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A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA:
                            UMA PROPOSTA INCLUSIVA

Eliana Marques Zanata
Vera Lúcia Messias Fialho Capellini


Apresentação elaborada tendo por base:
Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Caderno de educação
especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva / Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012.
Educação especial na perspectiva da
 educação inclusiva para ampliar,
 potencializar as possibilidades de
 ensino e orientar a utilização de
 jogos e brincadeiras em contextos
 inclusivos de alfabetização.
• Alfabetização de crianças com
  deficiência de ordem motora,
  cognitiva e sensorial (visual ou
  auditiva);

• Estratégias para assegurar os
  direitos de aprendizagem de todas
  as crianças, na perspectiva
  inclusiva.
OBJETIVOS
• Compreender e desenvolver estratégias de inclusão
 de crianças com deficiência visual, auditiva, motora e
              intelectual, no cotidiano da sala de aula;
    • Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a
     aprendizagem das crianças em espaços comuns;
          • Conhecer a importância do uso de jogos e
 brincadeiras no processo de apropriação do sistema
  alfabético de escrita, analisando jogos e planejando
   aulas em que os jogos sejam inclusivos, aplicados
                               como recursos didáticos.
INTRODUÇÃO

• A inclusão da pessoa com deficiência
                    no âmbito escolar;
  • Declaração de Salamanca (1994),
 defende que o princípio norteador da
      escola deve ser o de propiciar a
mesma educação a todas as crianças,
      atendendo às demandas delas.
INTRODUÇÃO

       • A inclusão traz como eixo norteador a
  legitimação da diferença (diferentes práticas
                                 pedagógicas);
      • A escola deve disponibilizar recurso e
       tecnologia assistiva, a fim de promover
   condições de acessibilidade assegurando,
  assim, plena participação e possibilidade de
aprendizagem às crianças com deficiência em
   igualdade de oportunidade com as demais
                                      crianças.
A pessoa com deficiência motora
frente ao processo de alfabetização
   A deficiência motora caracteriza-se pelos impedimentos
   nos movimentos e na coordenação de membros e/ou de
     cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações
     que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu
        acesso a todos os espaços, serviços e instituições.


    Isso significa que é preciso permitir tanto o acesso aos
          espaços físicos, com uma estrutura arquitetônica
   apropriada, garantindo a autonomia e independência da
    pessoa, como também de uma prática pedagógica que
                    considere as especificidades da criança.
PERGUNTA NORTEADORA

 Como usar um sistema de
  comunicação alternativa
    em sala de aula para
    alunos com paralisia
         cerebral?
Aluno com paralisia cerebral uma das
principais causas de deficiência motora
presente em nossas escolas.

     • Clinicamente, a paralisia cerebral é
          definida como uma desordem do
  movimento e da postura em decorrência
de uma lesão, não progressiva, do cérebro
           ainda em desenvolvimento. Esta
      deficiência motora central pode estar
    associada à deficiência de fala, visão e
audição, ou à deficiência intelectual, o que
      nesse caso caracterizaria deficiência
                                   múltipla.
• Quais os recursos disponíveis na escola?
      • Falta de recursos de acessibilidade
• Um dos principais recursos de tecnologia
          assistiva que pode possibilitar a
                 erradicação das barreiras
   comunicacionais, importante no âmbito
 educacional, é a Comunicação Alternativa
                     e Suplementar (CAS).
• É possível escrever com
incoordenação manual e impedimentos
                      de locomoção?

       • Como fica o acesso à leitura?

 • É possível alfabetizar um aluno com
           deficiência motora? Como?
Refletindo sobre o processo de
     alfabetização e letramento


      Alternativas de adaptação podem ser
  construídas para promover acessibilidade
     ao aluno e garantir a aprendizagem da
                         leitura e da escrita.
Exemplo: pranchas de letras

        Prancha da
        ferramenta
        Boardmarker




          Prancha em
             material
        emborrachado
Os sistemas de CAS (Comunicação
        Alternativa e Suplementar)

    • Podem ser um grande aliado na
       alfabetização das crianças com
    deficiência que têm impedimentos
      comunicacionais, seja de ordem
                 motora ou intelectual.

       • Exemplo: diferentes tipos de
           pareamentos dos cartões
Pensando a alfabetização da
pessoa com deficiência intelectual


          A deficiência intelectual
          historicamente vem sendo
         considerada uma condição
        deletéria, vista como fator que
        impossibilitava a participação
       social e educacional da pessoa.
Pensando a alfabetização da
pessoa com deficiência intelectual

       Hoje, com a política pública de
     inclusão na rede regular de ensino,
       tem se mudado essa visão que
           segrega e subestima as
     possibilidades de desenvolvimento
          da pessoa com deficiência
                 intelectual.
Percepção do professor

  A deficiência intelectual não é uma
    condição estática, nem um traço
 pessoal, não podendo ser vista somente
           pelos impedimentos.

 Deve ser compreendida dentro de uma
   abordagem ecológica que considere o
  funcionamento da pessoa na interação
  com o mundo em que vive, observando
 as oportunidades e o apoio recebidos ao
              longo da vida.
Percepção do professor

   O trabalho do professor deve priorizar o
 desenvolvimento intelectual e a autonomia dos
  seus alunos com deficiência intelectual, não
   enfatizando atividades mecânicas, e sim o
   desenvolvimento das funções psicológicas
  superiores com aprendizagens significativas

Tais atividades com o uso de pranchas e outros
    materiais, permitem que as pessoas com
deficiência intelectual se favoreçam da atividade,
        por lançar mão de recursos visuais.
Prancha confeccionada com a
ferramenta simbolar do Boardmaker.




   Um recurso interessante refere-se à escrita com
  símbolos. Existem no mercado alguns softwares, a
      exemplo do comunicar com símbolos ou a
    ferramenta simbolar do Boardmaker que pode
       apoiar a escrita, a leitura e o aumento do
        vocabulário dos alunos com deficiência.
Percepção do professor

        Apoio da família



    A criança com deficiência
intelectual é incapaz de aprender?
Percepção do professor

Como estabelecer uma comunica-ção
  eficaz com o aluno com deficiência
             intelectual?

As crianças com deficiência intelectual
  podem se alfabetizar? Qual o tempo
              necessário?
Estratégias de ensino na alfabetização
  da pessoa cega e com baixa visão


          Reprodução de preconceitos

     Cegueira como uma incapacidade que
        pode gerar falta de condições de
       subsistência, ou mesmo impedindo
        a construção da vida autônoma e
         convivência harmônica com os
                     demais.
Estratégias de ensino na alfabetização
  da pessoa cega e com baixa visão

         Falta de oportunidades, falta de
         estímulos ou de acesso aos bens
                      sociais.

      O acesso ao ensino escolarizado, em
      particular em redes regulares, aparece
        como uma das portas de inserção
      social importante para essas pessoas,
          por meio da qual a garantia da
         alfabetização torna-se essencial.
Estratégias de ensino na alfabetização
  da pessoa cega e com baixa visão

      Compreensão do que caracteriza a
        deficiência visual para identificar as
      formas mais adequadas de estímulo
      aos alunos que a possuem, em prol de
        uma aprendizagem da alfabetização
         de forma significativa, vinculada às
           funções sociais cumpridas pela
       linguagem verbal em nosso cotidiano.
Deficiência visual: perfis sociais e
 diagnósticos no âmbito escolar
   • A deficiência visual pode ser classificada
        de duas formas: a cegueira e a baixa
                                         visão.

  • As pessoas com deficiência visual podem
         apresentá-la já com o nascimento ou
             podem vir a adquiri-la por motivos
   diversificados ao longo da vida. A cegueira
      é caracterizada pela ausência da visão,
    enquanto a baixa visão é a diminuição da
                    acuidade do campo visual.
Tabela de Snellen para identificação
 dos alunos com deficiência visual
Tabela de Snellen para identificação
 dos alunos com deficiência visual

 • Tal tabela é fixada na parede a seis passos
       dados por um adulto ou a cinco metros de
                                distância do aluno.
        • O avaliador deverá estar certo de que a
      medição será feita em uma sala clara, de
   que a tabela esteja fixada na altura do rosto de
                              quem será avaliado.
• Um dos olhos da criança é vedado para que
     possamos investigar as vistas isoladamente.
  • O retorno do aluno ou o sinal que vai mostrar
   pode ser efetuado com os dedos da mão livre.
Tabela de Snellen para identificação
 dos alunos com deficiência visual

   • Esse procedimento pode colaborar com o
  trabalho do professor alfabetizador à medida
    que os alunos identificados com deficiência
    visual são encaminhados aos especialistas
   para que tenham acompanhamento médico-
     oftalmológico que pode vir a contribuir em
                                  alguns casos.

    • Além disso, torna-se possível ao docente
     prever estratégias de ensino da linguagem
  acessíveis aos alunos com cegueira ou baixa
                                          visão.
Inclusão das pessoas com deficiência
visual na escola: propostas em prol da
   aprendizagem da leitura e escrita


     Atentar-se às condições físicas do
              ambiente escolar;

        Pensar na familiarização da
        criança com o sistema braile.
Qual o papel da escola e da
   prática pedagógica?
    Toda escola deve ofertar material didático
   acessível para os alunos cegos e com baixa
                   visão, como:

• Jogos com letras e palavras em tipo ampliado,
    cores contrastantes e sua representação em
                                           Braille,
  • Lupas manuais, eletrônicas, plano inclinado,
      • Sintetizadores de voz que possibilitam a
            leitura e a escritura pelo computador
                              • Regletes e punção
                                        • Soroban
Qual o papel da escola e da
   prática pedagógica?

   Além disso, no AEE, o aluno cego
     deve receber o ensino do braile,
   noções de orientação e mobilidade
    e de atividades de vida autônoma
                 e social.

   A utilização desses recursos não
     substitui o currículo e as aulas
                regulares.
Qual o papel da escola e da
    prática pedagógica?
 Os alunos cegos e com baixa visão devem
  participar das mesmas atividades, tendo
 assegurada condição de acessibilidade de
    acordo com a escolha do estudante.

O professor pode áudio-descrever todas as
atividades e utilizar materiais concretos para
            que eles manipulem.

 Esses materiais devem ser o mais próximo
possível do real, como miniaturas com o nome
          em braile e materiais táteis.
Qual o papel da escola e da
   prática pedagógica?
   Existe um princípio geral:

O aluno com baixa visão não
consegue utilizar material impresso
comum. O texto fica mais acessível
quando é reproduzido eliminando-se
os excessos de detalhes e estímulos
visuais, deixando a imagem e o texto
mais limpos.
A alfabetização da pessoa surda:
    desafios e possibilidades

   • Atualmente, o Brasil, signatário da
     Convenção sobre os Direitos das
     Pessoas com Deficiência (ONU/2006),
     formula e implementa políticas públicas
     intersetoriais, com a finalidade de
     garantir que as pessoas surdas ou com
     deficiência auditiva tenham acesso a
     todos os meios de comunicação e
     expressão, em todas as etapas da vida.
A alfabetização da pessoa surda:
    desafios e possibilidades

   • O processo de alfabetização da pessoa
           surda na língua portuguesa é
     considerado um dos grandes desafios na
            educação desses sujeitos.
    • Entender as implicações da surdez na
        alfabetização passa também pela
     compreensão da importância da audição
       para alfabetizar em uma língua oral
       auditiva, cuja escrita alfabética é um
                sistema notacional.
A alfabetização da pessoa surda:
    desafios e possibilidades
  • Em crianças ouvintes, a audição é o meio
    primário para o desenvolvimento de uma
    língua oral.

  • No caso de crianças surdas ou com
    deficiência auditiva, certos recursos de
    tecnologia assistiva, como aparelhos de
    amplificação sonora, Sistema FM e
    implante coclear auxiliam no processo de
    oralização, se estas forem devidamente
    acompanhadas e corretamente
    estimuladas para esse fim.
É importante lembrar:

 a surdez não está
associada à perda da
capacidade cognitiva
A alfabetização da pessoa surda:
    desafios e possibilidades

        De acordo com o Decreto nº
        5.626/05, a pessoa surda tem
         direito ao ensino da Libras e
       também da Língua Portuguesa
       como segunda língua, desde a
               educação infantil.
Dicas para a comunicação com pessoas
   surdas ou com deficiência auditiva

     • A comunicação é um direito e,
       portanto, a pessoa com perda
       auditiva precisa ser respondida em
       suas perguntas e encontrar no
       contexto      socioeducativo     as
       condições de interagir com todos;
       isso é imprescindível para o seu
       desenvolvimento.
Dicas para a comunicação com pessoas
   surdas ou com deficiência auditiva


     Procure reconhecer as tentativas de
      comunicação. As respostas devem
       ser dadas de modo condizente ao
       que o contexto pede, utilizando o
         canal mais adequado entre os
                interlocutores.
Dicas para a comunicação com pessoas
   surdas ou com deficiência auditiva


     Para tal fim, em contexto adequado,
         é bem-vindo fazer uso de um
           sorriso, palavras escritas,
        concordância com o meneio de
        cabeça, de gestos, sinais ou de
                 aproximações.
Dicas para a comunicação com pessoas
   surdas ou com deficiência auditiva


     Não se refira a essas pessoas como
       surdos-mudos, pois o fato de eles
         poderem falar e também por
        fazerem uso de uma língua de
        sinais esvazia o sentido dessa
            expressão considerada
                 discriminatória.
Dicas para a comunicação com pessoas
   surdas ou com deficiência auditiva

 • Se precisar chamar uma pessoa surda que
    está de costas para você, toque no braço
      dela levemente; caso esteja distante,
    quando possível e necessário, faça uma
     vibração no chão com uma pisada mais
        forte ou com a ajuda de um objeto.

   • Evite puxar, cutucar, agarrar ou segurar
     pelo queixo para conseguir a atenção de
               uma pessoa surda.
Dicas para a comunicação com pessoas
   surdas ou com deficiência auditiva

    Quando no contexto comunicativo for
      necessário fazer uso de linguagem
     oral, orientamos que você: a) fale de
       frente, de forma clara e pausada,
      mas sem artificializar a articulação
      (com exagero ou sem movimentos
        musculares); b) fale sempre em
           ambiente claro e com boa
                   visibilidade;
Dicas para a comunicação com pessoas
   surdas ou com deficiência auditiva

               • Use expressões faciais
              correspondentes às ações

           • Use frases curtas e simples
                                        •
       • Reforce o conteúdo da fala com
       recursos visuais (gestos, figuras e
                              ou escrita).
Aspectos a serem considerados na
  educação por meio da Libras


      É muito importante para crianças
        surdas o convívio com surdos
       adultos usuários da Libras e com
       ambiente onde esse idioma seja
                  utilizado;
Aspectos a serem considerados na
  educação por meio da Libras

    • É muito importante que a Libras seja
   inserida no convívio escolar para todos,
  principalmente entre os colegas ouvintes
                    daquela criança surda.

 • A criança surda que não conhece Libras
   deve ser levada a conhecer e a praticar
                             esse idioma.
Aspectos a serem considerados na
  educação por meio da Libras

  • O planejamento das aulas deve levar
    em conta que, de um modo geral, se
     organizado, primeiramente levando
           em conta as necessidades da
                         criança surda.

     • Pode-se atingir melhor a todos os
                          outros alunos.
O Atendimento Educacional
Especializado nas Salas de Recursos
           Multifuncionais

   Tanto o acesso à escolarização em
     escolas comuns, quanto o AEE –
        Atendimento Educacional
       Especializado, configuram-se
    como um direito do estudante com
                deficiência.
Atendimento Educacional Especializado:
Definição, público-alvo e caracterização

     As Salas de Recursos Multifuncionais (SRMF)
     foram instituídas pelo Programa de Implantação
     de Salas de Recursos Multifuncionais, via
     Portaria nº 13, de 24 de abril de 2007. Localizada
     nas escolas de educação básica das redes
     públicas de ensino, é o lócus, espaço físico, onde
     se realiza, prioritariamente, o atendimento
     educacional especializado (AEE) que...
   “[...] identifica, elabora e organiza recursos
   pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem
   as barreiras para a plena participação dos
   alunos, considerando suas necessidades
   específicas” (SEESP/MEC, 2008).
Atendimento Educacional Especializado:
Definição, público-alvo e caracterização

    • De acordo com o §1º do artigo 1º do
      Decreto nº 7.611, de 17 de novembro
      de 2011, considera-se público-alvo
      da educação especial as pessoas
      com deficiência, com transtornos
      globais do desenvolvimento e com
      altas habilidades ou superdotação.
Atendimento Educacional Especializado:
Definição, público-alvo e caracterização



     • No caso dos estudantes surdos e
       com deficiência auditiva serão
       observadas as diretrizes e
       princípios dispostos no Decreto no
       5.626, de 22 de dezembro de
       2005.
Atendimento Educacional Especializado:
Definição, público-alvo e caracterização

   Ainda com relação a esse decreto
     7.611/2011, artigo 3º, são objetivos do
     AEE:
                I - prover condições de acesso,
       participação e aprendizagem no ensino
          regular e garantir ser-viços de apoio
              especializados de acordo com as
                   necessidades individuais dos
                                    estudantes.
Atendimento Educacional Especializado:
Definição, público-alvo e caracterização

    II - garantir a transversalidade das ações da
            educação especial no ensino regular;

   III - fomentar o desenvolvimento de recursos
        didáticos e pedagógicos que eliminem as
               bar-reiras no processo de ensino e
                                   aprendizagem;

   IV - assegurar condições para a continuidade
         de estudos nos demais níveis, etapas e
                        modali-dades de ensino.
Possibilidades de Atendimento nas
    Salas de Recursos Multifuncionais

           Alunos com Cegueira:

                       • Ensinar o Sistema braile;
• Realizar atividades de Orientação e Mobilidade;
       • Ensinar Atividades de Vida Diária (AVD);
• Transcrever materiais do braile para tinta e vice
                                             versa;
        • Fazer adequação de materiais didático-
   pedagógico em parceria com o CAPs (Centros
            de Atendimento Pedagógico para DV.
Possibilidades de Atendimento nas
Salas de Recursos Multifuncionais

     Alunos com Baixa Visão:

• Ensinar a usar os recursos ópticos e não
                                   ópticos;
                                         •
 • Estimular o resíduo visual com o uso de
       materiais que tenham cores fortes e
                              contratantes;
Possibilidades de Atendimento nas
Salas de Recursos Multifuncionais

      Alunos com Baixa Visão:

                  • Ampliação de fontes;

   • Produção de materiais com contraste
                                  visual

       • Produção de materiais didático-
   pedagógicos adequados ao tipo visão.
Possibilidades de Atendimento nas
    Salas de Recursos Multifuncionais
              Alunos Surdos:

                              • Ensinar a Libras;
                • Coordenar oficinas de Libras;
 • Promover o aprendizado da língua portuguesa
                          na modalidade escrita;
• Encaminhar para os serviços de fonoaudiologia
                os que optarem pela oralização;
             • Estabelecer parceria com o CAS;
   • Adequar materiais didático-pedagógicos que
       promovam experiências visuais de ensino.
Possibilidades de Atendimento nas
Salas de Recursos Multifuncionais


 Alunos com Deficiência Física:


 • Adequar materiais didático-pedagógicos;

        • Adequar recursos de informática;

                   • Adequar o mobiliário;
Possibilidades de Atendimento nas
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  Alunos com Deficiência Física:

• Providenciar recursos de auxílio da A VD e
                     recursos de mobilidade;


   • Desenvolver projetos em parceria com
        profissionais da arquitetura, terapia
   ocupacional, fonoaudiologia, engenharia,
                              dentre outros.
Possibilidades de Atendimento nas
Salas de Recursos Multifuncionais

  Alunos com Deficiência Intelectual:
• Promover atividades em que o aluno seja
      sujeito ativo do conhecimento e que
                      resgate a autonomia;

                         • Ensinar A.V.D. ;

       • Possibilitar o desenvolvimento da
                               criatividade.
Em todas as etapas e
   modalidades da educação
básica, o AEE é organizado para
 apoiar o desenvolvimento dos
  alunos, constituindo oferta
  obrigatória dos sistemas de
            ensino.
ATENÇÃO

• Atentar-se para que a sala de recurso
  não seja um mecanismo de exclusão, de
  um     atendimento   segregado,   que
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  dos alunos.

• A escola deve cumprir a sua função
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Domm 1697 - 12 05 16 edital de pedagogia 2
 

Síntese do caderno

  • 1. A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: UMA PROPOSTA INCLUSIVA Eliana Marques Zanata Vera Lúcia Messias Fialho Capellini Apresentação elaborada tendo por base: Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Caderno de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012.
  • 2. Educação especial na perspectiva da educação inclusiva para ampliar, potencializar as possibilidades de ensino e orientar a utilização de jogos e brincadeiras em contextos inclusivos de alfabetização.
  • 3. • Alfabetização de crianças com deficiência de ordem motora, cognitiva e sensorial (visual ou auditiva); • Estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todas as crianças, na perspectiva inclusiva.
  • 4. OBJETIVOS • Compreender e desenvolver estratégias de inclusão de crianças com deficiência visual, auditiva, motora e intelectual, no cotidiano da sala de aula; • Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem das crianças em espaços comuns; • Conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no processo de apropriação do sistema alfabético de escrita, analisando jogos e planejando aulas em que os jogos sejam inclusivos, aplicados como recursos didáticos.
  • 5. INTRODUÇÃO • A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar; • Declaração de Salamanca (1994), defende que o princípio norteador da escola deve ser o de propiciar a mesma educação a todas as crianças, atendendo às demandas delas.
  • 6. INTRODUÇÃO • A inclusão traz como eixo norteador a legitimação da diferença (diferentes práticas pedagógicas); • A escola deve disponibilizar recurso e tecnologia assistiva, a fim de promover condições de acessibilidade assegurando, assim, plena participação e possibilidade de aprendizagem às crianças com deficiência em igualdade de oportunidade com as demais crianças.
  • 7. A pessoa com deficiência motora frente ao processo de alfabetização A deficiência motora caracteriza-se pelos impedimentos nos movimentos e na coordenação de membros e/ou de cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu acesso a todos os espaços, serviços e instituições. Isso significa que é preciso permitir tanto o acesso aos espaços físicos, com uma estrutura arquitetônica apropriada, garantindo a autonomia e independência da pessoa, como também de uma prática pedagógica que considere as especificidades da criança.
  • 8. PERGUNTA NORTEADORA Como usar um sistema de comunicação alternativa em sala de aula para alunos com paralisia cerebral?
  • 9. Aluno com paralisia cerebral uma das principais causas de deficiência motora presente em nossas escolas. • Clinicamente, a paralisia cerebral é definida como uma desordem do movimento e da postura em decorrência de uma lesão, não progressiva, do cérebro ainda em desenvolvimento. Esta deficiência motora central pode estar associada à deficiência de fala, visão e audição, ou à deficiência intelectual, o que nesse caso caracterizaria deficiência múltipla.
  • 10. • Quais os recursos disponíveis na escola? • Falta de recursos de acessibilidade • Um dos principais recursos de tecnologia assistiva que pode possibilitar a erradicação das barreiras comunicacionais, importante no âmbito educacional, é a Comunicação Alternativa e Suplementar (CAS).
  • 11. • É possível escrever com incoordenação manual e impedimentos de locomoção? • Como fica o acesso à leitura? • É possível alfabetizar um aluno com deficiência motora? Como?
  • 12. Refletindo sobre o processo de alfabetização e letramento Alternativas de adaptação podem ser construídas para promover acessibilidade ao aluno e garantir a aprendizagem da leitura e da escrita.
  • 13. Exemplo: pranchas de letras Prancha da ferramenta Boardmarker Prancha em material emborrachado
  • 14. Os sistemas de CAS (Comunicação Alternativa e Suplementar) • Podem ser um grande aliado na alfabetização das crianças com deficiência que têm impedimentos comunicacionais, seja de ordem motora ou intelectual. • Exemplo: diferentes tipos de pareamentos dos cartões
  • 15. Pensando a alfabetização da pessoa com deficiência intelectual A deficiência intelectual historicamente vem sendo considerada uma condição deletéria, vista como fator que impossibilitava a participação social e educacional da pessoa.
  • 16. Pensando a alfabetização da pessoa com deficiência intelectual Hoje, com a política pública de inclusão na rede regular de ensino, tem se mudado essa visão que segrega e subestima as possibilidades de desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual.
  • 17. Percepção do professor A deficiência intelectual não é uma condição estática, nem um traço pessoal, não podendo ser vista somente pelos impedimentos. Deve ser compreendida dentro de uma abordagem ecológica que considere o funcionamento da pessoa na interação com o mundo em que vive, observando as oportunidades e o apoio recebidos ao longo da vida.
  • 18. Percepção do professor O trabalho do professor deve priorizar o desenvolvimento intelectual e a autonomia dos seus alunos com deficiência intelectual, não enfatizando atividades mecânicas, e sim o desenvolvimento das funções psicológicas superiores com aprendizagens significativas Tais atividades com o uso de pranchas e outros materiais, permitem que as pessoas com deficiência intelectual se favoreçam da atividade, por lançar mão de recursos visuais.
  • 19. Prancha confeccionada com a ferramenta simbolar do Boardmaker. Um recurso interessante refere-se à escrita com símbolos. Existem no mercado alguns softwares, a exemplo do comunicar com símbolos ou a ferramenta simbolar do Boardmaker que pode apoiar a escrita, a leitura e o aumento do vocabulário dos alunos com deficiência.
  • 20. Percepção do professor Apoio da família A criança com deficiência intelectual é incapaz de aprender?
  • 21. Percepção do professor Como estabelecer uma comunica-ção eficaz com o aluno com deficiência intelectual? As crianças com deficiência intelectual podem se alfabetizar? Qual o tempo necessário?
  • 22. Estratégias de ensino na alfabetização da pessoa cega e com baixa visão Reprodução de preconceitos Cegueira como uma incapacidade que pode gerar falta de condições de subsistência, ou mesmo impedindo a construção da vida autônoma e convivência harmônica com os demais.
  • 23. Estratégias de ensino na alfabetização da pessoa cega e com baixa visão Falta de oportunidades, falta de estímulos ou de acesso aos bens sociais. O acesso ao ensino escolarizado, em particular em redes regulares, aparece como uma das portas de inserção social importante para essas pessoas, por meio da qual a garantia da alfabetização torna-se essencial.
  • 24. Estratégias de ensino na alfabetização da pessoa cega e com baixa visão Compreensão do que caracteriza a deficiência visual para identificar as formas mais adequadas de estímulo aos alunos que a possuem, em prol de uma aprendizagem da alfabetização de forma significativa, vinculada às funções sociais cumpridas pela linguagem verbal em nosso cotidiano.
  • 25. Deficiência visual: perfis sociais e diagnósticos no âmbito escolar • A deficiência visual pode ser classificada de duas formas: a cegueira e a baixa visão. • As pessoas com deficiência visual podem apresentá-la já com o nascimento ou podem vir a adquiri-la por motivos diversificados ao longo da vida. A cegueira é caracterizada pela ausência da visão, enquanto a baixa visão é a diminuição da acuidade do campo visual.
  • 26. Tabela de Snellen para identificação dos alunos com deficiência visual
  • 27. Tabela de Snellen para identificação dos alunos com deficiência visual • Tal tabela é fixada na parede a seis passos dados por um adulto ou a cinco metros de distância do aluno. • O avaliador deverá estar certo de que a medição será feita em uma sala clara, de que a tabela esteja fixada na altura do rosto de quem será avaliado. • Um dos olhos da criança é vedado para que possamos investigar as vistas isoladamente. • O retorno do aluno ou o sinal que vai mostrar pode ser efetuado com os dedos da mão livre.
  • 28. Tabela de Snellen para identificação dos alunos com deficiência visual • Esse procedimento pode colaborar com o trabalho do professor alfabetizador à medida que os alunos identificados com deficiência visual são encaminhados aos especialistas para que tenham acompanhamento médico- oftalmológico que pode vir a contribuir em alguns casos. • Além disso, torna-se possível ao docente prever estratégias de ensino da linguagem acessíveis aos alunos com cegueira ou baixa visão.
  • 29. Inclusão das pessoas com deficiência visual na escola: propostas em prol da aprendizagem da leitura e escrita Atentar-se às condições físicas do ambiente escolar; Pensar na familiarização da criança com o sistema braile.
  • 30. Qual o papel da escola e da prática pedagógica? Toda escola deve ofertar material didático acessível para os alunos cegos e com baixa visão, como: • Jogos com letras e palavras em tipo ampliado, cores contrastantes e sua representação em Braille, • Lupas manuais, eletrônicas, plano inclinado, • Sintetizadores de voz que possibilitam a leitura e a escritura pelo computador • Regletes e punção • Soroban
  • 31. Qual o papel da escola e da prática pedagógica? Além disso, no AEE, o aluno cego deve receber o ensino do braile, noções de orientação e mobilidade e de atividades de vida autônoma e social. A utilização desses recursos não substitui o currículo e as aulas regulares.
  • 32. Qual o papel da escola e da prática pedagógica? Os alunos cegos e com baixa visão devem participar das mesmas atividades, tendo assegurada condição de acessibilidade de acordo com a escolha do estudante. O professor pode áudio-descrever todas as atividades e utilizar materiais concretos para que eles manipulem. Esses materiais devem ser o mais próximo possível do real, como miniaturas com o nome em braile e materiais táteis.
  • 33. Qual o papel da escola e da prática pedagógica? Existe um princípio geral: O aluno com baixa visão não consegue utilizar material impresso comum. O texto fica mais acessível quando é reproduzido eliminando-se os excessos de detalhes e estímulos visuais, deixando a imagem e o texto mais limpos.
  • 34. A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades • Atualmente, o Brasil, signatário da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), formula e implementa políticas públicas intersetoriais, com a finalidade de garantir que as pessoas surdas ou com deficiência auditiva tenham acesso a todos os meios de comunicação e expressão, em todas as etapas da vida.
  • 35. A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades • O processo de alfabetização da pessoa surda na língua portuguesa é considerado um dos grandes desafios na educação desses sujeitos. • Entender as implicações da surdez na alfabetização passa também pela compreensão da importância da audição para alfabetizar em uma língua oral auditiva, cuja escrita alfabética é um sistema notacional.
  • 36. A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades • Em crianças ouvintes, a audição é o meio primário para o desenvolvimento de uma língua oral. • No caso de crianças surdas ou com deficiência auditiva, certos recursos de tecnologia assistiva, como aparelhos de amplificação sonora, Sistema FM e implante coclear auxiliam no processo de oralização, se estas forem devidamente acompanhadas e corretamente estimuladas para esse fim.
  • 37. É importante lembrar: a surdez não está associada à perda da capacidade cognitiva
  • 38. A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades De acordo com o Decreto nº 5.626/05, a pessoa surda tem direito ao ensino da Libras e também da Língua Portuguesa como segunda língua, desde a educação infantil.
  • 39. Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva • A comunicação é um direito e, portanto, a pessoa com perda auditiva precisa ser respondida em suas perguntas e encontrar no contexto socioeducativo as condições de interagir com todos; isso é imprescindível para o seu desenvolvimento.
  • 40. Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva Procure reconhecer as tentativas de comunicação. As respostas devem ser dadas de modo condizente ao que o contexto pede, utilizando o canal mais adequado entre os interlocutores.
  • 41. Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva Para tal fim, em contexto adequado, é bem-vindo fazer uso de um sorriso, palavras escritas, concordância com o meneio de cabeça, de gestos, sinais ou de aproximações.
  • 42. Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva Não se refira a essas pessoas como surdos-mudos, pois o fato de eles poderem falar e também por fazerem uso de uma língua de sinais esvazia o sentido dessa expressão considerada discriminatória.
  • 43. Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva • Se precisar chamar uma pessoa surda que está de costas para você, toque no braço dela levemente; caso esteja distante, quando possível e necessário, faça uma vibração no chão com uma pisada mais forte ou com a ajuda de um objeto. • Evite puxar, cutucar, agarrar ou segurar pelo queixo para conseguir a atenção de uma pessoa surda.
  • 44. Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva Quando no contexto comunicativo for necessário fazer uso de linguagem oral, orientamos que você: a) fale de frente, de forma clara e pausada, mas sem artificializar a articulação (com exagero ou sem movimentos musculares); b) fale sempre em ambiente claro e com boa visibilidade;
  • 45. Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva • Use expressões faciais correspondentes às ações • Use frases curtas e simples • • Reforce o conteúdo da fala com recursos visuais (gestos, figuras e ou escrita).
  • 46. Aspectos a serem considerados na educação por meio da Libras É muito importante para crianças surdas o convívio com surdos adultos usuários da Libras e com ambiente onde esse idioma seja utilizado;
  • 47. Aspectos a serem considerados na educação por meio da Libras • É muito importante que a Libras seja inserida no convívio escolar para todos, principalmente entre os colegas ouvintes daquela criança surda. • A criança surda que não conhece Libras deve ser levada a conhecer e a praticar esse idioma.
  • 48. Aspectos a serem considerados na educação por meio da Libras • O planejamento das aulas deve levar em conta que, de um modo geral, se organizado, primeiramente levando em conta as necessidades da criança surda. • Pode-se atingir melhor a todos os outros alunos.
  • 49. O Atendimento Educacional Especializado nas Salas de Recursos Multifuncionais Tanto o acesso à escolarização em escolas comuns, quanto o AEE – Atendimento Educacional Especializado, configuram-se como um direito do estudante com deficiência.
  • 50. Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização As Salas de Recursos Multifuncionais (SRMF) foram instituídas pelo Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, via Portaria nº 13, de 24 de abril de 2007. Localizada nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino, é o lócus, espaço físico, onde se realiza, prioritariamente, o atendimento educacional especializado (AEE) que... “[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas” (SEESP/MEC, 2008).
  • 51. Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização • De acordo com o §1º do artigo 1º do Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.
  • 52. Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização • No caso dos estudantes surdos e com deficiência auditiva serão observadas as diretrizes e princípios dispostos no Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
  • 53. Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização Ainda com relação a esse decreto 7.611/2011, artigo 3º, são objetivos do AEE: I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir ser-viços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes.
  • 54. Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as bar-reiras no processo de ensino e aprendizagem; IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modali-dades de ensino.
  • 55. Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais Alunos com Cegueira: • Ensinar o Sistema braile; • Realizar atividades de Orientação e Mobilidade; • Ensinar Atividades de Vida Diária (AVD); • Transcrever materiais do braile para tinta e vice versa; • Fazer adequação de materiais didático- pedagógico em parceria com o CAPs (Centros de Atendimento Pedagógico para DV.
  • 56. Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais Alunos com Baixa Visão: • Ensinar a usar os recursos ópticos e não ópticos; • • Estimular o resíduo visual com o uso de materiais que tenham cores fortes e contratantes;
  • 57. Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais Alunos com Baixa Visão: • Ampliação de fontes; • Produção de materiais com contraste visual • Produção de materiais didático- pedagógicos adequados ao tipo visão.
  • 58. Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais Alunos Surdos: • Ensinar a Libras; • Coordenar oficinas de Libras; • Promover o aprendizado da língua portuguesa na modalidade escrita; • Encaminhar para os serviços de fonoaudiologia os que optarem pela oralização; • Estabelecer parceria com o CAS; • Adequar materiais didático-pedagógicos que promovam experiências visuais de ensino.
  • 59. Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais Alunos com Deficiência Física: • Adequar materiais didático-pedagógicos; • Adequar recursos de informática; • Adequar o mobiliário;
  • 60. Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais Alunos com Deficiência Física: • Providenciar recursos de auxílio da A VD e recursos de mobilidade; • Desenvolver projetos em parceria com profissionais da arquitetura, terapia ocupacional, fonoaudiologia, engenharia, dentre outros.
  • 61. Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais Alunos com Deficiência Intelectual: • Promover atividades em que o aluno seja sujeito ativo do conhecimento e que resgate a autonomia; • Ensinar A.V.D. ; • Possibilitar o desenvolvimento da criatividade.
  • 62. Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o AEE é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino.
  • 63. ATENÇÃO • Atentar-se para que a sala de recurso não seja um mecanismo de exclusão, de um atendimento segregado, que minimize o potencial de aprendizagem dos alunos. • A escola deve cumprir a sua função social de valorizar e respeitar a diferença, como parte da diversidade humana, garantindo o direito de aprendizagem de cada criança.