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“Avaliação e Comunicação de Riscos”
                            Dilma Scala Gelli
               Pesquisadora Científica nível 6
                        dilgelli@terra.com.br
Risco?

Função da probabilidade (possibilidade)
    de um efeito adverso à saúde do
    consumidor e a magnitude deste
  efeito, em consequência da presença
        de um perigo no alimento
Processo de Análise de Riscos
   Início da estruturação no final dos anos 90, ainda
    em “refinamento” para ser operacionalizado.
    Existem modelos estruturais diferentes.
   Característica: Estabelecer estratégias para
    controle do risco.
   Foco: Cadeia de produção e consumo; Doença do
    consumidor; Saúde pública.
   Avaliação/confirmação da sua efetividade:
    Redução da incidência de Doenças Transmissíveis
    por Alimentos; cumprimento de Objetivo de
    Segurança de Alimentos.
Como são desenvolvidos?
   A gestão de Riscos tem a “missão” de identificar,
    conhecer, reconhecer, levantar e caracterizar
    problemas relacionados com a saúde pública e do
    consumidor e buscar as melhores soluções
    (tomada de decisão de controle). Também de
    estabelecer ALOP ou OSA. Deve cumprir essas
    tarefas em conjunto com os envolvidos e
    interessados (Comunicação).
   Se necessário, solicita a Avaliação de Riscos, que
    também utiliza a Comunicação para a busca de
    evidência técnica e científica, para troca de
    informações e obtenção de dados, assim como a
    interpretação dos mesmos.
Tomada de decisão de controle
                                   Nível de risco (NR)


           Avaliação                               Decisão?
            Gestão                          NR< PR: nenhuma ação
         Comunicação                        NR = PR: nenhuma ação
          (de riscos)                      NR > PR: Necessidade de
                                           ação de redução do risco



                    Política de Nível de Risco (PR): ALOP
                                      ou
                          Objetivo de saúde pública

ALOP: Appropriate Level of Protection
(nível apropriado de proteção)                 OSA
OSA: Objetivo de Segurança de Alimentos
Onde se aplica a tomada de decisão para
        o controle dos riscos?
Gestão da       Característica   Foco                  Avaliação/
segurança de    da gestão                              confirmação
alimentos


Boas Práticas   Corretiva        Produto               Análise do
                                 final/contaminantes   produto final
(anos 60)                        e contaminação
                                                       (conformidade
                                                       com o PIQ)


APPCC           Preventiva       Processo/perigos      Garantia do
(anos 90)                                              controle do
                                                       processo
Controle da Segurança & Gestão da
            Segurança de Alimentos
   Controle da Segurança
   (Gestão de Riscos):
   – nível amplo, genérico                Política
                                                     Nível
   – guias básicos da política de
                                                     governamental
   segurança
   – padrões específicos,                Padrões
   critérios



                                    Gestão específica de
                                                           Nível
                                     perigos (APPCC)       operacional
Controle do perigo
(Gestão da                   Gestão genérica de
Segurança):
Local, específica para          perigos (BP)
o nível do elo da
cadeia de suprimento
Sistemas de segurança de alimentos (FAO)
       Tradicional                   Moderno



-Visão reativa-            - Visãopreventiva
Responsabilidade maior     -Responsabilidade
com o governo              compartilhada
-- Análise de riscos não   - Envolve toda a cadeia
estruturada                de produção
-Base na inspeção e        -Base na ciência
análise do produto         -Uso de análise de risco
                           estruturada
                           -Estabelece prioridades
                           - Controle integrado
Nível de redução do        - Base no controle do
risco: quase nunca         processo
satisfatório


                           Implementação do Nível
                             de redução do risco
Avaliação de riscos

   Processo de coleta e considerações,
    de base científica, dos efeitos
    adversos, conhecidos ou potenciais,
    resultantes da exposição aos perigos
    presentes nos alimentos.



                             Codex, OMS/FAO
Avaliação de Riscos
 Processo funcionalmente distinto da gestão
  de riscos
 Busca de dados científicos para a garantia
  da segurança dos alimentos por:
    identificar, selecionar e interpretar os
     dados científicos existentes (meta análise)
    identificar quais dados inexistem ou são
     incertos e que devem ser desenvolvidos
     para a solução do problema ou da questão
     levantada pela gestão de riscos
Avaliação de riscos
   Componente do processo, de base
    científica, que consiste no cumprimento
    das seguintes etapas:
      identificação do perigo,
      caracterização do perigo,
      avaliação da exposição e
      caracterização do risco.

                                        Codex

NOTA: com exceção da Caracterização do Risco, as demais
 etapas podem ser desenvolvidas de forma independente!
Identificação do perigo

   Caracterização de efeitos
    adversos, conhecidos ou
    potenciais, associados a um
    determinado agente
    devidamente especificado


                          Codex
Identificação do Perigo
   Identificar o perigo para a avaliação de
    risco compreende:



       Estabelecer porque o agente é
        reconhecido como perigo.
Identificação do perigo
O problema existe?        Os dados e evidências
  relacionam o alimento e o agente com doença
  humana?
Qual a extensão do problema?                Investigação
  epidemiológica
Detalhes do problema?              Investigação
científica, estudos clínicos


               Interessa: Postulados de Evans
Caracterização do Perigo

   Avaliação qualitativa ou
    quantitativa do efeito adverso
    relacionado aos agentes
    biológicos, químicos e físicos
    presentes nos alimentos.



             Codex
Caracterização do perigo
Severidade da doença?        Agente:
 parâmetros e características do agente e
 da doença
                              Alimento:
 fatores relacionados com o agente e o
 alimento

Quanto tempo permanece?
 Hospedeiro: fatores de sensibilidade e
 resistência, hábitos, perfil de consumo...
Avaliação da Exposição
 Ingestão possível do agente, em
  termos qualitativos ou
  quantitativos.
 Inclui a análise do
  comportamento do perigo em
  cada etapa de cada elo da cadeia
  de produção do alimento.


                        Codex
Avaliação da Exposição

 Níveis do perigo em cada etapa de
  cada elo da cadeia produtiva, até o
  consumo
 Possível construção de CENÁRIOS,
  quando os dados ainda não estão
  disponíveis, são incertos ou
  demonstrem variabilidade elevada que
  não é característica do dado científico.
Cenários
 Ordenamento das etapas possíveis de
  serem aplicadas e que afetam a
  segurança do produto e os dados
  quantitativos destas etapas.
 A inclusão dos valores de probabilidades
  e da possibilidade de maior severidade
  do perigo, podem estar incluídas nos
  cenários.
                                  Codex
Ex. de Cenário - Salmonella em ovos
% de ovos      Número de       % de ovos crus
Contaminados   células/ml de   consumidos
               gema
                     < 10             1
     0,01              10            10
                       102           50

                     < 10             1
      0,1              10            10
                       102           30

                     < 10             1
      1,0              10            10
                       102           20
Avaliação da exposição
 Dados, preferencialmente quantitativos,
  que permitem caracterizar a
  concentração do perigo no produto final
  (a partir da análise e estudo de cada elo
  produtivo. Quando necessário, por
  aplicação de cenários e do uso da
  microbiologia preditiva).
 Concentração presente na porção
  ingerida, estimada ou real
Equação conceitual (ICMSF)
       H0 - ΣR + ΣI ≤ CD ou OSA

   Nível inicial                                        Nível no
ex: matéria prima       Aumento, idem
                                                      momento de
                                                        consumo
                Redução                               Pode ser PIQ
         Ex. em todos os elos da   Nível na etapa    (Q,F) ou ALOP
                 cadeia            de distribuição      (Q,F,B)
                                    Pode ser PIQ

Σ = somatória
CD: Critério de Desempenho
OSA: Objetivo de Segurança de Alimento
- ΣR + Σ I = Critério de Processo
Caracterização do Risco
 Integração dos dados da identificação e
  caracterização do perigo e da avaliação
  da exposição para indicar a probabilidade
  da ocorrência da doença entre os
  consumidores e no total da população ou
  sub população.
 Deve indicar as incertezas da avaliação
Caracterização do Risco
Importante:
 Existem modelos matemáticos-estatísticos
  para a microbiologia preditiva e para a
  caracterização do risco
 Microbiologia preditiva: Gompertz, Baranyi
  (exemplos, mais usados)
 Caracterização do risco: Monte Carlo
  (exemplo, mais usado)
Observações sobre Caracterização de
riscos e os dados das etapas anteriores
   As etapas anteriores (Identificação,
    Caracterização e Exposição) são
    incorporadas nos modelos matemáticos
    para a Caracterização do Risco:
       As evidências são processadas para gerar
        afirmações sobre a probabilidade de cada
        evento, que são combinadas para determinar
        um evento adverso.
       Onde existe um dado contínuo sobre a
        severidade do evento adverso, a
        variabilidade da probabilidade desse evento
        deve ser explicitamente reconhecida.
Dinâmica da Avaliação de Riscos
 Critérios de trabalho estabelecidos pela
  gestão de Riscos e estabelecidas quando
  do comissionamento dos avaliadores
 Compreensão do perfil do risco
 Entendimento do objeto, do objetivo da
  avaliação e das questões formuladas pela
  gestão
 Delineamento e programação das
  atividades de cada avaliador
Tipos de Avaliação de Riscos
   Do campo à mesa (agente e alimento
    específico). Ex. S.Enteritidis em ovos
   Gradação do risco em diferentes
    alimentos, para um determinado
    agente. Ex. L.monocytogenes em
    alimentos prontos para o consumo
   Vias de contaminação e de exposição
    do alimento aos agentes. Ex. BSE em
    carne bovina e derivados
   Outros
Pontos importantes das
                atividades
   Meta análise dos dados disponíveis:
       A revisão sistemática (sinônimos: systematic
        overview; overview; qualitative review) é uma
        revisão planejada para responder a uma
        pergunta específica e que utiliza métodos
        explícitos e sistemáticos para identificar,
        selecionar e avaliar criticamente os estudos e
        para coletar e analisar os dados destes estudos
        incluídos na revisão.
       Os métodos estatísticos (meta-análise) em
        geral são usados para análise e síntese dos
        resultados dos estudos incluídos.
Perfil do risco?


   Descrição do problema de
    segurança do alimento e do
    contexto a ele associado.


                                       Codex
NOTA: O Perfil é elaborado pela gestão, juntamente
      com os envolvidos e os interessados
O Perfil do Risco...
 Favorece a tomada de decisão sobre o
  controle do perigo ou indica a
  necessidade de desenvolver a Avaliação
  de Risco.
 Representa o estado atual de
  conhecimento sobre o problema entre os
  envolvidos e interessados, podendo
  indicar várias opções de controle dentro
  do contexto da política de segurança que
  influenciam as ações de controle
  possíveis de serem aplicadas.
Tópicos da elaboração do Perfil de
     Risco, segundo o Codex
1. Associação perigo/alimento sob
  consideração (descrição do perigo e de sua
  ocorrência na cadeia e do alimento)
2. Descrição do problema de saúde
  relacionado (características do agente, da
  doença, dos dados epidemiológicos e seus
  impactos econômicos)
3. Produção, processamento, distribuição e
  consumo do alimento (controles aplicados
  ou aplicáveis do campo à mesa)
Tópicos da elaboração do Perfil de
      Risco – proposta Codex
4. Outros elementos pertinentes (como
  comércio internacional e percepção do risco
  pela população)
5. Necessidade da Avaliação de Riscos e
  questões a serem respondidas (formulação,
  especificidade e clareza das mesmas)
6. Informação disponível e identificação das
  lacunas de conhecimento (pesquisas e
  levantamentos necessários a serem
  desenvolvidos – lacunas do conhecimento e
  a pertinência da Avaliação de Riscos)
IMPORTANTE!
  Se o Perfil do Risco tiver dados
  suficientes para uma tomada de
decisão de controle, a AVALIAÇÃO DE
     RISCOS , NO GERAL, NÃO É
            NECESSÁRIA!
Comunicação do Risco
   Processo de troca interativa de
    informações e opiniões durante o
    processo de análise de riscos, a respeito
    do risco, dos fatores relacionados com os
    riscos, e da percepção do risco entre
    gestores e avaliadores de risco,
    consumidores, indústrias, produtores
    primários, comunidade acadêmica e
    científica e outras partes envolvidas e
    interessadas, incluindo:
      explicações e justificativas dos dados
      e resultados da avaliação de risco e das
       decisões dos gestores de riscos.

                            Codex, OMS/FAO
Comunicação de Riscos
 Fornecimento e troca de informações
  significativas e relevantes sobre e
  durante o processo de análise de riscos
 Busca a compreensão das diferenças
  entre as partes (gestores, avaliadores,
  envolvidos e interessados)
 Objetiva a promoção de consenso e
  suporte das decisões de controle pelos
  gestores de riscos
Comunicação de Riscos
Promoção da divulgação e da
compreensão do tema específico,
objeto do processo de análise de
riscos, por todos os participantes
(gestores, avaliadores, envolvidos e
interessados)
Envolvidos e Interessados

   Qualquer pessoa, grupo ou
    organização que pode afetar,
    ser afetado ou se considerar
    afetado pelo risco ou por
    atividades da gestão de
    riscos.


                        Codex, OMS/FAO
Comunicação de Riscos permite...
A troca de informações sobre
conhecimentos,
     atitudes,
     valores,
     práticas de controle
     percepções sobre o risco
das partes envolvidas e interessadas a
respeito dos riscos associados com os
alimentos e dos tópicos relacionados com os
riscos
Quem participa da Comunicação de Riscos
   Organismos internacionais
   Governos – os Ministérios
    relacionados
   Indústria e outros setores
    produtivos e de serviço de alimentos
   Consumidores e órgãos de proteção
    do consumidor
   Universidades e Institutos de
    Pesquisa
   Meios de Comunicação – mídia
   Outros
Comunicação de riscos



Tem que promover uma sólida
base para o entendimento das
propostas ou para a
implementação das decisões da
gestão;
Comunicação de Riscos


Deve esclarecer de forma
consistente e transparente sobre a
forma como se chegou à decisão
para a implementação da gestão de
risco;
Comunicação de Riscos


Tem que contribuir para o
desenvolvimento e liberação de
informações efetivas e de programas
de educação, quando os mesmos
forem selecionados como uma opção
da gestão de risco
Comunicação de Riscos também...
    Favorece a confiança e credibilidade
     pública no suprimento de alimentos
    Fortalece a relação de trabalho e
     de respeito mútuo entre todos os
     participantes
    Promove o envolvimento apropriado de
     todas as partes interessadas no
     processo de comunicação de riscos
“O problema não é que eles não
 enxergam uma solução, o problema
     é que eles não enxergam o
     problema” (Charles F. Kettering)
Para visualizar o problema com clareza e garantir a melhor
                     opção de controle:
   AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCOS!
Perguntas?
     Obrigada!
Feliz Natal a todos!

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Avaliação e Comunicação de Riscos Alimentares

  • 1. “Avaliação e Comunicação de Riscos” Dilma Scala Gelli Pesquisadora Científica nível 6 dilgelli@terra.com.br
  • 2. Risco? Função da probabilidade (possibilidade) de um efeito adverso à saúde do consumidor e a magnitude deste efeito, em consequência da presença de um perigo no alimento
  • 3. Processo de Análise de Riscos  Início da estruturação no final dos anos 90, ainda em “refinamento” para ser operacionalizado. Existem modelos estruturais diferentes.  Característica: Estabelecer estratégias para controle do risco.  Foco: Cadeia de produção e consumo; Doença do consumidor; Saúde pública.  Avaliação/confirmação da sua efetividade: Redução da incidência de Doenças Transmissíveis por Alimentos; cumprimento de Objetivo de Segurança de Alimentos.
  • 4. Como são desenvolvidos?  A gestão de Riscos tem a “missão” de identificar, conhecer, reconhecer, levantar e caracterizar problemas relacionados com a saúde pública e do consumidor e buscar as melhores soluções (tomada de decisão de controle). Também de estabelecer ALOP ou OSA. Deve cumprir essas tarefas em conjunto com os envolvidos e interessados (Comunicação).  Se necessário, solicita a Avaliação de Riscos, que também utiliza a Comunicação para a busca de evidência técnica e científica, para troca de informações e obtenção de dados, assim como a interpretação dos mesmos.
  • 5. Tomada de decisão de controle Nível de risco (NR) Avaliação Decisão? Gestão NR< PR: nenhuma ação Comunicação NR = PR: nenhuma ação (de riscos) NR > PR: Necessidade de ação de redução do risco Política de Nível de Risco (PR): ALOP ou Objetivo de saúde pública ALOP: Appropriate Level of Protection (nível apropriado de proteção) OSA OSA: Objetivo de Segurança de Alimentos
  • 6. Onde se aplica a tomada de decisão para o controle dos riscos? Gestão da Característica Foco Avaliação/ segurança de da gestão confirmação alimentos Boas Práticas Corretiva Produto Análise do final/contaminantes produto final (anos 60) e contaminação (conformidade com o PIQ) APPCC Preventiva Processo/perigos Garantia do (anos 90) controle do processo
  • 7. Controle da Segurança & Gestão da Segurança de Alimentos Controle da Segurança (Gestão de Riscos): – nível amplo, genérico Política Nível – guias básicos da política de governamental segurança – padrões específicos, Padrões critérios Gestão específica de Nível perigos (APPCC) operacional Controle do perigo (Gestão da Gestão genérica de Segurança): Local, específica para perigos (BP) o nível do elo da cadeia de suprimento
  • 8. Sistemas de segurança de alimentos (FAO) Tradicional Moderno -Visão reativa- - Visãopreventiva Responsabilidade maior -Responsabilidade com o governo compartilhada -- Análise de riscos não - Envolve toda a cadeia estruturada de produção -Base na inspeção e -Base na ciência análise do produto -Uso de análise de risco estruturada -Estabelece prioridades - Controle integrado Nível de redução do - Base no controle do risco: quase nunca processo satisfatório Implementação do Nível de redução do risco
  • 9. Avaliação de riscos  Processo de coleta e considerações, de base científica, dos efeitos adversos, conhecidos ou potenciais, resultantes da exposição aos perigos presentes nos alimentos. Codex, OMS/FAO
  • 10. Avaliação de Riscos  Processo funcionalmente distinto da gestão de riscos  Busca de dados científicos para a garantia da segurança dos alimentos por:  identificar, selecionar e interpretar os dados científicos existentes (meta análise)  identificar quais dados inexistem ou são incertos e que devem ser desenvolvidos para a solução do problema ou da questão levantada pela gestão de riscos
  • 11. Avaliação de riscos  Componente do processo, de base científica, que consiste no cumprimento das seguintes etapas:  identificação do perigo,  caracterização do perigo,  avaliação da exposição e  caracterização do risco. Codex NOTA: com exceção da Caracterização do Risco, as demais etapas podem ser desenvolvidas de forma independente!
  • 12. Identificação do perigo  Caracterização de efeitos adversos, conhecidos ou potenciais, associados a um determinado agente devidamente especificado Codex
  • 13. Identificação do Perigo  Identificar o perigo para a avaliação de risco compreende:  Estabelecer porque o agente é reconhecido como perigo.
  • 14. Identificação do perigo O problema existe? Os dados e evidências relacionam o alimento e o agente com doença humana? Qual a extensão do problema? Investigação epidemiológica Detalhes do problema? Investigação científica, estudos clínicos Interessa: Postulados de Evans
  • 15. Caracterização do Perigo  Avaliação qualitativa ou quantitativa do efeito adverso relacionado aos agentes biológicos, químicos e físicos presentes nos alimentos. Codex
  • 16. Caracterização do perigo Severidade da doença? Agente: parâmetros e características do agente e da doença Alimento: fatores relacionados com o agente e o alimento Quanto tempo permanece? Hospedeiro: fatores de sensibilidade e resistência, hábitos, perfil de consumo...
  • 17. Avaliação da Exposição  Ingestão possível do agente, em termos qualitativos ou quantitativos.  Inclui a análise do comportamento do perigo em cada etapa de cada elo da cadeia de produção do alimento. Codex
  • 18. Avaliação da Exposição  Níveis do perigo em cada etapa de cada elo da cadeia produtiva, até o consumo  Possível construção de CENÁRIOS, quando os dados ainda não estão disponíveis, são incertos ou demonstrem variabilidade elevada que não é característica do dado científico.
  • 19. Cenários  Ordenamento das etapas possíveis de serem aplicadas e que afetam a segurança do produto e os dados quantitativos destas etapas.  A inclusão dos valores de probabilidades e da possibilidade de maior severidade do perigo, podem estar incluídas nos cenários. Codex
  • 20. Ex. de Cenário - Salmonella em ovos % de ovos Número de % de ovos crus Contaminados células/ml de consumidos gema < 10 1 0,01 10 10 102 50 < 10 1 0,1 10 10 102 30 < 10 1 1,0 10 10 102 20
  • 21. Avaliação da exposição  Dados, preferencialmente quantitativos, que permitem caracterizar a concentração do perigo no produto final (a partir da análise e estudo de cada elo produtivo. Quando necessário, por aplicação de cenários e do uso da microbiologia preditiva).  Concentração presente na porção ingerida, estimada ou real
  • 22. Equação conceitual (ICMSF) H0 - ΣR + ΣI ≤ CD ou OSA Nível inicial Nível no ex: matéria prima Aumento, idem momento de consumo Redução Pode ser PIQ Ex. em todos os elos da Nível na etapa (Q,F) ou ALOP cadeia de distribuição (Q,F,B) Pode ser PIQ Σ = somatória CD: Critério de Desempenho OSA: Objetivo de Segurança de Alimento - ΣR + Σ I = Critério de Processo
  • 23. Caracterização do Risco  Integração dos dados da identificação e caracterização do perigo e da avaliação da exposição para indicar a probabilidade da ocorrência da doença entre os consumidores e no total da população ou sub população.  Deve indicar as incertezas da avaliação
  • 24. Caracterização do Risco Importante:  Existem modelos matemáticos-estatísticos para a microbiologia preditiva e para a caracterização do risco  Microbiologia preditiva: Gompertz, Baranyi (exemplos, mais usados)  Caracterização do risco: Monte Carlo (exemplo, mais usado)
  • 25. Observações sobre Caracterização de riscos e os dados das etapas anteriores  As etapas anteriores (Identificação, Caracterização e Exposição) são incorporadas nos modelos matemáticos para a Caracterização do Risco:  As evidências são processadas para gerar afirmações sobre a probabilidade de cada evento, que são combinadas para determinar um evento adverso.  Onde existe um dado contínuo sobre a severidade do evento adverso, a variabilidade da probabilidade desse evento deve ser explicitamente reconhecida.
  • 26. Dinâmica da Avaliação de Riscos  Critérios de trabalho estabelecidos pela gestão de Riscos e estabelecidas quando do comissionamento dos avaliadores  Compreensão do perfil do risco  Entendimento do objeto, do objetivo da avaliação e das questões formuladas pela gestão  Delineamento e programação das atividades de cada avaliador
  • 27. Tipos de Avaliação de Riscos  Do campo à mesa (agente e alimento específico). Ex. S.Enteritidis em ovos  Gradação do risco em diferentes alimentos, para um determinado agente. Ex. L.monocytogenes em alimentos prontos para o consumo  Vias de contaminação e de exposição do alimento aos agentes. Ex. BSE em carne bovina e derivados  Outros
  • 28. Pontos importantes das atividades  Meta análise dos dados disponíveis:  A revisão sistemática (sinônimos: systematic overview; overview; qualitative review) é uma revisão planejada para responder a uma pergunta específica e que utiliza métodos explícitos e sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente os estudos e para coletar e analisar os dados destes estudos incluídos na revisão.  Os métodos estatísticos (meta-análise) em geral são usados para análise e síntese dos resultados dos estudos incluídos.
  • 29. Perfil do risco?  Descrição do problema de segurança do alimento e do contexto a ele associado. Codex NOTA: O Perfil é elaborado pela gestão, juntamente com os envolvidos e os interessados
  • 30. O Perfil do Risco...  Favorece a tomada de decisão sobre o controle do perigo ou indica a necessidade de desenvolver a Avaliação de Risco.  Representa o estado atual de conhecimento sobre o problema entre os envolvidos e interessados, podendo indicar várias opções de controle dentro do contexto da política de segurança que influenciam as ações de controle possíveis de serem aplicadas.
  • 31. Tópicos da elaboração do Perfil de Risco, segundo o Codex 1. Associação perigo/alimento sob consideração (descrição do perigo e de sua ocorrência na cadeia e do alimento) 2. Descrição do problema de saúde relacionado (características do agente, da doença, dos dados epidemiológicos e seus impactos econômicos) 3. Produção, processamento, distribuição e consumo do alimento (controles aplicados ou aplicáveis do campo à mesa)
  • 32. Tópicos da elaboração do Perfil de Risco – proposta Codex 4. Outros elementos pertinentes (como comércio internacional e percepção do risco pela população) 5. Necessidade da Avaliação de Riscos e questões a serem respondidas (formulação, especificidade e clareza das mesmas) 6. Informação disponível e identificação das lacunas de conhecimento (pesquisas e levantamentos necessários a serem desenvolvidos – lacunas do conhecimento e a pertinência da Avaliação de Riscos)
  • 33. IMPORTANTE! Se o Perfil do Risco tiver dados suficientes para uma tomada de decisão de controle, a AVALIAÇÃO DE RISCOS , NO GERAL, NÃO É NECESSÁRIA!
  • 34. Comunicação do Risco  Processo de troca interativa de informações e opiniões durante o processo de análise de riscos, a respeito do risco, dos fatores relacionados com os riscos, e da percepção do risco entre gestores e avaliadores de risco, consumidores, indústrias, produtores primários, comunidade acadêmica e científica e outras partes envolvidas e interessadas, incluindo:  explicações e justificativas dos dados  e resultados da avaliação de risco e das decisões dos gestores de riscos. Codex, OMS/FAO
  • 35. Comunicação de Riscos  Fornecimento e troca de informações significativas e relevantes sobre e durante o processo de análise de riscos  Busca a compreensão das diferenças entre as partes (gestores, avaliadores, envolvidos e interessados)  Objetiva a promoção de consenso e suporte das decisões de controle pelos gestores de riscos
  • 36. Comunicação de Riscos Promoção da divulgação e da compreensão do tema específico, objeto do processo de análise de riscos, por todos os participantes (gestores, avaliadores, envolvidos e interessados)
  • 37. Envolvidos e Interessados  Qualquer pessoa, grupo ou organização que pode afetar, ser afetado ou se considerar afetado pelo risco ou por atividades da gestão de riscos. Codex, OMS/FAO
  • 38. Comunicação de Riscos permite... A troca de informações sobre conhecimentos, atitudes, valores, práticas de controle percepções sobre o risco das partes envolvidas e interessadas a respeito dos riscos associados com os alimentos e dos tópicos relacionados com os riscos
  • 39. Quem participa da Comunicação de Riscos  Organismos internacionais  Governos – os Ministérios relacionados  Indústria e outros setores produtivos e de serviço de alimentos  Consumidores e órgãos de proteção do consumidor  Universidades e Institutos de Pesquisa  Meios de Comunicação – mídia  Outros
  • 40. Comunicação de riscos Tem que promover uma sólida base para o entendimento das propostas ou para a implementação das decisões da gestão;
  • 41. Comunicação de Riscos Deve esclarecer de forma consistente e transparente sobre a forma como se chegou à decisão para a implementação da gestão de risco;
  • 42. Comunicação de Riscos Tem que contribuir para o desenvolvimento e liberação de informações efetivas e de programas de educação, quando os mesmos forem selecionados como uma opção da gestão de risco
  • 43. Comunicação de Riscos também...  Favorece a confiança e credibilidade pública no suprimento de alimentos  Fortalece a relação de trabalho e de respeito mútuo entre todos os participantes  Promove o envolvimento apropriado de todas as partes interessadas no processo de comunicação de riscos
  • 44. “O problema não é que eles não enxergam uma solução, o problema é que eles não enxergam o problema” (Charles F. Kettering) Para visualizar o problema com clareza e garantir a melhor opção de controle: AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCOS!
  • 45. Perguntas? Obrigada! Feliz Natal a todos!