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A TERAPIA COGNITIVO-
  COMPORTAMENTAL
              Prof.ª Ana Larissa Marques Perissini.
Psicóloga – Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental,
      Psicologia da Saúde e Sexualidade. Mestre Pela USP.
As bases teóricas da terapia cognitiva têm sido
         desenvolvidas e moldadas por várias
                      abordagens:

   Abordagem fenomenológica: afirma que as visões do
    indivíduo a respeito do self e do mundo pessoal são
    fundamentais para a determinação do comportamento.

                                                (DATTILIO; FREEMAN, 1998)


Séculos XIX e XX               filósofos europeus

Incluindo Kant, Heidegger, Jaspers e Frankl.

Continuaram a desenvolver a ideia de que os processos cognitivos
conscientes têm um papel fundamental na existência humana.

                                               (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008)
   Teoria estrutural: promove o conceito da
    estruturação    hierárquica  dos     processos
    cognitivos, com uma ênfase na divisão em
    processo de pensamento primário e secundário.

   Psicologia Cognitiva: integra características de
    ambas as teorias. Enfatiza a importância da
    cognição no processamento das informações e
    na mudança comportamental.




                                  (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
A terapia cognitiva combina
 aspectos dos sistemas mais
tradicionais de terapia dentro
   de sua própria estrutura
          conceitual.




          (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
VÍDEOAULA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
MODELO COGNITIVO COMPORTAMENTAL


           Surgiu no final dos anos 50.
           Trabalhos de Albert Ellis.




• Terapia Cognitiva.
• Início dos anos 60.
• Aaron T. Beck.


                                           (KNAPP, 2008)
Aaron T. Beck

   Psiquiatra.
   Formação Psicanalítica.
   Pesquisa com pacientes deprimidos           modelo
    psicanalítico da depressão.
   Depressão         visão distorcida e negativa de:


                      Si mesmo
                 Do mundo ao seu redor         Tríade
                                              cognitiva
                     De seu futuro            negativa


                                              (KNAPP, 2008)
   Tríade negativa

    Decorrente de esquemas cognitivos:
   Disfuncionais negativos.
   Rígidos.
   Não realísticos.

               Formados durante a
                    infância.

                Interações com o ambiente, que
                seriam os elementos críticos para o
                surgimento, a manutenção e a
                recorrência da depressão.

                                         (KNAPP, 2008)
Conjunto de técnicas:
   Corrigir crenças distorcidas.
   Aliviar os sintomas depressivos.

    Terapia Cognitiva:

           Novo modelo explicativo para o
    desencadeamento e a manutenção dos sintomas
            depressivos e seu tratamento.

• TC apresentava uma eficácia semelhante à
observada com o uso de antidepressivos no
tratamento da depressão.

                                       (KNAPP, 2008)
VIDEOAULA JUDITH BECK
Terapia Cognitiva:


 Psicoterapia Breve.
 Estruturada.
 Orientada ao presente.
 Direcionada a resolver problemas atuais.
 Modificar pensamentos e os comportamentos
  disfuncionais.




                                   (BECK, J, 1997)
   A Terapia Cognitiva difere dos modos tradicionais
    da psicoterapia:

    “É um processo cooperativo de investigação
    empírica, testagem da realidade e resolução de
    problemas entre o terapeuta e o paciente”.
                           (BECK; WEISHAAR, 1986, apud DATTILIO E FREEMAN, 1998)




     Pode ser claramente diferenciado como um sistema de
       psicoterapia, em oposição a um mero aglomerado de
                            técnicas.



                                                   (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
MODELO COGNITIVO:

       Pensamento Distorcido ou disfuncional


                        Humor


                   Comportamento



Pensamento Distorcido      comum a todos os distúrbios
psicológicos.

                                            (BECK, J, 1997)
A TCC é uma abordagem de senso
        comum que se baseia em dois princípios
        centrais:


   Nossas cognições têm uma influência controladora
    sobre nossas emoções e comportamento;



   O modo como agimos ou nos comportamos pode
    afetar profundamente nossos padrões de pensamento
    e nossas emoções.



                                     (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008)
(http://o-quarteto-
inseparavel.blogspot.com.br/2008/04/terapia-cognitivo-
               comportamental_02.html)
Os elementos cognitivos dessa
       perspectiva foram
  reconhecidos pelos filósofos
    estóicos Epíteto, Cícero,
  Sêneca, entre outros, 2 mil
 anos antes da introdução da
              TCC.



                    (BECK et al., 1979, apud WRIGHT; BASCO; THASE , 2008)
Segundo Epíteto:




“os homens não se perturbam pelas coisas que acontecem,
         mas sim pelas opiniões sobre as coisas”




                                     (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008)
Tradições filosóficas orientais


              taoísmo e o budismo




Cognição é considerada como uma força primária
  na determinação do comportamento humano.



               (BECK et al., 1979; CAMPOS, 2002, apud WRIGHT, BASCO, THASE, 2008)
Segundo Dalai Lama (1999):




    “se pudermos reorientar nossos
        pensamentos e emoções e
   reorganizar nosso comportamento,
  então poderemos não só aprender a
       lidar com o sofrimento mais
    facilmente, mas, sobretudo e em
  primeiro lugar, evitar que muito dele
                  surja”
A avaliação realista e a modificação no
pensamento produzem uma melhora no humor e
              no comportamento.




A melhora duradoura resulta da modificação das
   crenças disfuncionais básicas do paciente.

                                       (BECK, J, 1997)
Nas últimas décadas, a terapia cognitiva teve um
enorme impacto sobre o campo da saúde mental,
 como resultado de sua demonstrada eficácia na
  compreensão e no tratamento de uma ampla
        extensão de distúrbios emocionais e
                comportamentais.




                                 (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
HIPÓTESES  EXPLICATIVAS BASEADAS NO
    MODELO COGNITIVO MAIS GERAL FORAM
    SUGERIDAS:

   Transtorno Obsessivo-compulsivo.
   Ansiedade generalizada.
   Transtorno de Pânico.
   Ansiedade Social.
   Dependência Química.
   Transtornos Alimentares.
   Transtornos de Personalidade.
   Transtorno Bipolar.
   Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.



                                                    (KNAPP, 2008)
   Componentes comportamentais do modelo de
    terapia cognitivo-comportamental:

   Início nos anos de 1950 e 1960.

   Pesquisadores clínicos começaram a aplicar as ideias de
    Pavlov, Skinner e outros behavioristas experimentais.




       Ivan Pavlov
                                       (WRIGHT, BASCO, THASE, 2008)
Skinner




Joseph Wolpe (1958) e Hans Eysenck (1966)
Pioneiros na     exploração   do   potencial       das      intervenções
comportamentais.

• Dessensibilização       contato gradual com objetos ou situações
temidos.


                                               (WRIGHT, BASCO, THASE, 2008)
Técnica de Dessensibilização
   Treinamento de relaxamento:   relaxamento   muscular
    progressivo – Biofeedback.
À medida que a terapia comportamental se expandia, vários
  investigadores proeminentes – como Meichenbaum (1977)
     e Lewinsohn e colaboradores (1985) – começaram a
     incorporar as teorias e estratégias cognitivas a seus
                         tratamentos.




   Observaram que a perspectiva cognitiva acrescentava
   contexto, profundidade e entendimento às intervenções
                     comportamentais.
A designação mais abrangente de terapia
cognitivo-comportamental (TCC) é a mais usual
   na atualidade, pois utiliza ao mesmo tempo
 intervenções típicas do modelo cognitivo, como
  as técnicas destinadas à correção de crenças e
 pensamentos disfuncionais e incorpora técnicas
  comportamentais da terapia comportamental,
como a exposição e o uso de reforçadores, entre
                      outras.



                                       (KNAPP, 2008)
A prática clínica da terapia
cognitivo-comportamental (TCC)
  baseia-se em um conjunto de
 teorias bem-desenvolvidas que
são usadas para formular planos
   de tratamento e orientar as
       ações do terapeuta.




                (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
MODELO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Processamento cognitivo                Recebe um papel central
                                           nesse modelo



Paciente:

• Avalia a relevância dos acontecimentos internamente e no ambiente
que o circunda (p. ex., eventos estressantes, comentários ou
ausência de comentários dos outros, memórias de eventos do
passado, tarefas a serem feitas, sensações corporais).

•Cognições    estão   frequentemente    associadas        às      reações
emocionais.




                                           (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
   Evento = preparando-se para ir a uma festa.

   Avaliação Cognitiva = “Não vou saber o que dizer....”
                           “Vou parecer um desajustado...”
                           “Vou travar e querer ir embora
                                     imediatamente”.



   Emoção = ansiedade, tensão.




   Comportamento = deu uma desculpa e evitou a festa.




                                            (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
NÍVEIS DE PROCESSAMENTO COGNITIVO

    Beck identificou 03 níveis básicos de processamento
    cognitivo:

   Nível mais alto da cognição       consciência.

    Estado de atenção no qual decisões podem ser tomadas
    racionalmente.

    Atenção Consciente nos permite:

   Monitorar e avaliar as interações com o meio ambiente.
   Ligar memória passadas às experiências presentes.
   Controlar e planejar ações futuras.

                                       (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
Na TCC os terapeutas incentivam:

   O desenvolvimento de pensamento racional e a soluções de
    problemas.

   Reconhecer e mudar pensamento patológico em dois níveis
    de processamento de informações relativamente autônomo
    (pensamentos automáticos e esquemas).

A TCC:

   Enfatiza técnicas destinadas a ajudar os pacientes a
    detectar e modificar seus pensamentos profundos.
   Ensina os pacientes a “pensar sobre o pensamento” para
    atingir a meta de trazer as cognições autônomas à atenção
    e ao controle consciente”.
   PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS:

    São cognições que passam rapidamente por nossas mentes
      quando estamos em meio a situações (ou relembrando
                        acontecimentos).

   P.A.        Normalmente são privativos ou não-declarados,
    e ocorrem de forma rápida à medida que avaliamos o
    significado de acontecimentos em nossas vidas.

     Transtorno Psiquiátricos          vivenciam inundações de
      pensamentos automáticos     que   são desadaptativos ou
      distorcidos.

      Podem gerar reações emocionais dolorosas e
      comportamento disfuncional.


                                        (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
   Um dos indícios mais importantes de que os pensamentos
    automáticos podem estar ocorrendo é a presença de
    emoções fortes.


      Situação          Pensamento                Emoções
                        Automático
 Minha mãe telefona     “Fiz besteira de       Tristeza, raiva.
 e pergunta por que novo. Não tem jeito,
    eu esqueci o     nunca vou conseguir
aniversário de minha    agradá-la. Não
        irmã.         consigo fazer nada
                         direito. O que
                           adianta?”


       Todas as pessoas têm pensamentos automáticos.



                                     (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
   Pensamentos Automáticos podem ser:
   Logicamente verdadeiros.
   Uma percepção adequada da realidade da situação.



                        ESQUEMAS

   São   matrizes     ou   regras   fundamentais para  o
    processamento de informações que estão abaixo da cada
    mais superficial dos pensamentos automáticos.

   São princípios duradouros de pensamento.
   Começam a tomar forma no início da infância.
   São influenciados por uma                infinidade   de
    experiências de vida, incluindo:

   Os ensinamentos e os modelos dos pais.
   As atividades educativas formais e informais.
   As experiências de seus pares.
   Os traumas.
   Os sucessos.



         Todas as pessoas têm uma mistura de esquemas
           adaptativos (saudáveis) e crenças nucleares
                         desadaptativas.
Pensamentos Automáticos


 Crenças Intermediárias


    Crenças centrais
FLUXOGRAMA DE CONCEITUALIZAÇÃO
                                                 DE CASO
 Diagnóstico/sintomas


Influência do desenvolvimento

Questões situacionais/interpessoais


 Fatores biológicos, genéticos e          Hipótese de                Plano de
 médicos                                    trabalho                tratamento

 Pontos fortes/ recursos



 Pensamentos automáticos,
 emoções e comportamentos típicos


       Esquemas subjacentes

                                               (WRIGHT; BASCO; TASE, 2008, p. 49).
REFERÊNCIA:

 BECK, J. S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Tradução Sandra Costa. Porto Alegre:
 Artes Médicas, 1997.

 Blog     Quarteto      Inseparável:     Disponível     em:     http://o-quarteto-
 inseparavel.blogspot.com.br/2008/04/terapia-cognitivo-comportamental_02.html.
 Acesso em: 21 abr. 2012.

 FREEMAN, A; DATILIO, F. Compreendendo a terapia cognitiva. Campinas: Editorial
 Psy, 1998.

 KNAPP, P. A terapia cognitivo-comportamental no tratamento dos transtornos
 mentais. Rev. Bras. Psiquiatr. v. 30. (Supl II). p. 51-53. 2008.

 WRIGHT, J. H.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a terapia cognitivo-
 comportamental: um guia ilustrado. Tradução Mônica Giglio Armando. Porto Alegre:
 Artmed, 2008.
Contato:

Prof.ª Ana Larissa M. Perissini.
Telefone: (17) 3305-4778
E-mail:             psiperissini@yahoo.com.br               ou
  cognitivatdah@terra.com.br

Página:    http://www.facebook.com/#!/pages/COGNTIVA-TDAH

Face Book: Cognitivatdah Ciências comportamentais.

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Terapia Cognitivo-Comportamental: princípios e aplicações

  • 1. A TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL Prof.ª Ana Larissa Marques Perissini. Psicóloga – Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, Psicologia da Saúde e Sexualidade. Mestre Pela USP.
  • 2. As bases teóricas da terapia cognitiva têm sido desenvolvidas e moldadas por várias abordagens:  Abordagem fenomenológica: afirma que as visões do indivíduo a respeito do self e do mundo pessoal são fundamentais para a determinação do comportamento. (DATTILIO; FREEMAN, 1998) Séculos XIX e XX filósofos europeus Incluindo Kant, Heidegger, Jaspers e Frankl. Continuaram a desenvolver a ideia de que os processos cognitivos conscientes têm um papel fundamental na existência humana. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008)
  • 3. Teoria estrutural: promove o conceito da estruturação hierárquica dos processos cognitivos, com uma ênfase na divisão em processo de pensamento primário e secundário.  Psicologia Cognitiva: integra características de ambas as teorias. Enfatiza a importância da cognição no processamento das informações e na mudança comportamental. (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
  • 4. A terapia cognitiva combina aspectos dos sistemas mais tradicionais de terapia dentro de sua própria estrutura conceitual. (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
  • 6. MODELO COGNITIVO COMPORTAMENTAL  Surgiu no final dos anos 50.  Trabalhos de Albert Ellis. • Terapia Cognitiva. • Início dos anos 60. • Aaron T. Beck. (KNAPP, 2008)
  • 7. Aaron T. Beck  Psiquiatra.  Formação Psicanalítica.  Pesquisa com pacientes deprimidos modelo psicanalítico da depressão.  Depressão visão distorcida e negativa de: Si mesmo Do mundo ao seu redor Tríade cognitiva De seu futuro negativa (KNAPP, 2008)
  • 8. Tríade negativa Decorrente de esquemas cognitivos:  Disfuncionais negativos.  Rígidos.  Não realísticos. Formados durante a infância. Interações com o ambiente, que seriam os elementos críticos para o surgimento, a manutenção e a recorrência da depressão. (KNAPP, 2008)
  • 9. Conjunto de técnicas:  Corrigir crenças distorcidas.  Aliviar os sintomas depressivos. Terapia Cognitiva: Novo modelo explicativo para o desencadeamento e a manutenção dos sintomas depressivos e seu tratamento. • TC apresentava uma eficácia semelhante à observada com o uso de antidepressivos no tratamento da depressão. (KNAPP, 2008)
  • 11. Terapia Cognitiva:  Psicoterapia Breve.  Estruturada.  Orientada ao presente.  Direcionada a resolver problemas atuais.  Modificar pensamentos e os comportamentos disfuncionais. (BECK, J, 1997)
  • 12. A Terapia Cognitiva difere dos modos tradicionais da psicoterapia: “É um processo cooperativo de investigação empírica, testagem da realidade e resolução de problemas entre o terapeuta e o paciente”. (BECK; WEISHAAR, 1986, apud DATTILIO E FREEMAN, 1998) Pode ser claramente diferenciado como um sistema de psicoterapia, em oposição a um mero aglomerado de técnicas. (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
  • 13. MODELO COGNITIVO: Pensamento Distorcido ou disfuncional Humor Comportamento Pensamento Distorcido comum a todos os distúrbios psicológicos. (BECK, J, 1997)
  • 14. A TCC é uma abordagem de senso comum que se baseia em dois princípios centrais:  Nossas cognições têm uma influência controladora sobre nossas emoções e comportamento;  O modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente nossos padrões de pensamento e nossas emoções. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008)
  • 16. Os elementos cognitivos dessa perspectiva foram reconhecidos pelos filósofos estóicos Epíteto, Cícero, Sêneca, entre outros, 2 mil anos antes da introdução da TCC. (BECK et al., 1979, apud WRIGHT; BASCO; THASE , 2008)
  • 17. Segundo Epíteto: “os homens não se perturbam pelas coisas que acontecem, mas sim pelas opiniões sobre as coisas” (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008)
  • 18. Tradições filosóficas orientais taoísmo e o budismo Cognição é considerada como uma força primária na determinação do comportamento humano. (BECK et al., 1979; CAMPOS, 2002, apud WRIGHT, BASCO, THASE, 2008)
  • 19. Segundo Dalai Lama (1999): “se pudermos reorientar nossos pensamentos e emoções e reorganizar nosso comportamento, então poderemos não só aprender a lidar com o sofrimento mais facilmente, mas, sobretudo e em primeiro lugar, evitar que muito dele surja”
  • 20. A avaliação realista e a modificação no pensamento produzem uma melhora no humor e no comportamento. A melhora duradoura resulta da modificação das crenças disfuncionais básicas do paciente. (BECK, J, 1997)
  • 21. Nas últimas décadas, a terapia cognitiva teve um enorme impacto sobre o campo da saúde mental, como resultado de sua demonstrada eficácia na compreensão e no tratamento de uma ampla extensão de distúrbios emocionais e comportamentais. (DATTILIO; FREEMAN, 1998)
  • 22. HIPÓTESES EXPLICATIVAS BASEADAS NO MODELO COGNITIVO MAIS GERAL FORAM SUGERIDAS:  Transtorno Obsessivo-compulsivo.  Ansiedade generalizada.  Transtorno de Pânico.  Ansiedade Social.  Dependência Química.  Transtornos Alimentares.  Transtornos de Personalidade.  Transtorno Bipolar.  Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. (KNAPP, 2008)
  • 23. Componentes comportamentais do modelo de terapia cognitivo-comportamental:  Início nos anos de 1950 e 1960.  Pesquisadores clínicos começaram a aplicar as ideias de Pavlov, Skinner e outros behavioristas experimentais. Ivan Pavlov (WRIGHT, BASCO, THASE, 2008)
  • 24. Skinner Joseph Wolpe (1958) e Hans Eysenck (1966) Pioneiros na exploração do potencial das intervenções comportamentais. • Dessensibilização contato gradual com objetos ou situações temidos. (WRIGHT, BASCO, THASE, 2008)
  • 26. Treinamento de relaxamento: relaxamento muscular progressivo – Biofeedback.
  • 27. À medida que a terapia comportamental se expandia, vários investigadores proeminentes – como Meichenbaum (1977) e Lewinsohn e colaboradores (1985) – começaram a incorporar as teorias e estratégias cognitivas a seus tratamentos. Observaram que a perspectiva cognitiva acrescentava contexto, profundidade e entendimento às intervenções comportamentais.
  • 28. A designação mais abrangente de terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a mais usual na atualidade, pois utiliza ao mesmo tempo intervenções típicas do modelo cognitivo, como as técnicas destinadas à correção de crenças e pensamentos disfuncionais e incorpora técnicas comportamentais da terapia comportamental, como a exposição e o uso de reforçadores, entre outras. (KNAPP, 2008)
  • 29. A prática clínica da terapia cognitivo-comportamental (TCC) baseia-se em um conjunto de teorias bem-desenvolvidas que são usadas para formular planos de tratamento e orientar as ações do terapeuta. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
  • 31. Processamento cognitivo Recebe um papel central nesse modelo Paciente: • Avalia a relevância dos acontecimentos internamente e no ambiente que o circunda (p. ex., eventos estressantes, comentários ou ausência de comentários dos outros, memórias de eventos do passado, tarefas a serem feitas, sensações corporais). •Cognições estão frequentemente associadas às reações emocionais. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
  • 32. Evento = preparando-se para ir a uma festa.  Avaliação Cognitiva = “Não vou saber o que dizer....” “Vou parecer um desajustado...” “Vou travar e querer ir embora imediatamente”.  Emoção = ansiedade, tensão.  Comportamento = deu uma desculpa e evitou a festa. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
  • 34. NÍVEIS DE PROCESSAMENTO COGNITIVO Beck identificou 03 níveis básicos de processamento cognitivo:  Nível mais alto da cognição consciência. Estado de atenção no qual decisões podem ser tomadas racionalmente. Atenção Consciente nos permite:  Monitorar e avaliar as interações com o meio ambiente.  Ligar memória passadas às experiências presentes.  Controlar e planejar ações futuras. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
  • 35. Na TCC os terapeutas incentivam:  O desenvolvimento de pensamento racional e a soluções de problemas.  Reconhecer e mudar pensamento patológico em dois níveis de processamento de informações relativamente autônomo (pensamentos automáticos e esquemas). A TCC:  Enfatiza técnicas destinadas a ajudar os pacientes a detectar e modificar seus pensamentos profundos.  Ensina os pacientes a “pensar sobre o pensamento” para atingir a meta de trazer as cognições autônomas à atenção e ao controle consciente”.
  • 36. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS: São cognições que passam rapidamente por nossas mentes quando estamos em meio a situações (ou relembrando acontecimentos).  P.A. Normalmente são privativos ou não-declarados, e ocorrem de forma rápida à medida que avaliamos o significado de acontecimentos em nossas vidas.  Transtorno Psiquiátricos vivenciam inundações de pensamentos automáticos que são desadaptativos ou distorcidos. Podem gerar reações emocionais dolorosas e comportamento disfuncional. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
  • 37. Um dos indícios mais importantes de que os pensamentos automáticos podem estar ocorrendo é a presença de emoções fortes. Situação Pensamento Emoções Automático Minha mãe telefona “Fiz besteira de Tristeza, raiva. e pergunta por que novo. Não tem jeito, eu esqueci o nunca vou conseguir aniversário de minha agradá-la. Não irmã. consigo fazer nada direito. O que adianta?” Todas as pessoas têm pensamentos automáticos. (WRIGHT; BASCO; THASE, 2008).
  • 38. Pensamentos Automáticos podem ser:  Logicamente verdadeiros.  Uma percepção adequada da realidade da situação. ESQUEMAS  São matrizes ou regras fundamentais para o processamento de informações que estão abaixo da cada mais superficial dos pensamentos automáticos.  São princípios duradouros de pensamento.  Começam a tomar forma no início da infância.
  • 39. São influenciados por uma infinidade de experiências de vida, incluindo:  Os ensinamentos e os modelos dos pais.  As atividades educativas formais e informais.  As experiências de seus pares.  Os traumas.  Os sucessos. Todas as pessoas têm uma mistura de esquemas adaptativos (saudáveis) e crenças nucleares desadaptativas.
  • 40. Pensamentos Automáticos Crenças Intermediárias Crenças centrais
  • 41. FLUXOGRAMA DE CONCEITUALIZAÇÃO DE CASO Diagnóstico/sintomas Influência do desenvolvimento Questões situacionais/interpessoais Fatores biológicos, genéticos e Hipótese de Plano de médicos trabalho tratamento Pontos fortes/ recursos Pensamentos automáticos, emoções e comportamentos típicos Esquemas subjacentes (WRIGHT; BASCO; TASE, 2008, p. 49).
  • 42. REFERÊNCIA: BECK, J. S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Tradução Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Blog Quarteto Inseparável: Disponível em: http://o-quarteto- inseparavel.blogspot.com.br/2008/04/terapia-cognitivo-comportamental_02.html. Acesso em: 21 abr. 2012. FREEMAN, A; DATILIO, F. Compreendendo a terapia cognitiva. Campinas: Editorial Psy, 1998. KNAPP, P. A terapia cognitivo-comportamental no tratamento dos transtornos mentais. Rev. Bras. Psiquiatr. v. 30. (Supl II). p. 51-53. 2008. WRIGHT, J. H.; BASCO, M. R.; THASE, M. E. Aprendendo a terapia cognitivo- comportamental: um guia ilustrado. Tradução Mônica Giglio Armando. Porto Alegre: Artmed, 2008.
  • 43. Contato: Prof.ª Ana Larissa M. Perissini. Telefone: (17) 3305-4778 E-mail: psiperissini@yahoo.com.br ou cognitivatdah@terra.com.br Página: http://www.facebook.com/#!/pages/COGNTIVA-TDAH Face Book: Cognitivatdah Ciências comportamentais.