2. Não estime
• Ao invés de produzir algo de valor, você
está desperdiçando seu tempo
• Apesar de tudo, não existe razão ou fato
lógico-matemático que nos leve a crer
que, se a história A é mais complexa do
que a história B então certamente a
história A tomará mais tempo para
terminar do que a história B.
https://rodrigoalmeidadeoliveira.wordpress.com/2018/09/18/estimar-ou-nao-estimar/
8. Amostragem
Uma maneira de usar os dados que temos
para fazer predições e previsões
Ela ajuda a descobrir a faixa de valores
possíveis de forma rápida e confiável
9. Com que rapidez descobrimos um intervalo de valores
por amostragem?
Por quê? Qual a velocidade que obtemos a contagem
de estórias, o tamanho da história, a velocidade, o
rendimento, o tempo de ciclo, e que nos deixa
confiantes de estarmos com as estimativas corretas?
10. Menor
amostra até
agora
Máximo atual
Minimo atual
Maior amostra
até agora
Q. Em média, qual é a chance da 4ª
amostra estar entre a faixa vista após 3
amostras aleatórias?
(sem duplicatas, distribuição uniforme)?
A. ?1
2
3
4
11. Menor amostra
até agora
Máximo atual
Minimo atual
Maior amostra
até agora
Q. Em média, qual é a chance da 4ª
amostra estar entre a faixa vista após 3
amostras aleatórias? (sem duplicatas,
distribuição uniforme)
A. ?1
2
3
4
25%
25%
25% de chance de ser maior
que a anterior mais alta
25% de chance de ser menor
que a anterior mais baixa
12. Menor
amostra até
agora
Máximo atual
Minimo atual
Maior amostra
até agora
Q. Em média, qual é a chance da 4ª
amostra estar entre a faixa vista após 3
amostras aleatórias? (sem duplicatas,
distribuição uniforme)
A. ?1
2
3
4
25%
25%
25% de chance de ser maior
que a anterior mais alta
25% de chance de ser menor
que a anterior mais baixa
A. 50%
% = (n – 1)/(n+1)
% = (3-1)/(3+1)
% = 2/4 = 1/2
% = 0.5
13. 13
Máximo atual
Minimo atual
8,5% de chance de ser
maior que a anterior mais
alta
8,5% de chance de ser
menor que a anterior
mais baixa
Maior amostra
até agora
Menor amostra
até agora
Q. Em média, qual é a chance da 12ª
amostra estar entre o intervalo visto
após 11 amostras aleatórias?
(sem duplicatas, distribuição uniforme)
A. 83%
% = (n-1)/(n+1)
% = (11-1)/(11+1)
% = 0.833
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
27. Percentis e intervalo de confiança
• Faixa de valores possíveis para a magnitude (risco relativo) real do efeito.
• Temos X% de chance do intervalo conter o verdadeiro valor da média populacional.
• Em vez de estimar o parâmetro por um único valor, é dado um intervalo de
estimativas prováveis.
33. CFD – Cumulative Flow Diagram
Meça e Gerencie o Fluxo
http://leanguru.pro/the-cumulative-flow-chart-cfd-in-a-nutshell/.
Gráfico que exibe o progresso de um
processo
Nunca decresce
Evidencia problemas
Ajuda a buscar a estabilidade de fluxo
Mostra gargalos
Deixa claro onde estamos com sobrecarga
de trabalho e onde temos restrições
35. Simulação de Monte Carlo
Um primeiro exemplo...
Determinando o valor de 𝜋 a partir de simulações estatísticas.
–Imagine um alvo (de raio 1) inscrito em um quadro (de lado 2).
–A ideia é atirar, aleatoriamente, um grande número de dardos e contabilizar quantos
caem dentro do alvo.
–O valor de 𝜋 pode ser aproximado pela razão entre as áreas das figuras ou, de forma
equivalente, pelo número de dardos que caem em uma ou outra região.
–Quanto maior o número de pontos, melhor a aproximação.
36. Simulação de Monte Carlo
Integração numérica
Determinando o valor de 𝜋 a partir de simulações estatísticas.
Na verdade, o método pode ser aplicado para qualquer problema de
integração numérica...
– Seja 𝐴 a área do retângulo que envolve a região de integração de interesse:
43. Quando este processo é realizado com uma grande
massa de dados e por milhares de vezes, os valores
obtidos guardam uma estreita semelhança com os valores
reais no que se refere a variáveis randômicas.
Método de Monte Carlo
44. Teoria das Filas
“O número médio de itens de trabalho em um sistema estável é
igual à taxa de conclusão média, multiplicada pelo tempo médio
no sistema.”
John Little, 1961
51. Fitness Criteria
"Critérios de adequação são métricas que medem o valor do cliente
ao selecionar um serviço várias vezes."
- Tempo de entrega
- Qualidade
- Previsibilidade
- Segurança (conformidade com
requisitos regulamentares)
David J. Anderson
@lki_djaEu
52. Fique atento:
• Nunca use uma média para comunicar uma previsão.
• Nunca utilize o resultado mais provável para comunicar uma previsão; o
resultado mais provável não é muito provável. Seus dados de tempo de ciclo
não são normalmente distribuídos por isso não assuma isso ao fazer
previsões.
• Estimativa e planejamento geralmente servem para tornar seu processo
menos previsível e não mais previsível.
• Não há quase nenhuma correlação entre uma estimativa de ponto de história
e o tempo decorrido que leva para que um item seja concluído.
• Não há necessidade de itens do mesmo tamanho para a previsão. Muito, se
não a maioria da imprevisibilidade, em seu processo é devido às políticas
frágeis que estão implementadas no seu sistema puxado.
• Implementado incorretamente, as políticas de sistema puxado do seu
processo serão tão bem-sucedidas quanto o Titanic.
53. Estimativas x Lead Time.
É possível ser previsível com o que este gráfico nos mostra?
54. Diversas são as fontes de variabilidade que impactam diretamente nas estimativas criadas.
Quantas, além destas, você pode identificar?
• WIP alto ou sem limite
• Tecnologia / domínio / produto
• Composição de time
• Usuário, cliente e representante do cliente
• Multitarefa / falta de foco
• Mercado e concorrentes
• Dependências do sistema
• Dependências de equipe
• Especialização
• Aguardando disponibilidade
• Retrabalho
• Etapas / handoffs (50% * 50% * 50% …)
• Estágios no desenvolvimento da equipe (Tuckman)
• Política de seleção
• Complicação essencial (quão difícil é problema é por si só)
55. O que você pode fazer sobre a variação?
• WIP baixo e limitado
• ConWIP / WIP Sistema (em todo o sistema, ao invés de ser somente
por coluna)
• Cinco etapas de foco para eliminar restrições (TOC)
• Agrupamento de bloqueadores
• Reduza os estágios do fluxo de trabalho
• Políticas explícitas
• Custo de programação, sequenciamento e seleção de atrasos
• Design simples e desacoplado; fatias finas e verticais; emparelhamento
• Identifique / faça dependências visíveis / meça
• Colaborar / Compartilhar o trabalho (Dimitar Bakardzhiev)
• Pico e estabilização (Dan North)
• Reduza a complexidade acidental (Liz Keogh)
56. #NoEstimates e o Negócio
• Determinar quais ações seriam diferentes com base na estimativa
• Critérios de adequação baseados no cliente
• Orçamento: taxa de execução da equipe
• Concentre a conversação no valor, não no custo
• MVP e propriedade do produto
• Criar previsão probabilística o mais rápido possível (assim que você
tiver dados) – juntos!
• Revisões de Serviço-entrega (Cadências do Kanban)
• Equipes: Mantenha as equipes juntas, dedicadas (reduz a mudança
de contexto, estágios de Tuckman)
• Tenha um fluxo unificado.
• Liberte-se do time box!!!!
57. Manifesto #NoEstimates
… Nós passamos a valorizar:
Probabilístico sobre Determinístico
Tempo de entrega sobre o tempo de
desenvolvimento
Escopo do MVP sobre o escopo total
Dados sobre intuição sobre Reduzir as fontes de
variação ao melhorar as estimativas
Ou seja, enquanto houver valor nos itens à direita,
valorizamos mais os itens à esquerda.
https://www.slideshare.net/AgileEnSeine/the-noestimates-game-by-matthew-philip-thoughtworks
58. Currículo:
• Prof. Rodrigo Oliveira
• Mais de 20 anos de trabalho em T.I.
• Mais de 10 anos de experiência em gestão, em melhoria de processos de desenvolvimento e
qualidade de software
• Certified Kanban Coach
• Approved Kanban Professional
• Accredited Training Partner – Lean Kanban
• Project Management Professional (PMP)
• Mestre em Engenharia e Gestão de Sistemas e Processos, com ênfase em melhoria e otimização de
processos de desenvolvimento e qualidade de software utilizando metodologias ágeis
• Professor de Pós Graduação e Especialização do IETEC-MG, PUC-MG, UNA e Pitágoras
63. Planilha com métricas e simulação de monte carlo
https://goo.gl/dDpUKk
0
32
187
235
182
117
100
62
36
21
11 6 5 2 1 3
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
0
50
100
150
200
250
0 a 1 1 a 2 2 a 3 3 a 4 4 a 5 5 a 6 6 a 7 7 a 8 8 a 9 9 a 10 10 a
11
11 a
12
12 a
13
13 a
14
14 a
15
15 a
16
Histograma de Entregas - Simulação de Monte Carlo
Frequências % acumulado
64. REFERÊNCIASGRAEML, Alexandre Reis; PEINADO Jurandir. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
DATALYSER. Série – As Sete Ferramentas do Controle da Qualidade – 7FCQ. Disponível em:
<http://www.datalyzer.com.br/site/suporte/administrador/info/arquivos/info44/44.html;. Acesso em Novembro de 2018.
FARIAS, Ana Maria Lima de; LAURENCEL, L. C. Fundamentos de Estatística Aplicada: Módulo I: Estatística Descritiva. Rio de Janeiro/RJ:
Universidade Federal Fluminense, 2000.
http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2712-2005-Alberto_Gregorio/1Ferbasq.pdf
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ROTHER, M. & SHOOK, J. (1999) - Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar o desperdício. The Lean
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Vol.41, p.37-43. WOMACK, J.P.; JONES, D.T. & ROOS, D. (1992) - A máquina que mudou o mundo. Campus. Rio de Janeiro.
MAGENNIS, Troy. The Economic Impact of Software Development Process Choice--Cycle-Time Analysis and Monte Carlo Simulation Results.
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"Moneyball for Software Projects: Agile Metrics for the Metrically Challenged";Troy Magennis goo.gl/VbAEEZ
"High-Level Project Planning using Monte Carlo simulation"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/KkC74b “
#NoEstimates Project Planning using Monte Carlo simulation"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/SDHJYP
"Little's law and predictability"; Daniel Vacanti goo.gl/ETDzg9
"Kanban Metrics in practice at Sky Network Services"; Mattia Battiston goo.gl/tQXqwN
"By the power of metrics";Wolfgang Wiedenroth goo.gl/ebGU3h
"Project planning using Little’s Law"; Dimitar Bakardzhiev goo.gl/rw1X5T
Little, J. D. C., S. C. Graves. 2008. Little’s Law. D. Chhajed, T. J. Lowe,eds. Building Intuition: Insights from Basic Operations Management
Models and Principles. Springer Science + Business Media LLC,New York. J. D. C. Little. Little's law as viewed on its 50th anniversary. Oper.
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DE FREITAS FILHO, Paulo José. Introdução à modelagem e simulação de sistemas: com aplicações em Arena. Visual Books 2ª edição, 2008.
https://rodrigoalmeidadeoliveira.wordpress.com/2018/08/01/metricas-lean-e-gerenciamento-de-fluxo/