões, tanto titulares quanto suplentes.  O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativas.  No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre membros da CIPA.  No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto entre seus titulares, em dois dias úteis.  Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente.  Deverá ser respeitado calendário pré-estabelecido.  Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA.  Execução do Plano de Trabalho.  Utilização adequada do tempo. REUNIÕES ORDINÁRIAS Serão realizadas mensalmente conforme calendário de reuniões, durante o expediente normal de trabalho. REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS  As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações específicas:  Acidentes de trabalho grave ou fatal.  Denúncia de risco grave e iminente.  Quando houver solicitação expressa de uma das representações. Seqüência Sugerida  Abertura (Presidente).  Leitura da ata da reunião anterior (Secretário).  Avaliar as pendências e suas soluções.  Sugestões de medidas preventivas.  Determinação dos responsáveis e prazos para realização das medidas preventivas.  Discussão sobre os acidentes ocorridos no período.  Discussão das Inspeções de Segurança.  Avaliação do cumprimento das metas fixadas.  Encerramento (Presidente). SEGURANÇA DO TRABALHO 6
  • 7. Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade do trabalhador e sua capacidade de trabalho. ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO LEGAL A Lei nº 8.213 de 24.07.91 da Previdência Social define em seu artigo19 que: Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. CONCEITO PREVENCIONISTA Acidente do Trabalho - é toda ocorrência não programada que interfere no andamento normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões, danos materiais ou perda de tempo. Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que causa uma lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência inesperada, que hoje ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros. 7
  • 8. EQUIPARAM-SE AO ACIDENTE DO TRABALHO DOENÇA PROFISSIONAL Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Ex.: Tendinite nos digitadores. DOENÇA DO TRABALHO Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais no ambiente de trabalho, e com ele se relacione diretamente, e constante da relação mencionada no item anterior. Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos. ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO: Quando outra pessoa “provoca o acidente”. Culposo - sem intenção, por negligência, imprudência. Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física. ACIDENTE POR FORÇA MAIOR: Oriunda de fenômenos da natureza,incêndios, inundações, descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local e horário de trabalho. ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO: Cumprimento de Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa. Ex.: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção. ACIDENTE DE TRAJETO: É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o trabalho ou do trabalho para sua residência. NÃO IMPORTANDO  O meio de locomoção  O caminho O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO  Exceder o tempo habitual - Realização do percurso além do tempo habitual 8
  • 9.  Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho – trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer despesa salvo, se em jurisprudência for decidido em contrário. CAUSAS DOS ACIDENTES Os acidentes do trabalho decorrem basicamente de três causas primárias: ATOS INSEGUROS São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às normas de segurança. Exemplos:  Não usar o EPI.  Deixar materiais espalhados pelo corredor.  Operar máquinas e equipamentos sem habilitação.  Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho.  Utilizar ferramentas inadequadas.  Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento.  Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas.  Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no próprio corpo.  Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar visão.  Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos. CONDIÇÕES INSEGURAS São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes de trabalho. Exemplos: 9
  • 10. Falta de corrimão em escadas.  Falta de guarda-corpo em patamares.  Piso irregular.  Escadas inadequadas.  Equipamentos mal posicionados.  Falta de sinalização.  Falta de proteção em partes móveis.  Ferramentas defeituosas.  Falta de treinamento. FATORES PESSOAIS DE INSEGURANÇA São as características físicas ou mentais de um indivíduo que podem interferir no trabalho que está sendo realizado (ex.: instabilidade emocional, falta de coordenação motora). RISCOS AMBIENTAIS São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes/mecânicos que possam trazer ou ocasionar danos à saúde do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição ao agente. 10
  • 11. Tais agentes são: • RISCOS FÍSICOS Ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade. • RISCOS QUÍMICOS Poeiras minerais, poeiras vegetais, poeiras alcalinas, fumos metálicos, névoas, neblinas, gases, vapores e produtos químicos diversos. 11
  • 12. • RISCOS BIOLÓGICOS Vírus, bactérias, parasitas, ricketsias, fungos e bacilos. 12
  • 14. Monotonia, posturas incorretas, rítmo de trabalho intenso, fadiga, preocupação, trabalhos físicos pesados e repetitivos. • RISCOS DE ACIDENTES / MECÂNICOS 14
  • 15. Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e ausência de sinalização. MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS 15
  • 16. As medidas de controle dos riscos são:  Técnicas  Médicas  Administrativas  Educativas 16
  • 17. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual. Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é chamada de proteção coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI. MEDIDAS MÉDICAS Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional (PCMSO), responsável por promover a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de doenças profissionais ou de danos à saúde dos trabalhadores. Submeter os trabalhadores à exames médicos: Admissional, Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de Função. Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de audiometria para prevenir a PAIRO. Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc. Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo. Realizar atendimento de primeiros socorros. Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise dos Acidentes do Trabalho. 17
  • 18. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS São ações administrativas para controlar a exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais como: Revezamento e Rodízio de atividades; Pausas programadas; Mudança de lay-out; Realização de ginástica laboral; Etc. MEDIDAS EDUCATIVAS São programas de treinamentos, palestras e cursos, inclusive DDS, destinados a informar e capacitar os trabalhadores na execução segura de suas atividades. 18
  • 19. MAPA DE RISCOS  O que é o Mapa de Riscos? Consiste na representação gráfica dos riscos à saúde identificados pela CIPA, em cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa.  Objetivos do Mapa de Riscos  reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.  possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.  Quem elabora o Mapa de Riscos? É elaborado pelos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, após ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa, com assessoria do SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, quando este existir.  Etapas de Elaboração do Mapa de Riscos  Conhecer o processo de trabalho no local analisado;  Identificar os riscos existentes no local analisado;  Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;  Identificar os indicadores de saúde (queixas mais freqüentes, acidentes de trabalho, doenças profissionais, etc.);  Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.  Representação gráfica do Mapa de Riscos  Os riscos serão representados por círculos de tamanhos e cores diferentes que devem ser apostos sobre a planta (lay-out) do local analisado.  O tamanho do círculo indicará se o risco é grande, médio ou pequeno (quanto maior for o círculo, maior o risco).  Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor diferente, conforme segue: 19
  • 20. riscos físicos: verde; • riscos químicos: vermelho; • riscos biológicos: marrom; • riscos ergonômicos: amarelo; • riscos de acidentes/mecânicos: azul.  Alguns exemplos práticos: • Num dado almoxarifado foi detectada a existência de muita poeira: Risco grande (muita poeira) Cor Vermelha (risco químico) • Em uma área de escritório foram encontradas algumas cadeiras fixas, utilizadas para operação do microcom-putador: Risco médio (cadeiras fixas) Cor Amarela (risco ergonômico) • Na copa foi encontrado um botijão de gás: Risco pequeno (gás de cozinha) Cor Azul (risco de acidente/mecânico) INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 20
  • 21. É a vistoria que se faz nos locais de trabalho, a fim de se descobrir riscos de acidentes:  INSPEÇÕES DE ROTINA  São inspeções normalmente efetuadas pelos membros da CIPA e que visam, acima de tudo, observar e evitar a criação de riscos conhecidos, tais como: arrumações perigosas, defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, carpetes descolados, utilização de extensões, benjamins (“tês”), atitudes perigosas dos funcionários, etc.  INSPEÇÕES PERIÓDICAS  São inspeções que se fazem a intervalos regulares, principalmente para descobrir riscos já previstos, que podem caracterizar-se por desgastes, esforços e outras agressividades a que estão sujeitos móveis, máquinas, etc.  INSPEÇÕES ESPECIAIS  São inspeções geralmente realizadas por especialistas em Segurança do Trabalho, utilizando-se equipamentos especiais para monitora- mento de agentes físicos e/ou químicos (Ex.: decibelímetro, termômetro, dosímetro, etc.).  ETAPAS DE INSPEÇÕES DE SEGURANÇA  Observação do ambiente e dos meios de trabalho;  Coleta de informações;  Registro de dados e elaboração do relatório;  Apresentação nas reuniões da CIPA;  Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;  Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas. INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES Investigar um acidente é fazer a sua análise, após a sua ocorrência, com o objetivo de descobrir as causas e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos semelhantes. 21
  • 22. Para se realizar uma investigação do acidente, deve-se analisar 5 (cinco) fatores:  AGENTE DA LESÃO  É o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o causador da lesão.  A FONTE DA LESÃO  É o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesão.  FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA  Se houver.  A NATUREZA DA LESÃO  Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.).  A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO  Permite, muitas vezes, identificar a fonte da lesão e indicar, também, certas freqüências em relação a alguns fatores de insegu-rança. De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado à previdência social por meio de formulário próprio denominado CAT. A comunicação do acidente poderá ser realizada pela empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento. Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – E.P.I 22
  • 23. Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual - EPI.  CABE AO EMPREGADOR Fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual aprovado pelo Ministério do Trabalho - MTb, adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.  CABE AO EMPREGADO • Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; • Responsabilizar-se por sua guarda, conservação e higienização; • Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; • Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada do uso do E.P.I.  OBSERVAÇÃO Todo E.P.I. deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante ou da empresa importadora, e o número de C.A. (*) (*) - C.A. - Certificado de Aprovação, expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. E.P.I.’s MAIS UTILIZADOS TIPO DE FINALIDADE EQUIPAMENTO INDICADO PROTEÇÃO contra riscos de impacto de - óculos de segurança (para partículas, respingos de produtos maçariqueiros, rebarbadores, PROTEÇÃO PARA A FACE químicos, ação de radiação calorífica esmerilhadores, soldadores, torneiros). ou luminosa (infra-vermelho, ultra- - Máscaras e escudos (para soldadores). violeta e calor). contra riscos de queda de objetos - capacete de segurança PROTEÇÃO batidas, batidas por choque elétrico, 23
  • 24. PARA O CRÂNIO cabelos arrancados, etc. PROTEÇÃO contra níveis de ruído que - protetores de inserção AUDITIVA ultrapassem os limites de tolerância. - protetores externos (tipo concha) contra gases ou outras substâncias - respiradores com filtros mecânicos, PROTEÇÃO nocivas ao organismo que tenham químicos ou com a combinação dos RESPIRATÓRIA por veículo de contaminação as vias dois tipos, etc. respiratórias. contra os mais variados tipos de - aventais de napa ou couro, de PVC, de PROTEÇÃO DO TRONCO agentes agressores. lona e de plástico, conforme o tipo de agente. contra materiais cortantes, abrasivos, - luvas de malhas de aço, de borracha, de PROTEÇÃO DOS escoriantes, perfurantes, térmicos, neoprene e vinil, de couro, de raspa, de MEMBROS elétricos, químicos, biológicos e lona e algodão, Kevlar, etc. SUPERIORES radiantes que podem provocar lesões nas mãos ou provocar doenças por intermédio delas. contra impactos, eletricidade, metais - sapatos de segurança em fusão, umidade, produtos - perneiras PROTEÇÃO DOS químicos, objetos cortantes ou - botas (com biqueiras de aço, isolantes, MEMBROS pontiagudos, agentes biológicos, etc. etc., fabricados em couro, lona, INFERIORES borracha, etc. CAMPANHAS DE SEGURANÇA Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho. Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:  Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT; 24
  • 25.  Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar. AIDS / HIV A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado. O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno. 25
  • 26. COMO PREVENIR Sim, seguindo alguns conselhos:  Reduzir o número de parceiros sexuais;  Não usar drogas injetáveis;  Usar preservativos;  Para transfusão exigir sangue testado. RECOMENDAÇÕES  Não ter pavor do doente, nem da doença, preocupando-se em demonstrar solidariedade e amor ao doente.  Encarar o fato, por mais difícil que possa ser, com seriedade.  Se necessário, procurar profissionais para apoio emocional (psicólogo).  Cuidados, para evitar riscos desnecessários. Seu amor, carinho e aceitação são fundamentais para que o paciente encontre forças para lutar contra a AIDS. PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS As instruções a seguir, têm por finalidade dar algumas noções teóricas quanto ao emprego dos equipamentos portáteis de combate a incêndio.  FOGO É o resultado de uma reação química decorrente da combinação de três elementos, consituindo o chamado “Triângulo do Fogo”:  COMBUSTÍVEL 26
  • 27. É o elemento que serve de alimento ao fogo e pode ser:  Sólido: tecido, madeira, papel, etc.  Líquido: gasolina, álcool, éter, óleo, diesel, etc.  Gasoso: gás de cozinha, gás de rua, etc.  OXIGÊNIO Também chamado de comburente, é outro elemento do fogo e está presente na natureza, é ele que dá vida às chamas.  CALOR É o último elemento, cabendo a ele a missão de iniciar a combustão. Observação: a não existência de qualquer um destes elementos não propicia o aparecimento do fogo.  ASPECTO LEGAL De acordo com a Norma Regulamentadora Nº 23 - Proteção Contra Incêndios, todas as empresas deverão possuir:  Proteção contra incêndios .  Saídas suficientes para uma rápida evacuação do prédio.  Equipamentos suficientes para combater o fogo no seu início.  Pessoas treinadas no uso correto dos equipamentos (extintores, hidrantes, etc.).  PREVENÇÃO O principal objetivo da prevenção é impedir o aparecimento de um princípio de incêndio, seja dificultando o seu desenvolvimento ou proporcionando sua extinção. 27
  • 28. HIERARQUIA DE AÇÕES Em caso de incêndio deve-se adotar os seguintes procedimentos:  Acionar o Corpo de Bombeiro;  Iniciar o abandono do estabelecimento;  Combater o fogo. CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS CLASSE MÉTODO DE EXTINÇÃO MATERIAL CATEGORIA TIPO DE EXTINTOR A - (I) Material combustível comum: Resfriamento: água ou extintor papel, madeira, tecido, etc. que ao que contenha água. queimarem, deixam resíduos B - (II) Líquidos inflamáveis: gasolina, Abafamento: extintores que óleos, tintas, graxas, etc., que aoabafam ou isolam o líquido queimarem não deixam resíduos inflamável do ar: pó químico, espuma, CO-2 C - (III) Equipamentos elétricos energizados Extintores não condutores de corrente elétrica, ou seja, não contenham água: CO-2 e pó químico seco. D - (IV) Metais Pirofóricos: magnésio, Areia, compostos químicos tungstênio, titânio, zircônio especiais, grafite, limalha de ferro ou sal-gema. QUADRO COMPARATIVO (CARACTERÍSTICAS DOS EXTINTORES) CATEGORIA DE EXTINTOR INCÊNDIO PÓ QUÍMICO ESPUMA(*) CO2 ÁGUA SECO A - (I) Não; mas Não; mas MADEIRA, controla Sim controla Sim TECIDOS, inícios de pequenos PAPÉIS, ETC. incêndio focos B - (II) ÓLEOS, Sim Sim Sim Não GASOLINA, TINTAS, GRAXAS,ETC. C - (III) EQUIP. Sim Não Sim Não ELÉTRICO ENERGIZADO 28
  • 29. D - (IV) Agentes extintores: areia, compostos químicos METAIS especiais, grafite, limalha de ferro ou sal-gema PIROFÓRICOS E - (V) INCÊNDIOS Extinção Específica NUCLEARES (*) Espuma Mecânica PRIMEIROS SOCORROS Abaixo fornecemos noções básicas, simples e importantes para o atendimento de primeiros socorros. É bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo e da rapidez com que tais atendimentos são dados.  Hemorragia Toda a vez que o sangue sair do interior das veias ou artérias provoca hemorragia. Características: • Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve lesão de artéria e o sangue é de cor vermelho vivo; • Quando o sangue flue continuamente sem jatos, a lesão foi das veias e sua cor é vermelho escuro azulado; • Quando o sangue é visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia externa, em caso contrário a hemorragia é chamada interna. Tratamento:  nas hemorragias de pequena intensidade em braços e pernas: • eleva-se o membro ferido, fazendo compressão com gaze ou pano limpo.  nas hemorragias abundantes: • o procedimento deve ser rápido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar rapidamente as roupas para que o ferimento fique bem exposto; • Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha fazer compressão sobre a ferida; • As hemorragias das pernas, braços e dedos podem ser controladas por meio de garrote (gravata, lenço ou tira de pano).  nas hemorragias nasais (epistaxes): • desapertar as roupas e retirar gravatas; 29
  • 30. • colocar o acidentado em posição recostada e com a cabeça elevada; • comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal durante 5 a 10 minutos.  nas hemorragias de pescoço: • comprimir o local com gaze e nunca usar garrote.  Queimaduras As queimaduras são lesões produzidas pelo excesso de calor, eletricidade ou produtos químicos (ácidos, bases). Classificação:  Podem ser de 1º, 2º e 3º graus e são tanto mais graves quanto mais extensas as áreas do corpo atingidas. Tratamento:  cobrir o local queimado com gaze;  nas queimaduras extensas, procurar envolvê-las com panos, lençois limpos ou plásticos;  se a queimadura for produzida por embebição da roupa com ácidos ou bases, retirá-la, imediatamente, e lavar com água corrente a superfície atingida;  nunca usar no local queimado qualquer “remédio caseiro”;  não perfurar bolhas;  encaminhar para avaliação médica.  Insolação e Intermação Características:  A insolação é provocada pela ação direta dos raios solares;  A intermação é devida a proximidade da fonte de calor, como por exemplo, fornos utilizados por fundidores, maquinistas, foguistas, etc. Tratamento: • retirar a roupa do doente; • colocá-lo na sombra ou ambiente fresco e arejado; • promover hidratação, se necessário.  Desmaios Características:  São causados por diversos motivos, tais como: - fraqueza; - jejum prolongado; 30
  • 31. - posição erecta imóvel. Tratamento: • desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar arejado; • falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando forçadamente sua cabeça para a frente, colocando-a entre as pernas, em nível mais baixo do que os joelhos; • pode-se também, manter a vítima deitada de costas, procurando deixar a cabeça em nível mais baixo do que o restante do corpo.  Ferimento dos Olhos Características:  São causados por corpos estranhos como limalha de ferro, poeira, insetos, esmeril, materiais ácidos, cáusticos, etc. Tratamento: • não tentar retirar o corpo estranho; • nos casos de materiais acidos, ou cáusticos, lavar imediatamente o olho atingido em água corrente; • fazer tamponamento e encaminhar a vítima para atendimento médico.  Lesões nos ossos e articulações  Lesões na coluna: - mantenha a vítima agasalhada e imóvel. - não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima. - nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna; - observe os sinais vitais; - o transporte tem de ser feito em maca ou padiola, evitando-se ao máximo curvar o corpo do acidentado; - durante o transporte em veículos, evitar balanços e freadas bruscas para não agravar a lesão; - quando a lesão for no pescoço, enrolar ao redor do mesmo, sem apertar, uma camisa, toalha ou outro pano, para imobilizá-lo.  Fraturas: Em caso de fraturas, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento das partes quebradas para se evitar maiores danos. Características: - fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele não foi perfuradas; - fraturas expostas: quando o osso está quebrado e a pele rompida. 31
  • 32. Providências:  nas fraturas fechadas: • manter o membro acidentado na posição em que foi encontrado, procurando não corrigir desvios; • Colocar talas sustentando o membro atingido, de forma que estas tenham comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura; • qualquer material rígido pode ser empregado como tala (tábua, papelão, vareta de metal, revista ou jornal dobrado); • usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a pele; • amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, não muito apertadas, na extremidade da junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da fratura.  nas fraturas expostas: • colocar uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento; • fixar firmemente o curativo no lugar, utilizando-se para isso, de uma gravata, tira de pano, etc.; • no caso de hemorragia grave siga as instruções vistas anteriormente; • manter a vítima deitada; • aplicar talas, conforme descrito para as fraturas fechadas, sem tentar puchar o membro ou fazê-lo voltar a sua posição natural; • transportar a vítima para um médico ou hospital, conforme instruções anteriores, após a fratura ter sido imobilizada.  Luxações ou Deslocamentos: • Toda vez que os ossos de uma articulação ou junta sairem de seu lugar proceda como no caso de fraturas fechadas. • Colocar o braço em uma tipóia quando houver luxação do ombro, cotovelo ou punho; • encaminhar para atendimento médico.  Entorses: • Tratar como se houvesse fratura fechada; • aplicar gelo e compressas frias; • encaminhar para atendimento médico.  Intoxicações: Tipos: 32
  • 33. por ingestão; • por inalação; • por contaminação da pele. Providências: • observar evidências no local (frasco de veneno, comprimidos, etc.); • avaliar sinais vitais e nível de consciência; • remover a vítima para local arejado, quando houver contaminação do meio ambiente; • retirar a roupa e lavar com água corrente, quando houver contaminação da pele; • não provocar vômitos se a vítima ingeriu gasolina, querosene, ácidos, soda cáustica ou se ainda estiver inconsciente ou apresentando convulsões; • não ofereça líquidos e nem antídotos caseiros; • encaminhar a vítima para atendimento médico.  Ressuscitação Cárdio Pulmonar - RCP A RCP é um conjunto de medidas que devem ser seguidas no caso de haver uma parada cardíaca e/ou respiratória até que se transporte a vítima ao local adequado para atendimento médico.  Parada Respiratória:  Quando ocorre a ausência total de respiração; A pessoa morrerá se a respiração não for imediatamente reestabelecida.  Sinais da Parada Respiratória: • ausência da expansão toráxica; • ausência da saída de ar pela narina ou boca.  Providências: • aproximar o ouvido da face da vítima para tentar ouvir se há passagem de ar; ou • colocar um espelho ou algum objeto de vidro à frente da boca e narinas da vítima e se este não ficar embaçado estará constatada a parada respiratória; • aplicar imediatamente 04 (quatro) insufladas de ar e para isto: • colocar a vítima na posição correta (deitada de costas apoiando o seu pescoço com uma mão e com a outra pressione a testa para baixo; • manter a cabeça nesta posição, tampar as narinas e assoprar vigorosamente dentro da boca da vítima (posicionar os lábios de 33
  • 34. forma que abranja toda a boca da vítima para que não haja escape de ar); • em crianças, abranja com os lábios a boca e a narina; • entre cada insuflada de ar, retire a boca para não dificultar o retorno do ar (expiração); • após as 04 (quatro) primeiras insufladas continuas, manter a respiração num ritmo de 12 (doze) a 16 (dezesseis) por minuto; • quando a parada respiratória for causada por gases venenosos, vapores químicos ou falta de oxigênio, remover a vítima para local arejado antes de iniciar a respiração; • quando a parada respiratória for causada por afogamento, retirar, se possível, a vítima da água ou removê-la para um barco ou para um local mais razo para iniciar a respiração; • quando a parada respiratória for causada por sufocamento por saco plástico, rasgar o plástico e iniciar imediatamente a respiração; • quando a parada respiratória for causada por choque elétrico, interromper ou separar a vítima da corrente antes de iniciar a respiração.  Parada Cardíaca:  Sinais da Parada Cardíaca: • ausência de batimentos do coração; • ausência de pulsação (carotidea, femural ou radial); • acentuada palidez.  Providências: • colocar a vítima deitada de costas sobre superfície dura; • colocar as duas mãos sobrepostas e com os dedos entrelaçados na metade inferior do esterno da vítima; • fazer a seguir uma pressão com bastante vigor, para que o esterno baixe mais ou menos 05 (cinco) centímetros e comprima o coração de encontro a coluna vertebral (descomprima em seguida); • repetir a manobra tantas vezes quantas necessarias (cerca de 60 (sessenta) compressões por minuto). • em bebês fazer pressão apenas com 02 (dois) dedos para se evitar fraturar as costelas.  Parada Cárdio-Respiratória: 34
  • 35. Se houver ao mesmo tempo parada cárdio-respiratória, deve-se executar massagem cardíaca associada à respiração boca a boca, da seguinte maneira:  fazer 30 (trinta) massagens cardíacas e sem interrupção, aplicar 02 (duas) respirações boca a boca, repetindo este ciclo tantas vezes quantas necessárias (isto se estiver sozinho prestando socorro);  caso necessário, continuar estes procedimentos enquanto a vítima estiver sendo transportada para o hospital. As novas diretrizes para RCP e ACE publicadas ontem dia 18/10/2010 levam como ênfase permanente a RCP de alta qualidade. 35