SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 91
PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A
MATERIAIS BIOLÓGICOS
dirco.ufu.br
Proposta Metodológica
 A Metodologia ativa
 Aula online autoinstrutiva
 Leitura de textos
 FAQ (Frequently Asked Questions) –
Perguntas frequentes
 Avaliação
Informações ao aluno(a)
 Este curso tem uma carga horária de 30 h por módulo, com duas vídeos-
aulas com cerca de 45’ e 35’ (minutos) cada uma, incluindo o tempo para
estudo da aula, leitura dos textos e avaliação.
 Você poderá fazer o seu planejamento de estudo; mas, deverá cumprir
todas as etapas requeridas no período estabelecido nas normas do curso.
 A nota mínima para a certificação do módulo é 7 (sete); você tem direito a
três tentativas na sua avaliação.
 Caso não alcance a média , ainda assim, você poderá cursar os demais
módulos; entretanto, não receberá a certificação do módulo em que
você não alcançou a média, sendo que, a certificação do módulo 1, é
pré-requisito para este e os outros módulos.
Autorias
Autoria da 1ª edição (2011) : Teresa Campos e Liane
Santiago (DIVAST/COGER)
Adaptação e atualização para versão online: Márcia Brandão
e Sandra Brasil (DIVAST/COGER) e Rafael Veloso (EESP,
Programa UNASUS).
Revisão da 2ª edição: Márcia Brandão, Leticia Nobre, Ely da
Silva Mascarenhas e Márcia Leite (DIVAST/CRE).
Revisão 3ª edição: Letícia Nobre, Ely da Silva Mascarenhas,
Ana Paula Mangabeira, Adriana Rabelo, Denise Cabral e
Iratelma de Jesus (DIVAST/CRE).
Apresentar orientações sobre
notificação e investigação de casos de
acidente de trabalho com exposição a
material biológico nas unidades de
saúde para o desenvolvimento das
ações de vigilância à saúde.
Objetivos
Consideram-se agentes biológicos:
bactérias, vírus, fungos, bacilos,
parasitas, protozoários, entre
outros.
Exposição a materiais
biológicos:
 Neste módulo trataremos do acidente com exposição aos
materiais biológicos com destaque para os
profissionais de saúde, mas é importante salientar que a
exposição aos riscos biológicos ocorre também nos
serviços de esgotos, na coleta e industrialização de
lixo urbano, nos cemitérios, nos serviços veterinários,
nos matadouros, nos frigoríficos e na manipulação de
carnes e alimentos “in natura”, dentre outros. Mais
informações sobre outros agentes de exposição ocupacional?
Consulte o material de apoio!
FILME - Acidente com materiais biológicos
Assistam ao filme disponível no material de
apoio e após a leitura desse módulo, façam
seus comentários no fórum de dúvidas.
Para efeito de notificação do protocolo a
ser abordado trataremos dos:
“Acidentes que ocorrem com profissionais que
sofrem exposição a materiais biológicos com
risco de soroconversão pelos vírus da AIDS
(HIV), Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV), em
seus locais de trabalho”.
O que são Acidentes de Trabalho
com Exposição a Materiais
Biológicos?
Conforme o protocolo que estamos
abordando a população exposta são todos os
profissionais e trabalhadores que atuam, direta
ou indiretamente, em atividades onde há risco de
exposição ao sangue e a outros materiais
biológicos, incluindo aqueles profissionais que
prestam assistência domiciliar e atendimento pré-
hospitalar.
Quem são os expostos
Quem são os expostos
Observar que nos serviços de saúde outros trabalhadores
também são expostos, a exemplo dos trabalhadores em
serviços gerais, limpeza e lavanderia.
Trabalhadores em atividades de transporte de amostras de
materiais biológicos para laboratórios, como motoboys e
correios, eventualmente poderão sofrer acidentes com
exposição.
Vale lembrar, como foi citado antes, que outras
categorias de trabalhadores poderão ter acidentes com
exposição a materiais biológicos!
Profissionais de saúde
Bombeiros e Socorristas
Trabalhadores da Limpeza e
higienização de serviços de saúde e
Garis
Trabalhadores que fazem
transporte de material biológico
RDC 302/2005
Leia a RDC 302/2005
RDC/ANVISA 01/2002 e a Portaria MS 1985 de 2001.
Alguns dados ...
 50% dos acidentes com material biológico
não são registrados nos Estados Unidos de
acordo com o Instituto Nacional de Segurança
e Saúde Ocupacional (NIOSH,1999)
 45% das pessoas que sofrem este tipo de
acidente não concluem o acompanhamento
de saúde necessário para evitar essas
doenças (estudo publicado em 2002 realizado
nas unidades de saúde em São Paulo).
Tipo de Agravo 2009 2010 2011
Acidente Trabalho c/
Exposição a Material
Biológico 919 1.262 1.807
Acidente de Trabalho Grave 791 1.133 1.376
Câncer Relacionado ao
Trabalho - 1 3
Dermatoses Ocupacionais 28 26 36
LER DORT 1.207 957 857
PAIR 34 12 14
Pneumoconiose 7 13 10
Transtorno Mental 41 33 63
Intoxicações/Exógenas
Ocupacionais 90 118 362
Tabela 01 - Número de Agravos e Doenças Relacionadas
ao Trabalho Notificados no SINAN, Bahia, 2009 a 2011.
Quais os principais problemas de saúde
que podem decorrer deste tipo de
acidente?
 Infecção pelo HIV
 Infecção pelo Vírus da Hepatite B
 Infecção pelo Vírus da Hepatite C, entre outros...
 É importante lembrar que qualquer pessoa que vive a
experiência de entrar em contato com estes agentes
infecciosos pode sofrer grande desgaste mental e isto
deve ser levado em conta no acompanhamento deste
trabalhador.
 Entretanto, este protocolo se atém basicamente à questão
da exposição aos vírus do HIV e das Hepatites B e C
Qual o risco de adoecer por HIV
e Hepatite B?
O contato das secreções ou sangue do PACIENTE FONTE
com as mucosas (respingos em olhos, nariz ou boca) do
TRABALHADOR ACIDENTADO geram risco de 0,09% de
infecção por HIV
Quando ocorre perfuração da pele do trabalhador
e contato com o material biológico, o risco de
contrair o HIV cresce para 0,3%
O risco de se contrair hepatite é ainda maior.
Alguns estudos mostraram risco de até 60% de
se infectar com o vírus da Hepatite B
Como notifico o acidente?
Acidentes de trabalho envolvendo sangue e
outros fluidos potencialmente contaminados
devem ser tratados como casos de
emergência médica, uma vez que as
intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV
e hepatite B (HBV) necessitam ser iniciadas logo
após a ocorrência do acidente - no máximo 2h
após o acidente, para sua maior eficácia
(Brasil, 2010).
ATENÇÃO
Fluxograma
 O fluxograma deve ser adequado à realidade
de cada município/Unidade de Saúde,
respeitando os princípios que norteiam o
atendimento emergencial para o caso de
acidente.
 A equipe multidisciplinar deve ser treinada
para prestar o atendimento o mais rápido
possível e manter-se atualizada para as
possíveis mudanças de protocolos.
Fluxograma do protocolo de acidentes com
exposição a material biológico do Ministério da
Saúde
Acidente
com
material
biológico
Cuidados
e
avaliação
Acidentado
Atenção
A agilidade no
atendimento é
fundamental, pois caso
seja necessária a
introdução de anti-
retroviral , o prazo ideal é
de 2hs após o acidente
Origem do
material é
conhecida
?
Notificar no
SINAN*
Realizar sorologia no acidentado
ANTI-HIV, ANTI-HCV, ANTI-HBs,
ANTI-HBc, HBs Ag, ALT/TGP
Cuidados locais
imediatos com a a área
exposta
Anamnese do
paciente acidentado
Determinar o risco da exposição (tipo
de material biológico e tipo de
exposição)
Há risco de infecção?
(Considerar fonte, tipo de material
biológico e tipo de exposição)
Aplicar Protocolo HIV
Aplicar Protocolo HCV
Aplicar Protocolo HBV
Acidentado
Sim
HIV
Sim
HCV
Sim
HBV
Para a aplicação dos protocolos (HIV,HBV,HCV) deverá ser realizada uma
capacitação mais detalhada
*Emitir a Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT , se for trabalhador
celetista, ou a ficha de Notificação de Acidente em Serviço – NAS, para o
servidor público estadual e para o federal e municipal consultar legislação
própria.
Origem do
material é
conhecida?
Paciente-
fonte
Conhecido
Paciente
fonte
desconhe
cido
Anamnese, analisar
prontuário e exames de
laboratórios prévios.
Paciente
autoriza exames
(consentimento
informado)
Realizar sorologia no
paciente-fonte HIV, ANTI-
HIV, ANTI HBc
Total, HBs Ag, ANTIHCV
Qual o
resultado
dos
exames?
Comunicar ao paciente -
fonte e acidentado. Concluir
investigação.
Aplicar
protocolo
específico
Há risco de
infecção?(fonte, tipo
de material biológico
e tipo de exposição)
Sim
Positivo
.
Negativo.
Não
Do Fluxograma
Acidentado
Condutas para o manejo frente ao
acidente com exposição por material
biológico
Avaliação da exposição no acidente quanto ao
potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV
Avaliação da exposição no acidente com materiais
biológicos – Imediatamente após o acidente
Deve ser avaliada quanto ao potencial de
transmissão de HIV, HBV e HCV com base
nos seguintes critérios:
1. Tipo de exposição
2. Tipo e quantidade de fluido e tecido
3. Status sorológico da fonte
4. Status sorológico do acidentado
5. Susceptibilidade do profissional exposto
1. Tipo de exposição
 Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos
perfurantes e/ou cortantes(exemplo: agulhas, bisturi, vidrarias)
 Exposições em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e
genitália
 Cutânea (Exposições em pele não-íntegra): por exemplo:
contato com pele com dermatite, feridas abertas
 Por mordeduras humanas consideradas como exposição de
risco, quando envolverem a presença de sangue.
Nesses tipos de exposições, tanto o indivíduo que provocou a
lesão (paciente fonte), quanto aquele que foi lesado, devem ser
avaliados.
2. Tipo e quantidade de fluido e
tecido
Sangue, fluidos orgânicos potencialmente
infectantes (sêmen, secreção vaginal,
líquor, líquido sinovial, líquido pleural,
peritoneal, pericárdico e amniótico).
Fluidos orgânicos potencialmente não-
infectantes:
suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, saliva,
exceto se contaminados com sangue.
2. A quantidade de fluido é importante na
avaliação da gravidade do acidente
 Maior volume de sangue:
Lesões profundas por material cortante,
presença de sangue visível no instrumento,
acidentes com agulha de grosso calibre,
previamente utilizadas em veia ou artéria.
 Maior Inoculação viral:
Pacientes fontes com HIV/AIDS avançada,
infecção aguda por HIV, situações com
viremia elevada.
Maior gravidade
 Maior volume de sangue ou sangue visível no
instrumento
 Lesões profundas
 Agulhas previamente utilizadas em veia ou
artéria de paciente-fonte
 Agulhas de grosso calibre ou com lúmen
 HIV - Maior inoculação viral: AIDS em estágio
avançado, viremia elevada infecção aguda
Paciente-
fonte
Conhecido
Origem
do
material é
conhecid
a?
Paciente fonte
desconhecido
Com relação ao Paciente - Fonte
Quando o Paciente Fonte é conhecido e autoriza a
realização do exame
PACIENTE-FONTE CONHECIDO
exames laboratoriais do paciente-fonte:
Exames Sorológicos:
Solicitar anti-HIV, AgHBs e anti-HCV.
Se anti-HCV reagente, solicitar HCV-RNA (qualitativo).
Recomenda-se o uso de testes rápidos para HIV.
Testes rápidos para as hepatites B e C não foram
validados pelo Ministério da Saúde, até o momento.
Se o paciente-fonte não apresentar resultados
sorológicos reagentes para infecção pelo HIV/VHB/ VHC
no momento do acidente, testes adicionais da fonte não
estão indicados, assim como não estão indicados
exames de seguimento do profissional acidentado.
3. Quando o paciente fonte não autoriza a realização do
exame ou existe alguma impossibilidade para sua
realização .
PACIENTE-FONTE CONHECIDO, COM SOROLOGIA
DESCONHECIDA.
 Caso a condição sorológica do paciente-fonte seja
desconhecida (por exemplo, óbito, transferência
hospitalar, recusa para realizar o exame etc.), devem-se
buscar registros em prontuário e considerar possíveis
diagnósticos clínicos, presença de sintomas e história
de situação epidemiológica de risco para a infecção.
 Levar em conta a probabilidade clínica e epidemiológica
de infecção pelo HIV, HCV, HBV – prevalência de
infecção naquela população, local onde o material
perfurante foi encontrado (emergência, bloco cirúrgico,
diálise), procedimento ao qual ele esteve associado,
presença ou não de sangue, etc.
Acompanhamento clínico-laboratorial
do trabalhador
 Definida a impossibilidade de testagem ou se as
informações dos registros forem insuficientes, o
acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador é
obrigatório.
 Orientar o profissional acidentado sobre a importância
da realização dos exames sorológicos. Solicitar anti-
HIV, HBsAg e anti-HCV.
 Se anti-HCV for reagente, solicitar HCV-RNA
(qualitativo).
3.Quando a fonte é desconhecida
Consultar no material de apoio os protocolos
específicos – HIV, HBV e HCV.
Paciente-fonte desconhecido
 Avaliar a probabilidade de risco para infecção
– por exemplo, prevalência da infecção
naquela população, local em que o material
perfurante foi encontrado, procedimento ao
qual ele esteve associado e presença ou não
de sangue, realizando acompanhamento
clínico-laboratorial do trabalhador.
Acompanhamento clínico-laboratorial
do trabalhador
 Definida a impossibilidade de testagem, ou se as
informações dos registros forem insuficientes o
acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador
é obrigatório
 Orientar o profissional acidentado sobre a
importância da realização dos exames sorológicos.
Solicitar anti-HIV, HBsAg e anti-HCV.
 Se anti-HCV reagente, solicitar HCV-RNA
(qualitativo).
Profilaxia antirretroviral pós exposição
HIV (PEP)
 Quando indicada, a PEP deverá ser iniciada
o mais rapidamente possível, de preferência
nas primeiras duas horas após o acidente.
 Resultados de estudos em animais sugerem
que a PEP iniciada até 12, 24 ou 36 horas da
ocorrência é mais efetiva do que a iniciada até
48 a 72 horas após a exposição.
 Esses estudos também estabeleceram que a
PEP não é efetiva quando indicada após
decorridas mais de 72 horas da exposição.
Profilaxia antirretroviral pós exposição
ao HIV (PEP)
Quando a sorologia do paciente-fonte é desconhecida,
o uso de PEP deve ser avaliado individualmente,
considerando o tipo de exposição e a probabilidade
clínica e epidemiológica de infecção pelo HIV do
paciente-fonte.
Se essas considerações indicarem a possibilidade de
infecção, recomenda-se o início da PEP com o
esquema básico de dois antirretrovirais, até que os
resultados dos exames laboratoriais sejam conhecidos
para decidir pela modificação ou suspensão do
esquema ARV.
Profilaxia antirretroviral pós exposição HIV
(PEP)
 Iniciada nas primeiras duas horas após o acidente - duração - 28
dias
ATENÇÃO: mulheres em idade fértil - teste de gravidez para
aquelas que não sabem informar sobre a possibilidade de gestação
em curso
Esquemas preferenciais (MS) – Básico
ZIDOVUDINA (AZT) + LAMIVUDINA (3TC)
Expandido (acidente c/maior gravidade)
AZT + 3TC + INDINAVIR OU NELFINAVIR
Profilaxia antirretroviral pós-
exposição HBV (PEP)
 Tanto a vacina quanto a gamaglobulina
devem ser aplicadas, idealmente, nas primeiras
24 horas após o acidente.
 Ver recomendação no protocolo (material de
apoio).
OBSERVAÇÃO : A pessoa imunizada vai
apresentar no exame sorológico o Anti HBs,
acima de 10 mUI/ml.
Profilaxia antirretroviral pós
exposição ao HCV (PEP)
 Até o momento não existe nenhuma
profilaxia pós-exposição contra o HCV.
 Ver recomendação no protocolo -
Recomendações para terapia antirretroviral
em adultos infectados pelo HIV, Brasil 2010.
Não Esquecer
 O acidente com material biológico é uma
situação de atendimento de urgência, pois o
tempo decorrido entre o acidente e o início da
PEP nos casos em que está for indicada, deve
ser o menor possível.
 Preferencialmente nas primeiras duas horas
seguintes ao acidente e nunca superior a 72
horas.
PREENCHIMENTO DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO
NO SINAN
Preenchimento manual/computador-SINAN
g1.globo.com
O Estado da Bahia considera que devem ser
notificados os casos ocorridos com todos os
profissionais e trabalhadores que atuam, direta ou
indiretamente, em atividades onde há risco de
exposição
ARV - Anti-retro viral
Condutas após o atendimento
imediato ao paciente acidentado.
Condutas após o atendimento
imediato
1. Acompanhar o acidentado durante 6 meses
2. Oferecer suporte emocional
3. Orientar o acidentado a relatar de imediato os
seguintes sintomas: linfoadenopatia, rash, dor
de garganta e sintomas de gripe
4. Reforçar a prática de biossegurança e
precauções básicas em serviço.
5. Investigar as possíveis causas do acidente e
recomendar medidas preventivas e corretivas
6. Notificar o Caso (SINAN, CAT ou NAS).
Recomendações ao acidentado
 Prevenção à transmissão secundária
 Atividade sexual com proteção pelo período de
seguimento, principalmente nas primeiras 6 a
12 semanas pós-exposição
 Evitar: gravidez, doação de sangue, de
plasma, órgãos, tecidos e de sêmen
 Interromper aleitamento materno
Condutas após o atendimento
imediato
“ O conflito entre cuidar de si ou do doente se torna freqüente
com a progressiva intensificação do trabalho, a superposição
de tarefas, as interferências repetidas no curso das mesmas e
outras características da organização do trabalho que
poderiam ser identificadas num enfrentamento coletivo das
dificuldades atuais”. Osório Claudia et al., 2005.
“A análise da responsabilidade é pluricausal e se dissocia da
imputação de culpa, enquanto a análise monocausal, ainda
predominante no Brasil, tende a imputá-la ao próprio
trabalhador acidentado”. Machado JMH, Porto MFS, Freitas
CM, 2000.
Prevenção de acidentes com materiais
perfurocortantes em serviços de saúde
A Vigilância dos Acidentes de Trabalho
com Materiais Biológicos
 A completude no preenchimento da ficha de
acidente é fundamental pois campos como a
circunstância do acidente, o agente, o uso de
EPI, o local do acidente, serão importantes
para efetuar a análise e desencadear as
medidas de prevenção posteriores.
 O acompanhamento da situação vacinal dos
profissionais de saúde e a promoção de
campanhas de vacinação é fundamental para
a prevenção de adoecimento.
A Vigilância dos Acidentes de Trabalho
com Materiais Biológicos
 O serviço deve promover campanhas educativas
de Biossegurança e prevenção de acidentes de
trabalho
 A promoção de medidas como o
acompanhamento do descarte adequado, evitar
o reencape de agulhas , motivo frequente de
acidente de trabalho com material biológico, são
recomendadas.
 Nos próximo slide apresentamos a proposição
de análise coletiva de acidentes de trabalho
proposta por Osório e a abordagem de
Proposição de um método de análise coletiva
dos acidentes de trabalho no hospital
 O método consiste em levar o trabalhador a recriar a
situação em que ocorreu o acidente, deslocando-se para a
posição de observador de seu próprio trabalho.
Na primeira etapa da análise, o trabalhador é convidado
a mostrar ao analista do trabalho como se deu o acidente.
Na segunda, a dupla acidentado/analista registra, num
diagrama, a sucessão de eventos descrita.
Na terceira, o registro feito é rediscutido e complementado;
Na quarta, são avaliadas e executadas, sempre pela dupla
acidentado/analista, ações destinadas a prevenir a
reincidência do acidente analisado. (Osório Claudia et al. Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(2):517-524, mar-abr, 2005 - veja no material
de apoio)*analista: profissional que está fazendo a análise do acidente –vide
artigo.
Abordagens atuais de prevenção
de acidentes com perfurocorantes
 Na hierarquia da prevenção de acidentes com
perfurocortantes, a primeira prioridade é eliminar e
reduzir o uso de agulhas e outros perfurocortantes
onde for possível. A próxima é isolar o perigo através do
uso de um controle de engenharia no ambiente ou no
próprio perfurocortante, dessa forma impedindo que o
elemento perfurante ou cortante fique exposto em qualquer
lugar do ambiente de trabalho.
 Quando essas estratégias não estão disponíveis ou não
fornecem proteção completa, só então é que o foco deve
ser na implementação das mudanças na prática de
trabalho e do uso de equipamentos de proteção individual.
Alternativas para o uso de
agulhas
 Os serviços de saúde podem eliminar ou reduzir
o uso de agulhas de diversas maneiras.
 A maioria (~70%) dos hospitais norte-
americanos(83) eliminou o uso desnecessário
de agulhas através da implementação de
sistemas de administração IV que não exigem
(e em alguns casos, não permitem) o acesso a
agulhas. (Alguns autores consideram esta uma
medida de controle de engenharia, como
descrito acima.)
Alternativas para o uso de
agulhas
 Essa estratégia removeu amplamente as
agulhas dos circuitos intravasculares, como
aquelas para infusão intermitente (piggy-back) e
outras agulhas usadas para conectar e acessar
partes do sistema de administração IV.
 Esses sistemas demonstraram sucesso
considerável na redução de acidentes com
perfurocortantes relacionados a circuitos.
Intravasculares.
Alternativas para o uso de
agulhas
Outras estratégias importantes para eliminação ou
redução do uso de agulhas incluem:
 Uso de alternativas para fornecer medicação e vacinação
quando for disponível e seguro para o atendimento ao
paciente, revisão das rotinas e práticas de coleta de
amostras de sangue a fim de identificar e eliminar punções
desnecessárias, uma estratégia que é boa tanto para os
pacientes, quanto para os trabalhadores da saúde.
 Além disso, este tipo de medida também pode contribuir
para reduzir o desperdício de material e os gastos a ele
relacionados, como na estratégia de planejar todos os
exames de um paciente de forma a colhê-los em uma
única vez.
Controles de Engenharia
 Esses controles segregam ou isolam um perigo no local de
trabalho.
 No contexto da prevenção de acidentes com perfurocortantes,
incluem os coletores de descarte, que retiram os
perfurocortantes do ambiente e os segregam em recipientes
específicos, e os dispositivos de segurança, que isolam
completamente o perfurocortante.
 A ênfase nesses controles levou ao desenvolvimento de muitos
tipos de dispositivos de segurança e há critérios sugeridos para
a criação e o desempenho desses dispositivos.
Controles de Engenharia
 Os estudos sugerem que nenhum dispositivo de
segurança ou estratégia funciona da mesma maneira
em todos os serviços de saúde.
 Além disso, não existe um critério padrão para
avaliação das alegações sobre a segurança dos
dispositivos, embora todos os principais fabricantes de
artigos médicos comercializem perfurocortantes com
dispositivos de segurança.
 Os trabalhadores devem desenvolver seus próprios
programas para selecionar a tecnologia mais adequada
e avaliar a eficácia de diversos materiais no contexto de
seus próprios ambientes de trabalho.
Mudanças nas práticas de trabalho
 Com o foco atual nas medidas de controle de
engenharia, há poucas informações novas sobre o uso
de controles nas práticas de trabalho para reduzir o
risco de acidentes com perfurocortantes durante o
atendimento ao paciente. Uma exceção se refere à
prevenção de acidentes no centro cirúrgico.
 Os controles nas práticas de trabalho são um
importante componente da prevenção de exposições a
material biológico, incluindo acidentes percutâneos, em
ambientes cirúrgicos e obstétricos porque o uso de
perfurocortantes não pode ser abolido.
Mudanças nas práticas de trabalho –
Medidas em centro cirúrgico
 Usar instrumentos, em vez dos dedos, para segurar agulhas, retrair
tecidos e montar/desmontar agulhas e lâminas de bisturis;
 Anunciar verbalmente ao passar perfurocortantes;
 Evitar a passagem de instrumentos perfurocortantes de mão em mão,
usando uma bacia/ bandeja ou uma área de zona neutra;
 Usar métodos alternativos de corte, como dispositivos de
eletrocauterização cegos (blunt electrocautery) e a laser, quando
adequados;
 Substituir a cirurgia aberta por cirurgia endoscópica, quando possível;
 Usar lâminas de bisturi com ponta arredondada ao invés de lâminas
pontiagudas;
 Usar dois pares de luvas.
 O uso de agulhas de sutura cegas/rombas (blunt suture needles)
Mudanças nas práticas de trabalho
Medidas em centro cirúrgico
Isoladamente, dispositivos de segurança e
mudanças nas práticas de trabalho não irão
prevenir todos os acidentes com perfurocortantes.
Reduções significativas desses acidentes
também exigem:
 Ações educativas,
 Uma redução na realização de procedimentos
invasivos o máximo possível
 Um ambiente de trabalho seguro
 Uma relação trabalhador/paciente adequada.
Leia mais sobre prevenção de acidentes com
materiais perfurocortantes no texto de apoio.
Manual de implementação
Programa de prevenção de
acidentes com materiais
perfurocortantes em serviços de
saúde.
Adaptado:
Osório Claudia et al. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, 21(2):517-524, mar-abr, 2005
São tantas as informações ,
fluxos, por onde começo? O
que posso fazer para implantar
um atendimento no meu
município? Ou orientar outros
técnicos a montar um serviço
de atendimento ao acidentado?
Sugestões
A rede de serviços para atendimento ao trabalhador
acidentado com materiais biológicos, na rede SUS/
Bahia, está sendo redesenhada por diversas
diretorias da SESAB.
Nos próximos slides, fizemos algumas sugestões
baseadas em informações obtidas na literatura e
em reuniões técnicas da SESAB para informar os
elementos básicos necessários ao atendimento ao
acidentado.
Composição da Equipe Multiprofissional envolvida
no Atendimento ao Acidentado com Materiais
Biológicos
Equipe:
 Enfermeiro
 Médico
 Farmacêutico
 Técnico de Referência em Saúde do
trabalhador (PAIST/SIAST ou outros)
 Técnico da Vigilância Epidemiológica
 Assistente Social
 Médico infectologista
 Psicólogo
Serviços de Saúde envolvidos no Atendimento
ao Acidentado com Material Biológico
Serviços de Saúde:
 Unidades Básicas de Saúde
 Unidades de Atendimento Pré-Hospitalar
 Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA
 Serviços de Atenção Especializada em DST/Aids/HVI – SAE
 Unidades da Rede de Urgência e Emergência
 Hospitais e Maternidades
 Laboratórios
 Farmácias
 CRIE – Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais
Outros serviços/setores que podem estar
envolvidos no atendimento a depender da
unidade de saúde
 PAIST / NUGTES – para o setor público
estadual
 SESMT – Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho.
 CIPA – Comissão interna de Prevenção de
Acidentes
 CCIH – Centro de controle de infecção
Hospitalar
 Entre outros
Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM)
CTA / SAE
Núc leo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar- NHE
Hospitais da rede própria do Estado
Rede Assistencial
SESAB
Para mais informações consulte o PDR – www2.saude.ba.gov.br/mapa_bahia
Impressos utilizados nas situações de exposição
ocupacional aos vírus HIV, HBV e HCV
 Ficha do SINAN: Acidentes de Trabalho com Exposição a
Material Biológico.
 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido –
Trabalhador acidentado e paciente fonte.
 Termo de abordagem consentida - modelo anexo à
Instrução Normativa 1.626/2007.
 Ficha de referência e contra-referência - encaminhamento
para serviços especializados.
 Formulário de solicitação de medicamentos ARV (Siclom –
ver no material de apoio)
 Ficha de controle de imunobiológicos especiais.
 OBS: Para mais informação verificar o material de Apoio.
Teste Rápido
 Recomenda-se a utilização de testes rápidos para
detecção de anticorpos anti-HIV,
 O principal objetivo do seu uso é conhecer a condição
sorológica do paciente-fonte para definir quanto à
indicação da quimioprofilaxia
 No caso de testagem não reagente, a PEP não deve
ser instituída e caso iniciada deve ser interrompida.
 O “Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo
HIV”, do Ministério da Saúde (2014), define os
algoritmos para execução dos testes rápidos (ver
material de apoio)
Hospital do Subúrbio –
Atendimento de Urgência e Emergência
Parceria Publico Privada
 Os próximos slides, descrevem o exemplo de
atendimento ao acidentado, fluxo e formulários utilizados
pelo Hospital do Subúrbio/ Salvador–Ba.
 Este hospital realiza o atendimento interno para os seus
trabalhadores acidentados por meio da equipe do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho-SESMT.
 A equipe técnica do SESMT nos cedeu as informações e
impressos do fluxo de atendimento ao trabalhador do HS
acidentado com materiais biológicos.
Hospital do Subúrbio - SESMT
Composição da equipe do SESMT :
 04 Técnicos de Segurança do Trabalho;
 01 Engenheiro de Segurança do Trabalho;
 01 Médico do trabalho;
 01 Técnico de enfermagem do trabalho,
 01 Enfermeira do trabalho;
 01 Assistente administrativo e
 um aprendiz de rotina administrativa (Jovem
aprendiz).
Acidente com materiais biológicos
Hospital do Subúrbio
 Possui laboratório próprio (sorologias)
 Parceria com o Hospital Couto Maia para a atenção à
saúde do acidentado (O Hospital do Subúrbio oferece
medicação para 3 dias e depois o paciente é encaminhado
para o Hospital Couto Maia para avaliação com o
infectologista e continuação da medicação)
 Possui Centro de controle de infecção Hospitalar – CCIH
do próprio Hospital (repassa as fichas de notificação do
SINAN para o Distrito Sanitário -Subúrbio
Ferroviário/Periperi para computação dos dados)
 Distrito Sanitário - Subúrbio Ferroviário/ Periperi -
Fornecimento de Vacina, digitação das fichas do SINAN
FLUXO DE ATENDIMENTO
FLUXO DE ATENDIMENTO
Autorização(Termo de consentimento) do
Acidentado para realização de exames
(sorologias)
Nome do Trabalhador
Data
Encaminhamento do acidentado para o Hospital
Couto Maia após o atendimento inicial
Nome do TrabalhadorData
Nome por extenso
Assinatura
Atendimento externo para acidente com
material biológico – Salvador
 Centro Estadual Especializado em
Diagnóstico e Pesquisa/CEDAP- 8 às 17h de
segunda a sexta-feira.
 Hospital Couto Maia (HCM) – 24 h.
 UPA – 24 h.
 Para um melhor aproveitamento deste
conteúdo, foi disponibilizado um caso sobre
acidente de trabalho com exposição a materiais
biológicos na vídeo – aula: “ Roda de Conversa
sobre ADRT no SINAN”.
Estamos propondo uma troca de experiências:
gostaríamos que você participasse no fórum
de dúvidas, colocando a realidade de sua
região/município para que juntos possamos
visualizar a realidade do atendimento ao
acidentado com materiais biológicos na rede
SUS/Bahia e elaborarmos em conjunto novos
fluxos ajustados a realidade de cada região.
Atenção para
o
gerenciamento
de resíduos
Não esqueça de ler os texto
Bibliografia
BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde dos
Trabalhadores Expostos a Materiais Biológicos.
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. –
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.
BAHIA. Manual de Normas e Procedimentos
Técnicos para a Vigilância da Saúde do Trabalhador,
Secretaria de Saúde do Estado,
SESAB/SUVISA/CESAT, 2002.
Textos complementares e filmes no material de apoio

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
 
Sala de-vacina
Sala de-vacinaSala de-vacina
Sala de-vacinaYane Silva
 
Processo Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de Saúde
Processo Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de SaúdeProcesso Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de Saúde
Processo Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de Saúdeferaps
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemGabriela Montargil
 
Saúde do trabalhador et sus
Saúde do trabalhador et susSaúde do trabalhador et sus
Saúde do trabalhador et susMARY SOUSA
 
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basicaSaude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basicaMidiam Quirino Lopes
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeJosé Carlos Nascimento
 
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoCuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoAmanda Thomé
 
Material Biologico
Material BiologicoMaterial Biologico
Material Biologiconutecs
 
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013pamcolbano
 
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
Apresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceepsApresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceeps
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceepsJose Maciel Dos Anjos
 
8 infecção hospitalar e ccih
8   infecção hospitalar e ccih8   infecção hospitalar e ccih
8 infecção hospitalar e ccihLarissa Paulo
 

Mais procurados (20)

Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaPrograma nacional de imunizacao pni-aula-nadja
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadja
 
Sala de-vacina
Sala de-vacinaSala de-vacina
Sala de-vacina
 
Processo Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de Saúde
Processo Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de SaúdeProcesso Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de Saúde
Processo Saúde-Doença e Deterninantes Sociais de Saúde
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagem
 
biossegurança
biossegurançabiossegurança
biossegurança
 
Saúde do trabalhador et sus
Saúde do trabalhador et susSaúde do trabalhador et sus
Saúde do trabalhador et sus
 
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basicaSaude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
Saude do trabalhador_no_sus_atencao_basica
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
Cartilha saúde trabalhador
Cartilha saúde trabalhadorCartilha saúde trabalhador
Cartilha saúde trabalhador
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
NR 32
NR 32 NR 32
NR 32
 
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoCuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
 
Material Biologico
Material BiologicoMaterial Biologico
Material Biologico
 
Prevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecçãoPrevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecção
 
Seminário de saúde do trabalhador
Seminário de saúde do trabalhador Seminário de saúde do trabalhador
Seminário de saúde do trabalhador
 
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
 
Vigilancia em saude
Vigilancia em saude Vigilancia em saude
Vigilancia em saude
 
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita losRiscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
 
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
Apresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceepsApresentação aula sobre  nr32 em biossegurança  ceeps
Apresentação aula sobre nr32 em biossegurança ceeps
 
8 infecção hospitalar e ccih
8   infecção hospitalar e ccih8   infecção hospitalar e ccih
8 infecção hospitalar e ccih
 

Destaque

Fluxo de atendimento
Fluxo de atendimentoFluxo de atendimento
Fluxo de atendimentoIvone Stimer
 
Protocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalhoProtocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalhorafasillva
 
Introdução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do TrabalhadorIntrodução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do Trabalhadornutecs
 
Acidentes com material biológico
Acidentes com material biológicoAcidentes com material biológico
Acidentes com material biológicoRenatbar
 
SINAN e ADRT
SINAN e ADRTSINAN e ADRT
SINAN e ADRTnutecs
 
Tcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES E MEDIDAS PREVENTIVAS
Tcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES  E MEDIDAS PREVENTIVASTcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES  E MEDIDAS PREVENTIVAS
Tcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES E MEDIDAS PREVENTIVASacajado
 
Acidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantesAcidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantesRenatbar
 
Parte I - Introdução
Parte I - IntroduçãoParte I - Introdução
Parte I - Introduçãorafasillva
 
Intoxicação
IntoxicaçãoIntoxicação
Intoxicaçãonutecs
 
Protocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho GraveProtocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho Gravenutecs
 
Parte IV - Notificação investigação no Sinan
Parte IV - Notificação investigação no SinanParte IV - Notificação investigação no Sinan
Parte IV - Notificação investigação no Sinanrafasillva
 
PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Brasil 2015
PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas -  Brasil 2015PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas -  Brasil 2015
PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Brasil 2015Alexandre Naime Barbosa
 
Exposição Profissional a Material Biológico
Exposição Profissional a Material BiológicoExposição Profissional a Material Biológico
Exposição Profissional a Material BiológicoMarcos Matheus
 
Hospital - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho
Hospital  - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho Hospital  - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho
Hospital - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho Fabio Gouveia
 
Exposição a material biológico
Exposição a material biológicoExposição a material biológico
Exposição a material biológicoJoana Darc Calado
 

Destaque (20)

Fluxo de atendimento
Fluxo de atendimentoFluxo de atendimento
Fluxo de atendimento
 
Protocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalhoProtocolo de notificação de acidente de trabalho
Protocolo de notificação de acidente de trabalho
 
Introdução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do TrabalhadorIntrodução à Saúde do Trabalhador
Introdução à Saúde do Trabalhador
 
Acidentes com material biológico
Acidentes com material biológicoAcidentes com material biológico
Acidentes com material biológico
 
SINAN e ADRT
SINAN e ADRTSINAN e ADRT
SINAN e ADRT
 
Tcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES E MEDIDAS PREVENTIVAS
Tcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES  E MEDIDAS PREVENTIVASTcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES  E MEDIDAS PREVENTIVAS
Tcc_slide_ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES E MEDIDAS PREVENTIVAS
 
Acidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantesAcidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantes
 
Parte I - Introdução
Parte I - IntroduçãoParte I - Introdução
Parte I - Introdução
 
Intoxicação
IntoxicaçãoIntoxicação
Intoxicação
 
Protocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho GraveProtocolo Acidente de Trabalho Grave
Protocolo Acidente de Trabalho Grave
 
Parte IV - Notificação investigação no Sinan
Parte IV - Notificação investigação no SinanParte IV - Notificação investigação no Sinan
Parte IV - Notificação investigação no Sinan
 
PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Brasil 2015
PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas -  Brasil 2015PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas -  Brasil 2015
PEP HIV/Aids - Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Brasil 2015
 
Exposição Profissional a Material Biológico
Exposição Profissional a Material BiológicoExposição Profissional a Material Biológico
Exposição Profissional a Material Biológico
 
Hospital - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho
Hospital  - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho Hospital  - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho
Hospital - TCC Conclusão de curso segurança do trabalho
 
Exposição a material biológico
Exposição a material biológicoExposição a material biológico
Exposição a material biológico
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Procedimento de análise de acidentes e incidentes
Procedimento de análise de acidentes e incidentesProcedimento de análise de acidentes e incidentes
Procedimento de análise de acidentes e incidentes
 
Biossegurança 1
Biossegurança 1Biossegurança 1
Biossegurança 1
 
Acidtr expbio net
Acidtr expbio netAcidtr expbio net
Acidtr expbio net
 
Paciente critico selma
Paciente critico selmaPaciente critico selma
Paciente critico selma
 

Semelhante a Protocolo de notificação de acidentes com exposição a materiais biológicos

04manual acidentes
04manual acidentes04manual acidentes
04manual acidentesIzaque Lima
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposiçãolukeni2015
 
Manual biosseguranca
Manual biossegurancaManual biosseguranca
Manual biossegurancasofiatech
 
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.pptRISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.pptssuser095000
 
[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalar
[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalar[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalar
[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalarBlog Safemed
 
Acidentes de trabalho e vacinação
Acidentes de trabalho e vacinaçãoAcidentes de trabalho e vacinação
Acidentes de trabalho e vacinaçãoLucas Stolfo Maculan
 
Prevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material PerfurocortantesPrevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material PerfurocortantesAldo Xavier Ambiental
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICOPREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICODayanni Brito
 
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeProfessor Robson
 
Protocolo acidentes material_biologico_06052013
Protocolo acidentes material_biologico_06052013Protocolo acidentes material_biologico_06052013
Protocolo acidentes material_biologico_06052013Rosimeire Areias
 
Protocolo acidentes material biologico
Protocolo acidentes material biologicoProtocolo acidentes material biologico
Protocolo acidentes material biologicoRosimeire Areias
 

Semelhante a Protocolo de notificação de acidentes com exposição a materiais biológicos (20)

Acidente biologico conduta
Acidente biologico condutaAcidente biologico conduta
Acidente biologico conduta
 
Protocolo expos mat_biologicos
Protocolo expos mat_biologicosProtocolo expos mat_biologicos
Protocolo expos mat_biologicos
 
manual acidentes
manual acidentesmanual acidentes
manual acidentes
 
04manual acidentes
04manual acidentes04manual acidentes
04manual acidentes
 
aula teorica
aula teoricaaula teorica
aula teorica
 
Riscos boechat
Riscos boechatRiscos boechat
Riscos boechat
 
Acidentes 2010
Acidentes 2010Acidentes 2010
Acidentes 2010
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposição
 
Manual biosseguranca
Manual biossegurancaManual biosseguranca
Manual biosseguranca
 
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.pptRISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
RISCOS_BIOLOGICOS_0.ppt
 
[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalar
[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalar[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalar
[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalar
 
Acidentes de trabalho e vacinação
Acidentes de trabalho e vacinaçãoAcidentes de trabalho e vacinação
Acidentes de trabalho e vacinação
 
04manual acidentes
04manual acidentes04manual acidentes
04manual acidentes
 
Prevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material PerfurocortantesPrevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICOPREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
 
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
Protocolo acidentes material_biologico_06052013
Protocolo acidentes material_biologico_06052013Protocolo acidentes material_biologico_06052013
Protocolo acidentes material_biologico_06052013
 
Protocolo acidentes material biologico
Protocolo acidentes material biologicoProtocolo acidentes material biologico
Protocolo acidentes material biologico
 
aula de riscos biologico.pptx
aula de riscos biologico.pptxaula de riscos biologico.pptx
aula de riscos biologico.pptx
 
aula de riscos biologico.pptx
aula de riscos biologico.pptxaula de riscos biologico.pptx
aula de riscos biologico.pptx
 

Mais de rafasillva

Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ AgrotóxicosProtocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicosrafasillva
 
Introdução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhadorIntrodução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhadorrafasillva
 
Introdução em saúde do trabalhador
Introdução  em saúde do trabalhadorIntrodução  em saúde do trabalhador
Introdução em saúde do trabalhadorrafasillva
 
Parte IV - Nnotificação Investigação no SINAM
Parte IV - Nnotificação Investigação no SINAMParte IV - Nnotificação Investigação no SINAM
Parte IV - Nnotificação Investigação no SINAMrafasillva
 
Parte III - Asbestose
Parte III - AsbestoseParte III - Asbestose
Parte III - Asbestoserafasillva
 
Parte II - Silicose
Parte II - SilicoseParte II - Silicose
Parte II - Silicoserafasillva
 
Parte 1 - Introdução
Parte 1 - IntroduçãoParte 1 - Introdução
Parte 1 - Introduçãorafasillva
 

Mais de rafasillva (7)

Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ AgrotóxicosProtocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
Protocolo de Intoxicação Exógena/ Agrotóxicos
 
Introdução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhadorIntrodução à saúde do trabalhador
Introdução à saúde do trabalhador
 
Introdução em saúde do trabalhador
Introdução  em saúde do trabalhadorIntrodução  em saúde do trabalhador
Introdução em saúde do trabalhador
 
Parte IV - Nnotificação Investigação no SINAM
Parte IV - Nnotificação Investigação no SINAMParte IV - Nnotificação Investigação no SINAM
Parte IV - Nnotificação Investigação no SINAM
 
Parte III - Asbestose
Parte III - AsbestoseParte III - Asbestose
Parte III - Asbestose
 
Parte II - Silicose
Parte II - SilicoseParte II - Silicose
Parte II - Silicose
 
Parte 1 - Introdução
Parte 1 - IntroduçãoParte 1 - Introdução
Parte 1 - Introdução
 

Último

Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 

Último (20)

Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 

Protocolo de notificação de acidentes com exposição a materiais biológicos

  • 1. PROTOCOLO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS dirco.ufu.br
  • 2. Proposta Metodológica  A Metodologia ativa  Aula online autoinstrutiva  Leitura de textos  FAQ (Frequently Asked Questions) – Perguntas frequentes  Avaliação
  • 3. Informações ao aluno(a)  Este curso tem uma carga horária de 30 h por módulo, com duas vídeos- aulas com cerca de 45’ e 35’ (minutos) cada uma, incluindo o tempo para estudo da aula, leitura dos textos e avaliação.  Você poderá fazer o seu planejamento de estudo; mas, deverá cumprir todas as etapas requeridas no período estabelecido nas normas do curso.  A nota mínima para a certificação do módulo é 7 (sete); você tem direito a três tentativas na sua avaliação.  Caso não alcance a média , ainda assim, você poderá cursar os demais módulos; entretanto, não receberá a certificação do módulo em que você não alcançou a média, sendo que, a certificação do módulo 1, é pré-requisito para este e os outros módulos.
  • 4. Autorias Autoria da 1ª edição (2011) : Teresa Campos e Liane Santiago (DIVAST/COGER) Adaptação e atualização para versão online: Márcia Brandão e Sandra Brasil (DIVAST/COGER) e Rafael Veloso (EESP, Programa UNASUS). Revisão da 2ª edição: Márcia Brandão, Leticia Nobre, Ely da Silva Mascarenhas e Márcia Leite (DIVAST/CRE). Revisão 3ª edição: Letícia Nobre, Ely da Silva Mascarenhas, Ana Paula Mangabeira, Adriana Rabelo, Denise Cabral e Iratelma de Jesus (DIVAST/CRE).
  • 5. Apresentar orientações sobre notificação e investigação de casos de acidente de trabalho com exposição a material biológico nas unidades de saúde para o desenvolvimento das ações de vigilância à saúde. Objetivos
  • 6. Consideram-se agentes biológicos: bactérias, vírus, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, entre outros. Exposição a materiais biológicos:
  • 7.  Neste módulo trataremos do acidente com exposição aos materiais biológicos com destaque para os profissionais de saúde, mas é importante salientar que a exposição aos riscos biológicos ocorre também nos serviços de esgotos, na coleta e industrialização de lixo urbano, nos cemitérios, nos serviços veterinários, nos matadouros, nos frigoríficos e na manipulação de carnes e alimentos “in natura”, dentre outros. Mais informações sobre outros agentes de exposição ocupacional? Consulte o material de apoio!
  • 8. FILME - Acidente com materiais biológicos Assistam ao filme disponível no material de apoio e após a leitura desse módulo, façam seus comentários no fórum de dúvidas.
  • 9. Para efeito de notificação do protocolo a ser abordado trataremos dos: “Acidentes que ocorrem com profissionais que sofrem exposição a materiais biológicos com risco de soroconversão pelos vírus da AIDS (HIV), Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV), em seus locais de trabalho”. O que são Acidentes de Trabalho com Exposição a Materiais Biológicos?
  • 10. Conforme o protocolo que estamos abordando a população exposta são todos os profissionais e trabalhadores que atuam, direta ou indiretamente, em atividades onde há risco de exposição ao sangue e a outros materiais biológicos, incluindo aqueles profissionais que prestam assistência domiciliar e atendimento pré- hospitalar. Quem são os expostos
  • 11. Quem são os expostos Observar que nos serviços de saúde outros trabalhadores também são expostos, a exemplo dos trabalhadores em serviços gerais, limpeza e lavanderia. Trabalhadores em atividades de transporte de amostras de materiais biológicos para laboratórios, como motoboys e correios, eventualmente poderão sofrer acidentes com exposição. Vale lembrar, como foi citado antes, que outras categorias de trabalhadores poderão ter acidentes com exposição a materiais biológicos!
  • 14. Trabalhadores da Limpeza e higienização de serviços de saúde e Garis
  • 15. Trabalhadores que fazem transporte de material biológico RDC 302/2005 Leia a RDC 302/2005 RDC/ANVISA 01/2002 e a Portaria MS 1985 de 2001.
  • 16. Alguns dados ...  50% dos acidentes com material biológico não são registrados nos Estados Unidos de acordo com o Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH,1999)  45% das pessoas que sofrem este tipo de acidente não concluem o acompanhamento de saúde necessário para evitar essas doenças (estudo publicado em 2002 realizado nas unidades de saúde em São Paulo).
  • 17. Tipo de Agravo 2009 2010 2011 Acidente Trabalho c/ Exposição a Material Biológico 919 1.262 1.807 Acidente de Trabalho Grave 791 1.133 1.376 Câncer Relacionado ao Trabalho - 1 3 Dermatoses Ocupacionais 28 26 36 LER DORT 1.207 957 857 PAIR 34 12 14 Pneumoconiose 7 13 10 Transtorno Mental 41 33 63 Intoxicações/Exógenas Ocupacionais 90 118 362 Tabela 01 - Número de Agravos e Doenças Relacionadas ao Trabalho Notificados no SINAN, Bahia, 2009 a 2011.
  • 18. Quais os principais problemas de saúde que podem decorrer deste tipo de acidente?  Infecção pelo HIV  Infecção pelo Vírus da Hepatite B  Infecção pelo Vírus da Hepatite C, entre outros...  É importante lembrar que qualquer pessoa que vive a experiência de entrar em contato com estes agentes infecciosos pode sofrer grande desgaste mental e isto deve ser levado em conta no acompanhamento deste trabalhador.  Entretanto, este protocolo se atém basicamente à questão da exposição aos vírus do HIV e das Hepatites B e C
  • 19. Qual o risco de adoecer por HIV e Hepatite B? O contato das secreções ou sangue do PACIENTE FONTE com as mucosas (respingos em olhos, nariz ou boca) do TRABALHADOR ACIDENTADO geram risco de 0,09% de infecção por HIV Quando ocorre perfuração da pele do trabalhador e contato com o material biológico, o risco de contrair o HIV cresce para 0,3% O risco de se contrair hepatite é ainda maior. Alguns estudos mostraram risco de até 60% de se infectar com o vírus da Hepatite B
  • 20. Como notifico o acidente?
  • 21. Acidentes de trabalho envolvendo sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emergência médica, uma vez que as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B (HBV) necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente - no máximo 2h após o acidente, para sua maior eficácia (Brasil, 2010). ATENÇÃO
  • 22. Fluxograma  O fluxograma deve ser adequado à realidade de cada município/Unidade de Saúde, respeitando os princípios que norteiam o atendimento emergencial para o caso de acidente.  A equipe multidisciplinar deve ser treinada para prestar o atendimento o mais rápido possível e manter-se atualizada para as possíveis mudanças de protocolos.
  • 23. Fluxograma do protocolo de acidentes com exposição a material biológico do Ministério da Saúde Acidente com material biológico Cuidados e avaliação Acidentado Atenção A agilidade no atendimento é fundamental, pois caso seja necessária a introdução de anti- retroviral , o prazo ideal é de 2hs após o acidente Origem do material é conhecida ?
  • 24. Notificar no SINAN* Realizar sorologia no acidentado ANTI-HIV, ANTI-HCV, ANTI-HBs, ANTI-HBc, HBs Ag, ALT/TGP Cuidados locais imediatos com a a área exposta Anamnese do paciente acidentado Determinar o risco da exposição (tipo de material biológico e tipo de exposição) Há risco de infecção? (Considerar fonte, tipo de material biológico e tipo de exposição) Aplicar Protocolo HIV Aplicar Protocolo HCV Aplicar Protocolo HBV Acidentado Sim HIV Sim HCV Sim HBV Para a aplicação dos protocolos (HIV,HBV,HCV) deverá ser realizada uma capacitação mais detalhada *Emitir a Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT , se for trabalhador celetista, ou a ficha de Notificação de Acidente em Serviço – NAS, para o servidor público estadual e para o federal e municipal consultar legislação própria.
  • 25. Origem do material é conhecida? Paciente- fonte Conhecido Paciente fonte desconhe cido Anamnese, analisar prontuário e exames de laboratórios prévios. Paciente autoriza exames (consentimento informado) Realizar sorologia no paciente-fonte HIV, ANTI- HIV, ANTI HBc Total, HBs Ag, ANTIHCV Qual o resultado dos exames? Comunicar ao paciente - fonte e acidentado. Concluir investigação. Aplicar protocolo específico Há risco de infecção?(fonte, tipo de material biológico e tipo de exposição) Sim Positivo . Negativo. Não
  • 27. Acidentado Condutas para o manejo frente ao acidente com exposição por material biológico
  • 28. Avaliação da exposição no acidente quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV
  • 29. Avaliação da exposição no acidente com materiais biológicos – Imediatamente após o acidente Deve ser avaliada quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV com base nos seguintes critérios: 1. Tipo de exposição 2. Tipo e quantidade de fluido e tecido 3. Status sorológico da fonte 4. Status sorológico do acidentado 5. Susceptibilidade do profissional exposto
  • 30. 1. Tipo de exposição  Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e/ou cortantes(exemplo: agulhas, bisturi, vidrarias)  Exposições em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitália  Cutânea (Exposições em pele não-íntegra): por exemplo: contato com pele com dermatite, feridas abertas  Por mordeduras humanas consideradas como exposição de risco, quando envolverem a presença de sangue. Nesses tipos de exposições, tanto o indivíduo que provocou a lesão (paciente fonte), quanto aquele que foi lesado, devem ser avaliados.
  • 31. 2. Tipo e quantidade de fluido e tecido Sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, líquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico). Fluidos orgânicos potencialmente não- infectantes: suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, saliva, exceto se contaminados com sangue.
  • 32. 2. A quantidade de fluido é importante na avaliação da gravidade do acidente  Maior volume de sangue: Lesões profundas por material cortante, presença de sangue visível no instrumento, acidentes com agulha de grosso calibre, previamente utilizadas em veia ou artéria.  Maior Inoculação viral: Pacientes fontes com HIV/AIDS avançada, infecção aguda por HIV, situações com viremia elevada.
  • 33. Maior gravidade  Maior volume de sangue ou sangue visível no instrumento  Lesões profundas  Agulhas previamente utilizadas em veia ou artéria de paciente-fonte  Agulhas de grosso calibre ou com lúmen  HIV - Maior inoculação viral: AIDS em estágio avançado, viremia elevada infecção aguda
  • 35. Quando o Paciente Fonte é conhecido e autoriza a realização do exame
  • 36. PACIENTE-FONTE CONHECIDO exames laboratoriais do paciente-fonte: Exames Sorológicos: Solicitar anti-HIV, AgHBs e anti-HCV. Se anti-HCV reagente, solicitar HCV-RNA (qualitativo). Recomenda-se o uso de testes rápidos para HIV. Testes rápidos para as hepatites B e C não foram validados pelo Ministério da Saúde, até o momento. Se o paciente-fonte não apresentar resultados sorológicos reagentes para infecção pelo HIV/VHB/ VHC no momento do acidente, testes adicionais da fonte não estão indicados, assim como não estão indicados exames de seguimento do profissional acidentado.
  • 37. 3. Quando o paciente fonte não autoriza a realização do exame ou existe alguma impossibilidade para sua realização .
  • 38. PACIENTE-FONTE CONHECIDO, COM SOROLOGIA DESCONHECIDA.  Caso a condição sorológica do paciente-fonte seja desconhecida (por exemplo, óbito, transferência hospitalar, recusa para realizar o exame etc.), devem-se buscar registros em prontuário e considerar possíveis diagnósticos clínicos, presença de sintomas e história de situação epidemiológica de risco para a infecção.  Levar em conta a probabilidade clínica e epidemiológica de infecção pelo HIV, HCV, HBV – prevalência de infecção naquela população, local onde o material perfurante foi encontrado (emergência, bloco cirúrgico, diálise), procedimento ao qual ele esteve associado, presença ou não de sangue, etc.
  • 39. Acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador  Definida a impossibilidade de testagem ou se as informações dos registros forem insuficientes, o acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador é obrigatório.  Orientar o profissional acidentado sobre a importância da realização dos exames sorológicos. Solicitar anti- HIV, HBsAg e anti-HCV.  Se anti-HCV for reagente, solicitar HCV-RNA (qualitativo).
  • 40. 3.Quando a fonte é desconhecida Consultar no material de apoio os protocolos específicos – HIV, HBV e HCV.
  • 41. Paciente-fonte desconhecido  Avaliar a probabilidade de risco para infecção – por exemplo, prevalência da infecção naquela população, local em que o material perfurante foi encontrado, procedimento ao qual ele esteve associado e presença ou não de sangue, realizando acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador.
  • 42. Acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador  Definida a impossibilidade de testagem, ou se as informações dos registros forem insuficientes o acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador é obrigatório  Orientar o profissional acidentado sobre a importância da realização dos exames sorológicos. Solicitar anti-HIV, HBsAg e anti-HCV.  Se anti-HCV reagente, solicitar HCV-RNA (qualitativo).
  • 43. Profilaxia antirretroviral pós exposição HIV (PEP)  Quando indicada, a PEP deverá ser iniciada o mais rapidamente possível, de preferência nas primeiras duas horas após o acidente.  Resultados de estudos em animais sugerem que a PEP iniciada até 12, 24 ou 36 horas da ocorrência é mais efetiva do que a iniciada até 48 a 72 horas após a exposição.  Esses estudos também estabeleceram que a PEP não é efetiva quando indicada após decorridas mais de 72 horas da exposição.
  • 44. Profilaxia antirretroviral pós exposição ao HIV (PEP) Quando a sorologia do paciente-fonte é desconhecida, o uso de PEP deve ser avaliado individualmente, considerando o tipo de exposição e a probabilidade clínica e epidemiológica de infecção pelo HIV do paciente-fonte. Se essas considerações indicarem a possibilidade de infecção, recomenda-se o início da PEP com o esquema básico de dois antirretrovirais, até que os resultados dos exames laboratoriais sejam conhecidos para decidir pela modificação ou suspensão do esquema ARV.
  • 45. Profilaxia antirretroviral pós exposição HIV (PEP)  Iniciada nas primeiras duas horas após o acidente - duração - 28 dias ATENÇÃO: mulheres em idade fértil - teste de gravidez para aquelas que não sabem informar sobre a possibilidade de gestação em curso Esquemas preferenciais (MS) – Básico ZIDOVUDINA (AZT) + LAMIVUDINA (3TC) Expandido (acidente c/maior gravidade) AZT + 3TC + INDINAVIR OU NELFINAVIR
  • 46. Profilaxia antirretroviral pós- exposição HBV (PEP)  Tanto a vacina quanto a gamaglobulina devem ser aplicadas, idealmente, nas primeiras 24 horas após o acidente.  Ver recomendação no protocolo (material de apoio). OBSERVAÇÃO : A pessoa imunizada vai apresentar no exame sorológico o Anti HBs, acima de 10 mUI/ml.
  • 47. Profilaxia antirretroviral pós exposição ao HCV (PEP)  Até o momento não existe nenhuma profilaxia pós-exposição contra o HCV.  Ver recomendação no protocolo - Recomendações para terapia antirretroviral em adultos infectados pelo HIV, Brasil 2010.
  • 48. Não Esquecer  O acidente com material biológico é uma situação de atendimento de urgência, pois o tempo decorrido entre o acidente e o início da PEP nos casos em que está for indicada, deve ser o menor possível.  Preferencialmente nas primeiras duas horas seguintes ao acidente e nunca superior a 72 horas.
  • 49. PREENCHIMENTO DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO NO SINAN Preenchimento manual/computador-SINAN g1.globo.com
  • 50. O Estado da Bahia considera que devem ser notificados os casos ocorridos com todos os profissionais e trabalhadores que atuam, direta ou indiretamente, em atividades onde há risco de exposição
  • 51.
  • 53.
  • 54. Condutas após o atendimento imediato ao paciente acidentado.
  • 55. Condutas após o atendimento imediato 1. Acompanhar o acidentado durante 6 meses 2. Oferecer suporte emocional 3. Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas: linfoadenopatia, rash, dor de garganta e sintomas de gripe 4. Reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas em serviço. 5. Investigar as possíveis causas do acidente e recomendar medidas preventivas e corretivas 6. Notificar o Caso (SINAN, CAT ou NAS).
  • 56. Recomendações ao acidentado  Prevenção à transmissão secundária  Atividade sexual com proteção pelo período de seguimento, principalmente nas primeiras 6 a 12 semanas pós-exposição  Evitar: gravidez, doação de sangue, de plasma, órgãos, tecidos e de sêmen  Interromper aleitamento materno Condutas após o atendimento imediato
  • 57. “ O conflito entre cuidar de si ou do doente se torna freqüente com a progressiva intensificação do trabalho, a superposição de tarefas, as interferências repetidas no curso das mesmas e outras características da organização do trabalho que poderiam ser identificadas num enfrentamento coletivo das dificuldades atuais”. Osório Claudia et al., 2005. “A análise da responsabilidade é pluricausal e se dissocia da imputação de culpa, enquanto a análise monocausal, ainda predominante no Brasil, tende a imputá-la ao próprio trabalhador acidentado”. Machado JMH, Porto MFS, Freitas CM, 2000. Prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em serviços de saúde
  • 58. A Vigilância dos Acidentes de Trabalho com Materiais Biológicos  A completude no preenchimento da ficha de acidente é fundamental pois campos como a circunstância do acidente, o agente, o uso de EPI, o local do acidente, serão importantes para efetuar a análise e desencadear as medidas de prevenção posteriores.  O acompanhamento da situação vacinal dos profissionais de saúde e a promoção de campanhas de vacinação é fundamental para a prevenção de adoecimento.
  • 59. A Vigilância dos Acidentes de Trabalho com Materiais Biológicos  O serviço deve promover campanhas educativas de Biossegurança e prevenção de acidentes de trabalho  A promoção de medidas como o acompanhamento do descarte adequado, evitar o reencape de agulhas , motivo frequente de acidente de trabalho com material biológico, são recomendadas.  Nos próximo slide apresentamos a proposição de análise coletiva de acidentes de trabalho proposta por Osório e a abordagem de
  • 60. Proposição de um método de análise coletiva dos acidentes de trabalho no hospital  O método consiste em levar o trabalhador a recriar a situação em que ocorreu o acidente, deslocando-se para a posição de observador de seu próprio trabalho. Na primeira etapa da análise, o trabalhador é convidado a mostrar ao analista do trabalho como se deu o acidente. Na segunda, a dupla acidentado/analista registra, num diagrama, a sucessão de eventos descrita. Na terceira, o registro feito é rediscutido e complementado; Na quarta, são avaliadas e executadas, sempre pela dupla acidentado/analista, ações destinadas a prevenir a reincidência do acidente analisado. (Osório Claudia et al. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(2):517-524, mar-abr, 2005 - veja no material de apoio)*analista: profissional que está fazendo a análise do acidente –vide artigo.
  • 61. Abordagens atuais de prevenção de acidentes com perfurocorantes  Na hierarquia da prevenção de acidentes com perfurocortantes, a primeira prioridade é eliminar e reduzir o uso de agulhas e outros perfurocortantes onde for possível. A próxima é isolar o perigo através do uso de um controle de engenharia no ambiente ou no próprio perfurocortante, dessa forma impedindo que o elemento perfurante ou cortante fique exposto em qualquer lugar do ambiente de trabalho.  Quando essas estratégias não estão disponíveis ou não fornecem proteção completa, só então é que o foco deve ser na implementação das mudanças na prática de trabalho e do uso de equipamentos de proteção individual.
  • 62. Alternativas para o uso de agulhas  Os serviços de saúde podem eliminar ou reduzir o uso de agulhas de diversas maneiras.  A maioria (~70%) dos hospitais norte- americanos(83) eliminou o uso desnecessário de agulhas através da implementação de sistemas de administração IV que não exigem (e em alguns casos, não permitem) o acesso a agulhas. (Alguns autores consideram esta uma medida de controle de engenharia, como descrito acima.)
  • 63. Alternativas para o uso de agulhas  Essa estratégia removeu amplamente as agulhas dos circuitos intravasculares, como aquelas para infusão intermitente (piggy-back) e outras agulhas usadas para conectar e acessar partes do sistema de administração IV.  Esses sistemas demonstraram sucesso considerável na redução de acidentes com perfurocortantes relacionados a circuitos. Intravasculares.
  • 64. Alternativas para o uso de agulhas Outras estratégias importantes para eliminação ou redução do uso de agulhas incluem:  Uso de alternativas para fornecer medicação e vacinação quando for disponível e seguro para o atendimento ao paciente, revisão das rotinas e práticas de coleta de amostras de sangue a fim de identificar e eliminar punções desnecessárias, uma estratégia que é boa tanto para os pacientes, quanto para os trabalhadores da saúde.  Além disso, este tipo de medida também pode contribuir para reduzir o desperdício de material e os gastos a ele relacionados, como na estratégia de planejar todos os exames de um paciente de forma a colhê-los em uma única vez.
  • 65. Controles de Engenharia  Esses controles segregam ou isolam um perigo no local de trabalho.  No contexto da prevenção de acidentes com perfurocortantes, incluem os coletores de descarte, que retiram os perfurocortantes do ambiente e os segregam em recipientes específicos, e os dispositivos de segurança, que isolam completamente o perfurocortante.  A ênfase nesses controles levou ao desenvolvimento de muitos tipos de dispositivos de segurança e há critérios sugeridos para a criação e o desempenho desses dispositivos.
  • 66. Controles de Engenharia  Os estudos sugerem que nenhum dispositivo de segurança ou estratégia funciona da mesma maneira em todos os serviços de saúde.  Além disso, não existe um critério padrão para avaliação das alegações sobre a segurança dos dispositivos, embora todos os principais fabricantes de artigos médicos comercializem perfurocortantes com dispositivos de segurança.  Os trabalhadores devem desenvolver seus próprios programas para selecionar a tecnologia mais adequada e avaliar a eficácia de diversos materiais no contexto de seus próprios ambientes de trabalho.
  • 67. Mudanças nas práticas de trabalho  Com o foco atual nas medidas de controle de engenharia, há poucas informações novas sobre o uso de controles nas práticas de trabalho para reduzir o risco de acidentes com perfurocortantes durante o atendimento ao paciente. Uma exceção se refere à prevenção de acidentes no centro cirúrgico.  Os controles nas práticas de trabalho são um importante componente da prevenção de exposições a material biológico, incluindo acidentes percutâneos, em ambientes cirúrgicos e obstétricos porque o uso de perfurocortantes não pode ser abolido.
  • 68. Mudanças nas práticas de trabalho – Medidas em centro cirúrgico  Usar instrumentos, em vez dos dedos, para segurar agulhas, retrair tecidos e montar/desmontar agulhas e lâminas de bisturis;  Anunciar verbalmente ao passar perfurocortantes;  Evitar a passagem de instrumentos perfurocortantes de mão em mão, usando uma bacia/ bandeja ou uma área de zona neutra;  Usar métodos alternativos de corte, como dispositivos de eletrocauterização cegos (blunt electrocautery) e a laser, quando adequados;  Substituir a cirurgia aberta por cirurgia endoscópica, quando possível;  Usar lâminas de bisturi com ponta arredondada ao invés de lâminas pontiagudas;  Usar dois pares de luvas.  O uso de agulhas de sutura cegas/rombas (blunt suture needles)
  • 69. Mudanças nas práticas de trabalho Medidas em centro cirúrgico Isoladamente, dispositivos de segurança e mudanças nas práticas de trabalho não irão prevenir todos os acidentes com perfurocortantes. Reduções significativas desses acidentes também exigem:  Ações educativas,  Uma redução na realização de procedimentos invasivos o máximo possível  Um ambiente de trabalho seguro  Uma relação trabalhador/paciente adequada.
  • 70. Leia mais sobre prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes no texto de apoio. Manual de implementação Programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em serviços de saúde. Adaptado: Osório Claudia et al. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(2):517-524, mar-abr, 2005
  • 71. São tantas as informações , fluxos, por onde começo? O que posso fazer para implantar um atendimento no meu município? Ou orientar outros técnicos a montar um serviço de atendimento ao acidentado?
  • 72. Sugestões A rede de serviços para atendimento ao trabalhador acidentado com materiais biológicos, na rede SUS/ Bahia, está sendo redesenhada por diversas diretorias da SESAB. Nos próximos slides, fizemos algumas sugestões baseadas em informações obtidas na literatura e em reuniões técnicas da SESAB para informar os elementos básicos necessários ao atendimento ao acidentado.
  • 73. Composição da Equipe Multiprofissional envolvida no Atendimento ao Acidentado com Materiais Biológicos Equipe:  Enfermeiro  Médico  Farmacêutico  Técnico de Referência em Saúde do trabalhador (PAIST/SIAST ou outros)  Técnico da Vigilância Epidemiológica  Assistente Social  Médico infectologista  Psicólogo
  • 74. Serviços de Saúde envolvidos no Atendimento ao Acidentado com Material Biológico Serviços de Saúde:  Unidades Básicas de Saúde  Unidades de Atendimento Pré-Hospitalar  Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA  Serviços de Atenção Especializada em DST/Aids/HVI – SAE  Unidades da Rede de Urgência e Emergência  Hospitais e Maternidades  Laboratórios  Farmácias  CRIE – Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais
  • 75. Outros serviços/setores que podem estar envolvidos no atendimento a depender da unidade de saúde  PAIST / NUGTES – para o setor público estadual  SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.  CIPA – Comissão interna de Prevenção de Acidentes  CCIH – Centro de controle de infecção Hospitalar  Entre outros
  • 76. Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM) CTA / SAE Núc leo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar- NHE Hospitais da rede própria do Estado Rede Assistencial SESAB Para mais informações consulte o PDR – www2.saude.ba.gov.br/mapa_bahia
  • 77. Impressos utilizados nas situações de exposição ocupacional aos vírus HIV, HBV e HCV  Ficha do SINAN: Acidentes de Trabalho com Exposição a Material Biológico.  Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – Trabalhador acidentado e paciente fonte.  Termo de abordagem consentida - modelo anexo à Instrução Normativa 1.626/2007.  Ficha de referência e contra-referência - encaminhamento para serviços especializados.  Formulário de solicitação de medicamentos ARV (Siclom – ver no material de apoio)  Ficha de controle de imunobiológicos especiais.  OBS: Para mais informação verificar o material de Apoio.
  • 78. Teste Rápido  Recomenda-se a utilização de testes rápidos para detecção de anticorpos anti-HIV,  O principal objetivo do seu uso é conhecer a condição sorológica do paciente-fonte para definir quanto à indicação da quimioprofilaxia  No caso de testagem não reagente, a PEP não deve ser instituída e caso iniciada deve ser interrompida.  O “Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV”, do Ministério da Saúde (2014), define os algoritmos para execução dos testes rápidos (ver material de apoio)
  • 79. Hospital do Subúrbio – Atendimento de Urgência e Emergência Parceria Publico Privada  Os próximos slides, descrevem o exemplo de atendimento ao acidentado, fluxo e formulários utilizados pelo Hospital do Subúrbio/ Salvador–Ba.  Este hospital realiza o atendimento interno para os seus trabalhadores acidentados por meio da equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho-SESMT.  A equipe técnica do SESMT nos cedeu as informações e impressos do fluxo de atendimento ao trabalhador do HS acidentado com materiais biológicos.
  • 80. Hospital do Subúrbio - SESMT Composição da equipe do SESMT :  04 Técnicos de Segurança do Trabalho;  01 Engenheiro de Segurança do Trabalho;  01 Médico do trabalho;  01 Técnico de enfermagem do trabalho,  01 Enfermeira do trabalho;  01 Assistente administrativo e  um aprendiz de rotina administrativa (Jovem aprendiz).
  • 81. Acidente com materiais biológicos Hospital do Subúrbio  Possui laboratório próprio (sorologias)  Parceria com o Hospital Couto Maia para a atenção à saúde do acidentado (O Hospital do Subúrbio oferece medicação para 3 dias e depois o paciente é encaminhado para o Hospital Couto Maia para avaliação com o infectologista e continuação da medicação)  Possui Centro de controle de infecção Hospitalar – CCIH do próprio Hospital (repassa as fichas de notificação do SINAN para o Distrito Sanitário -Subúrbio Ferroviário/Periperi para computação dos dados)  Distrito Sanitário - Subúrbio Ferroviário/ Periperi - Fornecimento de Vacina, digitação das fichas do SINAN
  • 84. Autorização(Termo de consentimento) do Acidentado para realização de exames (sorologias) Nome do Trabalhador Data
  • 85. Encaminhamento do acidentado para o Hospital Couto Maia após o atendimento inicial Nome do TrabalhadorData Nome por extenso Assinatura
  • 86. Atendimento externo para acidente com material biológico – Salvador  Centro Estadual Especializado em Diagnóstico e Pesquisa/CEDAP- 8 às 17h de segunda a sexta-feira.  Hospital Couto Maia (HCM) – 24 h.  UPA – 24 h.
  • 87.  Para um melhor aproveitamento deste conteúdo, foi disponibilizado um caso sobre acidente de trabalho com exposição a materiais biológicos na vídeo – aula: “ Roda de Conversa sobre ADRT no SINAN”.
  • 88. Estamos propondo uma troca de experiências: gostaríamos que você participasse no fórum de dúvidas, colocando a realidade de sua região/município para que juntos possamos visualizar a realidade do atendimento ao acidentado com materiais biológicos na rede SUS/Bahia e elaborarmos em conjunto novos fluxos ajustados a realidade de cada região.
  • 90. Não esqueça de ler os texto
  • 91. Bibliografia BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde dos Trabalhadores Expostos a Materiais Biológicos. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. BAHIA. Manual de Normas e Procedimentos Técnicos para a Vigilância da Saúde do Trabalhador, Secretaria de Saúde do Estado, SESAB/SUVISA/CESAT, 2002. Textos complementares e filmes no material de apoio