SlideShare a Scribd company logo
1 of 9
Desenvolvimento de Séries de Não-Ficção
Documentário Docudrama Reality Doc-Reality
por
Carla Ponte
“It's going to take a lot longer than you think,
and don't give up. Just keep writing."
(John Wells – Executive Producer,
“ER” ”The West Wing” and others)
Da Ideia ao Produto Audiovisual
Contar histórias na TV dentro da realidade de um mercado audiovisual requer escolhas precisas e
um detalhado processo de trabalho seja na ficção ou na não-ficção. Sendo que, em ambos os
casos, o resultado deve ser um Produto que se encaixe em um canal específico e que, de
preferência, dê audência. Nesta aula, vamos tratar do universo dos Documentários, que também
abrange Docudrama, Doc-Reality, Reality, e das etapas para que uma Ideia se transforme em um
Produto na TV, com qualidade, tanto sob o ponto de vista de conteúdo quanto estético e técnico.
Passo a Passo
Transformar uma Ideia em um Projeto para que este tenha a chance de chegar a
um Canal e, posteriormente, se tornar um Produto de TV pressupõe alguns
passos essenciais. É claro que cada ideia/projeto tem suas particularidades e tais
passos podem/devem ganhar variações, mas em linhas gerais o processo
percorre o seguinte trajeto:
● A Escolha do Tema e como a História será contada
● Por que estaria no Canal A e não no Canal B?
● Pesquisa / Inclusive de Personagens
● Tratamento
● Pesquisa segue aprofundada + Escolha de Personagens
● ‘Outline’
● Pesquisa / Escolha de Personagens
● ‘Shooting Script’ ou Escaleta ( no caso de Reality e/ou Doc-Reality )
● Pré-Produção
● Produção / ‘Shooting’
● Montagem / ‘Editing Script’
● Pós-Produção
● Master
Mas antes de darmos os primeiros passos no desenvolvimento, uma observação
muito importante: encontre uma Produtora para se associar. Chegar a qualquer
Canal sem um parceiro produtor é missão para ‘showrunners’ e, com certeza, se
você está lendo este documento, você ainda não está nesta fase na sua carreira.
Agora sim, vamos ao desenvolvimento.
A) Primeiros Passos: Rumo ao Canal
● A Escolha do Tema e como a História será contada
● Por que estaria no Canal A e não no Canal B ?
● Pesquisa / Inclusive de Personagens
● Tratamento
Estes Passos são a lição de casa básica para qualquer professional que busca
emplacar um Programa na TV.
Ao escolher o Tema é fundamental estudar como tal Tema pode ser abordado, ou
seja, como a história será contada. Por exemplo, a escolha de um assunto
relevante pode parecer, de cara, uma decisão acertada. No entanto, o óbvio pode
incorrer num grave risco. Col Spector (*) - premiado Diretor de Documentário da
BBC e Channel 4 - ressalta que “assuntos relevantes geralmente são abordados
com frequência e por diferentes setores. Isto significa que talvez já tenham sido
exaustivamente expostos sem deixar brechas para novos enfoques”. Além disso,
Spector reforça a importância de levantar uma questão ou ter um foco claro que
tenha a força de guiar a narrativa.
(*) Obras de Col Spector: “Just Enough Distance” “The Lost Supper” "The Real Alan Clark” “Trouble
At The House”
A partir do momento em que este primeiríssimo passo é dado - A Escolha do
Tema e como a História será contada, o segundo passo - Por que estaria no
Canal A e não no Canal B? - fica mais claro. Muitas vezes, um Tema
inicialmente pensado para um determinado canal pode ganhar espaço em outro
por conta de como você decidiu contar tal história.
Uma vez, Tema-História-Foco-Canal engatilhados, o terceiro passo - Pesquisa /
Inclusive de Personagens - flui com naturalidade porque a pesquisa vai seguir
com mais assertividade. Afinal, você já consegue visualizar bem o caminho que
quer percorrer. Atenção: este não é um processo estanque e engessador, tudo
pode mudar ao longo do trajeto. Mas não esqueça de fazer o exercício acima para
garantir que seus passos serão dados com firmeza e consistência.
Pronto. Você já tem todos os elementos para escrever um Tratamento e levá-lo a
um Canal. O Tratamento não precisa ser extenso. Lembre-se: executivos de
canais têm tempo restrito. Em duas páginas você precisa ser capaz de mostrar o
Objetivo do Programa, a História que será contada e Como tal história será
contada. E é claro estar sempre à disposição de comentários e sugestões que
possam adequar o programa ao Canal para que de fato se transfrome em um
produto audiovisual para aquele público.
A partir deste momento, com o Tratamento no Canal, podemos indicar algumas
possibilidades. Entre elas, as três mais prováveis:
a) O Canal pode aprovar como está: vc acertou em cheio!
b) O Canal pode pedir ajustes e/ou adequacões.
c) O Canal pode retornar com um “muito obrigado, mas não é o projeto que
procuramos no momento”.
Vamos começar pela Alternativa c): Não desanime e procure entender o que não
se encaixa e, se houver críticas, tome nota, repense e trabalhe. Sendo que, você
pode levar o Tratamento para outro Canal que, diante das observações, venha a
ter mais afinidade com o seu Projeto.
Alternativa b) : Ótimo! O canal se interessou pelo projeto, mas gostaria de
mudanças. Nesta situação, o Canal vai poder experimentar duas características
importantes sobre o seu trabalho: a capacidade de absorver críticas e ser flexivel
quanto ao seu Projeto ( sim, ele ainda é seu ) e a sua agilidade em entender e
responder às demandas do Canal. Uma vez encaminhado o novo Tratamento e
com uma resposta positiva, o Projeto não é mais seu: ele é um produto e que deve
servir ao Canal e ao público do Canal. Será um trabalho a quatro mãos cujo foco é
deixar o Produto cada vez melhor!
Alternativa c): Como disse, você acertou em cheio! Agora é seguir o rumo
estabelecido, tendo em mente os passos do desenvolvimento. Mas não se ilude:
tem chão!
B) Passos Seguintes: Rumo ao ‘Shooting Script’/Escaleta
● Pesquisa segue aprofundada + Escolha de Personagens
● ‘Outline’
● Pesquisa / Escolha de Personagens
● ‘Shooting Script’ ou Escaleta ( no caso de Reality e/ou Doc-Reality )
Tratamento aprovado. A partir de agora o seu Projeto começa a ganhar a forma de
um Produto Audiovisual. Junto com o Canal ( e/ou coprodutor ), você vai dar os
próximos passos para chegar à fase de produção com tudo afinado.
A Pesquisa passa a ter um aprofundamento maior porque o foco está mais
claro. Conforme indicado no início desta nossa conversa, foco não quer dizer
engessamento. Durante a pesquisa, o leque de opções pode se abrir e é essencial
estar atento a estas possibilidades e dividí-las com o Canal, reforçando a
importância de ajustar rumos pré-estabelecidos.
Esta pesquisa envolve não só o estudo do Tema em si, mas também os
personagens que vão permear a história a ser contada. Tais personagens, alguns
previamente contactados ainda na fase de Tratamento, vão trazer novas
perspectivas e devem nos levar a outros personagens. Neste processo, será
possível enxergar melhor os espaços de cada personagem, avaliar quem é de fato
essencial, quem agrega mais, quem agrega menos.
Observação: A Pesquisa de personagens tem características específicas de
acordo com o formato sobre o qual estamos falando. Seguem alguns pontos
básicos. (** abaixo, alugmas referências )
Documentário: estamos falando de entrevistas “on camera”. É importante que os
personagens falem bem e se sintam à vontade. É possível tabalhar isto na pré-
entrevista e na direção, mas tudo tem limite. Se o personagem é muito travado
e/ou não consegue se expressar dificilmente você conseguirá um bom resultado.
Talvez seja melhor buscar alternativas.
Docudrama: neste caso, estamos falando de pessoas que vão contar suas
histórias de maneira que tal “contação” deve ser o elemento principal da narrativa.
Por mais incrível que seja a história, se os personagens que a viveram não
tiverem a capacidade de expor os fatos, suas sensações e seus sentimentos de
maneira clara – envolvente – cativante, nao vai funcionar. E isto é perfeitamente
detectátvel nas entrevistas prévias por telefone, skype ou num primeiro contato
pessoalmente.
Doc-Reality: além de tudo o que está descrito acima, estes personagens têm que
ser carismáticos. Lembre-se, nestes casos, o objetivo é que o telespectador passe
a seguir este/s personagem/ens.
Reality: neste caso, carisma e total intimidade com a câmera são os itens
principais. Estamos falando de personagens que terão suas vidas expostas
(mesmo que sob controle) de maneira muito intensa.
(**) Exemplos de programas em que se pode observar as características específicas que buscamos
nos personagens conforme o formato:
• Documentário: “O Índice da Maldade” – Discovery Channel; “São Paulo sob Ataque” -
Discovery Channel;
• Docudrama: Episódios da Série “Viver para Contar” – Discovery Channel; “I Shouldn’t be
Alive” – Discovery Channel; “Locked Abroad” – Nat Geo;
• Doc-Reality: “Bear Grylls” – Discovery Channel; “Mundo Selvagem” de Richard Rassmussen
– Nat Geo; “Border Wars” – Nat Geo; “Águias da Cidade” – Discovery Channel ; “Desafio em
Dose Dupla” – Discovery Channel ;
• Reality: “Super Nanny” – H&H; “Cake Boss” – H&H ; “Irmãos a Obra” – H&H; “Acumuladores”
– H&H; “Santa Ajuda” - GNT; “The World Strictest Parents” – H&H; “Infiltrados” – THC;
Com Tratamento e Pesquisa aprofundada, você já tem como trabalhar o ‘Outline’:
é hora de começar a pensar no Programa Bloco a Bloco. Mas lembre-se que esta
primeira estrutura proposta, com certeza, sofrerá uma série de mudanças até você
chegar ao ‘Shooting Script’ e depois ao ‘Editing Script’. E você deve estar
preparado/a para seguir neste processo de constante aperfeiçoamento com
prazer. Como disse John Wells: “It's going to take a lot longer than you think, and
don't give up. Just keep writing.". Por isso, ao invés de sofrer, curta o processo.
O ‘Outline’, obviamente, já vai indicar os elementos e personagens que você
considera mais relevantes e mais fortes para a história a ser contada. No entanto,
é exatamente ao visualizar a estrutura proposta que você deve questionar se este
é mesmo o melhor caminho. Ou seja, o ‘Outline’ deve servir como um momento
de reflexão diante de tudo o que você tem em mãos. Momento em que o próprio
Canal e a Produtora com quem você está produzindo, vão poder também dar um
retorno sobre a estrutura pensada. É um ponto de partida rumo ao ‘Shooting
Script’ ou Escaleta, em que você e todos os envolvidos na execução deste
Programa de TV ( lembre-se, não é mais o seu projeto e sim um produto ) devem
aprofundar ainda mais a seleção de informação e de personagens para definir o
que e quem de fato agregam para a história. Ou seja, entre o ‘Outline’ e o
‘Shooting Script’ ou ‘Escaleta”, é essencial aprofundar ainda mais a
pesquisa, para que você chegue ao Roteiro de Gravação com o máximo de
precisão. Afinal, cada minuto é muito caro e escolhas equivocadas podem
comprometer o orçamento. Mas atenção, precisão não quer dizer certeza
absoluta: estamos falando de não-ficção e, neste caso, flexibilidade é uma
característica que percorre todas as fases do processo.
Com o ‘Outline’ aprovado, já incluindo todas as anotações e modificações
necessárias, é hora de encarar o ‘Shooting Script’ (roteiro de gravação) ou
Escaleta (no caso de reality e/ou docureality).
Em geral, os programas de uma hora de grade têm cerca de 43 – 45 minutos de
arte divididos em Teaser + 06 Blocos. Sendo que, muitas vezes os canais pedem
que o 1º Bloco tenha pelo menos 10minutos e o 2ª Bloco, em média, 08minutos
por conta da estratégia de prender a audiência. Note que estes dois primeiros
blocos somam quase metade da duração do programa. Já os programas que
ocupam a grade de meia-hora, em geral nos de canais de variedades ( H&H GNT
Fox Life, etc ) pedem cerca de 22 – 24 minutos de arte divididos em 03 Blocos.
Mas estas são apenas indicações genéricas. Cada canal tem as especificidades
de grade que serão passadas e devem ser seguidas.
O ‘Shooting Script’ e/ou Escaleta são o guia para a gravação/filmagem e, é
claro, devem refletir as condições orçamentárias e o cronograma. Tudo precisa
andar junto e alinhado. Diante de necessidade de mudança, as várias partes
precisam se falar ( roteirista – diretor – produtor – canal ) para adequar possíveis
ajustes. Quanto melhor executado o passo a passo acima, menor a chance de
ajustes radicais.
O ‘Shooting Script’ já deve indicar o que se prentende gravar/filmar em cada
uma das locações e o que se pretende tirar de cada um dos personagens a serem
entrevistados, inclusive, com aspas do que já disseram nas entrevistas por
telefone e/ou skype feitas durante o desenvolvimento. Aliás, este é um ponto
importante para abrirmos um “parênteses”: as entrevistas feitas durante a fase de
pesquisa precisam ser bastante profundas para avaliar o tipo de informação a ser
trazida à tona e o carisma do personagem, mas sem eliminar a surpresa a ser
alcançada no momento da entrevista valendo. Tal “parênteses” vale para todos os
fomatos de não-ficção. O processo de pesquisa não pode “matar” a
espontaneidade do personagem escolhido.
A Escaleta, comum em projetos de Reality e Doc-Reality, em geral, traz uma
descrição dos personagens com o que eles têm de mais relevante a oferecer e as
situações que se prentende gravar. Sendo que, é muito importante indicar um
número muito maior de situações possíveis/provocadas do que o que de fato será
gravado. Como estamos falando de Reality e Doc-Reality, tais situações podem ou
não ocorrer e muitas outras, não programadas, podem surgir. Reality e Doc-
Reality são formatos, usualmente chamados de “non-scripted”… Mas isto de fato
não existe. Todo e qualquer formato de TV precisa ter um guideline para garantir
que ao final do cronograma teremos algo na mão: a produção não fica ao bel
prazer do acaso. Nunca! Bem, a não ser que estejamos falando de um projeto
pessoal/autoral sem compromisso de entrega e data-ar com um canal.
A Partir do Desenvolvimento…
A partir dos passos seguintes, considera-se que o desenvolvimento em si está encerrado.
Afinal, o Programa já está em pré-produção e de prefência em voo de cruzeiro. Claro que
imprevistos e mudanças vão acontecer e o Plano A poderá sofrer ajustes. Isto é absolutamente
normal. Por isso, a partir dos próximos passos, teremos apenas uma breve descrição dos itens que
compõem cada um dos Passos das Fases de
Pré-Produção Produção Pós-Produção Master.
C) Passos da Produção: Rumo à Gravação/Filmagem
● Pré – Produção: é o momento em que tudo é preparado e alinhado para as
gravações/filmagens, sendo que, cada formato e cada projeto tem suas
especificidades. Mas, em geral, locação e personagens são elementos
presentes sempre. No caso de Documentários com reencenações, há ainda
casting, figurino, locações específicas e diretor de cena/dramaturgia e às
vezes direção de arte – principalmente, nas reconstituições que envolvem
épocas específicas. No caso de Docudramas, estes itens ganham um peso
ainda maior porque a quantidade de reencenações será muito maior.
Em relação ao casting e locações para reencenações em formatos
documentais a semelhança entre personagens reais e atores é algo a ser
muito considerado para que as passagens fluam sem quebras: afinal, o
telespectador estará assistindo ao personagem contando sua história e/ou
um fato do qual participou e na sequência veremos a reencenação daquele
momento… Ou seja, é importante que haja similaridade. O mesmo em
relação às locações: é preciso que sejam verossímeis em relação aos
locais onde o fato ocorreu.
● Gravação/Filmagem: quando saberemos se todo o trabalho anterior foi
bem dimensionado, pesquisado, elaborado, planejado. O momento em que
o Diretor também estará atento às surpresas positivas que podem surgir a
qualquer momento e agregar novos elementos ao Documentário, seja no
formato que for. Por mais que tenhamos calculado cada passo, a gravação
sempre tem o frescor do factual e isso é essencial.
Vale destacar mais uma orientação de Col Spector – o premiado Diretor de
Documentário da BBC e Channel 4 – já citado neste documento. “Ao prever
dramatização em formatos de documentário há que se prever orçamento de
dramaturgia e não algo ‘quase lá’.”
● Elementos de Pós: ao longo de todo o processo, enquanto se define
roteiro, pré-produção, etc… Outros elementos também estão sendo
pensados pela Equipe da Direção/Roteirista/Produção : Arte – CGI –
Gráficos; Música; Narradores, Vinhetas, Imagens de Arquivo e outros que
sejam necessários para o programa.
D) Passos da Pós-Produção: Rumo à Master
● Montagem / ‘Editing Script’: neste momento o ‘Shooting Script’ vira
‘Editing Script’ . Ou seja, todo o material gravado/filmado começa a
ganhar voz própria e vemos o que realmente funcionou melhor, o que deve
ser valorizado e o que não rendeu tanto quanto imaginávamos. O ideal é
que o vai-volta com o canal não gere mais do que 03 ou 04 versões. No
entanto, isto não é regra e às vezes esta troca de “notes” pode se estender
mais do que gostaríamos. Por isso, é importante que tal troca seja precisa e
sempre buscando entender/atender às observações do canal ao mesmo
tempo em que os pontos-de-vista diferentes sejam bem defendidos. Vale
reforçar que o ‘Editing Script’ é a transcrição da versão montada. E isto
não é preciosismo, e sim processo de trabalho que facilita a troca de
informações entre todos os envolvidos com precisão. Ou seja, cada nova
montagem é acompanhada do respectivo ‘Editing Script’.
● Pós-Produção: finalmente, as peças do quebra-cabeças começam a se
encaixar. Enquanto a montagem final segue em processo, os outros
elementos também já entram em fase de definição: Música, Narração,
Edição de Som, Efeitos, Arte, Vinheta de Abertura, Bumps, Créditos, Estudo
de Correção de Cor, etc.
● Finalização: aqui o ‘Picture Lock’ já existe. Ou seja, já temos o corte final
aprovadíssimo em que ninguém mais coloca a mão para que o “Picture
Lock” siga para o processo de correção de cor, gravação da locução final,
mixagem, efeitos e qualquer outro elemento que faça parte desta fase.
● Master: pronto, o arquivo segue para o Canal! E junto com ele, o Script
Final 100% transcrito de acordo com tal Corte Final.
Destaco que o processo descrito neste documento não se apresenta como
regra absoluta. Trata-se apenas de um processo de trabalho que pode
ajudar na organização das ideias e do passo a passo para transformar o seu
projeto em um programa audiovisual, indicando os principais momentos e
desafios que vão surgir nesta jornada. Espero que ajude!
Boa Sorte e ‘Keep Writing’…
Carla Ponte.
Carla Ponte Jornalista com mais de 20 anos de experiência em TV, Carla Ponte marca sua
trajetória acreditando no poder de contar histórias. Atualmente, é Produtora Associada na Primo
Filmes onde também atua como Produtora Executiva para Projetos de TV de ficção e não-ficção.
Entre seus trabalhos recentes, está a Supervisão de Produção da Série Infantil “Que Monstro de
Mordeu?”. A Série, criada por Cao Hamburger e Teo Poppovic (50 x 22’ – TV e 50 x 3’ – Web) é
uma coprodução da Primo Filmes e da Caos Produções. Desde 2013, Carla também faz parte da
equipe de avaliadores do NETLABTV, que seleciona projetos destinados a canais da TV por
assinatura entre milhares de inscritos. Ainda no ano passado, foi consultora para o 1° Programa
Globosat de Desenvolvimento de Roteiristas que trouxe para o Brasil o Seminário Story com
Robert McKee e o Laboratório de Roteiros com Marta Kauffman, Dan Halsted e Barry Schkolnick,
além de Master Classes com Marta Kauffman e Anthony Zuiker.
De 2008 a 2012, como Supervisora de Produção e Desenvolvimento para a Discovery Networks
Latin America/US Hispanic, desenvolveu e supervisionou dezenas de produções originais, entre
elas a série “Águias da Cidade”, cuja estreia em Outubro de 2012 colocou o Discovery na #1 em
toda a TV Paga no Brasil e que já está na 3ª Temporada, a série Viver para Contar, cujo episódio
Soterrados foi Prata do Festival de Nova York – 2012; o especial “O Assassinato de Jean Charles”,
indicado ao Emmy International 2011. Sua carreira inclui passagens pela MTV Brasil, Rede Globo
Rede Bandeirantes, TV Cultura, TV1, Discovery Networks, Globosat.
Carla Ponte é formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo - USP.
	
  

More Related Content

Similar to Cemec aula carlaponte_ jun2015

Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...Cultura e Mercado
 
Relatório de Produção em Novas Tecnologias
Relatório de Produção em Novas TecnologiasRelatório de Produção em Novas Tecnologias
Relatório de Produção em Novas TecnologiasVenelouis Polar
 
Oficina de roteiro
Oficina de roteiroOficina de roteiro
Oficina de roteiroSilvia Reis
 
Dicas para Apresentação de trabalho final de curso em Publicidade
Dicas para Apresentação de trabalho final de curso em PublicidadeDicas para Apresentação de trabalho final de curso em Publicidade
Dicas para Apresentação de trabalho final de curso em PublicidadeBreno Brito
 
Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012
Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012 Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012
Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012 Juliana Gaiba
 
11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoes
11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoes11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoes
11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoesFernando César Assuncao,M.D.
 
Guia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentarioGuia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentarioTihee
 
Contando Histórias
Contando HistóriasContando Histórias
Contando HistóriasGradium MS
 
Apresentacao Ladytalks -
Apresentacao Ladytalks - Apresentacao Ladytalks -
Apresentacao Ladytalks - Eluza Pinheiro
 
Principles and best practices of Product Design
Principles and best practices of Product DesignPrinciples and best practices of Product Design
Principles and best practices of Product DesignProduct School
 
Escrevendo Um Documentário
Escrevendo Um DocumentárioEscrevendo Um Documentário
Escrevendo Um DocumentárioTalbert Igor
 
Melhore a sua apresentação PPT
Melhore a sua apresentação PPTMelhore a sua apresentação PPT
Melhore a sua apresentação PPTRicardo Leocádio
 
Como tornar sua apresentacao interessante
Como tornar sua apresentacao interessanteComo tornar sua apresentacao interessante
Como tornar sua apresentacao interessanteMichele Castro
 
Apresentação de Campanha Publicitária
Apresentação de Campanha PublicitáriaApresentação de Campanha Publicitária
Apresentação de Campanha PublicitáriaKeila Schons
 
Product Discovery - 10 dicas de como criar um bom processo
Product Discovery - 10 dicas de como criar um bom processoProduct Discovery - 10 dicas de como criar um bom processo
Product Discovery - 10 dicas de como criar um bom processoAlexandre Spengler
 
Projeto portfólio narrativa transmídia 5º semestre módulo comunicação trans...
Projeto portfólio narrativa transmídia   5º semestre módulo comunicação trans...Projeto portfólio narrativa transmídia   5º semestre módulo comunicação trans...
Projeto portfólio narrativa transmídia 5º semestre módulo comunicação trans...pablonaba
 

Similar to Cemec aula carlaponte_ jun2015 (20)

Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
 
Relatório de Produção em Novas Tecnologias
Relatório de Produção em Novas TecnologiasRelatório de Produção em Novas Tecnologias
Relatório de Produção em Novas Tecnologias
 
Oficina de roteiro
Oficina de roteiroOficina de roteiro
Oficina de roteiro
 
Dicas para Apresentação de trabalho final de curso em Publicidade
Dicas para Apresentação de trabalho final de curso em PublicidadeDicas para Apresentação de trabalho final de curso em Publicidade
Dicas para Apresentação de trabalho final de curso em Publicidade
 
Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012
Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012 Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012
Como não ferrar com a user experience - Campus Party 2012
 
11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoes
11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoes11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoes
11+passos+rapidos+e+eficazes+para+construir+conteudo+de+apresentacoes
 
Guia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentarioGuia de como elaborar um projeto para documentario
Guia de como elaborar um projeto para documentario
 
Escrevendo um documentario
Escrevendo um documentarioEscrevendo um documentario
Escrevendo um documentario
 
Contando Histórias
Contando HistóriasContando Histórias
Contando Histórias
 
Apresentacao Ladytalks -
Apresentacao Ladytalks - Apresentacao Ladytalks -
Apresentacao Ladytalks -
 
Principles and best practices of Product Design
Principles and best practices of Product DesignPrinciples and best practices of Product Design
Principles and best practices of Product Design
 
Design Centrado no Ser Humano
Design Centrado no Ser HumanoDesign Centrado no Ser Humano
Design Centrado no Ser Humano
 
Koneski Escrevendo um documentario
Koneski Escrevendo um documentario Koneski Escrevendo um documentario
Koneski Escrevendo um documentario
 
Escrevendo Um Documentário
Escrevendo Um DocumentárioEscrevendo Um Documentário
Escrevendo Um Documentário
 
Melhore a sua apresentação PPT
Melhore a sua apresentação PPTMelhore a sua apresentação PPT
Melhore a sua apresentação PPT
 
Como tornar sua apresentacao interessante
Como tornar sua apresentacao interessanteComo tornar sua apresentacao interessante
Como tornar sua apresentacao interessante
 
Apresentação de Campanha Publicitária
Apresentação de Campanha PublicitáriaApresentação de Campanha Publicitária
Apresentação de Campanha Publicitária
 
Product Discovery - 10 dicas de como criar um bom processo
Product Discovery - 10 dicas de como criar um bom processoProduct Discovery - 10 dicas de como criar um bom processo
Product Discovery - 10 dicas de como criar um bom processo
 
Youtubers
YoutubersYoutubers
Youtubers
 
Projeto portfólio narrativa transmídia 5º semestre módulo comunicação trans...
Projeto portfólio narrativa transmídia   5º semestre módulo comunicação trans...Projeto portfólio narrativa transmídia   5º semestre módulo comunicação trans...
Projeto portfólio narrativa transmídia 5º semestre módulo comunicação trans...
 

More from Cultura e Mercado

Captação de Recursos com Daniele Torres
Captação de Recursos com Daniele TorresCaptação de Recursos com Daniele Torres
Captação de Recursos com Daniele TorresCultura e Mercado
 
Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...
Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...
Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...Cultura e Mercado
 
Palestra: Gestão Coletiva com Rachel de Souza
Palestra: Gestão Coletiva com Rachel de SouzaPalestra: Gestão Coletiva com Rachel de Souza
Palestra: Gestão Coletiva com Rachel de SouzaCultura e Mercado
 
Mesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata Loyola
Mesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata LoyolaMesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata Loyola
Mesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata LoyolaCultura e Mercado
 
Mesa: A era digital nas artes com Marcelo Salomão
Mesa: A era digital nas artes com Marcelo SalomãoMesa: A era digital nas artes com Marcelo Salomão
Mesa: A era digital nas artes com Marcelo SalomãoCultura e Mercado
 
Mesa: A era digital nas artes com Eliane Costa
Mesa: A era digital nas artes com Eliane CostaMesa: A era digital nas artes com Eliane Costa
Mesa: A era digital nas artes com Eliane CostaCultura e Mercado
 
Mesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo Carrenho
Mesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo CarrenhoMesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo Carrenho
Mesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo CarrenhoCultura e Mercado
 
Mesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane Gomes
Mesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane GomesMesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane Gomes
Mesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane GomesCultura e Mercado
 
Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...
Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...
Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...Cultura e Mercado
 
Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)
Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)
Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)Cultura e Mercado
 
Mesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella Henriques
Mesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella HenriquesMesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella Henriques
Mesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella HenriquesCultura e Mercado
 
Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)
Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)
Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)Cultura e Mercado
 
Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)
Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)
Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)Cultura e Mercado
 
Mesa: Games Físicos e on line com Carlos Estigarrabia
Mesa: Games Físicos e on line com Carlos EstigarrabiaMesa: Games Físicos e on line com Carlos Estigarrabia
Mesa: Games Físicos e on line com Carlos EstigarrabiaCultura e Mercado
 
Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...
Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...
Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...Cultura e Mercado
 
Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...
Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...
Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...Cultura e Mercado
 
Palestra: Biografia x Intimidade com Ricardo Brajterman
Palestra: Biografia x Intimidade com Ricardo BrajtermanPalestra: Biografia x Intimidade com Ricardo Brajterman
Palestra: Biografia x Intimidade com Ricardo BrajtermanCultura e Mercado
 
Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)
Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)
Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)Cultura e Mercado
 
Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...
Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...
Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...Cultura e Mercado
 
PROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 final
PROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 finalPROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 final
PROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 finalCultura e Mercado
 

More from Cultura e Mercado (20)

Captação de Recursos com Daniele Torres
Captação de Recursos com Daniele TorresCaptação de Recursos com Daniele Torres
Captação de Recursos com Daniele Torres
 
Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...
Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...
Mesa: Show business e os novos modelos de negócio com Tahiana D'Egmont (Kicka...
 
Palestra: Gestão Coletiva com Rachel de Souza
Palestra: Gestão Coletiva com Rachel de SouzaPalestra: Gestão Coletiva com Rachel de Souza
Palestra: Gestão Coletiva com Rachel de Souza
 
Mesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata Loyola
Mesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata LoyolaMesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata Loyola
Mesa 3: Distribuição digital - Música por Demanda com Renata Loyola
 
Mesa: A era digital nas artes com Marcelo Salomão
Mesa: A era digital nas artes com Marcelo SalomãoMesa: A era digital nas artes com Marcelo Salomão
Mesa: A era digital nas artes com Marcelo Salomão
 
Mesa: A era digital nas artes com Eliane Costa
Mesa: A era digital nas artes com Eliane CostaMesa: A era digital nas artes com Eliane Costa
Mesa: A era digital nas artes com Eliane Costa
 
Mesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo Carrenho
Mesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo CarrenhoMesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo Carrenho
Mesa: Três desafios digitais da indústria do livro com Carlo Carrenho
 
Mesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane Gomes
Mesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane GomesMesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane Gomes
Mesa: Os desafios do mercado editorial na era digital com Cristiane Gomes
 
Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...
Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...
Palestra Internacional: Estudo da remuneração do Streaming com Dra. Susan Abr...
 
Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)
Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)
Mesa: Cadeia produtiva do audiovisual na nova era com Rosana Alcântara (Ancine)
 
Mesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella Henriques
Mesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella HenriquesMesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella Henriques
Mesa: Audiovisual- Animação: Publicidade infantil com Isabella Henriques
 
Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)
Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)
Mesa: Audiovisual - Animação: Publicidade infantil com Mara Lobão (Panorâmica)
 
Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)
Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)
Mesa: Games Físicos e on line com Tania Lima (UBV&G)
 
Mesa: Games Físicos e on line com Carlos Estigarrabia
Mesa: Games Físicos e on line com Carlos EstigarrabiaMesa: Games Físicos e on line com Carlos Estigarrabia
Mesa: Games Físicos e on line com Carlos Estigarrabia
 
Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...
Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...
Palestra: Games Físicos e on line: os desafios do mercado com Arthur Protasio...
 
Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...
Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...
Palestra: A decisão do STF sobre biografias: aspectos de direito autoral e da...
 
Palestra: Biografia x Intimidade com Ricardo Brajterman
Palestra: Biografia x Intimidade com Ricardo BrajtermanPalestra: Biografia x Intimidade com Ricardo Brajterman
Palestra: Biografia x Intimidade com Ricardo Brajterman
 
Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)
Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)
Palestra: Conceitos de tecnologia digital com Fábio Lima (Sofá digital)
 
Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...
Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...
Palestra: Panorama econômico do entretenimento. Perspectiva do mercado 2015-2...
 
PROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 final
PROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 finalPROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 final
PROAC_Inti Queiroz cemec proac junho 2015 final
 

Recently uploaded

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 

Recently uploaded (20)

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 

Cemec aula carlaponte_ jun2015

  • 1. Desenvolvimento de Séries de Não-Ficção Documentário Docudrama Reality Doc-Reality por Carla Ponte “It's going to take a lot longer than you think, and don't give up. Just keep writing." (John Wells – Executive Producer, “ER” ”The West Wing” and others)
  • 2. Da Ideia ao Produto Audiovisual Contar histórias na TV dentro da realidade de um mercado audiovisual requer escolhas precisas e um detalhado processo de trabalho seja na ficção ou na não-ficção. Sendo que, em ambos os casos, o resultado deve ser um Produto que se encaixe em um canal específico e que, de preferência, dê audência. Nesta aula, vamos tratar do universo dos Documentários, que também abrange Docudrama, Doc-Reality, Reality, e das etapas para que uma Ideia se transforme em um Produto na TV, com qualidade, tanto sob o ponto de vista de conteúdo quanto estético e técnico. Passo a Passo Transformar uma Ideia em um Projeto para que este tenha a chance de chegar a um Canal e, posteriormente, se tornar um Produto de TV pressupõe alguns passos essenciais. É claro que cada ideia/projeto tem suas particularidades e tais passos podem/devem ganhar variações, mas em linhas gerais o processo percorre o seguinte trajeto: ● A Escolha do Tema e como a História será contada ● Por que estaria no Canal A e não no Canal B? ● Pesquisa / Inclusive de Personagens ● Tratamento ● Pesquisa segue aprofundada + Escolha de Personagens ● ‘Outline’ ● Pesquisa / Escolha de Personagens ● ‘Shooting Script’ ou Escaleta ( no caso de Reality e/ou Doc-Reality ) ● Pré-Produção ● Produção / ‘Shooting’ ● Montagem / ‘Editing Script’ ● Pós-Produção ● Master Mas antes de darmos os primeiros passos no desenvolvimento, uma observação muito importante: encontre uma Produtora para se associar. Chegar a qualquer Canal sem um parceiro produtor é missão para ‘showrunners’ e, com certeza, se você está lendo este documento, você ainda não está nesta fase na sua carreira. Agora sim, vamos ao desenvolvimento.
  • 3. A) Primeiros Passos: Rumo ao Canal ● A Escolha do Tema e como a História será contada ● Por que estaria no Canal A e não no Canal B ? ● Pesquisa / Inclusive de Personagens ● Tratamento Estes Passos são a lição de casa básica para qualquer professional que busca emplacar um Programa na TV. Ao escolher o Tema é fundamental estudar como tal Tema pode ser abordado, ou seja, como a história será contada. Por exemplo, a escolha de um assunto relevante pode parecer, de cara, uma decisão acertada. No entanto, o óbvio pode incorrer num grave risco. Col Spector (*) - premiado Diretor de Documentário da BBC e Channel 4 - ressalta que “assuntos relevantes geralmente são abordados com frequência e por diferentes setores. Isto significa que talvez já tenham sido exaustivamente expostos sem deixar brechas para novos enfoques”. Além disso, Spector reforça a importância de levantar uma questão ou ter um foco claro que tenha a força de guiar a narrativa. (*) Obras de Col Spector: “Just Enough Distance” “The Lost Supper” "The Real Alan Clark” “Trouble At The House” A partir do momento em que este primeiríssimo passo é dado - A Escolha do Tema e como a História será contada, o segundo passo - Por que estaria no Canal A e não no Canal B? - fica mais claro. Muitas vezes, um Tema inicialmente pensado para um determinado canal pode ganhar espaço em outro por conta de como você decidiu contar tal história. Uma vez, Tema-História-Foco-Canal engatilhados, o terceiro passo - Pesquisa / Inclusive de Personagens - flui com naturalidade porque a pesquisa vai seguir com mais assertividade. Afinal, você já consegue visualizar bem o caminho que quer percorrer. Atenção: este não é um processo estanque e engessador, tudo pode mudar ao longo do trajeto. Mas não esqueça de fazer o exercício acima para garantir que seus passos serão dados com firmeza e consistência. Pronto. Você já tem todos os elementos para escrever um Tratamento e levá-lo a um Canal. O Tratamento não precisa ser extenso. Lembre-se: executivos de canais têm tempo restrito. Em duas páginas você precisa ser capaz de mostrar o Objetivo do Programa, a História que será contada e Como tal história será contada. E é claro estar sempre à disposição de comentários e sugestões que possam adequar o programa ao Canal para que de fato se transfrome em um produto audiovisual para aquele público.
  • 4. A partir deste momento, com o Tratamento no Canal, podemos indicar algumas possibilidades. Entre elas, as três mais prováveis: a) O Canal pode aprovar como está: vc acertou em cheio! b) O Canal pode pedir ajustes e/ou adequacões. c) O Canal pode retornar com um “muito obrigado, mas não é o projeto que procuramos no momento”. Vamos começar pela Alternativa c): Não desanime e procure entender o que não se encaixa e, se houver críticas, tome nota, repense e trabalhe. Sendo que, você pode levar o Tratamento para outro Canal que, diante das observações, venha a ter mais afinidade com o seu Projeto. Alternativa b) : Ótimo! O canal se interessou pelo projeto, mas gostaria de mudanças. Nesta situação, o Canal vai poder experimentar duas características importantes sobre o seu trabalho: a capacidade de absorver críticas e ser flexivel quanto ao seu Projeto ( sim, ele ainda é seu ) e a sua agilidade em entender e responder às demandas do Canal. Uma vez encaminhado o novo Tratamento e com uma resposta positiva, o Projeto não é mais seu: ele é um produto e que deve servir ao Canal e ao público do Canal. Será um trabalho a quatro mãos cujo foco é deixar o Produto cada vez melhor! Alternativa c): Como disse, você acertou em cheio! Agora é seguir o rumo estabelecido, tendo em mente os passos do desenvolvimento. Mas não se ilude: tem chão! B) Passos Seguintes: Rumo ao ‘Shooting Script’/Escaleta ● Pesquisa segue aprofundada + Escolha de Personagens ● ‘Outline’ ● Pesquisa / Escolha de Personagens ● ‘Shooting Script’ ou Escaleta ( no caso de Reality e/ou Doc-Reality ) Tratamento aprovado. A partir de agora o seu Projeto começa a ganhar a forma de um Produto Audiovisual. Junto com o Canal ( e/ou coprodutor ), você vai dar os próximos passos para chegar à fase de produção com tudo afinado. A Pesquisa passa a ter um aprofundamento maior porque o foco está mais claro. Conforme indicado no início desta nossa conversa, foco não quer dizer engessamento. Durante a pesquisa, o leque de opções pode se abrir e é essencial estar atento a estas possibilidades e dividí-las com o Canal, reforçando a importância de ajustar rumos pré-estabelecidos.
  • 5. Esta pesquisa envolve não só o estudo do Tema em si, mas também os personagens que vão permear a história a ser contada. Tais personagens, alguns previamente contactados ainda na fase de Tratamento, vão trazer novas perspectivas e devem nos levar a outros personagens. Neste processo, será possível enxergar melhor os espaços de cada personagem, avaliar quem é de fato essencial, quem agrega mais, quem agrega menos. Observação: A Pesquisa de personagens tem características específicas de acordo com o formato sobre o qual estamos falando. Seguem alguns pontos básicos. (** abaixo, alugmas referências ) Documentário: estamos falando de entrevistas “on camera”. É importante que os personagens falem bem e se sintam à vontade. É possível tabalhar isto na pré- entrevista e na direção, mas tudo tem limite. Se o personagem é muito travado e/ou não consegue se expressar dificilmente você conseguirá um bom resultado. Talvez seja melhor buscar alternativas. Docudrama: neste caso, estamos falando de pessoas que vão contar suas histórias de maneira que tal “contação” deve ser o elemento principal da narrativa. Por mais incrível que seja a história, se os personagens que a viveram não tiverem a capacidade de expor os fatos, suas sensações e seus sentimentos de maneira clara – envolvente – cativante, nao vai funcionar. E isto é perfeitamente detectátvel nas entrevistas prévias por telefone, skype ou num primeiro contato pessoalmente. Doc-Reality: além de tudo o que está descrito acima, estes personagens têm que ser carismáticos. Lembre-se, nestes casos, o objetivo é que o telespectador passe a seguir este/s personagem/ens. Reality: neste caso, carisma e total intimidade com a câmera são os itens principais. Estamos falando de personagens que terão suas vidas expostas (mesmo que sob controle) de maneira muito intensa. (**) Exemplos de programas em que se pode observar as características específicas que buscamos nos personagens conforme o formato: • Documentário: “O Índice da Maldade” – Discovery Channel; “São Paulo sob Ataque” - Discovery Channel; • Docudrama: Episódios da Série “Viver para Contar” – Discovery Channel; “I Shouldn’t be Alive” – Discovery Channel; “Locked Abroad” – Nat Geo; • Doc-Reality: “Bear Grylls” – Discovery Channel; “Mundo Selvagem” de Richard Rassmussen – Nat Geo; “Border Wars” – Nat Geo; “Águias da Cidade” – Discovery Channel ; “Desafio em Dose Dupla” – Discovery Channel ; • Reality: “Super Nanny” – H&H; “Cake Boss” – H&H ; “Irmãos a Obra” – H&H; “Acumuladores” – H&H; “Santa Ajuda” - GNT; “The World Strictest Parents” – H&H; “Infiltrados” – THC; Com Tratamento e Pesquisa aprofundada, você já tem como trabalhar o ‘Outline’: é hora de começar a pensar no Programa Bloco a Bloco. Mas lembre-se que esta primeira estrutura proposta, com certeza, sofrerá uma série de mudanças até você chegar ao ‘Shooting Script’ e depois ao ‘Editing Script’. E você deve estar preparado/a para seguir neste processo de constante aperfeiçoamento com prazer. Como disse John Wells: “It's going to take a lot longer than you think, and don't give up. Just keep writing.". Por isso, ao invés de sofrer, curta o processo.
  • 6. O ‘Outline’, obviamente, já vai indicar os elementos e personagens que você considera mais relevantes e mais fortes para a história a ser contada. No entanto, é exatamente ao visualizar a estrutura proposta que você deve questionar se este é mesmo o melhor caminho. Ou seja, o ‘Outline’ deve servir como um momento de reflexão diante de tudo o que você tem em mãos. Momento em que o próprio Canal e a Produtora com quem você está produzindo, vão poder também dar um retorno sobre a estrutura pensada. É um ponto de partida rumo ao ‘Shooting Script’ ou Escaleta, em que você e todos os envolvidos na execução deste Programa de TV ( lembre-se, não é mais o seu projeto e sim um produto ) devem aprofundar ainda mais a seleção de informação e de personagens para definir o que e quem de fato agregam para a história. Ou seja, entre o ‘Outline’ e o ‘Shooting Script’ ou ‘Escaleta”, é essencial aprofundar ainda mais a pesquisa, para que você chegue ao Roteiro de Gravação com o máximo de precisão. Afinal, cada minuto é muito caro e escolhas equivocadas podem comprometer o orçamento. Mas atenção, precisão não quer dizer certeza absoluta: estamos falando de não-ficção e, neste caso, flexibilidade é uma característica que percorre todas as fases do processo. Com o ‘Outline’ aprovado, já incluindo todas as anotações e modificações necessárias, é hora de encarar o ‘Shooting Script’ (roteiro de gravação) ou Escaleta (no caso de reality e/ou docureality). Em geral, os programas de uma hora de grade têm cerca de 43 – 45 minutos de arte divididos em Teaser + 06 Blocos. Sendo que, muitas vezes os canais pedem que o 1º Bloco tenha pelo menos 10minutos e o 2ª Bloco, em média, 08minutos por conta da estratégia de prender a audiência. Note que estes dois primeiros blocos somam quase metade da duração do programa. Já os programas que ocupam a grade de meia-hora, em geral nos de canais de variedades ( H&H GNT Fox Life, etc ) pedem cerca de 22 – 24 minutos de arte divididos em 03 Blocos. Mas estas são apenas indicações genéricas. Cada canal tem as especificidades de grade que serão passadas e devem ser seguidas. O ‘Shooting Script’ e/ou Escaleta são o guia para a gravação/filmagem e, é claro, devem refletir as condições orçamentárias e o cronograma. Tudo precisa andar junto e alinhado. Diante de necessidade de mudança, as várias partes precisam se falar ( roteirista – diretor – produtor – canal ) para adequar possíveis ajustes. Quanto melhor executado o passo a passo acima, menor a chance de ajustes radicais. O ‘Shooting Script’ já deve indicar o que se prentende gravar/filmar em cada uma das locações e o que se pretende tirar de cada um dos personagens a serem entrevistados, inclusive, com aspas do que já disseram nas entrevistas por telefone e/ou skype feitas durante o desenvolvimento. Aliás, este é um ponto importante para abrirmos um “parênteses”: as entrevistas feitas durante a fase de pesquisa precisam ser bastante profundas para avaliar o tipo de informação a ser trazida à tona e o carisma do personagem, mas sem eliminar a surpresa a ser alcançada no momento da entrevista valendo. Tal “parênteses” vale para todos os fomatos de não-ficção. O processo de pesquisa não pode “matar” a espontaneidade do personagem escolhido.
  • 7. A Escaleta, comum em projetos de Reality e Doc-Reality, em geral, traz uma descrição dos personagens com o que eles têm de mais relevante a oferecer e as situações que se prentende gravar. Sendo que, é muito importante indicar um número muito maior de situações possíveis/provocadas do que o que de fato será gravado. Como estamos falando de Reality e Doc-Reality, tais situações podem ou não ocorrer e muitas outras, não programadas, podem surgir. Reality e Doc- Reality são formatos, usualmente chamados de “non-scripted”… Mas isto de fato não existe. Todo e qualquer formato de TV precisa ter um guideline para garantir que ao final do cronograma teremos algo na mão: a produção não fica ao bel prazer do acaso. Nunca! Bem, a não ser que estejamos falando de um projeto pessoal/autoral sem compromisso de entrega e data-ar com um canal. A Partir do Desenvolvimento… A partir dos passos seguintes, considera-se que o desenvolvimento em si está encerrado. Afinal, o Programa já está em pré-produção e de prefência em voo de cruzeiro. Claro que imprevistos e mudanças vão acontecer e o Plano A poderá sofrer ajustes. Isto é absolutamente normal. Por isso, a partir dos próximos passos, teremos apenas uma breve descrição dos itens que compõem cada um dos Passos das Fases de Pré-Produção Produção Pós-Produção Master. C) Passos da Produção: Rumo à Gravação/Filmagem ● Pré – Produção: é o momento em que tudo é preparado e alinhado para as gravações/filmagens, sendo que, cada formato e cada projeto tem suas especificidades. Mas, em geral, locação e personagens são elementos presentes sempre. No caso de Documentários com reencenações, há ainda casting, figurino, locações específicas e diretor de cena/dramaturgia e às vezes direção de arte – principalmente, nas reconstituições que envolvem épocas específicas. No caso de Docudramas, estes itens ganham um peso ainda maior porque a quantidade de reencenações será muito maior. Em relação ao casting e locações para reencenações em formatos documentais a semelhança entre personagens reais e atores é algo a ser muito considerado para que as passagens fluam sem quebras: afinal, o telespectador estará assistindo ao personagem contando sua história e/ou um fato do qual participou e na sequência veremos a reencenação daquele momento… Ou seja, é importante que haja similaridade. O mesmo em relação às locações: é preciso que sejam verossímeis em relação aos locais onde o fato ocorreu.
  • 8. ● Gravação/Filmagem: quando saberemos se todo o trabalho anterior foi bem dimensionado, pesquisado, elaborado, planejado. O momento em que o Diretor também estará atento às surpresas positivas que podem surgir a qualquer momento e agregar novos elementos ao Documentário, seja no formato que for. Por mais que tenhamos calculado cada passo, a gravação sempre tem o frescor do factual e isso é essencial. Vale destacar mais uma orientação de Col Spector – o premiado Diretor de Documentário da BBC e Channel 4 – já citado neste documento. “Ao prever dramatização em formatos de documentário há que se prever orçamento de dramaturgia e não algo ‘quase lá’.” ● Elementos de Pós: ao longo de todo o processo, enquanto se define roteiro, pré-produção, etc… Outros elementos também estão sendo pensados pela Equipe da Direção/Roteirista/Produção : Arte – CGI – Gráficos; Música; Narradores, Vinhetas, Imagens de Arquivo e outros que sejam necessários para o programa. D) Passos da Pós-Produção: Rumo à Master ● Montagem / ‘Editing Script’: neste momento o ‘Shooting Script’ vira ‘Editing Script’ . Ou seja, todo o material gravado/filmado começa a ganhar voz própria e vemos o que realmente funcionou melhor, o que deve ser valorizado e o que não rendeu tanto quanto imaginávamos. O ideal é que o vai-volta com o canal não gere mais do que 03 ou 04 versões. No entanto, isto não é regra e às vezes esta troca de “notes” pode se estender mais do que gostaríamos. Por isso, é importante que tal troca seja precisa e sempre buscando entender/atender às observações do canal ao mesmo tempo em que os pontos-de-vista diferentes sejam bem defendidos. Vale reforçar que o ‘Editing Script’ é a transcrição da versão montada. E isto não é preciosismo, e sim processo de trabalho que facilita a troca de informações entre todos os envolvidos com precisão. Ou seja, cada nova montagem é acompanhada do respectivo ‘Editing Script’. ● Pós-Produção: finalmente, as peças do quebra-cabeças começam a se encaixar. Enquanto a montagem final segue em processo, os outros elementos também já entram em fase de definição: Música, Narração, Edição de Som, Efeitos, Arte, Vinheta de Abertura, Bumps, Créditos, Estudo de Correção de Cor, etc.
  • 9. ● Finalização: aqui o ‘Picture Lock’ já existe. Ou seja, já temos o corte final aprovadíssimo em que ninguém mais coloca a mão para que o “Picture Lock” siga para o processo de correção de cor, gravação da locução final, mixagem, efeitos e qualquer outro elemento que faça parte desta fase. ● Master: pronto, o arquivo segue para o Canal! E junto com ele, o Script Final 100% transcrito de acordo com tal Corte Final. Destaco que o processo descrito neste documento não se apresenta como regra absoluta. Trata-se apenas de um processo de trabalho que pode ajudar na organização das ideias e do passo a passo para transformar o seu projeto em um programa audiovisual, indicando os principais momentos e desafios que vão surgir nesta jornada. Espero que ajude! Boa Sorte e ‘Keep Writing’… Carla Ponte. Carla Ponte Jornalista com mais de 20 anos de experiência em TV, Carla Ponte marca sua trajetória acreditando no poder de contar histórias. Atualmente, é Produtora Associada na Primo Filmes onde também atua como Produtora Executiva para Projetos de TV de ficção e não-ficção. Entre seus trabalhos recentes, está a Supervisão de Produção da Série Infantil “Que Monstro de Mordeu?”. A Série, criada por Cao Hamburger e Teo Poppovic (50 x 22’ – TV e 50 x 3’ – Web) é uma coprodução da Primo Filmes e da Caos Produções. Desde 2013, Carla também faz parte da equipe de avaliadores do NETLABTV, que seleciona projetos destinados a canais da TV por assinatura entre milhares de inscritos. Ainda no ano passado, foi consultora para o 1° Programa Globosat de Desenvolvimento de Roteiristas que trouxe para o Brasil o Seminário Story com Robert McKee e o Laboratório de Roteiros com Marta Kauffman, Dan Halsted e Barry Schkolnick, além de Master Classes com Marta Kauffman e Anthony Zuiker. De 2008 a 2012, como Supervisora de Produção e Desenvolvimento para a Discovery Networks Latin America/US Hispanic, desenvolveu e supervisionou dezenas de produções originais, entre elas a série “Águias da Cidade”, cuja estreia em Outubro de 2012 colocou o Discovery na #1 em toda a TV Paga no Brasil e que já está na 3ª Temporada, a série Viver para Contar, cujo episódio Soterrados foi Prata do Festival de Nova York – 2012; o especial “O Assassinato de Jean Charles”, indicado ao Emmy International 2011. Sua carreira inclui passagens pela MTV Brasil, Rede Globo Rede Bandeirantes, TV Cultura, TV1, Discovery Networks, Globosat. Carla Ponte é formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo - USP.